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HEMATOPOIESE – FORMAÇÃO DAS CELULAS SANGUINEAS

Zilmar de Oliveira Abreu1

RESUMO

O estudo de Hematopoiese é muito importante para a compreensão da formação das


células sanguíneas e sistematização das anemias e seus diagnósticos diferenciais.
Envolve também a formação de três fenômenos relacionados às células sanguíneas -
Trombopoiese, Eritropoiese e Mielopoiese. Existem varias outras utilizações dessa
importante ciência ligada especialmente à área de saúde. É imprescindível para as
faculdades e universidades, e ate o próprio MEC ( Ministério da Educação ), sugerem a
sua definição pratica e teórica nas grades curriculares dessas instituições de ensino
superior. A maioria dessas células funcionam realmente como se fossem soldados
prontos para o combate, elas protegem nosso corpo contra agente externo e interno, ou
seja, agente estranhos a nosso organismo. O tema desse artigo trata com bastante
veemência o estudo dessa importante barreira encontrada nas plaquetas sanguíneas e na
sua formação no inicio embrionário da vida, uma visão critica do achados escritos da
Professora Doutora Therezinha F. Lorenzi - Manual De Hematologia e Clínica, 4ª
Edição, 2006. Conhecida também como Hemopoese, a Hematopoese é o processo de
formação de células do sangue, e esta relacionada a todas as etapas de produção celular,
desde a maturação à proliferação, começam a serem formadas entre o sétimo e oitavos
semana de gestação de vida do feto e se agrupam no saco vitelínico e alojam no baço e
fígado do embrião. Sua formação está ligada tão somente a uma célula chamada de
pluripotente ou simplesmente células troncos, considerando o estimulo que elas
recebem em toda fase da vida - células troncos são precursoras de todas as células de
origem mielocitas e linfócitas nas atividade químicos internos – em processo que ocorre
em ciclos em nosso organismo em diferentes fatores de crescimento.

Palavras-Chave: Hematopoese. Agente estranho ao organismo. Células pluripotente.

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Graduando em Farmácia pelo Instituto de Ensino Superior de Cacoal – FANORT. E-mail:
secretaria@fanorte.edu.br.
HEMATOPOIESE - FORMATION OF BLOOD CELLS

Zilmar de Oliveira Abreu1

ABSTRACT

The study of Hematopoiesis is very important for the understanding of the formation of
blood cells and systematization of anemias and their differential diagnoses. It also
involves the formation of three phenomena related to blood cells - thrombopoiesis,
erythropoiesis and myelopoiesis. There are several other uses of this important science
linked especially to the health area. It is essential for colleges and universities, and even
the MEC (Ministry of Education) itself, suggest its practical and theoretical definition in
the curricula of these institutions of higher education. Most of these cells actually work
as if they were soldiers, they protect our body against external and internal agent, that
is, agent foreign to our body. The subject of this article deals with the study of this
important barrier found in blood platelets and its formation in the early embryonic life, a
critical view of the written findings of Professor Therezinha F. Lorenzi - Manual of
Hematology and Clinics, 4th Edition, 2006. Known also as Hemopoese, Hematopoese is
the process of forming blood cells, and this is related to all stages of cell production,
from maturation to proliferation, begin to form between the seventh and eighth week of
gestation of life of the fetus and are grouped in the yolk sac and lodged in the spleen
and liver of the embryo. Their formation is linked only to a cell called pluripotent or
simply stem cells, considering the stimulation they receive in every phase of life - stem
cells are precursors of all myelocite and lymphocyte origin cells in internal chemical
activities - in the process occurs in cycles in our body on different growth factors.

Keywords: Hematopoiesis. Agent foreign to the organism. Pluripotent cells.

