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Do outro lado, uma pessoa que esteja lendo um desenho deve compreender seus
símbolos básicos, que são usados para simplificar a linguagem gráfica,
permitindo que haja o maior número de detalhes possível.
1.2 Normas
São guias para a padronização de procedimentos. Dependendo do âmbito de seu
projeto, você pode encontrar normas internacionais, nacionais e internas de sua
empresa, que buscam padronizar os desenhos.
Antes de mais nada, Normas não são leis – o profissional pode não se prender a
todos os aspectos da norma, desde que justifique e se responsabilize por isso. No
caso do desenho técnico, não teremos normas que comprometam diretamente a
segurança pessoal, porém procura-se sempre manter um padrão.
Recomenda-se uma grafite HB, F ou H para traçar rascunhos e traços finos, e uma
grafite HB ou B para traços fortes. O tipo de grafite dependerá da preferência
pessoal de cada um.
1.4.2 Esquadros
São usados em pares: um de 45o e outro de 30o / 60o. A combinação de ambos
permite obter vários ângulos comuns nos desenhos, bem como traçar retas
paralelas e perpendiculares.
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Exercício
Utilize ambos os esquadros para traçar uma “estrela” de retas:, usando os
seguintes ângulos: 0o , 15o , 30o, 45o, 60o, 75o , 90o, 105o, 120o, 135o, 150o,
165o, 180o.
1.4.3 Compasso
Usado para traçar circunferências e para transportar medidas. O compasso
tradicional possui uma ponta seca e uma ponta com grafite, com alguns modelos
com cabeças intercambiáveis para canetas de nanquim ou tira-linhas.
Os compassos também podem ter pernas fixas ou articuladas, que pode ser útil
para grandes circunferências. Alguns modelos possuem extensores para traçar
circunferências ainda maiores.
1.4.4 Escalímetro
Conjunto de réguas com várias escalas usadas em engenharia. Seu uso elimina o
uso de cálculos para converter medidas, reduzindo o tempo de execução do
projeto.
1.4.5 Folhas
O formato usado é o baseado na norma NBR 10068, denominado A0 (A-zero).
Trata-se de uma folha com 1 m2, cujas proporções da altura e largura são de
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1.4.6 Dobragem
Toda folha com formato acima do A4 possui uma forma recomendada de
dobragem. Esta forma visa que o desenho seja armazenado em uma pasta, que
possa ser consultada com facilidade sem necessidade de retirá-la da pasta, e que
a legenda estaja visível com o desenho dobrado.
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2 1
3
4
2 1
4 3 2 1
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ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklmnopqrstuwvxyz
1234567890
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklmnopqrstuwvxyz
1234567890
Também é comum usar a fonte Simplex no AutoCAD, em versões anteriores
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklmnopqrstuwvxyz
1234567890
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2.2 Cores
Desenhos técnicos, em geral, são representados em cor preta. Com as atuais
facilidades de impressão, tornou-se mais fácil usar cores nos desenhos, mas não
se deve exagerar.
Cada cor utilizada deve ser mencionada em legenda. Pode-se usar cores para
indicar peças diferentes, ou indicar o estado atual de uma peça (a retirar, a
construir, a demolir, etc).
2.3 Linhas
O tipo e espessura de linha indicam sua função no desenho.
O uso de cada tipo de linha será visto detalhadamente nos próximos capítulos.
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2.4 Legenda
A legenda não informa somente detalhes do desenho, mas também o nome da
empresa, dos projetistas, data, logomarca, arquivo, etc. É na legenda que o
projetista assina seu projeto e marca revisões. Em folhas grandes, quando se
dobra o desenho, a legenda sempre deve estar visível, para facilitar a procura em
arquivo sem necessidade de desdobrá-lo.
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3. Construções Geométricas
Neste capítulo será visto as relações geométricas existentes e como elas podem
ajudar na construção do desenho, através basicamente do uso de compasso e
esquadros.
Retas paralelas são outro exemplo de local geométrico: são dois conjuntos de
pontos que nunca se cruzam, e que estão à uma distância fixa.
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Figura 6 Figura 7
Figura 8 Figura 9
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Figura 10
3.1.2 A “borboleta”
Com a prática verá que não é necessário traçar circunferências inteiras para
encontrar os pontos. Usa-se somente um traço aonde provavelmente estará o
ponto. O cruzamento destes traços do compasso é chamado informalmente de
“borboleta”.
Figura 11
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3.2 Mediatriz
A reta (c) encontrada nas figuras anteriores também é chamada de mediatriz. Ela
define um ponto médio entre os dois pontos. Caso os pontos definem uma reta, a
mediatriz cortará esta reta em seu ponto médio, dividindo-a ao meio.
O ponto médio pode ser encontrado com o recurso “object snap” (OSNAP), opção
MID (midpoint).
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Número Ângulo
Polígono
de lados interno
Quadrado 4 90o
Hexágono 6 60o
Octógono 8 45o
- Trace o primeiro lado do polígono e marque seu comprimento com o
compasso.
- Trace os lados adjacentes a este polígono com os esquadros, marcando o
mesmo comprimento com o compasso.
- Continue até fechar o polígono.
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3.9 Tangentes
Uma reta tangente a uma curva é perpendicular ao raio da curva no respectivo
ponto. Logo, para traçar corretamente uma tangente, é necessário obter o ponto
de tangência.
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Dadas as retas “r” e “s”, no qual deseja-se traçar uma concordância de raio R.
Trace uma paralela a “r” a uma distância R, definindo um lugar geométrico de
todas as circunferências de raio R tangentes a “r”. Faça o mesmo com a reta “s”, e
a interseção das retas, definido como “O”, será o centro da circunferência
procurada. Determine os pontos de tangência T e T’, traçando de “O”
perpendiculares a “r” e “s”.
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4. Desenho Projetivo
4.1 Métodos de projeções ortográficas
Imagine a peça envolvida por um cubo, no qual cada face corresponderá a uma
vista, ou seja, o que você estaria enxergando da peça se você estivesse olhando
esta face de frente. Este cubo de vistas é então “planificado”, desdobrado. Desta
forma é possível visualizar todos os lados da peça em uma folha de papel.
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A vista frontal será a parte central do desenho, com todas as outras vistas em
volta dela. Nos lados teremos as vistas “lateral esquerda” e “lateral direita”,
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Veremos que existirão faces que serão vistas como uma linha, caso esta face seja
ortogonal (paralela a um dos planos de projeção). Existirão também lados (linhas)
que serão vistas como pontos, quando vistas de frente.
Para isso, são usadas linhas tracejadas, na mesma espessura das linhas principais
da peça, que indicam que existe um detalhe interno, ou do outro lado da peça,
oculto por uma face.
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Figura 24 – Exemplo de uma peça cilíndrica, no primeiro diedro, com linhas ocultas, eixo de
simetria e linhas de construção entre as vistas, mostrando a coincidência entre as dimensões da
peça
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5. Representações Complementares
5.1 Vista Auxiliar
Uma superfície de uma peça só se apresenta com sua verdadeira grandeza
quando projetada sobre um plano paralelo. Até agora as peças apresentadas têm
suas faces paralelas aos planos principais de projeção, sendo sempre
corretamente representadas.
Porém, nada impede que exista um objeto com uma ou mais faces inclinadas, no
qual seria importante representar estas faces de forma verdadeira. Ora, para
perceber a verdadeira grandeza destas faces, é necessário mostrá-la de frente.
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Para isso circunda-se a parte a ser ampliada (no desenho original) com uma linha
estreita contínua, devidamente identificado com uma letra maiúscula, e
desenhado ampliado, com a escala indicada.
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Conforme será visto mais adiante, uma cota não é interrompida (veja figura
abaixo).
No AutoCAD, o traço “a mão livre” pode ser realizado com o comando SKETCH.
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Para inserir a hachura, basta usar o botão “Pick Points” na própria janela de
hachuras e selecionar um ponto interno da peça. Pode acontecer do programa
recusar o ponto – isso acontece porque o ponto tem que estar totalmente cercado
por linhas, arcos, etc; não podendo desta forma “vazar” por algum buraco para
fora da peça.
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Imagina-se o corte como um plano secante, que passa pela peça, separando-a
em dois pedaços e mostrando a parte interna. O plano secante (também chamado
plano de corte) é indicado em outra vista, mostrando aonde se encontra o corte
(veja Figura 33 e Figura 34).
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6.3 Meio-corte
Usado em objetos simétricos, no qual corta-se somente metade do desenho,
sendo a outra metade o desenho da vista normal. As linhas invisíveis de ambos os
lados não são traçadas.
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Figura 36 - exemplos de meia-vista, meia-vista e corte total, meia-vista e meia-vista/ meio corte
6.6 Seções
São um corte local da peça, sem o incoveniente de desenhar toda a vista relativa a
este corte. As seções podem ser representadas diretamente na peça (Figura 38),
“puxadas” para fora através de uma linha de chamada (Figura 39), ou indicadas
como um corte normal, omitindo detalhes.
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7. Cotas
Cotas são medidas de um objeto, inprescindível para o projetista indicar a
verdadeira grandeza. Em muitas ocasiões, a pessoa que está lendo o desenho não
dispôe de uma régua para medir, e mesmo se tivesse uma cota já adianta o
trabalho, fornecendo imediatamente a informação.
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É de bom uso alinhar cotas em sequência (no qual pode-se aproveitar setas de
cotas adjacentes para cotar espaços estreitos). Também usa-se cotar as
dimensões totais da peça – não deixe para quem for ler o desenho calcular.
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8. Perspectiva Isométrica
Os desenhos em perspectiva foram concebidos como um meio termo entre a visão
da peça no espaço, mantendo suas proporções e a escala.
8.1 Conceito
Partindo de um ponto de vista do objeto pela sua face frontal, a perspectiva
isométrica é o produto da rotação do objeto em 45o em torno do eixo vertical,
sendo logo após inclinado para a frente, de forma que as medidas de todas as
arestas reduzem-se à mesma escala.
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Observe que as medidas extraídas das vistas ortográficas somente serão válidas
nos eixos ortogonais. Ou seja, medidas extraídas de rampas, planos inclinados ou
curvas não serão transferidos corretamente. É necessário que se encontre as
coordenadas de cada ponto, ligando-os em seguida.
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Com essa opção habilitada, junto com o ORTHO, o cursor fica contido em um dos
planos isométricos. Para mudar de plano, use o comando ISOPLANE (escolhendo
entre Top, Left e Right).
Outro método usado é por coordenadas: partindo de uma face da peça, localiza-
se os pontos extremos (sempre por traços ortogonais), ligando-os em seguida.
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Na prática o desenhista irá determinar qual será o melhor método, tanto que não
existe exatamente um método mais correto que outro.
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Figura 60 - Circunferências traçadas pelo método de Stevens, nas três posições possíveis.
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FUNDAMENTOS DA HIGIENE E SEGURANÇA
A indústria sempre teve associada a vertente humana, nem sempre tratada como sua
componente preponderante.
Até meados do século 20, as condições de trabalho nunca foram levadas em conta, sendo
sim importante a produtividade, mesmo que tal implicasse riscos de doença ou mesmo à morte dos
trabalhadores. Para tal contribuíam dois fatores, uma mentalidade em que o valor da vida humana
era pouco mais que desprezível e uma total ausência por parte dos Estados de leis que
protegessem o trabalhador.
Apenas a partir da década de 50/60, surgem as primeiras tentativas sérias de integrar os
trabalhadores em atividades devidamente adequadas às suas
capacidades.
Atualmente em Portugal existe legislação que permite uma proteção eficaz de quem integra
atividades industriais, ou outras, devendo a sua aplicação ser entendida como o melhor meio de
beneficiar simultaneamente as Empresas e os Trabalhadores na salvaguarda dos aspectos
relacionados com as condições ambientais e de segurança de cada posto de trabalho.
Na atualidade, em que certificações de Sistemas de Garantia da Qualidade e
Ambientais ganham tanta importância, as medidas relativas à Higiene e
Segurança no Trabalho tardam em ser implementados pelo que o despertar
de consciências é fundamental.
É precisamente este o objetivo principal deste, SENSIBILIZAR para as questões da Higiene
e Segurança no Trabalho.
DEFINIÇÕES
O que diz a lei? Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou
redução da capacidade para o trabalho, permanente ou temporária...”
Lesão corporal é qualquer dano produzido no corpo humano, seja ele leve, como, por
exemplo, um corte no dedo, ou grave, como a perda de um membro.
Doenças profissionais são aquelas que são adquiridas na sequência do exercício do trabalho
em si.
Doenças do trabalho são aquelas decorrentes das condições especiais em que o trabalho é
realizado. Ambas são consideradas como acidentes do trabalho, quando delas decorrer a
incapacidade para o trabalho.
Um funcionário pode apanhar uma gripe, por contagio com colegas de trabalho . Essa
doença, embora possa ter sido adquirida no ambiente de trabalho, não é considerada doença
profissional nem do trabalho, porque não é ocasionada pelos meios de produção.
Contudo , se o trabalhador contrair uma doença ou lesão por contaminação acidental, no
exercício de sua atividade, temos aí um caso equiparado a um acidente de trabalho. Por exemplo, se
operador de um banho de decapagem se queima com ácido ao encher a tina do banho ácido isso é
um acidente do trabalho. (todo o processo sobre superfícies metálicas que visa à remoção de
oxidações e impurezas inorgânicas, como as carepas de laminação e recozimento, camadas de
oxidação (como a ferrugem), crostas de fundição e incrustações superficiais.
Noutro caso, se um trabalhador perder a audição por ficar longo tempo sem proteção
auditiva adequada, submetido ao excesso de ruído, gerado pelo trabalho executado junto a uma
grande prensa, isso caracteriza igualmente uma doença de trabalho.
Um acidente de trabalho pode levar o trabalhador a se ausentar da empresa apenas por
algumas horas, o que é chamado de acidente sem afastamento. É que ocorre, por exemplo, quando o
acidente resulta num pequeno corte no dedo, e o trabalhador retorna ao trabalho em seguida.
Outras vezes, um acidente pode deixar o trabalhador impedido de realizar suas atividades
por dias seguidos, ou meses, ou de forma definitiva. Se o trabalhador acidentado não retornar ao
trabalho imediatamente ou até no dia seguinte, temos o chamado acidente com afastamento, que
pode resultar na incapacidade temporária, ou na incapacidade parcial e permanente, ou ainda, na
incapacidade total e permanente para o trabalho.
Neste ultimo caso, o trabalhador não reúne condições para trabalhar o que acontece, por
exemplo, se um trabalhador perde as duas vistas num acidente do trabalho. Nos casos extremos, o
acidente resulta na morte do trabalhador.
Máquinas e ferramentas
Condições de organização (Lay-Out mal feito (é um esboço mostrando a distribuição
física, tamanhos e pesos de elementos como texto, gráficos ou figuras num determinado espaço.
Pode ser apenas formas rabiscadas numa folha para depois realizar o projeto ou pode ser o projeto
em fase de desenvolvimento), armazenamento perigoso, falta de Equipamento de Proteção
Individual - E.P.I.).
