You are on page 1of 1

Cargos em Loja Maçônica do

R E A A
PREFÁCIO

A Fraternidade constitui a relação existente entre irmãos, sendo que, da mesma


forma, a Maçonaria constitui a grande relação entre todos os maçons. Uma vez
que relações fraternais pressupõem a inexistência de barreiras discriminatórias, é
necessário que exista Igualdade para que os maçons possam ser denominados
Irmãos.

Portanto, sendo a fraternidade um predicado fundamental da Maçonaria,


também o é a Igualdade. Igualdade significa não diferenciação, sendo que, sob o
aspecto maçônico, significa a não-diferenciação entre os Irmãos. Considera-se,
pois, que os maçons podem ser considerados iguais quando, entre eles, inexiste
qualquer diferenciação em termos de condições de tratamento e oportunidades.

Na maçonaria, as oportunidades apresentam-se das mais variadas formas, sendo


que uma delas é a de exercer papéis ritualísticos dentro da oficina,
maçonicamente denominados "Cargos em Loja".

Assim, sabiamente, criou-se o termo "Jóias Móveis", que faz referência ao


aspecto rotativo dos cargos que governam uma Loja Maçônica. Ninguém na
Maçonaria, pode ser governo, mas sim estar no governo, sendo que, aquele que
despontou no Oriente como o Sol da Sabedoria, deve retornar ao Ocidente para,
humildemente, guardar a porta do templo.

Evidentemente, não é possível que tais cargos sejam exercidos por todos os
Irmãos da Loja, tanto pelo número de Irmãos existentes, quanto pelas
qualificações exigidas pelo cargo.

A despeito das considerações formuladas, há de se reconhecer que o objetivo


deste prefácio é demonstrar a sobeja importância dos Títulos dos Cargos e suas
respectivas Jóias no universo maçônico.

Em primeiro plano, as jóias em loja gozam de relevante papel na administração de


uma Loja Maçônica, porquanto distinguem os cargos e elevam os seus
ocupantes à honorificência, o que certamente contribui para a seriedade e
disciplina dos trabalhos desenvolvidos no dia-a-dia.

Assim, o Venerável, o 1° Vigilante e o 2° Vigilante são as Luzes da Loja.

As dignidades da Loja constituem seu Poder Executivo, com exceção do Orador,


que é membro do Ministério Público.

À exceção das Luzes das Lojas, os cargos da Administração poderão ter adjuntos
que auxiliarão os titulares em suas tarefas, bem como os substituirão quando
necessário, sendo indicados pelos respectivos titulares e nomeados pelo
Venerável.

VENERÁVEL MESTRE

ESQUADRO

É o símbolo da sabedoria; por conseqüência, tal condição promove-o ao mais


alto dirigente da Oficina, tornando-se o responsável pela administração geral da
Loja, por isso é o portador do Primeiro Malhete, senta-se no Oriente, na cadeira
do centro da mesa, denominado de “Trono de Salomão”.

A sua Jóia é o Esquadro, pois representa a retidão nas decisões.

O Irmão que assume este cargo passa por uma cerimônia denominada Sessão
Magna de Instalação e Posse de Veneravel Mestre, recebendo o tratamento
desde então de Mestre Instalado. O Irmão que deixa o cargo de Venerável Mestre
recebe o título de Past Master ( ex mestre) e usa como insígnia, a jóia abaixo.

O Esquadro, com ramos desiguais (triângulo pitagórico), é uma das Jóias da Loja,
ele figura em todos os graus da maçonaria como um dos emblemas mais
expressivos.

Sendo o Esquadro o Símbolo da Retidão, como Jóia Distintiva do cargo de


Venerável, indica que ele deve ser o Maçom mais reto e mais justo da Loja que
preside. Como símbolo da Retidão, todo maçom deve subordinar suas ações.
Como símbolo da virtude, devemos retificar nossos corações.

O Esquadro é, materialmente, o instrumento empregado nas construções. No


plano intelectual e espiritual seu simbolismo é abrangente, rico, belíssimo.
Sozinho, isoladamente, é a Jóia do Venerável, a simbolizar a grandeza, a
sabedoria de seus julgamentos e ensinamentos aos membros da Oficina. É dessa
sabedoria e discernimento da Justiça que devem brotar seus julgamentos e suas
sentenças.

O Esquadro é formado pela junção da Horizontal com a Vertical formando um


ângulo de 90 graus. Esse ângulo representa a Quarta parte do círculo. O centro
do Circulo é o lugar do maçom; a circunferência marca e delimita o campo onde
impera a Lei e a Virtude.

