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3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE GUARAÍ-TO

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EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO


DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE GUARAÍ-TO

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO


TOCANTINS, através do Promotor de Justiça que esta subscreve, no
exercício de suas atribuições legais e constitucionais, vem respeitosamente
à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 129, inciso III da
Constituição Federal, 17 da Lei 8.429/92 e 25, inciso IV, alínea b, da Lei n.º
8.625/93, propor AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATOS DE
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, em face de JOÃO
BATISTA DE OLIVEIRA, Prefeito Municipal de Fortaleza do Tabocão-
TO, RG. 251.361 SSP/TO, CPF. 391.688.401-87, brasileiro, casado,
residente e domiciliado na Avenida Pedro Ludovico, s/n, Fortaleza do
Tabocão-TO, também podendo ser localizado nas dependências da
Prefeitura Municipal de Fortaleza do Tabocão-TO, em razão dos fatos e
motivos a seguir expostos:

O Ministério Público do Estado do Tocantins,


por intermédio da 3ª Promotoria de Justiça de Guaraí-TO, instaurou o
procedimento administrativo n.º 018/09 (que instrui a inicial), visando
apurar o descumprimento de ordem judicial, bem como eventual ofensa ao
princípio da publicidade por parte do Prefeito Municipal de Fortaleza do
Tabocão-TO, ora requerido.
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Após regular instrução do procedimento, com


coleta de provas orais e documentais, restou devidamente comprovado os
atos de improbidade investigados, os quais atentam contra os princípios da
administração pública (artigo 11, incisos II e IV da Lei n.º 8.429/92).

Senão vejamos.

1- do descumprimento de ordem judicial

Os cidadãos Cristiano Sobrinho Mota e Angélica


Martins de Jesus obtiveram êxito em concurso público realizado pela
Prefeitura Municipal de Fortaleza do Tabocão-TO, sendo aprovados para o
cargo de monitor em terceiro e quarto lugar, respectivamente (fls. 57/581).

Passados quase dois anos da homologação do


concurso, os mencionados candidatos impetraram mandado de segurança
perante a Comarca de Guaraí-TO, defendendo direito líquido e certo à
nomeação, já que aprovados dentro do número de vagas previsto no edital
(autos n.º 2008.0001.8233-4, petição inicial fls. 18/24).

Distribuído o mandamus, a eminente magistrada


da 1ª Vara Cível da Comarca de Guaraí-TO proferiu decisão liminar
determinando ao requerido, no prazo de 30 (trinta) dias, a nomeação e a
posse de Cristiano Sobrinho Mota e Angélica Martins de Jesus para o cargo
de monitor (decisão liminar, fls. 63/66).

O requerido foi intimado pessoalmente (fls. 69),


mas não cumpriu a decisão judicial, informando apenas que os interessados
foram nomeados através de edital publicado no Placar da Prefeitura e não
tomaram posse no prazo legal (informações, fls. 71/74).

Após regular trâmite do mandado de segurança,


veio a sentença de mérito (fls. 131/135), rechaçando as argumentações do
requerido, confirmando a liminar e concedendo a segurança, ordenando a
nomeação e posse de Cristiano Sobrinho Mota e Angélica Martins de Jesus
ao cargo de monitor.
1
A numeração refere-se ao procedimento administrativo n.º 018/09, que tramitou
pela 3ª Promotoria de Justiça de Guaraí-TO e instrui a inicial
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O requerido foi intimado pessoalmente por duas


vezes da sentença de mérito (fls. 140 e 167/168), entretanto não cumpriu o
comando judicial, demonstrando menoscabo com as decisões judiciais.

Em reexame necessário, o Tribunal de Justiça do


Estado do Tocantins manteve íntegra a sentença monocrática (fls. 186/195),
cujo acórdão transitou em julgado no dia 12 de novembro de 2009 (fls.
218) e, ainda assim, a decisão judicial não foi cumprida pelo requerido.

Os candidatos Cristiano Sobrinho Mota e


Angélica Martins de Jesus foram ouvidos pelo Ministério Público no dia 17
de dezembro de 2009 e afirmaram que, apesar das decisões judiciais, ainda
não foram nomeados pelo requerido:

“que em razão da preterição, ingressou em


juízo com mandado de segurança, obtendo ordem judicial
para nomeação e posse; esclarece que ingressou com o
mandado de segurança no inicio do ano de 2008, sendo que
logo após obteve decisão judicial favorável; ocorre que,
apesar da decisão judicial, ainda não foi nomeado,
não tendo sido procurado por ninguém da prefeitura”
(Cristiano Sobrinho Mota, fls. 213/214)

que em razão da preterição, ingressou em


juízo com mandado de segurança, obtendo ordem judicial
para nomeação e posse; esclarece que ingressou com o
mandado de segurança no inicio do ano de 2008, sendo que
logo após obteve decisão judicial favorável; ocorre que,
apesar da decisão judicial, ainda não foi nomeada,
não tendo sido procurada por ninguém da prefeitura;
(Angélica Martins de Jesus, fls. 213/216).