Condições de ambiente físico, (iluminação, calor, frio, poeiras, ruído)
Foi necessário muito tempo para que se reconhecesse até que ponto as condições de trabalho
e a produtividade se encontram ligadas. Numa primeira fase, houve a percepção da incidência
econômica dos acidentes de trabalho onde só eram considerados inicialmente os custos diretos
(assistência médica e indenizações) e só mais tarde se consideraram as doenças profissionais.
Na atividade corrente d uma empresa , compreendeu-se que os custos indiretos dos acidentes
de trabalho são bem mais importantes que os custos diretos , através de fatores de perda como os
seguintes :
Estas perdas podem ser muito elevadas , podendo mesmo representar quatro vezes os
custos diretos do acidente de trabalho.
A diminuição de produtividade e o aumento do número de peças defeituosas e dos
desperdícios de materiais imputáveis à fadiga provocada por horários de trabalho excessivo e
por más condições de trabalho, nomeadamente no que se refere à iluminação e à ventilação,
demonstraram que o corpo humano, apesar da sua imensa capacidade de adaptação, tem
um rendimento muito maior quando o trabalho decorre em condições ótimas.
Com efeito, existem muitos casos em que é possível aumentar a produtividade
simplesmente com a melhoria das condições de trabalho. De uma forma geral, a Gestão das
Empresas não explora suficientemente a melhoria das condições de higiene e a segurança do
trabalho nem mesmo a ergonomia dos postos de trabalho como forma de aumentar a Produtividade
e a Qualidade.
A relação entre o trabalho executado pelo operador e as condições de trabalho do local de
trabalho, passou a ser melhor estudada desde que as restrições impostas pela tecnologia industrial
moderna constituem a fonte das formas de insatisfação que se manifestam sobretudo entre os
trabalhadores afetos às tarefas mais elementares, desprovidas de qualquer interesse e com
caráter repetitivo e monótono.
Desta forma pode-se afirmar que na maior parte dos casos a Produtividade
é afetada ,pela conjugação de dois aspectos importantes:
2- As operações perigosas (as que originam a poluição do meio ambiente ou causam ruído
ou vibrações) e as substâncias nocivas, susceptíveis de contaminar a atmosfera do local de trabalho,
devem ser substituídas por operações e substâncias inofensivas ou menos nocivas.
1. O LOCAL DE TRABALHO;
É bem iluminado ?
2. MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS;
3. POSIÇÕES DE TRABALHO;
O operador tem que e afastar para dar passagem a máquinas ou outros operadores ?
5. MAQUINA
6. RUÍDOS E VIBRAÇÕES
7. ILUMINAÇÃO;
A iluminação é natural ?
8. RISCOS QUÍMICOS;
10 . PESSOAL DE SOCORRO
Com a redução dos acidentes poderão ser eliminados problemas que afetam o homem e a
produção.
Para que isso aconteça, é necessário que tanto os empresários (que têm por obrigação
fornecer um local de trabalho com boas condições de segurança e higiene, maquinaria segura e
equipamentos adequados) como os trabalhadores (aos quais cabe a responsabilidade de
desempenhar o seu dever com menor perigo possível para si e para os companheiros) estejam
comprometidos com uma mentalidade de Prevenção de Acidentes.
ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE
Por todas essas questões você aluno do curso técnico em segurança do trabalho, com
o conhecimento de Ecologia e Meio Ambiente, o auxiliará a compreender e a
desenvolver competências e habilidades para dentre outras desempenhar atividades
como: Elaboração e Implementação da Política de Qualidade de vida e Meio Ambiente,
Promover Ações Educativas de Prevenção, Elaborar Relatórios de Riscos Ambientais e
muito mais.
1.1. Conceito de Meio Ambiente
Existem várias significados para o termo meio ambiente. De acordo com a resolução
CONAMA 306/2002 Anexo I Das Definições, inciso XII: “Meio ambiente é o conjunto
de condições, leis, influencia e interações de ordem física, química, biológica, social,
cultural e urbanística, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.
Este mesmo conceito jurídico para meio ambiente pode ser verificado, também, no
artigo 3º, I da Lei 6938 de 31/08/1981.
São vários os motivos pelo qual devemos preservar o nosso planeta. O primeiro
deles é o fato de vivermos em uma morada única. Esse imenso planeta azul é a nossa
grande casa, nosso e todos os seres vivos que nele habitam. Somos na verdade uma
grande família dentro de uma casa gigantesca, e para que ela funcione perfeitamente se
faz necessária a nossa contribuição, é preciso o comprometimento de todos para deixar a
grande casa limpa e em ordem. Será muito trabalho se poucos fizerem, mas, se cada um
fizer a sua parte em sua casa, bairro, empresa, país e etc. será muito mais fácil!
Vimos acima alguns motivos pelo qual você jovem deve urgentemente entender a
importância de lutar em prol de proteger a sua grande e linda casa azul, além dessas
temos milhares de pessoas que já morreram hoje, e morrem todos os dias, em vários
lugares do globo, por falta de água potável. Também é cada vez mais comum vermos
em noticiários a poluição dos mares, rios, lagos. Sabemos que a água é recurso limitado,
sem ela não haverá mais vida.
A crise econômica mundial, além de ter abalado o mercado financeiro, agravou fortemente as
relações comerciais internacionais, expondo ainda mais as distâncias entre os países
desenvolvidos e os países em desenvolvimento. Essa situação que se espera conjuntural e
passageira, submete ainda mais ao questionamento que vem sendo feito se a humanidade
realmente está ou não no rumo certo para a sustentabilidade socioambiental.
Na qualidade de país membro das Nações Unidas, o Brasil se destaca pelo exemplar conjunto
de normas legais que orientam – ou pelo menos deveriam orientar – suas políticas públicas.
Quais sejam: a Política Nacional de Recursos Hídricos, a Lei das Florestas, a Lei de Crimes
Ambientais, a Política Nacional de Meio Ambiente, Sistema Unificado de Unidades de
Conservação – SNUC, entre outras. Ainda no âmbito da ONU, em 2000, foi aprovado pelos seus
países membros as metas para o milênio, que é um conjunto de metas que visam salvar o
Planeta de desastres ambientais e trazer melhores perspectivas para o futuro global. Entre
essas metas, consta o uso sustentável dos recursos hídricos e a universalização da água como
bem não-renovável.
A situação sócio-econômica e ambiental planetária faz com que ações locais se tornem
importantes e estratégicas para que decisões internacionais, como as metas para o milênio,
saiam do nível dos discursos e entre para o campo do real. Nesse sentido, avalia-se que os
governos locais, como é o caso do Distrito Federal, têm muito a contribuir, pois contam
também com dispositivos legais que podem influenciar positivamente na resolução de
problemas ambientais. O Plano Diretor de Ordenamento Territorial – PDOT, a Lei Ambiental
041/89, a própria criação do Instituto Brasília de Meio Ambiente – IBRAM e da Agência
reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal – ADASA, configuram esse
avanço institucional no trato das questões ambientais.
Localizado numa região que combina, por exemplo, limitação de recursos hídricos com o
crescimento da pressão demográfica, como ocorre sobre bacias do São Bartolomeu e do
Descoberto – responsáveis por praticamente todo o abastecimento de água dessa mesma
população, o Distrito Federal, investindo no saneamento básico e no respeito ao cumprimento
das diretrizes do ordenamento territorial - materializado no PDOT -, tem uma possibilidade a
mais de oferecer segurança hídrica à sua população. A mobilização social, também deve ser
foco de prioridade governamental quando o assunto é o uso sustentável dos recursos naturais.
Campanhas de educação ambiental e fiscalização ostensiva e permanente, podem de forma
efetiva contribuir com as resoluções de seus problemas e favorecer, mesmo que
pontualmente, as resoluções em nível global, como aliás preconiza a Agenda 21 local.
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
A Lei 6.938/81 que definiu a Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA, lança as
bases dos instrumentos de licenciamento ambiental e define sua obrigatoriedade e
discorre sobre as etapas de um licenciamento.No mesmo sentido a Resolução
CONAMA 237/97 expande a definição dessas etapas e inclui o grau de
competência dos Órgãos ambientais quanto ao licenciamento.
Fonte: www.unioeste.br/agais/index.asp
Correlações:
· Alterada pela Resolução nº 11/86 (alterado o art. 2o)
· Alterada pela Resolução no 5/87 (acrescentado o inciso XVIII)
· Alterada pela Resolução nº 237/97 (revogados os art. 3o e 7o)
Art. 1o Para efeito desta Resolução, considera-se impacto ambiental qualquer alteração
das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer
forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indireta-
mente, afetam:
I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II - as atividades sociais e econômicas;
III - a biota;
IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
V - a qualidade dos recursos ambientais.
Art. 8o Correrão por conta do proponente do projeto todas as despesas e custos re-
ferentes à realização do estudo de impacto ambiental, tais como: coleta e aquisição dos
dados e informações, trabalhos e inspeções de campo, análises de laboratório, estudos
técnicos e científicos e acompanhamento e monitoramento dos impactos, elaboração do
RIMA e fornecimento de pelo menos 5 (cinco) cópias.
Art. 10. O órgão estadual competente, ou a SEMA ou, quando couber, o Município terá
um prazo para se manifestar de forma conclusiva sobre o RIMA apresentado.
Parágrafo único. O prazo a que se refere o caput deste artigo terá o seu termo inicial
na data do recebimento pelo órgão estadual competente ou pela SEMA do estudo do
impacto ambiental e seu respectivo RIMA.
Art. 11. Respeitado o sigilo industrial, assim solicitando e demonstrando pelo inte-
ressado o RIMA será acessível ao público. Suas cópias permanecerão à disposição dos
interessados, nos centros de documentação ou bibliotecas da SEMA e do órgão estadual
de controle ambiental correspondente, inclusive durante o período de análise técnica.
§ 1o Os órgãos públicos que manifestarem interesse, ou tiverem relação direta com o
projeto, receberão cópia do RIMA, para conhecimento e manifestação.
§ 2o Ao determinar a execução do estudo de impacto ambiental e apresentação do RIMA,
o órgão estadual competente ou a SEMA ou, quando couber o Município, determinará o
prazo para recebimento dos comentários a serem feitos pelos órgãos públicos e demais
interessados e, sempre que julgar necessário, promoverá a realização de audiência pública
para informação sobre o projeto e seus impactos ambientais e discussão do RIMA.
3
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas; e,
c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral.
II - classe 1: águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução
CONAMA no 274, de 2000;
d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que
sejam ingeridas cruas sem remoção de película; e
e) à proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas.
III - classe 2: águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução
CONAMA no 274, de 2000;
d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os
quais o público possa vir a ter contato direto; e
e) à aqüicultura e à atividade de pesca.
IV - classe 3: águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional ou avançado;
b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;
c) à pesca amadora;
d) à recreação de contato secundário; e
e) à dessedentação de animais.
V - classe 4: águas que podem ser destinadas:
a) à navegação; e
b) à harmonia paisagística.
Seção II
Das Águas Salinas
o
Art. 5 As águas salinas são assim classificadas:
I - classe especial: águas destinadas:
a) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral; e
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas.
II - classe 1: águas que podem ser destinadas:
a) à recreação de contato primário, conforme Resolução CONAMA no 274, de 2000;
b) à proteção das comunidades aquáticas; e
c) à aqüicultura e à atividade de pesca.
III - classe 2: águas que podem ser destinadas:
a) à pesca amadora; e
b) à recreação de contato secundário.
IV - classe 3: águas que podem ser destinadas:
4
a) à navegação; e
b) à harmonia paisagística.
Seção II
Das Águas Salobras
o
Art. 6 As águas salobras são assim classificadas:
I - classe especial: águas destinadas:
a) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral; e,
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas.
II - classe 1: águas que podem ser destinadas:
a) à recreação de contato primário, conforme Resolução CONAMA no 274, de 2000;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à aqüicultura e à atividade de pesca;
d) ao abastecimento para consumo humano após tratamento convencional ou avançado; e
e) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que
sejam ingeridas cruas sem remoção de película, e à irrigação de parques, jardins, campos de esporte e
lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto.
III - classe 2: águas que podem ser destinadas:
a) à pesca amadora; e
b) à recreação de contato secundário.
IV - classe 3: águas que podem ser destinadas:
a) à navegação; e
b) à harmonia paisagística.
CAPÍTULO III
DAS CONDIÇÕES E PADRÕES DE QUALIDADE DAS ÁGUAS
Seção I
Das Disposições Gerais
o
Art. 7 Os padrões de qualidade das águas determinados nesta Resolução estabelecem limites individuais
para cada substância em cada classe.
Parágrafo único. Eventuais interações entre substâncias, especificadas ou não nesta Resolução, não
poderão conferir às águas características capazes de causar efeitos letais ou alteração de comportamento,
reprodução ou fisiologia da vida, bem como de restringir os usos preponderantes previstos, ressalvado o
disposto no § 3o do art. 34, desta Resolução.
Art. 8o O conjunto de parâmetros de qualidade de água selecionado para subsidiar a proposta de
enquadramento deverá ser monitorado periodicamente pelo Poder Público.
§ 1o Também deverão ser monitorados os parâmetros para os quais haja suspeita da sua presença ou não
conformidade.
§ 2o Os resultados do monitoramento deverão ser analisados estatisticamente e as incertezas de medição
consideradas.
§ 3o A qualidade dos ambientes aquáticos poderá ser avaliada por indicadores biológicos, quando
apropriado, utilizando-se organismos e/ou comunidades aquáticas.
§ 4o As possíveis interações entre as substâncias e a presença de contaminantes não listados nesta
Resolução, passíveis de causar danos aos seres vivos, deverão ser investigadas utilizando-se ensaios
ecotoxicológicos, toxicológicos, ou outros métodos cientificamente reconhecidos.
5
§ 5o Na hipótese dos estudos referidos no parágrafo anterior tornarem-se necessários em decorrência da
atuação de empreendedores identificados, as despesas da investigação correrão as suas expensas.
§ 6o Para corpos de água salobras continentais, onde a salinidade não se dê por influência direta marinha,
os valores dos grupos químicos de nitrogênio e fósforo serão os estabelecidos nas classes correspondentes
de água doce.
Art. 9o A análise e avaliação dos valores dos parâmetros de qualidade de água de que trata esta Resolução
serão realizadas pelo Poder Público, podendo ser utilizado laboratório próprio, conveniado ou contratado,
que deverá adotar os procedimentos de controle de qualidade analítica necessários ao atendimento das
condições exigíveis.
§ 1o Os laboratórios dos órgãos competentes deverão estruturar-se para atenderem ao disposto nesta
Resolução.
§ 2o Nos casos onde a metodologia analítica disponível for insuficiente para quantificar as concentrações
dessas substâncias nas águas, os sedimentos e/ou biota aquática poderão ser investigados quanto à
presença eventual dessas substâncias.
