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MICROBIOLOGIA

Fazer um pop
Meios de Cultura
Agar sangue
Aguar macConkey
Agar cled
Agar mueller hington
Agar chocolate
Agar BHI
Agar SS

Componentes
Preparo
Principais bacterias
Controle de qualidade

NENHUM COCO GRAM POSITIVO TEM FLAGELO!


Quem tem flagelo são as enterobacterias, comuns do trato gastrointestinal e uretral.
Staphylococcus aureus
Microbiota = nasal, faringe, intestino, região genital e pele (tem facilidade de mudar de sitio
anatômico

Mais de 27 espécies
Principais:
Staphylococcus aureus = infecções da comunidade e hospitalares, em qualquer lugar.
Staphylococcus saprophuticus = sempre relacionada a infecções urinarias
Staphylococcus epidermidis = infecções de pele, porem em outros lugares se não for o aureus

Endógenas – no interior, ex. interior da pele.


Exógenas – que vem de fora, ex. na intoxicação alimentar quando se come um alimento
contaminado.

Biofilme = potencialidade de uma bactéria se aderir umas as outras em uma determinada


região, para dificultar ações mecânicas, físicas ou medicamentosas de serem removidas. (se
estão juntas são mais fortes).

Bacteremia = bactéria no sangue.

Fatores de virulência
 Toxinas
 Proteínas
 Enzimas
Alem destas existem:
Capsula
Peptídeo
Acido teicoico e lipoteicoico (parede das bactérias gram positivas)

Componentes estruturais
Capsula
Inibição da fagocitose
Inibir a ingestão
Proteger da ingestão
Adesão (quando se junta e forma uma maior aderência)

NÃO É COMUM CAPSULA EM Staphylococcus

Peptideoglicano (ativa complemento e IL-1) -


Acidos teicoicos (adesinas)

Proteína A (SpA) tem uma afinidade da Fc da IgG (impedem a interação dos anticorpos com as
células fagociticas) ao invés do antígeno se ligar a bactéria se liga e impede que aconteça a
interação antígeno anticorpo.

Adesinas são proteínas do endotélio (abaixo da superficial), precisa aderir para controlar a
lesão.

Adesinas fibronectina (destrói o fibrinogênio para aderir ao tecido)


Adesinas Colageno (degrada o colágeno)

Fator clumping -> fibrinogênio (fator de coagulação da protrombina, a bactéria está dentro do
grumo do fibrinogênio).

Enzimas
 Coagulase  deposito de fibrina (a bacteria se liga através da coagulase a
protrombina, cria um coagulo e fica dentro dele como protenção).
 Catalase  protege contra a ação de superóxido (separa o hidrogenio e oxigenio, por
isso gera bolha).
 Hialuronidase  ação no acido hialurônico (acido do peeling, micropigmentação)
 Lipase  ação nos lipídeos (na pele, gordura da pele, foliculite, grandes concentrações
de gordura)
 DNAse  destroe DNA
 Fibrinolisina  ação fibrinolítica (disseminação pelo tecido, para expalhar)

Coco gram positivo


Faz Catalase, Sthapylococo Positivo, tem coagulase, é staphylo aureus

Enzimas  beta-lactamases  agem em antimicrobianos (protege a parede inibindo a síntese


de todas esses enzimas e proteínas)
Quando isso não acontece tem uma bactéria resistente a beta-lactano. (SMRA).

Enzima está na parede da célula bactériana.

Toxina
Estão no interior da célula da bactéria.

Citotoxinas que destroem leucócitos e levam as síndromes, produz leucocitina que destroe
leucócitos causando necrose tecidual.

Hemolisinas são enzimas que sequestram o ferro.