Inadmissível se mostra a postura do requerido em


não cumprir as decisões judiciais, o que caracteriza ato de improbidade
administrativa que ofende os princípios da administração pública.

O artigo 14, inciso V e parágrafo único do


Código de Processo Civil dispõe que são deveres das partes cumprir com
exatidão os provimentos mandamentais, de natureza antecipatória ou
final, cuja violação constitui ato atentatório ao exercício da jurisdição.
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O artigo 11, inciso II da Lei n.º 8.429/92


preceitua que constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra
os princípios da administração pública retardar ou deixar de pratica,
indevidamente, ato de ofício.

Os agentes públicos tem o dever legal de


observar os princípios da administração pública. Ao descumprirem decisão
judicial, incorrem na conduta tipificada no artigo 11, inciso II da Lei n.º
8.429/92, independentemente da ocorrência de prejuízo ao erário público.

E o descumprimento de ordem judicial, afora o


prejuízo que causa à parte favorecida pela decisão, ocasiona desgaste à
imagem do Poder Judiciário, ante o descrédito gerado junto à sociedade.

As decisões judiciais devem ser cumpridas. No


caso vertente, três foram as decisões judicias proferidas (liminar, sentença
de mérito e confirmação da sentença pelo Tribunal de Justiça), todas não
cumpridas pelo requerido, sem qualquer justificativa.

Sobre o tema, vale trazer à baila recentes decisões


proferidas pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais:

“AÇÃO CIVIL PÚBLICA - IMPROBIDADE


ADMINISTRATIVA - AGENTES PÚBLICOS - DECISÃO
JUDICIAL - FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS -
DESCUMPRIMENTO - APLICAÇÃO DE PENALIDADE - MULTA -
POSSIBILIDADE. - Os agentes públicos têm o dever de
observar os princípios da legalidade, da moralidade e
da honestidade, de modo que, ao deixar de cumprir
uma decisão judicial estará incorrendo na conduta
tipificada no artigo 11, II, da Lei nº 8.429/92. - A lesão
a princípios administrativos previstos no art. 11 da Lei n.
8.429/92 não exige prova da lesão ao erário público,
bastando a simples ilicitude ou imoralidade administrativa
para restar configurado o ato de improbidade da Lei nº
11.280 de 16.02.2006”2.

2
TJMG, Processo n.º 1.0024.04.428850-4, Rel. Elias Camilo, julgado em 06/08/2009,
publicado em 25/08/2009, extraído do site www.tjmg.jus.br
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“AÇÃO CIVIL PÚBLICA - IMPROBIDADE


ADMINISTRATIVA - AGENTES POLÍTICOS - DECISÃO
JUDICIAL - DESCUMPRIMENTO - APLICAÇÃO DE
PENALIDADE - MULTA - POSSIBILIDADE - INTELIGÊNCIA
DO ART. 11, II, DA LEI Nº 8.429/92 E DO ART. 14,
""CAPUT"", DO CPC. Todo agente público, dentre eles,
por óbvio, os agentes políticos, tem o dever de
observar os princípios da legalidade e da moralidade,
de modo que, ao deixar de cumprir uma decisão
judicial estará incorrendo na conduta típica descrita
pelo artigo 11, II, da Lei nº 8.429/92. Dentre as
alterações introduzidas no Código de Processo Civil pela Lei
nº 10.358/2001, encontra-se aquela ocorrida na redação do
""caput"" do artigo 14 do CPC, com o acréscimo de um
inciso e do parágrafo único, que visou reforçar a ética no
processo, além, é claro, de preencher uma lacuna existente
no ordenamento jurídico-processual brasileiro, que antes
não previa expressamente a possibilidade de se impor multa
diretamente ao responsável pelo não cumprimento das
decisões judiciais”3.

Consigne-se que a nomeação dos candidatos para


o cargo de monitor é ato de competência do requerido, Prefeito Municipal
de Fortaleza do Tabocão-TO, o que denota sua legitimidade para figurar no
polo passivo da presente ação.