Art. 10. Os valores máximos estabelecidos para os parâmetros relacionados em cada uma das classes de
enquadramento deverão ser obedecidos nas condições de vazão de referência.
§ 1o Os limites de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), estabelecidos para as águas doces de classes
2 e 3, poderão ser elevados, caso o estudo da capacidade de autodepuração do corpo receptor demonstre
que as concentrações mínimas de oxigênio dissolvido (OD) previstas não serão desobedecidas, nas
condições de vazão de referência, com exceção da zona de mistura.
§ 2o Os valores máximos admissíveis dos parâmetros relativos às formas químicas de nitrogênio e fósforo,
nas condições de vazão de referência, poderão ser alterados em decorrência de condições naturais, ou
quando estudos ambientais específicos, que considerem também a poluição difusa, comprovem que esses
novos limites não acarretarão prejuízos para os usos previstos no enquadramento do corpo de água.
§ 3o Para águas doces de classes 1 e 2, quando o nitrogênio for fator limitante para eutrofização, nas
condições estabelecidas pelo órgão ambiental competente, o valor de nitrogênio total (após oxidação) não
deverá ultrapassar 1,27 mg/L para ambientes lênticos e 2,18 mg/L para ambientes lóticos, na vazão de
referência.
§ 4o O disposto nos §§ 2o e 3o não se aplica às baías de águas salinas ou salobras, ou outros corpos de
água em que não seja aplicável a vazão de referência, para os quais deverão ser elaborados estudos
específicos sobre a dispersão e assimilação de poluentes no meio hídrico.
Art. 11. O Poder Público poderá, a qualquer momento, acrescentar outras condições e padrões de
qualidade, para um determinado corpo de água, ou torná-los mais restritivos, tendo em vista as condições
locais, mediante fundamentação técnica.
Art. 12. O Poder Público poderá estabelecer restrições e medidas adicionais, de caráter excepcional e
temporário, quando a vazão do corpo de água estiver abaixo da vazão de referência.
Art. 13. Nas águas de classe especial deverão ser mantidas as condições naturais do corpo de água.
Seção II
Das Águas Doces
Art. 14. As águas doces de classe 1 observarão as seguintes condições e padrões:
I - condições de qualidade de água:
a) não verificação de efeito tóxico crônico a organismos, de acordo com os critérios estabelecidos pelo
órgão ambiental competente, ou, na sua ausência, por instituições nacionais ou internacionais renomadas,
comprovado pela realização de ensaio ecotoxicológico padronizado ou outro método cientificamente
reconhecido.
b) materiais flutuantes, inclusive espumas não naturais: virtualmente ausentes;
c) óleos e graxas: virtualmente ausentes;
d) substâncias que comuniquem gosto ou odor: virtualmente ausentes;
6
e) corantes provenientes de fontes antrópicas: virtualmente ausentes;
f) resíduos sólidos objetáveis: virtualmente ausentes;
g) coliformes termotolerantes: para o uso de recreação de contato primário deverão ser obedecidos os
padrões de qualidade de balneabilidade, previstos na Resolução CONAMA no 274, de 2000. Para os
demais usos, não deverá ser excedido um limite de 200 coliformes termotolerantes por 100 mililitros em
80% ou mais, de pelo menos 6 amostras, coletadas durante o período de um ano, com freqüência
bimestral. A E. Coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de
acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente;
h) DBO 5 dias a 20°C até 3 mg/L O2;
i) OD, em qualquer amostra, não inferior a 6 mg/L O2;
j) turbidez até 40 unidades nefelométrica de turbidez (UNT);
l) cor verdadeira: nível de cor natural do corpo de água em mg Pt/L; e
m) pH: 6,0 a 9,0.
II - Padrões de qualidade de água:
TABELA I - CLASSE 1 - ÁGUAS DOCES
PADRÕES
PARÂMETROS VALOR MÁXIMO
Clorofila a 10 μg/L
Densidade de cianobactérias 20.000 cel/mL ou 2 mm3/L
Sólidos dissolvidos totais 500 mg/L
PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Alumínio dissolvido 0,1 mg/L Al
Antimônio 0,005mg/L Sb
Arsênio total 0,01 mg/L As
Bário total 0,7 mg/L Ba
Berílio total 0,04 mg/L Be
Boro total 0,5 mg/L B
Cádmio total 0,001 mg/L Cd
Chumbo total 0,01mg/L Pb
Cianeto livre 0,005 mg/L CN
Cloreto total 250 mg/L Cl
Cloro residual total (combinado + livre) 0,01 mg/L Cl
Cobalto total 0,05 mg/L Co
Cobre dissolvido 0,009 mg/L Cu
Cromo total 0,05 mg/L Cr
Ferro dissolvido 0,3 mg/L Fe
Fluoreto total 1,4 mg/L F
Fósforo total (ambiente lêntico) 0,020 mg/L P
Fósforo total (ambiente intermediário, com tempo de
residência entre 2 e 40 dias, e tributários diretos de 0,025 mg/L P
ambiente lêntico)
7
Fósforo total (ambiente lótico e tributários de ambientes 0,1 mg/L P
intermediários)
Lítio total 2,5 mg/L Li
Manganês total 0,1 mg/L Mn
Mercúrio total 0,0002 mg/L Hg
Níquel total 0,025 mg/L Ni
Nitrato 10,0 mg/L N
Nitrito 1,0 mg/L N
3,7mg/L N, para pH ≤ 7,5
2,0 mg/L N, para 7,5 < pH ≤ 8,0
Nitrogênio amoniacal total
1,0 mg/L N, para 8,0 < pH ≤ 8,5
0,5 mg/L N, para pH > 8,5
Prata total 0,01 mg/L Ag
Selênio total 0,01 mg/L Se
Sulfato total 250 mg/L SO4
Sulfeto (H2S não dissociado) 0,002 mg/L S
Urânio total 0,02 mg/L U
Vanádio total 0,1 mg/L V
Zinco total 0,18 mg/L Zn
PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Acrilamida 0,5 μg/L
Alacloro 20 μg/L
Aldrin + Dieldrin 0,005 μg/L
Atrazina 2 μg/L
Benzeno 0,005 mg/L
Benzidina 0,001 μg/L
Benzo(a)antraceno 0,05 μg/L
Benzo(a)pireno 0,05 μg/L
Benzo(b)fluoranteno 0,05 μg/L
Benzo(k)fluoranteno 0,05 μg/L
Carbaril 0,02 μg/L
Clordano (cis + trans) 0,04 μg/L
2-Clorofenol 0,1 μg/L
Criseno 0,05 μg/L
2,4–D 4,0 μg/L
Demeton (Demeton-O + Demeton-S) 0,1 μg/L
Dibenzo(a,h)antraceno 0,05 μg/L
1,2-Dicloroetano 0,01 mg/L
1,1-Dicloroeteno 0,003 mg/L
8
2,4-Diclorofenol 0,3 μg/L
Diclorometano 0,02 mg/L
DDT (p,p’-DDT + p,p’-DDE + p,p’-DDD) 0,002 μg/L
Dodecacloro pentaciclodecano 0,001 μg/L
Endossulfan ( + + sulfato) 0,056 μg/L
Endrin 0,004 μg/L
Estireno 0,02 mg/L
Etilbenzeno 90,0 μg/L
Fenóis totais (substâncias que reagem com 4- 0,003 mg/L C6H5OH
aminoantipirina)
Glifosato 65 μg/L
Gution 0,005 μg/L
Heptacloro epóxido + Heptacloro 0,01 μg/L
Hexaclorobenzeno 0,0065 μg/L
Indeno(1,2,3-cd)pireno 0,05 μg/L
Lindano (-HCH) 0,02 μg/L
Malation 0,1 μg/L
Metolacloro 10 μg/L
Metoxicloro 0,03 μg/L
Paration 0,04 μg/L
PCBs - Bifenilas policloradas 0,001 μg/L
Pentaclorofenol 0,009 mg/L
Simazina 2,0 μg/L
Substâncias tensoativas que reagem com o azul de 0,5 mg/L LAS
metileno
2,4,5–T 2,0 μg/L
Tetracloreto de carbono 0,002 mg/L
Tetracloroeteno 0,01 mg/L
Tolueno 2,0 μg/L
Toxafeno 0,01 μg/L
2,4,5-TP 10,0 μg/L
Tributilestanho 0,063 μg/L TBT
Triclorobenzeno (1,2,3-TCB + 1,2,4-TCB) 0,02 mg/L
Tricloroeteno 0,03 mg/L
2,4,6-Triclorofenol 0,01 mg/L
Trifluralina 0,2 μg/L
Xileno 300 μg/L
9
III - Nas águas doces onde ocorrer pesca ou cultivo de organismos, para fins de consumo intensivo, além
dos padrões estabelecidos no inciso II deste artigo, aplicam-se os seguintes padrões em substituição ou
adicionalmente:
TABELA II - CLASSE 1 - ÁGUAS DOCES
PADRÕES PARA CORPOS DE ÁGUA ONDE HAJA PESCA OU CULTIVO DE
ORGANISMOS PARA FINS DE CONSUMO INTENSIVO
PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Arsênio total 0,14 μg/L As
PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Benzidina 0,0002 μg/L
Benzo(a)antraceno 0,018 μg/L
Benzo(a)pireno 0,018 μg/L
Benzo(b)fluoranteno 0,018 μg/L
Benzo(k)fluoranteno 0,018 μg/L
Criseno 0,018 μg/L
Dibenzo(a,h)antraceno 0,018 μg/L
3,3-Diclorobenzidina 0,028 μg/L
Heptacloro epóxido + Heptacloro 0,000039 μg/L
Hexaclorobenzeno 0,00029 μg/L
Indeno(1,2,3-cd)pireno 0,018 μg/L
PCBs - Bifenilas policloradas 0,000064 μg/L
Pentaclorofenol 3,0 μg/L
Tetracloreto de carbono 1,6 μg/L
Tetracloroeteno 3,3 μg/L
Toxafeno 0,00028 μg/L
2,4,6-triclorofenol 2,4 μg/L
Art 15. Aplicam-se às águas doces de classe 2 as condições e padrões da classe 1 previstos no artigo
anterior, à exceção do seguinte:
I - não será permitida a presença de corantes provenientes de fontes antrópicas que não sejam removíveis
por processo de coagulação, sedimentação e filtração convencionais;
II - coliformes termotolerantes: para uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a
Resolução CONAMA no 274, de 2000. Para os demais usos, não deverá ser excedido um limite de 1.000
coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 (seis) amostras coletadas
durante o período de um ano, com freqüência bimestral. A E. coli poderá ser determinada em substituição
ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental
competente;
III - cor verdadeira: até 75 mg Pt/L;
IV - turbidez: até 100 UNT;
V - DBO 5 dias a 20°C até 5 mg/L O2;
VI - OD, em qualquer amostra, não inferior a 5 mg/L O2;
VII - clorofila a: até 30 μg/L;
VIII - densidade de cianobactérias: até 50000 cel/mL ou 5 mm3/L; e,
10
IX - fósforo total:
a) até 0,030 mg/L, em ambientes lênticos; e,
b) até 0,050 mg/L, em ambientes intermediários, com tempo de residência entre 2 e 40 dias, e tributários
diretos de ambiente lêntico.
Art. 16. As águas doces de classe 3 observarão as seguintes condições e padrões:
I - condições de qualidade de água:
a) não verificação de efeito tóxico agudo a organismos, de acordo com os critérios estabelecidos pelo
órgão ambiental competente, ou, na sua ausência, por instituições nacionais ou internacionais renomadas,
comprovado pela realização de ensaio ecotoxicológico padronizado ou outro método cientificamente
reconhecido;
b) materiais flutuantes, inclusive espumas não naturais: virtualmente ausentes;
c) óleos e graxas: virtualmente ausentes;
d) substâncias que comuniquem gosto ou odor: virtualmente ausentes;
e) não será permitida a presença de corantes provenientes de fontes antrópicas que não sejam removíveis
por processo de coagulação, sedimentação e filtração convencionais;
f) resíduos sólidos objetáveis: virtualmente ausentes;
g) coliformes termotolerantes: para o uso de recreação de contato secundário não deverá ser excedido um
limite de 2500 coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 amostras,
coletadas durante o período de um ano, com freqüência bimestral. Para dessedentação de animais criados
confinados não deverá ser excedido o limite de 1000 coliformes termotolerantes por 100 mililitros em
80% ou mais de pelo menos 6 amostras, coletadas durante o período de um ano, com freqüência
bimestral. Para os demais usos, não deverá ser excedido um limite de 4000 coliformes termotolerantes por
100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano, com
periodicidade bimestral. A E. Coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes
termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente;
h) cianobactérias para dessedentação de animais: os valores de densidade de cianobactérias não deverão
exceder 50.000 cel/ml, ou 5mm3/L;
i) DBO 5 dias a 20°C até 10 mg/L O2;
j) OD, em qualquer amostra, não inferior a 4 mg/L O2;
l) turbidez até 100 UNT;
m) cor verdadeira: até 75 mg Pt/L; e,
n) pH: 6,0 a 9,0.
