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Fundamentos da PCR Quantitativa em

Tempo Real (qPCR): uma abordagem


teórico-pratica
Especialista de Produtos

The world leader in serving science


1
• Fale um pouco sobre você

• Qual é a sua experiência com qPCR?

• Quais são suas expectativas para o


treinamento?

2
Objetivo

• Treinamento da utilização da PCR Quantitativa em Tempo


Real para a quantificação e detecção de ácidos nucleicos,
nas plataformas da Applied Biosystems/Thermo Fisher
Scientific.

3
Resumo

• Princípios da PCR Quantitativa

• Introdução à qPCR
• Sistemas de Detecção (SYBR e Taqman)
• Equipamento de Real Time PCR
• Manutenção e Calibração

• Ensaios Qualitativos
• Genotipagem de SNPs
• Ensaio de presença/ausência

• Ensaios Quantitativos
• Quantificação absoluta
• Quantificação relativa

• Otimização de Reações
• Resolução de Problemas

4
Treinamento - Parte integrante do equipamento

https://learn.thermofisher.com/br

5
Importante

• Tempo integral: 9h as 18h


• Dedicação exclusiva dos participantes
• Certificação
• Presença > 90 %

6
Por Favor

7
Suporte – Literatura e softwares

8
Suporte – Literatura e softwares

9
Suporte e Literatura

10
Suporte e Literatura

11
Suporte e Literatura

12
Suporte e Literatura

13
Symphoni qPCR®

Partilha de
arquivos de
corrida, Pptx,
Excel ...

• Combina mais arquivos de corrida .eds em um projeto:


• 500 Taqman® Array Card/ 384W Plates, 100 OpenArray® Plate
• Analisa 100 placas em 4 min (GEx) ou 10 min (GT)

14
Introdução à PCR Quantitativa em
Tempo Real

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PCR: reação para amplificação de segmento específico de
DNA

PCR

DNA total

reação enzimática de polimerização de DNA in vitro

16
Como a PCR é possível?

Polimerase
Mg2+

DNA

Primers
Nucleotídeos

17
Amplificação Exponencial

18
Limitações da PCR convencional

• Intensa padronização
• Baixa sensibilidade
• Baixa resolução (≥ 1 log)
• Colorações não quantitativas
• Contaminação (brometo)
• Discriminação baseada apenas no tamanho do amplicon
• Pobre discriminação entre o tamanho dos amplicons
• Não automatizado
• Necessidade de pós-processamento do produto da PCR
• Resultados não são expressos em números

19
PCR em tempo real - qPCR

Polimerase
Mg2+

DNA

Primers
Nucleotídeos

22
PCR em tempo real - qPCR

 método baseado em PCR

 monitoramento contínuo do sinal fluorescente ao longo


dos ciclos de amplificação - permite análise dos dados
durante todo o proceso

 conversão do sinal fluorescente em valor numérico para


cada amostra

23
Como funciona a PCR em Tempo Real?

A fluorescência irá aumentar de maneira proporcional à


amplificação do fragmento

PCR PCR
PCR product

Final da PCR

24
PCR em Tempo Real

Independente do modelo, os instrumentos de Real Time


possuem 3 partes em comum:

2. Fonte Luminosa

3. Detector

1. Termociclador

25
Taxa de Duplicação de DNA por PCR

Na teoria
Log quantidade
DNA

Na prática

Ciclos

26
Fases de uma PCR

Platô
Linear

Exponencial

27
Real-Time x End-Point
Leitura ‘End
Point’
linear

log

Quantificação
‘Real Time’

28
PCR Quantitativa em Tempo Real
• Método usado para medir a quantidade de DNA/cDNA inicial amplificado por PCR

• Há uma relação quantitativa entre a quantidade inicial da amostra alvo e a


quantidade de produto da PCR após um determinado número de ciclos.

P = Produto final
P=T (1+E)n
T = Template no início da
Pfinal reação
Tinicial = n = Número de ciclos
(1+E)n
E = Eficiência

29
Amplificação Geométrica

Eficiência de 100% Eficiência de 85%

30
Eficiência de Amplificação

Depende de:

● Preparo da reação (pipetagem)

● Qualidade do template (integridade do DNA/cDNA)

● Presença de inibidores (qualidade de extração)

● Desenho dos primers (Tm, estruturas secundárias)

● Condições de termociclagem (T de anelamento, rampa)

● Qualidade dos reagentes

● Concentração dos reagentes

● Tamanho do amplicon

31
Entendendo a curva de amplificação

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32
Gráfico de Amplificação: ciclo vs. fluorescência

33
Baseline

Fase onde a intensidade de sinal de produto amplificado ainda não


ultrapassou a intensidade da fluorescência encontrada no meio.

Ciclos iniciais da
PCR com poucas
mudanças no sinal
de fluorescência

Baseline

34
Baseline
Background - fluorescência dos primeiros ciclos da PCR.

35
Baseline
Em que ciclo começa?

36
Baseline
Em que ciclo termina?

37
Baseline
O que acontece se o baseline for muito baixo?

Formato sigmoidal
Sinal fluorescente não
informativo

38
Baseline
O que acontece se o baseline for muito alto?

Efeito dupla cascata


Perda de sinal
fluorescente
informativo

39
Threshold
Nível arbitrário de fluorescência estabelecido acima do Baseline e dentro
da região de crescimento exponencial.

40
Threshold Cycle (Ct) ou Quantification Cycle (Cq)

0.35

Quantidade de ciclos
de PCR que cada
amostra precisa
para atingir o
threshold

9 13 15.8 20.1 23.8 27.7 30.9 34.1

41
Threshold Cycle (Ct)

A posição de cada curva


de amplificação depende
do número inicial de cópias
de DNA presente em cada
amostra.

42
Threshold Cycle (Ct)

1.25mil
2.5mil
5mil
10mil
20mil

CT aumenta um (1)
ciclo quando o número
inicial de cópias na
reação é a metade

CT=

43
Threshold Cycle (Ct)

44
Multicomponent

45
Reporter Normalizado (Rn)
• Sinal fluorescente de um “reporter dye” normalizado pelo sinal fluorescente de uma
referência passiva (ex: ROX)
• ROX: fluorescência presente no meio (correção do volume e resolução de problemas)
• Normalização: fluorescência do alvo ÷ fluorescência ROX

46
Reporter Normalizado (Rn)

Fluorescência
Fluorescência

(Reporter)

(RoxTM)
(Reporter)

(RoxTM)

Reporter/RoxTM
Poço 1 Poço 2

Fluorescência
Fluorescência

Rn

(Reporter) (Reporter)

Poço 1 Poço 2

47
Reporter Normalizado (Rn)

36 réplicas analisadas
com a referência
passiva ROX™

36 réplicas analisadas
sem ROX™

48
Duas considerações sobre o ROX™
• Todos os Master Mixes de qPCR da Applied contém ROX™
• Os softwares da Applied realizam a normalização automaticamente pelo ROX™
• Caso não queira usar o ROX™, deve-se desabilitar a referência no software
para uma análise exata.

49
Reporter Normalizado (Rn)

• Reporter normalizado corrigido pelo Baseline (Rn)


− Rn (ciclo) = Rn (ciclo) – Baseline, onde Rn = Reporter normalizado

CT

50
Reporter Normalizado (Rn)

Rn Antes da subtração do baseline

Rn Após a subtração do baseline

51
INTERVALO!!!

52
Sistemas de Detecção:
SYBR® Green e TaqMan

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53
Sistemas de Detecção
• A Applied Biosystems oferece dois tipos de químicas para detecção de produtos
de PCR:
• Agentes ligantes de DNA (SYBR® Green I e MeltDoctor ®/SYTO 9)
• Sondas de hidrólise (Química TaqMan®)

54
Agentes Ligantes de DNA

55
Agentes Ligantes de DNA

56
Agentes Ligantes de DNA

57
Agentes Ligantes de DNA

58
Agentes Ligantes de DNA

Uma consideração sobre o SYBR Green

• Liga-se inespecificamente a qualquer fita


dupla de DNA

• Produtos não específicos geram sinal

• Resultados quantitativos incorretos

59
Curva de Dissociação (melting curve)
Desnaturação do DNA
Fluorescência

Temperatura
60º 95º

60
Curva de Dissociação (melting curve)
• Experimento utilizado para detectar e discriminar moléculas de ácido
nucléico dupla fita resultantes da reação de PCR
• Temperatura de melting (Tm): temperatura onde metade do produto da
PCR está dissociado (desnaturado)
• Tm: depende do tamanho do fragmento e %GC

61
Curva de Dissociação (melting curve)

Quantidades diferentes
do mesmo template

62
Curva de Dissociação (melting curve)

Target Amplification

Target Amplification

NTC
NTC

Produtos inespecíficos (dímeros) são comuns nos poços negativos


e facilmente diferenciados pela curva de dissociação.

63
Curva de Dissociação (melting curve)

Produtos inespecíficos
(dímeros) também são
comuns quando há excesso
de primers em uma reação
ou quando houve falha no
desenho dos primers (grande
região de homologia).

64
Sondas TaqMan®

FRET
• Sondas Lineares (de hidrólise):
> Propriedade 5’- 3’da Taq DNA polimerase

• PCR inclui, além dos primers, uma sonda conjungada com:


> Fluorocromo “reporter”  emite fluorescência

> Molécula “quencher”  absorve fluorescência emitida pelo reporter (sonda


intacta)

65
Sondas TaqMan®

R 5’ 3’ Q
5’Nuclease

R
Q

66
Sondas TaqMan®
• Características:

• Altamente específica e sensível


• Não permite, nem precisa de curva de dissociação
• Permite multiplex
• Localiza-se ~1-5 bases de um dos primers
• Tm deve ser ~10°C maior que Tm dos primers
• A primeira base não pode ser G (efeito quencher)
• Não pode ter mais Gs do que Cs
• Não deve ter mais que 3 bases consecutivas iguais

67
Sondas TaqMan®

StepOne™ Real-Time PCR


System

TaqMan® Reporters: FAM™, VIC®, JOE™

68
Sondas TaqMan®

StepOne Plus™ Real-Time


PCR System

TaqMan® Reporters: FAM™, VIC®, JOE™, NED™

69
Sondas TaqMan®

7500 / 7500 Fast Real-Time


PCR Systems

• JUN
• ABY
TaqMan® Reporters: FAM™, VIC®, JOE™, NED™,
CY3™, ABY®, JUN®, CY5™
70
Tipos de sondas TaqMan®
− TaqMan® TAMRA™ Probes
> Quencher fluorescente (TAMRA™)

> ~30-40 bases

− TaqMan® MGB Probes


> Quencher não fluorescente (NFQ)