O Esquadro é, também, a representação do Nível (Primeiro Vigilante) e do Prumo


(Segundo Vigilante) e, do equilíbrio resultante dessa união de linhas, temos o
pluralismo universal ​ o do movimento da dinâmica e o da inércia, da estática.

Enfim, deve o Esquadro ser confiado àquele que tem a missão de criar Maçons
perfeitos.

O Venerável-Mestre,tem as seguintes competências.

I – presidir os trabalhos da Loja, encaminhando o expediente, mantendo a ordem


e não influindo nas discussões;
II – nomear as dignidades e os oficiais da Loja;
III – nomear os membros das comissões da Loja;
IV – representar a Loja ativa e passivamente, em Juízo e fora dele, podendo, para
tanto, contratar procuradores;
V – convocar reuniões da Loja e das comissões instituídas;
VI – exercer fiscalização e supervisão sobre todas as atividades da Loja, podendo
avocar e examinar quaisquer livros e documentos para consulta, em qualquer
ocasião;
VII – conferir os graus simbólicos, solicitados pelos Vigilantes em suas
respectivas colunas e satisfeito o seu tesouro; se necessário for, depois de
deliberação da Loja
VIII – proceder à apuração dos votos, proclamando os resultados das
deliberações;
IX – ler todas as peças recolhidas pelo saco de propostas e informações, ou pelo
modo que o rito determinar, dando-lhes o destino devido;
X – deixar sob malhete, quando julgar conveniente, pelo prazo de até um mês, os
expedientes recebidos pela Loja, exceto os originários da Grande Loja (GLUSA)
do Delegado Regional;
XI – conceder a palavra aos Maçons ou retirá-la, segundo o Rito adotado;
XII – decidir questões de ordem, devidamente embasadas e citados nos
landmarks, antigas leis, Constituições, Old Charges, Atos e Decretos do Grão
Mestre e/ou do Estatuto ou Regimento Interno da Loja, ouvindo o representante
do Ministério Público ( Orador), quando julgar necessário;
XIII – suspender ou encerrar os trabalhos sem as formalidades do Ritual quando
não lhe seja possível manter a ordem;
XIV – distribuir, sigilosamente, as sindicâncias a Mestres Maçons de sua Loja;
XV – exercer autoridade disciplinar sobre todos os Maçons presentes às sessões;
XVI – encerrar o livro de presença da Loja;
XVII – assinar, juntamente com o Tesoureiro, os documentos e papéis
relacionados com a administração financeira, contábil, econômica e patrimonial
da Loja e os demais documentos com o Secretário;
XVIII – autorizar despesas de caráter urgente, não consignadas no orçamento, ad
referendum da Loja, até o limite estabelecido em seu Estatuto ou Regimento
Interno;
XIX – admitir, dispensar e aplicar penalidades aos empregados da Loja;
XX – encaminhar para a Grande Secretaria Geral da Guarda dos Selos até 01de
março de cada ano, o Quadro de Obreiros, assinado por ele, pelo Secretário e
pelo Tesoureiro;
XXI – encaminhar, até 01 de março de cada ano, o relatório-geral das atividades
do ano anterior, assinado por ele, pelo Secretário e pelo Tesoureiro, para a
Grande Secretaria Geral da Grande Loja;
XXII – recolher, na forma estabelecida na Lei orçamentária, as contribuições
ordinárias e extraordinárias, bem como as taxas de atividade dos Maçons da Loja
que dirige;
XXIII – fiscalizar e supervisionar a movimentação financeira, zelando para que os
emolumentos e taxas devidos a Grande Loja sejam arrecadados e repassados
dentro dos prazos legais.

PRIMEIRO VIGILANTE

NÍVEL

Portador do segundo Malhete, simboliza a Força, do qual se exsurge a energia


positiva e o vigor que impulsiona à continuidade dos Trabalhos da Loja. Sua Jóia
é o Nível Maçônico, representa a igualdade social. Seu lugar em Loja é no
Ocidente ao Norte.

É a jóia usada pelo Primeiro Vigilante das lojas Maçônicas Simbólicas.

O 1º Vigilante é o assessor direto do Venerável-Mestre, a quem solicita a palavra


diretamente por um golpe de malhete e a recebe de igual modo.

Tem o dever de dirigir e orientar a Coluna dos Aprendizes.