II - Padrões de qualidade de água:
TABELA III - CLASSE 3 - ÁGUAS DOCES
PADRÕES
PARÂMETROS VALOR MÁXIMO
Clorofila a 60 μg/L
Densidade de cianobactérias 100.000 cel/mL ou 10 mm3/L
Sólidos dissolvidos totais 500 mg/L
PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Alumínio dissolvido 0,2 mg/L Al
Arsênio total 0,033 mg/L As
Bário total 1,0 mg/L Ba
Berílio total 0,1 mg/L Be
11
Boro total 0,75 mg/L B
Cádmio total 0,01 mg/L Cd
Chumbo total 0,033 mg/L Pb
Cianeto livre 0,022 mg/L CN
Cloreto total 250 mg/L Cl
Cobalto total 0,2 mg/L Co
Cobre dissolvido 0,013 mg/L Cu
Cromo total 0,05 mg/L Cr
Ferro dissolvido 5,0 mg/L Fe
Fluoreto total 1,4 mg/L F
Fósforo total (ambiente lêntico) 0,05 mg/L P
Fósforo total (ambiente intermediário, com tempo de
residência entre 2 e 40 dias, e tributários diretos de 0,075 mg/L P
ambiente lêntico)
Fósforo total (ambiente lótico e tributários de 0,15 mg/L P
ambientes intermediários)
Lítio total 2,5 mg/L Li
Manganês total 0,5 mg/L Mn
Mercúrio total 0,002 mg/L Hg
Níquel total 0,025 mg/L Ni
Nitrato 10,0 mg/L N
Nitrito 1,0 mg/L N
13,3 mg/L N, para pH ≤ 7,5
5,6 mg/L N, para 7,5 < pH ≤ 8,0
Nitrogênio amoniacal total
2,2 mg/L N, para 8,0 < pH ≤ 8,5
1,0 mg/L N, para pH > 8,5
Prata total 0,05 mg/L Ag
Selênio total 0,05 mg/L Se
Sulfato total 250 mg/L SO4
Sulfeto (como H2S não dissociado) 0,3 mg/L S
Urânio total 0,02 mg/L U
Vanádio total 0,1 mg/L V
Zinco total 5 mg/L Zn
PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Aldrin + Dieldrin 0,03 μg/L
Atrazina 2 μg/L
Benzeno 0,005 mg/L
Benzo(a)pireno 0,7 μg/L
12
Carbaril 70,0 μg/L
Clordano (cis + trans) 0,3 μg/L
2,4-D 30,0 μg/L
DDT (p,p’-DDT + p,p’-DDE + p,p’-DDD) 1,0 μg/L
Demeton (Demeton-O + Demeton-S) 14,0 μg/L
1,2-Dicloroetano 0,01 mg/L
1,1-Dicloroeteno 30 μg/L
Dodecacloro Pentaciclodecano 0,001 μg/L
Endossulfan ( + + sulfato) 0,22 μg/L
Endrin 0,2 μg/L
Fenóis totais (substâncias que reagem com 4- 0,01 mg/L C6H5OH
aminoantipirina)
Glifosato 280 μg/L
Gution 0,005 μg/L
Heptacloro epóxido + Heptacloro 0,03 μg/L
Lindano (-HCH) 2,0 μg/L
Malation 100,0 μg/L
Metoxicloro 20,0 μg/L
Paration 35,0 μg/L
PCBs - Bifenilas policloradas 0,001 μg/L
Pentaclorofenol 0,009 mg/L
Substâncias tenso-ativas que reagem com o azul de 0,5 mg/L LAS
metileno
2,4,5–T 2,0 μg/L
Tetracloreto de carbono 0,003 mg/L
Tetracloroeteno 0,01 mg/L
Toxafeno 0,21 μg/L
2,4,5–TP 10,0 μg/L
Tributilestanho 2,0 μg/L TBT
Tricloroeteno 0,03 mg/L
2,4,6-Triclorofenol 0,01 mg/L
13
VII - pH: 6,0 a 9,0.
Seção III
Das Águas Salinas
Art. 18. As águas salinas de classe 1 observarão as seguintes condições e padrões:
I - condições de qualidade de água:
a) não verificação de efeito tóxico crônico a organismos, de acordo com os critérios estabelecidos pelo
órgão ambiental competente, ou, na sua ausência, por instituições nacionais ou internacionais renomadas,
comprovado pela realização de ensaio ecotoxicológico padronizado ou outro método cientificamente
reconhecido;
b) materiais flutuantes virtualmente ausentes;
c) óleos e graxas: virtualmente ausentes;
d) substâncias que produzem odor e turbidez: virtualmente ausentes;
e) corantes provenientes de fontes antrópicas: virtualmente ausentes;
f) resíduos sólidos objetáveis: virtualmente ausentes;
g) coliformes termolerantes: para o uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a
Resolução CONAMA no 274, de 2000. Para o cultivo de moluscos bivalves destinados à alimentação
humana, a média geométrica da densidade de coliformes termotolerantes, de um mínimo de 15 amostras
coletadas no mesmo local, não deverá exceder 43 por 100 mililitros, e o percentil 90% não deverá
ultrapassar 88 coliformes termolerantes por 100 mililitros. Esses índices deverão ser mantidos em
monitoramento anual com um mínimo de 5 amostras. Para os demais usos não deverá ser excedido um
limite de 1.000 coliformes termolerantes por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 amostras
coletadas durante o período de um ano, com periodicidade bimestral. A E. Coli poderá ser determinada
em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão
ambiental competente;
h) carbono orgânico total até 3 mg/L, como C;
i) OD, em qualquer amostra, não inferior a 6 mg/L O2; e
j) pH: 6,5 a 8,5, não devendo haver uma mudança do pH natural maior do que 0,2 unidade.
II - Padrões de qualidade de água:
TABELA IV - CLASSE 1 - ÁGUAS SALINAS
PADRÕES
PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Alumínio dissolvido 1,5 mg/L Al
Arsênio total 0,01 mg/L As
Bário total 1,0 mg/L Ba
Berílio total 5,3 μg/L Be
Boro total 5,0 mg/L B
Cádmio total 0,005 mg/L Cd
Chumbo total 0,01 mg/L Pb
Cianeto livre 0,001 mg/L CN
Cloro residual total (combinado + livre) 0,01 mg/L Cl
Cobre dissolvido 0,005 mg/L Cu
Cromo total 0,05 mg/L Cr
Ferro dissolvido 0,3 mg/L Fe
14
Fluoreto total 1,4 mg/L F
Fósforo Total 0,062 mg/L P
Manganês total 0,1 mg/L Mn
Mercúrio total 0,0002 mg/L Hg
Níquel total 0,025 mg/L Ni
Nitrato 0,40 mg/L N
Nitrito 0,07 mg/L N
Nitrogênio amoniacal total 0,40 mg/L N
Polifosfatos (determinado pela diferença entre fósforo 0,031 mg/L P
ácido hidrolisável total e fósforo reativo total)
Prata total 0,005 mg/L Ag
Selênio total 0,01 mg/L Se
Sulfetos (H2S não dissociado) 0,002 mg/L S
Tálio total 0,1 mg/L Tl
Urânio Total 0,5 mg/L U
Zinco total 0,09 mg/L Zn
PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Aldrin + Dieldrin 0,0019 μg/L
Benzeno 700 μg/L
Carbaril 0,32 μg/L
Clordano (cis + trans) 0,004 μg/L
2,4-D 30,0 μg/L
DDT (p,p’-DDT+ p,p’-DDE + p,p’-DDD) 0,001 μg/L
Demeton (Demeton-O + Demeton-S) 0,1 μg/L
Dodecacloro pentaciclodecano 0,001 μg/L
Endossulfan ( + + sulfato) 0,01 μg/L
Endrin 0,004 μg/L
Etilbenzeno 25 μg/L
Fenóis totais (substâncias que reagem com 4- 60 μg/L C6H5OH
aminoantipirina)
Gution 0,01 μg/L
Heptacloro epóxido + Heptacloro 0,001 μg/L
Lindano (-HCH) 0,004 μg/L
Malation 0,1 μg/L
Metoxicloro 0,03 μg/L
Monoclorobenzeno 25 μg/L
Pentaclorofenol 7,9 μg/L
PCBs - Bifenilas Policloradas 0,03 μg/L
Substâncias tensoativas que reagem com o azul de 0,2 mg/L LAS
15
metileno
2,4,5-T 10,0 μg/L
Tolueno 215 μg/L
Toxafeno 0,0002 μg/L
2,4,5-TP 10,0 μg/L
Tributilestanho 0,01 μg/L TBT
Triclorobenzeno (1,2,3-TCB + 1,2,4-TCB) 80 μg/L
Tricloroeteno 30,0 μg/L
III - Nas águas salinas onde ocorrer pesca ou cultivo de organismos, para fins de consumo intensivo, além
dos padrões estabelecidos no inciso II deste artigo, aplicam-se os seguintes padrões em substituição ou
adicionalmente:
TABELA V - CLASSE 1 - ÁGUAS SALINAS
PADRÕES PARA CORPOS DE ÁGUA ONDE HAJA PESCA OU CULTIVO DE ORGANISMOS
PARA FINS DE CONSUMO INTENSIVO
PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Arsênio total 0,14 μg/L As
PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Benzeno 51 μg/L
Benzidina 0,0002 μg/L
Benzo(a)antraceno 0,018 μg/L
Benzo(a)pireno 0,018 μg/L
Benzo(b)fluoranteno 0,018 μg/L
Benzo(k)fluoranteno 0,018 μg/L
2-Clorofenol 150 μg/L
2,4-Diclorofenol 290 μg/L
Criseno 0,018 μg/L
Dibenzo(a,h)antraceno 0,018 μg/L
1,2-Dicloroetano 37 μg/L
1,1-Dicloroeteno 3 μg/L
3,3-Diclorobenzidina 0,028 μg/L
Heptacloro epóxido + Heptacloro 0,000039 μg/L
Hexaclorobenzeno 0,00029 μg/L
Indeno(1,2,3-cd)pireno 0,018 μg/L
PCBs - Bifenilas Policloradas 0,000064 μg/L
Pentaclorofenol 3,0 μg/L
Tetracloroeteno 3,3 μg/L
2,4,6-Triclorofenol 2,4 μg/L
Art 19. Aplicam-se às águas salinas de classe 2 as condições e padrões de qualidade da classe 1, previstos
no artigo anterior, à exceção dos seguintes:
16
I - condições de qualidade de água:
a) não verificação de efeito tóxico agudo a organismos, de acordo com os critérios estabelecidos pelo
órgão ambiental competente, ou, na sua ausência, por instituições nacionais ou internacionais renomadas,
comprovado pela realização de ensaio ecotoxicológico padronizado ou outro método cientificamente
reconhecido;
b) coliformes termotolerantes: não deverá ser excedido um limite de 2500 por 100 mililitros em 80% ou
mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano, com freqüência bimestral. A E.
Coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com
limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente;
c) carbono orgânico total: até 5,00 mg/L, como C; e
d) OD, em qualquer amostra, não inferior a 5,0 mg/L O2.
II - Padrões de qualidade de água:
TABELA VI - CLASSE 2 - ÁGUAS SALINAS
PADRÕES
PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Arsênio total 0,069 mg/L As
Cádmio total 0,04 mg/L Cd
Chumbo total 0,21 mg/L Pb
Cianeto livre 0,001 mg/L CN
Cloro residual total (combinado + livre) 19 μg/L Cl
Cobre dissolvido 7,8 μg/L Cu
Cromo total 1,1 mg/L Cr
Fósforo total 0,093 mg/L P
Mercúrio total 1,8 μg/L Hg
Níquel 74 μg/L Ni
Nitrato 0,70 mg/L N
Nitrito 0,20 mg/L N
Nitrogênio amoniacal total 0,70 mg/L N
Polifosfatos (determinado pela diferença entre fósforo 0,0465 mg/L P
ácido hidrolisável total e fósforo reativo total)
Selênio total 0,29 mg/L Se
Zinco total 0,12 mg/L Zn
PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Aldrin + Dieldrin 0,03 μg/L
Clordano (cis + trans) 0,09 μg/L
DDT (p–p’DDT + p–p’DDE + p–p’DDD) 0,13 μg/L
Endrin 0,037 μg/L
Heptacloro epóxido + Heptacloro 0,053 μg/L
Lindano (-HCH) 0,16 μg/L
Pentaclorofenol 13,0 μg/L
Toxafeno 0,210 μg/L
17
Tributilestanho 0,37 μg/L TBT
18
PADRÕES
PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Alumínio dissolvido 0,1 mg/L Al
Arsênio total 0,01 mg/L As
Berílio total 5,3 μg/L Be
Boro 0,5 mg/L B
Cádmio total 0,005 mg/L Cd
Chumbo total 0,01 mg/L Pb
Cianeto livre 0,001 mg/L CN
Cloro residual total (combinado + livre) 0,01 mg/L Cl
Cobre dissolvido 0,005 mg/L Cu
Cromo total 0,05 mg/L Cr
Ferro dissolvido 0,3 mg/L Fe
Fluoreto total 1,4 mg/L F
Fósforo total 0,124 mg/L P
Manganês total 0,1 mg/L Mn
Mercúrio total 0,0002 mg/L Hg
Níquel total 0,025 mg/L Ni
Nitrato 0,40 mg/L N
Nitrito 0,07 mg/L N
Nitrogênio amoniacal total 0,40 mg/L N
Polifosfatos (determinado pela diferença entre fósforo 0,062 mg/L P
ácido hidrolisável total e fósforo reativo total)
Prata total 0,005 mg/L Ag
Selênio total 0,01 mg/L Se
Sulfetos (como H2S não dissociado) 0,002 mg/L S
Zinco total 0,09 mg/L Zn
PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Aldrin + dieldrin 0,0019 μg/L
Benzeno 700 μg/L
Carbaril 0,32 μg/L
Clordano (cis + trans) 0,004 μg/L
2,4–D 10,0 μg/L
DDT (p,p'DDT+ p,p'DDE + p,p'DDD) 0,001 μg/L
Demeton (Demeton-O + Demeton-S) 0,1 μg/L
Dodecacloro pentaciclodecano 0,001 μg/L
Endrin 0,004 μg/L
Endossulfan ( + + sulfato) 0,01 μg/L
Etilbenzeno 25,0 μg/L
19
Fenóis totais (substâncias que reagem com 4- 0,003 mg/L C6H5OH
aminoantipirina)
Gution 0,01 μg/L
Heptacloro epóxido + Heptacloro 0,001 μg/L
Lindano (-HCH) 0,004 μg/L
Malation 0,1 μg/L
Metoxicloro 0,03 μg/L
Monoclorobenzeno 25 μg/L
Paration 0,04 μg/L
Pentaclorofenol 7,9 μg/L
PCBs - Bifenilas Policloradas 0,03 μg/L
Substâncias tensoativas que reagem com azul de 0,2 LAS
metileno
2,4,5-T 10,0 μg/L
Tolueno 215 μg/L
Toxafeno 0,0002 μg/L
2,4,5–TP 10,0 μg/L
Tributilestanho 0,010 μg/L TBT
Triclorobenzeno (1,2,3-TCB + 1,2,4-TCB) 80,0 μg/L
III - Nas águas salobras onde ocorrer pesca ou cultivo de organismos, para fins de consumo intensivo,
além dos padrões estabelecidos no inciso II deste artigo, aplicam-se os seguintes padrões em substituição
ou adicionalmente:
TABELA VIII - CLASSE 1 - ÁGUAS SALOBRAS
PADRÕES PARA CORPOS DE ÁGUA ONDE HAJA PESCA OU CULTIVO DE
ORGANISMOS PARA FINS DE CONSUMO INTENSIVO
PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Arsênio total 0,14 μg/L As
PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Benzeno 51 μg/L
Benzidina 0,0002 μg/L
Benzo(a)antraceno 0,018 μg/L
Benzo(a)pireno 0,018 μg/L
Benzo(b)fluoranteno 0,018 μg/L
Benzo(k)fluoranteno 0,018 μg/L
2-Clorofenol 150 μg/L
Criseno 0,018 μg/L
Dibenzo(a,h)antraceno 0,018 μg/L
2,4-Diclorofenol 290 μg/L
1,1-Dicloroeteno 3,0 μg/L
20
1,2-Dicloroetano 37,0 μg/L
3,3-Diclorobenzidina 0,028 μg/L
Heptacloro epóxido + Heptacloro 0,000039 μg/L
Hexaclorobenzeno 0,00029 μg/L
Indeno(1,2,3-cd)pireno 0,018 μg/L
Pentaclorofenol 3,0 μg/L
PCBs - Bifenilas Policloradas 0,000064 μg/L
Tetracloroeteno 3,3 μg/L
Tricloroeteno 30 μg/L
2,4,6-Triclorofenol 2,4 μg/L
Art. 22. Aplicam-se às águas salobras de classe 2 as condições e padrões de qualidade da classe 1,
previstos no artigo anterior, à exceção dos seguintes:
I - condições de qualidade de água:
a) não verificação de efeito tóxico agudo a organismos, de acordo com os critérios estabelecidos pelo
órgão ambiental competente, ou, na sua ausência, por instituições nacionais ou internacionais renomadas,
comprovado pela realização de ensaio ecotoxicológico padronizado ou outro método cientificamente
reconhecido;
b) carbono orgânico total: até 5,00 mg/L, como C;
c) OD, em qualquer amostra, não inferior a 4 mg/L O2; e
d) coliformes termotolerantes: não deverá ser excedido um limite de 2500 por 100 mililitros em 80% ou
mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano, com freqüência bimestral. A E.
coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com
limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente.
