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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
ENGENHARIA MECÂNICA
Belo Horizonte
Escola de Engenharia da UFMG
2008
II
Prof. Marco Túlio Corrêa de Faria, Dr. – Universidade Federal de Minas Gerais
Orientador
Prof. Maria Lúcia Machado Duarte, Dra. – Universidade Federal de Minas Gerais
Examinador
AGRADECIMENTOS
Ao Professor Marco Túlio Corrêa de Faria, por sua orientação e conselhos profissionais,
apoio constante e paciência durante mais de três anos de trabalhos durante a pós-
graduação, além de sua inestimável ajuda durante todas as etapas deste trabalho.
Ao colega de trabalho Eng. Luiz Felipe Adão Torre e Silva, que tanto ajudou na medição e
obtenção dos dados, os quais são de extrema importância para a realização deste trabalho.
Ao colega de trabalho Eng. Geraldo Leão Lana, que tanto ajudou a sanar as dificuldades
que tinha para executar operações de matrizes com números complexos, de fundamental
importância para a realização dos cálculos analíticos.
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
TABELA 3.1 Parâmetros do Sistema para Análise de Deformação nos Apoios .... 27
TABELA 3.2 Parâmetros do Rotor para Análise de Deformação nos Apoios ....... 29
TABELA 3.3 Parâmetros do Material do Rotor para Obtenção das Freqüências
Naturais ............................................................................................. 30
TABELA 3.4 Parâmetros da Malha do MEF do Rotor para Obtenção das
Freqüências Naturais ......................................................................... 31
TABELA 3.5 Parâmetros para determinação da Rigidez do Eixo .......................... 34
TABELA 3.6 Parâmetros utilizados no Procedimento analítico ............................. 36
TABELA 4.1 Parâmetros do Rotor para Análise de Sensibilidade de Malha ......... 40
TABELA 4.2 Freqüências Naturais do Rotor utilizado na Análise de
Sensibilidade de Malha ..................................................................... 41
TABELA 4.3 Parâmetros do Rotor do Primeiro Exemplo ...................................... 44
TABELA 4.4 Freqüências Naturais do modelo Analítico e MEF do Rotor
Flexível Bi-apoiado .......................................................................... 45
TABELA 4.5 Parâmetros do Rotor Rígido Bi-apoiado .......................................... 47
TABELA 4.6 Freqüências Naturais obtidas do Procedimento Analítico do Rotor
Rígido Bi-apoiado ............................................................................ 47
TABELA 4.7 Parâmetros do Rotor do Segundo Exemplo ..................................... 48
TABELA 4.8 Freqüências Naturais do Procedimento Analítico e MEF do Rotor
Rígido Bi-apoiado ............................................................................ 50
TABELA 4.9 Parâmetros do Rotor Flexível em Balanço ...................................... 51
TABELA 4.10 Freqüências Naturais obtidas Analiticamente para o Rotor em
Balanço ............................................................................................ 52
TABELA 4.11 Parâmetros do Rotor do Terceiro Exemplo ..................................... 52
TABELA 4.12 Freqüências Naturais do Procedimento Analítico e MEF do
Rotor em Balanço ............................................................................ 55
TABELA 4.13 Freqüências Naturais do Procedimento Analítico e MEF do Rotor
do Soprador ...................................................................................... 63
TABELA 4.14 Parâmetros da Malha do MEF para Análise da Melhoria ................ 65
TABELA 4.15 Freqüências Naturais Fundamentais obtidas pelo MEF dos
três Estudos a 1800 RPM ................................................................. 67
TABELA 4.16 Freqüências Naturais obtidas pelo MEF do Rotor Proposto para
Melhoria .......................................................................................... 67
XI
NOMENCLATURA
Letras Latinas