> Sonda com cauda MGB (Minor Groove Binding)

> ~15-20 bases

− TaqMan® QSY®
> Quencher novo não fluorescente (QSY ®)

> ~30-40 bases (sondas TAMRA, NFQ ou BHQ não precisam de redesenho)

> Eficiência máxima para formato multiplex


www.lifetechnologies.com/multiplexqPCR

71
Sondas TaqMan®

Quenchers: TAMRA™/ vs MGB-NFQ

Duas considerações:

•TAMRA é fluorescente e ocupa um filtro


•A probe é maior (~30-40 bases)
• Menos específico

TAMRA

NFQ

72
Sondas TaqMan®
Quenchers: TAMRA™ vs MGB-NFQ

73
TaqMan® ou Sybr® Green?

TaqMan® SYBR®

• Pros:
• Pros:
• Mais específico
• Pode ser mais barato
• Não precisa de curva de melt
• Possível multiplex
• Cons:
• Sem otimização
• Menos específico
• Milhões de ensaios validados
por bioinformática • Necessária curva de melt
• Sem multiplex
• Cons: • Grandes otimizações
• Pode ser mais caro • Usuário necessita fazer
estudos de bioinformática

74
Purificação de ácidos nucleicos

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75
Fluxograma para isolar DNA/RNA

Coleta da Amostra

Linhagens
Estabilização
Celulares

Homogeneização Tecidos

Isolamento DNA/RNA

Sangue Análise quanti/quali

Ensaios

76
Métodos para purificação de ácidos nucleicos

Filtro com Fibra de


Método Orgânico Beads Magnéticas
Vidro (GFF)
- ISTNGu/Fenol - ISTNGu + Álcool -Beads Magnéticas
Protocolo - Extração - Filtro G/F
- Precipitação: álcool
- Gold standard - Pureza - Protocolo simples
- Baixo custo - Fácil, rápido - High throughput
Vantagens - Altamente adaptado - Variedade amostras - Alta sensibilidade
- Amostras difíceis - Médio throughput - Alta consistência
- Baixo throughput -Entupimento do Filtro -Necessita de rack
Desvantagens - Produto tóxico -Processamento de magnética
- Potencial inibição amostras > 24 e <96

Tempo ~2 horas ~60 minutos ~30 minutos

Produto Trizol Plus™


TRIzol ou DNAzol Kit kit
PureLink® MagMaxTM

Trizol Plus
77
Fluxograma para Isolar RNA

Coleta da Amostra
Linhagens
Celulares Estabilização

Homogeneização
Tecidos

Isolamento RNA
Sangue
Análise quanti/quali

Ensaios

78
Métodos de quantificação
• Espectrofotômetro (absorbância UV)
• Simples, sensível, amplamente utilizado
• Quantificação e pureza

• Agilent Bioanalyzer
• Ideal para medir a integridade

• QubitTM
• Fluorímetro
• Corante específico
• Requer quantidade pequena de amostra (1 µL- 20 µL)
• Maior precisão e sensibilidade do que leitura de abs. em UV

79
Análise qualitativa de ácidos nucleicos

• Pureza (A260/A280 e A260/A230)


• Integridade

80
Pureza

•Espectro de Absorbância: Absorbância máxima em 260nm


• A260/280 = ~1.8-2.0 (DNA)
• A260/280 = ~1.9-2.1 (RNA)

•A260/280 < 1.7


• Indica presença de proteínas ou outros contaminantes que absorvem
em 280 nm

•A260/230
• Medida secundária de pureza

81
Analisando a Integridade do RNA

• Eletroforese em gel de agarose desnaturante

RNA degradado
RNA intacto
- Bandas 28S e 18S
- Razão de 2:1 ratio
apresentam smear
entre rRNAs 28S e
- Razão 28S/18S muito
18S
baixa

82
Síntese de cDNA

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83
Dogma Central da Biologia Molecular

Transcrição Tradução
Amplificação DNA RNA Proteína
B
PCR Transcrição Reversa

A RT

A: Transcriptase Reversa
B: DNA Polimerase (ex: AmpliTaq Gold® DNA Polymerase, UP)

84
RT-PCR

• Reação de transcrição reversa seguida de PCR


• Material de partida: RNA

RT PCR
RNA cDNA DNA
1ª fita

85
Tipos de primers

Oligo (dT) Randômicos Específicos

Two steps

One step

87
Tipos de primers

 Opções de primers:
− Random Primers: todos os RNAs servem como molde

− Oligo dT: específico para mRNA - Cauda poli (A)

− Primer Específico: complementar ao RNA alvo

* in Nature Technology Feature 2011

88
1-Step x 2-Step RT-qPCR

1-Step 2-Step
Passo 1:
Conversão do
RNA para
cDNA

Único Tubo:
Conversão do
RNA para cDNA,
amplificação e
quantificação do
cDNA
Passo 2:
Amplificação e
quantificação do
cDNA

89
Aspectos para considerar:

One-step Two-step

• Kit contém enzima para RT e • RT e PCR em tubos separados


enzima para amplificação
• RT feita com primers randômicos
• RT e PCR no mesmo tubo e/ou oligo dT
• Necessita de primer específico • Mais lenta
para a RT
• Maior chance de erro
• Mais rápida
• Maior risco de contaminação
• Menor chance de erro
• Maior flexibilidade
• Menor risco de contaminação
• Permite usar cDNA em mais de
• Formato mais conveniente uma reação
• Demanda alta

90
Comprovar remoção do DNA
• Reação de amplificação RT(-)

RT(+)

RT(-)

RT(-) : Amostra de RNA que não passou pela transcrição reversa.


Usada para verificar possíveis contaminações de DNA genômico.

91
SuperScript® VILO
Variable Input, Linear Output

• SuperScript® III + tampão otimizado


• Alto rendimento
• Linearidade (1 pg – 2.5 ug RNA)
• Indicada para ensaios de PCR em tempo real

92
INTERVALO!!!

93
Aplicações Qualitativas
Ensaios de Presença/Ausência

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94
Ensaios Qualitativos

Genotipagem (SNP)

End-Point Mutação
Qualitativo Detecção de patógenos
Farmacogenômica
Translocações
Eficácia de terapias

95
Ensaios de Presença/Ausência

• Detecção de uma sequencia: está presente ou não?

• Ensaio não é quantitativo

• Usa um controle interno positivo (IPC) para identificar falsos


negativos

96
Ensaios de Presença/Ausência

Configuração sugerida

Alvo
FAM Quencher

IPC
VIC Quencher

IPC: Internal Positive Control – Controle positivo da PCR.


Geralmente um DNA exógeno inserido na reação juntamente com um par
de primers e sonda para amplificá-lo.

97
Ensaios de Presença/Ausência

Reação realizada com TaqMan® Assays em multiplex:

Ambos, alvo e IPC são amplificados


simultaneamente em um mesmo tubo.

98
Ensaios de Presença/Ausência

Setup IPC

• Unknown (patógeno) + IPC

• Negative control + IPC

• Negative control + blocked IPC

99
Ensaios de Presença/Ausência

Dois controles essenciais

• No-template controls (NTCs) – reação contém todos os componentes para a


PCR, exceto o template desconhecido (unknown)
• Somente o IPC deverá amplificar

• No-amplification controls (NACs) – sem a amostra desconhecida; o agente


bloqueador para o IPC é adicionado separadamente
• Não pode haver qualquer amplificação

100
Ensaios de Presença/Ausência

3 etapas de leitura

Leitura “Pre-read”

Leitura “Real Time” OPCIONAL

Leitura “Post-read”

101
Ensaios de Presença/Ausência

Amostras positivas

Controles negativos

Amostras negativas

102
Ensaios de Presença/Ausência

103
Saúde Alimentar

104
Saúde animal

105
TaqMan® Exogenous Internal Positive Control Reagents
(IPC)

•Primers + sonda TaqMan para


um alvo exógeno
•Concentração primer limitante
•Reporter: VICTM
•Quencher: TAMRATM
•Monitoramento de inibição na
PCR

P/N 4308323
* Alternativa: pode-se também utilizar um alvo endógeno
para monitorar eficiência de extração e inibição na PCR
(ex: beta-actina)

106
Aplicações Qualitativas
Genotipagem de SNPs

The world leader in serving science


107
Ensaios Qualitativos

Genotipagem (SNP)

End-Point Mutação
Qualitativo Detecção de patógenos
Farmacogenômica
Translocações
Eficácia de terapias

108
Single Nucleotide Polimorphism (SNP)

• SNPs são alterações de base única na sequência de nucleotídeos, que


podem ou não apresentar uma repercussão funcional.

...GAC ACT TTC GAA CAC GTG ATA GAA GAG CTG...
D T F E H V I E E L
...GAC ACT TTC GAA CAC ATG ATA GAA GAG CTG...
D T F E H M I E E L

109
SNPs

• Farmacogenômica/genética
• Variação genética afetando resposta a medicamentos
• Doenças genéticas
• SNPs como causa de doenças
• SNPs associados a doenças
• Mapas para estudos de desequilíbrio de ligação
• Agricultura e Pecuária
• Agricultura
• Pecuária: qualidade da carne/leite
• Evolução humana e genômica

110
SNPs

• Organismo diplóide: 2 cópias

TTGCGCAATAAACCTGCATGCATGCATGCTGCCCTCGCATTTTA
AACGCGTTATTTGGACGTACGTACGTACGACGGGAGCGTAAAAT

TTGCGCAATAAACCTGCATACATGCATGCTGCCCTCGCATTTTA
AACGCGTTATTTGGACGTATGTACGTACGACGGGAGCGTAAAAT

Um G/A SNP (Indivíduo heterozigoto)

111
SNPs
Três possibilidades de genótipos para um SNP G/A

ACCTGCATGCATGCATGC
TGGACGTACGTACGTACG

ACCTGCATGCATGCATGC
ACCTGCATGCATGCATGC
TGGACGTACGTACGTACG
TGGACGTACGTACGTACG

ACCTGCATACATGCATGC
ACCTGCATACATGCATGC TGGACGTATGTACGTACG
TGGACGTATGTACGTACG

ACCTGCATACATGCATGC
TGGACGTATGTACGTACG

112
Ensaio de discriminação alélica

TaqMan® Allelic Discrimination Assay

Sondas Alelo-específicas

FAM™ MGB

C
G

VIC® MGB

T
A

dsDNA de células diplóides

113
Ensaio de discriminação alélica

Alelo 1
VIC Quencher Homozigoto alelo 1

= VIC

Alelo 2
FAM Quencher Homozigoto alelo 2

= FAM

Heterozigoto alelo 1 + 2

+ = VIC + FAM

114
Ensaio de discriminação alélica

Sondas com cauda MGB

115
Ensaio de discriminação alélica

3 etapas de leitura

Leitura “Pre-read”

Leitura “Real Time” OPCIONAL

Leitura “Post-read”

116
Ensaio de discriminação alélica
Plot de discriminação

FAM (G/G)
Ambos (G/A)
VIC (A/A)
NTCs

117
Ensaio de discriminação alélica
Relatório final dos genótipos

119
Ensaio de discriminação alélica

Concentração de DNA

• Usa somente 1-20 ng de DNA genômico por reação

• Pureza e homogeidade das amostras permitirá obter uma melhor clusterização


dos genótipos

• SEMPRE correr No Template Controls (NTCs)


• Checar contaminação.
• Permite o instrumento realizar a denominação automática dos genótipos
de forma mais fácil.

