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EXECUTIVO
SECRETÁRIOS E GESTORES
ÓRGÃOS DE ASSESSORAMENTO
Este Projeto de Lei visa à instituição do Plano Plurianual para o quadriênio 2014/2017, em cumprimento ao
que determina o art.165 da Constituição Federal , a Lei Complementar Federal nº101 (Lei de Responsabilidade
Fiscal), a Lei Federal 4320, a Lei 10.257(Estatuto da Cidade) e a Lei Orgânica do Município.
Dele constam as diretrizes gerais e os programas prioritários para a administração pública municipal, com seus
respectivos objetivos, indicadores, metas e custos, com abrangência sobre as despesas de capital, assim como
as atividades de duração continuada.
O ponto de partida é o Plano de Governo para o Município, amplamente divulgado durante a campanha
eleitoral pelo então candidato Narciso Marcelino de Oliveira, e que veio a se tornar de amplo conhecimento
público.
No diagnóstico, foram adotados indicadores sócio-econômicos divulgados pelas agências oficiais e, na medida
do possível, utilizados dados e relatórios disponíveis no âmbito da própria administração municipal.
Esforço considerável foi exercido na tentativa de obtenção de informações relativas aos programas de
investimentos realizados nos períodos das administrações anteriores. As metas fiscais estabelecidas para o
quadriênio constituem os limites a serem observados, em cada ano, pelas Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDOs) e Leis Orçamentárias Anuais (LOAs).
O MUNICÍPIO
Tendo sua origem no município de Frutal, ao qual pertenceu até 1962, Fronteira, com área de 199 km², possui,
conforme dados do último censo publicado pelo IBGE, 14.041 habitantes. No entanto, dados de censo social
efetuados pela atual administração apontam ainda para um déficit na contagem do IBGE, devido a população
flutuante formada por migrantes que fixam residência no Município durante quase todo ano para prestar
serviços em empresas da região. Esse déficit, além de ocasionar uma arrecadação menor em fontes de receita
importantes, tais como, o Fundo de Participação dos Município (FPM), gera a falta de estrutura para amparar
os problemas sociais constantes no cenário municipal dificultando, por consequencia, o planejamento para
períodos futuros devido a essa oscilação.
METODOLOGIA DO PLANO
Programas de Operações Especiais – ações que não geram contrapartida social imediata, restringindo-
se, geralmente, a um determinado tipo de transferência.
As linhas gerais de programação acima referidas tornam-se perfeitamente identificáveis a partir da seguinte
hierarquia de etapas conceituais, partindo-se da mais abrangente para a menos abrangente – do geral para o
particular – a saber:
Diretriz – grandes linhas de ação originárias do Plano de Governo e/ou de demandas oriundas
diretamente da sociedade organizada;
Programas – formulados a partir dos objetivos concebidos. Tornam operacionais aqueles objetivos
traçados;
Ações – decorrentes dos respectivos programas, tornando viável a fixação de metas a alcançar dentro
de um determinado lapso temporal do Plano; e
Metas – marco quantitativo, qualitativo e temporal que delimita e orienta a ação dos diversos
executores das políticas públicas e da ação específica do Poder Público.
CENÁRIOS MACROECONÔMICOS E INDICADORES
O desempenho da economia nacional tem forte influência sobre o planejamento em qualquer dos níveis
institucionais. As transferências federais são ainda mais fortemente influenciadas pelo mau ou bom
comportamento da economia, tendo em vista que desse desempenho resulta uma maior ou menor
arrecadação dos impostos que são repartidos pela União com os Estados e Municípios.
A administração municipal, por força de lei, elaborou e encaminhou à Câmara Municipal o projeto de Lei de
Diretrizes Orçamentárias para 2010, que é o primeiro ano deste PPA. Para que isto fosse possível, os
pressupostos balizadores da economia nacional para o período, não foram formulados naquele instrumento,
ficando, discriminados da seguinte forma:
1 – A economia nacional continuará ainda sob o impacto da globalização, onde se observa perceptivelmente
que, após a saída da última crise mundial, a fragilidade da economia das nações.
