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A Pergunta surge a partir do desejo de saber mais sobre alguma coisa que já se conhece ou
alguma que deseja conhecer, o questionamento abre a mente para novos questionamentos, a
cada nova pergunta surge uma outra para a parte da curiosidade que não foi totalmente
saciada. Os professor portanto, a partir da exposição do autor, deve estimular em seus
alunos e em si mesmo o desejo de perguntar. Questionar faz com que o homem permaneça
em um processo de aprendizado, sempre esta consciente da sua realidade incompleta e, ter
essa realidade à mente, faz com ele pegunte. É possível visualizar em Freire, como
demonstra o autor do texto, essa pedagogia da pergunta no seguinte texto:
“ Como professor devo saber que sem a curiosidade que me move, que me
inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino. Exercer a minha
curiosidade de forma correta é um direito que tenho como agente e a que
corresponde o dever de lutar por ele, o direito à curiosidade. […]”
( FREITE, 1996,P.95-96)
Toda resposta fecha o caminho do saber, quando a resposta é a base da educação tende-se a
ter uma educação reduzida a ter uma resposta se contentar com o que se escuta . É por esse
motivo que a pedagogia para o ensino religioso pode alcançar melhor exito quando a
pergunta é introduzida como base para essa pedagogia. faz-se necessário a seguinte citação
que o autor também utiliza:
“ O Ensino Religioso tem ( ou pode ter) um conteúdo instigante. A
metodologia usada pode acentuar ou abafar essa característica . Acontece
que nossas crianças e nossos jovens estão de horizonte encurtados e então a
curiosidade encolhe junto. Nossa primeira tarefa, portanto, seria despertar o
“perguntador” que todo ser humano já foi” (MOTTA, Therezinha,
2003,p.1)
As respostas obtidas com as perguntas feitas em uma aula de Ensino Religioso não são
importantes, o resultado da pergunta não é o mais importante, mas como o autor
demonstra, o desejo de perguntar sempre é a peça principal no processo de ensino. Não
se deve estimular o aluno a receber repostas que lhe agradam, mas a perguntas que o
deixam inquieto, desejoso por mais perguntas e mais repostas.
Jesus é um bom exemplo do uso da pedagogia da pergunta. Por várias vezes ele
respondia aos seus ouvintes ou questionadores com outra pergunta. O Mestre não dava
meras respostas, mas levava o ouvinte a perguntar mais a partir de perguntas feitas a ele
mesmo e assim tirar suas conclusões.
Após levar os seus leitores a uma reflexão sobre a pedagogia da pergunta a partir de
Lutero, Jesus e outros autores o autor do texto termina sua exposição nos desafiando ao
Ensino Religioso que enfatiza a busca pelo transcendente e em responder todas as
perguntas dos seus alunos.