120
Ensaio de discriminação alélica
Dicas para melhorar os resultados

• Homogeneidade das amostras: todas as amostras na placa devem estar na mesma


quantidade e com mesmo grau de pureza

• Controles: uma amostra representante de cada genótipo e controle negativo em toda


placa

• Utilizar o “ Genotyping MasterMix ” : mastermix otimizado para aumentar a


estringência das sondas, aumentando a especificidade

• Aumentar o número de ciclos: aumentar o número de ciclos de 40 para 50 pode


ajudar a melhorar a separação entre os clusters

• Aumentar o tempo de extensão/anelamento: aumentar o tempo de 60 segundos para


1 minuto e 30 segundos

121
Ensaio de discriminação alélica
Ensaios prontos TaqMan
~4.5 milhões de ensaios prontos

122
Ensaio de discriminação alélica (Symphoni® Módulo
Genotyping)

• Análise Multi-placa
• Análise integrada entre resultados de Genotipagem e análise
da curva: curvas de amplificação e gráfico de
multicomponent
• Possibilidade de análise de resultados por ciclo

123
Ensaio de discriminação alélica (Symphoni® Módulo
Genotyping)

Ensaio 1 Ensaio 2

124
HRM (High Resolution Melt)

The world leader in serving science


125
HRM
Corantes HRM vs SyBR Green

Novos corantes:
• MeltDoctor®
• SYTO®9

Visualização dos dados


utilizando uma curva
padrão de dissociação:
• Melhor separação dos
alelos (Tms)
• Fácil identificação de
heterozigotos
126
HRM
Plot de diferença
• Uma alternativa é mostrar o gráfico por meio das diferenças de padrão de
melting
• Adota-se uma amostra como o 'normal' (linha de base) e apresenta os
demais em função da semelhança com essa referência.

127
INTERVALO!!!

128
Ensaios Customizados
Desenho de Oligos e Sondas

The world leader in serving science


129
Custom TaqMan® Gene Expression/Genotyping Assays
• Usuário envia arquivo, Thermo Fisher (Applied Biosystems) envia o ensaio

https://www.thermofisher.com/order/custom-genomic-products/tools/genotyping/
https://www.thermofisher.com/order/custom-genomic-products/tools/gene-expression/
130
A Família TaqMan®

131
Escolha das Sequências Alvos

• Biologicamente relevante

• Ambiguidades – substituir por N

• Análises de bioinformática

• Escolha dos “target sites”

132
Avaliação prévia da sequência alvo

Significado biológico:
mRNA/cDNA x gDNA

• Expressão gênica: expressão espacial/temporal; variantes de


splicing; regiões de alta homologia (genes parálogos,
ortólogos)

• SNP – mais de uma linha de evidência experimental; dados


de frequência alélica mínima; SNP identificado na população
de análise

133
Avaliação prévia da sequência alvo

Sequência única

• verificar se a sequência alvo é única dentro do organismo de


estudo para garantir o desenho de primers/sondas únicos.
Outras versões do gene?

• se grandes regiões de similaridade com outras sequências


em uma família de genes forem evidenciadas, utilize uma
área diferente da sequência que seja única ao seu gene de
interesse

• evitar polimorfismos

134
Splicing Alternativo

135
Avaliação prévia da sequência alvo

136
Avaliação prévia da sequência alvo

• Mascarar repetições

http://www.repeatmasker.org/

137
Resultado da análise (output)

138
Primer Express Software

Primer Express software é uma ferramenta para desenho


de sondas e primers para serem utilizados com os
equipamentos de PCR em Tempo Real:

139
Primer Express Software

As sondas e os primers desenhados pelo software são utitlizados para as


seguintes aplicações:

• Quantificação Absoluta/Relativa

• Discriminação Alélica

140
Primer Express Software

TaqMan® Probe Primer

(recomendados amplicons de 50 a 150pb)

Conteúdo de G/C de 20 a 80%

Evitar repetição consecutiva da mesma base


Repetições de mais do que 4 bases Gs devem ser evitadas

Usando Primer Express® software, o Usando Primer Express® software, o


Tm deve ser de 68 a 700C Tm deve ser de 58 a 600C

Nenhum G na extremidade 5’
Os 5 nucleotídeos da extremidade 3’
Selecionar a fita que contenha não devem ter mais do que dois Gs e/ou
mais Cs que Gs Cs

141
Sondas e primers customizados

• Usuário desenha, Thermo Fisher sintetiza os primers e sondas


• Primers
• Liofilizados (10.000, 80.000 e 130.000pmol)
• Ressuspender a 100 µM em TE
• Alíquotas 50 µM e 5 µM em H2O
• Sondas
• 100 µM: alíquotas 50 µM e 5 µM em H2O
• TaqMan® MGB Probes
• TaqMan ® TAMRA™ Probes
• TaqMan® QSY® Probes

142
Primer Dimers
• Hairpin (interação intramolecular)

• Self dimer (interação intermolecular)


ex: primer forward x primer forwad
5’ 3’
5’ 3’
3’ 5’
3’ 5’

• Cross dimer (interação intermolecular)


ex: primer forward x primer reverse

5’ 3’
3’ 5’

143
Conhecendo o seu instrumento:
Hardware, Manutenção e Calibrações
7500 e 7500 Fast

The world leader in serving science


144
7500 e 7500 Fast

145
Características do 7500 Standard

• Pode ser utilizado tanto com placas, strips ou tubos individuais opticos

• Flexibilidade para utilização de outros dyes

• Fonte de Excitação: lâmpada halógena


• Vida útil de ~2.000 horas
• Monitoramento pelo software
• Fácil substituição

146
Características 7500 Fast

• Pode ser utilizado somente com placas ou strips, sendo que para uso de strips é
necessária aquisição de uma bandeja específica

• Flexibilidade para utilização de outros dyes

• Termociclador de alta velocidade (7500 Fast)

• Fonte de Excitação: lâmpada halógena


• Vida útil de ~2.000 horas
• Monitoramento pelo software
• Fácil substituição

147
Sistema de Ciclagem

Instrumento 7500 System 7500 Fast System

Volumes 25-100µL 10-30µL

•Standard Optical 96 -well •Optical Fast 96-well plates


Consumíveis plates •Optical Adhesive Covers
•8-strip 0.2mL tubes •8-strip 0.1 mL tubes
•0.2mL tubes •Optical Flat Caps
•Optical Adhesive Covers
•Optical Flat Caps

148
Placas

Opção de correr volumes menores

Fast plate Standard plate

Nota: As placas Fast são específicas para o bloco


do instrumento, não para o módulo de corrida.
Placas Fast podem ser corridas no módulo
standard.

149
Strips
Disposição dos strips/tubos

Bandeja específica para


tubos/strips

150
Substituição da Lâmpada

151
Troca da Lâmpada

O equipamento indica o estado


da lâmpada, através da medição
da corrente.
Importante!!!

152
Sistema Óptico (7500 Real-Time PCR System)

halogen light

Excitation
filter wheel
mirror

lens CCD
Emission
excitation emission filter wheel
96 well plate

154
Sondas TaqMan®

7500 / 7500 Fast Real-Time


PCR Systems

• JUN
• ABY
TaqMan® Reporters: FAM™, VIC®, JOE™, NED™,
CY3™, ABY®, JUN®, CY5™
155
Sistema de Leitura Multiplex
4 Color Multiplex – detecção de 5 cores:
FAM, VIC, NED, Cy5 e ROX (referência passiva)

Cy5 FAM
VIC

NED

156
Calibrações

The world leader in serving science


157
Calibrações

ROI: Semestral (mapeia as posições dos poços,


determina o tempo de exposição da camera e
verifica contaminação do bloco)

Background: Mensal (quantifica ruído basal do


equipamento)

Óptica (7500/7500Fast): Semestral (normalização


dos filtros de emissão e excitação)

Pure Dyes (Spectral): Semestral (determina a


contribuição do sinal de cada fluoróforo em cada
filtro)

158
Calibração ROI

159
Calibração Background

Mede o sinal gerado


pela placa, selo adesivo
e água, que durante a
análise dos resultados,
será subtraído do total
de emissão
fluorescente de cada
poço.

Sinal tem que ser menor do que 72000 FSU (filtros A, B, C e D) e 90000 (filtro E)

160
Background acima do limite

Limpeza do Bloco

Limpar com:
• Água Ultrapura
• Etanol 100%
• Hipoclorito10% (seguido de água)

161
Calibração Óptica (7500 e 7500 Fast)

• Compensa efeitos físicos do filtro E


• Realizada com a placa ROI

162
Calibração Pure Dye

Apresenta ao equipamento as
diferentes cores que serão
usadas, para poder distinguir
a contribuição individual de
cada um dos corantes na
fluorescência geral coletada.