¹ Graduating in Pharmacy from the Higher Education Institute of Cacoal - FANORT. E-mail:
secretaria@fanorte.edu.br.
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INTRODUÇÃO

Objetivou-se nesse artigo de revisão, abordar uma sistêmica reflexão sintetizada


do Manual De Hematologia e Clínica, 4ª Edição, 2006, da Professora Doutora
Therezinha F. Lorenzi. O termo hemapotoese é usado como um comparativo unilateral dos
tecidos conjuntivos sanguineos, substancia imprescindível para a manutenção e irrigação
dos órgãos internos que sustentam a vida. O referido tema se baseia numa constituinte
teórica necessária para gerir a complicada maquina corporal e dar diferentes sustentações
aos tecidos, sua formação está caracterizada por fases de maturação e disseminação
conforme veremos minuciosamente no decorrer desse artigo. A temática principal é
elaborar um conhecimento detalhado sobre um sistema altamente organizado responsável
pela produção dos eritrócitos, leucócitos e plaquetas presentes nas células do sangue.
Explicar o conteúdo da proliferação, diferenciação e maturação destas células na corrente
sanguínea é enfatizar essa complexa interação molecular das células com a ambientação da
medula óssea e sua ligação com o organismo. O resultado de toda essa interação é a
produção de um complexo glicoprotéicos solúveis que manipulam morfologicamente as
célula hematopoiéticas, esse termo é usado para se referir aos órgãos e tecidos do corpo
que move essa engrenagem celular, ou seja, os órgãos formadores que dá origem ao
sangue provenientes das células troncos medulares. Nesse contexto, o referido artigo
tratará dessas características levando em consideração as diversas variedades
enciclopédicas, sítios confiáveis da internet e o citado livro alvo desse trabalho de
conclusão.

HEMATOPOIESE – FORMAÇÃO DAS CELULAS SANGUINEAS

A hematopoiese é um processo continuo de toda a vida de um organismo onde


são formadas células que constitui o sangue humano. Esse processo é que permite
manter o equilíbrio entre a produção das células sanguineas e a sua utilização ou
destruição.
O sangue apresenta uma parte liquida e uma parte solida; um detalhe muito
interessante para fixação do conhecimento é que o sangue é um tecido, da mesma
maneira que existe o tecido epitelial, o tecido nervoso e o tecido muscular, existe um
tipo de tecido chamado de conjuntivo que é separado em subtítulos e um desse grupo é
o tecido Sanguíneo. Então em termos de classificação anatômica o sangue é classificado
como um tecido e o que diferencia o sangue dos demais tecidos é as substancias
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intercelulares, ou seja, a substancia que esta entre as células é liquida, enquanto nos
demais tecidos essa substancia é pastosa, solida ou de alguma outra consistência que
não seja liquida. Segundo Therezinha Ferreira Lorenzi ( 2006) , o sangue é uma
suspensão celular e tem uma parte que é liquida e uma parte que é sólida. A parte
liquida do sangue recebe o nome de plasma, ele nada mais é de que uma substancia
intercelular do tecido sanguíneo, é formado por 90 % ( noventa por cento ) de água, 7%
( sete por cento ) de proteínas, 0,9 % ( zero ponto nove por cento ) e 2,1 % ( dois ponto
um por cento ) de outras substancias, essas portanto, constituem a parte liquida do
sangue. Segundo Therezinha Ferreira Lorenzi ( 2006 ) o sangue também tem uma parte
sólida constituídas por células e fragmentos de células que recebe o nome de elementos
figurados. Destacamos as hemácias, conhecidas como glóbulos vermelhos, os leucócitos
ou glóbulos brancos e as plaquetas que são os fragmentos, ou seja, um pedaço de célula
que entra na circulação sangüínea, que tem um papel muito importante na coagulação.
Assim, Therezinha F. Lorenzi ( Manual De Hematologia e Clínica, 2006, 4 )
relata que:

Os glóbulos brancos e as plaquetas começam a surgir na circulação na fase medular da


hemapotoese, isto é, quando a medula dos ossos inicia sua atividade. Também tem
formação dinâmica e as células são colocados diariamente na circulação, conforme são
normalmente consumidas, mantendo o equilíbrio formação/consumo.[...] O glóbulo
vermelho é, pois , formado na medula dos ossos. Diariamente 1/120 dos glóbulos
vermelhos são retirados da circulação ( na forma de esferócitos ) e são substituídos por
igual número, mantendo assim seu equilíbrio numérico...

