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RESUMO
O contexto competitivo em que se insere uma empresa pode tornar-se ainda mais impactante quando há fatores
ambientais que trazem grandes mudanças ao cenário. A implementação de uma Aerotrópole, que é uma estrutura urbana
que tem como centro o aeroporto e, ao redor, atividades relacionadas a ele, demanda um posicionamento empreendedor
e inovador das empresas, independentemente do seu porte. Com base em tal afirmativa, o foco deste artigo foi analisar
como se configura a Inteligência Competitiva nas MPE da Aerotrópole de Belo Horizonte com vistas à elaboração de
suas Estratégias Empresariais. Para alcançar o objetivo do estudo, foi realizada pesquisa do tipo descritiva, com
abordagem qualitativa, via triangulação de fontes de coleta e análise de dados. Informalidade na implementação da
Inteligência Competitiva e inabilidade na visualização de possibilidades de crescimento foram as características mais
marcantes nos resultados obtidos. Há uma relevante oportunidade de melhoria nos processos de gestão das empresas
pesquisadas, mostrando a importância da pesquisa realizada para o desenvolvimento econômico da região.
ABSTRACT
The competitive context in which an enterprise operates can become even more impacting when there are
environmental factors that bring massive scenario changes. The implementation of an Aerotropolis, which is an urban
structure that has the airport as its center and, in its surroundings, activities related to it, requires an entrepreneurial and
innovative positioning of enterprises, regardless their size. Based on this statement, the focus of this article was to
analyze how the Competitive Intelligence is configured in Micro and Small Companies at the Aerotropolis of Belo
Horizonte with a view to the elaboration of its Business Strategies. To achieve the study purpose, a descriptive research
was performed, using a qualitative approach, from the triangulation method to collection and analysis data. Informality
in the implementation of Competitive Intelligence and a disability to view growth possibilities were the most striking
features on the results. There is a significant opportunity for improvement in the management processes of the
companies surveyed, showing the importance of research conducted for the economic development of the region.
Keywords: Small and Micro Enterprises; Competitive Intelligence; Business Strategy; Competitiveness; Belo Horizonte
Aerotropolis.
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RESUMEN
El contexto competitivo en que se inserta una empresa puede tornarse aún más impactante cuando hay factores
ambientales que traen grandes cambios al escenario. La implementación de una Aerotrópolis, que es una estructura
urbana que tiene como centro el aeropuerto y, alrededor, actividades relacionadas a él, demanda un posicionamiento
emprendedor e innovador de las empresas, independientemente de su porte. Con base en esa afirmación, el foco de este
artículo fue analizar cómo se configura la Inteligencia Competitiva en las MPE de la Aerotrópolis de Belo Horizonte
mirando a la elaboración de sus Estrategias Empresariales. Para alcanzar el objetivo del estudio, se realizó una
investigación de tipo descriptivo, con abordaje cualitativo, vía triangulación de fuentes de recolección y análisis de
datos. La informalidad en la implementación de la Inteligencia Competitiva e inhabilidad en la visualización de
posibilidades de crecimiento fueron las características más sobresalientes en los resultados obtenidos. Hay una relevante
oportunidad de mejora en los procesos de gestión de las empresas encuestadas, mostrando la importancia de la
investigación realizada para el desarrollo económico de la región.
Palabras chave: Micro y Pequeñas Empresas; Inteligencia Competitiva; Estrategia Empresarial; Competitividad;
Aerotrópolis de Belo Horizonte.
1
Doutor em Ciência da Informação pela Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais -
UFMG. Professor do Mestrado Profissional em Administração da Fundação Pedro Leopoldo - FPL. Brasil. E-mail:
professorfrederico@yahoo.com.br
2
Doutora em Psicologia Social pela Universidade de Brasília - UnB. Professora da Fundação Pedro Leopoldo - FPL e
da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC/MG. Brasil. E-mail: esterjeunon@gmail.com
3
Mestre em Administração pela Fundação Pedro Leopoldo - FPL. Professora da Fundação Pedro Leopoldo - FPL.
Brasil. E-mail: regianesantosbarbosa@gmail.com
4
Mestranda em Administração pela Fundação Pedro Leopoldo - FPL. Brasil. E-mail: leonoracduarte@gmail.com
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analisar como se configura a IC nas MPE da tarefa fácil, devido às incessantes mudanças que se
Aerotrópole de Belo Horizonte com vistas à elaboração desenrolam nos ambientes de negócios
de suas Estratégias Empresariais. A pesquisa também contemporâneos” (Barbosa, 2006, p. 92).
