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NO PROCESSO DE CONHECIMENTO
1. INTRODUÇÃO
2. HISTÓRICO
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Para o Desembargador paulista Maurício Vidigal (2000, p. 28), os emolumentos “constituem a
contraprestação pecuniária recebida por delegados do Poder Público, chamados tradicionalmente de
escrivães”.
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O texto original da lei, datado de 5 de fevereiro de 1950, foi modificado várias vezes, com última
alteração feita pela Lei nº 10.317, de 6 de dezembro de 2001.
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Convenções entre o Brasil e outros países também poderão estabelecer o direito de estrangeiros
não residentes em nosso País de obter o benefício da assistência jurídica gratuita.
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A assistência jurídica integral é a prevista no inciso LXXIV do artigo 5º da Constituição Federal e
não se confunde com a assistência judiciária (justiça gratuita), prevista na Lei nº 1.060/50.
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7. AS TAXAS JUDICIÁRIAS
Cabe ressaltar que, nos termos das disposições constitucionais do art. 95,
parágrafo único, II e do art. 128, § 5º, II, “a”, Juízes e membros do Ministério Público
não podem receber custas e emolumentos. (VIDIGAL, 2000, p. 28).
Yussef Said Cahali (1997, p. 226), elucida muito bem a questão dos
honorários advocatícios, citando clássica lição de Giuseppe Chiovenda:
9. DA REVOGAÇÃO DO BENEFÍCIO
Não se pode olvidar, conforme lição de Artemio Zanon (1990, p. 180), que “a
justiça gratuita isenta, poder-se-ia assentar dispensa, a parte do ônus e demais
encargos processuais em qualquer instância, mas o favor não é definitivo”.
Segundo dispõe o art. 12, in fine, da Lei nº 1.060/50, a exigibilidade cessa
em definitivo, decorridos cinco anos a partir da sentença final:
Maurício Vidigal (2000, p. 75-76) observa que a lei não esclarece a natureza
da perda do direito de exigir o pagamento dos ônus da sucumbência. O fato de ela
mencionar que a obrigação ficará prescrita, não significa que estamos diante de
prazo prescricional, porque a perda da exigibilidade não depende da inércia do titular
do direito; nem de decadência, pois o direito não é exercitável e ela constitui perda
de direito que não pode ser exercido. Por derradeiro, assevera que:
O § 2º, do art. 11 e o art. 12, da Lei 1.060/50, não podem ser aplicados, sob
pena de ferirem os princípios constitucionais de acesso à justiça e da
isonomia processual. O direito de acesso à justiça e de defesa está
garantido na nossa Constituição e não pode ser obstaculizado pela falta de
recursos financeiros daquele que foi reconhecido pobre na forma da lei.
11. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALTAVILA, Jayme de. Origem dos direitos dos povos. 6. ed. São Paulo: Ícone,
1995.
CAHALI, Yussef Said. Honorários advocatícios. 3. ed. rev. atual. e amp. São
Paulo: RT, 1997.
COLUCCI, Maria da Glória; ALMEIDA, José Maurício Pinto de. Lições de teoria
geral do processo. 4. ed. Curitiba: Juruá, 2000.
SOBRE O TEXTO