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ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

EXECUTIVO

PREFEITO NARCISO MARCELINO DE OLIVEIRA

VICE-PREFEITO CLAITON FERREIRA

SECRETÁRIOS E GESTORES

GESTOR MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO RENATO MALVEZZI

GESTOR MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ROBERTA DE CAMPOS FERNANDES TOLEDO

GESTOR MUNICIPAL DE SAÚDE ANDRÉ LUIS DE FREITAS

SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO VANESSA BARBOSA DE OLIVEIRA

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE ROSANGELA APARECIDA DE OLIVEIRA

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE OBRAS BRUNO THIAGO DOS REIS SILVA

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE TRANSPORTE JONAS LOPES DA SILVA

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE CULTURA NELY DE FÁTIMA BORGES RIBEIRO

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE ESPORTE E LAZER ALEX MARCIEL DA SILVA

ÓRGÃOS DE ASSESSORAMENTO

CHEFE DE COMUNICAÇÃO E IMPRENSA MARIAUREA MACHADO SILVA

ASSESSORIA JURÍDICA DILIENE FERREIRA COELHO DE SÁ

RAIDER MARQUES FAITARONE

GRUPO DE TRABALHO E EQUIPE TÉCNICA

SECRETÁRIA MUNICIPAL DE ADM.E PLANEJAMENTO ANGELA NUNES

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS FERNANDO BARBOSA MIZIARA

CONTROLADORA GERAL DO MUNICÍPIO ARETA MARIA DE SOUZA

CONTADOR JANDER RODRIGO NEIRAS


CÂMARA MUNICIPAL

CRISTIANE APARECIDA VERLADI ESCADA- PRESIDENTE

MARLI PASSUELO DA ROCHA SOUZA – VICE-PRESIDENTE

SÔNIA CARLOS MARTINS – 1ª SECRETÁRIA

CARLOS ANTUNES MAMED

JOSÉ URIAS RIBEIRO

SÉRGIO LUIZ NASCIMENTO

ESTÊNIO FERREIRA BASALIA

NABIL YAGHI YAGHI

LEANDRO JOSÉ PINEIS


APRESENTAÇÃO

Este Projeto de Lei visa à instituição do Plano Plurianual para o quadriênio 2014/2017, em cumprimento ao
que determina o art.165 da Constituição Federal , a Lei Complementar Federal nº101 (Lei de Responsabilidade
Fiscal), a Lei Federal 4320, a Lei 10.257(Estatuto da Cidade) e a Lei Orgânica do Município.

Dele constam as diretrizes gerais e os programas prioritários para a administração pública municipal, com seus
respectivos objetivos, indicadores, metas e custos, com abrangência sobre as despesas de capital, assim como
as atividades de duração continuada.

O ponto de partida é o Plano de Governo para o Município, amplamente divulgado durante a campanha
eleitoral pelo então candidato Narciso Marcelino de Oliveira, e que veio a se tornar de amplo conhecimento
público.

No diagnóstico, foram adotados indicadores sócio-econômicos divulgados pelas agências oficiais e, na medida
do possível, utilizados dados e relatórios disponíveis no âmbito da própria administração municipal.

Esforço considerável foi exercido na tentativa de obtenção de informações relativas aos programas de
investimentos realizados nos períodos das administrações anteriores. As metas fiscais estabelecidas para o
quadriênio constituem os limites a serem observados, em cada ano, pelas Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDOs) e Leis Orçamentárias Anuais (LOAs).
O MUNICÍPIO

Tendo sua origem no município de Frutal, ao qual pertenceu até 1962, Fronteira, com área de 199 km², possui,
conforme dados do último censo publicado pelo IBGE, 14.041 habitantes. No entanto, dados de censo social
efetuados pela atual administração apontam ainda para um déficit na contagem do IBGE, devido a população
flutuante formada por migrantes que fixam residência no Município durante quase todo ano para prestar
serviços em empresas da região. Esse déficit, além de ocasionar uma arrecadação menor em fontes de receita
importantes, tais como, o Fundo de Participação dos Município (FPM), gera a falta de estrutura para amparar
os problemas sociais constantes no cenário municipal dificultando, por consequencia, o planejamento para
períodos futuros devido a essa oscilação.
METODOLOGIA DO PLANO

O Plano Plurianual 2014/2017 está organizado em duas linhas gerais de programação:

 Programas de Governança Municipal – entendidos como o conjunto de ações finalísticas (projetos ou


atividades) que geram produtos ou serviços beneficiando diretamente a sociedade;

 Programas de Apoio Administrativo – conjunto de atividades necessárias para que se exerça a


plenitude da governança municipal;

 Programas de Operações Especiais – ações que não geram contrapartida social imediata, restringindo-
se, geralmente, a um determinado tipo de transferência.