A Área da seção transversal da viga [m2]
c Amortecimento [N.s/m]
C Centro geométrico do rotor de Jeffcott [adimensional]
d Diâmetro do eixo [m]
e Distância entre o centro geométrico e o centro de massa [m]
EI Rigidez a flexão [N.m2]
F Força de reação de um mancal hidrodinâmico radial [N]
Fr Componente radial da força de reação de um mancal hidrodinâmico radial [N]
Ft Componente tangencial da força de reação de um mancal hidrodinâmico radial [N]
G Centro de gravidade [adimensional]
H Momento angular [N.m.rad]
I Momento de inércia [m4]
J Momento transversal de inércia [kg.m2]
JP Momento polar de inércia [kg.m2]
k Rigidez [N/m]
KE Rigidez equivalente à rigidez do eixo [N/m]
KEQ Rigidez equivalente à rigidez do eixo associado à rigidez dos mancais [N/m]
KM Rigidez equivalente à rigidez dos mancais [N/m]
kM,P Rigidez do mancal do lado da polia [N/m]
kM,R Rigidez do mancal do lado do rotor [N/m]
Kxy,Kyx Coeficientes de rigidez cruzada [N/m]
l Comprimento do eixo [m]
L Comprimento do eixo em balanço do rotor ao mancal próximo [m]
L’ Comprimento do eixo em balanço associado ao modelo de cálculo [m]
L1 Comprimento do eixo entre mancais do rotor em balanço [m]
Ld Espessura do disco compacto [m]
m massa do disco [kg]
M Centro de massa do rotor de Jeffcott [adimensional]
Mc,b Massa do conjunto em balanço [kg]
XIII
Letras Gregas
β Ângulo entre linha do centro geométrico e o centro de massa e o vetor
βs Ângulo de fase [rad]
ρ Massa específica [kg/m3]
µ, ν Parâmetros da solução das equações de movimento do rotor [adimensional]
ω Freqüência de rotação [rad/s]
ωc Freqüência crítica [rad/s]
ωn Freqüência natural [rad/s]
Ω Velocidade de rotação do rotor [rad/s]
λ Parâmetro de modificação das equações de movimento do rotor [m(rad/s)2]
ξ Fator de amortecimento [adimensional]
δ Deflexão unitária [m]
φ Ângulo entre a coordenada X e a linha que liga o centro geométrico e o centro de
massa do rotor de Jeffcott [rad]
φ , φ&, φ&& Coordenada angular de deslocamento, velocidade e aceleração [rad, rad/s, rad/s2]
desbalanceamento do rotor de Jeffcott [rad]
Φ,χ,ψ Ângulos de Euler [rad]
Subscritos
c Crítica
n Natural
XIV
r Radial
s Órbita
t Tangencial
x,y,z Direções
XV
FN Freqüência Natural
MEF Métodos de Elementos Finitos
XVI
RESUMO
Kr = Mω 2 r (2.1)
K
ω2 = (2.2)
m
∂4 y ∂2 y
EI = ρA (2.3)
∂x 4 ∂t 2
Com o eixo flexível (com uma constante de mola lateral k), o disco é capaz de
movimento perpendicular ao seu eixo nas direções horizontal e vertical x e y, FIG (2.3b),
mas também de rotações nos três eixos, como mostrado na FIG. (2.1c). A rotação ao redor
de z é o movimento em regime permanente.
Considerando que o disco se move apenas ao redor de z e em x e y, o disco se
mantém paralelo a si mesmo e perpendicular ao eixo z.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E ESCOPO DO TRABALHO 7
FIGURA 2.5 – a) Movimento Orbital Síncrono. b) Movimento Orbital Não-Síncrono (VANCE, 1988).
ω 2u
rs = (2.4)
2 2
k 2 cω
−ω +
m m
cω
ω s t − φ s = β s = tan −1 (2.5)
k
m m − ω 2
FIGURA 2.9 - Influência da Rigidez do suporte nos modos de vibração (STERNLICHT & LEWIS,1968)
Na primeira coluna dessa tabela, pode-se observar que os dois primeiros modos
de vibração para suportes infinitamente flexíveis apresentam deformação apenas nos
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E ESCOPO DO TRABALHO 13
mancais, sendo que o eixo mantém sua forma indeformada. Na segunda coluna, pode-se
observar que os modos de vibração para suportes moderadamente flexíveis apresentam
deformação no eixo e também nos mancais. Na terceira coluna, para suportes rígidos,
pode-se observar que os modos de vibração apresentam deformação apenas no eixo.
A freqüência natural de um sistema está diretamente ligada à rigidez. A FIG.
2.10 mostra como essas freqüências variam com o coeficiente de rigidez dos suportes, ou
seja, apresenta as curvas das freqüências naturais de um eixo rotativo bi-apoiado em
função do valor da rigidez dos suportes.
