CAPÍTULO 8

E s t r u c t u r a s y procesos
psicoanalíticos

M O D E L O TOPOGRÁFICO D E LA MENTE DESARROLLO PSICOSEXUAL

LOS COMPONENTES La etapa oral
D E LA PERSONALIDAD: E L M O D E L O La etapa anal
ESTRUCTURAL La e t a p a fálica
El periodo de latencia
E l l o (id)
La etapa genital
Y o (ego)
Superyó ( s u p e r e g o )
Resumen
E q u i l i b r i o e n t r e las fuerzas
Glosario
MOTIVACIÓN: LAS PULSIONES
D E LA PERSONALIDAD
C a t e x i a s y utilización d e l a energía
D o s clases d e pulsión:
el i n s t i n t o d e v i d a y e l i n s t i n t o d e m u e r t e
unión d e las energías l i b i d i n a l y agresiva
Catarsis
D e s p l a z a m i e n t o y sublimación d e las fuerzas
motivacionales

198
 T 199
I ohn y su novia Ann asisten a universidades diferentes localizadas a 1500 kilómetros de . .
distancia. La separación es difícil para ambos y John finalmente ha decidido terminar la r
i •/ r i t te * i i i ii i fcstructuras y procesos
relación. Levanta el telefono, marca un numero y al otro extremo de la linea escucha una • %-u
i i i i , , . , • • i i a psicoanaliticos
voz que lo saluda desde la residencia universitaria donde Ann vivió durante el último
año antes de mudarse. "¿Por qué habré marcado ese número?", se pregunta John.

¿ P O R Q U É H I C E eso? C a s i t o d a l a g e n t e r e s p o n d e a l a p r e g u n t a s i n el m e n o r a s o m o d e
d u d a d e q u e s u r e s p u e s t a sea i n c o r r e c t a . L a mayoría d e n o s o t r o s s u p o n e q u e e x i s t e u n
vínculo d i r e c t o e n t r e n u e s t r a s i n t e n c i o n e s c o n s c i e n t e s y n u e s t r a s acciones; a veces h a y
accidentes q u e i n t e r f i e r e n c o n n u e s t r a s i n t e n c i o n e s , p e r o los accidentes se d e b e n a l
azar.
Existe, sin e m b a r g o , u n p u n t o d e vista sobre l a naturaleza de la personalidad que
c u e s t i o n a estas s u p o s i c i o n e s . E s t a p e r s p e c t i v a s u p o n e q u e l a c o n d u c t a está d e t e r m i n a -
d a e n p a r t e p o r fuerzas i n t e r n a s q u e escapan a n u e s t r a c o n c i e n c i a y n u e s t r o c o n t r o l ; y
e n l o q u e respecta a l o s a c c i d e n t e s , s o s t i e n e q u e e n s u m a y o r p a r t e n o l o s o n , q u e l o q u e
al i n d i v i d u o l e parece a c c i d e n t a l f r e c u e n t e m e n t e l o h a h e c h o a propósito, sólo q u e n o
está c o n s c i e n t e d e e l l o .
L a aproximación a l e s t u d i o d e l a p e r s o n a l i d a d q u e a d o p t a este p u n t o d e v i s t a es l a
teoría psicoanalítica o psicoanálisis, q u e a u n q u e suele v i n c u l a r s e a u n s o l o teórico, e n
r e a l i d a d t i e n e más a n t e c e d e n t e s históricos d e l o q u e se r e c o n o c e (véase E l l e n b e r g e r ,
1 9 7 0 ; E r d e l y i , 1 9 8 5 ) . E l teórico e n cuestión e r a u n médico austríaco l l a m a d o S i g m u n d
F r e u d , q u i e n sorprendió a l m u n d o científico a l p r o p o n e r u n a teoría q u e evolucionó
e n t r e 1 8 9 5 y 1 9 4 0 ( a p a r t a d o 8 . 1 ) . D e s d e e n t o n c e s , s u teoría p e r m a n e c e c o m o u n o d e
los p l a n t e a m i e n t o s d e m a y o r i n f l u e n c i a e n e l e s t u d i o d e l a p e r s o n a l i d a d . S u s efectos se
h a n h e c h o s e n t i r n o sólo e n l a psicología, también e n l a antropología, las c i e n c i a s
políticas, l a sociología e i n c l u s o e l a r t e y l a l i t e r a t u r a . D e h e c h o , es difícil i m a g i n a r u n
área d e l p e n s a m i e n t o o c c i d e n t a l m o d e r n o q u e n o h a y a r e c i b i d o l a i n f l u e n c i a d e las
ideas psicoanalíticas.
T a l v e z l a m a y o r e v i d e n c i a d e l i m p a c t o d e las ideas psicoanalíticas sea e l g r a d o e n
q u e h a n p e n e t r a d o e n e l l e n g u a j e y las e x p e r i e n c i a s c o t i d i a n a s . P o r e j e m p l o , l a g e n t e
suele u s a r l a expresión " l a p s u s f r e u d i a n o " p a r a referirse a e r r o r e s e n e l h a b l a q u e p a r e -
c e n s u g e r i r s e n t i m i e n t o s o deseos o c u l t o s ( i n c o n s c i e n t e s ) . L o s lapsus s u p o n e n q u e e n
ocasiones l a c o n d u c t a es c a u s a d a p o r fuerzas q u e e s c a p a n a l a c o n c i e n c i a , u n a i d e a
v i n c u l a d a d i r e c t a m e n t e a l psicoanálisis.
A n t e s d e d e s c r i b i r l o s e l e m e n t o s d e l a teoría psicoanalítica d e b e m o s m e n c i o n a r
d o s rasgos q u e l a d i s t i n g u e n d e c u a l q u i e r o t r o p u n t o de v i s t a de l a p e r s o n a l i d a d . P r i m e -
r o , a F r e u d l o f a s c i n a b a n l o s símbolos, las metáforas y las analogías, fascinación q u e se
refleja t a n t o e n l a f o r m a c o m o e n e l c o n t e n i d o d e s u teoría. E n s u f o r m a , l a teoría
se e n c u e n t r a r e p l e t a d e analogías p o r q u e F r e u d permanecía e n l a búsqueda c o n s t a n t e
de n u e v a s metáforas p a r a d e s c r i b i r l o s c o n c e p t o s e n q u e estaba t r a b a j a n d o . E n d i s t i n t o s
m o m e n t o s utilizó d i f e r e n t e s metáforas q u e a m e n u d o t u v i e r o n u n i m p a c t o i m p o r t a n t e
e n l a f o r m a a d o p t a d a p o r l a teoría, es p o r e l l o q u e r e s u l t a difícil d i s t i n g u i r las ideas
básicas d e las s i m p l e s metáforas ( E r d e l y i , 1 9 8 5 ) .
L a fascinación d e F r e u d p o r l o s símbolos y las metáforas también se a p r e c i a e n e l
c o n t e n i d o d e s u teoría. E s decir, F r e u d llegó a creer q u e l a c o n d u c t a h u m a n a es simbó-
l i c a y q u e las acciones d e l a g e n t e r a r a v e z s o n l o q u e p a r e c e n . P e n s a b a q u e las caracte-
rísticas d e c a d a a c t o s i m b o l i z a n o t r a s c u a l i d a d e s más o c u l t a s , c r e e n c i a q u e i m p r e g n a a
l a teoría psicoanalítica.
 A P A R T A D O 8.1 £1 psicoanálisis en un contexto histórico
• / w 1 ~" " L o s CONCEPTOS DE l a t e o r í a
- ' v v ' ' s psicoanalítica s e d e s a r r o l l a r o n
^ - _ l / \ a n t e s q u e c u a l q u i e r o t r a teoría d e
•» » * v "* X - - v las q u e h e m o s e s t u d i a d o ( a p r o x i -
,' \ v * / ^ m a d a m e n t e al inicio del siglo X X
y d u r a n t e a l g u n a s décadas). E l
c o n t e x t o c u l t u r a l y científico e n q u e l a t e o r í a f u e f o r m u l a -
d a es m u y d i f e r e n t e d e l a c t u a l , y las d i f e r e n c i a s t u v i e r o nu n
g r a n i m p a c t o e n l a f o r m a a d o p t a d a p o r l a teoría. P a r a t e -
n e r u n a m e j o r i d e a d e l ac a u s a p o r l a c u a l las ideas d e F r e u d
a d o p t a r o n l a f o r m a q u e p r e s e n t a n ( y l a razón d e s u i m p a c -
t o ) e s n e c e s a r i o c o n s i d e r a r e l m u n d o e n e l q u e F r e u d vivía.
F r e u d escribió s u s p r i m e r o s t r a b a j o s e n l a u l t i m a p a r t e
d e l a e r a v i c t o r i a n a ( a finales d e l s i g l o X I X ) , u n a é p o c a e n l a
q u e l a s o c i e d a d d e c l a s e m e d i a y a l t a llegó a c r e e r q u e l o s
seres h u m a n o s habían a l c a n z a d o u n a l t o g r a d o d e a u t o c o n t r o l
r a c i o n a l , d e civilización e i n c l u s o c a s i l a perfección. E r a u n a
s o c i e d a d p o m p o s a y p a g a d a d e sí m i s m a , a u n q u e p a r a l a s
n o r m a s a c t u a l e s parecería p r e t e n c i o s a e hipócrita. P o r e j e m -
p l o , r a r a v e z s e reconocía e n público l a s e x u a l i d a d h u m a n a ,
m u c h o m e n o s s e discutía a b i e r t a m e n t e s u e x i s t e n c i a .
F u e e n las aguas m a n s a s d e esta sociedad e n las q u e
F r e u d dejó c a e r u n a b o m b a c u l t u r a l . E n l u g a r d e a c e p t a r l a
r a c i o n a l i d a d d e l ser h u m a n o a s e g u r a b a q u e l o g u i a b a n f u e r -
zas d e l a s q u e n o tenía c o n c i e n c i a . E n l u g a r d e c o n s i d e r a r
q u e e l h o m b r e e r a s e m e j a n t e a D i o s e q u i p a r a b a a las p e r s o -
n a s c o n a n i m a l e s p r i m i t i v o s . E n l u g a r d e a c e p t a r s u carác-
ter intelectual opinaba q u e l afuente principal d e l a m o t i -
vación h u m a n a , i n c l u s o e n l a i n f a n c i a , s e e n c u e n t r a e n l a s
urgencias sexuales y agresivas.
F r e u d h i z o n o t a r q u e l a admiración d e l a h u m a n i d a d
p o r sí m i s m a h a b í a s u f r i d o t r e s g o l p e s t r a u m á t i c o s a l d e -
s a r r o l l a r s e l a civilización. E l p r i m e r o f u e e l d e s c u b r i m i e n t o
d e Copérnico d e q u e l a T i e r r a n o e r a e l c e n t r o d e l u n i v e r -
s o ; e l s e g u n d o , l a afirmación d e D a r w i n d e q u e e l h o m b r e
había e v o l u c i o n a d o d e l m i s m o t r o n c o q u e o t r o s a n i m a l e s ,
y e l t e r c e r o , l a aseveración d e l p r o p i o F r e u d d e q u e l a g e n t e
está a l a m e r c e d d e f u e r z a s i n c o n s c i e n t e s q u e e s c a p a n a s u
control. E n buena medida, e lh o r r o r d e l aP r i m e r a G u e r r a
M u n d i a l demostró d e m a n e r a c o n c l u y e n t e q u el a c a p a d e
civilización e r a m u c h o m á s d e l g a d a d e l o q u e l a m a y o r í a
d e l a g e n t e había s u p u e s t o .
F r e u d s a c u d i ó a l m u n d o científico a l p r o p o n e r s u s
i d e a s , e n p a r t e p o r q u e éstas i b a n e n c o n t r a d e l a s s u p o s i -
c i o n e s g e n e r a l m e n t e a c e p t a d a s . P e r o o t r a razón f u e e l énfa-
sis q u e p u s o e n l a s e x u a l i d a d , p a r t i c u l a r m e n t e e n l a s e x u a -
l i d a d i n f a n t i l , l o q u e ocasionó q u e s e l e v i e r a c o m o p e r v e r -
tido, v i l y obsceno, sospechas q u ese agravaron p o r el h e -
c h o d e q u e f u e r a judío e n u n a s o c i e d a d a n t i s e m i t a . P o r
o t r o l a d o , p r e s e n t ó s u s teorías s i n c o n t a r c o n s u f i c i e n t e s
evidencias, l o q u en o fue b i e n recibido p o r l a c o m u n i d a d
científica. T o d o s e s o s f a c t o r e s o c a s i o n a r o n c o n t r o v e r s i a s
s o b r e l a teoría d e F r e u d , a u n q u e paradójicamente l a polé-
m i c a aumentó l a atención b r i n d a d a a sus ideas.
A u n q u e l a s i d e a s d e F r e u d contradecían a b r u p t a m e n t e
las s u p o s i c i o n e s d e l a s o c i e d a d v i c t o r i a n a , n o s u r g i e r o n e n
u n vacío i n t e l e c t u a l . L a afirmación d e D a r w i n d e q u e l a
e s p e c i e h u m a n a es a p e n a s u n a d e l a s m u c h a s q u e h a b i t a n
e l p l a n e t a d i o l u g a r a o t r a s s u p o s i c i o n e s . D a r w i n creía q u e
todas las c r i a t u r a s e r a n d i r i g i d a s p o r i n s t i n t o s p a r a s o b r e v i -
vir y reproducirse, instintos parecidos a los instintos sexua-
les y d e v i d a p r o p u e s t o s p o r F r e u d . A u n q u e , e n g e n e r a l , l a
s o c i e d a d c o n s i d e r a b a q u e e l s e r h u m a n o e s r a c i o n a l , filóso-
fos c o m o S c h o p e n h a u e r y N i e t z c h e a r g u m e n t a b a n q u e l a
c o n d u c t a h u m a n a a m e n u d o es i m p u l s a d a p o r f u e r z a s i n -
conscientes e irracionales, u n a idea que fue retomada e n el
trabajo d e Freud.
F r e u d t a m b i é n r e c i b i ó l a i n f l u e n c i a d e científicos d e
o t r a s áreas, y c o n f r e c u e n c i a i n c l u y ó e s a s i d e a s e n s u s p r o -
p i a s teorías ( E l l e n b e r g e r , 1 9 7 0 ) . P o r e j e m p l o , l a c o n c e p -
c i ó n f r e u d i a n a d e l s e r h u m a n o c o m o u n s i s t e m a d e energía
f u e t o m a d a d i r e c t a m e n t e d e l a s n o c i o n e s v i g e n t e s e n l a fí-
s i c a y l a q u í m i c a . L o s físicos d e l s i g l o X I X t a m b i é n h a b í a n
d e s a r r o l l a d o e l p r i n c i p i o d e conservación, l a i d e a d e q u e l a
m a t e r i a y l a energía p u e d e n s e r t r a n s f o r m a d a s p e r o n o d e s -
t r u i d a s . E s t e c o n c e p t o llevó a l o s científicos d e m u c h a s áreas
a p r e g u n t a r s e c ó m o c o n s i d e r a r a d i v e r s o s s i s r e m a s físicos
e n términos d e l a transformación d e l a energía. E s e p r i n c i -
p i o d e conservación s e r e f l e j a e n s u c r e e n c i a d e q u e l o s
i m p u l s o s i n s t i n t i v o s a l al a r g a d e b e n ser expresados d e u n a
u otra forma.
S i F r e u d h u b i e r a v i v i d o e n o t r a é p o c a , s u s metáforas
habrían s i d o s i n d u d a d i f e r e n t e s . P e r o e l h e c h o es q u e e l
psicoanálisis v i v e e n l o s t é r m i n o s u t i l i z a d o s p o r F r e u d . A l
l e e r e s t e capítulo, t e n g a p r e s e n t e e l c o n t e x t o c u l t u r a l y c i e n -
tífico e n q u e s e f o r m u l ó l a teoría. H e m o s t r a t a d o d e p r e -
sentarla d e m o d o q u e resulte pertinente para el m u n d o
actual. S i algunos aspectos d e sus conceptos le parecen
metáforas a n t i c u a d a s , t r a t e d e r e c o r d a r e l m u n d o e n e l q u e
f u e r o n creadas.
 O t r o p u n t o p o r m e n c i o n a r es l a d i f i c u l t a d p a r a separar las ideas f r e u d i a n a s d e l o s 201
p r o c e d i m i e n t o s d e t e r a p i a e n q u e se b a s a n o d e l p r o c e s o d e evaluación q u e o c u r r e d e
CAPÍTULO 8
m a n e r a c o n t i n u a d u r a n t e l a t e r a p i a . D e h e c h o , l a p a l a b r a psicoanálisis se u t i l i z a i n d i s -
Estructuras y procesos
t i n t a m e n t e p a r a r e f e r i r s e a l a t e r a p i a f r e u d i a n a , a l método d e investigación u t i l i z a d o psicoanalíticos
p o r F r e u d y a s u teoría d e l a p e r s o n a l i d a d . E s t a m e z c l a d e l a teoría c o n l a t e r a p i a y l a
evaluación se p r e s e n t a aquí e n m a y o r m e d i d a q u e e n c u a l q u i e r o t r a aproximación a l
e s t u d i o d e l a p e r s o n a l i d a d y t i e n d e a c o l o r e a r t o d o s l o s aspectos d e l a teoría.
L a teoría psicoanalítica se v u e l v e m u y c o m p l e j a c u a n d o se c o n s i d e r a d e m a n e r a
g l o b a l , p e r o dettás d e esta c o m p l e j i d a d h a y u n número r e l a t i v a m e n t e pequeño d e p r i n -
c i p i o s . E n u n p r i m e r m o m e n t o , p u e d e r e s u l t a r c o n f u s a p o r q u e sus c o n c e p t o s están
p r o f u n d a m e n t e e n t r e m e z c l a d o s , l o q u e hace difícil h a b l a r d e u n s o l o e l e m e n t o d e l a
teotía s e p a r a d o d e l o s o t r o s . N o o b s t a n t e , t a l v e z el m e j o r p u n t o d e p a r t i d a sea l a f o r m a
e n q u e F r e u d c o n s i d e r a b a q u e estaba o r g a n i z a d a l a m e n t e , q u e a m e n u d o se c o n o c e
c o m o modelo topográfico d e l a m e n t e .

MODELO TOPOGRÁFICO D E LA MENTE

E n u n a descripción común d e l a m e n t e , se a f i r m a q u e ésta t i e n e d o s r e g i o n e s , u n área
q u e c o n t i e n e a l a e x p e r i e n c i a c o n s c i e n t e — l o s p e n s a m i e n t o s , l o s s e n t i m i e n t o s y las
c o n d u c t a s d e las q u e e l i n d i v i d u o está a l t a n t o e n e l m o m e n t o — y o t r a región c o n
r e c u e r d o s q u e se e n c u e n t t a n t e m p o r a l m e n t e f u e r a d e l a c o n c i e n c i a p e r o q u e p u e d e n
recuperarse c o n f a c i l i d a d . A p r o v e c h a n d o e l t r a b a j o d e o t r o s teóricos d e l a época (véase
E l l e n b e r g e r , 1 9 7 0 ) , F r e u d agregó o t r a región a esta lista. E n c o n j u n t o , las tres r e g i o n e s
c o n s t i t u y e n l a i d e a q u e F r e u d tenía d e l a topografía o configuración d e l a m e n t e .
D e m a n e r a s i m i l a r a l u s o q u e se l e d a a c t u a l m e n t e , F r e u d u t i l i z a b a e l término
consciente p a r a referirse a l a p a r t e d e l a m e n t e q u e c o n t i e n e a q u e l l o d e l o q u e se está a l
t a n t o . P o r l o g e n e r a l , l o s i n d i v i d u o s p u e d e n h a b l a r acerca d e s u e x p e r i e n c i a c o n s c i e n t e
y p e n s a r e n e l l a d e m a n e r a lógica. L a p a r t e d e l a m e n t e q u e r e p r e s e n t a l a m e m o r i a
o r d i n a r i a se d e n o m i n a preconsciente, y s u s e l e m e n t o s están f u e r a d e l a c o n c i e n c i a
p e r o p u e d e n ser r e c u p e r a d o s c o n f a c i l i d a d . P o r e j e m p l o , s i p i e n s a e n s u número telefó-
n i c o o e n e l n o m b r e d e l a última película q u e v i o , está l l e v a n d o esa información d e l
preconsciente al consciente.
A d i f e r e n c i a d e l u s o q u e se l e d a e n e l l e n g u a j e c o t i d i a n o , F r e u d e m p l e a b a e l térmi-
n o inconsciente p a r a referirse a u n a p a r t e d e l a m e n t e q u e n o es d i r e c t a m e n t e accesible
a l a c o n c i e n c i a (véase también e l a p a r t a d o 8 . 2 ) . F r e u d c o n s i d e r a b a a l i n c o n s c i e n t e e n
p a r t e c o m o u n almacén p a r a u r g e n c i a s , s e n t i m i e n t o s e ideas asociadas c o n ansiedades,
c o n f l i c t o s o d o l o r e s ( p o r e j e m p l o , R h a w n , 1 9 8 0 ) . U n a v e z e n e l i n c o n s c i e n t e , estas
ideas n o d e s a p a r e c e n , s i n o q u e ejercen una influencia continua s o b r e las acciones p o s t e -
riores y la experiencia consciente.
A m e n u d o , F r e u d c o m p a r a b a a l a m e n t e c o n u n i c e b e r g ( u n a i d e a q u e tomó d e
T h e o d o r L i p p s ; véase E l l e n b e r g e r , 1 9 7 0 ) . L a p u n t a d e l i c e b e r g c o r r e s p o n d e a l a c o n -
c i e n c i a , m i e n t r a s q u e l a p a r t e m u c h o m a y o r q u e se e n c u e n t r a d e n t r o d e l a g u a está
f u e r a d e l a c o n c i e n c i a . P a r t e d e l a región s u m e r g i d a ( l a q u e p u e d e verse a través d e l
a g u a ) es e l p r e c o n s c i e n t e . S i n e m b a r g o , l a m a y o r p a r t e , l a q u e n o p u e d e verse, es e l
inconsciente. A u n q u e e l consciente y e l preconsciente i n f l u y e n e n l a conducta de l a
g e n t e , F r e u d les atribuía m e n o s i m p o r t a n c i a q u e a l i n c o n s c i e n t e , e n e l q u e p e n s a b a q u e
tenían l u g a r las o p e r a c i o n e s d e p e r s o n a l i d a d v e r d a d e r a m e n t e i m p o r t a n t e s .
L o s tres niveles d e c o n c i e n c i a c o n s t i t u y e n el m o d e l o topográfico d e l a m e n t e ( f i g u r a
8 . 1 ) . E l m a t e r i a l fluye c o n f a c i l i d a d e n t r e e l c o n s c i e n t e y e l p r e c o n s c i e n t e y a veces p u e d e
filtrarse al i n c o n s c i e n t e p a r t e d e l c o n t e n i d o d e a m b a s e s t r u c t u r a s . S i n e m b a r g o , el m a t e -
r i a l d e v e r d a d i n c o n s c i e n t e n o p u e d e ser l l e v a d o v o l u n t a r i a m e n t e a l a c o n c i e n c i a d e b i d o
 A P A R T A D O 8.2 Opiniones actuales sobre el inconsciente