163
Perfis da Calibração Pure Dye

164
Placa de Verificação/Instalação RNase P

Curva padrão com 20K, 10K, 5K, Amplificação de 36 réplicas


2.5K e 1.25K cópias em quatro com 10K e 5K
réplicas

165
Manutenção do Equipamento

ABI Prism 7500 / 7500 Fast

•Troca da lâmpada

•Limpeza periódica do bloco

•Calibrações (ROI, background, óptica e espectral)

Computador:

•Não instalar outros aplicativos que não sejam recomendados pela AB

•Não mudar a configuração

•Não deixar antivírus automático

•Back up de corridas e desfragmentação do disco uma vez por mês

166
Conhecendo o seu instrumento:
Hardware, Manutenção e Calibrações
StepOne e StepOne Plus

The world leader in serving science


167
StepOne e StepOne Plus

168
StepOne™ Real-Time PCR System

StepOneTM StepOne PlusTM


• Bloco com 48 poços (usar placas
• Bloco com 96 poços (usar
ou tubos) placas ou tubos)
• Sistema de 3 cores
• 6 blocos independentes
• Velocidades Fast e Standard
• Volume de reação: 10-30 μL • Sistema de 4 cores
• Standalone ou co-located • Velocidades Fast e Standard
• Volume de reação: 10-30 μL
• Standalone ou co-located

169
Base para strips e tubos

Step One Plus

Step One

170
Sistema Óptico
StepOne/StepOnePlusTM Real-Time PCR System

LED

Fotodiodos

Emission
Filter
96-Well Plate

171
Sondas TaqMan®

StepOne™ Real-Time PCR


System

TaqMan® Reporters: FAM™, VIC®, JOE™

172
Sondas TaqMan®

StepOne Plus™ Real-Time


PCR System

TaqMan® Reporters: FAM™, VIC®, JOE™, NED™

173
Calibrações

The world leader in serving science


174
Calibrações

Espacial: 18 meses (mapeia as posições


dos poços)

Background: Mensal (quantifica ruído basal


do equipamento)

Dye (Spectral): 18 meses (determina a


contribuição do sinal de cada fluoróforo em
cada filtro)

175
Limpeza do Bloco

Limpar com:
• Água Ultrapura
• Etanol 100%
• Hipoclorito10% (seguido de água)

176
Calibração Background

1. Verificar status
(passou/ falhou)
2. Selecionar todos os
poços da placa
3. Verifique o dado
bruto, verificando se
não há poços
contaminados
4. Caso os resultados
sejam aceitáveis,
clicar em Finish
5. Salvar a calibração
Background

177
Calibração de Dyes

1. Verificar status (passou/ falhou)


2. Para cada dye, (a) selecione os poços
respectivos usando o Ctrl e (b) verifique
se o dado bruto aparece com o mesmo
perfil para todos os poços da mesma
cor, no filtro correto e com intensidade
fluorescente dentro da faixa aceitável
3. Caso os resultados sejam aceitáveis,
clicar em Plate 2
4. Repetir o passo 2b
5. Caso os resultados sejam aceitáveis,
clicar em Finish
6. Salvar a calibração de Dyes

178
Placa de Verificação/Instalação RNase P

• Precisa ser corrida apenas na


instalação do StepOne/StepOne Plus
• A placa já vem pronta para correr
(quantificação absoluta)
• Pode ser corrida pelo computador ou
por um Wizard no próprio instrumento
• No final, verificar os resultados e
salvar

179
Manutenção do StepOne/StepOne Plus

StepOne e StepOne Plus

• Descontaminação do bloco

• Calibrações (espacial, background e espectral)

Computador:

• Acesso remoto: trabalhar em rede segura

• Não instalar outros aplicativos que não sejam recomendados pela AB

• Não mudar a configuração

• Não deixar antivírus automático

• Back up de corridas e desfragmentação do disco no máximo uma vez por mês

180
INTERVALO!!!

181
Tipos de Quantificação

The world leader in serving science


182
Carga Viral
Absoluta Curva Padrão
Real-Time
Quantitativo Expressão Gênica
Δ Δ Ct
Relativa MicroRNA
Curva Padrão siRNA

Genotipagem (SNP)

End-Point Mutação
Qualitativo Detecção de patógenos
Farmacogenômica
Translocações
Eficácia de terapias

183
Tipos de Quantificação

Quantificação Absoluta:
• Trabalha com unidades palpáveis
• Determina n° de cópias, quantidade em nanogramas, n° de
genomas, etc.
• Necessária curva padrão para cada alvo
• Ensaio utilizado para quantificar amostras desconhecidas interpolando
sua quantidade a partir de uma curva padrão

184
Tipos de Quantificação

• Quantificação Relativa:
• Ensaio utilizado para avaliar mudanças na expressão gênica de grupos
experimentais distintos
• Células tumorais vs células normais
• Cultura celular tratada vs cultura celular não tratada
• Diferentes condições de tratamentos

• Resultados expressos em ordem de grandeza

186
Quantificação Absoluta x Quantificação Relativa
No Cópias
1000
900 1000
800
700
600
500
400 500
300
200
100
0
Amostra 1 Amostra 2

Valor relativo
2
1.75
1.5
2
1.25
1
0.75
1
0.5
0.25
0
Amostra 1 Amostra 2

188
Princípios da Quantificação Absoluta

The world leader in serving science


189
Tipos de quantificação

Absoluta Curva Padrão


Real-Time
Quantitativo
Δ Δ Ct
Relativa
Curva Padrão

190
Quantificação Absoluta

Curva Padrão

CT
CT

0 1 2 3 4 5 6 7

log n° cópias
CT é inversamente proporcional ao log da quantidade inicial de DNA/RNA

191
Construção da Curva Padrão

Quantidade absoluta do padrão (estoque) deve ser conhecida


inicialmente por algum método independente:
• Aquisição de painéis comerciais (RNA e DNA);

• Oligos sintéticos/produtos de PCR;

• Clonagem de controles para ensaios RNA em vetores de expressão;

• Clonagem de controles para ensaios DNA.

194
Controle Interno

• Mesmo tipo de molécula do gene-alvo (DNA para DNA e


RNA para RNA) e presente (ou adicionado) na mesma
quantidade entre diferentes amostras

• Idealmente, utilizado para normalizar os dados com relação


à eficiência de extração, eficiência de RT, quantidade de
DNA/RNA inicial na reação de qPCR - à semelhança do
gene de referência na quantificação relativa

195
TaqMan® Exogenous Internal Positive Control
Reagents

196
Controle Interno
Exemplo - HBV

HBV HBV
Amostra Valor de CT No de cópias
29.025  0.047 4.994  150,2
CT
#1
#2 27.059  0.043 9.836  285,4
#3 30.924  0.074 2.484  126,2
#4 29.546  0.049 4.789  76,1

Quantidade (cópias)

Controle Interno
Amostra Valor de CT
#1 21.209  0.024
#2 21.216  0.027
#3 21.247  0.047
#4 21.141  0.023

197
Controle Interno
Exemplo - OGM

TaqMan® GMO Soy 35S Detection Kit


TaqMan® GMO Maize 35S Detection Kit

5’ 3’
Promotor Transgene Terminador

FAM Quencher
Gene Alvo: Promotor do
vírus do mosaico da
couve-flor (35S)

VIC Quencher Controle Interno Positivo (CIP):


Lectina para soja, Invertase para
milho

198
Controle Interno
Exemplo - OGM

Curvas azuis = 35S


Curvas verdes =
Lectina

0.01%
0.1%
0.5%
1%
2%
5%
Ct Lectina = 22
STD5% = Ct 24.5 ; Ct = 24.5-22 = 2.5
STD2% = Ct 26 ; Ct = 26-22 = 4
STD1% = Ct 27 ; Ct = 27-22 = 5
STD0.5% = Ct 28 ; Ct = 28-22 = 6
STD0.1% = Ct 31 ; Ct = 31-22 = 9

199
Análise de OGMs: Curva Padrão de CT

Análise de regressão linear logarítmica


dos Ct’s dos padrões de referência (0%,
0.1%, 0.5%, 1%, 2% e 5%). O Ct de
cada amostra é então inferido a partir
desta curva para determinar a %OGM.
 Ct

LOG % OGM

200
Construção da Curva Padrão

The world leader in serving science


201
Construção da curva padrão - DNA

PCR Inserir fragmento no vetor Transformar bactérias Selecionar colônias

Cultivar e miniprep Confirmar sequência Tratar com RNase Linearizar

202
Construção da curva padrão - DNA

• Quantificar de forma precisa o clone linearizado e


purificado.

Determinação do número de cópias:

X g/uL DNA x 6,022 x 1023


Tamanho do clone em pb x 649

Observações:

clone = plasmídeo + inserto


649 g/mol = PM médio de 1 pb DNA
6,022x1023 = no de moléculas em 1 mol (no de Avogadro)

203
Construção da curva padrão - DNA

Exemplo:

Tamanho do clone: 3954 + 400 = 4354 pb


Concentração: 50 ng/uL = 50 x10-9g/uL

Cálculo:

50 x 10-9 x 6,022 x 1023 = 1 x 1010 moléculas/uL


(4354 x 649)

204
Construção da curva padrão - DNA

Exemplo: Concentração estoque do clone = 1 x 1010 cópias/uL

Ci x Vi = Cf X Vf

Cf = 108 cópias/uL
Vf = 1000 uL
Ci = 1 x 1010 cópias/uL

108 x 1000 = 10 uL estoque + 990 ul diluente


Vi =
1 x 1010

205
Construção da curva padrão - DNA

Diluente = Yeast tRNA 100 ng/uL

Exemplo:
900 uL de
yeast tRNA
100 ng/uL
+ 108 107 106 105 104 103 102 101
100 uL da
diluição
anterior

206
Construção da curva padrão - RNA

RT-PCR Inserir fragmento no vetor Transformar bactérias Selecionar colônias

Cultivar e miniprep Confirmar sequência Linearizar Transcrição Tratar com DNase

207
Construção da curva padrão - RNA

Determinação do número de cópias:

X g/uL RNA x 6,022 x 1023


Tamanho do transcrito x 320

Observações:

tamanho do transcrito: no bases entre sítio de início da transcrição


no promotor e sítio de corte da enzima de restrição utilizada
320 g/mol = PM médio de 1 base de ssRNA
6,022x1023 = no de moléculas em 1 mol (no de Avogadro)

208
Fator de conversão dos resultados

• Resultado em 1 mL de plasma → 2,5 x 20 x 2 x 105 cópias

• Etapas: x 2,5
− Extração: 400 uL de plasma → 20 x 2 x 105 cópias

− Eluição: 100 uL de tampão → 20 x 2 x 105 cópias


x 20
− Reação qPCR: 5 uL de eluato → 2 x 105 cópias

Fator de conversão = 50 x

209
Construção da curva padrão

Metodologia alternativa

• Misturar o plasmídeo (na quantidade certa para cada ponto da curva)


ao plasma negativo para o alvo do teste e depois fazer a extração

210
PCR Digital

The world leader in serving science


211
PCR Digital
Analógico vs. Digital

Exemplo: Que horas são?

Analógico
Digital
Aproximadamente
8:28:47pm
8:30pm

Em relação • Menos suscetível a ruidos.


• Mais acurado.
ao analógico, • Mais preciso.
digital é • Mais reprodutível.
tipicamente… • Fácil de analisar e interpretar.

212
PCR Digital

PCR Digital é uma técnica de análise para


quantificação absoluta de amostras de ácidos
nucléicos, baseada na amplificação por PCR de
uma única molécula molde sem referência a
uma curva padrão.