2 – A taxa de desemprego, apesar de declinante nos últimos anos, elevou com o período de crise.
3 – As taxas de juros, embora mantendo atualmente um viés de alta, deverão assumir, ao longo do período do
Plano, uma escala decrescente, atuando como instrumento estimulador do crescimento econômico e o
incremento dos investimentos produtivos;
4 – O Brasil, apesar de ter alcançado um razoável nível de equilíbrio fiscal, encontra-se em situação de pouca
flexibilização da política fiscal, em virtude dos arrochos causados pela crise econômica.
5 – Embora o cenário desfavorável esteja se modificando, o crescimento do PIB continuará em níveis baixos,
esperando-se uma moderada retomada do crescimento do Pais em torno de 4,5%.
6 – A inflação está mantida sob controle, sendo estimada para 2014 uma taxa anual de 4,5%, o que é, ao nosso
ver, bastante razoável, sobretudo considerando os previsíveis afrouxamentos típicos de um ano eleitoral;
7 – A situação cambial, atualmente controlada, tende se manter nos primeiros anos do Plano no mesmo
patamar, onde o dólar americano deve variar entre R$ 2,00 e R$ 2,60;
8 – Ajustes prudentes no câmbio farão com que se produzam saldos superavitários na Balança Comercial com
a volta do crescimento das exportações e a redução dos déficits nas transações correntes.
9 – As metas fiscais definidas para o Município de Fronteira no Anexo de Metas Fiscais, cujo ano de referência
é 2014, alcança também o horizonte até 2016, penúltimo ano do Plano. Manteve-se a mesma lógica para a
projeção do último ano (2017), conforme demonstrado em quadro anexo.
Administração 2009/2012
PROJETO DE LEI Nº __________ DE ________ DE _____________ DE 2013.
Senhor Presidente
Apraz-nos passar às mãos de Vossa Senhoria e, por seu intermédio, às de seus ilustres
pares na Câmara Municipal, o apenso Projeto de Lei que “Dispõe sobre o Plano Plurianual do Município, para o
período de 2013 a 2017, e dá outras providências”.
Tal medida decorre de imposição legal, disposta no artigo 165, inciso I, § 1º, da
Constituição da República.
A simples leitura do Projeto em questão, permite-nos inferir sua abrangência, eis que o
mesmo lista, em seu Anexo, as diretrizes a serem perseguidas pela Administração nos próximos 4 anos.
Cabe ressaltar que na formulação das propostas foram realizadas reuniões regionais e
setoriais (Audiências Públicas), inclusive em parceria com os membros desta Egrégia Casa de Leis, com a
participação da sociedade através das Associações de Bairros, Sindicatos, Organizações Religiosas, tendo em
vista assegurar a transparência da gestão fiscal, conforme determina o art.48 da Lei Complementar nº 101, de
4 de maio de 2000.
Prefeito Municipal
Objetivos, os resultados que se pretende alcançar com a realização das ações governamentais;
Artigo 2º - Os valores constante dos anexos estão orçados a preços atuais de 2013 e
poderão ser atualizados em cada exercício de vigência do Plano Plurianual, no mês de janeiro, por ato do
Chefe do Poder Executivo, com base na variação acumulada do IGPM de janeiro a dezembro do exercício
imediatamente anterior.
Artigo 3º - Os programas a que se refere o art.1º definidos a partir das diretrizes gerais
fixadas pela Portaria nº 42, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, de 15 de abril de 1999,
constitui o elo básico de integração entre os objetivos do Plano Plurianual, as prioridades e metas fixadas na
Lei de Diretrizes Orçamentárias e a programação estabelecida no Orçamento Anual, correspondentes aos
exercícios abrangidos pelo período do Plano.
REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE
Prefeito Municipal
Auxiliar de Secretaria