FIGURA 2.10 – Curvas de frequência natural pela rigidez dos suportes (STERNLICHT e LEWIS,1968)
M G = ( H& G ) X ,Y , Z + ω × H G (2.6)
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E ESCOPO DO TRABALHO 17
− mp 2 + 6λ 0 − 3λL 0
0 − mp 2 + 6λ 0 3λL =0 (2.7)
− 3λL 0 − Jp + 2λL2
2
J p Ωip
0 3λL − J p Ωip − Jp 2 + 2λL2
− mω c2 + 6λ 0 − 3λL 0
2
0 − mω + 6λ 0 3λL =0
c
(2.8)
− 3λL 0 − Jω + 2λL2
2
c iJ pω c2
2
0 3λL − iJ p ω c2 2
− Jω c + 2λL
elementos finitos para rotores flexíveis foi apresentado por (RAHL e BOOKER, 1972),
com elemento baseado na teoria de vigas de Euler-Bernoulli.
Apresentado por (ZORZI e NELSON, 1977), simulações por elementos finitos
para sistemas rotativos utilizando elemento de viga de Rayleigh, considerando os efeitos de
amortecimento interno e histerético do eixo. Destacam-se as vantagens no modelamento de
sistemas com geometrias complexas.
Apresentado por (GMÜR e RODRIGUES, 1991), modelagem de rotores pelo
método de elementos finitos considerando efeitos de inércia translacional e giratória,
momentos giroscópicos e excentricidade de massa. A rigidez, o amortecimento interno e
histerético e a força cortante são limitados apenas ao eixo.
A grande maioria dos trabalhos desenvolvidos na análise dinâmica de rotores,
utilizando-se o método de elementos finitos (NELSON, 1980; NELSON e McVAUGH,
1976; ÖZGÜVEN e ÖZKAN, 1984; CHILDS e GRAVISS, 1982; ROUCH e KAO, 1980),
considera os efeitos elásticos e inerciais do eixo rotativo, desconsiderando as propriedades
elásticas dos discos rotativos acoplados ao eixo.
3 METODOLOGIA
(a) (b)
FIGURA 3.1 – a) Rotor com Acionamento Direto, b) Rotor com Acionamento por Correias
O rotor possui a configuração em balanço conforme FIG. 3.2, apoiado por dois
mancais de rolamento autocompensadores de rolos, montados com bucha cônica e
lubrificados à graxa. O rolamento do lado do acionamento é fixo axialmente por dois anéis
de bloqueio.
METODOLOGIA 22
O flange com massa de 22,1 kg, diâmetro externo de 410 mm e comprimento de 115 mm
ao centro, conforme FIG. 3.4. É fabricado com aço ASTM A-515.
1
O programa Inventor© é utilizado para a modelagem geométrica dos componentes do rotor nesse trabalho.
METODOLOGIA 23
A base metálica com altura de 475 mm, construída em aço ASTM A-36, com
espaçamento de 450 mm entre os dois mancais, conforme FIG. 3.6. A base metálica é
montada numa base de concreto.
Para esse estudo, as freqüências naturais do rotor são obtidas pelo método
computacional de elementos finitos2, pelo procedimento analítico e pelos procedimentos
experimentais.
2
As predições de freqüências naturais por elementos finitos são realizadas utilizando-se o pacote
computacional ANSYS Workbench 9©.
METODOLOGIA 26
TABELA 3.1
Parâmetros do Sistema para Análise de Deformação nos Apoios
Denominação Parâmetros
Coeficiente de Poisson 0,3
Massa específica 7850 kg/m3
Módulo de elasticidade 2,00 x 1011 Pa
Tipo de malha Padrão
Número de nós 132261
Número de elementos 70574
A FIG. 3.11 mostra uma etapa da análise de deformação linear nos apoios pelo
método computacional de elementos finitos. Os valores obtidos para os deslocamentos nos
apoios, na direção y, são 5,07 x 10-7 m no mancal do lado da polia e -3,70 x 10-6 m no
mancal do lado do impelidor.