L o s PSICÓLOGOS HAN e s t a d o i n - de ella casi p o r c o m p l e t o : o c u r r e s i n q u e n o s d e m o s cuen-

v i '
teresados desde hace mucho
^ I - •
t i e m p o e nla naturaleza d e la con-
c i e n c i a . A l s e g u i r e s t e interés, s e
s' . í ' ' •>'..':/ / v h ah e c h o e v i d e n t e casi d e i n m e -
diato que los hechos que ocurren
fuera d e l aconciencia i n f l u y e n sobre l o que e nella sucede.
D i f í c i l m e n t e s e h a l l e g a d o a a c e p t a r , c o m o F r e u d creía, q u e
el i n c o n s c i e n t e es p e n d e n c i e r o y c o n f l i c t i v o . P e r o muchos
investigadores h a n encontrado necesario hacer suposicio-
nes acerca d el o q u e pasa e n e l i n c o n s c i e n t e .
E n l o s últimos años, d e n t r o d e l c a m p o d e l a p s i c o l o -
gía c o g n o s c i t i v a h a a u m e n t a d o n o t a b l e m e n t e e l i n t e r é s p o r
la f o r m a e n q u e o p e r a l a m e n t e ( h a b l a r e m o s más d e l o s
p r o c e s o s c o g n o s c i t i v o s e n e l capítulo 1 6 ) , a u n q u e l o s teó-
ricos contemporáneos d a n a l c o n c e p t o d e i n c o n s c i e n t e c o n -
n o t a c i o n e s d i s t i n t a s a las q u e F r e u d l e atribuía ( B r o d y , 1 9 8 7 ;
Epstein, 1994; Kihlstrom, 1987; Loftus, 1992; U l e m a n y
B a r g h , 1 9 8 9 ) . Todavía s e c o n s i d e r a a l i n c o n s c i e n t e como
l a p a r t e d e l a m e n t e a l a q u e n o s e t i e n e fácil a c c e s o , p e r o
p o r r a z o n e s d i f e r e n t e s a las e s g r i m i d a s p o r F r e u d . P a r a re-
flejar e s t a d i f e r e n c i a l o s teóricos a c t u a l e s h a b l a n a v e c e s d e l
inconsciente cognoscitivo e n oposición a l inconsciente
psicodinámico.
D e s d e e l p u n t o d e v i s t a a c t u a l , e lc o n s c i e n t e es c o n s i -
derado c o m o u n a especie d elugar d e trabajo d o n d e se ana-
l i z a l a información, s e h a c e n j u i c i o s , s e t o m a n d e c i s i o n e s y
se f o r m u l a n i n t e n c i o n e s . S i l o s p r o c e s o s s e v u e l v e n d e m a -
s i a d o r u t i n a r i o s , e m p i e z a n a o c u r r i r d e m a n e r a automática
y f u e r a d e l ac o n c i e n c i a . ¿Qué h a c e q u e las cosas se v u e l v a n
rutinarias? A l g u n o s procesos l o s o n d em a n e r a innata; p o r
e j e m p l o , u n o n o t i e n e q u e d e c i d i r c u a n d o i n i c i a r l a secre-
ción d e l o s j u g o s d i g e s t i v o s o e l l a t i d o d e l corazón, y t a l v e z
s e a difícil t r a e r a l a c o n c i e n c i a l o s p r o c e s o s p o r l o s c u a l e s
o c u r r e n esos hechos.
O t r o s procesos s e h a c e n r u t i n a r i o s p o r l a práctica.
C o n f o r m e se practica ( u n saque d e tenis, u n a n u e v a receta,
l a mecanografía o f o r m a r s e u n a p r i m e r a impresión), l o q u e
sucede v ac a m b i a n d o c o n f o r m e transcurren las repeticio-
nes. L a s p r i m e r a s v e c e s s e d e d i c a m u c h a atención a l a a c -
ción r e a l i z a d a , p e r o a l r e p e t i r l a u n a y o t r a v e z l a a c t i v i d a d
parece t r a n s c u r r i r d e m a n e r a más fluida, s u a v e y rápida.
E n t r e más s e p r a c t i q u e m e n o s atención s e r e q u i e r e . C u a n -
d o se h ap r a c t i c a d o l o s u f i c i e n t e es p o s i b l e desentenderse
t a . C u a n d o u n a a c t i v i d a d s e h a v u e l t o muy a u t o m á t i c a , s u s
procesos se v u e l v e n inconscientes; y a n ose tiene acceso a
ellos c o m o a lprincipio; p o r e j e m p l o , u nconocido estudio
demostró q u e l o s sujetos n oe r a n capaces d e e x p l i c a r c o n
precisión l a b a s e s o b r e l a q u e t o m a b a n u n a decisión, y q u e
e n l u g a r d e e l l o caían e n e s t e r e o t i p o s ( N i s b e t t y W i l s o n ,
1977).
L o s estudios sobre l ah i p n o s i s p r o p o r c i o n a n o t r a evi-
dencia d e la existencia de u n a parte inconsciente dela m e n t e
(HilgardyHilgard, 1983; Kihlstrom, 1987). Por medio de
sugestión hipnótica, p u e d e l o g r a r s e q u e l a aplicación
d e u n estímulo n o r m a l m e n t e d o l o r o s o n o p r o d u z c a i n c o -
m o d i d a d subjetiva e n e li n d i v i d u o . A l m i s m o t i e m p o , las
e v i d e n c i a s i n d i c a n q u e e l estímulo h a s i d o r e g i s t r a d o p o r e l
sistema perceptual del sujeto y q u eu n a parte d es u m e n t e
está a l t a n t o d e l d o l o r . A u n q u e e l h i p n o t i s t a p u e d e a l c a n -
zar esa parte d e l a m e n t e para verificar l a existencia d e l
dolor, parece q u e e lpropio sujeto n opuede hacerlo.
S e y m o u r E p s t e i n ( 1 9 9 4 ) a r g u m e n t a q u e éstos y o t r o s
f e n ó m e n o s s o n r e f l e j o d e l o q u e él l l a m a m o d o e x p e r i e n c i a l
de procesar los acontecimientos. Este t i p o d e procesamiento
ocurre e nparalelo, aunque d em a n e r a diferente del proce-
s a m i e n t o más r a c i o n a l . E l s i s t e m a e x p e r i e n c i a l es e m o c i o -
n a l , i n t u i t i v o y n o v e r b a l , más q u e d e l i b e r a t i v o y v e r b a l . S u
f u n c i o n a m i e n t o suele estar f u e r a d e l a conciencia, y a u n -
q u e p u e d e crear sesgos, e n l am a y o r p a r t e d e los casos n o
c a u s a n p r o b l e m a s . E p s t e i n a f i r m a q u e es m u y p o c o p r o b a -
b l e q u e h u b i e r a e v o l u c i o n a d o u n i n c o n s c i e n t e t a n caótico
c o m o e lp r o p u e s t o p o r F r e u d , y a q u e a lestar t a n m a l ajus-
t a d o a l a r e a l i d a d n o podría h a b e r s o b r e v i v i d o d u r a n t e t a n -
tos m i l e n i o s . Por otro lado, e lvalor adaptativo d e u n i n -
consciente c o m o e l i m a g i n a d o p o r E p s t e i n es s i g n i f i -
cativamente mayor.
E n resumen, losinvestigadores h a nencontrado q u e
m u c h o s a s p e c t o s d e l a e x p e r i e n c i a están i n f l u i d o s p o r p r o -
cesos q u e o c u r r e n fuera d e l ac o n c i e n c i a . L a s influencias
t i e n e n l u g a r c u a n d o e l i n d i v i d u o f o r m a sus p e r c e p c i o n e s e
impresiones d eotras personas y c u a n d o hace juicios sobre
la p r o b a b i l i d a d d e q u ealgo suceda. Esas influencias t a m -
bién p u e d e n a f e c t a r e l e s t a d o d e ánimo y l a s a c c i o n e s del
i n d i v i d u o . S e esté o n o d e a c u e r d o c o n F r e u d r e s p e c t o a l o s
c o n t e n i d o s d e l i n c o n s c i e n t e , e s c l a r o q u e tenía razón a c e r -
ca d es u existencia.

202
 203
Consciente CAPÍTULO 8
Estructuras y procesos
Preconsciente psicoanalí t i c o s

Inconsciente

F I G U R A 8 . 1 Representación gráfica d e l m o d e l o topográfico d e l a m e n t e p r o p u e s t o p o r F r e u d .

E l m a t e r i a l p u e d e p a s a r y r e g r e s a r fácilmente e n t r e l a s p a r t e s c o n s c i e n t e y p r e c o n s c i e n t e d e l a m e n t e .
También p u e d e p a s a r c o n f a c i l i d a d d e l c o n s c i e n t e y e l p r e c o n s c i e n t e a l i n c o n s c i e n t e , p e r o u n a v e z q u e se
e n c u e n t r a e n e l i n c o n s c i e n t e , e l i n d i v i d u o n o p u e d e t e n e r acceso c o n s c i e n t e a l m i s m o , p o r q u e existe u n a
b a r r e r a m e n t a l q u e i m p i d e l a recuperación.

a l a acción d e fuerzas psicológicas q u e l o m a n t i e n e n o c u l t o . Estas tres regiones d e l a

m e n t e c o n s t i t u y e n e l escenario e n el q u e se representa l a dinámica de l a p e r s o n a l i d a d .

LOS COMPONENTES D E LA PERSONALIDAD:

E L MODELO ESTRUCTURAL
F r e u d ( 1 9 6 2 / 1 9 2 3 ) también desarrolló u n modelo estructural d e l a p e r s o n a l i d a d q u e
c o m p l e m e n t a a l m o d e l o topográfico d e l a m e n t e . C o n s i d e r a b a q u e l a p e r s o n a l i d a d
t i e n e tres c o m p o n e n t e s q u e a l i n t e r a c t u a r d a n l u g a r a l a c o m p l e j i d a d d e l c o m p o r t a -
m i e n t o h u m a n o . L o s tres c o m p o n e n t e s n o s o n e n t i d a d e s físicas, s i n o e t i q u e t a s p a r a
tres aspectos d e l f u n c i o n a m i e n t o d e l a p e r s o n a l i d a d q u e se c o n o c e n c o m o e l l o ( i d ) , y o
( e g o ) y superyó ( s u p e r e g o ) .

Ello (id)
E l ello es e l c o m p o n e n t e o r i g i n a l d e l a p e r s o n a l i d a d , e l único q u e está p r e s e n t e a l nacer.
E l ello ( o l a p a l a b r a l a t i n a id) c o n t i e n e l o s aspectos h e r e d a d o s , i n s t i n t i v o s y p r i m i t i v o s
d e l a p e r s o n a l i d a d . O p e r a por completo en el inconsciente y está m u y v i n c u l a d o a l o s
procesos i n s t i n t i v o s biológicos d e l o s q u e o b t i e n e s u energía. D e h e c h o , F r e u d creía
q u e toda l a energía física p r o v i e n e d e l e l l o , p o r l o q u e se l e c o n s i d e r a l a m a q u i n a r i a d e
la personalidad.
E l e l l o se r i g e p o r e l l l a m a d o principio de placer, l a i d e a d e q u e t o d a s las necesida-
des t i e n e n q u e ser satisfechas d e i n m e d i a t o ( F r e u d , 1 9 4 9 / 1 9 4 0 ) . L a s necesidades i n s a -
tisfechas c o n s t i t u y e n u n e s t a d o d e tensión, y esto m o t i v a a l a g e n t e a satisfacer sus
necesidades d e m a n e r a i n m e d i a t a . D e a c u e r d o c o n e l p r i n c i p i o d e placer, e l m e n o r
a u m e n t o d e l h a m b r e debería d a r l u g a r a u n i n t e n t o d e c o m e r y c u a l q u i e r a s o m o d e
deseo s e x u a l debería p r o d u c i r u n i n t e n t o p o r o b t e n e r s u gratificación.
A p r i m e r a v i s t a , e l p r i n c i p i o d e placer parece fascinante; después d e t o d o , a n a d i e l e
gustaría i r p o r ahí c o n las necesidades insatisfechas. P e r o h a y u n p r o b l e m a : e l p r i n c i p i o de
placer n o i m p o n e r e s t r i c c i o n e s a l a forma en q u e las necesidades h a n de ser satisfechas. E l
 204 p r i n c i p i o exige q u e las necesidades sean resueltas, p e r o no dice q u e d e b e n serlo de m a n e r a
CUARTA PARTE r a c i o n a l o a p r o p i a d a o t o m a n d o e n c u e n t a los riesgos o p r o b l e m a s p o t e n c i a l e s .
La ers ectiva ^ i n d i v i d u o r e g i d o c o m p l e t a m e n t e p o r e l p r i n c i p i o d e p l a c e r m u y p r o n t o se verá
psicoanalítica e n v u e l t o e n p r o b l e m a s , p u e s e l m u n d o es c o m p l i c a d o y c o n f r e c u e n c i a t a n a m e n a z a -
d o r , q u e debe ser t o m a d o c o n c u i d a d o ; p o r e j e m p l o , e l q u e está h a m b r i e n t o n o p u e d e
p r e c i p i t a r s e e n m e d i o d e u n a calle l l e n a de a u t o s e n m o v i m i e n t o p a r a o b t e n e r c o m i d a .
L a r e a l i d a d s o c i a l i m p o n e límites a l a c o n d u c t a : si u s t e d se c o m e l a p i z z a de s u c o m p a -
ñero antes d e q u e él l a p r u e b e s i q u i e r a ( o s i se p o r t a d e m a s i a d o a m i s t o s o c o n s u n o v i a ) ,
s e g u r a m e n t e se encontrará c o n q u e s u compañero está f u r i o s o .
E l p r i n c i p i o d e p l a c e r s i g n i f i c a q u e c u a n d o se crea a l g u n a tensión, e l e l l o ( i d ) t r a t a
d e descargarla. S e l l a m a proceso primario a l p r i n c i p a l m e c a n i s m o p o r e l q u e el e l l o
descarga las t e n s i o n e s . C o n s i s t e e n f o r m a r u n a i m a g e n m e n t a l d e u n o b j e t o o a c o n t e c i -
m i e n t o q u e satisfagan l a n e c e s i d a d y entregarse a ella. E n e l caso d e u n niño h a m b r i e n -
t o , e l p r o c e s o p r i m a r i o conjuraría l a i m a g e n d e l p e c h o de l a m a d r e o l a d e l biberón. A l
verse s e p a r a d o d e u n a p e r s o n a a m a d a , e l p r o c e s o p r i m a r i o p r o d u c e e n l a fantasía imá-
genes suyas. A l a e x p e r i e n c i a de g e n e r a r estas imágenes se l a c o n o c e c o m o satisfacción
del deseo.
L a reducción d e l a tensión m e d i a n t e e l p r o c e s o p r i m a r i o t i e n e u n a d e s v e n t a j a i m -
p o r t a n t e . C o m o el p r o c e s o p r i m a r i o n o d i s t i n g u e e n t r e u n a i m a g e n m e n t a l y e l o b j e t o
r e a l p u e d e r e d u c i r l a tensión e n l o i n m e d i a t o p e r o n o a l a r g o p l a z o (véase Z e r n , 1 9 7 3 ) .
E l pequeño h a m b r i e n t o q u e se i m a g i n a m a m a n d o d e l p e c h o a l a l a r g a quedará i n s a t i s -
f e c h o ; l a p e r s o n a q u e p i e r d e a l ser a m a d o n o p u e d e c o n f o r m a r s e c o n fantasías d e r e -
unión p o r m u y reales q u e p a r e z c a n . E s t o i l u s t r a u n a vez más e l h e c h o d e q u e el e l l o n o
t o m a e n consideración l a r e a l i d a d , s i n o q u e existe e n u n m u n d o p r o p i o q u e n o c o n o c e
más reglas q u e e l p r i n c i p i o d e l placer.

Yo (ego)
C o m o e l e l l o ( i d ) n o p u e d e m a n e j a r c o n eficacia l a r e a l i d a d o b j e t i v a , se desarrolla u n
s e g u n d o c o n j u n t o d e f u n c i o n e s psicológicas a las q u e se d e n o m i n a yo ( o ego). F r e u d
creía q u e e l y o e v o l u c i o n a a p a r t i r d e l e l l o y q u e a p r o v e c h a p a r t e d e s u energía. L o s
procesos d e l y o t t a t a n de q u e los i m p u l s o s d e l e l l o se expresen de u n a m a n e r a efectiva, q u e
t o m e e n consideración las exigencias d e l m u n d o e x t e r n o . G r a c i a s a las transacciones c o n
el m u n d o e x t e r i o r , e l y o o p e r a p r i n c i p a l m e n t e a n i v e l c o n s c i e n t e y p r e c o n s c i e n t e , a u n q u e
también f u n c i o n a e n e l i n c o n s c i e n t e d e b i d o a sus vínculos c o n e l ello.
Se d i c e q u e e l y o ( e g o ) se r i g e p o r e l principio de realidad ( G . S. K l e i n , 1 9 7 2 ) , l a
i d e a de q u e l a c o n d u c t a n o sólo d e b e c o n s i d e r a r las necesidades y u r g e n c i a s q u e p r o v i e -
n e n d e l i n t e r i o r , s i n o también las c o n d i c i o n e s d e l m u n d o e x t e r n o . E l p r i n c i p i o d e
realidad introduce e n l a conducta u n sentido de racionalidad (Zern, 1973). C o m o
r e q u i e r e q u e e l i n d i v i d u o se o r i e n t e h a c i a e l e n t o r n o , l o l l e v a a c o n s i d e r a r los riesgos
asociados c o n las diversas o p c i o n e s antes d e actuar. S i l o s tiesgos d e u n c u r s o d e acción
p a r e c e n d e m a s i a d o a l t o s , c o n s i d e r a o t r a f o r m a d e satisfacer l a n e c e s i d a d ; si n o e n c u e n -
t r a u n m o d o s e g u r o d e r e d u c i r l a tensión d e m a n e r a i n m e d i a t a , l a gratificación d e l a
n e c e s i d a d se p o s t e r g a h a s t a e l m o m e n t o más s e g u t o o a d e c u a d o .
D a d a l a operación d e l p r i n c i p i o d e r e a l i d a d , u n a m e t a d e l y o c o n s i s t e e n d e m o r a r
l a descarga d e l a energía d e l e l l o h a s t a q u e se e n c u e n t r e u n o b j e t o o a l g u n a a c t i v i d a d
a p r o p i a d a p a r a l a tensión ( a p a r t a d o 8 . 3 ) . Más c o n c r e t a m e n t e , e l y o i n t e n t a e n c o n t r a r ,
gracias a l l l a m a d o proceso secundario, l a equiparación e n t r e l a i m a g e n d e u n o b j e t o
q u e r e d u c e l a tensión (creada p o r e l p r o c e s o p r i m a r i o d e l e l l o ) y l a percepción real d e
t a l o b j e t o e n e l m u n d o . E s i m p o r t a n t e r e c o r d a r q u e e l y o no p r e t e n d e b l o q u e a r p e r m a -
n e n t e m e n t e l o s deseos d e l e l l o ; p o r e l c o n t r a r i o , b u s c a q u e sus u r g e n c i a s sean satisfe-
chas, p e r o e n e l m o m e n t o a d e c u a d o y d e m a n e r a r e a l i s t a ( B e r g m a n n , 1 9 8 0 ) .
 E l y o (ego), que f u n c i o n a p r i n c i p a l m e n t e bajo el p r i n c i p i o d e realidad y u t i l i z a n d o 205
e l p r o c e s o s e c u n d a r i o d e p e n s a m i e n t o , es e l a s i e n t o d e l o s procesos i n t e l e c t u a l e s y d e
CAPITULO 8
solución d e p r o b l e m a s . L a c a p a c i d a d p a r a p e n s a r d e m a n e r a r e a l i s t a p e r m i t e q u e e l y o c