Essa ferramenta é formada por um esquadro justo, com ângulo no ápice de 90°,
utilizada tanto para traçar linhas paralelas na horizontal, como para se verificar a
horizontalidade de um plano.

É um instrumento menos completo que o Esquadro, porém mais que o Prumo, e,


por tal razão, é conferido ao 1° Vigilante, aquele que naturalmente pode assumir
o lugar do Venerável-Mestre, em caso de sua ausência.

Objetivamente o Nível é o instrumento destinado a determinar a horizontalidade


de um plano. Ao inseri-lo na ordem simbólica provoca a reflexão acerca da
igualdade, base do direito natural.

Não permite aos Maçons deixar esquecer que todos somos irmãos - filhos da
mesma Natureza e que devemos nos interagir com igualdade fraterna.

Todos são dignos de igual respeito e carinho, seja aquele que ocupa o mais
elevado grau da Ordem, seja o que se acha iniciando sua vida maçônica.

O Nível lembra que ninguém deve dominar os outros.

A exemplo da morte, que é a maior e inevitável niveladora de todas as efêmeras


grandezas humanas, reduzindo todos ao mesmo estado, o Nível nos faz lembrar
que a fraternidade deve ser praticada entre os irmãos com igualdade, sem
distinções, ainda que estas existam dentro da organização hierárquica da Ordem.

O 1º Vigilante as seguintes competências.

I – substituir o Venerável Mestre;


II – instruir os Maçons sob sua responsabilidade de acordo com o Ritual.
Compete-lhe, ainda:
• anunciar as ordens do Venerável;
• autorizar os Obreiros de sua Coluna a falarem nos devidos momentos;
• comunicar ao Venerável que reina silêncio em ambas as Colunas;
• manter a ordem e o silêncio em sua Coluna;
• instruir os Obreiros de sua Coluna (Aprendizes), propondo o aumento de seus
salários;
• impedir que os Obreiros saiam de sua Coluna ou transitem pelo Templo, sem
autorização e sem observar as prescrições legais, auxiliar o Venerável no
acendimento e amortização das Luzes;
• pedir o retorno da Palavra diretamente ao Venerável quando solicitado por
Obreiros de ambas as Colunas.

SEGUNDO VIGILANTE

PRUMO

Simboliza a beleza, o amor, visando reger a harmonia, o prazer, a alegria


refletindo a união dos Irmãos, buscando assim, instruir e examinar os Aprendizes
que ambicionam passar da Perpendicular ao Nível. A sua Jóia é o Prumo que
representa a independência, a dignidade, a altivez e imparcialidade dos justos,
pois a perpendicular não pende, como acontece com as oblíquas. No Ocidente
ao Sul é onde tem assento, em paralelo ao 1º Vigilante.

O 2º Vigilante é a Dignidade responsável pela direção e orientação da Coluna de


Companheiros, assim como é encarregado de substituir o 1º Vigilante em sua
ausência e de transmitir as ordens do Venerável-Mestre em sua Coluna por
intermediação do 1° Vigilante.

Este instrumento é composto de um peso, geralmente de chumbo, suspenso por


um barbante que forma a perpendicular. Serve para se verificar a verticalidade de
objetos.

Na Maçonaria é fixado no centro de um arco de abóbada.

Este artefato simboliza a profundidade do Conhecimento e da retidão da conduta


humana, segundo o critério da moral e da verdade. Incita o espírito a subir e a
descer, já que leva à introspecção que nos permite descobrir nossos próprios
defeitos, e nos eleva acima do caráter ordinário.

Com isso, ensina-nos a marchar com firmeza, sem desviar da estrada da virtude,
condenando e não deixando se dominar pela avareza, injustiça, inveja e
perversidade e valorizando a retidão do julgamento e a tolerância.

É considerado como o emblema da estabilidade da Ordem.

O 2º Vigilante as seguintes competências.

I – substituir o Primeiro Vigilante;


II – instruir os Maçons sob sua responsabilidade de acordo com o Ritual.
Compete-lhe, ainda:
• anunciar as ordens do Venerável em sua coluna;
• autorizar os Obreiros de sua Coluna a falarem nos devidos momentos;
• comunicar ao 1º Vigilante que reina silêncio em sua Coluna;
• manter a ordem e o silêncio em sua Coluna;
• instruir os Obreiros de sua Coluna (Companheiros), propondo o aumento de
seus salários;
• impedir que os Obreiros saiam de sua Coluna ou transitem pelo Templo, sem
autorização e sem observar as prescrições legais,
• auxiliar o Venerável no acendimento e amortização das Luzes.
• pedir o retorno da Palavra ao 1º Vigilante quando solicitado por Obreiros de sua
Coluna.