METODOLOGIA 28
FIGURA 3.13 – Modelagem do Sistema indicando as Cunhas representativas dos Mancais no Eixo
METODOLOGIA 29
TABELA 3.2
Parâmetros do Rotor para Análise de Deformação nos Apoios
Denominação Parâmetros
Coeficiente de Poisson 0,3
Massa específica 7850 kg/m3
Módulo de elasticidade 2,00 x 1011 Pa
Tipo de malha Padrão
Número de nós 80187
Número de elementos 43162
TABELA 3.3
Parâmetros do Material do Rotor para Obtenção das Freqüências Naturais
Parâmetros
Denominação
Eixo e Apoios Flange Impelidor
Coeficiente de Poisson 0,3 0,3 0,3
Massa específica 7850 kg/m3 7850 kg/m3 7850 kg/m3
Módulo de elasticidade 2,00 x 1011 Pa 1,80 x 1011 Pa 1,80 x 1011 Pa
Estima-se a malha padrão gerada automaticamente pelo método de elementos finitos sem
refinamento. A malha padrão formada para o rotor possui elementos tetraédricos de quatro
nós. O número de nós e elementos são apresentados na TAB. 3.4.
TABELA 3.4
Parâmetros da Malha do MEF do Rotor para Obtenção das Freqüências Naturais
Denominação Parâmetros
Tipo de malha Padrão
Número de nós 80187
Número de elementos 43162
TABELA 3.5
Parâmetros para determinação da Rigidez do Eixo
Denominação Parâmetros
P (Força unitária) 1N
L (Dimensão do eixo em balanço) 0,2486 m
L1 (Dimensão do eixo entre mancais) 0,45 m
E (Módulo de elasticidade) 2,00 x 1011 Pa
I (Momento de inércia) 2,01 x 10-6 m4
3EI 1
kE = 2
= 2,79 × 10 7 N / m (3.4)
PL ( L + L1 )
1 (3.5)
k EQ = = 2,66 × 10 7 N / m
1 1
+
1 5,91 × 108
− P× L 2× P× L
1+
L1 L1 L +L
+ × 1
k M . P. k M . R. L1
Observa-se que a rigidez dos mancais é muito maior que a rigidez do eixo,
resultando com isso a rigidez equivalente com valor próximo da rigidez do eixo.
METODOLOGIA 35
L'
3EI
L' = 3 = 0,357m (3.6)
Pk EQ
4 × (M D + M F )
LD = = 0,0209m (3.7)
π × ( DD 2 − d E 2 ) × ρ
TABELA 3.6
Parâmetros utilizados no Procedimento analítico
Denominação Parâmetros
dE (Diâmetro do eixo) 0,08 m
DI (Diâmetro externo do Disco) 1,798 m
E (Módulo de elasticidade) 2,00 x 1011 Pa
I (Momento de inércia do eixo) 2,01 x 10-6 m4
J (Momento transversal de inércia do disco) 84,18 Kg x m2
JP (Momento polar de inércia do disco) 168,33 Kg x m2
kEQ (Rigidez equivalente) 2,66 x 107 N/m
L’ (Distância do centro de massa ao mancal) 0,357 m
LD (Espessura do disco) 0,0209 m
mD (Massa do disco) 416,6 Kg
λ (Parâmetro de modificação das equações de movimento do rotor) 1,77 x 107 N/m
Ω (Velocidade de rotação do rotor) 0 a 300 (rad/s)
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
TABELA 4.1
Parâmetros do Rotor para Análise de Sensibilidade de Malha
Denominação Parâmetros
Coeficiente de Poisson 0,3
Massa específica 7850 kg/m3
Módulo de elasticidade 2,00 x 1011 Pa
Tipo de malha Padrão
Número de nós 5909
Número de elementos 3243
(a) (b)
FIGURA 4.2 – (a) Primeiro e (b) Segundo Modos de Vibração do Rotor Flexível Bi-apoiado "Malha Padrão"
TABELA 4.2
Freqüências Naturais do Rotor utilizado na Análise de Sensibilidade de Malha
π × 0,05 4
48 × 2 × 1011 ×
48EI 64
K= = = 1,7 × 10 6 N / m (4.1)
L3 1,2 3
K 1,7 × 10 6
ωn = = = 53,23rad / s = 8,472Hz (4.2)
m 600
geometria conforme FIG. 4.7. A massa concentrada resultante no centro do rotor com as
propriedades do aço é 600 kg.