**** RESUMO ****


Recapitulação dos fatores de virulência

Fatores de virulência
Estruturas bacterianas
 Flagelo  permite que as bactérias tenham acesso à áreas anatômicas que as
bactérias imóveis não conseguem alcançar, podem permitir que as bactérias
“escapem” dos fagócitos.
 Capsulas  servem como função antifagocítica
 Pili  permite que as bactérias se fixem às superfícies

Enzimas
 Coagulase  permite que as bactérias formem coágulos dentro dos quais elas se
“escondem”
 Quinases permitem quais bactérias dissolvam coágulos
 Hialuronidases  dissolve o ácido hialurônico, permitindo que as bactérias penetrem
mais profundamente nos tecidos
 Leucitinases  destrói membranas celulares
 Enzimas necrosantes  causam intensa destruição dos tecidos

Toxinas
 Endoxina  liberada das paredes celulares de bactérias gram negativas, causa febre e
sepse
 Exotoxinas  produzidas no interior da célula, mas liberada da célula
 Neurotoxinas  causam dano ao sistema nervoso central
 Enterobacterias  causam doenças gastrointestinais
 Toxina B Clostridium  citotoxina que causa colite pseudomembranosa.
 TSST-1 de Staphylococcus aureus  toxina que causa a maioria dos casos de síndrome
do choque tóxico.
 Toxina esfoliativa  produzida por algumas cepas de S. aureus, causa a síndrome da
pele escaldada
 Toxina eritrogênica  produzida por algumas cepas de S. pyogenes, causa escalatina
 Toxina diftérica  produzidas por cepas toxigênicas de Corynebacterium diptheriae,
causa difteria
 Leococidinas  causa a destruição dos leucócitos

COPROCULTURA
Gastroenterites
Diarreias bacterianas

Atenção ! transplantados e imuno comprometidos em geral: pesquisa de BAAR e Cultura para


micobactérias.
***paciente hospitalizado e medico pedindo coprocultura, é mais difícil colher fezes de
paciente acamado, então.

Amostra clinica
Fezes (1 a 2 gramas)
In natura – fora da geladeira, por mais de 2 dias não pode usar.
Coleta e transporte:
Recipiente estéril ou sem conservante
Zaragatoa retal
Papel filtro (fezes muito liquidas)
** transporte imediato, se houver necessidade conservar em geladeira a 4 C.

Amostras aceitáveis
Sem conservante  ate 1 h após coleta
Com conservante  mantidas em temperatura ambiente ate 24h
Glicerina tamponada
Cary Blair

Amostras não aceitáveis


Após 2h da coleta
Várias amostra colhidas no mesmo dia
Fezes liquidas colhidas ou enviadas em fraldas

Meio de transporte para amostra clinica


Stuart
Impede multiplicação de microorganismos e a composição nutritiva garante a sobrevivência
deles. Impede que multiplica mas garante que os que já estão sobrevivam.

Cary Blair
Formulado a partir do meio Stuart, microorganismos patogênicos e outros coliformes fecais
sobrevivem.
Impede a multiplicação mas os que já tem continuam vivos.
*** específico para salmonela e shigela, quando tem é preciso que uma das duas se
sobreponha, elas competem entre si.

Solução salina tamponada


Meio liquido que mantem a bactéria viável, porem não pode deixar o mesmo tempo que os
outros meios, deixar no máximo até 18h.

Swab retal
Umedecer o swab em salina estéril e inserir no esfíncter retal, fazendo movimentos rotatórios.
Retirar e certificar que existe coloração fecal no algodão.
*** s. agalactiae utulizar omesmo swab vaginal para coleta de swab anal e coloca-lo em caldo
Todd-hewitt. – deve-se pesquisar na gestante porque pode causar meningite ao RN e
septsemia.

Métodos analíticos
Pode ter exame a fresco – coloração de gramm, pode corar com leishman ou guinza para saber
se a amostra tem leucócitos e bactérias,
Pesquisa de BAAR

Meios utilizados
Meios diferenciais – diferencie uma coisa da outra, precisa da hemólise. Agar sangue so gram
positivo.
Meios seletivos – so cresça 1 tipo de bactéria, Agar mackonkey
Meios altamente seletivos – Salmonela shigela
Caldo de enriquecimento – glicerina tamponada, tetrationato, selenito, cary Blair, Stuart, bhi,
so crescer o que eu quero que cresça, não vai crescer fungo.

Como reportar o resultado


Resultado negativo  ausência de bactérias patogênicas

Resultado positivo  crescimento de patógenos

Sem crescimento bacteriano  estéril, isto é, sem nenhum crescimento bacteriano.