proporciona reflexões e contribuições gerenciais sobre Acontecimentos do ambiente externo à empresa
a atual gestão das organizações de pequeno porte devem ser interpretados para compreender situações e
localizadas nesta área de influência do Aeroporto, propor soluções. A informação é, portanto, vital à
contribuindo com sugestões de melhorias não somente sustentabilidade e à competitividade das empresas e
nas práticas de monitoramento do mercado e de IC, recebe influências do mercado globalizado, atrelado à
como também na sua contribuição para a elaboração de Tecnologia da Informação, que desencadeia mudanças
Estratégias Empresariais eficazes e eficientes. na gestão das empresas, uma vez que a facilidade de
Este artigo se apresenta organizado, comunicação passa a ditar uma nova maneira de
primeiramente, por esta introdução, via apresentação interagir com o ambiente externo (Hoffmann &
do tema, a contextualização e a problematização da Chemalle, 2006).
questão de pesquisa, e respectivos objetivos (geral e Conquistar informações pertinentes requer
específicos) e justificativas. Em seguida, é apresentado competência: “atualmente, uma grande dificuldade
o referencial teórico com o foco de enquadrar o existente nas organizações é a seleção conveniente das
problema da pesquisa do ponto de vista teórico. No suas fontes de informação, tanto para os aspectos do
terceiro capítulo são apresentados os procedimentos negócio quanto para o dia a dia, para atender às suas
metodológicos utilizados, seguidos, no capítulo quatro, necessidades” (Rocha Júnior, Guimarães & Jeunon,
da apresentação e discussão dos resultados, com suas 2014, p. 248). Para tal, as organizações precisam
respectivas análises (organizadas conforme os administrar o conteúdo informacional através da
objetivos específicos da pesquisa em confronto com a Gestão da Informação e do Conhecimento (GIC).
base teórica estudada). De forma conclusiva, são Através de práticas gerenciais sistematizadas, torna-se
apresentadas as considerações finais do estudo, com os possível usar, estrategicamente, as inúmeras
principais frutos e as limitações da pesquisa, assim informações do meio externo para traçar ações que
como as possíveis contribuições de cunho acadêmico e podem proporcionar não só a sobrevivência, mas
prático. também o crescimento da empresa (Albano & Araújo,
2013).
Para captar sinais do ambiente externo, tanto do
2 REFERENCIAL TEÓRICO macroambiente quanto do microambiente, a
organização deve coletar dados e interpretar
A transformação do conhecimento por meio da informações para gerar conhecimento, de maneira
organização dos dados e das informações constitui-se sistemática. Caso contrário, não haverá sinergia com o
num processo fundamental para a definição e a competitivo mercado e tampouco elementos para a
implementação das estratégias organizacionais. Nesse tomada de decisões (Barbalho, Valentim & Hoffmann,
sentido, o arcabouço que permite o enquadramento da 2007).
pesquisa do ponto de vista teórico, viabilizando sua O primeiro conceito para a aplicabilidade da
construção sólida e fundamentada, abordou, GIC a ser compreendido é o de dado, que é a matéria-
primeiramente e de forma independente, a Gestão da prima do processo. Segundo Pacheco (2010, p. 29):
Informação e do Conhecimento no item 2.1., seguido “dados nada dizem sobre a importância ou irrelevância.
do Monitoramento de Mercado e da Inteligência Porém os dados são importantes para as organizações
Competitiva (IC) no item 2.2., e finalizado com a porque são essenciais para a criação da informação”.
Estratégia Empresarial em MPE no item 2.3.. Ao agregar valor ao dado, a informação complementa a
Posteriormente, ao final deste capítulo de referencial sua definição, tornando-se o segundo pilar da GIC. A
teórico, tais alicerces conceituais foram alinhados no informação reduz a incerteza sobre um estado ou sobre
'Modelo Teórico-Analítico: Competitividade para um evento, pois apoia o processo decisório, tendo
MPE', que se constitui no marco teórico do trabalho influência sobre o comportamento das pessoas e
(item 2.4.), base da pesquisa ora realizada, e que otimizando os esforços empregados (Moraes & Fadel,
subsidiou a coleta e a análise dos resultados obtidos. 2008). A informação precisa também ser relevante,