, , ., i • r •/ i i •i i i i i Estructuras y procesos
h a g a p l a n e s d e acción p a r a l a satisfacción d e las necesidades y l u e g o l o s p o n g a a p r u e b a psicoanalítícos
p a r a v e r s i f u n c i o n a n ( p r o c e s o c o n o c i d o c o m o prueba de realidad). A m e n u d o se
describe a l y o c o m o s i c u m p l i e r a u n a función " e j e c u t i v a " e n e l f u n c i o n a m i e n t o d e l a
p e r s o n a l i d a d , c o m o u n m e d i a d o r e n t r e las d e m a n d a s d e l e l l o y las r e s t r i c c i o n e s d e l
m u n d o exterior.
E s fácil a n t i c i p a r l o i n e v i t a b l e d e l c o n f l i c t o e n t r e l o s p r i n c i p i o s d e placer y d e
r e a l i d a d , y p o r c o n s e c u e n c i a e n t r e e l e l l o ( i d ) y e l y o (ego) ( f i g u r a 8 . 2 ) . E l p r i n c i p i o
de p l a c e r d i c e q u e las necesidades t i e n e n q u e satisfacerse ahora, m i e n t r a s q u e el p r i n c i -
p i o d e realidad i m p o n e u n a d e m o r a . E l p r i n c i p i o de placer o r i e n t a a l a gente a las
p r e s i o n e s d e l o s e s t a d o s i n t e r n o s d e tensión, e n t a n t o q u e e l p r i n c i p i o d e r e a l i d a d l a
o r i e n t a a las r e s t r i c c i o n e s a m b i e n t a l e s . L a función d e l y o , a c o r t o p l a z o , c o n s i s t e e n

A P A R T A D O 8.3 Control del yo y demora de la gratificación

U N A F U N C I Ó N IMPORTANTE d e l y o
/1 /
consiste e n d e m o r a r l agratifica-
11 ción d e l o s i m p u l s o s y u r g e n c i a s
hasta otro m o m e n t o (Block y
\ - B l o c k , 1 9 8 0 ) . L ad e m o r a d el a
f —
gratificación e s u n a característi-
ca d e l a p e r s o n a l i d a d m a d u r a y u n a m e t a i m p o r t a n t e d e l a
socialización. P a r a c o n v e r t i r s e e n m i e m b r o s p r o d u c t i v o s d e
l a s o c i e d a d , l o s niños d e b e n a p r e n d e r a e s p e r a r p o r l a s r e -
c o m p e n s a s ( p o r e j e m p l o , a t r a b a j a r a h o r a y r e c i b i r después
e l p a g o ) . L a i n c a p a c i d a d p a r a p o s t e r g a r l a gratificación p u e -
de tener u npapel i m p o r t a n t e e n e l desarrollo d e l a c o n -
ducta delictiva ( M o w r e r y U l l m a n , 1 9 4 5 ) . E sp o r t o d o eso
q u e d u r a n t e años s e h a e s t u d i a d o d e s d e d i v e r s o s ángulos l a
d e m o r a d e l a gratificación. G r a n p a r t e d e l a i n v e s t i g a c i ó n
h a s i d o i m p u l s a d a p o r i d e a s q u e , a u n q u e a j e n a s a l a reoría
psicoanalítica, p u e d e n c o n s i d e r a r s e r e l a c i o n a d a s c o n l o s
p r o c e s o s psicodinámicos.
E n l am a y o r parte d e los estudios d e l a b o r a t o r i od e l
f e n ó m e n o , s e p r e s e n t a l a s i g u i e n t e elección a u n g r u p o d e
niños. P u e d e n d e c i d i r t o m a r a h o r a u n a r e c o m p e n s a más
pequeña y m e n o s d e s e a b l e o p u e d e n d e c i d i r esperar para
r e c i b i r l u e g o u n a r e c o m p e n s a m a y o r y más deseable. L a
investigación q u e u t i l i z a e s t e p a r a d i g m a p o n e e s p e c i a l a t e n -
ción e n l o s d e t e r m i n a n t e s s i t u a c i o n a l e s d e l a d e m o r a d e l a
gratificación ( p a r a r e v i s i o n e s d e l r e m a , véase M i s c h e l , 1 9 6 6 ,
1 9 7 4 ) . P o r e j e m p l o , a l o s n i ñ o s l e s r e s u l t a m á s difícil p o s -
t e r g a r l a obtención d el a r e c o m p e n s a si t i e n e n f r e n t e a e l l o s
los objetos deseados ( M i s c h e ly Ebbesen, 1 9 7 0 ) . L a d e m o -
r a s e f a c i l i t a s i l o s niños s o n c a p a c e s d e h a c e r u n a t r a n s f o r -
mación c o g n o s c i t i v a q u e l e s p e r m i t a c r e e r q u e l o s o b j e t o s
n o están r e a l m e n t e ahí; p o r e j e m p l o , i m a g i n a r q u e l o s o b -
j e t o s s o n s o l a m e n t e "imágenes c o l o r e a d a s e n s u c a b e z a "
(Mischel y Baker, 1 9 7 5 ; M o o r e , M i s c h e l y Zeiss, 1 9 7 6 ) .
D e m a n e r a m á s g e n e r a l , l a d e m o r a d e l a gratificación p a r e -
c e f a c i l i t a r s e c u a n d o l o s n i ñ o s u t i l i z a n técnicas d e d i s t r a c -
ción p a r a a l e j a r l a atención d e l a s r e c o m p e n s a s deseadas
( M i s c h e l , Ebbesen y Zeiss, 1 9 7 3 ) . E nefecto, e ly o logra
engañar a l e l l o a l h a c e r q u e s e o c u p e d e o t r a cosa.
L a s e g u n d a línea d e investigación s o b r e l a d e m o r a d e
l a gratificación h a t r a t a d o d e i d e n t i f i c a r l o s r a s g o s d e l a
p e r s o n a l i d a d q u e se r e l a c i o n a n c o n l acapacidad p a r a pos-
tergar l a recompensa, l a c u a l parece estar asociada c o n
algunos aspectos d e l a inteligencia ( M i s c h e l y M e t z n e r ,
1 9 6 2 ) , t a l v e z p o r q u e l o s niños más b r i l l a n t e s s o n capaces
d e t r a n s f o r m a r m e n t a l m e n t e l a situación. L o s niños c o n
m a y o r c a p a c i d a d d e postergación también p a r e c e n l o s más
interesados p o rl o s logros y l a responsabilidad social
( M i s c h e l , 1 9 6 1 ) , l o q u ees c o n g r u e n t e c o n l a i d e a d e q u e
tienen u ny obien definido.
L a investigación l o n g i t u d i n a l m á s r e c i e n t e r e a l i z a d a
p o r F u n d e r , B l o c k y B l o c k ( 1 9 8 3 ) i n d i c a q u e l abase para
l a d e m o r a d i f i e r e l i g e r a m e n t e e n t r e niños y niñas. E n t r e
los varones l a d e m o r a parece estar m u y asociada c o n l a ca-
pacidad para controlar losimpulsos emocionales y
motivacionales, para concentrarse p r o f u n d a m e n t e y para
e m p r e n d e r acciones d em a n e r a deliberada y cautelosa. E s t o
c o n c u e r d a c o n l a i d e a psicoanalítica d e q u e l a d e m o r a d e l a
gratificación e s u n a f u n c i ó n d e l y o d i r i g i d a a l c o n t r o l d e l i -
b e r a d o d e l a expresión d e l o s i m p u l s o s d e l e l l o . E n c o n t r a s -
t e , e n t r e l a s niñas l a d e m o r a p a r e c e m á s r e l a c i o n a d a c o n l a
inteligencia, l ad i s p o n i b i l i d a d d e recursos y l a c o m p e t e n -
c i a . D e a c u e r d o c o n F u n d e r et al ( 1 9 8 3 ) , e s a s d i f e r e n c i a s
d e género s u r g e n d e l a s d i f e r e n c i a s e n l a f o r m a e n q u e n i -
ñ o s y n i ñ a s s o n s o c i a l i z a d o s (véase t a m b i é n B l o c k , v o n d e r
LippeyBlock, 1973; Block, 1973, 1979).
 206 i m p e d i r l a operación d e l e l l o — r e t e n e r l a h a s t a v e r q u e s u s necesidades p u e d a n ser
c UA R T A P A R T E satisfechas d e m a n e r a r e a l i s t a y r a c i o n a l — . H a y , p u e s , e n e l i n t e r i o r d e l a p e r s o n a l i d a d ,
, .
L a perspectiva
u n v a s t o. \p o t e n c i a l p a r a l o s c o n f l i c t o s o( t e m a dre e r a n i m pro r t a n c i a p a r a l a teoría
psicoanalítica psicoanalítica). . ;
F r e u d ( 1 9 3 3 ) e m p l e a b a l a metáfora d e u n c a b a l l o y u n j i n e t e p a r a referirse a este
m o v i m i e n t o d e fuerzas d e n t r o d e l a p e r s o n a l i d a d . E l e l l o es e l c a b a l l o , q u e b r i n d a l a
p o t e n c i a p a r a e l m o v i m i e n t o , e l y o es e l j i n e t e q u e t t a t a d e d i r i g i r ese m o v i m i e n t o .
U n a s veces, e l j i n e t e t i e n e éxito y l o g r a e n c a u z a r l a energía d e l c a b a l l o e n l a dirección
a p r o p i a d a , p e r o o t t a s sólo p u e d e g u i a r l o e n l a dirección q u e éste desea seguir.
A u n q u e e l y o parezca u n a f u e r z a p o s i t i v a p o r q u e i m p o n e r e s t r i c c i o n e s a l e l l o , l a
impresión p u e d e ser engañosa. E n p a r t i c u l a r , e l y o carece d e s e n t i d o m o r a l , es t o t a l -
m e n t e pragmático y sólo le i n t e r e s a o b t e n e r t a n t o c o m o sea p o s i b l e dadas las r e s t r i c c i o -
nes de l a r e a l i d a d . A l y o n o le preocuparía m e n t i r , r o b a r o d a r r i e n d a s u e l t a a l p r i n c i p i o
d e placer, s i e m p r e q u e f u e r a p o c o p o s i b l e q u e l o d e s c u b r i e r a n . E l s e n t i d o m o r a l reside
e n l a t e r c e r a y última p a r t e d e l a p e r s o n a l i d a d .

Superyó (superego)
E l c o m p o n e n t e f i n a l d e l a p e r s o n a l i d a d — y e l último e n d e s a r r o l l a r s e — es e l superyó
( o s u p e r e g o , l a unión d e dos palabras l a t i n a s q u e s i g n i f i c a n " p o r e n c i m a d e mí"). E l
superyó se d e s a r r o l l a c o m o u n a f o r m a d e r e s o l v e r u n c o n f l i c t o p a r t i c u l a r q u e o c u r r e
d u r a n t e e l d e s a r r o l l o d e l a p e r s o n a l i d a d y a l c u a l n o s r e f e r i r e m o s más a d e l a n t e .
E l superyó es l a incorporación d e l o s v a l o r e s p a t e r n o s y sociales. D e c i d e l o q u e es
c o r r e c t o y l o q u e está m a l y se esfuerza p o r l o g r a r l a perfección más q u e e l placer. E l
patrón d e v a l o r e s d e l superyó d e c a d a q u i e n d e p e n d e d e los v a l o r e s d e l o s padres. P a r a
o b t e n e r e l a m o r y e l afecto de e l l o s , el niño l l e g a a g u i a r s e p o r l o q u e éstos c o n s i d e r a n
c o r r e c t o , y p a r a e v i t a r e l d o l o r , e l castigo y el r e c h a z o deja d e hacer l o q u e c r e e n i n c o -
r r e c t o . A u n q u e o t r a s figuras d e a u t o r i d a d p u e d e n i n f l u i r e n e l d e s a r r o l l o d e l superyó,
F r e u d c o n s i d e r a b a q u e esta e s t r u c t u r a p r o c e d e p r i n c i p a l m e n t e d e l o s padres. Se l l a m a
introyección al p r o c e s o d e " t o m a r " o i n c o r p o r a r l o s v a l o r e s d e l o s padres ( y e n g e n e r a l
de la sociedad).

ELLO Y O
Principio de Principio de
placer realidad
Gratificación Gratificación d e
i n m e d i a t a d e las las necesidades
necesidades sólo c u a n d o e s
- iiinii^^Aiiiiifüf H ~ apropiado
O r i e n t a d o sólo
Orientación
internamente interna y extema
N o le preocupa
Le preocupa l a
la seguridad
seguridad
Vive en u n
Vive e nel
mundo de
m u n d o real
fantasías

F I G U R A 8 . 2 Representación gtáfica d e l a b a s e d e l c o n f l i c t o e n t r e e l e l l o ( q u e s i g u e e l p r i n c i p i o
d e l p l a c e r ) y e l y o ( q u e es r e g i d o p o r e l p r i n c i p i o d e r e a l i d a d ) .
DANIEL EL TRAVIESO 207
CAPÍTULO 8
Estructuras y procesos
psicoanalíticos

El superyó tiene dos partes. La

conciencia contiene la imagen de la
conducta indeseable y el ideal del yo la
imagen de la conducta deseable.

DENNIS T H E M E N A C E ®
u t i l i z a d o c o n autorización d e H a n k
"¡MAMAME DICE LAS COSAS QUE N O DEBERIA HACERY PAPÁ Ketcham y © deNorth America
ME DICE LAS COSAS QUE DEBERÍA HACER!" Syndicate.

E l superyó ( s u p e r e g o ) se d i v i d e además e n d o s s u b s i s t e m a s . U n o es e l l l a m a d o
ideal del yo, q u e está f o r m a d o p o r las reglas d e b u e n a c o n d u c t a y las n o r m a s d e exce-
l e n c i a h a c i a las q u e debería d i r i g i r s e e l y o . C u a l q u i e r cosa q u e los padres a p r u e b e n o
v a l o r e n es i n c o r p o r a d o e n el i d e a l d e l y o . A l c o m p o r t a r s e d e l a m a n e r a q u e se a j u s t a a
esos c r i t e r i o s e l i n d i v i d u o s i e n t e o r g u l l o . E l o t r o aspecto d e l superyó, l a conciencia,
está c o n s t i t u i d o p o r reglas q u e i n d i c a n cuáles s o n las m a l a s c o n d u c t a s . L a c o n c i e n c i a
c o m p r e n d e las p r o h i b i c i o n e s c o n t r a las acciones q u e l o s padres d e s a p r u e b a n y c a s t i g a n
(véase S e d e r e r y S e i d e n b e r g , 1 9 7 6 ) . E l i n d i v i d u o es castigado p o r l o s s e n t i m i e n t o s d e
c u l p a c u a n d o r e a l i z a m a l a s acciones o t i e n e m a l o s p e n s a m i e n t o s .
E l superyó ( s u p e r e g o ) t i e n e tres f u n c i o n e s r e l a c i o n a d a s . P r i m e r o , i n t e n t a i n h i b i r
p o r c o m p l e t o (más q u e p o s p o n e r ) c u a l q u i e r i m p u l s o d e l e l l o q u e p u e d a ser r e p r o b a -
d o p o r l a s o c i e d a d ( o p o r l o s p a d r e s ) . S e g u n d o , t r a t a de o b l i g a r a l y o a c o m p o r t a r s e n o
según las c o n s i d e r a c i o n e s r a c i o n a l e s , s i n o las m o r a l e s . T e r c e r o , p r e t e n d e g u i a r a l s u j e t o
a l a perfección a b s o l u t a d e p e n s a m i e n t o , p a l a b r a y o b r a . A p a r t i r d e esta descripción,
debería ser e v i d e n t e q u e e l superyó d e f i n i t i v a m e n t e n o es r e a l i s t a . E j e r c e u n a i n f l u e n c i a
" c i v i l i z a d o r a " sobre l a p e r s o n a , p e r o s u p e r f e c c i o n i s m o está m u y a l e j a d o d e l a r e a l i d a d .
A l i g u a l q u e e l y o ( e g o ) , e l superyó o p e r a e n l o s tres n i v e l e s d e c o n c i e n c i a , l o q u e
t i e n e i m p l i c a c i o n e s i m p o r t a n t e s p a r a l a f o r m a e n q u e se e x p e r i m e n t a n l o s efectos d e l
superyó. C u a n d o l o s p r o c e s o s d e l superyó s o n c o n s c i e n t e s , u n o está a l t a n t o d e l o s
s e n t i m i e n t o s y d e s u o r i g e n . P o r e j e m p l o , s i está c o n s c i e n t e d e h a b e r i n s u l t a d o a a l -
g u i e n a pesar d e q u e cree q u e es i m p e r d o n a b l e i n s u l t a r a l a g e n t e , e l o r i g e n d e sus
s e n t i m i e n t o s d e c u l p a es o b v i o . S i n e m b a r g o , c u a n d o e l superyó o p e r a d e m a n e r a i n -
c o n s c i e n t e p a r a castigar u n a u r g e n c i a d e l e l l o ( q u e también es i n c o n s c i e n t e ) , l a e x p e -
r i e n c i a es d i s t i n t a . P u e d e s e n t i r s e c u l p a b l e s i n saber p o r qué. C o m o l a c u l p a p u e d e ser
i n d u c i d a p o r procesos p r i m a r i o s d e p e n s a m i e n t o , l o s s e n t i m i e n t o s d e c u l p a p u e d e n
ser i n c l u s o t o t a l m e n t e i r r a c i o n a l e s .

Equilibrio entre las fuerzas

U n a v e z q u e e l superyó se h a d e s a r r o l l a d o , se c o m p l i c a e l c a m i n o q u e d e b e r e c o r r e r
el y o ( S t o l a r y F r o m m , 1 9 7 4 ) , p u e s d e b e t r a t a r a l m i s m o t i e m p o c o n las necesidades d e l
 208 e l l o , l o s d i c t a d o s m o r a l e s d e l superyó y las r e s t r i c c i o n e s i m p u e s t a s p o r l a r e a l i d a d ( f i g u -
CUARTA PARTE R A 8-3)- ^ a r a i f
s a t s t o d a s las d e m a n d a s , e l y o tendría q u e e n c o n t r a r l a m a n e r a d e
a c e r

. . descargar i n m e d i a t a m e n t e t o d a l a tensión d e u n a f o r m a q u e r e s u l t a r a a u n t i e m p o
psicoanalítica r e a l i s t a y s o c i a l m e n t e aceptable, l o q u e p o t s u p u e s t o es i m p r o b a b l e . E s m u c h o más
f a c t i b l e q u e h a y a c o n f l i c t o s r e p e t i d o s e n t r e esas fuerzas. D e a c u e r d o c o n l a p o s t u r a
psicoanalítica, esos c o n f l i c t o s s o n p a r t e intrínseca d e l a v i d a d e c u a l q u i e r p e r s o n a .
E l término fuerza del yo se refiere a l a c a p a c i d a d d e l y o p a r a f u n c i o n a r d e m a n e r a
e f e c t i v a a pesar d e las e x i g e n c i a s d e esas fuerzas e n c o n f l i c t o ( B a r r o n , 1 9 5 3 ) . S i e l y o
t i e n e p o c a f u e r z a , e l i n d i v i d u o q u e d a desgarrado p o r l a c o m p e t e n c i a e n t r e las p r e s i o -
nes; si l a f u e r z a d e l y o es m a y o r , m a n e j a esas p r e s i o n e s s i n p r o b l e m a s serios. S i n e m b a r -
g o , es p o s i b l e q u e e l y o sea d e m a s i a d o f u e r t e , l o q u e haría a l s u j e t o m u y r a c i o n a l y
e f i c i e n t e , p e r o también m u y a b u r r i d o , frío y d i s t a n t e .
T o d o esto i n t r o d u c e u n t e m a más g e n e r a l . F r e u d n o creía q u e n i n g u n o d e los tres
c o m p o n e n t e s de l a p e r s o n a l i d a d f u e r a intrínsecamente " m e j o r " q u e los demás. Pensaba
q u e debería e x i s t i r u n e q u i l i b r i o e n t r e ellos. Q u i e n t i e n e u n superyó excesivo p u e d e
sentirse culpable t o d o e l t i e m p o o comportarse de m a n e r a i n s u f r i b l e m e n t e virtuosa.
A l g u i e n c o n u n e l l o d e m a s i a d o f u e r t e podría q u e d a r t a n e n f r a s c a d o e n l a
autogratificación q u e n o mostraría ningún interés p o r l o s demás. L a p e r s o n a l i d a d más
s a n a es a q u e l l a e n l a q u e l a i n f l u e n c i a de los tres c o m p o n e n t e s está b i e n e q u i l i b r a d a .