TABELA 4.3
Parâmetros do Rotor do Primeiro Exemplo
Denominação Parâmetros
Coeficiente de Poisson 0,3
Massa específica 7850 kg/m3
Módulo de elasticidade 2,00 x 1011 Pa
Tipo de malha Padrão
Número de nós 5909
Número de elementos 3243
RESULTADOS E DISCUSSÕES 45
TABELA 4.4
Freqüências Naturais do modelo Analítico e MEF do Rotor Flexível Bi-apoiado
Analítico MEF
Velocidade do rotor 1ª FN 1ª FN Diferença
(rad/s) (Hz) (Hz) %
FIGURA 4.9 – Curvas da Primeira Freqüência Natural do Eixo Flexível Bi-apoiado (Analítico e MEF)
2K
ω1 = (4.3)
m
2
IP KL2 I P
ω2 = Ω+ + Ω (4.4)
2I T 2 I T 2 I T
RESULTADOS E DISCUSSÕES 47
TABELA 4.5
Parâmetros do Rotor Rígido Bi-apoiado
Denominação Parâmetros
k (Rigidez dos mancais) 3,6 x 107 N/m
m (Massa do rotor) 18 kg
IP (Momento polar de inércia) 0,0225 kg x m2
IT (Momento transversal de inércia) 0,1463 kg x m2
L (Comprimento do eixo) 0,295 m
Aplicando os dados nas equações (4.3) e (4.4), para o cálculo das freqüências
naturais nas velocidades de rotação do eixo de 0, 1000 e 2000 rad/s, obtêm-se os seguintes
resultados conforme TAB. 4.6.
TABELA 4.6
Freqüências Naturais obtidas do Procedimento Analítico do Rotor Rígido Bi-apoiado
Velocidade do Rotor 1ª FN 2ª FN
(rad/s) (Hz) (Hz)
0 318,3 520,9
1000 318,3 533,3
2000 318,3 545,9
EA
k= = 3,6 × 10 7 N / m (4.5)
L
TABELA 4.7
Parâmetros do Rotor do Segundo Exemplo
Denominação Parâmetros
Coeficiente de Poisson 0,3
Massa específica 7850 kg/m3
Módulo de elasticidade 2,00 x 1011 Pa
Tipo de malha Padrão
Número de nós 14814
Número de elementos 9511
(a) (b)
FIGURA 4.10 – (a) Primeiro e (b) Segundo Modos de Vibração do Rotor Rígido Bi-apoiado em Repouso
RESULTADOS E DISCUSSÕES 49
FIGURA 4.11 – (a) Primeiro e (b) Segundo Modos de Vibração do Rotor Rígido Bi-apoiado em 1000 rad/s
(a) (b)
FIGURA 4.12 – (a) Primeiro e (b) segundo Modos de Vibração do Rotor Rígido Bi-apoiado em 2000 rad/s
Green e pelo método de elementos finitos (MEF), para o exemplo de rotor rígido bi-
apoiado com as velocidades 0, 1000 e 2000 rad/s.