O requerido tem ciência das decisões judiciais,


porém não as cumpre e não apresenta justificativa, mostrando menosprezo
com os mandamentos judiciais e causando prejuízo às partes favorecidas.

Debatendo a questão, o professor Waldo Fazzio


Júnior preleciona:

“O advérbio indevidamente é elemento


normativo indiciário de consciência da ilegalidade da
conduta. O agente público conhece seu dever
administrativo, mas não o cumpre. Sabe que ao
retardar ou não praticar ato de oficio, invade o
território da ilegalidade.
3
TJMG, Processo n.º 1.0713.06.062084-4, Rel. Antônio Hélio da Silva, julgado em
17/07/2008, publicado em 05/08/2008, extraído do site www.tjmg.jus.br
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Portanto, se o agente público,


desprezando os deveres ratione officii, sobretudo o de
efetivar os atos oficiais, sem qualquer motivo
escusável, protela-os, ou, o que é pior, não os pratica,
ainda que não mire qualquer vantagem ou interesse,
está cometendo esta espécie de ato de improbidade”4

O Decreto-Lei n.º 201/67, artigo 1º, inciso XIV,


dispõe de forma expressa que é crime de responsabilidade dos prefeitos
municipais “negar execução a lei federal, estadual ou municipal, ou
deixar de cumprir ordem judicial, sem dar o motivo da recusa ou da
impossibilidade, por escrito, à autoridade competente”.

O descumprimento de ordem judicial pode ensejar


até mesmo a intervenção do Estado no Município (artigo 35, inciso IV da
Constituição Federal e artigo 66, inciso IV da Constituição Estadual).

Consigne-se que foram remetidas cópia dos autos


do procedimento administrativo à Procuradoria Geral de Justiça, a quem
cabe adotar as providências de cunho criminal (o requerido, por ser Prefeito
Municipal, goza de foro privilegiado por prerrogativa de função – artigo
29, inciso X da Constituição Federal) e, se for o caso, representar pela
decretação de intervenção estadual no município (fls. 230).

2- da ofensa ao princípio da publicidade

Segundo alegado nas informações prestadas nos


autos de mandado de segurança (fls. 71/74), os atos de nomeação dos
candidatos Cristiano Sobrinho Mota e Angélica Martins de Jesus foram
publicados no Placar da Prefeitura Municipal de Fortaleza do Tabocão-TO,
sendo que os interessados não tomaram posse no prazo legal.

Ocorre, porém, que não há provas da publicação.


E ainda que houvesse, a tão só afixação dos atos de nomeação no mural da

4
Atos de Improbidade Administrativa, Editora Atlas, 2ª edição, 2008, pág. 185
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prefeitura não é o bastante para cumprimento do princípio constitucional da


publicidade.

Os atos de nomeação de candidatos aprovados em


concurso público devem ser publicados no Diário Oficial, tal qual foi, no
presente caso, o ato de homologação do certame (fls. 57/59).

E mais, a boa-fé administrativa determina que


todo candidato aprovado em concurso público (que, a partir de então,
passar a nutrir uma expectativa de nomeação) seja informado de sua
nomeação (pessoalmente, por telefone, por correspondência, por e-mail ou
de qualquer outra forma), o que também não ocorreu no caso vertente.

Não fosse assim, os candidatos aprovados, e


esperançosos por uma nomeação, teriam que ficar diariamente acessando o
Diário Oficial e/ou comparecendo ao local de divulgação dos atos do
certame para obter informações a respeito de nomeações, o que não se
mostra razoável / proporcional.

Ouvidos na Promotoria de Justiça, os candidatos


Cristiano Sobrinho Mota e Angélica Martins de Jesus relataram que não
foram cientificados da alegada nomeação:

“quando saiu a decisão judicial de nomeação


do depoente, o prefeito alegou que o ato de nomeação tinha
sido publicado no placar da prefeitura, contudo esclarece
o depoente que não foi avisado da nomeação, seja por
telefone ou qualquer outro meio” (Cristiano Sobrinho
Mota, fls. 213/214);

“quando saiu a decisão judicial de nomeação


da depoente, o prefeito alegou que o ato de nomeação tinha
sido publicado no placar da prefeitura, contudo esclarece
a depoente que não foi avisada da nomeação, seja por
telefone ou qualquer outro meio; que a mãe da
depoente trabalhava na prefeitura, contudo não viu
no placar nenhum ato de nomeação; que sempre ia na
prefeitura para saber noticias a respeito da
nomeação, sempre recebendo informações de que a
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nomeação não tinha saído” (Angélica Martins de Jesus,


fls. 215/216)

E mais, informaram que o candidato aprovado em


quinto lugar foi nomeado e empossado pelo requerido, o que acentua a tese
de ofensa ao princípio da publicidade e se constitui em afronta ao disposto
na Súmula 15 do Supremo Tribunal Federal:

Súmula 15 – “dentro do prazo de validade do


concurso, o candidato aprovado tem o direito a nomeação,
quando o cargo for preenchido sem observância da
classificação”.