As linhas gerais de programação acima referidas tornam-se perfeitamente identificáveis a partir da seguinte
hierarquia de etapas conceituais, partindo-se da mais abrangente para a menos abrangente – do geral para o
particular – a saber:

 Diretriz – grandes linhas de ação originárias do Plano de Governo e/ou de demandas oriundas
diretamente da sociedade organizada;

 Objetivos – decorrentes diretamente de cada uma das diretrizes fixadas;

 Programas – formulados a partir dos objetivos concebidos. Tornam operacionais aqueles objetivos
traçados;

 Ações – decorrentes dos respectivos programas, tornando viável a fixação de metas a alcançar dentro
de um determinado lapso temporal do Plano; e

 Metas – marco quantitativo, qualitativo e temporal que delimita e orienta a ação dos diversos
executores das políticas públicas e da ação específica do Poder Público.
CENÁRIOS MACROECONÔMICOS E INDICADORES

O desempenho da economia nacional tem forte influência sobre o planejamento em qualquer dos níveis
institucionais. As transferências federais são ainda mais fortemente influenciadas pelo mau ou bom
comportamento da economia, tendo em vista que desse desempenho resulta uma maior ou menor
arrecadação dos impostos que são repartidos pela União com os Estados e Municípios.

A administração municipal, por força de lei, elaborou e encaminhou à Câmara Municipal o projeto de Lei de
Diretrizes Orçamentárias para 2010, que é o primeiro ano deste PPA. Para que isto fosse possível, os
pressupostos balizadores da economia nacional para o período, não foram formulados naquele instrumento,
ficando, discriminados da seguinte forma:

1 – A economia nacional continuará ainda sob o impacto da globalização, onde se observa perceptivelmente
que, após a saída da última crise mundial, a fragilidade da economia das nações.

2 – A taxa de desemprego, apesar de declinante nos últimos anos, elevou com o período de crise.

3 – As taxas de juros, embora mantendo atualmente um viés de alta, deverão assumir, ao longo do período do
Plano, uma escala decrescente, atuando como instrumento estimulador do crescimento econômico e o
incremento dos investimentos produtivos;

4 – O Brasil, apesar de ter alcançado um razoável nível de equilíbrio fiscal, encontra-se em situação de pouca
flexibilização da política fiscal, em virtude dos arrochos causados pela crise econômica.

5 – Embora o cenário desfavorável esteja se modificando, o crescimento do PIB continuará em níveis baixos,
esperando-se uma moderada retomada do crescimento do Pais em torno de 4,5%.

6 – A inflação está mantida sob controle, sendo estimada para 2014 uma taxa anual de 4,5%, o que é, ao nosso
ver, bastante razoável, sobretudo considerando os previsíveis afrouxamentos típicos de um ano eleitoral;

7 – A situação cambial, atualmente controlada, tende se manter nos primeiros anos do Plano no mesmo
patamar, onde o dólar americano deve variar entre R$ 2,00 e R$ 2,60;

8 – Ajustes prudentes no câmbio farão com que se produzam saldos superavitários na Balança Comercial com
a volta do crescimento das exportações e a redução dos déficits nas transações correntes.

9 – As metas fiscais definidas para o Município de Fronteira no Anexo de Metas Fiscais, cujo ano de referência
é 2014, alcança também o horizonte até 2016, penúltimo ano do Plano. Manteve-se a mesma lógica para a
projeção do último ano (2017), conforme demonstrado em quadro anexo.

Administração 2009/2012
PROJETO DE LEI Nº __________ DE ________ DE _____________ DE 2013.

Mensagem de Encaminhamento do Prefeito Municipal

Senhor Presidente

Apraz-nos passar às mãos de Vossa Senhoria e, por seu intermédio, às de seus ilustres
pares na Câmara Municipal, o apenso Projeto de Lei que “Dispõe sobre o Plano Plurianual do Município, para o
período de 2013 a 2017, e dá outras providências”.

Tal medida decorre de imposição legal, disposta no artigo 165, inciso I, § 1º, da
Constituição da República.

Com a elaboração do Plano Plurianual, o Executivo estabelece as diretrizes, objetivos e


metas da Administração para as despesas de capital e outras delas decorrentes, bem como as relativas a
programas de duração continuada para o próximo quadriênio, delineando, portanto, as ações governamentais
para o período abrangido.

A simples leitura do Projeto em questão, permite-nos inferir sua abrangência, eis que o
mesmo lista, em seu Anexo, as diretrizes a serem perseguidas pela Administração nos próximos 4 anos.