TABELA 4.8
Freqüências Naturais do Procedimento Analítico e MEF do Rotor Rígido Bi-apoiado
Velocidade do Analítico MEF Diferença
rotor 1ª FN 2ª FN 1ª FN 2ª FN 1ª FN 2ª FN
(rad/s) (Hz) (Hz) (Hz) (Hz) (%) (%)
0 318,3 520,9 313,6 529,0 1,5 1,6
1000 318,3 533,3 313,6 530,9 1,5 0,5
2000 318,3 545,9 313,6 536,6 1,5 1,7
FIGURA 4.13 – Curvas das 1a e 2 a Freqüências Naturais do Rotor Rígido Bi-apoiado (Analítico e MEF)
RESULTADOS E DISCUSSÕES 51
TABELA 4.9
Parâmetros do Rotor Flexível em Balanço
Denominação Parâmetros
dE (Diâmetro do eixo) 0,05 m
dD (Diâmetro do disco) 0,4 m
EE (Módulo de elasticidade do eixo) 2,00 x 1011 N/m2
IE (Momento de inércia do eixo) 3,07 x 10-7 m4
IP (Momento polar de inércia) 0,194 kg x m2
IT (Momento transversal de inércia) 0,0972 kg x m2
k (Rigidez do eixo) 6,82 x 106 N/m
LD (Espessura do disco) 0,01 m
L (Comprimento do eixo) 0,3 m
m (Massa do disco) 9,7 kg
mEQ (Massa equivalente no centro de massa do disco) 12 kg
λ (Parâmetro de modificação das equações de movimento do rotor) 4,55 x 106 N/m
Ω (Velocidade de rotação do rotor) 0 a 300 rad/s
TABELA 4.10
Freqüências Naturais obtidas Analiticamente para o Rotor em Balanço
Velocidade do rotor 1ª FN 2ª FN
(rad/s) (Hz) (Hz)
0 108,7 508,8
100 111,7 522,0
200 114,6 535,9
300 117,6 550,6
TABELA 4.11
Parâmetros do Rotor do Terceiro Exemplo
Denominação Parâmetros
Coeficiente de Poisson 0,3
Massa específica 7850 kg/m3
Módulo de elasticidade do eixo 2,00 x 1011 Pa
Módulo de elasticidade do disco 2,00 x 1015 Pa
Tipo de malha Padrão
Número de nós 18742
Número de elementos 10780
Obtém-se a primeira freqüência natural com o rotor parado igual a 110,5 Hz,
referente ao primeiro modo de vibração, conforme FIG. 4.14-a, e a segunda freqüência
natural igual a 520,7 Hz, referente ao segundo modo de vibração, conforme FIG. 4.14-b. A
segunda freqüência estimada pelo MEF refere-se ao primeiro modo no plano horizontal.
(a) (b)
FIGURA 4.14 – (a) Primeiro e (b) Segundo Modos de Vibração do Rotor em Balanço em Repouso
(a) (b)
FIGURA 4.15 – (a) Primeiro e (b) Segundo Modos de Vibração do Rotor em Balanço em 100 rad/s
(a) (b)
FIGURA 4.16 – (a) Primeiro e (b) Segundo Modos de Vibração do Rotor em Balanço em 200 rad/s
(a) (b)
FIGURA 4.17 – (a) Primeiro e (b) Segundo Modos de Vibração do Rotor em Balanço em 300 rad/s
TABELA 4.12
Freqüências Naturais do Procedimento Analítico e MEF do Rotor em Balanço
4
O software de análise integra o analisador de vibrações CSI utilizado nesse trabalho.
RESULTADOS E DISCUSSÕES 57
FIGURA 4.21 – Espectro Freqüência do Teste de Batida com Velocidade Constante sem as
Freqüências dos Múltiplos da Rotação
RESULTADOS E DISCUSSÕES 58
(a) (b)
FIGURA 4.24 – (a) Primeiro e (b) Segundo Modos de Vibração do Rotor do Soprador em Repouso
Com o rotor operando a 100 rad/s, obtém-se a primeira freqüência natural igual
a 22,3 Hz, referente ao primeiro modo de vibração, conforme FIG. 4.26-a, e a segunda
freqüência natural igual a 83,1 Hz, referente ao segundo modo de vibração, conforme FIG.
4.26-b.
(a) (b)
FIGURA 4.26 – (a) Primeiro e (b) Segundo Modos de Vibração do Rotor do Soprador com Vel. de 100 rad/s
(a) (b)
FIGURA 4.27 – (a) Primeiro e (b) Segundo Modos de Vibração do Rotor do Soprador c/ Vel. de 1800 RPM
RESULTADOS E DISCUSSÕES 62
Com o rotor operando a 200 rad/s, obtém-se a primeira freqüência natural igual
a 33,8 Hz, referente ao primeiro modo de vibração, conforme FIG. 4.28-a, e a segunda
freqüência natural igual a 85,9 Hz, referente ao segundo modo de vibração, conforme FIG.
4.28-b.
(a) (b)
FIGURA 4.28 – (a) Primeiro e (b) Segundo Modos de Vibração do Rotor do Soprador c/ Vel. de 200 rad/s
Com o rotor operando a 300 rad/s, obtém-se a primeira freqüência natural igual
a 46,8 Hz, referente ao primeiro modo de vibração, conforme FIG. 4.29-a, e a segunda
freqüência natural igual a 87,9 Hz, referente ao segundo modo de vibração, conforme FIG.
4.29-b.