Do ponto de vista da referida autora o plasma tem como característica o seu


equilíbrio com o liquido intercelular entre os tecidos, em todos os outros tecidos do
organismo tem como característica de apresentar com maior ou menor quantidade um
liquido entre as células, mas que se diferencia das substancias intercelular, ou seja, em
qualquer outro tecido do organismo o espaço localizado entre as células existe um
liquido que circulam entre esses espaços, esse liquido recebe o nome de liquido
intersticial, que se parece muito com o plasma em termos e quantidade de sais, de
açúcar e teor protéico. Ele tem uma composição química que lembra bastante a do
plasma e portanto, existem um equilíbrio muito importante entre os dois, existe uma
distribuição de substancia de tal maneira que a pressão osmótica dentro do vaso
sanguíneo e as do tecido apresentam certo equilíbrio para evitar entrada e saída
excessiva de liquido do sangue.
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Therezinha Feirreira Lorenzi ( 2006 ) também pontua que o plasma é um liquido


de composição complexa e o volume varia conforme sexo, peso e altura do individuo.
As principais proteínas encontradas no plasma são: - as globulinas, que estão
distribuídas entre as alfas, betas e gamas globulinas, que são proteínas que estão
diretamente ligadas ao mecanismo de defesa do organismo contra invasores externos e
internos, antígenos dos mais diferentes tipos. As albuminas são proteínas que uma
propriedade muito interessante, que é a capacidade de reter liquido, está presente na
clara de ovos, e sua principal função é reter liquido. O fibrinogênio é um proteína que
constitui o coagulo e circula pelo organismo no plasma sanguineo, proteína solúvel, que
esta pronta para qual momento se transformar em fibrina para estancar hemorragias ou
perca de líquido sanguíneos, ou seja, sua principal função é participa no processo de
coagulação. O eritrócitos, também chamado de hemácias ou glóbulos vermelhos, são as
células mais abundantes no sangue e produzidas no tecido conjuntivo hematopoiético
mieloide – tecido porquê é uma reunião de células afins que desempenha uma
determinada função e tem características que se repetem e são comuns – Conjuntivo
porque é um tecido que é rico em substância intercelular – Hematopoiético e
responsável pela hematopoese, o processo de formação de células sanguineas –
Mieloide porquê constitui a medula óssea vermelha, que é responsável pela produção
das hemácias.
Como características gerais as hemácias dos animais mamíferos são anucleadas,
ou seja, existe a ausência de núcleo e outras organelas pelo fato que elas não tem
atividade metabólicas intensas, e sua função básica é transportar oxigênio com bastante
eficácia. Então conforme a hemácia vai se amadurecendo, se tornando apta a
desenvolver sua função, ela vai diminuindo a quantidade de citoplasma no interior dela
e vai eliminando substancia que não é útil para assim desempenhar o melhor possível o
transporte do oxigênio. E por serem anucleadas elas não se divide, então uma vez
formada ela atua desempenhando sua função e posteriormente sofre o processo de
apoptose mas com reaproveitamento celular, e seu tempo média de vida na circulação
sanguínea é de cerca de 120 ( cento e vinte ) dias, após esse tempo programado ela é
absorvida por um fenômeno chamado de hemocaterese, ou seja, ela é destruída por um
processo intracelular principalmente no fígado e no baço que recicla transformando-as
em bilirrubinas.
Segundo Therezinha Ferreira Lorenzi ( 2006 ) [...] Tem a forma de um disco
bicôncavo, quando visto lateralmente, e uma forma circular regular quando visto sobre
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uma lamina de vidro [...] o formatado das hemácias é discóides e bicôncavas. Esse
formato tem a capacidade de maximizar as trocas gasosas por sua superfície ter uma
área maior de absorção e transporte. É comum tomar como referencia o mm³ (
milímetro cúbico ) para quantificar o numero células de hemácias presentes no
organismo de um individuo sadio, lembrando que há diferença entre naturezas sexuais,
no homem em condições normais se encontras cerca de 5,5 ( cinco e meio ) milhões de
hemácias em um milímetro cúbico, já nas mulheres existem em média 5 ( cinco )
milhões de hemácias, pelo que fato que o sexo feminino o processo metabólico é menor.
Os leucoticos ou globulos brancas tem a finalidade de defender o corpo contra
invasores e patogenos no intuito de defender o organismo. Tambem são produzidos por
tecidos hematopoeticos, mas pode ter leucócitos produzidos no tecido mieloide ou
medula óssea como também pode haver a produção de leucócitos em outro tipo de
tecido hematopoetico chamdo de linfóide, ou seja, nos nódulos linfáticos.
Na maioria das vezes os leucócitos tem um formato mais esférico e diferente das
hemácias eles tem uma riqueza citoplasmática muito grande e varias organelas, porque
o metabolismo de um leucócito é mais elevado do que das hemácia. Algumas das
variedades dos leucócitos tem a capacidade de apresentar movimentos amebóides.