clara, consistente e oportuna, conforme observam
2.1 Gestão da Informação e do Conhecimento Rocha Júnior, Guimarães e Jeunon (2014).
Além do dado e da informação, a GIC precisa
A competitividade encontra-se inserida em um de um terceiro pilar para consolidar-se: o
mercado globalizado, no qual existe uma dinâmica conhecimento, que “é a mistura fluída da experiência
criação de produtos e serviços e uma ferrenha disputa condensada, valores, informação contextual e insight
por clientes. O ambiente oferece, simultaneamente, experimentado, a qual proporciona uma estrutura de
oportunidades, mas apresenta desafios que precisam ser avaliação e incorporação de novas experiências”
superados pelas organizações. “Acompanhar e (Davenport & Prusak, 1998, p. 6). No processo de
interpretar o ambiente empresarial não é, certamente, gerenciar conhecimento, Nonaka e Takeuchi (1997)
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Autores /
Conceito/Definição sobre Inteligência Competitiva
Entidades
Processo evolutivo pelo qual a equipe de gestão avalia a evolução e as capacidades da sua
Prescott e Gibbons
indústria e o comportamento dos seus atuais e potenciais concorrentes para ajudar na manutenção
(1993)
ou desenvolvimento de uma vantagem competitiva. (‘tradução nossa’)
Conjunto de capacidades próprias mobilizadas por uma entidade lucrativa, destinadas a assegurar
Cubillo (1997) o acesso, capturar, interpretar e preparar conhecimento e informação com alto valor agregado
para apoiar a tomada de decisão requerida pelo desenho e execução de sua estratégia competitiva.
Objetiva agregar valor à informação, fortalecendo seu caráter estratégico, catalisando, assim, o
processo de crescimento organizacional. Nesse sentido, a coleta, tratamento, análise e
Canongia (1998)
contextualização de informação permitem a geração de produtos de inteligência, que facilitam e
otimizam a tomada de decisão no âmbito tático e estratégico.
Processo de coleta sistemática e ética das informações sobre as atividades dos seus concorrentes
Kahaner (1998) e sobre as tendências gerais do ambiente de negócios, com o objetivo de aperfeiçoar a posição
competitiva da empresa.
Processo organizacional de coleta e análise da informação, que por sua vez é disseminado como
Herring (1999) inteligência aos usuários, em apoio à tomada de decisão, tendo em vista a geração ou sustentação
de vantagens competitivas.
Disciplina capaz de integrar o planejamento estratégico, atividade de marketing e de informação,
Battaglia (1999) objetivando o monitoramento constante do ambiente externo, com respostas rápidas e precisas à
empresa no que diz respeito aos movimentos do mercado.
Canongia, Lamb, Conjunto de atividade de monitoramento e de análise de dados do ambiente, com o objetivo de
Carvalho e fornecimento de informações úteis ao processo decisório e ao planejamento empresarial.
Valdenis (2001)
Nova síntese teórica no tratamento da informação para a tomada de decisão, uma metodologia
que permite o monitoramento informacional da ambiência e, quando sistematizado e analisado, a
Tarapanoff (2001)
tomada de decisão [...] é um processo sistemático que transforma pedações esparsos de dados em
conhecimento estratégico.
Permite à organização identificar ameaças competitivas, eliminar ou reduzir surpresas, reduzir o
Krucken-Pereira, tempo de reação, identificar oportunidades latentes, gerenciar clientes, antecipar necessidades e
Debiasi e Abreu desejos dos consumidores, monitorar as estratégias dos concorrentes, difundir as informações na
(2001) organização, preservar a vantagem competitiva, monitorar as tecnologias em desenvolvimento,
dentre outras ações.
O acompanhamento das intenções dos concorrentes e de ocorrências imprevistas no mercado
pelo exame de registros públicos; monitoramento atento da Internet e dos meios de comunicação
Prescott e Miller de massa; contato com clientes, fornecedores, parceiros, especialistas do setor e outras fontes
(2002) confiáveis; criação de perfis psicológicos de tomadores de decisão de alto nível e participação em
feiras e congressos - com o objetivo de reunir dados relativos ao que os concorrentes estão
fazendo e incorporar esse conhecimento ao planejamento dos negócios.
Monitoração de uma ampla gama de fatos novos ao longo do ambiente ou mercado externos de
uma organização e seus negócios [...] concentra-se nas perspectivas atuais e potenciais quanto a
Miller (2002)
pontos fortes, fracos e nas atividades de organizações que tenham produtos ou serviços similares
dentro de um setor da economia.
Conjunto de atividades voltadas para a obtenção, para o processamento, a análise e a
Borges (2002) disseminação de informação acerca do ambiente de negócios de organizações de produção, com
o objetivo de dar suporte à tomada de decisão e à definição estratégica.
Ligada ao conceito de processo contínuo, sua maior complexidade está no fato de estabelecer
relações e conexões de forma a gerar inteligência para a organização, na medida em que cria
Valentim (2002)
estratégias para cenários futuros e possibilita tomada de decisão de maneira mais segura e
assertiva.
Processo que investiga o ambiente onde a empresa está inserida, com o propósito de descobrir
Valentim e
oportunidades e reduzir os riscos, bem como diagnostica o ambiente interno organizacional,
Cervantes (2003)
visando o estabelecimento de estratégias de ação a curto, médio e longo prazo.
Representa uma ferramenta estratégica que permite à alta gerência melhorar sua competitividade,
Cardoso Júnior
identificando as principais forças propulsoras e prevendo os futuros rumos do mercado. É um
(2003)
processo pelo qual as informações de múltiplas fontes são coletadas, interpretadas e comunicadas
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Fonte: Elaborado e adaptado pelos autores, com base em Oliveira e Teles (2015) e Teixeira e Valentim (2016).