(a) (b)
FIGURA 4.29 – (a) Primeiro e (b) Segundo Modos de Vibração do Rotor do Soprador c/ Vel. de 300 rad/s
RESULTADOS E DISCUSSÕES 63
TABELA 4.13
Freqüências Naturais do Procedimento Analítico e MEF do Rotor do Soprador
FIGURA 4.30 – Diagrama de Campbell e Velocidades Críticas do Rotor para os dois Procedimentos
RESULTADOS E DISCUSSÕES 64
TABELA 4.14
Parâmetros da Malha do MEF para Análise da Melhoria
Parâmetros
Denominação
1º Procedimento 2º Procedimento 3º Procedimento
Número de nós 81087 82635 88942
Número de elementos 44973 45705 49062
Para o primeiro estudo, obtém-se a primeira freqüência natural igual a 34,7 Hz,
referente ao primeiro modo de vibração, conforme FIG. 4,33-a. Para o segundo estudo,
obtém-se a primeira freqüência natural igual a 40,6 Hz, referente ao primeiro modo de
RESULTADOS E DISCUSSÕES 66
vibração, conforme FIG. 4,33-b. Para o terceiro estudo, obtém-se a primeira freqüência
natural igual a 43,8 Hz, referente ao primeiro modo de vibração, conforme FIG. 4.33-c.
(a) (b)
(c)
FIGURA 4.33 – 1ª Freqüência Natural dos Procedimentos de Melhoria do Rotor – (a) Primeiro Estudo,
(b) Segundo Estudo e (c) Terceiro Estudo
TABELA 4.15
Freqüências Naturais Fundamentais obtidas pelo MEF dos três Estudos a 1800 RPM
1ª Freqüência Natural
Procedimentos ω /ωn
(Hz)
1º 36,7 0,82
2º 40,6 0,74
3º 43,8 0,68
TABELA 4.16
Freqüências Naturais obtidas pelo MEF do Rotor Proposto para Melhoria
0 33,63 130,89
100 36,78 131,53
200 44,87 133,22
300 55,63 135,78
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
ABSTRACT
This work deals with a study of the dynamic behavior of overhung rotors running below
the first critical speed, which are supported by roller bearings. A special case of overhung
rotor, which consists of an industrial blower for reheating furnace, is selected for this
study. The selected rotor is supported on roller bearings, which are mounted on metallic
base installed on a concrete foundation. Some important dynamic aspects of the overhung
rotor behavior are analyzed by using both analytical-experimental and computational
procedures.
The experimental study is performed on a blower rotor, which has been used to feed
combustion air into industrials furnace, that rotates at 1,800 rpm. The rotor is driven by an
electrical motor of 150 hp, and has the blowing capacity of 11,300 Nm3/h at pressure of
850 mmH2O and temperature of 250º C. Bump tests and constant speed vibration tests are
performed on this rotor at several operating conditions, rendering the frequency spectra
and the Bode diagrams associated with the rotating system vibratory response.
Moreover, a computational procedure based on the finite element method is implemented
to estimate the natural frequencies of overhung rotors supported on elastic bearings. The
Campbell diagram is employed to compute the rotor critical speeds. The finite element
modeling includes the blower impeller elastic flexibility, which has a strong influence on
the dynamic response of the rotating system. The numerical results rendered in this work
show that the impeller gyroscopic moments and flexibility dominate the blower rotor
dynamic response in the speed range near the first critical speed.
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ANEXO A
TABELA A.1
Parâmetros da Malha do MEF do Flange Original acoplado ao Impelidor
Denominação Parâmetros
Tipo de malha Padrão
Número de nós 58353
Número de elementos 28698
(a) (b)
FIGURA A.1 – Primeiro Modo de Vibração do Flange Original Acoplado ao Impelidor – (a) em Repouso
(b) Velocidade de 1800 RPM
TABELA A.2
Parâmetros da Malha do MEF do Flange Modificado acoplado ao Impelidor
Denominação Parâmetros
Tipo de malha Padrão
Número de nós 65075
Número de elementos 32775
ANEXO A 77
(a) (b)
FIGURA A.2 – Primeiro Modo de Vibração do Flange Modificado Acoplado ao Impelidor – (a) em Repouso
(b) Velocidade de 1800 RPM