[...] o movimento ameboide é o modo mais comum de locomoção em células


eucarióticas. Trata-se de um tipo de movimento de rastreamento realizado pela
protrusão do citoplasma da célula que envolve a formação de pseudópodos e
posteriormente urópodos. ( Rastogi, S.C., Pag 461 ,2010, tradução nossa )

Existe um protozoário chamado ameba, que se caracteriza pela emissão de


prolongamentos da membrana preenchidos por citoplasma que recebe o nome de
psudopodes e esse movimento que a celula apresenta variar sua forma emitindo
psudopodo para locomoção ou nutrição é conhecido como movimento amebóide,
portanto, é caracterizado por emissão de pseudopodes com capacidade de deformar. Os
leucócitos apresentam esse movimento para fagocitar antegenos ou patogenos no
intento de invadir o organismo hospedeiro.

A principal função dos leucócitos é defesa, um processo extremamente


complexo, pois existe uma serie de etapa e moance, pequenos detalhes imprescindível
para a finalização bem sucedida do combate aos invasores. Um processo tão delicado
que foi necessário nas faculdades criar uma disciplina separada para enfatizar os seus
conceitos, imunologia, uma parte da biologia ou medicina aplicada que estuda
exclusivamente a defesa do organismo.
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Segundo Therezinha Ferreira Lorenzi ( 2006 ) Os leucócitos basicamente são


divididos em dois grupos. Existe um grupo que chamamos de granulocitos, devido ao
fato de que quando observados ao microscópio de luz, dão a impressão que estão cheios
de grãos, por isso nome de granulocitos, pequenos grânulos no citoplasma, portanto
recebe o nome de leucócitos granulocitos. Alguns leucócitos quando observados no
microscópio tem uma quantidade imensa de pontinhos que são os grânulos, que na
verdade são visiculas, ou seja, pequenas bolsas de membrana no citoplasma que no seu
interior existe a presença de substancias dentro. E aqueles leucocitos que tem uma
quantidade grande de grânulos no citoplasma são chamados de granulocitos.
Quando essas células são visualizadas no microscópio com auxilio de corantes,
que ajudam a visualização, elas recebem o nome conforme a afinidade do seu
citoplasma. Quimicamente existe uma gama de variação de corantes. Existem corantes
básicos, neutros e ácidos e são muitos usados em laboratórios.
Existem leucócitos quando é exposto a reagentes e se tingem exclusivamente por
cortantes neutros, são chamados de neutrofilos e se for colado outro tipo de corante que
não seja neutros, ele ignora a existência desse corante, e portanto, sua afinidade química
e voltada a reagentes nêutrons e entao esses leucócitos cujos os grânulos
citoplasmáticos se tingem por corantes neutros justifica a origem do seu nome. Os
leucócitos que tem afinidade por corantes básicos são chamados de basófilos. Já os
leucócitos que tem afinidade por corantes ácidos recebe o nome de eosinófilos, e o
reagente mais comumente usados nos laboratórios é a eosina, e esses leucócitos tem
grande afinidade por esse corante.
Os neutrófilos apresenta no seu citoplasma varias vesícula no interior, eles agem
quando o organismo sofre algum processo de infecção fungica ou bacteriana, que caçam
esses antígenos no intuito de fagocita-los no objetivo de proteger o organismo. No
entanto quando se nota a presença muito elevada de neutrófilos, pode-se associar a um
processo infeccioso. Estão ligados também a pequenos processos inflamatórios, que
acabam atraindo a ação dos neutrófilos que travam verdadeiras batalhas contra esses
agentes nocivos ao organismo, uma verdadeira guerra suicida que acabam morrendo
juntos com os combatentes os antígenos. Essa área onde há o combate de invasor e
defensores vai virar um campo de batalha com concentração imensa de células mortas,
onde se dá o nome de pus e as células que estão intimamente ligadas a esse processo são
os neutrófilos.
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Os neutrófilos se caracterizam normalmente por apresentarem núcleos