A IC, nas grandes empresas, se constitui num relevantes ao negócio, auxiliando o proprietário na
sistema mais estruturado e formal, se assemelhando gestão acertada do empreendimento (Mafra Pereira &
mais proximamente às definições e modelos Santos, 2015).
encontrados na literatura. Entretanto, vale ressaltar que A sistematização da IC torna-se necessária
a IC está deixando de ser exclusiva das grandes devido à enxurrada de dados com a qual os gestores se
corporações para fazer parte do universo dos pequenos deparam diariamente (Bairle, Frozza, Nara & Kipper,
negócios. Destacam-se, neste sentido, os trabalhos 2011), conseguindo filtrar pouca coisa para transformá-
recentes de Vitorino e Garcia (2013), Pereira e Perez los em informação relevante e prioritária para a
(2015), Coutinho e Ramos (2015), Mafra Pereira, elaboração de suas estratégias e tomada de decisão. Tal
Borges e Jordão (2015), Mafra Pereira e Santos (2015), sistematização pode ser realizada por meio de
Oliveira e Sade (2016) e Mafra Pereira, Carvalho, etapas/subprocessos, definidos na literatura como
Neves e Quintão (2017), que demonstram o "Ciclo de Inteligência Competitiva", variando no
crescimento e o uso da IC no universo dos pequenos número de etapas/subprocessos, dependendo da
negócios. Ao ser implementada na MPE, a IC referência utilizada (Martre, 1994; Herring, 1999;
potencializa a competitividade da organização no Miller, 2002; Calof & Wright, 2008; Starec, 2012).
mercado ao selecionar as informações que são Mafra Pereira, Carvalho e Jordão (2016), em estudo
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Fonte: Adaptado por Mafra Pereira, Carvalho e Jordão (2016), com base em Amaral, Garcia e Alliprandini (2008).
O último subprocesso, da Avaliação, é quando que o mercado oferece, os pontos fortes que a estrutura
o gestor de IC se preocupa em reconhecer e validar as proporciona e maneiras de neutralizar as ameaças
pessoas que participaram do processo. Mafra Pereira, ambientais, além de também aprimorar seus pontos
Carvalho e Jordão (2016) advertem que não só é fracos.
importante avaliar se a atividade de IC está cumprindo Mintzberg (2007) conceitua estratégia através
com o que foi planejado em termos de trabalho e de 5P´s: plan (plano, guia, curso de ação, caminho a ser
entregas, mas também conseguir perceber e medir se a seguido entre o estado atual e o estado futuro
IC está efetivamente sendo utilizada nos processos de desejado); pattern (padrão, comportamento
tomada de decisão da organização, e se é considerada consistência ao longo do tempo); position (posição de
estratégica pelos usuários que fazem uso dela. Bairle, certos produtos em determinados mercados);
Frozza, Nara e Kipper (2011) afirmam que a avaliação perspective (perspectiva através da qual a organização
é imprescindível tanto para o constante age); ploy (estratagema, manobra específica para
desenvolvimento e aprimoramento do processo, como vencer o concorrente).
para a própria sobrevivência dele, uma vez que a IC só Por Estratégia Empresarial entende-se o
se consolida quando seus resultados são efetivamente “conjunto de regras de tomada de decisão para
utilizados para a tomada de decisões. orientação do comportamento de uma organização”
Embora o "Ciclo de Inteligência Competitiva" (Ansoff & McDonell, 1993, p. 47). É a capacidade de
pareça complexo e restrito a grandes corporações, ele entender o mercado e a habilidade para comandar
pode ser adaptado à realidade das MPE, que dispõem ativos intangíveis como conceitos, capacidades, bem
de uma estrutura enxuta, se comparada às grandes com conexões locais, regionais e até mundiais (Kanter,
organizações. Essa estrutura enxuta dá às MPE a 1995).
vantagem de, a partir da implementação da IC, terem Uma estratégia em MPE pode emergir, segundo
tomadas de decisões ágeis, e respaldadas por Alves, Antonialli, Lopes, Souki e Reis Neto (2013),
informações do meio ambiente externo que interferem como uma situação em evolução ou pode ser
no negócio (Pearce, Chapman & David, 1982). Com introduzida deliberadamente, por meio de um processo
decisões respaldadas pela IC, a MPE passa a orientar a de formulação seguido de implementação. As
Estratégia Empresarial também com maior estratégias emergentes são ações praticadas na
assertividade. Assim, o "Ciclo de Inteligência dinâmica das organizações, sem terem sido planejadas.
Competitiva" torna-se um sistema de aprendizagem no Uma vez bem-sucedidas, passam a se integram ao
qual as informações são aplicadas na Estratégia esforço de planejamento da organização.