Cabe ressaltar que na formulação das propostas foram realizadas reuniões regionais e
setoriais (Audiências Públicas), inclusive em parceria com os membros desta Egrégia Casa de Leis, com a
participação da sociedade através das Associações de Bairros, Sindicatos, Organizações Religiosas, tendo em
vista assegurar a transparência da gestão fiscal, conforme determina o art.48 da Lei Complementar nº 101, de
4 de maio de 2000.

Assim justificada a iniciativa, aproveito a oportunidade para reiterar a Vossa Excelência


e demais Edis, os protestos de elevada estima e consideração.

Narciso Marcelino de Oliveira

Prefeito Municipal

A Sua Excelência o Senhora

Cristiane Aparecida Veraldi Escada

Presidente da Câmara Municipal de Fronteira

PROJETO DE LEI Nº _______ DE _______ DE _______________ DE 2013.


LEI Nº 1614 DE 13 DE NOVEMBRO DE 2013.

DISPÕE SOBRE O PLANO PLURIANUAL PARA O PERÍODO

DE 2014 A 2017 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Narciso Marcelino de Oliveira, Prefeito do Município de Fronteira, Estado de Minas


Gerais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte lei:

Artigo 1º - Esta lei institui o Plano Plurianual para o quadriênio 2013/2017, em


cumprimento ao disposto no art.165, § 1º da Constituição Federal, estabelecendo para o período os
programas com seus respectivos objetivos, indicadores de custo e metas da administração municipal, para as
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada, na
forma dos anexos que fazem parte integrante desta lei.

§ 1º - Os anexos que compõem os programas do Plano Plurianual, são estruturados em


programa, justificativa, objetivos, ações, produto, unidade de medida, meta e valor.

§ 2º - Para fins desta lei, considera-se:

 Programa, o instrumento de organização da ação governamental visando a concretização dos


objetivos pretendidos;

 Justificativa, a identificação da realidade existente, de forma a permitir a caracterização e a


mensuração dos problemas e necessidades;

 Objetivos, os resultados que se pretende alcançar com a realização das ações governamentais;

 Ações, o conjunto de procedimentos e trabalhos governamentais com vistas a execução do programa;

 Produto, os bens e serviços produzidos em cada ação governamental na execução do programa;

 Metas, os objetivos quantitativos em termos de produtos e resultados a alcançar.

§ 3º - Os anexos que contém as informações complementares relatas á receita acompanham


esta Lei, sem caráter normativo.

Artigo 2º - Os valores constante dos anexos estão orçados a preços atuais de 2013 e
poderão ser atualizados em cada exercício de vigência do Plano Plurianual, no mês de janeiro, por ato do
Chefe do Poder Executivo, com base na variação acumulada do IGPM de janeiro a dezembro do exercício
imediatamente anterior.

Artigo 3º - Os programas a que se refere o art.1º definidos a partir das diretrizes gerais
fixadas pela Portaria nº 42, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, de 15 de abril de 1999,
constitui o elo básico de integração entre os objetivos do Plano Plurianual, as prioridades e metas fixadas na
Lei de Diretrizes Orçamentárias e a programação estabelecida no Orçamento Anual, correspondentes aos
exercícios abrangidos pelo período do Plano.

Artigo 4º - A exclusão ou alteração de programas constantes desta lei, bem como a


inclusão de novos programas serão propostos pelo Poder Executivo, através de projeto de lei específico.

Artigo 5º - A inclusão, exclusão ou alteração de ações orçamentárias e de suas metas


que envolvam recursos do orçamento municipal seguirão as diretrizes da lei orçamentária anual.

Artigo 6º - Fica o Poder Executivo autorizado a alterar indicadores de programas e a


incluir, excluir ou alterar ações e suas respectivas metas, sempre que tais modificações não requeiram
mudança no orçamento do Município.

Artigo 7º - O Poder Executivo poderá aumentar ou diminuir as metas estabelecidas, a


fim de compatibilizar a despesa orçada com a receita estimada em cada exercício de forma a assegurar o
equilíbrio das contas públicas.

Artigo 8º - As prioridades da Administração Municipal em cada exercício serão


expressas na Lei de Diretrizes Orçamentárias e extraídas dos anexos desta lei.

Artigo 9º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro


poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Plano Plurianual, ou sem lei que autorize sua inclusão.

Artigo 10 – O Poder Executivo realizará atualização dos programas e metas constantes


desta lei ou de suas alterações, quando da elaboração de suas propostas de diretrizes orçamentárias,
orientando o estabelecimento de prioridades e metas para o exercício subseqüente.

Artigo 11 – Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Artigo 12 – Revogam-se as disposições em contrário.

REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE

Fronteira-MG, 13 DE NOVEMBRO DE 2013.

Narciso Marcelino de Oliveira

Prefeito Municipal

APARECIDA DE ANDRADE BORGES

Auxiliar de Secretaria

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