II - Padrões de qualidade de água:
TABELA IX - CLASSE 2 - ÁGUAS SALOBRAS
PADRÕES
PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Arsênio total 0,069 mg/L As
Cádmio total 0,04 mg/L Cd
Chumbo total 0,210 mg/L Pb
Cromo total 1,1 mg/L Cr
Cianeto livre 0,001 mg/L CN
Cloro residual total (combinado + livre) 19,0 μg/L Cl
Cobre dissolvido 7,8 μg/L Cu
Fósforo total 0,186 mg/L P
Mercúrio total 1,8 μg/L Hg
Níquel total 74,0 μg/L Ni
Nitrato 0,70 mg/L N
Nitrito 0,20 mg/L N
Nitrogênio amoniacal total 0,70 mg/L N
21
Polifosfatos (determinado pela diferença entre fósforo 0,093 mg/L P
ácido hidrolisável total e fósforo reativo total)
Selênio total 0,29 mg/L Se
Zinco total 0,12 mg/L Zn
PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Aldrin + Dieldrin 0,03 μg/L
Clordano (cis + trans) 0,09 μg/L
DDT (p-p’DDT + p-p’DDE + p-p’DDD) 0,13 μg/L
Endrin 0,037 μg/L
Heptacloro epóxido+ Heptacloro 0,053 μg/L
Lindano (-HCH) 0,160 μg/L
Pentaclorofenol 13,0 μg/L
Toxafeno 0,210 μg/L
Tributilestanho 0,37 μg/L TBT
22
Parágrafo único. O órgão ambiental competente poderá, excepcionalmente, autorizar o lançamento de
efluente acima das condições e padrões estabelecidos no art. 34, desta Resolução, desde que observados
os seguintes requisitos:
I - comprovação de relevante interesse público, devidamente motivado;
II - atendimento ao enquadramento e às metas intermediárias e finais, progressivas e obrigatórias;
III - realização de Estudo de Impacto Ambiental-EIA, às expensas do empreendedor responsável pelo
lançamento;
IV - estabelecimento de tratamento e exigências para este lançamento; e
V - fixação de prazo máximo para o lançamento excepcional.
(Revogado pela Resolução 430/2011)
Art. 26. Os órgãos ambientais federal, estaduais e municipais, no âmbito de sua competência, deverão,
por meio de norma específica ou no licenciamento da atividade ou empreendimento, estabelecer a carga
poluidora máxima para o lançamento de substâncias passíveis de estarem presentes ou serem formadas
nos processos produtivos, listadas ou não no art. 34, desta Resolução, de modo a não comprometer as
metas progressivas obrigatórias, intermediárias e final, estabelecidas pelo enquadramento para o corpo de
água.
§ 1o No caso de empreendimento de significativo impacto, o órgão ambiental competente exigirá, nos
processos de licenciamento ou de sua renovação, a apresentação de estudo de capacidade de suporte de
carga do corpo de água receptor.
§ 2o O estudo de capacidade de suporte deve considerar, no mínimo, a diferença entre os padrões
estabelecidos pela classe e as concentrações existentes no trecho desde a montante, estimando a
concentração após a zona de mistura.
§ 3o Sob pena de nulidade da licença expedida, o empreendedor, no processo de licenciamento, informará
ao órgão ambiental as substâncias, entre aquelas previstas nesta Resolução para padrões de qualidade de
água, que poderão estar contidas no seu efluente.
§ 4o O disposto no § 1o aplica-se também às substâncias não contempladas nesta Resolução, exceto se o
empreendedor não tinha condições de saber de sua existência nos seus efluentes.
(Revogado pela Resolução 430/2011)
Art. 27. É vedado, nos efluentes, o lançamento dos Poluentes Orgânicos Persistentes-POPs mencionados
na Convenção de Estocolmo, ratificada pelo Decreto Legislativo no 204, de 7 de maio de 2004.
Parágrafo único. Nos processos onde possa ocorrer a formação de dioxinas e furanos deverá ser utilizada
a melhor tecnologia disponível para a sua redução, até a completa eliminação.
(Revogado pela Resolução 430/2011)
Art. 28. Os efluentes não poderão conferir ao corpo de água características em desacordo com as metas
obrigatórias progressivas, intermediárias e final, do seu enquadramento.
§ 1o As metas obrigatórias serão estabelecidas mediante parâmetros.
§ 2o Para os parâmetros não incluídos nas metas obrigatórias, os padrões de qualidade a serem obedecidos
são os que constam na classe na qual o corpo receptor estiver enquadrado.
§ 3o Na ausência de metas intermediárias progressivas obrigatórias, devem ser obedecidos os padrões de
qualidade da classe em que o corpo receptor estiver enquadrado.
(Revogado pela Resolução 430/2011)
Art. 29. A disposição de efluentes no solo, mesmo tratados, não poderá causar poluição ou contaminação
das águas.
(Revogado pela Resolução 430/2011)
Art. 30. No controle das condições de lançamento, é vedada, para fins de diluição antes do seu
lançamento, a mistura de efluentes com águas de melhor qualidade, tais como as águas de abastecimento,
do mar e de sistemas abertos de refrigeração sem recirculação.
23
(Revogado pela Resolução 430/2011)
Art. 31. Na hipótese de fonte de poluição geradora de diferentes efluentes ou lançamentos
individualizados, os limites constantes desta Resolução aplicar-se-ão a cada um deles ou ao conjunto após
a mistura, a critério do órgão ambiental competente.
(Revogado pela Resolução 430/2011)
Art. 32. Nas águas de classe especial é vedado o lançamento de efluentes ou disposição de resíduos
domésticos, agropecuários, de aqüicultura, industriais e de quaisquer outras fontes poluentes, mesmo que
tratados.
§ 1o Nas demais classes de água, o lançamento de efluentes deverá, simultaneamente:
I - atender às condições e padrões de lançamento de efluentes;
II - não ocasionar a ultrapassagem das condições e padrões de qualidade de água, estabelecidos para as
respectivas classes, nas condições da vazão de referência; e
III - atender a outras exigências aplicáveis.
§ 2o No corpo de água em processo de recuperação, o lançamento de efluentes observará as metas
progressivas obrigatórias, intermediárias e final.
(Revogado pela Resolução 430/2011)
Art. 33. Na zona de mistura de efluentes, o órgão ambiental competente poderá autorizar, levando em
conta o tipo de substância, valores em desacordo com os estabelecidos para a respectiva classe de
enquadramento, desde que não comprometam os usos previstos para o corpo de água.
Parágrafo único. A extensão e as concentrações de substâncias na zona de mistura deverão ser objeto de
estudo, nos termos determinados pelo órgão ambiental competente, às expensas do empreendedor
responsável pelo lançamento.
(Revogado pela Resolução 430/2011)
Art. 34. Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou indiretamente,
nos corpos de água desde que obedeçam as condições e padrões previstos neste artigo, resguardadas
outras exigências cabíveis:
§ 1o O efluente não deverá causar ou possuir potencial para causar efeitos tóxicos aos organismos
aquáticos no corpo receptor, de acordo com os critérios de toxicidade estabelecidos pelo órgão ambiental
competente.
§ 2o Os critérios de toxicidade previstos no § 1o devem se basear em resultados de ensaios
ecotoxicológicos padronizados, utilizando organismos aquáticos, e realizados no efluente.
§ 3o Nos corpos de água em que as condições e padrões de qualidade previstos nesta Resolução não
incluam restrições de toxicidade a organismos aquáticos, não se aplicam os parágrafos anteriores.
§ 4o Condições de lançamento de efluentes:
I - pH entre 5 a 9;
II - temperatura: inferior a 40ºC, sendo que a variação de temperatura do corpo receptor não deverá
exceder a 3ºC na zona de mistura;
III - materiais sedimentáveis: até 1 mL/L em teste de 1 hora em cone Imhoff. Para o lançamento em lagos
e lagoas, cuja velocidade de circulação seja praticamente nula, os materiais sedimentáveis deverão estar
virtualmente ausentes;
IV - regime de lançamento com vazão máxima de até 1,5 vezes a vazão média do período de atividade
diária do agente poluidor, exceto nos casos permitidos pela autoridade competente;
V - óleos e graxas:
1 - óleos minerais: até 20mg/L;
2- óleos vegetais e gorduras animais: até 50mg/L; e
VI - ausência de materiais flutuantes.
24
§ 5o Padrões de lançamento de efluentes:
TABELA X - LANÇAMENTO DE EFLUENTES
PADRÕES
PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Arsênio total 0,5 mg/L As
Bário total 5,0 mg/L Ba
Boro total 5,0 mg/L B
Cádmio total 0,2 mg/L Cd
Chumbo total 0,5 mg/L Pb
Cianeto total 0,2 mg/L CN
Cobre dissolvido 1,0 mg/L Cu
Cromo total 0,5 mg/L Cr
Estanho total 4,0 mg/L Sn
Ferro dissolvido 15,0 mg/L Fe
Fluoreto total 10,0 mg/L F
Manganês dissolvido 1,0 mg/L Mn
Mercúrio total 0,01 mg/L Hg
Níquel total 2,0 mg/L Ni
Nitrogênio amoniacal total 20,0 mg/L N
Prata total 0,1 mg/L Ag
Selênio total 0,30 mg/L Se
Sulfeto 1,0 mg/L S
Zinco total 5,0 mg/L Zn
PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Clorofórmio 1,0 mg/L
Dicloroeteno 1,0 mg/L
Fenóis totais (substâncias que reagem com 4- 0,5 mg/L C6H5OH
aminoantipirina)
Tetracloreto de Carbono 1,0 mg/L
Tricloroeteno 1,0 mg/L
(Revogado pela Resolução 430/2011)
Art. 35. Sem prejuízo do disposto no inciso I, do § 1o do art. 24, desta Resolução, o órgão ambiental
competente poderá, quando a vazão do corpo de água estiver abaixo da vazão de referência, estabelecer
restrições e medidas adicionais, de caráter excepcional e temporário, aos lançamentos de efluentes que
possam, dentre outras conseqüências:
I - acarretar efeitos tóxicos agudos em organismos aquáticos; ou
II - inviabilizar o abastecimento das populações.
(Revogado pela Resolução 430/2011)
Art. 36. Além dos requisitos previstos nesta Resolução e em outras normas aplicáveis, os efluentes
provenientes de serviços de saúde e estabelecimentos nos quais haja despejos infectados com
25
microorganismos patogênicos, só poderão ser lançados após tratamento especial. (Revogado pela
Resolução 430/2011)
Art. 37. Para o lançamento de efluentes tratados no leito seco de corpos de água intermitentes, o órgão
ambiental competente definirá, ouvido o órgão gestor de recursos hídricos, condições especiais.
(Revogado pela Resolução 430/2011)
CAPÍTULO V
DIRETRIZES AMBIENTAIS PARA O ENQUADRAMENTO
Art. 38. O enquadramento dos corpos de água dar-se-á de acordo com as normas e procedimentos
definidos pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos-CNRH e Conselhos Estaduais de Recursos
Hídricos.
§ 1o O enquadramento do corpo hídrico será definido pelos usos preponderantes mais restritivos da água,
atuais ou pretendidos.
§ 2o Nas bacias hidrográficas em que a condição de qualidade dos corpos de água esteja em desacordo
com os usos preponderantes pretendidos, deverão ser estabelecidas metas obrigatórias, intermediárias e
final, de melhoria da qualidade da água para efetivação dos respectivos enquadramentos, excetuados nos
parâmetros que excedam aos limites devido às condições naturais.
§ 3o As ações de gestão referentes ao uso dos recursos hídricos, tais como a outorga e cobrança pelo uso
da água, ou referentes à gestão ambiental, como o licenciamento, termos de ajustamento de conduta e o
controle da poluição, deverão basear-se nas metas progressivas intermediárias e final aprovadas pelo
órgão competente para a respectiva bacia hidrográfica ou corpo hídrico específico.
§ 4o As metas progressivas obrigatórias, intermediárias e final, deverão ser atingidas em regime de vazão
de referência, excetuados os casos de baías de águas salinas ou salobras, ou outros corpos hídricos onde
não seja aplicável a vazão de referência, para os quais deverão ser elaborados estudos específicos sobre a
dispersão e assimilação de poluentes no meio hídrico.
§ 5o Em corpos de água intermitentes ou com regime de vazão que apresente diferença sazonal
significativa, as metas progressivas obrigatórias poderão variar ao longo do ano.
§ 6o Em corpos de água utilizados por populações para seu abastecimento, o enquadramento e o
licenciamento ambiental de atividades a montante preservarão, obrigatoriamente, as condições de
consumo.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 39. Cabe aos órgãos ambientais competentes, quando necessário, definir os valores dos poluentes
considerados virtualmente ausentes.
(Revogado pela Resolução 430/2011)
Art. 40. No caso de abastecimento para consumo humano, sem prejuízo do disposto nesta Resolução,
deverão ser observadas, as normas específicas sobre qualidade da água e padrões de potabilidade.
Art. 41. Os métodos de coleta e de análises de águas são os especificados em normas técnicas
cientificamente reconhecidas.
Art. 42. Enquanto não aprovados os respectivos enquadramentos, as águas doces serão consideradas
classe 2, as salinas e salobras classe 1, exceto se as condições de qualidade atuais forem melhores, o que
determinará a aplicação da classe mais rigorosa correspondente.
Art. 43. Os empreendimentos e demais atividades poluidoras que, na data da publicação desta Resolução,
tiverem Licença de Instalação ou de Operação, expedida e não impugnada, poderão a critério do órgão
ambiental competente, ter prazo de até três anos, contados a partir de sua vigência, para se adequarem às
condições e padrões novos ou mais rigorosos previstos nesta Resolução.
§ 1o O empreendedor apresentará ao órgão ambiental competente o cronograma das medidas necessárias
ao cumprimento do disposto no caput deste artigo.
26
§ 2o O prazo previsto no caput deste artigo poderá, excepcional e tecnicamente motivado, ser prorrogado
por até dois anos, por meio de Termo de Ajustamento de Conduta, ao qual se dará publicidade, enviando-
se cópia ao Ministério Público.