Empresarial para a melhoria do desempenho Segundo Gimenez, Pelisson, Krüger e Hayashi
organizacional. Jr (1999), a estratégia em MPE é fortemente
influenciada por uma abordagem empreendedora, que
2.3 Estratégia Empresarial em MPE reconhece a influência do comportamento individual
do proprietário sobre o processo de formação de
Segundo Mintzberg (2007), a Estratégia estratégia. Ou seja, a criação da estratégia tende, muitas
Empresarial determina/mapeia a direção que a vezes, a refletir a visão implícita de que este dono tem
organização deve seguir mediante seus esforços. De do mundo, transformando a estratégia até em uma
acordo com Alves, Antonialli, Lopes, Souki e Reis extrapolação de sua personalidade. Vale ressaltar que
Neto (2013), a Estratégia Empresarial não se restringe tal situação pode causar problemas de gerenciamento
às grandes empresas. Ela abrange todos os tipos de em função de uma baixa qualificação acadêmica, uma
organizações ou instituições, independente do porte, divisão de tarefas que não se apresenta nítida e um
ramo de atividade e natureza de operações. potencial acúmulo de funções. Além destes desafios, as
A Estratégia Empresarial embasada pela IC MPE ainda enfrentam outros obstáculos, como a pouca
transforma-se em um elemento fundamental para que capacidade financeira e a deficitária modernização
as MPE gerem valor superior aos concorrentes, tecnológica, que não permite a implementação da
diferenciando-se no disputado mercado. Quanto mais inovação.
aprimorado for o conjunto de suposições e hipóteses Para a formulação da estratégia em MPE, faz-se
que a empresa reúna, a partir do acompanhamento necessária a percepção de diversificados fatores
sistemático do mercado, maiores são as chances de internos ou externos que, necessariamente, interagem
alcançar a vantagem competitiva (Mintzberg, 1987; com a empresa. Portanto, tal percepção, se embasada
Porter, 1996; Barney & Hesterly, 2007). pela IC, conforme seus conceitos e processos
Segundo Harrison (2002), a Estratégia apresentados anteriormente, pode proporcionar maior
Empresarial precisa, impreterivelmente, contemplar o assertividade na formulação da estratégia.
ambiente interno e externo, para “mover a organização
e implementar as estratégias, tudo em um esforço para
satisfazer a seus principais públicos interessados”
(p.26). A gestão da empresa deve elencar suas
estratégias levando em consideração as oportunidades
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A GIC, na primeira fase do Modelo Teórico- se da pesquisa de campo para a coleta dos dados como
Analítico, pode proporcionar que as MPE técnica principal, por meio da realização de entrevistas
compreendam, com maior exatidão, o mercado. individuais, conduzidas por roteiros semiestruturados
Através da organização da miscelânea de dados e (Triviños, 1987).
informações existentes no ambiente da Aerotrópole de A definição das unidades de análise desta
Belo Horizonte (contexto desta pesquisa), a pesquisa (Yin, 1984; Mazzotti & Gewandsznajder,
organização de micro e pequeno porte pode realizar o 1999; Bressan, 2000; Kasarda & Lindsay, 2012)
Monitoramento de Mercado, gerando o conhecimento, considerou as MPE dentro da área de influência (raio
que é a base para a implementação da IC. Com a IC, as de 30 quilômetros a partir do Aeroporto) da
MPE podem interpretar o contexto da Aerotrópole de Aerotrópole de Belo Horizonte. No momento inicial,
Belo Horizonte, no qual se encontram inseridas, e gerar projetou-se uma amostra de 2 empresas por segmento
insights, ou seja, ideias que alicerçarão suas Estratégias (indústria, comércio e serviços), considerando os sete
Empresariais. municípios compreendidos na área de influência
Assim, as estratégias, construídas a partir da IC, (Capim Branco, Confins, Matozinhos, Lagoa Santa,
contemplarão as variadas nuances do mercado regional Pedro Leopoldo, São José da Lapa e Vespasiano), e
e, consequentemente, proporcionarão maior que tivessem no mínimo 5 anos de mercado (visando à
assertividade nas decisões empresariais e permitirão profundidade, segurança e clareza nos dados
que as pequenas organizações possam se rearranjar levantados). Isso foi feito. Todavia, nenhuma indústria
internamente para posicionarem-se de maneira abordada demonstrou interesse em participar da coleta
assertiva frente aos múltiplos desafios do competitivo de dados.
mercado da Aerotrópole de Belo Horizonte, gerando, Dessa forma, foram selecionadas 28 empresas
potencialmente, um resultado satisfatório, como maior para a pesquisa, sendo 14 MPE do setor secundário
competitividade, rentabilidade e maximização de (comércio) e 14 MPE do setor terciário (serviços).