MOTIVACIÓN: LAS PULSIONES D E LA PERSONALIDAD

E n v a r i o s p u n t o s , h e m o s h a b l a d o e n términos generales d e energía, i m p u l s o s , estados
d e tensión, p u l s i o n e s y u r g e n c i a s . C o n s i d e r e m o s a h o r a d e m a n e r a más explícita estas
fuerzas m o t i v a c i o n a l e s q u e i m p e l e n a l a g e n t e a l a acción.
A l p e n s a r e n l a motivación, F r e u d se apropió d e a l g u n a s ideas p r e v a l e c i e n t e s e n l a
biología y l a física. Veía a las personas c o m o sistemas c o m p l e j o s d e energía y creía q u e
l a energía u t i l i z a d a e n e l t r a b a j o psicológico ( p o r e j e m p l o , al pensar, p e r c i b i r , recordar,
p l a n i f i c a r y soñar) e r a l i b e r a d a p o r procesos biológicos. E s t o s procesos, q u e se e x p r e s a n
p o r m e d i o d e l e l l o , r e c i b e n l o s n o m b r e s d e instinto y pulsión. L o s términos se e m p l e a n
i n d i s t i n t a m e n t e e n este capítulo, p e r o t i e n e n c o n n o t a c i o n e s d i f e r e n t e s y se u t i l i z a n d e
d i f e r e n t e m a n e r a e n o t r o s c o n t e x t o s (véase también e l a p a r t a d o 8 . 4 ) .
L a pulsión t i e n e d o s e l e m e n t o s i n t e r r e l a c i o n a d o s : u n estado d e necesidad biológi-
ca y s u representación psicológica i n n a t a ( o deseo). P o r e j e m p l o , e l estado d e necesidad
q u e se r e l a c i o n a c o n l a e x p e r i e n c i a d e l a sed es u n d e s e q u i l i b r i o e n l a composición
química de las células d e l c u e r p o . Psicológicamente, l a sed se p r e s e n t a c o m o e l deseo d e

F I G U R A 8.3 Representación gráfica d e l a f o r m a e n l a q u e e l y o t i e n e q u e m e d i a r e n t r e l a s

e x i g e n c i a s , a m e n u d o e n c o n f l i c t o , d e l e l l o , e l superyó y l a s r e s t r i c c i o n e s i m p u e s t a s p o r l a r e a l i d a d .
 ¿Fueron distorsionadas las ideas de Freud
A P A R T A D O 8.4 por la traducción y la distancia cultural?
s
—
F R E U D ESCRIBIÓ E N a l e m á n y v i -
' 1 vió e n u n a c u l t u r a d i f e r e n t e a l a
1
• / \ nuesrra. S u s ideas f u e r o n luego
' \ _ _\ t r a d u c i d a s . L a traducción d e u n
v •/ * V
i d i o m a a o t r o d e cualquier idea
/ V
y* V _
c o m p l e j a o s u t i l r e s u l t a difícil y
l a p o s i b i l i d a d d e e q u i v o c a r s e e s g r a n d e . I n c l u s o l a elección
de palabras p o c o m e n o s q u eperfectas p u e d e distorsionar
e l s i g n i f i c a d o . P a r a c u a l q u i e r t r a d u c t o r r e s u l t a difícil s a b e r
c o n precisión l o q u e e l e s c r i t o r o r i g i n a l pretendía c o m u n i -
car y es p r o b a b l e q u e n i n g u n a traducción s e a c o m p l e t a -
m e n t e fiel a l o r i g i n a l .
¿ Q u é t a n fieles s o n l a s t r a d u c c i o n e s d e l o s e s c r i t o s d e
F r e u d ? N o m u c h o , según B r u n o B e t t e l h e i m ( 1 9 8 2 ) , u n
a n a l i s t a i m p o r t a n t e p o r d e r e c h o p r o p i o q u i e n t i e n e las bases
para hacer u n juicio sobre e l tema. B e r t e l h e i m proviene d e
u n a f a m i l i a judía d e V i e n a , d e s d e niño d o m i n a e l alemán y
h a v i v i d o e n e l m i s m o c o n t e x t o c u l t u r a l q u e F r e u d vivió. A l
d o m i n a r t a n t o e l inglés c o m o e l a l e m á n h a q u e d a d o cons-
t e r n a d o p o r m u c h o s errores d e las traducciones inglesas d e
F r e u d , d e l a s q u e aquí p r e s e n t a m o s a l g u n o s e j e m p l o s .
Siempre q u e leeraposible, F r e u d trataba d e c o m u n i -
car sus ideas c o n palabras q u e sus lectores c o n o c i e r a n des-
de l a infancia, agregando n u e v o s e n t i d o a esas palabras
c o m u n e s . L o s n o m b r e s q u e eligió p a r a d o s d e l o s c o m p o -
n e n t e s d e l ap e r s o n a l i d a d se e n c u e n t r a n e n t r e las p r i m e r a s
palabras a p r e n d i d a s p o r c u a l q u i e r niño d e h a b l a a l e m a n a .
E n el original, las palabras s o n p r o n o m b r e s personales
u s a d o s c o m o s u s t a n t i v o s . E n e l p r o n o m b r e yo (Ich) F r e u d
encontró u n ap a l a b r a q u e v i r t u a l m e n t e o b l i g a a l i n d i v i -
d u o a p e n s a r e n sí m i s m o , l o q u e p r o v o c a l a s c u a l i d a d e s
e m o c i o n a l e s a s o c i a d a s c o n l a afirmación a s e r t i v a d e s u
p r o p i a e x i s t e n c i a . E n c o n t r a s t e , l a p a l a b r a t r a d u c i d a ego e s
d e s l u c i d a y estéril. ¿Por q u é u t i l i z a r u n a p a l a b r a vacía?
A l u s a r e l p r o n o m b r e ello (Es) F r e u d h a c í a u n a a l u -
sión q u e s e p i e r d e p o r c o m p l e t o p a r a l a g e n t e q u e n o h a b l a
alemán. L a p a l a b r a a l e m a n a q u e s i g n i f i c a "niño" es n e u t r a ,
p o r l o q u e e n ese i d i o m a t o d o niño pequeño se c o n o c e
c o m o u n"ello". C u a n d o l a palabra se aplica a u n a parte d e l
y o tiene claros matices e m o c i o n a l e s , y a q u ese refiere a l o
q u e es l ap e r s o n a c u a n d o es t a n pequeña q u e n o h a a p r e n -
d i d o a sofocar sus i m p u l s o s o a s e n t i r c u l p a p o rellos. L a
palabra original transmite u nsentido personalizado de la
i n f a n c i a , m i e n t r a s q u e e l t é r m i n o t r a d u c i d o ello n o t i e n e
n i n g u n a asociación intrínseca.
O t r a p a l a b r a c o m ú n e m p l e a d a p o r F r e u d e r a Trieb,
q u e g e n e r a l m e n t e s e t r a d u c e c o m o instinto. B e t t e l h e i m d i c e
q u e pulsión es m e j o r p o r q u e F r e u d e m p l e a b a u n a p a l a b r a
diferente para referirse a los instintos innatos d e los a n i m a -
l e s , c o n l o q u e establecía u n a d i f e r e n c i a e n t r e a m b o s c o n -
c e p t o s . C o n Trieb p r e t e n d í a t r a n s m i t i r l a i d e a d e u n a p r o -
p u l s i ó n i n t e r n a , u n a u r g e n c i a básica o u n i m p u l s o , p e r o
n o l a i d e a d e q u e l a pulsión e r a e q u i v a l e n t e a u n i n s t i n t o
a n i m a l , q u ees i n n a t o e i n a l t e r a b l e .
E n t r e l o s p o c o s términos n o a l e m a n e s u t i l i z a d o s p o r
F r e u d e n s u teoría s e e n c u e n t r a n E r o s y P s i q u e , q u e s o n l o s
n o m b r e s d e d o s p e r s o n a j e s d e l a mitología g r i e g a , p e r s o n a -
jes q u e F r e u d conocía íntimamente, a l i g u a l q u e l a m a y o r
p a r t e d e l a g e n t e a l a q u e dirigía s u s e s c r i t o s ( g e n t e e d u c a d a
q u e e n e s a é p o c a leía l o s clásicos). C u a n d o F r e u d escribía
a c e r c a d e l a s c u a l i d a d e s "eróticas", s u e m p l e o d e l a p a l a b r a
r e c o r d a b a a esos d o s personajes y s u s cualidades — e l e n -
c a n t o y l a g r a c i a d e E r o s y e l a m o r p r o f u n d o q u e sentía p o r
P s i q u e — . A l p r i n c i p i o , se había engañado a P s i q u e para
hacerle creer q u e E r o s erar e p u g n a n t e , y el mensaje d e l m i t o
es q u e e s o e s u n e r r o r . P a r a q u e e l a m o r s e x u a l s e a u n a
e x p e r i e n c i a d e auténtico p l a c e r erótico, d e b e e s t a r i m p r e g -
nado d e belleza (simbolizada p o r e lm i s m o Eros) y expre-
s a r t a m b i é n l o s a n h e l o s d e l a l m a . Éstas s o n a l g u n a s d e l a s
connotaciones q u e F r e u d deseaba t r a n s m i t i r a l usar l a p a -
l a b r a erótico. C u a n d o e s a s c o n n o t a c i o n e s s e p i e r d e n ( p o r -
q u e e l l e c t o r n o c o n o c e e l m i t o ) , l a p a l a b r a n o sólo p i e r d e
su significado apropiado, sino q u e incluso adquiere u n sen-
tido opuesto alpretendido p o r Freud.
D e h e c h o , B e t t e l h e i m a f i r m a b a q u e l ap r o p i a palabra
psique h a b í a s i d o m a l r e p r e s e n t a d a . E s t a m o s acostumbra-
d o s a i d e n t i f i c a r a l a p s i q u e c o n l a m e n t e p o r q u e ésa e s l a
f o r m a e n q u e se h a t r a d u c i d o . S i n e m b a r g o , l a p a l a b r a a l e -
m a n a p a r a p s i q u e e s Seele, q u e s i g n i f i c a a l m a . Así, d e a c u e r d o
c o n B e t t e l h e i m , F r e u d s e i n t e r e s a b a e n l a metafísica p e r o
s u interés f u e m a l a t r i b u i d o a l a organización m e n t a l .
E n resumen, B e t t e l h e i ma f i r m a q u e gran parte del sen-
t i d o d e lasideas d e F r e u d h a sido m a l interpretado. F r e u d
eligió s u l e n g u a j e p a r a p r o v o c a r r e s p u e s t a s n o sólo a n i v e l
i n t e l e c t u a l , s i n o también a l n i v e l e m o c i o n a l q u e s e p i e r d e e n
l a traducción. C o m o n o v i v i m o s e n e l c o n t e x t o c u l t u r a l
e n q u e F r e u d escribió, p e r d e m o s m u c h a s d e s u s r e l a c i o n e s
c o n l a s i d e a s c o m u n e s e n e s a época. S i n e m b a r g o , B e t t e l h e i m
también a f i r m a q u e a u n q u e F r e u d e s t a b a a l t a n t o d e l a s
d i s t o r s i o n e s decidió d e j a r l a s c o s a s c o m o e s t a b a n . ¿Por qué?
F r e u d n u n c a f u e a d m i r a d o r d e l a s i n s t i t u c i o n e s médicas e s -
t a d o u n i d e n s e s , q u e a p a r e n t e m e n t e pretendían h a c e r d e l p s i -
coanálisis p a r t e d e l a m e d i c i n a , a l o q u e F r e u d s e o p o n í a . A l
p a r e c e r , decidió n o p r e o c u p a r s e p o r c o r r e g i r l o .
209
:::
CCA1TAPARTE
La fuerza del yo
se refiere a la
capacidad del
individuo para
manejar de manera
eficaz las demandas
excesivas y las
situaciones
agobiadoras.

b e b e r agua. E s t o s e l e m e n t o s se c o m b i n a n p a r a formar l a pulsión d e b e b e r c u a n d o se

n e c e s i t a e l v i t a l líquido ( o b s e r v e q u e esta i m a g e n n o es m u y d i s t i n t a d e l a descripción
d e las m o t i v a c i o n e s p r e s e n t a d a e n e l capítulo 5 ) .
H a y o t r o rasgo d e las p u l s i o n e s q u e d e b e ser m e n c i o n a d o . L o s procesos q u e f u n -
d a n l a p e r s o n a l i d a d o p e r a n d e m a n e r a c o n t i n u a , c o m o t o d o s l o s procesos biológicos.
L o s estados d e pulsión c r e c e n h a s t a q u e a l g u n a acción hace q u e se l i b e r e s u tensión. S i
n o se d a expresión a l a pulsión, ésta sigue a u m e n t a n d o c o m o e l v a p o r e n u n a caldera. A
esta visión d e l a motivación se l a l l a m a m o d e l o "hidráulico", y d e a c u e r d o c o n ella, l o
único q u e c o n s i g u e n l o s i n t e n t o s p o r i m p e d i r q u e l a pulsión se exprese es q u e a u m e n t e
l a presión e n ese s e n t i d o . Más a d e l a n t e v e r e m o s las i m p l i c a c i o n e s d e esta idea.

Catexias y utilización de la energía

A u n q u e F r e u d creía q u e l a energía psíquica se g e n e r a d e m a n e r a c o n t i n u a , también
p e n s a b a q u e l o hace e n c a n t i d a d e s l i m i t a d a s . E n c u a l q u i e r m o m e n t o se d i s p o n e sólo d e
c i e r t a c a n t i d a d d e energía p o r l a q u e c o m p i t e n l o s tres sistemas d e l a p e r s o n a l i d a d .
C a d a s i s t e m a o b t i e n e p o d e r a expensas d e l o s o t r o s dos.
A l p r i n c i p i o , e l e l l o c o n t r o l a t o d a l a energía psíquica, y l a u t i l i z a p a r a satisfacer sus
necesidades y p a r a l a operación d e l o s procesos p r i m a r i o s . C u a n d o se i n v i e r t e energía
e n u n a a c t i v i d a d o e n u n a i m a g e n , se d i c e q u e se f o r m a u n a catexia. E n t r e más i m p o r -
t a n t e s sean e l o b j e t o o l a a c t i v i d a d m a y o r es l a energía i n v e r t i d a ( c a t e x i z a d a ) e n e l l o s .
C o m o h e m o s d i c h o , e l e l l o n o d i s t i n g u e e n t r e l o r e a l y l o i r r e a l . H a s t a d o n d e le c o n -
c i e r n e , c a t e x i z a r u n a i m a g e n es t a n b u e n o c o m o c a t e x i z a r a l o b j e t o . E s t a limitación
p e r m i t e q u e e l y o a p r o v e c h e p a r a s u u s o p a r t e d e l a energía d e l e l l o .
E l y o utiliza el proceso secundario de p e n s a m i e n t o para identificar los objetos del
m u n d o q u e c o r r e s p o n d e n a las imágenes g e n e r a d a s p o r e l e l l o . C o m o l o s o b j e t o s reales
satisfacen las necesidades m e j o r q u e las imágenes, e l y o v a c o n t r o l a n d o g r a d u a l m e n t e
c a d a v e z más energía d e l e l l o . C o n e l t r a n s c u r s o d e l t i e m p o y l a e x p e r i e n c i a , e l y o l l e g a
a a c u m u l a r t a n t a energía ( y se v u e l v e t a n e f i c i e n t e e n s u u s o ) q u e d i s p o n e d e u n exce-
d e n t e p a r a usos d i s t i n t o s a l a gratificación d e las u r g e n c i a s d e l e l l o ; p o r e j e m p l o , p a r a
e l e v a r e l n i v e l d e l f u n c i o n a m i e n t o i n t e l e c t u a l y p a r a f o r m a r s u s p r o p i a s catexias. S i n
e m b a r g o , a d i f e r e n c i a d e las catexias d e l e l l o , las catexias d e l y o n o se f o r m a n c o n
o b j e t o s q u e satisfacen d i r e c t a m e n t e u n a n e c e s i d a d , s i n o c o n o b j e t o s y a c t i v i d a d e s aso-
ciados con l a satisfacción d e las necesidades. P o r e j e m p l o , e n relación c o n e l h a m b r e , las
catexias d e l y o p u e d e n f o r m a r s e c o n l a l e c t u r a d e u n a r e v i s t a p a r a c o n o c e d o r e s (Gour-
met) o revistas d e r e s t a u r a n t e s , c o m p r a n d o a l i m e n t o s o m i r a n d o e n l a televisión p r o -
gramas de cocina.
E l y o también u t i l i z a l a energía p a r a r e s t r i n g i r o c o n t r a r r e s t a r las acciones i r r a c i o n a l e s
o i n m o r a l e s d e l e l l o . L a s fuerzas r e s t r i c t i v a s se d e n o m i n a n contracatexias p o r q u e i m -
p i d e n l a expresión d e las catexias. E l e j e m p l o más c l a r o d e u n a c o n t r a c a t e x i a es l a
represión, l a inversión d e energía p a r a m a n t e n e r e n e l i n c o n s c i e n t e u n a i d e a o u n 211
i m p u l s o p e r t u r b a d o r . E n t r e m a y o r sea l a presión d e l a i d e a p r o h i b i d a p a r a salir, más CAPÍTULO 8
energía d e b e u t i l i z a r s e e n l a c o n t r a c a t e x i a q u e l a m a n t i e n e o c u l t a . r

. i , / - , . , -i • •i i i Estructuras y procesos
A c o r t o p l a z o , las tuerzas c o n t r a c a t e x i c a s s o n útiles p o r q u e i m p i d e n l a expresión d e psicoanalíticos
urgencias problemáticas. P e r o a l a r g o p l a z o s u u t i l i d a d d i s m i n u y e p o r q u e r e p r e s e n t a n u n
desgaste c o n t i n u o d e l a energía d e l y o q u e podría ser u t i l i z a d a d e m a n e r a más p o s i t i v a .
R e c u e r d e q u e e n c u a l q u i e r m o m e n t o se d i s p o n e de u n a c a n t i d a d l i m i t a d a de energía, y s i
las c o n t r a c a t e x i a s s o n excesivas, a l y o l e q u e d a p o c a energía p a r a c u a l q u i e r o t r a cosa.
También e l superyó o b t i e n e enetgía d e l e l l o p o r m e d i o d e u n p r o c e s o d e identifica-
ción q u e p r o c e d e más o m e n o s d e l a s i g u i e n t e m a n e r a . I n i c i a l m e n t e , l o s niños d e p e n -
d e n de sus padres p a r a l a satisfacción de sus necesidades, l o q u e hace q u e f o r m e n catexias
h a c i a sus padres basadas e n e l e l l o . E n l a m e d i d a e n q u e los padres i m p o n e n reglas ( q u e
c a s t i g a n las m a l a s c o n d u c t a s y p r e m i a n e l b u e n c o m p o r t a m i e n t o ) e l niño v a a p r e n -
d i e n d o qué p r o c e d e r e s l e permitirán o b t e n e r l a máxima satisfacción d e sus necesida-
des. E l a f e c t o d e l niño p o r sus p a d r e s (es decir, las catexias f o r m a d a s c o n e l l o s ) l o l l e v a
a c o m p o r t a r s e e n l a f o r m a q u e éstos v a l o r a n y, a l a larga, a sostener esos v a l o r e s . L o s
ideales c a t e x i z a d o s d e l o s padres se c o n v i e r t e n , p o r e n d e , e n p a r t e d e l i d e a l d e l y o d e l
niño y las p r o h i b i c i o n e s catexizadas e n p a r t e d e s u c o n c i e n c i a .
L a c o m p e t e n c i a p o r l a energía psíquica e n t r e l o s tres c o m p o n e n t e s de l a p e r s o n a l i d a d
n u n c a t e r m i n a . E s o t r a f o r m a de c o n s i d e r a r e l c o n f l i c t o e n t r e l o s c o m p o n e n t e s . Después
de t o d o , l a energía es l o q u e p e r m i t e ejercer e l c o n t r o l , y e n l a m e d i d a e n q u e u n c o m p o -
n e n t e de l a p e r s o n a l i d a d g a n a c o n t r o l , l a i n f l u e n c i a de los o t r o s c o m p o n e n t e s d i s m i n u y e .

Dos clases de pulsión: el instinto de vida

y el instinto de muerte
L a s ideas d e F r e u d s o b r e l a n a t u r a l e z a y e l número d e las p u l s i o n e s c a m b i a r o n c o n e l
paso d e l t i e m p o , c o m o sucedió c o n m u c h o s aspectos d e s u t r a b a j o . A l f i n a l , a f i r m a b a
q u e t o d o s l o s i n s t i n t o s básicos se c l a s i f i c a n e n d o s categorías ( F r e u d , 1 9 3 3 ) . L a p r i m e r a
de ellas e r a l a d e l o s instintos sexuales y de vida ( l l a m a d o s c o l e c t i v a m e n t e eros). E r o s
es u n c o n j u n t o d e p u l s i o n e s r e l a c i o n a d a s c o n l a s u p e r v i v e n c i a , l a reproducción y e l
placer. S i n e m b a r g o , pese a l n o m b r e d e eros, n o t o d o s los i n s t i n t o s d e v i d a t i e n e n q u e
v e r c o n las u r g e n c i a s eróticas, y a q u e n o sólo e l sexo, s i n o también e l h a m b r e y l a
evitación d e l d o l o r , s o n i n s t i n t o s d e v i d a . Se d e n o m i n a libido a l a energía p r o d u c i d a
por los instintos de vida.
A u n q u e n o t o d o s l o s i n s t i n t o s d e v i d a s o n explícitamente sexuales, l a s e x u a l i d a d
t i e n e u n p a p e l i m p o r t a n t e e n l a teoría psicoanalítica ( F r e u d , 1 9 5 3 a / 1 9 0 5 ) . De a c u e r d o
c o n F r e u d , n o e x i s t e u n a s i n o m u c h a s p u l s i o n e s sexuales, c a d a u n a asociada c o n u n
área d i s t i n t a d e l c u e r p o a l a q u e se l l a m a zona erógena. L a teoría psicoanalítica señaló
tres z o n a s erógenas ( l a b o c a , e l a n o y l o s g e n i t a l e s ) q u e s o n f u e n t e s p o t e n c i a l e s d e
tensión y c u y a manipulación a l i v i a l a tensión y p r o d u c e placer. P o r e j e m p l o , m a m a r o
f u m a r p r o d u c e n placer o r a l , descargar l o s i n t e s t i n o s placer a n a l y e l f r o t a m i e n t o d e l a
vagina o el pene placer genital.
L o s instintos de muerte ( o tanates) f o r m a n l a s e g u n d a categoría. L a concepción
q u e F r e u d tenía d e esos i n s t i n t o s se r e f l e j a e n s u afirmación d e q u e " l a m e t a d e t o d o l o
v i v o es l a m u e r t e " ( F r e u d , 1 9 5 5 / 1 9 2 0 ) . F r e u d creía q u e e n c i e r t o s e n t i d o l a v i d a p r o p o r -
c i o n a s i m p l e m e n t e u n vehículo p a r a l a m u e r t e , y q u e l a gente desea ( i n c o n s c i e n t e m e n t e )
regresar a l estado i n a n i m a d o d e l q u e p r o v i e n e . L o s efectos de l o s i n s t i n t o s d e m u e r t e n o
s o n t a n visibles p o r q u e s u expresión p o r l o g e n e r a l es r e f r e n a d a p o r l o s i n s t i n t o s de v i d a .
F r e u d n u n c a acuñó u n término específico p a r a l a energía asociada c o n estos i n s t i n -
t o s , n i asoció l a pulsión de m u e r t e c o n a l g u n a área d e l c u e r p o . E s e n p a r t e p o r eso q u e h a
r e c i b i d o m e n o s atención q u e eros. S i n e m b a r g o , l a biología a c t u a l sostiene l a e x i s t e n c i a
 212 d e d i c h o proceso e n l a fisiología h u m a n a . E s decir, e n ciertas c i r c u n s t a n c i a s parece o c u r r i r
CUARTAPARTE e n las células h u m a n a s u n s u i c i d i o d i r i g i d o p o r los genes, proceso c o n o c i d o c o m o apoptosis
La ers e c t i v a ( K e r r y H a r m o n , 1 9 9 1 ) . D e h e c h o , l a m a q u i n a r i a de l a destrucción c e l u l a r parece estar y a
psicoanalítica 1 p r e s e n t e e n l a m a y o r p a r t e d e las células d e l i n d i v i d u o ( H o p k i n , 1 9 9 5 ) , l o q u e sugiere
q u e l a m u e r t e es l a última m e t a d e l c u e r p o , e n e l q u e reside l a p e r s o n a l i d a d .
U n aspecto d e l i n s t i n t o d e m u e r t e q u e sí h a r e c i b i d o atención d e los psicólogos
t i e n e q u e v e r c o n l a agresión. F r e u d creía q u e l a agresión n o es u n a pulsión básica, s i n o
q u e s u r g e d e l a frustración de l o s i n s t i n t o s de m u e r t e . E s decir, s i eros b l o q u e a l a e x p r e -
sión d e l a pulsión d e m u e r t e l a tensión p e r m a n e c e , y c o m o l a energía sigue i n t a c t a
p u e d e ser d i s i p a d a e n actos agresivos o d e s t r u c t i v o s c o n t r a los demás. D e m o d o que, d e
a c u e r d o c o n este p u n t o d e v i s t a , l o s actos d e agresión c o n s t i t u y e n l a expresión d e las
u r g e n c i a s autodestructivas q u e se d i r i g e n h a c i a l o s o t r o s .