§ 3o As instalações de tratamento existentes deverão ser mantidas em operação com a capacidade,
condições de funcionamento e demais características para as quais foram aprovadas, até que se cumpram
as disposições desta Resolução.
§ 4o O descarte contínuo de água de processo ou de produção em plataformas marítimas de petróleo será
objeto de resolução específica, a ser publicada no prazo máximo de um ano, a contar da data de
publicação desta Resolução, ressalvado o padrão de lançamento de óleos e graxas a ser o definido nos
termos do art. 34, desta Resolução, até a edição de resolução específica.
(Revogado pela Resolução 430/2011)
Art. 44. O CONAMA, no prazo máximo de um ano1, complementará, onde couber, condições e padrões
de lançamento de efluentes previstos nesta Resolução.
(Revogado pela Resolução 430/2011)
Art. 45. O não cumprimento ao disposto nesta Resolução acarretará aos infratores as sanções previstas
pela legislação vigente.
§ 1o Os órgãos ambientais e gestores de recursos hídricos, no âmbito de suas respectivas competências,
fiscalizarão o cumprimento desta Resolução, bem como quando pertinente, a aplicação das penalidades
administrativas previstas nas legislações específicas, sem prejuízo do sancionamento penal e da
responsabilidade civil objetiva do poluidor.
§ 2o As exigências e deveres previstos nesta Resolução caracterizam obrigação de relevante interesse
ambiental.
Art. 46. O responsável por fontes potencial ou efetivamente poluidoras das águas deve apresentar ao
órgão ambiental competente, até o dia 31 de março de cada ano, declaração de carga poluidora, referente
ao ano civil anterior, subscrita pelo administrador principal da empresa e pelo responsável técnico
devidamente habilitado, acompanhada da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica.
§ 1o A declaração referida no caput deste artigo conterá, entre outros dados, a caracterização qualitativa e
quantitativa de seus efluentes, baseada em amostragem representativa dos mesmos, o estado de
manutenção dos equipamentos e dispositivos de controle da poluição.
§ 2o O órgão ambiental competente poderá estabelecer critérios e formas para apresentação da declaração
mencionada no caput deste artigo, inclusive, dispensando-a se for o caso para empreendimentos de menor
potencial poluidor.
(Revogado pela Resolução 430/2011)
Art. 47. Equiparam-se a perito, os responsáveis técnicos que elaborem estudos e pareceres apresentados
aos órgãos ambientais.
Art. 48. O não cumprimento ao disposto nesta Resolução sujeitará os infratores, entre outras, às sanções
previstas na Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e respectiva regulamentação.
Art. 49. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 50. Revoga-se a Resolução CONAMA no 020, de 18 de junho de 1986.
MARINA SILVA
Presidente do CONAMA
1
A Resolução CONAMA 410/09 prorroga por mais 6 meses, a contar de sua data de publicação.
27
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INICIALIZAÇÃO
COMEÇANDO UM DESENHO
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A partir da versão 2009, o AutoCAD trouxe um novo Espaço de Trabalho (2D Drafting
& Annotation) diferente do que estávamos acostumados a ver nas versões anteriores
com Autocad Classic e 3D Modeling. Ao abrir o programa é carregado o Espaço de
Trabalho 2D Drafting & Annotation com formato igual à imagem abaixo. Além de trazer
paletas com barras de ferramentas em posições diferentes do acostumado, traz a Área
Gráfica com a cor White (Branco) no seu plano de fundo e botões DRAFTING
SETTINGS como SNAP, GRID, ORTHO, POLAR, OSNAP, OTRACK, DUCS, DYN,
LWT, QP, em forma de ícones.
White (Branco)
Para mudar esses botões de ícones para texto, clique com botão direito em um dos
ícones e desmarque a opção Use Icons no menu flutuante. Automaticamente esses
botões aparecerão em forma de textos como mostra a próxima figura.
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Para mudar a cor da área Gráfica, clique no Menu Tools, Options. Na janela Options,
clique no botão Colors para abrir a janela Drawing Window Colors.
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Drawing Window Colors. Na caixa Color, Troque a cor White para Black.
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Workspace Switching
Para tornar visível uma barra de ferramenta oculta, clique com botão direito em uma
ferramenta qualquer e marque a barra desejada no menu flutuante. Ex: Marque
Dimension, pois vamos precisar dessa barra no decorrer do curso.
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Veremos agora como é formado o ambiente de trabalho e as funções que ele exerce
na elaboração de um desenho.
Menu de barras
File
Possui comandos de edição para criar, fechar, importar exportar arquivos. Também
possui, entre outros, comandos para imprimir desenhos e para sair do AutoCAD.
Edit
Possui comandos de edição e tabulação de desenhos que veremos posteriormente.
View
Possui comandos de visualização do desenho, como por exemplo, dar um zoom no
desenho.
Insert
Possui comandos de inserção de entidades do AutoCAD ou objetos de outros
softwares.
Format
Configura vários parâmetros de comandos do AutoCAD.
Tools
Possui ferramentas do AutoCAD.
Draw
Possui comandos para desenhar no AutoCAD.
Dimension
Possui comandos de dimensionamento (criação de cotas).
Modify
Possui comandos que modificam e constroem entidades (desenhos) existentes.
Window
Menu para alternância de janelas (desenhos no caso), posicionamento da tela e fechá-
las.
Help
É o menu de ajuda do AutoCAD. Encontra-se em inglês.
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FUNÇÕES DO MOUSE
entidades de desenho.
Shift + Enter
Botão Wheel Ativa o Menu OSNAP
Botão “rolante” que dá de comandos de
Zoom e Pan (move a tela) precisão.
no desenho.
OBS:
Quando instalamos o AutoCAD, se clicarmos com botão direito do mouse na
Área Gráfica, aparece o menu flutuante onde podemos então escolher uma das
opções desse menu. Caso queira ganhar mais tempo na execução dos
desenhos, o botão direito do mouse deve funcionar como enter. Para isso,
clique em Options do menu flutuante ou através do Menu Tools / Options.
Abrindo a janela Options (Opções), Clique na Aba User Preferences e
desmarque a opção Shortcut menus in drawing area.
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BARRA DE STANDARD
Barra Padrão. Contem funções comuns entre os programas como, New (Novo), Open
(Abrir), Save (Salvar), Plot (Imprimir), Cut (Recortar), Copy (Copiar), Paste (Colar),
Undo (Desfazer), Redo (Refazer).
General
Color (cor da linha)
Layer (camada)
Linetype (tipo de linha)
Linetype scale (altera o
espaçamento do traçado em
caso de linhas tracejadas e
traço ponto)
Lineweight (espessura dos
elementos)
3D visualization
Mostra uma lista de materiais de preenchimentos
inseridos nos objetos quando usamos o AutoCAD 3D.
Geometry
Mostra a posição dos elementos em relação ao ponto inicial e ao ponto final.
São valores de coordenadas de elementos. Start X, Start Y e End X, End Y
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BARRA DE PROPERTIES
BL BB 1 2 3 4 5 6 7
As cores definidas do AutoCAD variam do número 1 aos 251, sendo que, as Sete
primeiras cores são identificadas por Número e Nome e são também consideradas
Cores Padrão. A principal finalidade das cores no AutoCAD é relação com a
espessura das linhas na Plotagem (Impressão). Se na janela e impressão a Cor 1 -
RED (vermelho) está definida para imprimir com espessura de 0,1 todas as linhas que
estiverem em vermelho no desenho serão impressas com 0,1 de espessura.
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Falamos sobre Cores Padrão. Não é obrigatório desenhar com as Cores Padrão,
podemos usar esse esquema de cores ou não. Existem usuários que preferem ter seu
próprio estilo de cores para executar um projeto.
1º
2º
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ÁREA GRÁFICA
Cursor de tela
Ícone UCS
Linha de comando
É a área onde é mostrado o comando que está sendo utilizado. Quando seu status é
Command: (sem nada escrito na frente) significa que o AutoCAD está esperando por
um comando, ou seja, ele está sem nenhum comando. Esta área também indica, além
do comando ativo, o que o comando nos pede parâmetros opcionais entre colchetes.
Lembre-se: é muito importante acostumar a olhar sempre para esta região, pois ela
mostra o comando que está sendo executado e os parâmetros necessários para
executar um desenho.
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Tool Palettes
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EXERCÍCIOS
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CAPÍTULO llI
COMANDOS DE PRECISÃO (BARRA DE STATUS)
CONTADOR DE COORDENADAS
DRAFTING SETTINGS
Localizado no Menu Tools, o Drafting Settings, se divide em cinco grupos: Snap and
Grid, Polar Tracking, Object Snap, Dinamic Imput e Quick Properties. Esses grupos
são visíveis também na barra de status.
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QP (Quick Properties)
Abre a caixinha de propriedades ao selecionar um objeto.
Clicando com botão direito em qualquer opção do grupo Drafting Settings, podemos
ocultar ou deixar visíveis as opções, Snap, Grid, Ortho, Polar, OSnap, OTrack, Ducs,
Dyn, Lwt, QP.
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EXERCÍCIOS
3) Configure o Polar para 45º e Faça o exercício abaixo com o botão Polar ligado.
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CAPÍTULO lV
COORDENADAS
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Podemos imaginar então que sempre partimos do ponto zero como se o ícone UCS
estivesse deslocando na Área gráfica a cada ponto clicado. A função do @ é de zerar
o ultimo ponto.
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COORDENADA POLAR
OBS:
O desenhista pode cotar seu desenho usando o valor de 25º para o ângulo que
aparece acima do eixo 0º, como poderia fazer a mesma coisa com os 25º que
estão abaixo do eixo 0º.
Podemos trabalhar de uma forma mais rápida, sem precisar fazer muita conta,
espelhando o ângulo de cima para baixo do eixo, usando um valor negativo
para o ângulo. Então seria 30<-25.
Se quiser inverter o sentido da linha, use valor negativo para a linha. -30<25.
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Clique com botão direito no botão DYN, na barra de Status, depois clique em Settings.
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EXERCÍCIOS
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CAPÍTULO V
Zoom Window
Zoom Dynamic
Zoom Scale
Zoom Center
Zoom Object
Zoom IN
Zoom OUT
Zoom All
Zoom Extents
Zoom Window – Dá um zoom abrindo uma janela e o que estiver dentro dela
será ampliado. Com o botão de seleção clicamos o primeiro ponto, arrastamos
o mouse e posteriormente um segundo ponto, que forma a outra aresta da
janela.
Zoom All – Dá-se um zoom em todo o desenho, contando que todo ele esteja
dentro do Drawig Limits, senão ele só visualizará o drawing limits ativo.
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Zoom Dynamic - Parecido como zoom window, o zoom Dynamic abre uma
janela, que tem as dimensões x e y iguais à área de trabalho, ou seja, você
pode ampliar ou reduzir com o zoom dynamic, e o que você selecionar vai
aparecer exatamente na área de trabalho. Enquanto que no zoom window, isto
já não acontece.
Zoom Center - O zoom center nos pede um ponto central, que será o ponto
central da tela após o zoom. Logo após clicarmos na área gráfica o ponto
central, este zoom nos pede uma magnificação, que na verdade é uma escala
em forma de um único numero. Se digitarmos um número superior ao mostrado
no prompt de comando, o zoom diminui. Se digitarmos um número inferior ao
mostrado no mostrado no prompt de comando o zoom aumenta.
Zoom Object – Este tipo de zoom nos pede uma ou mais entidades a serem
selecionadas e encaixa estes objetos na tela.
Quando falamos em mover a folha, não significa mover o desenho. É como se fosse
pegar uma folha na prancheta e movê-la, para melhor entendermos, ou como se
estivesse rolando a barra de rolagem de um programa. No AutoCAD movemos a área
gráfica através do comando Pan.
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Pan - Move a área gráfica para qualquer lado. O Pan, assim como o zoom
realtime, é realizado em tempo real. Para utilizá-lo clicamos e seguramos no
botão de seleção do mouse e arrastamos a área gráfica. Para desativar o pan,
damos um enter no teclado ou um esc. Se dermos um enter no mouse
aparecera uma nova barra de comandos que mostra a saída do comando
(exit). Podemos ativar o Pan através do botão “rolante” do Wheel Mouse,
bastando clicar e arrastar o botão.
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CAPÍTULO Vl
SELEÇÃO DE OBJETOS
MODO INDIVIDUAL
MODO WINDOW
Seleciona em forma de janela. Clique antes do objeto e abra a janela (janela azul) para
a direita até contornar totalmente esse objeto e clique novamente. Nesse modo só
serão selecionados aqueles objetos que foram totalmente contornados pela janela.
MODO CROSSING
Esse modo também seleciona em forma de janela. Porém basta que o objeto seja
tocado pela janela de seleção para ser selecionado. Clique no objeto ou depois dele e
abra a janela de seleção para esquerda (janela verde), percorra o espaço desejado e
clique novamente. Nesse modo serão selecionados todos os objetos que foram
tocados pela janela.
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CAPÍTULO Vll
CONFIGURANDO E PERSONALIZANDO O ARQUIVO
Para facilitar o nosso desempenho, devemos desenhar de forma organizada. Para isso
é preciso criar os tipos de layers, estilos de textos e dimensões que vamos usar com
frequência nos nossos desenhos. Na criação dos layers podemos já configurar os tipo
de linhas, cor, e espessuras.
Pra criação de Layer usaremos a barra de Layers e para criar estilos de textos,
dimensões e tabelas, usamos a barra de Styles.
Uma vez que criamos esses estilos, deixamos o arquivo à nossa cara, salve o arquivo.
Toda vez que for iniciar um desenho, abra esse arquivo, que contem todas as
informações criadas. Depois que desenhar nesse arquivo salve com outro nome. Se
não fizer esse procedimento, toda vez que abrir o programa terá que criar todos esses
estilos novamente.
BARRA DE STYLES
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Para criar Estilos de Textos, clique em Text Style... para abrir a Janela Text Style
(Estilos de Textos). Ao Clicar no botão New, abrirá a janela New Text Style onde
daremos um nome para o novo estilo.
Escolher Fonte
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O editor de textos do AutoCAD é similar a qualquer outro editor de textos. Ele pode ser
ativado através do comando MULTILINE TEXT na Barra de Draw, para inserir um
novo texto ou pelo comando DD EDIT (TEXT EDIT...) digitando o atalho ED (Enter)
para editar um texto. Ao ativar Multiline Text, o programa nos pede para abrirmos uma
janela na área gráfica, já o Text Edit, ED Enter, pede para selecionar um texto
existente.
Ao usar um desses dois comandos acima ou um clique duplo no texto abrirá a janela
Text Formatting.
Font Cor
Justificação
Parágrafo
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New Style Name – Nome do novo estilo. Ex: Renomear para MEU ESTILO.
Start With – Estilo de origem o qual o novo estilo será criado. Pode ser selecionado
entre todos os estilos existentes na paleta STYLES da janela anterior, onde será
criado um estilo que será cópia do selecionado.