lucros. Foram entrevistados os 28 proprietários das MPE
selecionadas (unidades de observação) (Gil, 2002), por
estarem estes à frente dos negócios, além de
3 MÉTODO desenvolverem e participarem da maioria das
estratégias e tarefas das pequenas organizações, tendo,
Para alcançar os objetivos do estudo, foi assim, domínio para responder às perguntas definidas
realizada pesquisa do tipo descritiva (Collis & Hussey, no roteiro semiestruturado. A amostragem, portanto,
2005; Malhotra, 2006; Vergara, 2014), para foi do tipo não probabilística convencional (ou
conhecimento e interpretação da realidade, utilizando- intencional) (Mattar, 1996; Malhotra 2006), dados os
se da abordagem qualitativa (Creswell, 1994; Gil, parâmetros de inclusão mencionados acima.
2002), com foco nas impressões manifestadas pelos A coleta de dados foi caracterizada pela
atores envolvidos. triangulação de fontes de coleta de dados qualitativos,
Com o foco de analisar como se configura a IC oriundas das entrevistas com os proprietários das 28
nas MPE da Aerotrópole de Belo Horizonte com vistas MPE, da observação participante e da pesquisa
à elaboração de suas Estratégias Empresariais, utilizou- documental, comparando informações extraídas de
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diversas fontes de evidência, confrontando-as entre si vídeos, diários, entre outros) e; iv) a complexidade da
como forma de aumentar a credibilidade na unidade é estudada de forma aprofundada.
interpretação a posteriori dos resultados (validade As técnicas de análise de dados foram do tipo
interna), aumentando também a possibilidade de Análise de Conteúdo e de Observação. De acordo com
generalização do estudo e a minimização dos vieses Tjora (2006), entrevistas e observação são técnicas
pessoais que porventura pudessem existir (Vergara, interativas, e a entrevista conduz o pesquisador para a
2014). observação, a qual pode sugerir os aprofundamentos
A coleta de dados através das entrevistas necessários para as entrevistas. A observação permite
individuais se baseou na aplicação de em um roteiro também a detecção e obtenção de informações por
semiestruturado, a cada um dos 28 entrevistados, que vezes não apreendidas por outros métodos. Já com
continha 10 perguntas abertas, com o objetivo de: i) relação à Análise de Conteúdo (Roesch, 2009),
identificar as práticas de monitoramento do ambiente / conceituada como “um conjunto de técnicas de análise
Inteligência Competitiva realizadas pelas MPE da das comunicações” (Bardin, 2011, p. 31), a palavra
Aerotrópole de Belo Horizonte; ii) identificar como tais possui um significado preponderante neste tipo de
MPE planejam e implementam suas Estratégias análise, que conta com a inferência sobre o objeto
Empresariais na Aerotrópole de Belo Horizonte e; iii) analisado.
identificar o nível de percepção dessas MPE sobre a
Aerotrópole de Belo Horizonte. Além disso, levantou-
se também o perfil dos respondentes, e as principais 4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS
características das empresas, como será demonstrado RESULTADOS
no item sobre a análise dos dados.
Com relação à observação participante, Sanday Os resultados obtidos e suas respectivas análises
(1984) afirma que o observador participante deve são apresentados e discutidos em duas partes
aprender a usar sua própria pessoa como o principal e principais: perfil dos sujeitos da pesquisa e
mais confiável instrumento de observação, seleção, apresentação e análises por objetivo específico.
coordenação e interpretação, interagindo com os
sujeitos da pesquisa, e se tornando parte da situação 4.1 Perfil dos Sujeitos da Pesquisa
observada. Para Oliveira (2010), o pesquisador faz
parte da pesquisa qualitativa, sendo ele o primeiro As empresas participantes, conforme
instrumento da própria pesquisa, pois traz consigo a planejamento da pesquisa, localizam-se na área de
bagagem intelectual e experiência de vida, traduzindo a influência do Aeroporto Internacional Tancredo Neves
pesquisa através das características culturais, políticas, – Confins (centro da Aerotrópole de Belo Horizonte),
religiosas, étnicas, e até da idade que carrega. Também nos municípios de Capim Branco, Confins,
Creswell (1994) afirma ser essencial que as Matozinhos, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, São José da
observações se conectem às entrevistas, de maneira Lapa e Vespasiano.
complementar, proporcionando, com assertividade, o Foram pesquisadas duas empresas do setor
reflexo da realidade. Considerando o contexto da secundário (comércio) e duas do setor terciário
Aerotrópole de Belo Horizonte, todos os autores deste (serviços) em cada município, sendo 26 microempresas
trabalho atuam diretamente junto às empresas e e 2 pequenas empresas. Em relação ao quadro de
entidades representativas destas na região, o que funcionários, 11 empresas têm até 5 funcionários, 10
corroborou para que esta técnica também pudesse ser delas têm até 10 funcionários e 7 têm acima de 10
considerada, não somente na coleta de dados, como funcionários.
