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BATATA-DOCE

ÒDÙNKÚN - ÀNÀMÓ YÁYÁ, - ÒDÙNKÚN -


ÀDÙNMÓ E ÈDUNMÙSÍ (VERGER 1995:684), KÚKÚNDÙNKÚ ou EWÉ
ORÍ

Nome Científico: Ipamoea batatas (l.) Poir. & Lam., Convolvulaceae


Orixás: Iemanjá, Ogum e Oxumarê.
Elementos: Água/feminino.
Caribé & Campos (1991:22), sobre esta convolvulácea, citam: “Nativa da América, há
informações de que era cultivada no México e no Peru desde épocas pré-colombianas”.
Vegetal de grande importância e destaque entre os jejê-nagôs, tanto as folhas quanto os
tubérculos têm uso litúrgico nas casas de candomblé brasileiras. As folhas são utilizadas
em rituais de iniciação e entram nos banhos purificatórios de vários orixás, principalmente
Iemanjá, Ogum e Oxumarê. Os tubérculos são oferecidos, juntamente com espigas de
milho verde e laranjas, a Xangô Airá, por ocasião da festa em que é feita uma grande
fogueira dedicada a este orixá, na noite da véspera do dia de São Pedro. Entram ainda na
preparação de comidas que são colocadas como oferendas para Oxumarê e, juntamente
com outros legumes, são utilizados em ebós pra diversas finalidades.
Na África, atribuem-lhe os nomes iorubas òdùnkún, ànàmó yáyá, òdùnkún
àdùnmó e èdunmùsí (Verger 1995:684), além de kúkúndùnkú, que é o nome pelo qual é
conhecido pelos nagôs brasileiros.

Segundo Cruz (1982:104), “as folhas são emolientes e seu cozimento serve para tumores
e inflamações, sobre tudo na boca e da garganta, aplicando-se em gargarejos”.

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