QuantStudio 12K Flex QuantStudio 3D

213
PCR Digital
Fluxograma

Preparação Distribuição Reação de PCR Ajuste de


Poisson e leitura

gDNA ou cDNA
TaqMan® Assay Reações Negativas
Master mix

Use o número de reações negativas da


PCR para calcular o número de moléculas-
alvo.
www.lifetechnologies.com/digitalpcr

214
PCR Digital

Fluxograma QuantStudio 12K

215
PCR Digital
PCR digital 3D

Elevada Flexibilidade (Capacidade para aumento do throughput)

Simples
1 min para carregar e 1min para leitura.

Escalabilidade
Plataforma baseada em um Chip - aumento
de throughput e intervalo dinâmico.

Acessível
Com preço aproximadamente 50% mais
barato que as plataformas concorrentes.

217
QuantStudio™ 3D
Fluxograma simples

Mix Carrega Amplifica Leitura

Sistema Fechado

O Fluxograma possui 3 passos:

1. Carrega a amostra, o MasterMix, o ensaio e a Loading solution no


QuantStudio™3D Digital PCR Chip (~ 1min.)
2. Termociclagem do chip usando protocolo apropriado.
3. Leitura do chip no Instrumento QuantStudio™3D Digital (<1min)

218
Plataforma acessível

QuantStudio™ 3D Digital
PCR $44,000

Sistema baseado em um Chip


(20k partições no lançamento)

The QuantStudio™ 3D Digital PCR System is For Research Use Only, not for use in diagnostic procedures

219
QuantStudio™ 3D Digital PCR 20K Chip

• 20,000 reações por chip 20,000 Reações


• Perda mínima de amostra
• Uma amostra/chip
• Simples e consistente carregamento
• Selagem reduz a possibilidade de
contaminação
• Cada chip identificado por um único
número de identificação
• Volume de reação fixo – redução da
manipulação da amostra inicial

220
QuantStudio™ 3D
Aplicações

• Detecção de alvos de câncer raro

• Detecção de patógenos raros

• Quantificação absoluta de carga viral

• Detecção de OGMs em sementes normais

• Quantificação de biblioteca de NGS

• Validadção de dados de NGS

• Geração de padrões e referências precisas

222
Conclusões

PCR Digital…
• Não necessariamente substitui a qPCR, porém amplia as
capacidades dos ensaios já existentes.
• “Conta” moléculas de ácidos nucleicos: quantificação
absoluta
• Sem necessidade de uma referência
• É apropriada quando a sensibilidade, especificidade e/ou
precisão necessitam ser expandidas além das capacidades
da qPCR.

223
Princípios da Quantificação Relativa
(Parte I)
Escolha dos genes de referência

The world leader in serving science


224
Tipos de quantificação

Absoluta Curva Padrão


Real-Time
Quantitativo
Δ Δ Ct
Relativa
Curva Padrão

225
Propósito da Normalização

Variação técnica:
Qualidade e quantidade do RNA
Eficiência da RT
Eficiência da PCR

Objetivo: Remoção de variação não específica


(Ruído induzido experimentalmente)

226
Breve estratégia de normalização

Passos para normalização:


Amostra
Extração do RNA Quantidade/Qualidade de amostra
RNA similar

Realiza RT Concentração similar do RNA


cDNA
Amplifica cDNA Quantificação do gene de referência
Resultado (controle endógeno)

227
Estratégia para normalização

• Gene de referência (Controle endógeno )


• Controle interno que está submetido às mesmas condições do
mRNA de interesse;
• Normalmente validado usando as mesmas condições
experimentais;
• Possibilidade de normalização com mais de um gene de
referência;
• Amplamente usado para controlar variações.

228
Escolhendo o(s) gene(s) de referência
• Um bom gene de referência tem um nível constante de
expressão em todas as amostras do estudo (tempo,
condições, estímulos, etc.).

• NÃO existe gene de referência universal.

• Comumente usados: ACTB, PPIA, GAPDH, B2M, HPRT1,


etc.

229
Escolhendo o(s) genes de referência
• Use a literatura (e.x. PubMed)

230
RefGenes – www.genevestigator.com
• Ferramenta on-line para busca de genes mais estáveis, ​dentro de um conjunto de
tecidos ou condições escolhidas;
• Análise baseada em inúmeros experimentos de microarray;
• Comparação com base na intensidade do sinal/SD.

231
Ferramentas on-line de busca de genes de referência

232
Escolhendo o(s) genes de referência

Siga os 3 passos abaixo:


1. Identifique genes candidatos – e.x.
PubMed, RefGenes;
2. Teste a expressão de genes
candidatos em suas amostras;
3. Analise os dados usando algoritmos
tais como: geNORM, NORMFINDER,
Data Assist, ExpressionSuite,
qbasePLUS ou StatMiner.

233
Testando a expressão de genes candidatos
• Seleção dos candidatos (TaqMan® Assays)
• Selecione ”amostras representativas do estudo”;
• Faça em paralelo RT com quantidades iguais de RNA, carregue
quantidades iguais de cDNA
• Escolha o(s) genes com pouca/sem variação;
• Dica: Tente outros candidatos se nenhum forneceu resultados
aceitáveis.
• Alternativamente - avalie vários candidatos ao longo de
todo o estudo e escolha o normalizador no final.
• e.x. TaqMan® Arrays

234
Gene de referência

Como validar seu normalizador?

• Softwares para análise

• GeNorm, Vandesompele et al., 2002

• REST, Pfaffl et al., 2002

• Normfinder, Pfaffl et al., 2004

• BestKeeper, Andersen et al., 2004

• qBase, Jan Hellemans & Jo Vandesompele 2006

• StatMiner, Integromics 2007

• ExpressionSuite v1.0.3 (Life Technologies 2013)

• Symphoni qPCR® (Life Technologies 2014)

237
Algoritmo de normalização - geNorm

Avaliação de 10 genes de referência amplamente utilizados em 5 painéis de


tecidos diferentes.
http://medgen.ugent.be/~jvdesomp/genorm/

238
Algoritmo geNorm
• Identificação dos genes expressos mais estáveis ​em um determinado
conjunto de amostras. Menor valor de M = expressão mais estável.

• Determinação do número mínimo de genes necessários para calcular


um fator de normalização confiável;

• Estratégia: calcular a razão da razão de todos os potenciais genes de


referência em todas as amostras.

• Resultado: Medida de estabilidade gênica e classificação dos possíveis


genes de referência.
geNorm: Encontra o melhor par de genes
genormPLUS: Encontra o melhor gene

239
geNorm no software ExpressionSuite e Symphoni
qPCR®
ExpressionSuite e Symphoni qPCR®: ferramentas de análise de dados,
que utiliza o método do Ct comparativo(Cτ). De forma rápida permite
gerar com precisão dados quantitativos da expressão gênica relativa de um
grande número de genes e amostras.

241
Resumo - métodos de normalização por genes de referência

Todos os métodos (geNorm, Normfinder,


BestKeeper, etc), na maioria dos casos,
encontra os mesmos genes de referência

242
Resumo sobre as etapas de Normalização

Como? Ferramentas

Selecione genes Seleciona vários genes • Literatura (PubMed)


candidatos
candidatos • RefGenes
Verifica a expressão de • TaqMan® Assays
Coleta de vários genes de
• Placas/arrays (Genes de referência)
dados referência candidatos
nas suas amostras
Analise com um • RQ (CT) vs amostra de referência
algoritmo que permita
• geNorm, Normfinder, BestKeeper, etc
escolher o(s)
Análise de melhor(es) • DataAssist, ExpressionSuite,
Dados (combinação de genes qbasePlus, StatMiner, etc.
de referência)

243
INTERVALO!!!

244
Princípios da Quantificação Relativa
(Parte II)
Ct e Curva Padrão Relativa

The world leader in serving science


245
Métodos para Cálculo da Quantificação Relativa

• Ct Comparativo (Ct) – Preparo mais simples pois não


requer curva padrão. É necessária a validação das
eficiências dos ensaios do gene alvo e referência, que
devem ser semelhantes

• Curva Padrão Relativa – Não requer validação da eficiência,


nem que a eficiência dos ensaios do alvo e do endógeno
sejam semelhantes. Requer construção de curva padrão,
portanto uso de mais reagentes e espaço na placa

246
Para checar a eficiência: utilizar uma diluição seriada

Faça diluição
seriada

1000 500 250 125 62,5

247
Resultados

28 29 30

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3
Número de ciclos

248
Q: Posso dizer algo sobre as concentrações iniciais?

28 29 30

Amostra 1

Amostra 2 Relativamente falando. . .


Sim!
Amostra 3
Número de ciclos

249
A PCR deve dobrar o produto após cada ciclo na fase
geométrica

28 29 30

ΔCt=1
Amostra 1

Amostra 2
Diferença de 2 vezes
Amostra 3
Número de ciclos

250
Relação para cálculo de quantidades relativas iniciais

ΔCt de 1 = 2-fold de diferença


ΔCt de 2 = 4-fold de diferença
ΔCt de 3 = 8-fold de diferença
ΔCt de 3.3 = 10-fold de diferença

251
ΔΔCt
Eficiência de PCR

100% eficiência: diluição 1:10, 3.32 ciclos entre cada diluição

threshold

15,00 18,32 21,64


ciclo

252
ΔΔCt
Eficiência de PCR

50% de eficiência: diluição 1:10, 5.68 ciclos entre cada diluição

?
threshold

30.00 35.68
ciclo

253
ΔΔCt
Eficiência de PCR

127% de eficiência: diluição 1:10, 2.27 ciclos entre cada diluição

threshold

13.00 15.27 17.54


ciclo

254
ΔΔCt
Eficiência de PCR

• Por exemplo, um valor de slope igual a -3.3 sugere que os


primers estão amplificando com aproximadamente 100% de
eficiência.
• Um valor mais negativo (ex: -3.5) sugere uma reação com
uma eficiência menor que 100%.

Cálculo: E = 10(-1/slope) -1

255
Métodos para Cálculo da Quantificação Relativa

Ct Curva Padrão Relativa

Slope = -3.38 -4.21


Alvo
Ct -3.34
Ct

Slope = -3.32 Alvo Referência


Normalizador

Log [cDNA] Qty (Log)

256
Um requerimento fundamental para o Ct

Os dois genes (alvo e referência) devem


praticamente apresentar a mesma eficiência
de amplificação!