Unión de las energías libidinal y agresiva

P o r l o g e n e r a l , l a energía l i b i d i n a l y l a agresiva se l i b e r a n e n a c c i o n e s separadas, p e r o
h a y o c a s i o n e s e n q u e se p r e s e n t a n j u n t a s , p r i m e r o u n a y l u e g o l a o t r a , e n u n patrón q u e
se c o n o c e c o m o ambivalencia. O t r a s veces a m b a s se f u n d e n y e n e r g i z a n a u n a única
a c t i v i d a d ( F r e u d , 1 9 3 3 ) . A esta a m a l g a m a d e sexo y agresión se l a l l a m a sadismo.
E n p r i n c i p i o , l a investigación sobre l a interrelación de las energías s e x u a l y agresiva
n o pretendía e x a m i n a r las ideas psicoanalíticas, s i n o l o s efectos d e l a pornografía sobre
l a agresión ( p a r a u n a revisión, véase D o n n e r s t e i n , 1 9 8 3 , o M a l a m u t h y D o n n e r s t e i n ,
1 9 8 4 ) . N o o b s t a n t e , a l g u n o s d e sus h a l l a z g o s i l u s t r a n sobre l a c o m p e t e n c i a e n t r e esas
energías y s u p o s i b l e combinación.
E l p r i n c i p a l p l a n t e a m i e n t o d e l a l i t e r a t u r a sobre e l t e m a es q u e l a excitación sexual
p u e d e f a c i l i t a r o i n h i b i r l a agresión d e p e n d i e n d o d e o t r o s factores. C u a n d o a l g u i e n está
e n o j a d o , l a exposición a estímulos sexuales moderados g e n e r a l m e n t e reduce l a agresión
( p o r e j e m p l o , Barón, 1 9 7 4 a 1 9 7 4 b , 1 9 7 9 ; Barón y B e l l , 1 9 7 7 , D o n n e r s t e i n , D o n n e r s t e i n
y E v a n s , 1 9 7 5 ; F r o d i , 1 9 7 7 ) . E n u n e s t u d i o (Barón, 1 9 7 4 a ) , h i z o e n o j a r ( o n o ) a u n
g r u p o d e h o m b r e s y l u e g o se les permitió t o m a r r e v a n c h a . A n t e s d e e l l o , se presentó a l a
m i t a d d e l o s sujetos u n a serie d e d e s n u d o s f e m e n i n o s (fotografías t o m a d a s d e l a revista
Playboy) y a l resto u n c o n j u n t o de estímulos n e u t r o s (láminas de paisajes, m u e b l e s o arte
a b s t r a c t o ) . C o m o p u e d e verse e n l a f i g u r a 8 . 4 , l a exposición a las imágenes eróticas d i s m i -
nuyó s i g n i f i c a t i v a m e n t e l a agresión e n t r e l o s sujetos e n f u r e c i d o s .
E n c o n t r a s t e c o n l o a n t e r i o r , l a creación de u n a intensa excitación s e x u a l incrementa
l a agresión e n t r e estos i n d i v i d u o s . E n u n e s t u d i o ( Z i l l m a n n , 1 9 7 1 ) h i z o e n o j a r (o n o )
a u n g r u p o d e h o m b r e s a l o s q u e se les d i o l a o p o r t u n i d a d d e q u e t o m a r a n r e v a n c h a
después d e v e r u n a película n e u t r a l o u n a película a l t a m e n t e erótica y explícitamente
s e x u a l . L a película c o n e l e v a d o c o n t e n i d o erótico incrementó l a agresión de l o s sujetos
e n o j a d o s a u n n i v e l s u p e r i o r a l g e n e r a d o p o r u n a película m u y v i o l e n t a . O t r a i n v e s t i g a -
ción demostró q u e los m a t e r i a l e s d e a l t o e r o t i s m o i n c r e m e n t a n l a agresión h a c i a las
m u j e r e s ( D o n n e r s t e i n y H a l l a m , 1 9 7 8 ) , e n especial c u a n d o l o s estímulos eróticos t a m -
bién s o n d e n a t u r a l e z a agresiva ( D o n n e r s t e i n , 1 9 8 0 ) e i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e si e l
m a t e r i a l erótico-agresivo t i e n e u n final agradable o n o ( D o n n e r s t e i n y B e r k o w i t z , 1 9 8 1 ) .
E n r e s u m e n , las e v i d e n c i a s i n d i c a n q u e las u r g e n c i a s s e x u a l y agresiva e n ocasiones s o n
a n t a g o n i s t a s p e r o q u e o t r a s veces se c o m b i n a n .

Catarsis
Y a d i j i m o s q u e s i n o se l i b e r a l a tensión q u e está detrás d e u n a pulsión, s u presión
a u m e n t a . S i continúa, l a acumulación d e l a energía p u e d e l l e g a r a ser t a n g r a n d e q u e
r e s u l t a i m p o s i b l e r e s t r i n g i r l a . E n este m o m e n t o se p i e r d e e l c o n t r o l d e l i m p u l s o y se
 213
Provocados
CAPÍTULO 8
No provocados Estructuras y procesos
psicoanalíticos

Imágenes n e u t r a s Imágenes eróticas

F I G U R A 8 . 4 I n f l u e n c i a d e l a excitación s e x u a l m o d e r a d a s o b r e l a agresión. L a exposición a

imágenes l i g e r a m e n t e eróticas r e d u j o l a a g r e s i v i d a d e n t r e h o m b r e s a l o s q u e p r e v i a m e n t e s e h a b í a h e c h o
e n o j a r , p e r o n o t u v o e f e c t o a l g u n o s o b r e h o m b r e s n o e n o j a d o s ( a d a p t a d o d e Barón, 1 9 7 4 a ) .

d e s e n c a d e n a . S e u t i l i z a e l término catarsis p a r a referirse a l a liberación d e l a tensión

e m o c i o n a l q u e p u e d e o c u r r i r e n u n a e x p e r i e n c i a s e m e j a n t e ( a u n q u e e l término t i e n e
o t r o u s o q u e se a n a l i z a e n e l capítulo 9 ) .
E l c o n c e p t o d e catarsis e n e l c o n t e x t o de las fuerzas m o t i v a c i o n a l e s ( e n oposición a
l a e x p e r i e n c i a terapéutica) h a s i d o e s t u d i a d o p r i n c i p a l m e n t e e n relación c o n l a agre-
sión. E l p r i n c i p i o d e catarsis p e r m i t e hacer dos p r e d i c c i o n e s . P r i m e r o , l a participación
e n actos agresivos debería r e d u c i r l a tensión p o r q u e l a pulsión agresiva h a d e j a d o d e ser
i n h i b i d a . S e g u n d o , c o m o l a a c t i v i d a d agresiva d i s i p a l a energía, debería ser m e n o s
p r o b a b l e q u e l a p e r s o n a a g r e d i e r a d e n u e v o e n e l f u t u r o próximo.
E s t a explicación d e l a energía agresiva y s u liberación reaparece e n l o s p l a n t e a -
m i e n t o s de teóricos contemporáneos; p o r e j e m p l o , e n l a descripción q u e hace M e g a r g e e
d e a c t o s d e e x t r e m a v i o l e n c i a ( 1 9 6 6 , 1 9 7 1 ; véase también M e g a r g e e , C o o k y
M e n d e l s o h n , 1 9 6 7 ) . M e g a r g e e a f i r m a q u e es m u y r a r o q u e l a g e n t e c o n f u e r t e s i n h i b i -
c i o n e s c o n t r a l a agresión deje escapar e l v a p o r y exprese sus s e n t i m i e n t o s , a u n q u e sea
p r o v o c a d a . S i n e m b a r g o , c o n e l paso d e l t i e m p o l o s s e n t i m i e n t o s v a n c r e c i e n d o h a s t a
q u e y a n o p u e d e n ser r e s t r i n g i d o s , y c o m o se h a a c u m u l a d o d e m a s i a d a energía, l a
agresión l i b e r a d a p u e d e ser b r u t a l . L o irónico es q u e l a u l t i m a provocación a m e n u d o
es t r i v i a l , s i m p l e m e n t e " l a g o t a q u e derramó e l vaso". U n a v e z q u e e l e p i s o d i o h a t e r m i -
n a d o , esa g e n t e ( a l a q u e M e g a r g e e l l a m a agresores sobrecontrolados) t i e n d e a regresar a
su estilo pasivo y controlado.
E s t a i d e a es c o n g r u e n t e c o n l a explicación psicoanalítica d e l a agresión, s i u n o
s u p o n e q u e e n esas p e r s o n a s l o s i m p u l s o s d e l e l l o ( i d ) s o n d e m a s i a d o c o n t r o l a d o s p o r
l o s p r o c e s o s d e l y o ( e g o ) y e l superyó ( s u p e r e g o ) . L a dinámica d e l a agresión
s o b r e c o n t r o l a d a también h a r e c i b i d o m u c h o a p o y o (véase M e g a r g e e , 1 9 6 6 ; B l a c k b u r n ,
1 9 6 8 a , 1 9 6 8 b ) . P e r o d e b e decirse q u e l o s agresores s o b r e c o n t r o l a d o s f o r m a n u n g r u p o
más b i e n selecto.
¿Qué t a n e x a c t a es l a hipótesis d e l a catarsis e n l a agresión p a r a l a mayoría?. L a s
e v i d e n c i a s s o n c o n t r a d i c t o r i a s (Barón y R i c h a r d s o n , 1 9 9 4 ) . Según parece, l a agresión
p u e d e a y u d a r a d i s i p a r l a activación ( p o r e j e m p l o , B a k e r y S c h a i e , 1 9 6 9 ; G e e n , S t o n n e r
y S h o p e , 1 9 7 5 ; H o k a n s o n y Burgess, 1 9 6 2 a , 1 9 6 2 b ; H o k a n s o n , B u r g e s s y Cohén,
1 9 6 3 ; H o k a n s o n y S h e d e r , 1 9 6 1 ) , p e r o n o se sabe c o n precisión a qué se d e b e . P o r
e j e m p l o , e n u n e s t u d i o ( H o k a n s o n y B u r g e s s , 1 9 6 2 b ) los e x p e r i m e n t a d o r e s h i c i e r o n
e n f a d a r a u n g r u p o d e s u j e t o s m i e n t r a s t r a b a j a b a n e n u n a tarea, l o q u e elevó s u presión
sanguínea. Después, a l g u n o s t u v i e r o n l a o p o r t u n i d a d d e t o m a r a l g u n a f o r m a d e r e v a n -
c h a (física, v e r b a l o p o r m e d i o d e l a fantasía, e s c r i b i e n d o u n a h i s t o r i a agresiva e n res-
puesta a u n a imagen del T A T ) , mientras que otros n o p u d i e r o n hacerlo. C o m o puede
v e r s e e n l a figura 8 . 5 , l o s r e s u l t a d o s a p o y a r o n l a i d e a de q u e l a r e v a n c h a p r o d u c e catar-
sis e m o c i o n a l . L o s sujetos q u e se v e n g a r o n física o v e r b a l m e n t e m o s t r a r o n u n a d i s m i -
nución e n l a presión sanguínea. E n c o n t r a s t e , l a agresión fantaseada t u v o p o c o efecto.
A u n q u e e n varias ocasiones se h a o b t e n i d o este patrón g e n e r a l d e efectos, e x i s t e n
l i m i t a c i o n e s i m p o r t a n t e s . E l b l a n c o d e l a agresión n o p u e d e ser d e m a y o r estatus
( H o k a n s o n y Burgess, 1 9 6 2 a ; H o k a n s o n y S h e t l e r , 1 9 6 1 ) , y d e b e ser e l i n s t i g a d o r o
estar r e l a c i o n a d o c o n él ( H o k a n s o n , Burgess y Cohén, 1 9 6 3 ) . Además, l a agresión p o r
sí m i s m a n o parece ser necesaria p a r a r e d u c i r l a tensión. V a r i o s e x p e r i m e n t o s h a n de-
m o s t r a d o q u e prácticamente cualquier respuesta a c t i v a q u e d e t e n g a l a provocación p u e d e
r e d u c i r l a activación ( p o r e j e m p l o , H o k a n s o n y E d e l m a n , 1 9 6 6 ; H o k a n s o n , W i l l e r s y
K o r o p s a k , 1 9 6 8 ; S t o n e y H o k a n s o n , 1 9 6 9 ) . Se c u e n t a i n c l u s o c o n e v i d e n c i a s q u e s u -
g i e r e n q u e , a l m e n o s e n e l caso d e las m u j e r e s , r e s p o n d e r a u n a provocación de m a n e r a
a m i s t o s a r e d u c e más l a activación q u e u n a respuesta agresiva ( H o k a n s o n y E d e l m a n ,
1 9 6 6 ) , h a l l a z g o q u e n o es c o n g r u e n t e c o n l a hipótesis d e l a catarsis.
¿Qué h a y acerca d e o t r o s efecros d e l a catarsis? ¿Mostrar agresión d i s m i n u y e l a
p r o b a b i l i d a d de c o m p o r t a r s e de m a n e r a agresiva e n e l f u t u r o cercano? E n este caso, l o s
h a l l a z g o s s o n aún m e n o s c o n c l u y e n t e s . Barón y R i c h a r d s o n ( 1 9 9 4 ) a f i r m a n q u e esos
efectos sólo o c u r r e n e n c o n d i c i o n e s m u y específicas. L a agresión d i s m i n u y e l a agresión
p o s t e r i o r sólo si se p r e s e n t a e n respuesta a u n a instigación ( p o r e j e m p l o , B r a m e ! , T a u b
y B l u m , 1 9 6 8 ; D o o b , 1 9 7 0 ; K o n e c n i , 1 9 7 5 ) , y s i l a r e v a n c h a se d i r i g e c o n t r a e l i n s t i g a -
d o r y es a p r o x i m a d a m e n t e e q u i v a l e n t e a l a provocación ( p o r e j e m p l o , B e r k o w i t z y
A l i o t o , 1 9 7 3 ; Ebbesen, D u n c a n y K o n e c n i , 1975; G o l d s t e i n y A r m s , 1 9 7 1 ; G o r a n s o n ,
1 9 7 0 ; M a l l i c k y M c C a n d l e s s , 1 9 6 6 ) . U n d e s c u b r i m i e n t o i n t e r e s a n t e es q u e a u n q u e sea
o t r a p e r s o n a l a q u e t o m e l a r e v a n c h a , a u n así se r e d u c e l a agresión ( E . J. M u r r a y , 1 9 8 5 ) .
P o r o t r o l a d o , h a y ocasiones e n q u e l a agresión p o s t e r i o r es mayor p o r e l h e c h o de verse
e n v u e l t o e n actos agresivos ( G e e n , S t o n n e r y S h o p e , 1 9 7 5 ) , l o q u e parece c o n t r a d e c i r
l a hipótesis d e l a catarsis.
E n s u m a , a u n q u e e x i s t e n e v i d e n c i a s q u e parece c o n f i r m a r l o s efectos d e l a catarsis,
sólo o c u r r e n e n c i r c u n s t a n c i a s m u y específicas. Más aún, o t r o s d a t o s p a r e c e n c o n t r a d e -
c i r e l p r i n c i p i o d e catarsis. E n c o n j u n t o , n o parece s e n c i l l o r e c o n c i l i a r este c u e r p o d e
e v i d e n c i a c o n l a teoría psicoanalítica.

F I G U R A 8 . 5 E f e c t o d e d i s t i n t a s f o r m a s d e agresión s o b r e l a reducción d e l a tensión. E s t a figura

p r e s e n r a l o s a u m e n r o s e n l a presión sanguínea sistólica después d e h a b e r s i d o p r o v o c a d o y d e p a r t i c i p a r e n
d i v e r s o s t i p o s d e agresión, c o m p a r a d o s c o n l o s n i v e l e s p r e v i o s a l a provocación. T a n t o l a agresión física
c o m o l a v e r b a l r e s u l t a r o n r e l a t i v a m e n t e eficaces p a r a regresar a l o s sujetos a s u n i v e l i n i c i a l , m i e n t r a s q u e
l a agresión f a n t a s e a d a n o logró h a c e r l o ( a d a p t a d o d e H o k a n s o n y B u r g e s s , 1 9 6 2 b ) .
Desplazamiento y sublimación de las tuerzas motivacionales 215
CAPÍTULO 8
L o s i n s t i n t o s d e v i d a y d e m u e r t e a b r e n e l a b a n i c o d e l a c o n d u c t a h u m a n a , q u e se
Estructuras y procesos
c o m p l i c a todavía m a s p o r o t r o s d o s procesos q u e i n f l u y e n e n l a expresión d e esas f u e r - psicoanalíticos
zas m o t i v a c i o n a l e s . U n o d e estos procesos es e l desplazamiento, e l c a m b i o e n l a f o r m a
e n q u e es u t i l i z a d a l a energía o e n e l o b j e t o h a c i a a l q u e se d i r i g e . C o n f o r m e e l i n d i v i -
d u o v a c r e c i e n d o o p a r t i c i p a e n d i f e r e n t e s g r u p o s sociales, d e j a d e t e n e r acceso a las
a n t i g u a s f o r m a s d e gratificación d e i m p u l s o s o éstas d e j a n d e ser aceptables. E l d e s p l a -
z a m i e n t o p e r m i t e q u e l a energía b l o q u e a d a sea l i b e r a d a de o t r a s m a n e r a s o q u e se d i r i j a
a o t r o s o b j e t o s . L a energía cambiará d e u n o b j e t o a o t r o h a s t a q u e se e n c u e n t r e u n a
s a l i d a a d e c u a d a p a r a l a reducción d e l a tensión.
E n términos e s t r i c t o s , l a p a l a b r a " d e s p l a z a m i e n t o " se a p l i c a a c u a l q u i e r c a m b i o e n
él o b j e t o e l e g i d o . P e r o , h a y u n t i p o especial d e d e s p l a z a m i e n t o q u e o c u r r e c o n l a f r e -
c u e n c i a s u f i c i e n t e , y q u e t i e n e l a s u f i c i e n t e i m p o r t a n c i a , p a r a r e c i b i r u n n o m b r e espe-
c i a l , e l d e sublimación. E n l a sublimación o c u r r e e l c a m b i o d e u n a f o r m a d e acción
socialmente inaceptable p o r u n a aceptable.
P a r a i l u s t r a r l a d i f e r e n c i a , c o n s i d e r e e l caso d e d o s e s t u d i a n t e s q u e se e n c u e n t r a n
m o l e s t o s p o r l o s c o m e n t a r i o s n e g a t i v o s q u e u n p r o f e s o r escribió e n sus t r a b a j o s finales.
A l o s d o s les encantaría g o l p e a r a l p r o f e s o r c o n e l bate d e béisbol, p e r o n i n g u n o se
a t r e v e a h a c e r l o . U n o se v a a casa, p a t e a a l p e r r o y l e g r i t a a sus compañeros, m i e n t r a s
q u e e l o t r o escribe u n a c a r t a a l e d i t o r d e l periódico escolar c r i t i c a n d o u n a política d e l a
administración u n i v e r s i t a r i a . E n a m b o s casos, l a energía agresiva es l i b e r a d a p o r m e d i o
d e u n a a c t i v i d a d q u e s u s t i t u y e a l a c t o deseado (es decir, n i n g u n o d e e l l o s golpeó a l
p r o f e s o r ) . S i n e m b a r g o , e l q u e escribió l a c a r t a está r e a l i z a n d o u n a a c t i v i d a d s o c i a l -
m e n t e más aceptable q u e e l q u e desquitó s u r a b i a c o n e l p e r r o y sus compañeros. E l
q u e pateó a l p e r r o únicamente está d e s p l a z a n d o , e n t a n t o q u e e l q u e escribió l a c a r t a
está d e s p l a z a n d o y s u b l i m a n d o .
O t r o e j e m p l o : c o n s i d e r e e l caso d e dos m u j e r e s q u e s i e n t e n u n a atracción s e x u a l
p o r u n h o m b r e a l q u e n o p u e d e n a s p i r a r ( e l n o v i o d e s u m e j o r a m i g a ) . U n a d e las
m u j e r e s desplaza e l i m p u l s o d i r i g i e n d o s u deseo s e x u a l h a c i a o t r a p e r s o n a c o n l a q u e
sale; l a o t r a s u b l i m a l a energía s e x u a l e s c r i b i e n d o u n p o e m a .
A u n q u e se cree q u e e l d e s p l a z a m i e n t o o c u r r e t a n t o p a r a l a energía s e x u a l c o m o
p a r a l a agresiva, l o q u e m a s se h a i n v e s t i g a d o es e l d e s p l a z a m i e n t o de l a agresión, p a r t i -
c u l a r m e n t e l a f o r m a e n l a q u e l a g e n t e elige u n b l a n c o s u s t i t u t o d e l o s i m p u l s o s h o s t i -
les. E s c l a r a l a o c u r r e n c i a d e l d e s p l a z a m i e n t o d e l a agresión ( B e r k o w i t z y H o l m e s ,
1 9 6 0 ; Fenigstein y Buss, 1 9 7 4 ; H o l m e s , 1 9 7 2 ) . Por ejemplo, Fenigstein y Buss ( 1 9 7 4 )
e n c o n t r a r o n q u e l o s i n d i v i d u o s q u e habían s i d o p r o v o c a d o s a c t u a b a n d e m o d o más
agresivo e n l o q u e suponía u n a t a r e a de formación d e c o n c e p t o s , a u n q u e q u i e n recibía
l a agresión f u e r a u n e s p e c t a d o r i n o c e n t e .
L o s c o n c e p t o s d e d e s p l a z a m i e n t o y d e sublimación s o n m u y i m p o r t a n t e s p a r a
l a teoría psicoanalítica p u e s p r o p o r c i o n a n l a flexibilidad necesaria p a r a d a r c u e n t a d e l a
d i v e r s i d a d de l a c o n d u c t a h u m a n a . D e s d e e l p u n t o de v i s t a psicoanalítico, fenómenos
t a n d i v e r s o s c o m o l o s p r e j u i c i o s , las o b r a s d e a r t e , l a música, e l a l t r u i s m o , l a c r e a t i v i -
d a d , e l p e n s a m i e n t o crítico y l a e x c e l e n c i a d e p o r t i v a p u e d e n a t r i b u i r s e a l desplaza-
m i e n t o y sublimación d e p a t r o n e s d e energía s e x u a l y agresiva.
E n r e a l i d a d , l a i m p o r t a n c i a d e l c o n c e p t o d e sublimación es aún m a y o r , y a q u e es
l o q u e p e r m i t e l a civilización d e l c o m p o r t a m i e n t o h u m a n o . F r e u d creía q u e s i n este
p r o c e s o los seres h u m a n o s actuarían únicamente e n función d e s u p r o p i o interés y d e l a
gratificación d e sus deseos p r i m i t i v o s . G r a c i a s a l a t e n d e n c i a a s u b l i m a r l a g e n t e es
capaz d e actos d e a l t r u i s m o y cooperación. L a sublimación es, e n t o n c e s , l o q u e h a
p e r m i t i d o a l o s seres h u m a n o s t r a s c e n d e r s u n a t u r a l e z a a n i m a l básica y d e s a r r o l l a r s e e n
sociedad.
 216
CUARTA PARTE
La perspectiva
psicoanalítica