também na análise posterior realizada. Segundo Leone e Leone (2012), as empresas
Por último, a técnica de pesquisa documental podem ser classificadas quanto ao seu tamanho, à
(Gil, 2002; Figueiredo, 2007) foi utilizada como meio propriedade, ao controle, ao capital, à idade, ao setor de
de confirmar as informações obtidas através das atuação, à sua área de atuação, sua relação com o
entrevistas individuais e da observação participante, via mercado externo, à governança corporativa e às suas
documentos acessados, consultados e analisados em responsabilidades social e ambiental. Entretanto, as
toda a extensão dos itens que representaram este definições mais utilizadas pela maioria dos países do
trabalho. globo, incluindo o Brasil, são as baseadas no número
Portanto, a escolha pela triangulação de fontes de empregados ou no faturamento.
de dados qualitativos condiz com o que é afirmado por Neste trabalho, foi utilizada a classificação
Benbasat, Goldstein e Mead (1987): i) uma ou mais proposta e adotada pelo SEBRAE (2014), que
entidades (pessoa, grupo, organização) podem ser caracteriza como microempresa aquela com até nove
analisadas simultaneamente; ii) os fenômenos podem pessoas ocupadas nas atividades de comércio e
observados em seu ambiente natural; iii) os dados são serviços, como pequena empresa aquela que possui
recolhidos utilizando-se de diversos meios entre 10 e 49 pessoas ocupadas, como média empresa
(observações diretas, entrevistas, registros de áudio e aquela que possui entre 50 e 99 pessoas ocupadas, e
como grande empresa aquela que possui 100 pessoas
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No tocante às questões “Qual(is) é(são) o(s) cunho estratégico e de longo prazo. E os aspectos
diferencial(is) que sua empresa possui, atualmente, citados como diferenciais são, na realidade, aspectos
para atuar no seu mercado? Essas ações/estratégias mínimos necessários para a sobrevivência de qualquer
realizadas são acompanhadas por você/alguém da sua organização no mercado atual. Pode-se inferir que a
empresa? Como isso é feito? Quem faz esse ausência de indicadores para avaliação do desempenho
acompanhamento?”, verificou-se que: do negócio caracteriza a falta de gestão, não só
estratégica, mas do próprio negócio.
Os empresários afirmam saber, com clareza,
quais são os diferenciais competitivos dos 4.2.3 Identificação do nível de percepção das MPE
negócios deles. Atendimento personalizado e sobre a Aerotrópole de Belo Horizonte
pagamento facilitado são os diferenciais
citados em, praticamente, todos os negócios Aos serem perguntados se já ouviram falar do
pesquisados; conceito da Aerotrópole de Belo Horizonte:
No setor do comércio verifica-se a presença
significativa de crediário, justificada pela Mais de 60% dos entrevistados desconhecem
proximidade e confiança dos proprietários o conceito;
para com os clientes; Poucos têm uma superficial compreensão,
Os gestores permanecem pelo menos um turno desconhecendo o tema em profundidade e não
de trabalho (manhã ou tarde) no ambiente compreendendo a potencialidade deste 'novo
profissional e fazem questão de não só contexto' e as novas possibilidades de negócio
atender, mas também de conversar e agradar que podem ser geradas na região;
os consumidores e clientes; Apenas 2 entrevistados conhecem o conceito e
A maioria dos gestores acompanha as ações o contexto com maior profundidade, e
estratégicas de maneira informal, sem pretendem mobilizar-se para aproveitar a
reuniões agendadas com os funcionários e sem potencialidade desse mercado.
o uso de indicadores formais, especialmente
em função da proximidade com as pessoas A Tabela 4 apresenta uma síntese das
centrais na empresa. afirmações dos respondentes sobre o nível de
conhecimento/desconhecimento sobre o conceito da
Corroborando, mais uma vez, as análises já Aerotrópole de Belo Horizonte.
apontadas, as estratégias mencionadas pelos
entrevistados caracterizam ações de curto prazo e de
cunho mais tático e operacional, e muito menos de
Belo Horizonte. Este objetivo foi atingido, através da nesta área de influência do Aeroporto, contribuindo
constatação de que o "Ciclo da Inteligência com reflexões e sugestões de melhorias não somente
Competitiva" considerado neste trabalho, com suas nas práticas de monitoramento do mercado e de IC,
fases/subprocessos, não é integralmente realizado nas como também na sua contribuição para a elaboração de
MPE pesquisadas. As etapas de necessidade, Estratégias Empresariais eficazes e eficientes.