ORADOR

LIVRO ABERTO

É o guardião da lei e, ainda, responsável pela expressão da Verdade, pois é


orientado pelo G A D U para ser o porta-voz das boas-vindas e o
dominador das escritas, com escopo de fiscalizar a Justa e Perfeita
aplicabilidade das Normas Maçônicas.

Sua Jóia é um livro aberto. Deve possuir muita experiência maçônica para tecer
opiniões sobre a legalidade de atos e fatos jurídicos que se apresentam diante da
Oficina.

O Orador ou Guarda da Lei é investido no dever de zelar e fiscalizar o


cumprimento rigoroso das Leis Maçônicas e dos Rituais. Daí ser a única
Dignidade que, na ordem administrativa da Loja Maçônica, não compõe o Poder
Executivo, sendo, um Membro do Ministério Público da Potência.

A atribuição desse Título implica no conhecimento profundo das leis,


regulamentos e dos particulares do ofício, e, como assessor do Venerável-
Mestre, pode a este solicitar diretamente a palavra.

Como Guarda da Lei e tendo como uma de suas atribuições "trazer luzes" para
uma dúvida de ordem legal, não é sem razão que o Sol, simbolicamente, está do
lado do Orador.

O Livro Aberto é a sua Jóia, que nos faz lembrar de que nada estará escondido
ou em dúvida. Simboliza o conhecedor da tradição do espírito maçônico, o
guardião da Lei Magna Maçônica, dos Regulamentos e dos Ritos.

Compete ao Orador.

I – observar, promover e fiscalizar o rigoroso cumprimento das Leis Maçônicas e


dos Rituais;
II – cumprir e fazer cumprir os deveres e obrigações a que se comprometeram os
Membros da Loja, à qual comunicará qualquer infração e promoverá a denúncia
do infrator;
III – ler os textos de leis e decretos, permanecendo todos sentados;
IV – verificar a regularidade dos documentos maçônicos que lhe forem
apresentados;
V – apresentar suas conclusões no encerramento das discussões, sob o ponto
de vista legal, qualquer que seja a matéria;
VI – opor-se, de ofício, a qualquer deliberação contrária à lei e, em caso de
insistência na matéria, formalizar denúncia ao Grão Mestrado diretamente ou ao
poder competente;
VII – manter arquivo atualizado de toda a legislação maçônica;
VIII – assinar as atas da Loja, tão logo sejam aprovadas;
IX – acatar ou rejeitar denúncias formuladas à Loja, representando aos Poderes
constituídos. Em caso de rejeição, recorrer de ofício a Instancia Competente.

SECRETÁRIO

DUAS PENAS CRUZADAS

É o que reflete as conclusões legais do Orador, responsabilizando-se para gravar


à eternidade dos fatos acontecidos em Loja, de forma fria e exata, controlando
com rigidez a ordem dos processos e zelando pela documentação dentro das
Normas Maçônicas. Sua Jóia simbólica é Duas Penas Cruzadas, pois é o escrivão
da Loja.

O Secretário, auxiliar direto do Venerável Mestre, é o responsável pelos registros


dos trabalhos em loja, para assegurar que serão passadas à posteridade todas as
ocorrências; por essa razão lhe ser confiado o dever de lavrar as atas das
sessões da Loja nos respectivos livros, manter atualizados os arquivos, além de
outras atribuições próprias do cargo, que são em grande número.

Assim como a lua, um símbolo desse cargo, deverá refletir o que ocorre em loja.
A Jóia do Secretário é representada por Duas Penas Cruzadas, sabendo todos da
utilidade antiga da pena como instrumento de escrita e, sendo duas penas
cruzadas, asseguram que haja a ligação do passado com o presente, a tradição
que registrará a "memória" da loja para a posteridade.

O Secretário registra a HISTÓRIA DA MAÇONARIA.

Acontecimentos e decisões que ocorrem em Loja ficam consignados com


objetividade e clareza em seus balaústres, todas as ocorrências dos trabalhos de
sua Loja, para a sua Memória e da Maçonaria. Ele é o espelho de uma Loja; reflete
o passado e o presente. E o futuro?

O futuro é o topo da Coluna do Norte, onde tomam assento os Irmãos


Aprendizes.

Uma Coluna do Norte cheia de Aprendizes nos da a perfeita noção de como uma
loja está se comportanto, progredindo ou ruindo.