Una forma de ver a la

cirugía consiste en
suponer que permite
que la energía agresiva
inaceptable sea subli-
mada y liberada en
una forma de actividad
socialmente más
aceptable.

DESARROLLO PSICOSEXUAL
A u n q u e F r e u d tomó sus ideas sobre t o d o d e p o c o s casos d e a d u l t o s e n t e r a p i a , escribió
m u c h o acerca d e l d e s a r r o l l o d e l a p e r s o n a l i d a d e n l a niñez. Creía q u e las e x p e r i e n c i a s
t e m p r a n a s t i e n e n u n p a p e l f u n d a m e n t a l e n l a determinación d e l a p e r s o n a l i d a d a d u l t a
y q u e p a r a c o m p r e n d e r l o s p r o b l e m a s e n f r e n t a d o s p o r e l a d u l t o e r a necesario c o m -
p r e n d e r las d i f i c u l t a d e s d e l a i n f a n c i a . D e h e c h o , F r e u d p e n s a b a q u e p a r a l a e d a d d e
c i n c o años l a p e r s o n a l i d a d y a estaba d e t e r m i n a d a y q u e e n l a v i d a p o s t e r i o r se i b a
h a c i e n d o c a d a v e z más estable y más resistente a l c a m b i o , c o n l o q u e s u expresión se
volvía más simbólica y m e n o s l i t e r a l .
F r e u d creía q u e e l d e s a r r o l l o d e l a p e r s o n a l i d a d pasa p o r u n a serie d e etapas, cada
u n a de. las cuales refleja e l área d e l c u e r p o p o r l a c u a l se descarga l a energía s e x u a l o
l i b i d o e n ese p e r i o d o ; es p o r eso q u e las llamó etapaspsicosexuales. E n opinión d e F r e u d ,
e n c a d a u n a d e las tres p r i m e r a s etapas e l niño a f r o n t a u n c o n f l i c t o . S i e n a l g u n a n o se
r e s u e l v e a d e c u a d a m e n t e , q u e d a i n v e r t i d a d e m a n e r a p e r m a n e n t e u n a c a n t i d a d excesi-
v a d e l i b i d o ( p r o c e s o q u e se c o n o c e c o m o fijación), l o q u e s u p o n e q u e q u e d a m e n o s
energía d i s p o n i b l e p a r a m a n e j a r los c o n f l i c t o s d e las s i g u i e n t e s etapas, y q u e e n conse-
c u e n c i a sea m e n o s p r o b a b l e l a solución e x i t o s a d e l o s c o n f l i c t o s . E n este s e n t i d o , cada
e t a p a se c o n s t r u y e s o b r e las a n t e r i o r e s .
L a fijación e n u n a e t a p a se refleja e n e l p r e d o m i n i o d e las a c t i t u d e s e intereses q u e
l a c a r a c t e r i z a n . L a fijación p u e d e o c u r r i r p o r d o s r a z o n e s . U n a p e r s o n a q u e e n u n a
e t a p a es g r a t i f i c a d a e n exceso p u e d e m o s t r a r s e r e n u e n t e a a b a n d o n a r l a y s e g u i r a v a n -
z a n d o . A q u e l cuyas necesidades s o n f r u s t r a d a s no puede a v a n z a r m i e n t r a s sus necesida-
des n o sean c u b i e r t a s . E n c u a l q u i e r caso, l a p e r s o n a l i d a d q u e d a p a r c i a l m e n t e d e t e n i d a
e n esta e t a p a e n l a m e d i d a e n q u e u n a p a r t e d e l a l i b i d o q u e d a i n v e r t i d a e n esa catexia.
E n t r e más f u e r t e sea l a fijación, m a y o r será l a c a n t i d a d d e l i b i d o i n v e r t i d a e n ella.
C u a n d o l a fijación es m u y f u e r t e , e l s u j e t o s u f r e u n a preocupación i n c o n s c i e n t e t a n
g r a n d e q u e l e q u e d a m u y p o c a energía p a r a c u a l q u i e r o t r a cosa.
La etapa oral 217
CAPÍTULO 8
L a etapa oral se e x t i e n d e d e l n a c i m i e n t o h a s t a cerca de l o s 1 8 m e s e s d e e d a d . D u r a n t e
Estructuras y procesos
este t i e m p o , g r a n p a r t e d e l a interacción d e l i n f a n t e c o n e l m u n d o o c u r r e p o r l a b o c a y psicoanalí ticos
los l a b i o s , y l a gratificación l i b i d i n a l se c o n c e n t r a e n esa área. L a b o c a es l a f u e n t e d e l a
reducción d e tensión ( p o r e j e m p l o , a l c o m e r ) y d e las s e n s a c i o n e s placenteras ( p o r
e j e m p l o , a l gustar, l a m e r y m a m a r ) . Ésta es también u n a época e n l a q u e l a s e g u r i d a d y
l a s o b r e v i v e n c i a d e l niño d e p e n d e n p o r c o m p l e t o d e l o s demás. E l c o n f l i c t o básico d e
esta e t a p a t i e n e q u e v e r c o n e l p r o c e s o d e d e s t e t e — l i t e r a l y figurativamente—. Hacia
el final d e esta e t a p a , p u e s , l o s niños s o n p r e s i o n a d o s p a r a d e s p r e n d e r s e d e l a m a d r e y
depender m e n o s de ella.
L a e t a p a o r a l t i e n e d o s s u b e t a p a s . D u r a n t e l a p r i m e r a fase ( q u e d u r a a l r e d e d o r d e
seis meses) e l bebé está p a r t i c u l a r m e n t e d e s p r o t e g i d o y d e p e n d i e n t e . A l a p r i m e r a fase
de l a e t a p a o r a l se l a l l a m a fase oral incorporativa p o r q u e e n e l l a e l niño está más o
m e n o s l i m i t a d o p a r a t o m a r las cosas ( c o m i d a y o t r a s cosas). F r e u d p e n s a b a q u e d u r a n t e
este t i e m p o se d e s a r r o l l a n v a r i o s rasgos p o r m e d i o d e fijaciones. L o s rasgos i n c l u y e n u n
sentido general de o p t i m i s m o frente al p e s i m i s m o , de confianza frente a la desconfian-
za y de d e p e n d e n c i a de l o s demás. R e c u e r d e l a fascinación d e F r e u d p o r e l s i m b o l i s m o :
p e n s a b a q u e l a c r e d u l i d a d d e l s u j e t o — s u t e n d e n c i a a ser engañado c o n f a c i l i d a d o a
"tragarse" c u a l q u i e r cosa q u e l e d i g a n — también está d e t e r m i n a d a p o r l o s a c o n t e c i -
m i e n t o s d e l a fase o r a l i n c o r p o r a t i v a .
L a s e g u n d a p a r t e d e l a e t a p a o r a l , q u e e m p i e z a c o n l a dentición, es l l a m a d a fase oral
sádica. E l placer s e x u a l p r o v i e n e a h o r a d e m o r d e r y m a s t i c a r . D u r a n t e esta época, e l
i n f a n t e es d e s t e t a d o d e l biberón o e l p e c h o y e m p i e z a a m o r d e r y m a s t i c a r l a c o m i d a .
L o s rasgos d e l a p e r s o n a l i d a d a d u l t a q u e s u r g e n d u r a n t e l a fase o r a l sádica p u e d e n
a t r i b u i r s e a esta n u e v a c a p a c i d a d . Se cree q u e esta fase d e t e r m i n a quién será v e r b a l m e n -
te agresivo y quién tenderá a u t i l i z a r e l s a r c a s m o " m o r d i e n t e " e n l a conversación.
E n términos generales, l o s caracteres orales deberían r e l a c i o n a r s e c o n e l m u n d o d e
m a n e r a o r a l ( A b r a h a m , 1 9 2 7 ) . Tendrían q u e p r e o c u p a r s e más q u e los o t r o s p o r l a
c o m i d a y l a b e b i d a , y a l e n f r e n t a r presiones debería ser más p r o b a b l e q u e r e d u j e r a n
l a tensión p o r m e d i o d e a c t i v i d a d e s q u e i n c l u y e r a n a l a b o c a , c o m o f u m a r , b e b e r o
m o r d e r s e las uñas. A l e n o j a r s e , deberían e m p r e n d e r más agresión v e r b a l q u e física. L o s
caracteres o r a l e s deberían p r e o c u p a r s e p o r r e c i b i r a p o y o d e l o s demás y h a c e r cosas q u e
f a c i l i t a r a n l a interacción c o n l a g e n t e e n l u g a r d e a l i e n a r l o s .
¿Es e x a c t a esta descripción? T a l vez. J o s e p h M a s l i n g y sus colegas h a n e n c o n t r a d o
q u e las p r u e b a s d e imaginería o r a l se r e l a c i o n a n t a n t o c o n l a o b e s i d a d ( M a s l i n g , R a b i e
y Blondheim, 1967; Weiss y Masling, 1970) como con el alcoholismo (Bertrand y
M a s l i n g , 1 9 6 9 ) . L a o r a l i d a d también h a s i d o r e l a c i o n a d a c o n p r u e b a s d e interés
i n t e r p e r s o n a l y h a b i l i d a d e s sociales. P o r e j e m p l o , se descubrió q u e e l uso d e imaginería
o r a l se c o r r e l a c i o n a b a c o n l a n e c e s i d a d de p r o t e g e r a o t r o s ( H o l t , 1 9 6 6 ) y c o n l a e f e c t i -
v i d a d i n t e r p e r s o n a l ( M a s l i n g , J o h n s o n y S a t u r a n s k y , 1 9 7 4 ) . Q u i e n e s o b t i e n e n altas
p u n t u a c i o n e s e n l a imaginería o r a l también m u e s t r a n m a y o r disposición p a r a ofrecerse
a r e a l i z a r tareas i n t e r p e r s o n a l e s ( B o r n s t e i n y M a s l i n g , 1 9 8 5 ; M a s l i n g , O ' N e i l l y J a y n e ,
1 9 8 1 ) y m a y o r c o n f i a n z a e n e l j u i c i o d e o t r o s c u a n d o r e a l i z a n tareas a m b i g u a s ( M a s l i n g ,
Weiss y Rothschild, 1968).
E n g e n e r a l , l o s i n d i v i d u o s q u e d e s p l i e g a n imaginería o r a l p a r e c e n estar m u y m o t i -
v a d o s p a r a acercarse y b u s c a r e l a p o y o d e l o s demás, y s o n sensibles a l a f o r m a e n q u e
l o s o t r o s r e a c c i o n a n a n t e e l l o s ; además, m u e s t r a n m a y o r r e a c t i v i d a d fisiológica a l aisla-
m i e n t o s o c i a l ( M a s l i n g , P r i c e , G o l d b a n d y K a t k i n , 1 9 8 1 ) y a las señales s u t i l e s d e
r e c h a z o ( M a s l i n g , O ' N e i l l y K a t k i n , 1 9 8 2 ) q u e l a g e n t e q u e p r e s e n t a m e n o s imaginería
o r a l . También u t i l i z a n más c o n t a c t o físico d u r a n t e l a interacción s o c i a l ( J u n i , M a s l i n g
 218
CUARTA PARTE
La perspectiva
psicoanalítica

Aunque la gratificación
oral puede ser más
importante durante la
infancia, el placer de la
estimulación oral
continúa toda la vida.

y B r a n n o n , 1 9 7 9 ) y m u e s t r a n u n a t e n d e n c i a m a y o r a las c o n f i d e n c i a s ( J u n i , 1 9 8 1 ) q u e
l a g e n t e m e n o s o i a l (véase también B l u m y M i l l e r , 1 9 5 2 ; F i s h e r y G r e e n b e r g , 1 9 7 7 ) .
También h a y q u e señalar q u e n o s o n únicamente los caracteres orales los q u e b u s -
c a n l a gratificación o r a l y q u e l a expresión d e l a energía s e x u a l p o r e l c o n t a c t o o r a l n o
se r e s t r i n g e a l a niñez t e m p r a n a . E n r e a l i d a d , s i m i r a a s u a l r e d e d o r encontrará e v i d e n -
cias d e q u e l a búsqueda d e l placer o r a l continúa d u r a n t e l a v i d a a d u l t a . Después d e
t o d o , ¿qué o t r a cosa es u n beso s i n o u n a expresión o r a l d e l a s e x u a l i d a d ? Y t a m p o c o es
l a única f o r m a e n q u e l a s e x u a l i d a d se expresa o r a l m e n t e e n t r e l o s a d u l t o s . E n r e s u m e n ,
parece c i e r t o q u e l a b o c a es u n a p a r t e i m p o r t a n t e d e l c u e r p o p o r l a c u a l se expresa l a
n a t u r a l e z a s e x u a l h u m a n a y se o b t i e n e placer.

La etapa anal
L a etapa anal d e l d e s a r r o l l o p s i c o s e x u a l e m p i e z a a l r e d e d o r d e l o s 1 8 meses y continúa
h a s t a e l t e r c e r año d e v i d a . D u r a n t e este p e r i o d o , e l a n o es l a p r i n c i p a l z o n a erógena y
el placer s e x u a l se d e r i v a d e l a estimulación q u e t i e n e l u g a r c u a n d o e l niño defeca. E l
p r i n c i p a l a c o n t e c i m i e n t o d e este p e r i o d o es e l i n i c i o d e l e n t r e n a m i e n t o d e l c o n t r o l d e
esfínteres. P a r a m u c h o s niños, e n este e n t r e n a m i e n t o es l a p r i m e r a v e z q u e se i m p o n e n
r e s t r i c c i o n e s e x t e r n a s sistemáticas s o b r e l a satisfacción d e las u r g e n c i a s i n t e r n a s . A n t e s
d e i n i c i a r e l e n t r e n a m i e n t o d e l c o n t r o l d e esfínteres e l niño podía e v a c u a r d o n d e y
c u a n d o l o deseara, p e r o a h o r a t i e n e q u e a p r e n d e r q u e existe u n l u g a r y u n m o m e n t o
adecuado para todo.
L a s características d e p e r s o n a l i d a d q u e s u r g e n d e las fijaciones e n este p e r i o d o
d e p e n d e n d e l a f o r m a e n q u e l o s padres y e n c a r g a d o s a b o r d a n e l e n t r e n a m i e n t o d e l
c o n t r o l d e esfínteres. H a b i t u a l m e n t e , las o r i e n t a c i o n e s más c o m u n e s s o n d o s . U n a
c o n s i s t e e n a p r e m i a r a l niño p a r a q u e l a evacuación o c u r r a e n e l m o m e n t o y e l l u g a r
a d e c u a d o y a l a b a r l o g e n e r o s a m e n t e c u a n d o l o l o g r a . E s t a aproximación p o n e m u c h a
atención e n e l p r o c e s o d e eliminación y e n r e c o m p e n s a r a l niño, a l q u e se c o n v e n c e d e l
v a l o r d e p r o d u c i r "cosas" ( e n este caso, o r i n a y heces) e n e l m o m e n t o y e l l u g a r "correc-
t o s " p o r c u a l q u i e r m e d i o p o s i b l e . P a r a F r e u d , esta e x p e r i e n c i a establece l a base p a r a las
características a d u l t a s d e p r o d u c t i v i d a d y c r e a t i v i d a d .
 L a s e g u n d a aproximación es más seria. E n l u g a r d e alabanzas p o r u n t r a b a j o b i e n 219
h e c h o , se hace hincapié e n e l c a s t i g o , e l ridículo y l a vergüenza p o r e l fracaso. Esas CAPÍTULO 8
prácticas p r o d u c e n d o s p a t r o n e s d e características, d e p e n d i e n d o d e l a reacción d e l niño. c

ristructura.s y p r o c e s o s
S i e l niño a d o p t a u n patrón a c t i v o d e rebelión, forzándose a e v a c u a r c u a n d o l o s padres • i ,•
l J j 11 J / / • I psicoanahticos
m e n o s l o d e s e a n , se d e s a r r o l l a u n c o n j u n t o d e rasgos anal expulsivos, e n l o s q u e se
i n c l u y e n t e n d e n c i a s a l desaliño, l a c r u e l d a d , l a d e s t m e t i v i d a d y l a h o s t i l i d a d a b i e r t a .
S i e l niño i n t e n t a desquitarse r e t e n i e n d o las heces y l a o r i n a , se d e s a r r o l l a u n c o n j u n -
t o d e rasgos anal retentivos. L a p e r s o n a l i d a d a n a l r e t e n t i v a es u n estilo rígido y obsesivo d e
i n t e r a c t u a r c o n e l m u n d o ( S h a p i r o , 1 9 6 5 ) . Las características d e p e r s o n a l i d a d q u e c o m -
p o n e n a este patrón e n ocasiones se c o n o c e n c o m o l a triada anal m e z q u i n d a d , o b s t i n a -
ción y s e n t i d o d e l o r d e n o p u l c r i t u d . L a m e z q u i n d a d surge d e l deseo d e r e t e n e r las heces,
la obstinación d e l a b a t a l l a d e v o l u n t a d e s respecto al e n t r e n a m i e n t o para e l c o n t r o l d e
esfínteres y l a p u l c r i t u d es u n a reacción c o n t r a l a suciedad d e l a defecación.
L a investigación i n d i c a q u e d i c h o patrón e x i s t e . E n u n e s t u d i o ( R o s e n w a l d , 1 9 7 2 ) ,
u n g r u p o d e e s t u d i a n t e s u n i v e r s i t a r i o s q u e según u n a evaluación tenían l a m a y o r a n s i e -
d a d a n a l , también r e s u l t a r o n l o s más o b s t i n a d o s y m a s c o m p u l s i v a m e n t e l i m p i o s . J u n i
y R u b e n s t e i n ( 1 9 8 2 ) r e p o r t a r o n r e s u l t a d o s s i m i l a r e s . E n s u e s t u d i o , sus sujetos t r a b a j a -
b a n e n u n a t a r e a monótona c o n u n a p a r e n t e compañero q u e l o s interrumpía f r e c u e n -
t e m e n t e . Las m e d i d a s d e p e n d i e n t e s e r a n e l a g r a d o p o r l a tarea e x p e r i m e n t a l y l a h o s t i -
l i d a d h a c i a e l compañero. L o s sujetos anales r e p o r t a r o n m e n o r m o l e s t i a c o n l a t a r e a
t e d i o s a ( l o q u e s u g i e r e o b s e s i v i d a d ) y más h o s t i l i d a d h a c i a e l compañero d i s t r a c t o r q u e
las p e r s o n a s q u e habían s i d o c a t e g o r i z a d a s c o m o m e n o s anales (véase también J u n i y
Fischer, 1 9 8 5 ; J u n i y L o C a s c i o , 1 9 8 5 ) .