Interpretação
Geral  positiva ou negativa
Imunocomprometido  micobacteria ou pseudômonas spp (pode ter qualquer bactéria ou
qualquer parasito causando diarreia)
Paciente com uso de antibiótico terapia 

Meios de cultura
Não seletivos - TSA, Agar sangue, caldos.
Seletivos e diferenciais: Agar MC/Agar SS/ Agar VB
Enriquecimento

Agar macconckey – meio diferencial pouco seletivo


Agar salmonella/shigella (SS) – meio diferencial moderadamente seletivo
Agar verde brilhante (VB) – meio diferencial altamente seletivo
Caldo tetrationato / selenito – meios de enriquecimento

Agar macconkey – tota enterobacteria fermenta lactose, se ficar ROSA lactose positiva,
AMARELA lactose negativa.

Agar SS – a colônia fica preta para salmonela, produz citrato férrico, detecta H2S.

Coprocultura - roteiro
Recebimento de amostra – in natura até 30 min

Utiliza caldo de enriquecimento (12 – 24h) – selenito, tetrationato, glicerina tamponada


Faz a cultura  a. MacConkey e A. S.S (18 – 24h)
Se der positio  faz provas Bioquimicas e Antibiograma (18 – 24h)

Prova microbiologia
Cocos gram positivos  Patologia e Identificação (prova de virologia)
Enterobacterias morfologia, patologia e identificação
Coprocultura 
Enterobactérias
Capsula (k)
Lisopolissacarídio (o)
Flagelo (h)
Envoltório celular (membrana plasmática, peptidioglicano e membrana externa)

Fatores de virulência??? (relacionado a sua estrutura,

Definição
Bacilo gram negativo
Fermentador de glicose
Oxidase negativo/catalase positiva
Moveis/imóveis
Crescimento em meios de cultura comum

Patógenos Entéricos Clássicos


Escherichia coli diarreiogenicas
Salmonella spp
Shigella spp

Hospitalar?
Comunidade?
Onde??

Infecções Extra Intestinais


Escherichia coli
Klepsiella pneumoniae
Klepsiella oxytoca
Proteus mirabilis
Salmonella (sorotipos)
Serratia marcences
Citrobacter spp
Providencia spp

Isolamento
Crescem bem em 18 – 24h em meios comuns
A – MC – SS – TSA

* Aspecto morfológico da colônia


* Tempo de crescimento e tamanho da colônia
* Observar Pureza da colônia
>> GRAM: tamanho, morfologia, reação tintorial

Diagnostico
PresuntivoS: IAL – Fermentação Glicose / Produção de gás / Fermentação sacarose / produção
indol / produção de H2S / hidrolise da ureia / descarboxilização da lisina / motilidade

Confirmatório: Citrato de Simmons


VP – Prova de Voges Proskawr == - ou + / +

Ex. Escherichia coli: lactose + / GLi + / Gas + / Sacarose + / uréase - / indol + / motilidade +
Fluxograma BGN

BGN/Oxidase Negativa
Agar MacConkey
Lactose Positiva (cor rosa)
IAL
E. coli
Enterobacter
Klebsiella
Citrobacter
 Citrato de Simmons (confirmatório: VP)
o Positivo
 Enterobacter
 Klebsiella
 Citrobacter
o Negativo
 E. coli
o VP positivo: Enterobacter / Klebsiella

Lactose Negativa(cor amarela)


IAL
Shigella
Salmonella
Serratia
Proteus
Providencia
Morganella
 Citrato de Simmons (confirmatório: VP)
o Positivo
 Salmonella
 Serratia
 Proteus
 Providencia
o Negativo
 Shigella
 Morganella
o VP positivo: Serratia

ATENÇÃO! PUREZA DAS COLONIAS!

A reação VP divide as enterobacterias em dois grupos: espécies VP positivo e Espécies VP


negativo.
VP – Positivos: gêneros Klepsiella, Enterobacter e Serratia
VP – Negativos: gênero Salmonella, Shigella, Proteus, Morganella, Citrobacter, Providencia e E.
coli.

IMPORTANTE!!
Identificar corretamente as espécies, permitindo a detecção ou confirmação de surtos,
beneficiando as ações da vigilância;
Identificar erroneamente pode determinar falsos surtos;
Ignorar um possível surto por falta de identificação das cepas isoladas;
Descartar cepas atípicas de uma espécie considerando-as contaminantes;
Descartar espécies raras;
Realizar controle de QUALIDADE dos meios de cultura, reagentes e testes.

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