Use For – Gama de utilização do novo estilo de cota: para todas as dimensões (all
dimensions) ou para determinadas dimensões (angulares, lineares, etc...). Utiliza-se
normalmente ALL DIMENSIONS;
Clicando o botão CONTINUE abrirá a janela New Dimension Style, que se divide em
sete abas:
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Lines - Configura linhas das cotas quanto às suas dimensões, cores, espessuras.
Symbols and Arrows - Define propriedades da seta. Você pode escolher entre os
formatos disponíveis.
Text - Trata da configuração de textos das cotas em geral em relação às suas
dimensões, cores e posicionamento.
Fit - Trata do posicionamento de texto e setas em relação às “cotas apertadas”, ou
seja, quando o texto e/ou setas não cabem entre as linhas de extensão (ver tópico
sobre linhas de extensão adiante). Trata também sobre a escala geral da cota (overall
scale).
Primary Units - Trata das unidades primárias da cota do AutoCAD
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CRIANDO LAYERS
BARRA DE LAYERS
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ON
FREEZE
LOCK
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COLOR
Na coluna COLOR,
Layers Properties
Manager, podemos alterar
a cor de um Layer. Por
padrão do AutoCAD os
Layers aparecem com a
cor White. Para alterar a
cor de um Layer clique no
símbolo.
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LINETYPE
Para alterar um tipo de linha, clique na opção Continuous (Linha padrão). Vai abrir a
janela Linetype Manager. Observe que o AutoCAD trás apenas a linha Continuous
como padrão.
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Vai abrir a janela Load or Relod Linetypes. Escolha a linha desejada e clique em OK.
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LINEWEIGHT
Para isso clique na opção Default. Vai abrir a janela Lineweight. Selecione uma
espessura e clique em ok.
PLOT
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EXERCÍCIOS
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CAPÍTULO Vlll
COMANDOS DE CRIAÇÃO (BARRA DE DRAW)
LINE
Acione o comando Line e clique na Área Gráfica para Especificar o primeiro ponto.
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CONSTRUCTION LINE
Constrói linhas auxiliares, só que estas são infinitas nas duas extremidades.
Acione o comando Construction Line, clique para especificar um ponto ou digite uma
coordenada e tecle enter.
Posicione o cursor em uma direção qualquer clique novamente. Observa-se que foi
criada uma linha infinita na área gráfica. Essas linhas podem ser usadas como linhas
de construção.
POLYLINE
Constrói várias linhas em série formando uma só entidade. Este estilo de linha pode
fazer arcos, splines (linhas com cantos arredondados), criar espessuras, etc. O
comando. Polylines também podem ser “explodidos” e transformados em várias
entidades.
Para criar uma entidade com linha e arco. Acione o comando Polyline e especifique o
ponto inicial.
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Na linha de comandos entre colchetes temos varias alternativas, entre elas [ Arc ],
digite A e tecle enter. Todas as vezes que optar por parâmetros que estão entre
colchetes, tem que usar o atalho para eles. O atalho é a letra que aparece em
maiúsculo.
Olha que a forma mudou de linha para arco. Posicione o cursor para cima, digite o
valor desejado e tecle enter.
Para continuar usando o polyline como linhas, temos que optar por Line, opção que
aparece entre colchetes [ Line ], digite L e tecle enter. Posicione o cursor para
esquerda, digite o valor desejado e tecle enter.
Caso queira criar uma linha espessa, acione o comando Polyline e especifique o
ponto inicial.
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Digite W e tecle enter para optar por [ Width ] e especifique a espessura inicial. Digite
um valor desejado. Ex: digite 10 e tecle enter.
Posicione o cursor para direita e digite o valor desejado. Ex: 60. Veja como a linha
ficou espessa.
Caso queira fazer uma linha da forma original, terá que optar novamente por Width e
zerar os valores, pois o AutoCAD mantem os últimos valores usados.
POLYGON
Este comando cria polígonos regulares (faces iguais) de 3 a 1024 lados. Seus
métodos de criação são polígonos inscritos (arestas tangentes) ou polígonos
circunscritos (face tangente).
Acione o comando Polygon, defina o número de lados e tecle enter. Ex: 6 Enter.
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RECTANGLE
Especifique o outro canto ponto. O outro canto deve ser definido através da
coordenada cartesiana relativa, pois vamos definir um valor para X e outro para
Y. Ex: digite 50,20 e tecle enter para definir o outro canto ponto. Foi criando um
retângulo de 50x20.
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2) Para criar um retângulo com linhas espessas use a opção Width dentro dos
parâmetros entre colchetes. Ex: Para criar um retângulo com espessura 4.
Acione o comando Rectangle, digite W e tecle enter para optar por [ Width ].
Especifique a largura da linha do retângulo. Digite o valor desejado (Ex: 4) e
tecle enter.
Especifique o outro canto ponto. Ex: digite 50,20 e tecle, veja que foi criando
um retângulo de 50x20 com linhas espessas iguais a 4.
Arc
1) Criando um arco a partir do ponto inicial, segundo ponto e ponto final. Acione o
comando Arc, especifique o ponto inicial do arco.
Professor Marco Antônio 55
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Assim que definir o último ponto, o comando será encerrado e criado o arco.
Professor Marco Antônio 56
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Assim que definir o último ponto, o comando será encerrado e criado o arco.
Lembrando que sempre que criar o arco a partir do centro, ele gira no sentido
anti-horário.
CIRCLE
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Assim que definir o segundo ponto, será criado o círculo coincidindo com dois
pontos.
Assim que definir o terceiro ponto, será criado o círculo coincidindo com 3
pontos.
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REVISION CLOUD
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SPLINE
Ao clicar no último ponto, tecle enter por três vezes para confirmar a Spline.
Professor Marco Antônio 61
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ELLIPSE
Acione o comando Elipse, digite C e tecle enter para optar por [ Center ] e especifique
o centro da Elipse.
Assim que foi dado o clique na distância do outro eixo, foi criada a Elipse.
Professor Marco Antônio 62
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ELLIPSE ARC
Para criar um arco de elipse, siga os procedimentos inicias que foram usados
anteriormente no comando Elipse. Acione o comando Ellipse Arc, digite C para optar
por [ Center ] e especifique o centro da Elipse, especifique endpoint num eixo,
especifique distância no outro eixo. Definidos os parâmetros iniciais, especifique o
start angle (ângulo inicial).
O ângulo inicial e o ângulo final podem ser determinados também se digitar o valor do
ângulo e confirmar com enter.
Professor Marco Antônio 63
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INSERT BLOCK
Usado para inserir blocos (objetos agrupados). Ex: objetos que usamos com
frequência nos desenhos podem ser inseridos evitando perda de tempo na confecção
dos mesmos. Acione o comando Insert Block, para abrir a janela de diálogo Insert
onde veremos então a função de cada campo.
Name
Insere blocks ou wblocks. Se e inserirmos um block, ele já deve estar na lista
que é mostrada na barra Drop Down. Se clicarmos no botão Browse, vamos
inserir um wblock, que é um arquivo de desenho DWG.
Insertion Point
Especifica se o ponto de inserção será definido no desenho ou na janela de
diálogos. Normalmente utiliza-se especificar no desenho.
Scale
Especifica se a escala do Block ou WBlock será definida no desenho ou na
janela de diálogos. O botão Uniform Scale define se o escalonamento será
uniforme (X e Y uniformes) ou não (X depois Y)
Rotation
Especifica se a rotação do Block ou WBlock será definida no desenho ou na
janela de diálogos.
Explode
Podemos explodir (comando Explode) o Block ou Wblock.
Para inserir um bloco, clique no botão Browse, busque o diretório onde estão salvos
os arquivos de biblioteca, seleciona o arquivo desejado na pasta desejada, abra o
arquivo e clique em OK na janela Insert. O bloco será inserido na área gráfica. Caso o
bloco esteja com dimensões menores ou maiores do que precisamos, use o comando
Scale para aumentar ou reduzir o objeto.
Professor Marco Antônio 64
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WRITE BLOCKS
Para criar com os wblocks, que são partes do desenho que se transformarão num
arquivo DWG, digite W e tecle enter para abrir a janela de diálogo Write Block.
Pick point
Botão usado para definir o ponto de inserção do bloco.
Select Objects
Botão usado para selecionar o objeto desejado.
File name and path
Usado para definir o nome e o caminho (diretório) para salvar o bloco.
Assim definiu o nome e o caminho para o bloco clique em save. Voltando para
janela Write Block, clique em OK.
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POINT
Insere pontos na área gráfica. Os pontos podem ser inseridos através de cliques ou
digitando valores de coordenadas e confirmando com enter.
Para escolher seu estilo de ponto, clique no Menu Format, Point Style, para abrir a
janela de diálogo Point Style.
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HATCH
Usamos Hatch, para a criação de hachuras nos desenhos. As hachuras aparecem nos
desenhos quando representamos objetos em cortes ou quando criamos texturas nos
objetos. As hachuras podem ser usadas para qualquer tipo de desenho, seja:
Mecânico, Arquitetônico, Topográfico, Elétrico, Caldeiraria, etc.
Tipo Nome Clique nessa caixa para abrir a janela Hatch Pattem Pallete
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Caso queira editar uma hachura já inserida, dê dois cliques na hachura e muda as
características da mesma na janela Hatch and gradiente.
GRADIENT
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REGION
Transforma vários elementos em uma entidade apenas. Observe que se clicar em uma
parte da geometria, fig. 1, será selecionada uma entidade de cada vez. Para
transformar essas quatro entidades em apenas uma, acione o comando Region,
selecione todas as entidades, fig. 2, e tecle enter. Assim que confirmar, os objetos se
transformaram em Region, ou apenas uma entidade. Clique novamente no objeto e
repare que todas as linhas foram selecionadas ao mesmo tempo, fig. 3.
OBS:
TABLE
Professor Marco Antônio 69
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Table Style
Insertion Behavior
Ajusta o número e largura de colunas, e número e altura de linhas. Após clicar ou abrir
a janela na área gráfica, basta digitar os dados da tabela e teclar TAB para alternar
facilmente de uma célula para outra. Para modificar a tabela depois de pronta, basta
dar um clique duplo na célula desejada. A largura das colunas ou altura das células
também pode ser alterada através do comando Properties. Porém, o número de linhas
e colunas não pode ser alterado. Ex: Digite 3 para Columns (Colunas) e 3 para Data
rows (fileiras de dados, linhas). Assim que definir as características da tabela clique
em OK.
Foi inserida uma tabela juntamente com ela foi aberta a janela Text Formatting
(formatação de texto). Para inserir texto dentro das células da tabela, basta dar dois
cliques dentro da célula desejada e digitar o texto desejado. O texto inserido pode ser
formatado na janela Text Formatting. Clique em OK ou em qualquer local fora da
tabela na área gráfica para confirmar.
Professor Marco Antônio 70
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MULTILINE TEXT
Usado para criação de textos. Nesse caso vamos inserir um texto em uma caixa criada
com linhas. Acione o comando Multiline Text e especifique o primeiro corner (canto).
Definido o canto oposto, foi aberta a Caixa de Texto juntamente com a janela Text
Formatting para formatar o texto caso seja preciso. Digite o texto desejado dentro da
caixa de texto e clique em OK na janela Text Formatting. Também foi carregado uma
régua acima da caixa de texto para que, se precisar aumentar ob número de
caracteres na mesma linha, basta arrastar a régua para direita clicando e segurando
no símbolo do Losango.
Estilo
Fonte
Tamanho
Posição
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EXERCÍCIOS
Professor Marco Antônio 72
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Professor Marco Antônio 73
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8) Inserir dois Blocos da pasta Biblioteca / Fogão, com vista Frontal e Lateral
usando Insert Block.
Professor Marco Antônio 74
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10) Desenhe a figura abaixo com Line. Depois use Region para transformar as
entidades em uma entidade só.
11) Desenhe as figuras abaixo com Rectangle, depois insira os textos seguindo as
configurações especificadas nessas figuras usando Multiline Text.
Professor Marco Antônio 75
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CAPÍTULO lX
COMANDOS DE EDIÇÃO OU MODIFICAÇÃO (BARRA DE MODIFY)
ERASE
Usamos esse comando para apagar (excluir) uma entidade. Também a mesma pode
ser excluída através do comando Delete no teclado. Acione o comando Erase e
observe que na linha de comandos aparece a mensagem Select Objects (selecionar
objeto), clique no objeto desejado. Os comandos da Barra de Modify sempre entram
com essa mensagem na Linha de Comandos, Select Objets.
COPY
Usamos esse comando para copiar os objetos. Acione o comando Copy, selecione o
objeto desejado e tecle enter.
Especifique um ponto base. O AutoCAD precisa saber de que ponto para qual outro
ponto vamos copiar os objetos. Ex: Clique no endpoint da esquerda da linha preta.
Professor Marco Antônio 76
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Especifique o segundo ponto base. Ex: Clique no endpoint de cima da linha vermelha.
O comando Copy é múltiplo, na qual poderíamos copiar o mesmo objeto por várias
vezes seguidas.
Tecle enter para encerrar o comando. O objeto foi copiado para o ponto desejado.
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MIRROR
Usamos esse comando para espelhar os objetos. Essa ferramenta é bem prática para
desenhar objetos simétricos (proporções regulares em relação ao eixo central). Acione
o comando Mirror, selecione a geometria desejada e tecle enter para confirmar.
Especifique o primeiro ponto no mirror line (linha que será o espelho). Ex: Clique no
endpoint da parte inferior da linha vermelha.
Especifique o segundo ponto no mirror line (linha que será o espelho). Ex: Clique no
endpoint da parte superior da linha vermelha.
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OFFSET
Usamos esse comando para criar um deslocamento (copia do mesmo) com valor
definido ou através de uma referência. Acione o comando Offset e a mensagem que
apareceu selecionada em azul próximo ao cursor ou na linha de comandos é Through
(Através de). Nesse exemplo vamos usar um valor para o Offset. Ex: digite 10 e tecle
enter.
Selecionado o objeto a linha ficou tracejada. Posicione o cursor para direção desejada
e dê outro clique.
Professor Marco Antônio 80
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Foi criado um novo objeto igual ao selecionado para a direção desejada e com o valor
que foi determinado. Caso queira criar mais objetos, selecione os objetos desejados e
clique para direção desejada.
Caso queira criar mais objetos, selecione os objetos desejados e clique para direção
desejada.
Professor Marco Antônio 81
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Uma forma bem utilizada do comando Offset é optar por Through (Através de). O
deslocamento de um objeto se dará através de um ponto de referência. Acione o
comando Offset e digite T para optar por Through. Selecione o objeto desejado.
Professor Marco Antônio 83
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ARRAY
Esse comando é muito prático criar múltiplas cópias de uma ou mais entidades
existentes na área gráfica. Nesse exemplo vamos criar 16 objetos a partir de 1. Acione
o comando Array, use a opção Retangular Array, pois o deslocamento terá que ser
em forma de Fileiras e Colunas. Teremos 4 Fileiras e 4 Colunas. O deslocamento
entre elas será de 10, pois a figura abaixo tem 10 de cada lado. Vamos criar outros
elementos adjacentes a partir do quadrado mais escuro, já existente na área gráfica.