A administração pública rege-se pelo princípio


da publicidade (artigo 37 da Constituição Federal), que se constitui em
requisito de eficácia, transparência e moralidade dos atos administrativos,
postulado esse que não foi observado nos pretensos atos de nomeação dos
candidatos Cristiano Sobrinho Mota e Angélica Martins de Jesus.

O artigo 11, inciso IV da Lei n.º 8.429/92


preceitua que constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra
os princípios da administração pública negar publicidade aos atos
oficiais.

O Professor Waldo Fazzio Júnior ensina:

“Os atos administrativos dependem de


publicação para que possam gerar direitos e obrigações e,
também, para que fiquem patentes a imparcialidade e a
legalidade das condutas administrativas. Não há como
imaginar, por exemplo, um concurso de admissão de
agentes públicos sem a prévia publicação do edital, que
possibilite a todos saber quais são as condições de
competição, quando serão realizadas as provas, quais os
critérios de aferição etc.

O princípio da publicidade reclama do


agente público atuação transparente. Sua conduta
administrativa, bem como os atos administrativos
pertinentes, são públicos por definição. Não é lícito ao
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agente público ocultar atos oficiais, cuja publicação é


de rigor”.5
Caberia ao requerido, Prefeito Municipal e
autoridade nomeante, determinar a publicação dos atos de nomeação no
Diário Oficial do Estado e, também, a cientificação dos interessados (por
carta, por telefone, por e-mail, pessoalmente ou por qualquer outro meio), o
que não demandaria qualquer dificuldade, já que Fortaleza do Tabocão-TO
é uma cidade pequena, com cerca de dois mil habitantes.

Ao negar publicidade aos atos de nomeação (ato


oficial), o requerido incorreu em ato de improbidade administrativa que
atenta contra o princípio constitucional da publicidade.

3- do pedido

Diante do exposto, requer o Ministério Público:

a) seja autuada a presente ação, com o


procedimento n.º 018/09 e documentos que o instruem, notificando-se o
requerido para, no prazo de 15 dias, oferecer manifestação por escrito, nos
termos do artigo 17, § 7º da Lei n.º 8.429/92;

b) com ou sem a manifestação, seja recebida a


petição inicial, citando-se o requerido para, querendo, ofertar contestação
no prazo legal, sob pena de revelia;

c) seja o município de Fortaleza do Tabocão-TO


cientificado da presente ação para, caso queira, integrar o polo ativo da
demanda, conforme artigo 17, § 3º da Lei 8.429/92;

d) seja julgado procedente o pedido para, em


decorrência dos atos de improbidade administrativa perpetrados (artigo 11,
incisos II e IV da Lei n.º 8.429/92), condenar o requerido nas penas
previstas no artigo 12, inciso III da Lei 8.429/92, quais sejam: 1) perda da
função pública que eventualmente estiver exercendo quando do trânsito em
julgado da sentença; 2) suspensão dos direitos políticos de 03 (três) a 05
(cinco) anos; 3) pagamento de multa civil de até 100 (cem) vezes o valor
da remuneração recebida; 4) proibição de contratar com o Poder Público ou
5
Atos de Improbidade Administrativa, Editora Atlas, 2ª edição, 2008, pág. 189
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receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou


indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja
sócio majoritário, pelo prazo de 03 (três) anos;
e) a produção de todos os meios de prova em
direito admitidas, notadamente a pericial, a testemunhal, o depoimento
pessoal, a juntada de novos documentos e tudo mais que se fizer necessário
à completa elucidação dos fatos articulados na presente inicial;

f) seja condenado o requerido ao pagamento das


custas e despesas processuais;

Dá-se o valor da causa o valor de R$ 465,00


(quatrocentos e sessenta e cinco reais).

N. Termos,
P. Deferimento.
Guaraí-TO, 26 de janeiro de 2010.

Pedro Evandro de Vicente Rufato


Promotor de Justiça

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