multilobados, apenas um núcleo formado por partes que se destacam. Possui uma
granulação muito fina no citoplasma, esses grânulos são vistos com facilidade ao
microscópio de luz e sua principal função é fagocitar bactérias e resposta rápida no
estágio inicial das inflamações agudas.
Os eosinófilos são leucócitos que estão diretamente relacionados a infecções
parasitarias, ou seja, infecção que é provocada por outro organismo que não bactérias e
fungos. O combate contra infecção parasitaria está nas mãos dos eosinofilos e são as
células que mais aparecem em uma reação alérgica e diferente dos neutrófilos seu
núcleo é formado por apenas dois lóbulos, portanto é tem o núcleo bilobado com
presença de grânulos no citoplasma ligeiramente maiores do que os neutrófilos.
Os basófilos estão diretamente relacionados também a respostas alérgicas e
reações antegenicas. Eles são responsáveis por abrir outra frente de batalha quando o
antígeno sobressai e acabam ultrapassando a barreira dos neutrófilos e começam a
espalhar no organismo substancia tóxica, daí adentram no litígio os basófilos tentando
neutralizar esse outro lado do ataque. Os basófilos tem no interior dos grânulos uma
substancia que recebe o nome de histamina, uma substancia vasodilatadora e
estimuladora da perfusão sanguinea, serve com um passo importante no processo de
defesa do organismo, seu citoplasma existe a presença de muitos grânulos grandes. Os
núcleos são bilobados ou trilobados, mas muito difíceis de serem visualizados em
exame comuns em laboratórios, pois na maneira padrão se tingem os grânulos e não o
núcleo.
Conforme relata Therezinha Ferreira Lorenzi ( 2006 ) os linfócitos apesar de
estar presentes no sangue são muito mais comuns no sistema linfático, presentes com a
linfa, daí a origem do seu nome, células da linfa. Sua principal característica é o
citoplasma agranulocito com núcleo preenchendo quase totalmente seu citoplasma, ás
vezes excêntrico, ou seja, situado fora do centro. Está presente ao processo de reações
imunológicas e recebem o nome de células T e células B no organismo.
Os monócitos é caracterizado por um alo tênue no lugar do citoplasma, por
causa da ausência de grânulos, apresenta núcleo esférico reniforme. São especializados
em fagocitose, fazem parte dos apresentadores de agressores às células T, podem deixar
a corrente sanguinea para tornar macrofagos nos tecidos e são capazes de repor o
conteúdo dos lisossomos.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante a realização e confecção desse artigo de revisão, assumimos o desafio


de buscar conteúdos intrínsecos no tocante a formação das células que compõem o
sangue humana, referenciando teoricamente o conhecimento adquirido no livro da
autora supracitada. O sistema imunológico reconhece, defende e protege o organismo
contra infecções e rejeita tudo o que é estranho. Uma relação intima ligada ao processo
de proteção que o organismo adquire ou requisita de outros órgãos para haver uma
homeostase no organismo, potencializando o combate contra antígenos ou patogenos
invasores. Um verdadeiro campo de guerra quando esse processo é acionado, mediado
por respostas químicas presentes no sistema imunológico no organismo. Outro fator
muito importante que a autora cita é o sincronismo existente na maturação dessas
celulas sanguineas, um processo natural que potencializa o organismo a sobrevivência
mesmo nos casos de extrema dificuldade de auto defesa, e, em alguns casos pode haver
a necessidade de um reforço medicamentoso para aumentar essa força contra agressores
externos e internos.
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REFERENCIAS

Lorenzi, Therezinha Ferreira; NETO, Silvano Wendel. Hematologia e hemoterapia: fundamentos de


morfologia, fisiologia, patologia e clínica. – São Paulo: Editora Atheneu, 2005.

Rastogi, S.C. (2010). Cell and molecular biology. 3rd ed. New Delhi: New Age International. p. 461.
ISBN 9788122430790. Consultado em 18 de fevereiro de 2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação:


citação em documentos. Rio de Janeiro, 2002. Pags. 3 e 4.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação:


elaboração: referências. Rio de Janeiro, 2002. p.3

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Informação e documentação:


numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 2003. p. 3.

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