Selecione o quadrado escuro, acione o comando Arras e nas caixas:
Fileiras Colunas
Professor Marco Antônio 84
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No próximo exemplo vamos usar a opção Polar Array já que o deslocamento das
entidades será em forma de ângulo. Para selecionar os objetos, clique antes dos
elementos desejados e abra a janela para a direita. Assim que contornar a linha
horizontal mais os detalhes coloridos, clique novamente e acione o comando Array.
Clique no botão Pick Center Point e defina o centro (eixo de rotação das entidades).
Pick Center
Na caixa total nº
de itens, digite 12
Ângulo a ser
preenchido.
Mantem os 360º
Definidos os valores desejados, clique em OK, o resultado será como a figura abaixo.
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MOVE
Este comando move uma ou mais entidades de uma posição para outra. Acione o
comando Move e selecione o quadrado da esquerda para direita, depois tecle enter.
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ROTATE
Usamos esse comando para rotacionar uma ou mais entidades em torno de um eixo
pré-especificado. Acione o comando Rotate e selecione a entidade desejada e
confirme com enter.
Após ter sido realizada a operação, o resultado ficou como mostra a figura abaixo.
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SCALE
Escala de ampliação
Vamos usar nesse exemplo uma escala de ampliação, Esc. 2/1. Vai aumentar em 2
vezes as dimensões dos elementos. Acione o comando Scale, selecione os objetos
desejados e confirme com enter. Especifique o ponto base. A partir desse ponto os
objetos tendem a crescer ou diminuir.
A próxima mensagem é specify scale fator (especifique o fator de escala). Ex: Digite
2 e tecle enter. O objeto aumentou em 2 vezes com relação ao seu tamanho original.
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Escala de redução
Vamos usar nesse exemplo uma escala de redução, Esc. 1/2. Vai reduzir em 2 vezes
as dimensões dos elementos. Acione o comando Scale, selecione os objetos
desejados e confirme com enter. Especifique o ponto base. A partir desse ponto os
objetos tendem a crescer ou diminuir.
A próxima mensagem é specify scale fator (especifique o fator de escala), Ex: Digite
0.5 ou 1/2 e tecle enter. O objeto diminuiu em 2 vezes com relação ao seu tamanho
original.
STRETCH
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Posicione o cursor para a direção desejada, digite o valor desejado e confirme com
enter.
TRIM
Usamos Trim para aparar uma ou mais partes de um objeto em relação a uma ou
mais facas cortantes (entidades selecionadas para cortar) quando estas estão se
cruzando. Acione o comando Trim e observe que a mensagem próxima ao cursor ou
na linha de comandos é Select Objects or < Select All > (Selecionar Objetos ou
Selecionar Todos). A primeira mensagem sempre é a mensagem ativa, se clicar em
alguma entidade está optando por Select Objects. A outra opção aparece entre os
sinais de menor e maior < >. Caso queira usar a opção < Select All > que aparece
entre os sinais de < e >, tecle enter para optar pela segunda opção.
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Basta selecionar em forma de janela. Todas as linhas pretas atingidas pela janela
verde entre as linhas vermelhas foram aparadas de uma vez só.
Acione o comando Trim e tecle enter. Nesse caso optamos por Select All, (Selecionar
Todos). Todos os elementos na área gráfica agora serão limites de aparagem,
portando quando clicar em uma linha, a mesma será aparada até o próximo limite, ou
seja, um pedaço de cada vez.
EXTEND
Se usar o comando Extend e teclar enter, estará optando por < Select All >,
(Selecionar Todos). Todos os elementos passaram a serem limites. Nesse caso cada
linha se estenderá sempre até a próxima linha, ou seja, próximo limite.
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BREAK AT POINT
BREAK
Usamos Break para criar rupturas nas entidades. Acione o comando Break, selecione
o objeto desejado. Veja na segunda figura que automaticamente apareceu um sinal de
Osnap onde foi dado o primeiro clique pra selecionar o objeto. Posicione o cursor para
outra direção e clique novamente como mostra a terceira figura. Foi criada uma
ruptura no objeto entre os pontos clicados. Passamos a ter duas entidades.
JOIN
Com o comando Join podemos juntar duas ou mais entidades lineares (line, spline,
polyline, etc.) ou arcos. É importante que estas entidades estejam lineares “juntas” e
que pertençam a um mesmo tipo de entidade (line junta com line, spline com spline),
etc. Acione o comando Join, selecione os três objetos da esquerda e tecle enter. Os
três elementos se transformaram em uma entidade só. A entidade ficou com as
mesmas características do primeiro elemento selecionado. No caso a linha vermelha.
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CHAMFER
Distance
Polyline
Angle
Trim
Liga ou desliga a opção de trimar (cortar, apagar) a linha de canto vivo, que
servirá de base para construção do chanfro.
Method
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FILLET
Radius
Acione o comando Fillet, digite R e tecle enter para optar por Radius. Digite o
valor do raio e tecle enter. Ex: 10 enter. Selecione os elementos desejados.
Polyline
Trim
Liga ou desliga a opção de trimar (cortar, apagar) a linha de canto vivo que
servirá de base para a construção do canto arredondado.
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EXPLODE
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EXERCÍCIOS
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6) Desenhe a figura abaixo com Line, depois amplie o desenho em 2 vezes com
Scale. Assim que aumentou o desenho, reduz o mesmo 5 vezes usando Scale.
7) Estique a parte do meio do desenho que está com 40 passando a mesma para
80 usando Stretch.
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9) Faça um desenho similar à figura abaixo, depois estende as linhas de cor azul
até encontrar com a linha vermelha usando Extend.
10) Fazer o desenho abaixo usando, Rectangle, Line e Circle. Depois use Chamfer
para criar os chanfros nos cantos.
CAPÍTULO X
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LINEAR DIMENSION
Comando usado para construir cotas lineares, ou seja, cotas horizontais e verticais.
ALIGNED DIMENSION
Comando usado para construir cotas alinhadas às entidades, como mostradas abaixo.
Usado normalmente quando a cota não for nem horizontal, nem vertical.
ORDINATE DIMENSION
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RADIUS DIMENSION
Comando usado para cotar raios de arcos e círculos, bastando clicar sobre o objeto
desejado.
JOGGED DIMENSION
Comando usado para criar encurtamentos nas cotas de raios. Esses encurtamentos
são usados quando o tamanho do raio é grande, o que prejudicaria o desenho se
fizéssemos uma cota de raio a partir do centro do arco. Nesse caso cria-se um
encurtamento.
DIAMETER DIMENSION
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Comando usado para Cotar diâmetros de círculos em geral, bastando clicar sobre o
círculo.
ANGULAR DIMENSION
Comando usado para cotar ângulos entre linhas, bastando clicar sobre as duas linhas.
QUICK DIMENSION
Comando usado para criar uma série de dimensões de forma otimizada e rápida. O
comando é particularmente útil para criar cotas por linha de base ou contínuas, ou
ainda para dimensionar uma série de círculos e arcos. Basta selecionar toda
geometria, confirmar com enter, direcionar o cursor para posição de desejada e clicar.
Automaticamente será criado um grupo de cotas.
BASELINE DIMENSION
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Comando usado para construir uma série de cotas lineares (verticais ou horizontais) a
partir de um ponto base comum inicial. A distância vertical entre cada cota é formatada
no comando Dimension Style. Lembrando que essa ferramenta só funciona se na área
gráfica tiver a primeira cota criada com Linear Dimension.
CONTINUE DIMENSION
Comando usado para construir uma série de cotas lineares paralelas continuamente.
Lembrando que essa ferramenta só funciona se na área gráfica tiver a primeira cota
criada com Linear Dimension.
Comando usado para cotar sem mostrar o valor real, qualquer entidade. Esse tipo de
cota, na verdade, é uma seta normalmente utilizada para indicar alguma parte do
desenho e escrever algum valor ou notação no seu texto.
TOLERANCE
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CENTER MARK
DIMENSION EDIT
Comando usado para alterar vários parâmetros do texto de uma cota. São eles:
Home
Se um texto de uma cota estiver fora da posição (foi arrastada sem querer, por
exemplo), o subcomando Home o coloca na posição original, conforme
configuração no comando Dimension Styles.
New
Altera o valor do texto da cota. Ao acionarmos este subcomando, irá nos
aparecer a tela do Multiline Text Edito. O valor desejado pode ser editado (o
valor real da cota não mais aparecerá se não houver o símbolo <>) e então
alterado.
Rotate
Rotaciona o texto de uma cota. Basta fornecer o a ângulo desejado e
selecionar as cotas que serão modificadas.
Oblique
Altera o a ângulo público (de posição) da cota.
DIMENSION UPDATE
DIMENSION STYLE
Comando usado para criar e formatar estilos de dimensões visto no Capítulo VI.
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EXERCÍCIOS
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CAPÍTULO XI
BRING TO FRONT
Usamos esse comando para trazer um objeto selecionado para frente de todos os
elementos que estão na área gráfica. No exemplo abaixo acionamos o comando Bring
to front, selecionamos a linha vermelha que está abaixo da linha preta e confirmamos
com enter. O resultado foi que a linha vermelha passou para frente.
SEND TO BACK
Usamos esse comando para levar um objeto selecionado para trás de todos os
elementos que estão na área gráfica. No exemplo abaixo acionamos o comando Send
to back, selecionamos a linha vermelha que está á frente da linha preta e
confirmamos com enter. O resultado foi que a linha vermelha passou para trás.
Usamos esse comando para levar um objeto selecionado para trás de um determinado
elemento que está na área gráfica.
Professor Marco Antônio 106
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CAPÍTULO XlI
ÁREA
Usamos esse comando para calcular área de um determinado objeto. Digite Area e
tecle enter para acionar o comando Área. Especifique um primeiro ponto e continua
clicando-nos outros cantos do objeto até voltar ao ponto inicial. Clique novamente no
ponto inicial para fechar a cortina e tecle enter.
Área 100
Perímetro 40
DISTANCE (DIST)
Usamos esse comando para visualizar distancia entre dois pontos. Digite Di e tecle
enter para acionar o comando Distance. Especifique o primeiro ponto e o segundo
ponto. Confirme com enter. O resultado aparece próximo ao cursor e na linha de
comando.
Professor Marco Antônio 107
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DRAWING LIMITS
DIVIDE
Usamos esse comando para dividir elementos em seguimentos iguais. Digite DIV e
tecle enter para acionar o comando Divide, selecione o objeto desejado e digite o
número de seguimentos. Automaticamente o objeto será dividido em partes iguais.
BOUNDARY
Usamos esse comando para transformar varias entidades em uma só, formando um
polígono. Observe que o primeiro desenho tem varias entidades que são selecionadas
de modo individual. Digite BO e tecle enter para acionar o comando Boundary. Clique
no botão Pick Points, clique dentro da geometria desejada como mostra a figura do
centro e tecle enter. Agora serão selecionadas todas as partes de uma vez, como
mostra a última figura. Isso porque os objetos passaram a ser uma entidade só.
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CAPÍTULO XllI
PLOTAGEM
Estilo
Escolher Formato de
Impressora de Papel Plotage
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De acordo com a janela anterior Plot - Model, temos então os seguintes campos:
PAGE SETUP
Podemos salvar parâmetros de impressão através deste campo. Com o botão ADD
podemos adicionar uma configuração de parâmetros atuais de impressão e salvá-la.
Deve-se fazer isto após configurar estes parâmetros.
PRINTER / PLOTTER
PAPER SIZE
PLOT AREA
Display:
Imprime todo o conteúdo visível do zoom do AutoCAD no momento de ativação
do comando PLOT;
Extents:
Imprime toda a área compreendida pelo desenho;
Limits:
Imprime todo o Limits do desenho, definido pelo comando DRAWING LIMITS;
Window
Abre uma janela para seleção da área a ser impressa. Ex: Clique no endpoint à
esquerda da base do formato e depois no entpoint à direita do topo do formato;
PLOT OFFSET
PLOT SCALE
Escala de impressão do desenho. A opção SCALE TO FIT cria uma escala que coloca
toda a área de impressão dentro da área imprimível da folha. A impressão pode ser
feita em mm ou polegadas. Para unidades diferentes destas, veremos uma regra mais
adiante.
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Plot styles
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Properties
Color
Cor a qual será impressa mediante a cor utilizada no desenho;
Lineweight
Espessura da linha do desenho para determinada cor;
Ainda temos nessa janela as opções Save as e Salve & Close. Salve as, salva
o seu estilo de plotagem externamente em seu computador, permitindo com
que esse estilo possa ser transportado para outro computador e possa ser
usado para impressão em outra máquina. Salve & Close, salva seu estilo de
plotagem internamente no programa, onde poderia ser usado apenas no seu
AutoCAD.
Voltaremos para a janela Plot - Model para ver as últimas funções de opções
avançadas.
Utilizado para “pintar” desenhos 3D. Não será abordado neste curso;
PLOT OPTIONS
DRAWING ORIENTATION
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EXERCÍCIO
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CADERNO DE EXERCÍCIOS
1º Passo.
Desenhe a Planta Baixa de acordo com modelo abaixo.
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2º Passo.
Desenhe o Corte AB de acordo com modelo abaixo. Para ter mais facilidade, desenhe
o corte alinhado com a Planta Baixa como desenhamos na prancheta. Lembrando
que, nós abrimos mão da prancheta, mas devemos desenhar de forma alinhada como
desenhávamos usando a prancheta. Os detalhes A e B são para melhorar a visão
quanto ao telhado.
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3º Passo.
Desenhe o Corte CD de acordo com modelo abaixo. Para ter mais facilidade, desenhe
o corte alinhado com a Planta Baixa como desenhamos na prancheta. Nesse caso
devemos copiar a Planta Baixa e Rotacionar a mesma colocando o lado que
desejamos ver o corte para baixo.
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4º Passo.
5º Passo.
Professor Marco Antônio 117
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6º Passo.
Desenhe a Cobertura de acordo com modelo abaixo. Para facilitar, use o comando
Polyline, contorne a Planta Baixa, depois mova esse Polyline para o lado. Você já
estará com o contorno da cobertura pronto, faltando acrescentar os outros detalhes.
Obs.: A Cobertura tem que estar numa escala diferente da Planta Baixa, Fachadas e
Cortes. Desenhe a Cobertura da mesma forma que desenhou as outras vistas, depois
reduza a cobertura usando Scale.
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7º Passo.
Desenhe a Situação de acordo com modelo abaixo. Para facilitar, aproveite e copie o
contorno da cobertura, faltando acrescentar os outros detalhes com relação ao
terreno. Obs.: A Cobertura também tem que estar numa escala diferente da Planta
Baixa, Fachadas e Cortes. Desenhe a Cobertura da mesma forma que desenhou as
outras vistas, depois reduza a cobertura usando Scale.
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CADERNO DE EXERCÍCIOS
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Professor Marco Antônio 124