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ANTROPOLOGIA – AULA 01 – 01/08/2018

LER CARLOS BENEDITO MARTINS – CAPITULO DO SURGIMENTO – lido 04/08/2018

PROVA: 19/09 E 14/11

Evolução do sistema de ciência.

Até os dias atuais a forma de se posicionar diante do mundo é influenciado por valores
oriundos da religião (Não matarás). O saber popular e a filosofia também.

As ciências sociais hoje interagem com as demais áreas, mas no passado não era assim.

3 Formas de apreensão do mundo que já tivemos e dessas 3 correntes surgiram outras:

. Marx
. Durkheim
. Weber

Método > Emile Durkheim > positivista – tentando mostrar o real e crítica à manutenção da
ordem. Ex: Uma das condições para a igualdade é que todos nascessem iguais, para isso sem
direito a herança.

Pode parecer contraditório, mas Durkheim é um idealista, apesar de positivista.

Idealidade => Ele defendia que a lei pudesse reduzir essas desigualdades.

Hoje as análises são rasteiras, muitas vezes para mascarar os fatos.

Fatos sociais são os acontecimentos da vida. Fato é o que é geral.

Características do Fato Social em Durkheim:

Generalidade, exterioridade e coercitilidade (Adicionar os conceitos).

Ramos das ciências sócias:

. Economia; Sociologia, Politica, Antropologia.

Nas sociedades primitivas havia certa igualdade, havendo apenas divisão sexual do trabalho.
Esta sociedade é substituída pela industrial, onde o homem perde contato com a natureza.

A relação do homem com a era industrial, mudou o jeito de ser do homem como nunca antes
se experimentou em tal intensidade. (Exploração do trabalho, Falta de Direitos, Relações
sexuais desgovernadas, prostituição).

É sobre esse problema que os pensadores se debruçam para pensar qual caminho seguir.

Comentários ao Capitulo: “Surgimento”, do Livro “O que é sociologia? ”, do autor: Carlos


Benedito Martins:
Este texto traz importante reflexão sobre o surgimento das ciências sociais e da sociologia.
Ensina que apesar da sociologia ter surgido em 1830, é na verdade no século XVIII que
ocorrem as duas revoluções que vão mudar o modo de vida da sociedade e propiciar o
surgimento da Sociologia, são estas: A revolução Industrial e a Revolução Francesa, ambas
de caráter capitalista.

A revolução industrial surgida na Inglaterra, promoveu imensa mudança na força de


produzir e de trabalhar, as pessoas que possuíam seu próprio trabalho manufatureiro, e
escolhiam quantas horas trabalhar por dia e a velocidade da sua própria produção, passam
a emigrar do campo para a cidade com objetivo de trabalhar nas indústrias. Nestas
industrias ocorre a intensa divisão do trabalho, assim como a inserção de mulheres e
crianças, e o aumento da carga horário de trabalho.

As cidades industrias era o local onde se via o efeito dessas mudanças (Proliferação de
doenças, prostituição, mortalidade infantil, aumento do alcoolismo e etc). Com a
implantação desse modelo capitalista, a miséria se alastrou. O campo também sofreu com
essas mudanças.

Futuramente veremos (na França) após a Revolução Francesa onde a burguesia emerge
chegando ao poder, implanta-se uma realidade também industrial, que vai enfrentar as
mesmas situações ocorridas na Inglaterra, narradas anteriormente.

Esta realidade industrial promove o surgimento da classe dos “proletariados” que vão tentar
diminuir este estado de exploração e miséria, através de jornais próprios, e boicotes em
geral à algumas fábricas (explodindo-as, destruindo máquinas e etc...), tudo isto vai
favorecer a busca do proletariado por um novo modo de vida, contrário ao capitalista, que é
a “Socialista”.

Todas estas transformações são de extrema importância para a sociologia, pois esta
realidade passa a ser um “problema” ou “objeto” que deveria ser investigado.

Não só economicamente a realidade mudou, mas também a forma de pensar. Urgia a


necessidade de uma maior racionalização em substituição à uma visão sobrenatural. Ganha
força assim o método cientifico, o emprego sistemático da observação e experimentação.

Durkheim: “A tempestade revolucionária passou, constitui-se como que por encanto a noção
de ciência social. O fato é que:
Os iluministas tão importantes para a revolução não souberam como lidar com o total estado
de desorganização que ficou a França, após a revolução. A consequência dessa
desorganização foi a opressão da burguesia sobre as camadas populares. Com a burguesia
extremamente forte, a realidade fabril se intensifica e as consequências já conhecidas passam
a “tirar o sono” dos pensadores.

Durkheim vai dizer então que esta realidade de desorganização reclama o surgimento de uma
ciência da sociedade, com viés prático que vise solucionar os problemas em voga, sem
demora.

Como a sociologia (positivista – Comte) se propõe a analisar a filosofia dissociada de uma


análise crítica da sociedade, não será nela que o proletariado buscará seu alento, mas sim
no Socialismo. É neste contexto que a sociologia se vincula ao socialismo e a nova teoria
crítica da sociedade passa a estar ao lado dos interesses da classe trabalhadora.

A sociologia sempre foi mais do que mera tentativa de reflexão sobre a moderna sociedade,
mas sempre tentou também interferir nos rumos da civilização.

AULA 02

Não existe precisão quanto ao surgimento da Sociologia, o que ocorre na verdade é o grau de
cientificidade da sociologia que só vem com Comte e Durkheim. Ex: Marx pensou a
sociedade de forma crítica.
Marx crítica que os conhecimentos de produzidos de sua época, fundada no positivismo
Comtiano não correspondem à realidade. Cada época escola terá seu movimento
(Materialismo histórico). Marx fazia a leitura do mundo.

2 Grupos vão lutar para decidir qual a melhor forma de analisar a sociedade: penso que:
Leitura do mundo Marx x Analisa da sociedade de forma acrítica conforme propõe o
positivismo defendido por Durkheim.

O funcionalismo é decorrência do positivismo, e neste é como se a sociedade pressionasse o


indivíduo, pois, o foco não é o indivíduo, mas sim a própria sociedade.
Weber aproveitou toda a bagagem de Durkheim e Marx. Pegou a base material de Marx. Mas
vai dizer que o homem não age apenas pelo material, mas sim também pelo ideal. (Marx tinha
uma restrição conceitual ao fato Econômico.

A religião terá será vista ao lado do aspecto ideal como determinante para a estruturação do
capitalismo americano, através da ética protestante do espirito do capitalismo.

As instituições burocratizam a vida em sociedade, como as próprias faculdades, as igrejas, e


weber vai dizer que somos aprisionados nesse mundo. Ou seja, a ordem cultural é
condicionante para a ordem econômica.

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