257
ΔΔCt

Validação do Método do CT Comparativo (Ct)

Gene Alvo - Gene


Referência Eficiência*
* Tolerância de +- 10%
Cálculo
Alvo = GR 100 % 2-Ct
Alvo= GR <100% (1+ E)-Ct
Alvo GR NA Curva Padrão
Relativa

258
Calibrador

The world leader in serving science


259
Calibrador

Amostra utilizada como base para resultados comparativos

Calibrador

tempo
t =0 t=12 t=24 t=48

260
Resultados da Quantificação Relativa

50
t=0
40
37.01
x-fold Expression

t = 12 h
30 t = 24 h
20 t = 48 h
5.6
10
1 0.7
0

Calibrador
t=0

261
ΔΔCt

Passo a passo

Passo 1: Normalização pelo gene de referência


Ct gene alvo – Ct gene de referência = ΔCt

Passo 2: Normalização pela amostra calibradora


ΔCt amostra – ΔCt Calibrador = ΔΔCt

Passo 3: Use a fórmula


Fold Change = 2-Ct
262
ΔΔCt

c-myc GAPDH Tecido Ct Ct 2-Ct


Ct  desvio Ct  desvio c-myc - GAPDH Ct-Ct Rel. ao cérebro
Cérebro 30.49  0.15 23.63  0.09 6.86  0.17 0.00  0.17 1.0  0.11
Rim 28.03  0.06 23.66  0.08 4.37  0.10 -2.50 0.10 5.6  0.32
Figado 25.35 0.07 23.70  0.07 1.65  0.10 -5.21  0.10 37.0  2.52
Pulmão 26.32  0.07 23.51 0.07 2.81  0.10 -4.05  0.10 16.5  1.10

∆CT = CT (alvo) - CT (gene de referência)


∆∆CT = ∆CT (amostra) - ∆CT (calibrador)

Quantidade Relativa = 2 -∆∆Ct

263
ΔΔCt
Melhor parte do nosso software

Ele faz a matemática para você!

264
ΔΔCt

ExpressionSuite Software

Novo software de análise de expressão gênica para CT comparativo

• Suporta arquivos de qPCR (.eds & .sds):


• QuantStudio™ 12K Flex (Plates, Cards & OpenArrays)
• QuantStudio™ 6 & 7
• ViiA™ 7 (v1.1)
• 7900HT (v2.4)
• 7500 / 7500 FAST (v2.0.5)
• StepOne™ / StepOne™ Plus (v2.2)

• Free Download!

GeNorm, Vandesompele et al., 2002


ΔΔCt, Livak KJ & Schmittgen TD, 2001

265
ΔΔCt

ExpressionSuite Software

Acesso rápido aos alvos para normalização


• É necessário o gene de referência em todas as placas;
• Opções de normalização: controle(s) endogeno(s) ou normalização global;
• Visão de todos os candidatos e controles selecionados em gráfico, com pontuação de
estabilidade.

266
ΔΔCt
ExpressionSuite Software

267
ΔΔCt

ExpressionSuite Software

268
Ensaio de ΔΔCt
Symphoni® Módulo Expressão Gênica
• Grupos de análise permitem comparar diferentes parâmetros ex:
diferentes condições experimentais nas mesmas placas

• Set up da placa
• Para alterar não necessita voltar ao SW de corrida

• Análise flexível
• Escolha de gene de referência para cada placa e possibilidade de
calibrador inter placa

269
Curva Padrão Relativa

• Qualquer estoque de cDNA, RNA ou


DNA contendo o alvo apropriado, pode ser
utilizado para preparar a curva padrão

• Apenas as diluições relativas necessitam


ser conhecidas
c-myc
• Ex: diluição de 10x  200, 20, 2, 0.2,
0.02

0.02
c-myc
0.2

20

GAPDH 200

GAPDH

270
Curva Padrão Relativa

Passo a passo

Passo 1: Calcular a quantidade da amostra a partir dos valores


arbitrários da curva padrão

Passo 2: Normalização pelo gene de referência


Quantidade alvo ÷ Quantidade referência

Passo 3: Normalização pela amostra calibradora


Quantidade alvo normalizado ÷ Quantidade Calibrador normalizado

271
Curva Padrão Relativa

c-myc GAPDH c-mycN c-mycN


Tecido Valor Arbitrário Valor Arbitrário Norm. c/ GAPDH Rel. ao cérebro
Cérebro 0.039  0.004 0.54  0.034 0.07  0.008 1.0  0.12
Rim 0.25  0.016 0.62  0.052 0.40  0.025 5.5  0.35
Fígado 0.70  0.036 0.28  0.013 2.49  0.173 34.2  2.37
Pulmão 0.93  0.044 0.81  0.041 1.15  0.079 15.7  1.09

Gene alvo Amostra alvo normalizada


Gene de referência Amostra calibradora normalizada

272
Curva Padrão Relativa
Melhor parte do nosso software

Ele faz a matemática para você!

273
INTERVALO!!!

274
Aula Prática – POP 1.1

1:10 1:10 1:10 1:10

Faça diluição
seriada
100ηg 10 1 0,1 0,01

1µg de RNA - 1µg de cDNA - 20µL de reação


Xµg de cDNA - 1 µL de reação
X = 0,05 µg/µL de cDNA = 50 ηg/µL

275
Aula Prática – POP 1.1

M mM µM ηM
1 000 000 000
10-3 10-6 10-9

1 M = 1000 mM
1 M = 1.000.000 µM
1 M = 1.000.000.000 ηM

1 mM = 1.000 µM
1 mM = 1.000.000 ηM

1 µM = 1.000 ηM
276
Aula Prática – POP 1.1
colágeno β-actina
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
A 100 100 100 100 100 100

B 10 10 10 10 10 10

1 1 1 1 1 1
C
0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1
D
0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01
E
A1 A1 A1 A1 A1 A1
F
A2 A2 A2 A2 A2 A2
G
NTC NTC NTC NTC NTC NTC
H

277
Aula Prática – POP 1.2

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
A Rim Rim Rim

B Cor Cor Cor

C Cer Cer Cer

D Bex Bex Bex

NTC NTC NTC


E

278
INTERVALO!!!

279
Otimização de reações
e fatores que interferem nos resultados

The world leader in serving science


280
Otimização de um novo ensaio

1. Verificação do ensaio: testar controles positivos e negativos (NTC)


sem limitar concentração de primers e sonda (exemplo: 600nM e
250nM, respectivamente quando separados ou 1x quando misturados
em um assay).

281
Otimização de um novo ensaio

2. Titulação de primers: 100, 300, 600nM (fixar 250nM sonda, fixar


amostra/concentração da amostra)
• Objetivos
• Concentração que gere MENOR Ct dentro de uma faixa de confiança (15 a 25)
• MAIOR ΔRn
• SEM presença de dímeros, mesmo em poços NTC (caso esteja utilizando SYBR)

Forward Primer (nM)


100 300 600
Primer (nM)

100 100/100 300/100 600/100


Reverse

300 100/300 300/300 600/300

600 100/600 300/600 600/600

282
Otimização de um novo ensaio

Curva de Melting
ALVO

NTC/ALVO

600/600
300/300
100/100

283
Otimização de um novo ensaio
3. Titulação de sonda: Utilizando a condição ótima estabelecida de primers,
variar a concentração de sondas, entre 50nM a 250nM.
• Objetivos
• Concentração que gere MENOR Ct dentro de uma faixa de confiança (15 a 25)
• MAIOR ΔRn
• SEM presença de dímeros, mesmo em poços NTC (gel de agarose)

284
Otimização de um novo ensaio

4. Avaliar eficiência do ensaio: Tomando as concentrações de primers e sondas


determinadas no passo anterior, amplificar diluições seriadas de uma amostra
ou um pool para avaliar a eficiência do experimento, indicada pela inclinação
(slope) da curva padrão. Eficiência de 100% resulta em curva padrão com
slope de -3.32.

E=10(-1/slope) -1

285
Fatores que interferem nos resultados

Quantidade de amostra: amostras muito concentradas podem inibir a


reação e amostras pouco concentradas podem favorecer a formação de
dímeros de primers. Para se determinar a faixa de quantidade (Ct) com a
qual se pode trabalhar, recomenda-se fazer diluições seriadas de uma
amostra e observar os perfis de amplificação
1000

100

10
Delta Rn

0.1

0.01

0.001

0
10 20 30 40
Ciclos
286
Eficiência do ensaio: valores de slope e Y-intercept

Fonte: Real-time PCR; Dorak MT.

287
Otimização de um novo ensaio

5. Singleplex vs Multiplex (Taqman apenas): avaliar se as amplificações dos dois alvos


possuem eficiências equivalentes em single e multiplex, especialmente quando um deles
está presente em baixo número de cópias. Se as eficiências não são alteradas no
multiplex, o Ct não deve mudar. Mudança no Ct indica competição entre os sistemas.
Deve-se então limitar a quantidade de primer do sistema mais expresso, seguindo a
matriz abaixo, sendo que o ΔRn pode diminuir, mas o Ct deve se manter o mesmo.

Matriz de Otimização da Limitação de Primers

289
Otimização de um novo ensaio – Multiplex

A B A+
B

20 25 25
25,5

Singleplex Multiplex

Existe competição? Qual o sistema favorecido?


Multiplex

290
Fatores que interferem nos resultados
Utilização dos mesmos estoques de padrões de cDNAs (curva padrão) e
amostra calibradora: O preparo de cDNA em momentos diferentes pode
acarretar diferenças nas quantidades e na qualidade do cDNA, gerando grande
variabilidade nos resultados. Assim, no preparo destas amostras, deve-se preparar
um grande volume já prevendo seu uso durante todos os experimentos. Esses
grande volume deve ser aliquotado em volumes menores de forma a evitar
descongelamentos sucessivos e, consequentemente, degradação dos cDNAs.

Controle
Extração

Tratado RT qPCR

Uso de Mastermix: o uso de Mastermix de PCR diminui o número de pipetagens


e erros relacionados no preparo da reação.

291
Fatores que interferem nos resultados

Pipetagem: erros de pipetagem aumentam o desvio padrão e afetam


consideravelmente as curvas padrão. Pipetas bem calibradas, volumes
maiores e spin nas placas ou tubos antes de iniciar a corrida são fatores
cruciais para a qualidade dos resultados.

R2 ideal
≥0.99

292
Fatores que interferem nos resultados

Problema Observado Fator de Pipetagem

Alto desvio padrão ou R2 <0.99 (no caso


Erros na pipetagem das replicatas
da curva padrão)

Erros na diluição dos padrões para a


R2 ≥0.99, mas slope alterado
curva

293
Diferença de performance do Master Mix

Alvo: colágeno amostra NTC


amostra

NTC
Master Mix 1

amostra
amostra

Master Mix 2

NTC
NTC

294
Troubleshooting

Resolução de Problemas

The world leader in serving science


295
Troubleshooting

Solucionar problemas de um experimento pode


ser difícil, uma vez que podem haver diferentes
causas

296
Troubleshooting
Fontes comuns de problemas
Consumíveis Hardware

Amostras

Desenvolvimento de Ensaio Calibrações

297
Troubleshooting

Problemas mais comuns

• Curvas com formato “estranho” no gráfico de Amplificação ou no Multicomponent

• Amplificação não esperada/falha de amplificação

• Baixa precisão entre as réplicas técnicas

• Alta porcentagem de poços com flags

• Usuários de SYBR® Green: múltiplos picos de melt ou com formato “estranho”

298
Troubleshooting

Curvas com formatos estranhos

A descrição “formato estranho” pode ser aplicada a diversos desvios da


normalidade.