Também por meio destes aprendizes podemos adivinhar o futuro de uma Loja
Maçônica e profetizar sobre seus destinos. E observando-os podemos
pressentir, ver e profetizar para a Loja, um futuro risonho e feliz, alegre e fraterno.

É um cargo de confiança do Venerável Mestre, de sua livre escolha,


eminentemente administrativa e com ele deve manter estrita sintonia.

O Secretário pede a palavra ao Venenerável do seu próprio local.

É o irmão autorizado a receber, abrir e responder toda a correspondência da


Oficina. Toda vez que não possa comparecer aos Trabalhos, deverá enviar o Livro
das Atas e Expediente a fim de que, evitados os atrasos, não sejam por sua
causa embaraçadas as soluções de problemas.

Planejamento das atividades – Numa Loja com administração planejada,


coordenada e controlada, nenhum membro terá mais nem menos trabalho físico
ou intelectual que outro, assim como não haverá trabalho mais nem menos
importante que outro, que enalteça ou desmereça mais ou menos seus
executores. Cada setor é tão importante quanto o conjunto deles todos e a falha
em qualquer dos setores compromete este conjunto.

É o redator dos balaústres pranchas e colunas gravadas da Loja. Deve saber


sintetizar tudo em bom vernáculo. Dele depende o bom e rápido andamento de
todos os expedientes acerca de correspondência e dos trabalhos litúrgicos. Deve
possuir qualidades imprescindíveis como: assiduidade, competência,
responsabilidade, discrição e organização.

Ata ou Balaústre – designa a narração, por escrito, de tudo aquilo que ocorreu em
uma sessão, em uma assembléia, em uma reunião, em uma cerimônia. Todas as
Sessões Maçônicas são registradas em ata, que, em Maçonaria, é chamada de
balaústre. Citando o caríssimo e iluminado Irmão Sérgio Quirino Guimarães: “Os
registros do Secretário são “frios” não cabem sentimentos, é simplesmente a
realidade do que ocorreu. O outro aspecto é o tal do “Por unanimidade”, este,
talvez, seja o único pleonasmo maçônico. A Subl Ordem é uma Inst onde
todos estão impregnados do mesmo espírito e trabalham juntos como um todo
indiferenciado.

Não há na Maçonaria o MAIS ou MENOS. A concordância dos Irmãos em


permanecer juntos é a aprovação, não há “mais que aprovado” ou “menos que
aprovado”. Finalizando, peço a atenção dos Irmãos sobre a frase: “assinado por
quem de direito”; os documentos oficiais devem ter a assinatura e rubrica, de
quem teve a obrigação de presidir a sessão, ou seja, documentos devem ser
assinados “por quem tem o dever”.

Ordem do Dia – Compete-lhe juntamente com o Venerável Mestre, prepará-la de


tal forma que a Sessão transcorra dentro do tempo previsto.

Símbolo – Seu símbolo dentre os existentes em Loja é a Lua, haja a vista não
possuir luz própria, dependendo da luz dos outros Irmãos para brilhar.

Todos os maçons, em geral, devem acatar e prestigiar aqueles que ocupam


cargos, por que de tais procedimentos é que resulta o esplendor e aprazimento
dos trabalhos. O desempenho de qualquer cargo constitui um relevante serviço
prestado à Loja ou à Ordem.

Compete ao Secretário.

I – lavrar as atas das sessões da Loja e assiná-las tão logo sejam aprovadas;
II – manter atualizados os arquivos de:
a) atos e decretos do Grão Mestre e das Grandes Secretarias, atos
administrativos e notícias de interesse da Loja;
b) correspondência recebida e expedida;
c) membros do quadro da Loja, com os dados necessários à sua perfeita e exata
qualificação e identificação;
III – receber, distribuir e expedir a correspondência da Loja;
IV – manter atualizados os Livros Negro e Amarelo da Potencia e da Loja;
V – preparar, organizar, assinar junto com o Venerável Mestre e remeter, até 1º de
março de cada ano, à Grande Loja e à Delegacia Regional, o Quadro de Maçons
da Loja;
VI – comunicar a Grande Loja ou à Delegacia Regional, conforme a subordinação,
no prazo de 15 dias, as informações sobre:
a) iniciações, filiações, regularizações e colações de graus;
b) expedição de quite placet ou placet ex officio;
c) suspensão de direitos maçônicos;
d) outras alterações cadastrais.

TESOUREIRO

You might also like