Professional Documents
Culture Documents
Aline Baroni|
11 agosto 2017
Na segunda-feira, um dos mais famosos cantores do mundo, Ne-Yo, anunciou
que decidiu se tornar vegano. A decisão veio após ele assistir o documentário
What The Health, disponível na Netflix. O filme, que está chocando muitas
pessoas, expõe a relação maliciosa entre a indústria de carne, leite e ovos e a
indústria farmacêutica, e conta com diversos depoimentos de médicos que são
unânimes em dizer: os produtos de origem animal estão diretamente ligados às
maiores causas de morte precoce da atualidade.
Separamos os dez pontos mais impactantes apresentados no documentário:
1. Tão cancerígeno quanto cigarro
Segundo o renomado médico Neal Bernard, diabetes não é causada por uma
dieta rica em carboidratos, e sim por uma dieta que aumenta a quantidade de
gordura saturada no sangue, tipicamente baseada em carne e produtos de
origem animal. O cirurgião bariátrico Garth Davis concorda e cita um estudo com
500 mil pessoas que mostrou a relação forte da diabetes com o consumo de
carne, e a relação inversamente proporcional ao consumo de carboidratos.
Estudos de Harvard mostraram que uma porção de carne processada por dia
eleva risco de desenvolver diabetes em 51%. Saiba mais clicando aqui.
3. Um terço dos óbitos no mundo se devem a doenças cardiovasculares
O papel da carne nesse número alarmante é maior que o do cigarro. O médico
Michael Greger explica que as toxinas liberadas pelas bactérias da carne causam
inflamação em minutos, paralisando as artérias. ??O dano é imediato, não
apenas cumulativo após anos??, explica. Outro médico, Michael Klaper, afirma
que produtos de origem animal causam demência: os pequenos vasos
sanguíneos do cérebro entopem e as células nervosas ficam privadas de
oxigenação. A alimentação é determinante na prevenção. Segundo uma
pesquisa publicada pelo médico Cardwell Esselstyn, 99,4% dos pacientes com
doença cardiovascular são capazes de evitar eventos cardíacos apenas ao
adotar uma dieta sem produtos de origem animal. Saiba mais clicando aqui.
4. Frango – Aumento do risco de câncer de próstata
Comer um ovo por dia é tão ruim quanto fumar cinco cigarros para a expectativa de vida.
Isso porque a gema é a mais concentrada forma de gordura saturada e colesterol, que
cobrem nossas células sanguíneas, tornando-as grossas, mudam níveis hormonais e
aumentam os níveis de colesterol no sangue. Saiba mais clicando aqui.
6. Não é à toa que 70% dos brasileiros têm alguma intolerância a lactose
O leite é um alimento para bezerros, e por isso, seja ele convencional ou
orgânico, contém seis hormônios sexuais como estrogênio e progesterona. Aliás,
o orgânico tem tanto colesterol e gordura saturada quanto o convencional. E, para
ficar ainda mais sério, o leite é a fonte número um de gordura saturada ?? à
frente, nesse ranking sombrio, até mesmo da carne.
A proteína do leite, chamada caseína, torna-se casomorfina durante a digestão ,
que no cérebro se liga aos mesmos receptores da heroína. Sim, como uma droga!
(Saiba mais clicando aqui)
No sangue humano, a caseína é atacada por anticorpos que depois atacam o
pâncreas. Isso acontece porque o leite humano é o que tem menor quantidade
de proteína se comparado com qualquer outro mamífero ?? o leite de vaca tem
dez vezes mais caseína por litro do que o nosso. Nosso organismo não está
preparado para digerir tudo isso. A prova? A maior parte das pessoas no mundo
são intolerantes à lactose, porque não faz sentido para o nosso corpo produzir
enzima para digeri-la após a infância. (Saiba mais clicando aqui)
A relação com doenças como asma, esclerose múltipla, diabetes tipo 1 e
problemas reumatológicos é fortíssima. Os laticínios também aumentam as
chances de câncer de próstata em 34%. Mulheres que tiveram câncer de mama
e consomem uma porção de leite por dia têm chances de morrer da doença
aumentadas em 49% e de qualquer outra doença em 64%. (Saiba mais clicando
aqui)
Por fim, os países com mais consumo de leite também são os que têm maior taxa
de osteoporose.
7. Nem peixe – Alto índice de mercúrio, gordura saturada e colesterol
Bifenilos policlorados (compostos clorados usados para diversos fins como
fluídos, lubrificantes e tintas, considerados como contaminantes ambientais e
chegando até mesmo a serem banidos dos Estados Unidos), mercúrio, gordura
saturada, colesterol — tudo isso está nos peixes. Não é à toa que o médico Alan
Goldhamer os define como “esponjas de mercúrio” (Saiba mais clicando aqui).
Os criados em cativeiro ainda tomam antibióticos para controlar infecções por
bactérias e fungos.
8. Superbactérias – 80% de todos os antibióticos são consumidos pelos animais
explorados para consumo