299
Troubleshooting
Curvas com formatos estranhos – Exemplo 1

Estranho
Normal

Por que as curvas vermelhas parecem diferentes?

300
Troubleshooting
Curvas com formatos estranhos – Exemplo 1

Possível resposta: baseline errado

• Esse problema é as vezes identificado em Auto Baseline.


• O End Cycle programado é muito baixo, causando distorção do formato.

• Solução:
• Vá em “Analysis Settings”
• Clique em Advanced Settings
• Altere o “End Cycle” desses poços para o valor correto
• Re-analise os dados

301
Troubleshooting
Curvas com formatos estranhos – Exemplo 1

302
Troubleshooting
Curvas com formatos estranhos – Exemplo 2

Ir ao Multicomponent Plot

• Queda no FAM™ / aumento no


ROX™.
• Nota: esse padrão de pico está
normalmente associado a bolha no
poço.
• No entanto, duas evidências sugerem
que não é o que estamos vendo aqui.

303
Troubleshooting
Curvas com formatos estranhos – Exemplo 2
Evidência contra bolha

: Mesmo quando vemos uma bolha estourar no MC Plot, ROX™


normalmente corrige essa falha no gráfico de amplificação

: Quando marcamos todos os poços da placa, todos possuem o mesmo


padrão

304
Troubleshooting
Curvas com formatos estranhos – Exemplo 2
Diagnóstico

• Problema sistêmico que está afetando todos os poços da placa


simultaneamente

• A causa provável pode ser:


• Mau funcionamento do instrumento (se acontecer novamente, procurar a Thermo)
• Ou uma oscilação de energia

305
Troubleshooting
Curvas com formatos estranhos – Exemplo 3
Curvas achatadas

306
Troubleshooting
Curvas com formatos estranhos – Exemplo 3
Curvas achatadas

• Provavelmente não é o instrumento ou o master mix


• “Ninguém mais no laboratório está tendo problemas.”

• Podem ser os primers


• Teste: corra primers diferentes utilizando a mesma amostra e mesmo reagente. Se o
problema persistir, não são os primers

• Considere
• “O que é único ao meu experimento?”

307
Troubleshooting
Curvas com formatos estranhos – Exemplo 3

Possível culpado: inibidor na amostra

• Usuário desconfia do processo de purificação da amostra

• Como resultado, decide correr um teste para checar se a amostra contém


altos níveis de inibidores

• Se fosse você, como você faria esse teste?

308
Troubleshooting
Curvas com formatos estranhos – Exemplo 3
Abordagem mais fácil: diluição seriada

• Diluir serialmente a amostra e amplificar cada diluição

• Evidência de inibidor na amostra:


• Em algum ponto, a curva resultante parecerá linear.

Ct

[template]

309
Troubleshooting
Curvas com formatos estranhos – Exemplo 3

1:10
1:100

1:1000 1:5

Não diluido

310
Troubleshooting
Curvas com formatos estranhos – Exemplo 3

Exemplo de inibidores de PCR

• Melanina • EtOH
• Polissacarídeos • Proteinase K
• Hemoglobina • Guanidina
• Uréia • Fenol
• Etc.

311
Troubleshooting
Curvas com formatos estranhos – Exemplo 3

Inibidores de PCR – nota final

• Inibidores nas amostras de RNA podem inibir a reação de transcrição reversa.

• A única evidencia nos dados de qPCR são Cts maiores que os esperados (ou
ausencia de Cts devido à completa falha da RT)

• Assim, recomendamos fortemente a correr curvas de diluição de RNA para


definir a extensão dinamica do RT

312
Troubleshooting
Problemas mais comuns

• Curvas com formato “estranho” no gráfico de Amplificação ou no


Multicomponent

• Amplificação não esperada/falha de amplificação

• Baixa precisão entre as réplicas técnicas

• Alta porcentagem de poços com flags

• Usuários de SYBR® Green: múltiplos picos de melt ou com formato “estranho”

313
Troubleshooting
No Template Control - NTC

• O usuário deve correr pelo menos 2-3 poços de controles sem amostra (branco)
para cada ensaio em todas as corridas.
• NTCs: água é adicionada ao poço ao invés de amostra

• Esses poços não devem gerar amplificação nos 40 ciclos de PCR.

314
Troubleshooting

NTC positivo

• Algumas vezes, entretanto, os NTCs são claramente positivos

315
Troubleshooting

NTC positivo

• Possível fonte de contaminação de ácidos nucléicos:


• Reagentes (ex. master mix, água)
• Ensaio
• Pipetas
• Aerosol

316
Troubleshooting

NTC - recomendações

• Algumas boas ideias:

• Aliquote todos os reagentes, ensaio e Master Mix

• Use ponteiras com barreira

• Limpe as pipetas regularmente

• Mantenha áreas separadas no lab para adição de amostra e para montagem de master
mix

• Sele a placa rapidamente após término da pipetagem

317
Troubleshooting
Problemas mais comuns

• Curvas com formato “estranho” no gráfico de Amplificação ou no Multicomponent

• Amplificação não esperada/falha de amplificação

• Baixa precisão entre as réplicas técnicas

• Alta porcentagem de poços com flags

• Usuários de SYBR® Green: múltiplos picos de melt ou com formato “estranho”

318
Troubleshooting
Baixa precisão entre as réplicas
• Normalmente, a razão de falha entre as réplicas é simples

Pipetagem imprecisa

319
Troubleshooting
Baixa precisão entre as réplicas
Exemplo de precisão excelente

40 réplicas identicas
(Std. dev of Ct = 0.03)

320
Troubleshooting
Baixa precisão entre as réplicas

Exemplo de baixa precisão

Três réplicas
(grande desvio nos Cts)

321
Troubleshooting
Baixa precisão entre as réplicas

Outras possíveis causas

• Pipeta com mal funcionamento

• Não usar ROX™

• Falha na homogenização do Master Mix e do ensaio antes de pipetar na placa

• Mr. Poisson

Vamos focar nos dois últimos

322
Troubleshooting
Baixa precisão entre as réplicas
Homogeneíze o mix pipetando

• Adicione Master Mix, ensaio e água

• Programe uma pipeta com pelo menos metade do volume do mix

• Pipete para cima e para baixo12-15 vezes

Apenas bater no tubo algumas


vezes NÃO é adequado!

323
Troubleshooting
Baixa precisão entre as réplicas
Por que as amostras com altos Cts são normalmente imprecisas?

Ct

Efeito da Distribuição
de Poisson

Inicial [cDNA]
324
Troubleshooting
Baixa precisão entre as réplicas
Exemplo de Poisson

10μL
10μL
10μL

30 uL /9 moléculas

Com qual frequência teremos 3 moléculas por tubo?


Não sempre
325
Troubleshooting

Baixos valores de R2

• Um valor menor que 0.99 provavelmente indica um problema:


• Pode ser baixa precisão entre as replicatas
• Inibidores,
• Diluição imprecisa
• etc.

• A solução está em seguir algumas recomendações quando preparar a diluição


seriada

326
Troubleshooting
Baixos valores de R2 - sugestões
• Utilize pipetas bem calibradas

• Dilua serialmente o material padrão

• Pipete os padrões após homogenizar completamente cada dluição

• Trabalhe com volumes altos (≥ 2-3 uL) para melhor precisão

• Corra pelo menos em triplicata cada ponto de diluição, assim é possível monitorar a
precisão

• Use um mínimo de 5 pontos de diluição.

• Se a curva possui mais de 1 ou 2 outliers, ou o espaçamento entre os pontos for


irregular, repita a curva (incluindo as diluições)!

327
Troubleshooting
Problemas mais comuns

• Curvas com formato “estranho” no gráfico de Amplificação ou no Multicomponent

• Amplificação não esperada/falha de amplificação

• Baixa precisão entre as réplicas técnicas

• Alta porcentagem de poços com flags

• Usuários de SYBR® Green: múltiplos picos de melt ou com formato “estranho”

328
Troubleshooting

Muitos poços com flags

• Os poços com Flags, no geral, não são um grande problema

• No entanto, Flags em toda a placa ou numa secção da mesma indica um


problem sistêmico
• Reagente ruim/inapropriado.
• Mau funcionamento do instrumento.
• Calibração do instrumento vencida ou corrompida.
• Erro de usuário: ex., marcação errada do fluoróforo no software.

329
Troubleshooting

Muitos poços com flags - evaporação

• Se o selo óptico não estiver selado corretamente, os dados serão afetados

• Sinal: aumento de fluorescência do ROX™ e outros fluoróforos no


Multicomponent Plot

Sempre sele as placas completamente!

330
Troubleshooting

Muitos poços com flags - sumário

• Cheque se os Flags estão num poço ou num grupo de poços

• Verifique se o “problema” é realmente um problema

• Procure padrões, veja se há recorrência nas corridas seguintes

331
Troubleshooting
Problemas mais comuns

• Curvas com formato “estranho” no gráfico de Amplificação ou no


Multicomponent

• Amplificação não esperada/falha de amplificação

• Baixa precisão entre as réplicas técnicas

• Alta porcentagem de poços com flags

• Usuários de SYBR® Green: múltiplos picos de melt ou com formato “estranho”

332
Troubleshooting

Curva de Melt ruins

O que não queremos ver são múltiplos picos, picos


“deformados”, picos duplos, invertidos ou qualquer
outro pico que não seja bom e limpo.

334
Troubleshooting
Curva de Melt ruins

335
Troubleshooting

Curva de Melt ruins - causas

• Amplificação inespecífica
• Usuário deve redesenhar os primers para máxima especificidade

• Dímeros de Primer
• Pode ser solucionado otimizando a concentração dos primers

• Uso de DNA genomico como molde  muito ruído


• Uso de gDNA com SYBR® não é recomendado

• Etc.

336
Troubleshooting

Curva de Melt ruins - dímeros

Baixa quantidade de primer Alta quantidade de primer

337
Troubleshooting

Curva de Melt

• Nunca confie em um resultado de PCR em tempo real se as curvas de melt


não forem confiáveis e com a Tm esperada

• Não gaste muito tempo tentando otimizar um par de primers


• Primers são baratos
• Tempo é inestimável

338
Troubleshooting

Concluindo. . .