planejamento, coleta e análise são executadas, mas de Como limitações da pesquisa, destacam-se que:
maneira informal, pelos próprios gestores, e as etapas i) o estudo não foi desenvolvido com o setor primário
de disseminação e avaliação não são realizadas, uma (indústria) devido à resistência de gestores
vez que as informações operacionais e estratégicas das representantes deste tipo de empresa para a realização
organizações se concentram 'na mente' dos da pesquisa, o que acaba limitando os resultados
proprietários. obtidos e respectivas análises aos setores participantes
Tais constatações se refletem no segundo (comércio e serviços); ii) o foco nas MPE, o número de
objetivo específico do trabalho, que era identificar entrevistados e a regionalidade destas, apesar de se
como tais MPE planejam e implementam suas constituírem no recorte propositalmente definido para a
Estratégias Empresariais na Aerotrópole de Belo pesquisa, indicam que os resultados obtidos só podem
Horizonte. Este objetivo específico foi também ser representativos para este conjunto de empresas, e
alcançado no trabalho, sendo demonstrado que a falta no contexto da Aerotrópole de Belo Horizonte,
de formalização do processo de monitoramento/IC dificultando generalizações. Entretanto, vale ressaltar
acaba colocando a atividade de definição de Estratégias que a realização do processo de triangulação de fontes
Empresariais em segundo plano na agenda de de coleta e análise dos dados permitiu contornar
prioridades dos proprietários entrevistados, sendo estes, algumas destas limitações, aumentando a credibilidade
na maior parte do seu tempo, consumidos com das interpretações dos resultados obtidos.
demandas e ações de curto prazo e operacionais, e não Por último, o presente trabalho, a partir da
de longo prazo e mais estratégicas. Portanto, verifica-se diversidade dos resultados alcançados (mesmo
a falta de processos mais estruturados e antecipativos considerando as limitações expostas), pode servir como
para elaboração de Estratégias Empresariais, sendo fonte de consulta para pesquisas futuras sobre a
estas muito mais emergentes e baseadas nas Aerotrópole de Belo Horizonte, necessárias nos
características empreendedoras dos proprietários das próximos anos em função da transformação do
MPE entrevistadas. mercado, da economia, dos hábitos e da maneira de
Por último, o terceiro objetivo específico, que viver na região. Resguardadas as prováveis diferenças,
era de identificar o nível de percepção das MPE a utilização dos procedimentos metodológicos
pesquisadas sobre a Aerotrópole de Belo Horizonte, foi adotados, e até mesmo do referencial teórico e dos
também atingido. Os resultados demonstraram a falta resultados obtidos, podem ser utilizados como
de conhecimento por parte dos proprietários das MPE parâmetro para novos estudos e respectivas análises
entrevistados sobre o conceito e o contexto da sobre Aerotrópoles de outras regiões, com o foco para
Aerotrópole de Belo Horizonte onde se localizam, e a a percepção dos gestores das empresas constituintes
ausência de um acompanhamento minucioso do sobre a adoção de práticas de IC alinhadas aos
mercado regional. Dessa forma, a grande maioria dos processos de definição de Estratégias Empresariais.
entrevistados não consegue enxergar possibilidades de
crescimento, mesmo estando situados na Aerotrópole
de Belo Horizonte. Já investidores nacionais e até REFERÊNCIAS
internacionais, estando a muitos quilômetros de
distância da Aerotrópole de Belo Horizonte, já Albano, C. S., & Araújo, M. H. (2013, maio).
vislumbraram oportunidades de geração de negócios e, Inteligência competitiva e monitoramento
consequentemente, de receitas nessa região. ambiental utilizando informações disponíveis na
Diante do cumprimento dos objetivos internet: a viabilidade de utilizar dados
específicos propostos, pode-se afirmar que o objetivo governamentais abertos. In: EnADI - Encontro de
geral do trabalho, que era analisar como se configura a Administração da Informação. Anais eletrônico...
Inteligência Competitiva nas MPE da Aerotrópole de Bento Gonçalves, RS, Brasil, 4.
Belo Horizonte com vistas à elaboração de suas
Estratégias Empresariais, foi devidamente cumprido. Alves, R. C., Antonialli, L. M., Lopes, H. E. G., Souki,
Portanto, a pesquisa confirma as contribuições teóricas G. Q., & Reis Neto, M. T. (2013). Estratégias
e gerenciais inicialmente propostas: i) em termos construídas nas micro e pequenas empresas: um
teóricos, contribui com um estudo inédito ao analisar estudo no mercado central de Belo Horizonte.
como se configura a IC nas MPE da Aerotrópole de Revista da Micro e Pequena Empresa, 7(3), 3-18.
Belo Horizonte com vistas à elaboração de suas
Estratégias Empresariais; ii) em termos gerenciais, Amaral, R. M., Garcia, L. G., & Alliprandini, D. H.
contribui para um melhor entendimento sobre a atual (2008). Mapeamento e gestão de competências em
gestão das organizações de pequeno porte localizadas
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