La etapa fálica
L a etapa fálica c o m i e n z a d u r a n t e e l tercer año d e v i d a y se p r o l o n g a h a s t a e l q u i n t o .
D u r a n t e este p e r i o d o , e l f o c o d e l a excitación l i b i d i n a l se traslada a los órganos g e n i t a l e s .
Ésta es l a e t a p a e n l a q u e l a mayoría d e l o s niños c o m i e n z a a m a s t u r b a r s e l u e g o d e
a d q u i r i r c o n c i e n c i a d e l p l a c e r s e n s o r i a l q u e surge d e l a manipulación d e l o s g e n i t a l e s .
A l p r i n c i p i o , l a n a t u r a l e z a d e los p r i m e r o s deseos sexuales es t o t a l m e n t e autoerótica.
E s decir, e l p l a c e r s e x u a l p r o v i e n e y es s a t i s f e c h o sólo p o r autoestimulación. S i n e m b a r -
g o , l a l i b i d o c o m i e n z a a d i r i g i r s e a l p a d r e d e l sexo o p u e s t o ( l o s v a r o n e s d e s a r r o l l a n
interés p o r l a m a d r e y las niñas p o r e l p a d r e ) a l a v e z q u e g e n e r a h o s t i l i d a d h a c i a
el p a d r e d e l m i s m o sexo p o r l a c o m p e t e n c i a q u e p e r c i b e n e n t r e e l l o s p o r e l a f e c t o d e l
o t r o padre.
E l deseo d e l o s niños d e poseer a s u m a d r e y r e e m p l a z a r a l p a d r e se c o n o c e c o m o
complejo de Edipo ( p o r e l p e r s o n a j e d e l a o b r a d e Sófocles Edipo rey, q u e
i n v o l u n t a r i a m e n t e se casó c o n s u m a d r e l u e g o d e m a t a r a s u p a d r e ) . L o s s e n t i m i e n t o s
c o m p a r a b l e s d e las niñas e n o c a s i o n e s se c o n o c e n c o m o c o m p l e j o d e E d i p o y o t r a s
veces c o m o c o m p l e j o d e Electra ( p o r e l p e r s o n a j e g r i e g o d e E l e c t r a , q u i e n convenció a
s u h e r m a n o d e asesinar a s u m a d r e y a l a m a n t e d e ésta e n v e n g a n z a p o r l a m u e r t e d e s u
p a d r e ) . A u n q u e l o s c o m p l e j o s r e f l e j a n fuerzas s i m i l a r e s , éstas se m a n i f i e s t a n d e m o d o
d i f e r e n t e e n niños y niñas. A m b o s i n g r e s a n a este p e r i o d o a m a n d o a l a m a d r e , p e r o e l
afecto d e las niñas c a m b i a h a c i a s u p a d r e , l o q u e hace d i f e r i r e l patrón d e d e s a r r o l l o
p a r a niños y niñas.
C o n s i d e r e m o s p r i m e r o l o q u e sucede c o n los varones. Para u n chico, los cambios
c o n s i s t e n e n q u e s u a m o r i n i c i a l p o r l a m a d r e se t i a n s f o r m a e n u n f u e r t e deseo s e x u a l ,
m i e n t r a s q u e sus s e n t i m i e n t o s p o r e l p a d r e c a m b i a n p o r h o s t i l i d a d y a b o r r e c i m i e n t o .
C o n e l t i e m p o , l a r i v a l i d a d y l o s celos d e l niño h a c i a e l p a d r e se h a c e n t a n g r a n d e s q u e
l l e g a a desear l a desaparición o i n c l u s o l a m u e r t e d e l padre, p e n s a m i e n t o s q u e i n d u c e n
u n f u e r t e s e n t i m i e n t o d e c u l p a . A l m i s m o t i e m p o , e l niño se s i e n t e a m e n a z a d o p o r e l
 t e m o r d e q u e e l p a d r e t o m e r e v a n c h a p o r s u deseo s e x u a l h a c i a l a m a d r e . E n l a teoría
'. R T A P A R T E
psicoanalítica clásica, e l t e m o r d e l niño es m u y específico: t e m e q u e e l p a d r e l o castre
s ectiva
L i perspectiva P* *1 e u m m I f u e n t e de s u lascivia. F r e u d llamó a este t e m o r ansiedad de castración.
a r a

;-&co analítica E n última i n s t a n c i a , l a a n s i e d a d d e castración h a c e q u e e l niño e n t i e r r e e n e l i n -

c o n s c i e n t e s u deseo s e x u a l p o r l a m a d r e y q u e se identifique c o n e l p a d r e ( u n término
q u e aquí a d o p t a u n s e n t i d o d i f e r e n t e a l q u e l e dábamos a r r i b a ) . E n e l s e n t i d o q u e aquí
se d a a l término " i d e n t i f i c a r s e " s i g n i f i c a d e s a r r o l l a r s e n t i m i e n t o s d e s i m i l i t u d y cerca-
nía c o n o t r a p e t s o n a , l o q u e c u m p l e varias f u n c i o n e s . P r i m e r o , b r i n d a a l niño u n a
especie d e "coloración p r o t e c t o r a " p u e s e l p a r e c i d o c o n e l p a d r e hace m e n o s p r o b a b l e
q u e éste l o l a s t i m e . S e g u n d o , e l niño p u e d e r e d u c i r l a a m b i v a l e n c i a h a c i a e l p a d r e
c u a n d o se i d e n t i f i c a c o n l o s aspectos deseables d e l m i s m o . C o n f o r m e e l niño v a

A P A R T A D O 8.5 ¿Envidia del pene o envidia de la vagina?

C O M O SE ANALIZO e n e l capítulo,
F r e u d suponía q u e e n algún m o -
- t v¿ : m e n t ó d e l d e s a r r o l l o las niñas e n -
s i " v. ' • \ 1 v frentan e lhecho d e q u e carecen
, ^A i ' ^/ s, d e p e n e . F r e u d creía q u e e s t e d e s -
cubrimiento tiene implicaciones
f r u s t r a n t e s . Suponía q u e las niñas s e s i e n t e n c a s t r a d a s , t r a i -
cionadas, y que culpan a l amadre por ello, y pensaba que
e s t e s e n t i m i e n t o d e castración y d e e s t a r i n c o m p l e t a s l a s
obsesiona p o r el resto d es uv i d a . D eacuerdo c o n s u p u n t o
de vista, l a e n v i d i a q u e las mujeres desarrollan hacia l o s
h o m b r e s p o re lpene, m o t i v a u n a b u e n a parte d e s u c o n -
d u c t a p o s t e r i o r , d i r e c t a y simbólicamente.
L o s e j e m p l o s d e esta motivación p r o v i e n e n d e m u -
c h a s áreas. L a s m u j e r e s t r a t a n d e r e c u p e r a r s i m b ó l i c a m e n -
te e lpene p e r d i d o a li n c o r p o r a r u n o e n s ucuerpo p o r m e -
d i o d e las r e l a c i o n e s s e x u a l e s y a l d a r a l u z a u n varón. E n l a
s o c i e d a d a c t u a l , también p r e t e n d e n o b t e n e r e l p o d e r q u e
confiere e lp e n e a lingresar a lm u n d o d e los negocios, las
leyes y otras empresas relacionadas c o n el poder. Las m a n i -
festaciones d e la e n v i d i a del p e n e n ose l i m i t a n a los esfuer-
z o s p o r r e c u p e r a r a l órgano p e r d i d o . L a e n v i d i a también
p u e d e expresarse deseando q u e otros c o m p a r t a n e l m i s m o
d e s t i n o . Así, e n o c a s i o n e s l a s m u j e r e s t r a t a n d e r e d u c i r a
los h o m b r e s a u n estado t a n l a m e n t a b l e c o m o e l q u e ellas
o c u p a n , castrándolos simbólicamente a l c o m p o r t a r s e d e
m a n e r a a g u d a y c o r t a n t e e nlas i n t e r a c c i o n e s sociales.
E s t a caracterización e s a b s o l u t a m e n t e c o m p a t i b l e c o n
e l p e n s a m i e n t o psicoanalítico. Y p u e d e d e f e n d e r s e q u e a l
m e n o s algunas muchachas e x p e r i m e n t a n e nl ainfancia u n
s e n t i d o d e q u e les f a l t a a l g o q u e l o s niños p o s e e n , a l g o q u e
puede ser importante. Pero l aidea d e q u el aenvidia d e l
p e n e es u n a f u e n t e i m p o r t a n t e d e l a motivación f e m e n i n a
e s u n a ¡dea m u y p o c o a d e c u a d a p a r a g a n a r a m i s t a d e s e n t r e
las m u j e r e s , p a r t i c u l a r m e n t e e n t r e aquellas c o n tendencias
f e m i n i s t a s . P a r a m u c h a s , e l psicoanálisis f r e u d i a n o e s c o n -
descendiente y menosprecia a las mujeres y presenta u n a
g r a v e distorsión d e l a r e a l i d a d ( H o r n e y , 1 9 3 9 , 1 9 6 7 ) .
Para indicar l a arbitrariedad de las suposiciones
f r e u d i a n a s , P e t e r s o n ( 1 9 8 0 ) p l a n t e ó u n a hipótesis d i f e r e n -
te. D e acuerdo c o nPeterson, F r e u d estaba e n e l c a m i n o
c o r r e c t o p e r o retrocedió (quizá p o r q u e l a v e r d a d l e r e s u l t a -
ba d e m a s i a d o a t e m o r i z a n t e ) . N o s o n las mujeres quienes
s i e n t e n e n v i d i a d e l h o m b r e , s i n o e l h o m b r e es q u i e n siente
e n v i d i a d e las m u j e r e s . A l crecer, t a r d e o t e m p r a n o l o s n i -
ños c o n f r o n t a n e l h e c h o d e q u e n o t i e n e n v a g i n a . Este
t e r r i b l e d e s c u b r i m i e n t o l e s g e n e r a u n a sensación d e e n v i -
d i a p o rl o q u e n u n c a podrán recuperar. E l r e s e n t i m i e n t o
q u e surge d e esta e n v i d i a i n f l u y e e n t o d a l a c o n d u c t a mas-
culina subsecuente.
C o m o F r e u d , P e t e r s o n s u p o n e q u e las m a n i f e s t a c i o -
n e s d e e s t a e n v i d i a s o n p r i n c i p a l m e n t e s i m b ó l i c a s . Ésta e s
l a razón, a f i r m a P e t e r s o n , p o r l a c u a l l o s h o m b r e s i n s i s t e n
e n t e n e r b o l s i l l o s e n e l pantalón, m u c h o s b o l s i l l o s . E n rea-
l i d a d , l o s trajes d e tres piezas ( g e n e r a l m e n t e vestidos p o r
l o s h o m b r e s d e n e g o c i o s e n u n i n t e n t o v a n o y patético d e
transmitir u n a imagen d e poder) constituyen una virtual
orgía d e satisfacción s i m b ó l i c a d e l o s d e s e o s , y a q u e e l t r a j e
t i e n e b o l s i l l o s e n e l panralón, e n l a c a m i s a , e n e l s a c o y
hasta u n bolsillo i n t e r n o e n e lsaco: e l s i m b o l i s m o e n l a
cima del simbolismo!
Debería s e r e v i d e n t e l a ironía d e l a r g u m e n t o d e
P e t e r s o n ( a u n q u e n i n g u n o d e n o s o t r o s está d i s p u e s t o a
confesar q u i e n exige cuatro bolsillos e n cada par d e panta-
l o n e s q u e c o m p r a ) . S i n e m b a r g o , t a m b i é n señala u n p u n t o
i m p o r t a n t e d e l a teoría psicoanalítica y e n g e n e r a l a c e r c a
d e l a s teorías. H a y l u g a r e s e n l a t e o r í a psicoanalítica ( c o m o
e n c u a l q u i e r teoría) e n l a q u e s e h a c e n s u p o s i c i o n e s arbi-
trarias q u e p a r e c e n basarse más e nlos p r e c o n c e p t o s socia-
l e s q u e e n l a n e c e s i d a d teórica. E s i m p o r t a n t e p e n s a r s i e m -
p r e e n l a b a s e d e esas s u p o s i c i o n e s p a r a d e c i d i r p o r u n o
m i s m o sison o n o adecuadas.
I
i n t r o y e c t a n d o l o s v a l o r e s d e l p a d r e , e l p r o c e s o d e identificación p r e p a r a e l c a m i n o p a r a 221
e l d e s a r r o l l o d e l superyó.
P o r último, a l i d e n t i f i c a r s e c o n e l p a d r e e l niño o b t i e n e u n a s a l i d a v i c a r i a a sus „
, i i . i • i • • i ,i. i i /. Estructuras y procesos
deseos sexuales p o r l a m a d r e , es decir, o b t i e n e acceso simbólico a l a m a d r e por medio sicoanalíticos
d e l p a d r e . E s d e s u p o n e r q u e e n t r e m a y o r sea s u p a r e c i d o c o n e l p a d r e , más s e n c i l l o l e
resultará i m a g i n a r s e i n c o n s c i e n t e m e n t e o c u p a n d o e l l u g a r d e él.
P a r a las niñas, e l c o n f l i c t o d e l a e t a p a fálica es más c o m p l i c a d o . C u a n d o l a niña se
d a c u e n t a d e q u e n o t i e n e p e n e , a b a n d o n a s u relación a m o r o s a c o n l a m a d r e p o r u n a
n u e v a relación c o n e l p a d r e . D e j a d e a m a r a l a m a d r e p o r q u e l a c u l p a d e s u condición
de castrada ( p a r t i c u l a r m e n t e después d e d e s c u b r i r q u e t a m p o c o l a m a d r e t i e n e p e n e ) y
al m i s m o t i e m p o t r a n s f i e r e s u afecto a l p a d r e p o r q u e él sí l o t i e n e . P o r último, l a niña
llega a desear q u e e l p a d r e c o m p a r t a c o n e l l a s u p e n e e n l a unión s e x u a l o q u e l e
p r o p o r c i o n e e l e q u i v a l e n t e simbólico d e u n p e n e , u n bebé.
F r e u d se refería a estos s e n t i m i e n t o s c o m o envidia del pene ( p e r o véase e l a p a r t a -
d o 8 . 5 ) , q u e es l a c o n t r a p a r t e f e m e n i n a d e l a a n s i e d a d p o r l a castración d e l o s m u c h a -
c h o s . C o m o s u c e d e c o n l o s niños, e l c o n f l i c t o e m o c i o n a l se resuelve p o r m e d i o d e l
p r o c e s o d e identificación. A l hacerse más p a r e c i d a a l a m a d r e , l a niña o b t i e n e acceso
v i c a r i o a l p a d r e e i n c r e m e n t a l a p o s i b i l i d a d d e casarse c o n a l g u i e n q u e se le parezca.
Varios estudios h a n buscado evidencia que apoye l a existencia de l a envidia del
p e n e e n t r e las niñas y d e l a a n s i e d a d de castración e n t r e l o s niños. H a l l y V a n d e C a s t l e
( 1 9 6 3 ) e n c o n t r a r o n q u e l o s sueños d e las m u j e r e s t i e n e n más símbolos d e e n v i d i a d e l
p e n e m i e n t r a s q u e l o s d e l o s h o m b r e s c o n t i e n e n más símbolos d e a n s i e d a d d e castra-
ción. J o h n s o n ( 1 9 6 6 ) estudió l a e n v i d i a d e l p e n e r e g i s t r a n d o si l o s sujetos r e g r e s a b a n o
n o u n lápiz (símbolo d e l p e n e ) después d e t o m a r l o p r e s t a d o p a r a u n e x a m e n . L a s
m u j e r e s retenían e l lápiz más f r e c u e n t e m e n t e q u e l o s h o m b r e s . P o r desgracia, esta m e -
d i d a d e p e n d i e n t e está m u y a l e j a d a d e l c o n c e p t o d e e n v i d i a d e l p e n e y l o s r e s u l t a d o s
p u e d e n r e f l e j a r s i m p l e m e n t e l a t e n d e n c i a d e las m u j e r e s a q u e d a r absortas e n el e x a m e n
o u n a t e n d e n c i a automática a g u a r d a r e l lápiz e n l a b o l s a .
Las fijaciones q u e se d e s a r r o l l a n d u r a n t e l a e t a p a fálica p u e d e n p r o d u c i r p e r s o n a l i -
dades q u e , e n e f e c t o , continúan l u c h a n d o c o n l o s c o n f l i c t o s edípicos. L o s h o m b r e s
p u e d e n i r d e m a s i a d o l e j o s p a r a d e m o s t r a r q u e n o h a n s i d o castrados, s e d u c i e n d o a
tantas mujeres c o m o p u e d a n o engendrando m u c h o s hijos. E l i n t e n t o p o r a f i r m a r su
m a s c u l i n i d a d también p u e d e ser e x p r e s a d o simbólicamente p o r m e d i o d e l éxito e n l a
carrera. A l a v e z , l o s h o m b r e s q u e q u e d a r o n fijados e n esta e t a p a p u e d e n fracasar e n s u
v i d a s e x u a l y p r o f e s i o n a l ( a propósito, p e r o d e m a n e r a i n c o n s c i e n t e ) p o r l a c u l p a q u e
les o c a s i o n a c o m p e t i r c o n s u p a d r e p o r e l a m o r d e s u m a d r e .
E n t r e las m u j e r e s , l a continuación d e l o s c o n f l i c t o s edípicos g e n e r a u n m o d o p a r -
ticular de relacionarse c o n los h o m b r e s , u n estilo excesivamente seductor y lleno de
coquetería p e r o q u e n i e g a l a s e x u a l i d a d s u b y a c e n t e . E s t a f o r m a d e r e l a c i o n a r s e se de-
s a r r o l l a p r i m e r o h a c i a e l p a d r e , p o r ser e l p r i m e r o p o r e l q u e se s i n t i e r o n atraídas y
p o r q u e f u e e n este p u n t o q u e r e p r i m i e r o n s u p r i m e r deseo s e x u a l . E l patrón es l l e v a d o
l u e g o a sus i n t e r a c c i o n e s sociales: e x c i t a n a l o s h o m b r e s c o n s u c o m p o r t a m i e n t o s e d u c -
t o r y l u e g o q u e d a n s o r p r e n d i d a s c u a n d o e l h o m b r e desea c o n t a c t o s e x u a l c o n ellas.
F r e u d creía q u e l a identificación d e l c o m p l e j o d e E d i p o e r a u n a d e sus c o n t r i b u -
c i o n e s teóricas más i m p o r t a n t e s . E l b r e v e l a p s o i m p l i c a u n a c o n s i d e r a b l e agitación
e m o c i o n a l l l e n a d e a m o r , o d i o , c u l p a , celos y t e m o r . Creía q u e l a f o r m a e n q u e e l niño
resuelve l o s c o n f l i c t o s y d i f i c u l t a d e s d e l a e t a p a fálica d e t e r m i n a sus a c t i t u d e s f u n d a -
m e n t a l e s h a c i a l a s e x u a l i d a d , l a c o m p e t i t i v i d a d i n t e r p e r s o n a l y l a adecuación p e r s o n a l
(véase también e l a p a r t a d o 8 . 6 ) .
Se s u p o n e q u e las fijaciones q u e o c u r r e n d u r a n t e las p r i m e r a s tres etapas d e l de-
s a r r o l l o e s t a b l e c e n l a base d e l a p e r s o n a l i d a d a d u l t a . E n l a t a b l a 8 . 1 se p r e s e n t a n a l g u -
n o s d e l o s rasgos q u e se d e r i v a n d e esas fijaciones.
 2 2 2 E l período de latencia
CUARTA PARTE
L a ers ectiva ^ Rnai d e l a e t a p a fálica, e l niño e n t r a e n u n a e t a p a d e r e l a t i v a c a l m a c o n o c i d o c o m o
psicoanalítica 3 periodo de latencia, q u e v a d e a p r o x i m a d a m e n t e e l s e x t o año d e v i d a a l i n i c i o d e l a
a d o l e s c e n c i a y q u e se c a r a c t e r i z a p o r l a m e n o r a c t i v i d a d d e las p u l s i o n e s s e x u a l y agre-
siva. L a disminución d e estas u r g e n c i a s se d e b e e n p a r t e a l o s c a m b i o s orgánicos y e n
p a r t e a l a aparición d e l y o (ego) y d e l superyó ( s u p e r e g o ) e n l a p e r s o n a l i d a d d e l niño.
A l ser l i b e r a d o s d e l d o m i n i o d e sus i m p u l s o s , l o s niños d i r i g e n s u atención a o t r a s
e m p r e s a s , a m e n u d o d e n a t u r a l e z a i n t e l e c t u a l o s o c i a l . Así e l p e r i o d o d e l a t e n c i a n o es
u n a época e n q u e se e n f r e n t a n n u e v o s c o n f l i c t o s y se p r o d u c e n n u e v o s rasgos s i n o u n a
e n l a q u e las e x p e r i e n c i a s d e l niño se amplían. P o r e j e m p l o , las i d e n t i f i c a c i o n e s p a t e r -
nas a d o p t a d a s d u r a n t e l a e t a p a fálica p u e d e n ser c o m p l e m e n t a d a s p o r i d e n t i f i c a c i o n e s
c o n o t r a s figuras d e a u t o r i d a d , p o s i b l e m e n t e religiosas, o m a e s t r o s .
C o n e l i n i c i o d e l a p u b e r t a d ( h a c i a e l final d e l p e r i o d o d e l a t e n c i a ) las u r g e n c i a s
l i b i d i n a l y agresiva v u e l v e n a i n t e n s i f i c a r s e . Además, p u e d e n r e e n c o n t r a r s e l o s c o n f l i c -

A P A R T A D O 8 . 6

La crisis edípica de Freud

L A IDEA D E q u e l a s e x p e r i e n c i a s E n r e s u m e n , e n las r e l a c i o n e s i n f a n t i l e s d e F r e u d esta-

p e r s o n a l e s d e l o s reóricos d e l a
personalidad influyeron e n
la f o r m a adoptada por sus reo-
rías e s v i v i d a m e n t e i l u s t r a d a p o r l a v i d a d e S i g m u n d F r e u d .
Existe, d e hecho, l acreencia generalizada d e q u e m u c h o s
a s p e c t o s d e l a v i d a d e F r e u d i n f l u y e r o n e n s u s teorías.
J a k o b , e l p a d r e , e r a u n c o m e r c i a n t e d e 4 0 años c u a n -
d o F r e u d nació ( 1 8 5 6 ) . Según s e c u e n t a , e r a u n p a d r e e s -
tricto y a u t o r i t a r i o , p o r l oq u e n oessorprendente q u e los
sentimientos d eF r e u d hacia s upadre fueran ambivalentes.
Los recuerdos posteriores d eF r e u d eran u n a mezcla d e o d i o
y a m o r h a c i a s u p a d r e . U n t i n t e d e escándalo c o n c e r n i e n t e
n a c i m i e n t o d e F r e u d también p u d o t e n e r conexión c o n
relación q u e t e n í a c o n s u p a d r e . E n d i s t i n t o s l u g a r e s a p a -
n dos fechas diferentes d e s u n a c i m i e n t o , l o cual p u d o
deberse a u nerror c o m e t i d o p o r u nempleado, a u n q u e al-
g u n o s p i e n s a n q u e l a úlrima f e c h a f u e u n i n t e n t o p o r d i s i -
m u l a r el hecho d eque la m a d r e d e F r e u d estaba embaraza-
d a c u a n d o s e casó c o n s u p a d r e ( B a l m a r y , 1 9 7 9 ) .
J a k o b F r e u d tenía d o s h i j o s d e u n m a t r i m o n i o a n t e -
r i o r y y a e r a a b u e l o c u a n d o F r e u d nació. P o r o t r o l a d o , s u
e s p o s a A m a l i e a p e n a s tenía 2 0 años, S i g m u n d f u e s u p r i -
m e r h i j o y s u f a v o r i t o . S i g m u n d respondió a l a f e c t o m a t e r -
n o desarrollando y manteniendo una imagen sumamente
i d e a l i z a d a d e s u m a d r e y u n f u e r t e a f e c t o p o r e l l a . Según s e
c u e n t a , tenían u n a relación m u y c e r c a n a q u e s e prolongó
m i e n t r a s e l l a vivió.
b a n presentes todos los e l e m e n t o s d el o q u e luego d e n o m i -
nó c o m p l e j o d eE d i p o . E s t a b a presente e lp r o f u n d o a p e g o
q u e sentía p o r l a m a d r e , q u e según a l g u n o s tenía m a t i c e s
s e x u a l e s , así c o m o u n a f u e r t e a m b i v a l e n c i a h a c i a e l p a d r e
( c u y a p r o f u n d i d a d se refleja e n e l h e c h o d eq u e l l e g a r a tar-
d e a s u f u n e r a l , u n a c t o a l q u e más t a r d e atribuyó m o t i v a -
c i o n e s i n c o n s c i e n t e s ) . P a r e c e difícil i g n o r a r l a p o s i b i l i d a d
de que F r e u d utilizara s upropia experiencia c o m o m o d e l o
p a r a l o q u e l u e g o afirmó q u e e r a n a s p e c t o s u n i v e r s a l e s d e l
desarrollo.
L a c r i s i s edípica n o f u e e l único a s p e c t o d e l p e n s a -
m i e n t o d eFreud influido por acontecimientos d es u vida.
L a experiencia d e l aPrimera Guerra Mundial, e n la q u e
m u r i e r o n 1 0 m i l l o n e s d e p e r s o n a s , l o llenó d e p r o f u n d a
desilusión a l i g u a l q u e a l a mayoría d e l o s e u r o p e o s . L o s
d i a r i o s e s t a b a n l l e n o s d e r e l a t o s d e m a t a n z a s q u e parecían
verdaderamente sin sentido. D o s d elos hijos d eF r e u d par-
t i c i p a r o n e n l a g u e r r a , y e l t e m o r q u e sentía p o r s u s e g u r i -
d a d d e b e h a b e r s i d o u n a e n o r m e presión. P o c o a n t e s d e l
final d e l a g u e r r a , F r e u d escribió s u afirmación s o b r e e l
i n s t i n t o d e m u e r t e . Parece p r o b a b l e q u e esre c o n c e p t o , q u e
la gente tiene u ndeseo inconsciente d e m o r i r q u e luego
dirige hacia otros e nacciones criminales c o m o l a guerra,
fuera e n parte u n i n t e n t o d eF r e u d p o r c o m p r e n d e r cómo
podían h a b e r l l e g a d o a s u c e d e r las a t r o c i d a d e s d e l a g u e r r a .
Así, u n a v e z m á s , l o s e l e m e n t o s d e l a t e o r í a f u e r o n f o r m a -
d o s p o r l a e x p e r i e n c i a d e l teórico.
t o s d e l a s etapas a n t e r i o r e s . E s u n a época e n l a q u e se p o n e n a p r u e b a las h a b i l i d a d e s d e 223
a f r o n t a m i e n t o d e l y o ( e g o ) . A u n q u e e l a d o l e s c e n t e e x p e r i m e n t a deseos sexuales a d u l - CAPÍTULO
t o s , s o c i a l m e n t e n o se a p r u e b a l a liberación de l a energía s e x u a l p o r m e d i o d e l a cópula, c

• , , ° ,. r , r , , Estructuras y procesos
p o r l o q u e se busca l a gratificación s e x u a l por otros como
medios, l a fantasía o
la psicoanalíticos
masturbación. F r e u d creía q u e l a c a p a c i d a d p a r a a f r o n t a r las d i f i c u l t a d e s d e l a a d o l e s -
c e n c i a está d e t e r m i n a d a e n g r a n m e d i d a p o r l o s p a t r o n e s d e a f r o n t a m i e n t o e s t a b l e c i -
d o s e n las p r i m e r a s etapas psicosexuales.

La etapa genital
A l final d e l a adolescencia y d u r a n t e l a a d u l t e z l a p e r s o n a avanza a l a última e t a p a d e l
d e s a r r o l l o psicosexual, l a etapa genital. S i las etapas precedentes f u e r o n resueltas d e m a -
n e r a satisfactoria, e l i n d i v i d u o ingresará a esta n u e v a e t a p a c o n l a l i b i d o o r g a n i z a d a alre-
d e d o r d e los órganos genitales, d o n d e permanecerá p o r e l resto d e l a v i d a . S i n e m b a r g o ,
l a característica de l a gratificación sexual d u r a n t e l a etapa g e n i t a l es diferente de l a observada
e n las etapas a n t e r i o r e s . E s decir, l o s p r i m e r o s apegos f u e r o n narcisistas, l o q u e s i g n i f i c a
q u e e l niño y la niña se i n t e r e s a b a n únicamente e n s u p r o p i o placer s e x u a l y q u e sólo
m o s t r a b a n interés p o r l o s demás e n l a m e d i d a e n q u e éstos a u m e n t a r a n s u placer. E n l a
e t a p a g e n i t a l , los i n d i v i d u o s d e s a r r o l l a n u n deseo m u t u o p o r c o m p a r t i r c o n o t r a p e r s o n a
l a gratificación sexual; d e esta m a n e r a , el i n d i v i d u o a d q u i e r e l a c a p a c i d a d d e a m a r a l o s
demás n o sólo p o r razones egoístas, s i n o también p o r m o t i v o s altruistas.
D e m a n e r a i d e a l , e l i n d i v i d u o es capaz d e alcanzar u n o r g a s m o c o m p l e t o y l i b r e
c o n u n compañero h e t e r o s e x u a l y e n términos d e i g u a l d a d . D e h e c h o , l a m a r c a q u e
d i s t i n g u e a l a e t a p a g e n i t a l es p r e c i s a m e n t e l a c a p a c i d a d p a r a c o m p a r t i r c o n o t r o s d e
m a n e r a cálida y solícita y p a r a p r e o c u p a r s e p o r s u bienestar. Q u i e n e s h a n a l c a n z a d o
esta e t a p a t i e n e n también u n m e j o r c o n t r o l d e sus i m p u l s o s , sexuales y agresivos, y s o n
capaces d e l i b e r a r l o s e n m e n o r e s c a n t i d a d e s ( a u n q u e c o n m a y o r f r e c u e n c i a ) d e f o r m a s
s u b l i m a d a s y s o c i a l m e n t e aceptables. D e esta m a n e r a , e l i n d i v i d u o d e j a d e ser el i n f a n -
te c e n t r a d o e n l a búsqueda de s u p r o p i o placer p a r a t r a n s f o r m a r s e e n u n a d u l t o solícito
y bien socializado.
F r e u d creía q u e l a g e n t e n o e n t r a automáticamente e n l a e t a p a g e n i t a l y q u e es r a r o
l o g r a r esta transición d e m a n e r a p l e n a (véase, p o r e j e m p l o , a F e n i c h e l , 1 9 4 5 ) . L a m a -
yoría t i e n e m e n o s c o n t r o l d e sus i m p u l s o s d e l q u e debería m o s t r a r , y casi t o d o s t i e n e n
d i f i c u l t a d e s p a r a g r a t i f i c a r sus deseos sexuales de m a n e r a t o t a l m e n t e s a t i s f a c t o r i a y acep-
t a b l e . E n este s e n t i d o , l a p e r s o n a l i d a d g e n i t a l es u n i d e a l p o r e l q u e h a y q u e esforzarse

TABLA 8. 1
Características de la personalidad que se derivan de las fijaciones en las tres primeras etapas del desarrollo
psicosexual.

Etapa de la fijación Características de la personalidad

Oral D e p e n d e n c i a , c r e d u l i d a d , celos
S a r c a s m o y agresión v e r b a l
Anal E x p u l s i v a : desaliño, c r u e l d a d , destrucción
R e t e n t i v a : obstinación, o r d e n y p u l c r i t u d , a v a r i c i a
Fálica E n t r e los varones: m a c h i s m o , agresividad sexual, esfuerzo excesivo
p o r e l éxito e n l a c a r r e r a ; a l t e r n a t i v a m e n t e , i m p o t e n c i a s e x u a l y
ocupacional.
E n t r e las m u j e r e s : f l i r t e o y c o n d u c t a s e d u c t o r a q u e n o c o n d u c e a l
intercambio sexual.
 224 más q u e u n final q u e d e b a darse p o r s e n t a d o ( F e n i c h e l , 1 9 4 5 ) . D e s d e e l p u n t o d e v i s t a
CUARTA PARTE
psicoanalítico, es l a p e r f e c t a culminación d e l d e s a r r o l l o p s i c o s e x u a l .
L a perspectiva
psicoanalítica R E S U M E N

E L MODELO TOPOGRÁFICO d e F r e u d sostiene q u e l a m e n t e t i e n e tres r e g i o n e s , e l c o n s -

c i e n t e , e l p r e c o n s c i e n t e ( l a m e m o r i a común) y e l i n c o n s c i e n t e ( l a p a r t e d e l a m e n t e q u e
n o es accesible a l a c o n c i e n c i a ) . E l i n c o n s c i e n t e es e l receptáculo d e l o s m a t e r i a l e s y
deseos a m e n a z a d o r e s o i n a c e p t a b l e s .
F r e u d también suponía q u e l a p e r s o n a l i d a d está c o m p u e s t a p o r tres e s t r u c t u r a s . E l
e l l o ( o i d , l a p a r t e o r i g i n a l d e l a p e r s o n a l i d a d ) es l a f u e n t e d e t o d a l a energía psíquica.
Está r e g i d o p o r e l p r i n c i p i o d e placer ( l a i d e a d e q u e t o d a s las necesidades tendrían q u e
ser satisfechas d e m a n e r a i n m e d i a t a ) , se e n c u e n t r a p o r c o m p l e t o e n e l i n c o n s c i e n t e y
u t i l i z a e l p r o c e s o p r i m a r i o d e p e n s a m i e n t o ( q u e es p r i m i t i v o , i n s t i n t i v o y está s e p a r a d o
de l a realidad).
E l y o (ego) se d e s a r r o l l a a p a r t i r d e l e l l o p o r q u e éste n o p u e d e m a n e j a r d e m o d o
eficaz las exigencias d e l m u n d o e x t e r n o . E l y o s i g u e e l p r i n c i p i o d e r e a l i d a d ( l a i d e a d e
q u e l a c o n d u c t a d e b e c o n s i d e r a r l a r e a l i d a d ) , o p e r a e n t o d a s las r e g i o n e s d e l a m e n t e y
t r a t a d e l o g r a r q u e l o s i m p u l s o s d e l e l l o sean g r a t i f i c a d o s d e m a n e r a realista y a p r o p i a -
da. E l y o u t i l i z a e l p r o c e s o s e c u n d a r i o d e p e n s a m i e n t o ( q u e se basa e n l a r e a l i d a d ) .
E l tercer c o m p o n e n t e d e l a p e r s o n a l i d a d , e l superyó ( s u p e r e g o ) es u n a representa-
ción d e las reglas p o r las q u e l o s padres p r e m i a n y c a s t i g a n a l niño. T i e n e d o s partes: e l
i d e a l d e l y o q u e está c o m p u e s t o p o r las n o r m a s d e perfección m o r a l , y l a c o n c i e n c i a ,
q u e c o n t i e n e l a representación d e t o d a s las c o n d u c t a s q u e se c o n s i d e r a n censurables.
U n a v e z q u e e l superyó se h a d e s a r r o l l a d o , e l y o d e b e m e d i a r e n t r e e l e l l o , e l superyó y
la realidad.
A l a inversión d e energía e n u n a n e c e s i d a d se l a d e n o m i n a c a t e x i a , m i e n t r a s q u e a
las fuerzas r e s t r i c t i v a s ( d e l y o ) se las l l a m a c o n t r a c a t e x i a . L o s i m p u l s o s d e l e l l o f o r m a n
d o s categorías: l o s i n s t i n t o s d e v i d a (eros) b u s c a n l a autopreservación y e l p l a c e r s e x u a l .
L o s i n s t i n t o s d e m u e r t e ( t a n a t o s ) s o n a u t o d e s t r u c t i v o s y o r i g i n a n agresión. E n l a agre-
sión, l a catarsis c o n s i s t e e n l a liberación d e u n deseo a g r e s i v o , l o q u e r e d u c e l a tensión
y d i s m i n u y e l a n e c e s i d a d d e agredir. L o s i m p u l s o s p u e d e n ser desplazados — d i r i g i d o s
a u n b l a n c o d i f e r e n t e d e l q u e i n i c i a l m e n t e se pretendía— p e r o también p u e d e n ser
s u b l i m a d o s , es decir, t r a n s f o r m a d o s e n actos s o c i a l m e n t e aceptables.
F r e u d a r g u m e n t a b a q u e el d e s a r r o l l o i n f a n t i l p r o c e d e p o r etapas psicosexuales y q u e
l a p e r s o n a l i d a d a d u l t a está i n f l u i d a p o r l a f o r m a e n q u e s o n resueltas las crisis e n cada
etapa. E n l a e t a p a o r a l , l a s e x u a l i d a d se c o n c e n t r a a l r e d e d o r d e l a b o c a y l a crisis p a r t e d e l
ser destetado p o r l a m a d r e . E n la etapa a n a l , l a s e x u a l i d a d se c e n t r a e n el a n o y l a crisis se
presenta e n e l e n t r e n a m i e n t o para el c o n t r o l d e esfínteres. E n l a etapa fálica l a s e x u a l i d a d
se c o n c e n t r a e n los genitales y l a crisis ( q u e p r o d u c e los c o m p l e j o s d e E d i p o y d e E l e c t r a )
i n c l u y e u n s e n t i m i e n t o d e l u j u r i a p o r e l padre d e l sexo o p u e s t o y e l t e m o r o a b o r r e c i -
m i e n t o p o r e l d e l m i s m o sexo. E l p e r i o d o d e l a t e n c i a es u n i n t e r v a l o d e c a l m a e n el q u e
n o e x i s t e n c o n f l i c t o s serios. E l p e r i o d o g e n i t a l es u n a etapa d e m a d u r e z e n e l q u e l a
s e x u a l i d a d g e n i t a l c a m b i a d e l egoísmo narcisista a l m u t u o c o m p a r t i r .

GLOSARIO 9»£S£SE«SS£S«9B5£S£9fiHg9K9£
A n s i e d a d de l a c a s t r a c i ó n T e m o r d e l niño Catexia Inversión d e energía psíquica e n u n a
d u r a n t e l a e t a p a fálica d e q u e e l p a d r e l o actividad o i m a g e n deseada,
considere u n rival y l o castre. C o m p l e j o de E d i p o L amezcla d edeseo p o r
Catarsis Liberación d e l a tensión e m o c i o n a l . e l padre d e lsexo opuesto y t e m o r o aborre-
cimiento p o rel otro.
Conciencia L a p a r t e d e l superyó ( s u p e r e g o ) I n s t i n t o s de v i d a o instintos sexuales 225
que castiga las transgresiones d e las n o r m a s (eros) I n s t i n t o s sexuales y d e supervivencia.
CAPÍTULO 8
morales. Introyección Incorporar l o svalores d e l o s Estructuras y procesos
Consciente L a parte d ela m e n t e que contiene p a d r e s e n e l superyó ( s u p e r e g o ) . psicoanalíticos
l a s c o s a s d e l a s q u e u n o está a l t a n t o . Libido L a energía c o l e c t i v a d e l o s i n s t i n t o s
Contracatexia Inversión d e e n e r g i a e n l a de vida.
supresión d e u n i m p u l s o o i m a g e n . Modelo estructural M o d e l o freudiano d e los
Desplazamiento E lc a m b i o d e u n i m p u l s o tres c o m p o n e n t e s d e l a personalidad.
de s u blanco original a u nobjerivo diferenre. Modelo t o p o g r á f i c o M o d e l o d e F r e u d d e las
E l l o (id) E l componente original, primitivo, t r e s r e g i o n e s o áreas d e l a m e n t e .
d e l a p e r s o n a l i d a d , f u e n t e d e t o d a energía. Periodo de latencia T i e m p o e n e lq u e las
E n v i d i a del pene E n v i d i a q u e s i e n t e l a niña c r i s i s d e l a e t a p a fálica d a n l u g a r a u n a r e l a t i v a
por los varones q u e surge d e ls e n t i m i e n t o d e calma.
haber sido castrada. Preconsciente Región d e l a m e n t e q u e c o r r e s -
E t a p a anal Segunda etapa del desarrollo e n ponde a lam e m o r i a ordinaria.
l a q u e las n e c e s i d a d e s a n a l e s c r e a n u n a crisis e n P r i n c i p i o de p l a c e r L aidea d e q u e l o s
relación a l e n t r e n a m i e n t o p a r a e l c o n r r o l d e i m p u l s o s deberían s e r g r a t i f i c a d o s d e m a n e r a
esfínteres. inmediata.
E t a p a fálica Tercera etapa del desarrollo e n P r i n c i p i o de r e a l i d a d Idea de q u e las
la q u e tiene l u g a r u n a crisis p o r el deseo sexual acciones deben t o m a r e n consideración l a s
e x p e r i m e n t a d o p o re l p r o g e n i t o r d e l sexo restricciones d el a realidad.
opuesto.
Proceso p r i m a r i o Proceso d e l ello q u e crea
E t a p a genital L a última e t a p a d e l d e s a r r o l l o , u n a i m a g e n i n c o n s c i e n t e d e u no b j e t o deseado.
que implica madurez y c o m p r o m i s o sexual c o n
Proceso secundario Proceso del y o (ego) d e
otra persona.
búsqueda r a c i o n a l d e u n o b j e t o p a r a satisfacer
Etapa oral P r i m e r a etapa del desarrollo u n deseo.
psicosexual e n l a q u e las necesidades orales c r e a n
P r u e b a de realidad Prueba q u e hace e l y o
u n a crisis a l r e d e d o r d e l destete.
( e g o ) p a r a v e r s i l o s p l a n e s funcionarán antes
Fijación L a condición de quedar d e p o n e r l o s e n práctica.
parcialmente detenido e n alguna etapa
Represión I m p e d i r q u eu n a idea o i m p u l s o
temprana del desarrollo psicosexual.
se h a g a n conscientes.
F u e r z a del yo (ego) L a capacidad del y o para
S a t i s f a c c i ó n del deseo L a creación d e u n a
funcionar a pesar d e las competencia d e
i m a g e n inconsciente d e u n objeto deseado.
d e m a n d a s d e l e l l o , e l superyó ( s u p e r e g o ) y l a
realidad. Sublimación Transformar u nimpulso ina-
ceptable del ello e nu n a actividad socialmente
Ideal del yo (ego ideal) L a p a r t e d e l superyó
aceptable.
( s u p e r e g o ) q u e r e p r e s e n t a l a perfección y l a s
recompensas por e lb u e n c o m p o r t a m i e n t o . S u p e r y ó (superego) Componente del a
p e r s o n a l i d a d q u e b u s c a l a perfección m o r a l .
Identificación Desarrollar sentimientos de
s i m i l i t u d y cercanía c o n o t r a p e r s o n a . Yo (ego) L ap a n e racional d el apersonali-
d a d q u e se r e l a c i o n a c o n l ar e a l i d a d d e m a -
Inconsciente Región d e l a m e n t e q u e n o e s
n e r a pragmática.
accesible a l a conciencia.
Zona erógena A r e a del cuerpo que responde
I n s t i n t o s de m u e r t e (tanatos) Instintos
sexualmente.
autodestructivos q u e a m e n u d o d a n lugar a
agresiones.