339
Troubleshooting

• Tente prevenir dados ruins em primeiro lugar


• Faça as calibrações no instrumento regularmente

• Recalibre as pipetas regularmente

• Utilize somente ensaios validados por bioinformática e reagentes apropriados para


sua aplicação.

• Boas práticas nas técnicas em bancada


• Mantenha os reagentes no gelo
• Pipete com cuidado
• Homogenize bem
• Centrifugue quando necessário
• Sele as placas com cuidado
• Etc.

340
Troubleshooting

Quando as coisas vão mal. . .

• Lembre-se. . . você não está sozinho

• Há diversas ferramentas de ajuda no website da Life

• Entre em contato com suporte técnico

341
Troubleshooting
Ferramenta importante

342
0800-772 5433

Horário de atendimento: segunda à sexta (08h – 18h)

suporte.br@lifetech.com

AtendimentoD1.lsg.Br@lifetech.com (SP)

AtendimentoD2.lsg.Br@lifetech.com (RJ, MG, PR, SC e RS)

AtendimentoD3.lsg.Br@lifetech.com (Norte, Nordeste e CO)

343
High Resolution Melting (HRM):
Princípios e Aplicações

The world leader in serving science


344
Introdução ao HRM

The world leader in serving science


345
HRM

High Resolution Melting (HRM) consiste em um método de análise (pós-PCR que


utiliza uma curva de dissociação de alta resolução, o qual permite identificar
variações em sequencias de ácidos nucléicos.

• Difere da curva de dissociação do corante SYBR® Green:


• Química: corantes de DNA dupla-fita que saturam a molécula que possuem
maior brilho
• Instrumento: coleta de mais pontos de dados que uma curva de dissociação
padrão
• Software: novos gráficos e algorítmos de normalização da fluorescência

346
HRM
Intercalantes de DNA

347
HRM
Intercalantes de DNA

348
HRM
Intercalantes de DNA

349
HRM
Corantes HRM vs SyBR Green

Novos corantes:
• MeltDoctor®
• SYTO®9

Visualização dos dados


utilizando uma curva padrão
de dissociação:
• Melhor separação dos alelos (Tms)
• Fácil identificação de heterozigotos

350
HRM
Corantes HRM vs SyBR Green

MeltDoctor™ dye SYBR® Green dye

351
HRM
Denaturação do DNA

Fluorescência

Temperatura

Tm (melting temperature) - temperatura na qual metade da sequência de bases de


determinada molécula de DNA, está desnaturada.

352
HRM
Perfil de dissociação de uma amostra heterozigota

Combinação observada
de 4 Duplexes
Dois Dois
heteroduplexes homoduplexes
Fluorescência

C
C T
A
A A

T C
T G
G
G

Temperatura

353
HRM
Dado bruto

354
HRM
Dado normalizado

Análise baseada na diferença de Tm e no formato da curva


3 amostras
• homozigoto wt (verde)
• homozigoto mutante (azul)
• heterozigoto (vermelho)

355
HRM
Plot de diferença

• Uma alternativa é mostrar o gráfico por meio das diferenças de padrão de melting
• Adota-se uma amostra como o 'normal' (linha de base) e apresenta os demais em
função da semelhança com essa referência.

356
HRM
Fluxograma

357
HRM
Equipamentos fast

• O software HRM é utilizado para análises e


funciona separadamente do equipamento

• O software HRM é compatível com as corridas


da curva de dissociação dos Sistemas fast de
PCR em Tempo Real

358
HRM
Reagentes

Especialmente formulados para um maior desempenho e totalmente integrado ao


Workflow para HRM da Applied Biosystems

• MeltDoctor™ HRM Master Mix


• MeltDoctor™ HRM Reagent Kit
• MeltDoctor™ HRM Dye
• MeltDoctor™ HRM Calibration Plates
• 384-well
• 96-well
• MeltDoctor™ HRM Positive Control Kit

359
HRM
Reagentes

Life Technologies MeltDoctorTM HRM Master Mix

• Fácil uso, com todos os reagentes requeridos para a reação de HRM – concentração de
[2X]

• Apenas adiciona amostras e iniciadores (e água se requerido)

• Formulado para um excelente desempenho - vários tipos de ensaios de HRM


• Todas as classes de SNPs
• Inserções/Deleções
• Metilação

• Maior consistência e estabilidade dos resultados.


• Enzima Hot Start
• Estável a 4oC após o descongelamento inicial

360
HRM
Reagentes

Life Technologies HRM Reagent Kit

• Componentes individuais para reação – definição das condições de ensaio pelo


usuário

• HRM Enzyme
• HRM Buffer
• HRM Dye (20x)
• dNTPs
• MgCl2
• GC Enhancer

361
Calibrações

The world leader in serving science


362
HRM
Para iniciar um experimento

Realizar três calibrações no sistema:

1. Calibração Background
 Amplificação
2. Calibração Pure dye
3. Calibração HRM

363
HRM
Calibração - amplificação

• Correr como Quantitation (Standard Curve)


• Ajustar o reporter para SYBR
• Mudar o protocolo de termociclagem
• Correr

IMPORTANTE!
Ajustar a referência
passiva para (none)
pois não há o corante
ROX no tampão

364
HRM
Calibração - amplificação

Verificar se todos os poços amplificaram com sucesso

365
HRM
Calibração – pure dye
Utilize a placa de calibração do corante para o HRM para realizar a calibração pure dye
Ir para: Instruments>Instruments maintenance manager e selecionar a opção Pure Dye

366
HRM
Calibração – pure dye

O software indica se a calibração passed ou failed

367
HRM
Calibração – HRM

• A calibração HRM quantifica o corante durante a curva de dissociação (melt


curve)

• A qualidade da calibração HRM é importante para a análise do HRM

• Para quem prepara a placa de calibração:

A placa deve ser preparada no momento da corrida


• Não congelar, armazenar à 4oC ou deixar à temperatura ambiente

Pipetagem é muito importante. Utilize sua habilidade de pipetagem!

368
HRM
Calibração – HRM

Para realizar a calibração HRM no instrumento 7500 fast


1. Utilizar a mesma placa da calibração do corante para o HRM utilizada na calibração Pure Dye

2. Correr a curva de dissociação utilizando o “expert mode”.

• coleta dados apenas em um filtro,

• gera pontos de dados necessários para a “high resolution”

369
HRM
Calibração – HRM

370
HRM
Calibração – HRM
• Para realizar a calibração HRM nos instrumentos StepOne ou StepOnePlus
1. Utilizar a mesma placa da calibração do corante para o HRM utilizada na calibração
Pure Dye. Centrifugar e placa e retorná-la

2. Em Run Method no modo e taxa da rampa (sistemas StepOne™ and StepOnePlus™) –


Selecionar o modo de rampa Continuous, e selecionar a taxa de rampa para 0.3%.

371
HRM
Calibração – HRM

Importante!

Quando o software HRM


for iniciado pela primeira
vez, ele irá solicitar a
abertura desse arquivo.

O arquivo de calibração
HRM melhora a
uniformidade da placa e
melhora a precisão.

372
HRM
Analise os experimentos

Todos os arquivos .sds e .eds têm que ser analisados e salvos antes de serem
abertos no Software HRM. Caso contrário, os arquivos não serão reconhecidos.

373
High Resolution Melting

Exemplos de Aplicações

The world leader in serving science


374
Pesquisa de Mutações

The world leader in serving science


375
HRM
Pesquisa de mutação

• Detectar variações desconhecidas em sequências específicas de DNA


genômico com suspeita de associação com uma doença
• Utilizada como ferramenta de pré-sequenciamento

376
HRM
Pesquisa de mutação

Por que considerar HRM?

• Sequenciamento de todas as amostras não é viável para alguns


pesquisadores

• Etapas do trabalho podem ser beneficiadas por uma pré-seleção das


amostras para aumentar a taxa de acerto do sequenciamento

• Uso do HRM para validar a presença de polimorfismos (classe 1 – 4 SNPs,


in/dels) para justificar o investimento em sequenciamento de variantes

377
HRM
Pesquisa de mutação

HRM irá:

• Usar uma amostra referência (wild-type)

• Fornecer indicação do número de variantes e mutações complexas

• Mais efetivo para identificar mutantes homozigotos

• Deve ser seguido por sequenciamento – confirmação de variantes

378
HRM
Pesquisa de mutação

• Pode ser utilizado um único conjunto de primers que englobe a região de


interesse

• Possível desenhar múltiplos conjuntos de primers para busca de possibilidades


de SNPs

• Tamanho dos amplicons irá variar e o número de conjuntos de primers vai


depender da escala do projeto
– Considere redundância no desenho dos primers para sobreposição no gene de
interesse, para que mutações sejam detectadas duas vezes

• Condições de termociclagem podem variar; otimização pode ser necessária para


cada ensaio

379
HRM
Pesquisa de mutação
• Rastreamento prévio - aumentar o sucesso com o sequenciamento
Eg. BRCA1 Pathway

ATM
Chk2
BRCA1
P53

BRCA2

• Pesquisa de mutações - múltiplos exons de um gene de interesse altamente


polimórfico
• Melhor estratégia – Sequenciamento
• Múltiplos passos, requer instrumento para sequenciamento

380
HRM
Pesquisa de mutação

• Toda a extensão do gene precisa ser pesquisada


• Tamanho do amplicon ~ 300bp (fragmentos menores = melhor
resolução)
• Sequências alvo devem sobrepor-se, pelo menos, 25 pontos para
assegurar a cobertura completa

381
HRM
Pesquisa de mutação
• Tipo selvagem é conhecido
• Variantes são atribuídas com base na similaridade entre os grupos  silhouette score

Wildtype
Variant 1
Variant 2

382
HRM
Pesquisa de mutação

• Notar a dispersão dentro das curvas


que representam a população
selvagem

• Sequências variantes são facilmente


identificadas

383
HRM
Pesquisa de mutação – baixa frequência

• HRM parece ter uma sensibilidade única na frequência de mutação baixa –


ocorrência em menos de 1%*

• Útil em:
• Detecção de mutações somáticas adquiridas
• Populações heterogêneas (e.g., células infectadas com vírus, culturas de
vírus e bactérias)
• Pool de várias amostras

* Kristensen LS, et al, Nucleic Acids Research, 2008, 36(7): e42


Snell C, et al, Breast Cancer Research; 2008, 10(1):R12

384
Genotipagem de SNPs

The world leader in serving science


385
HRM
SNPs

• Foram os primeiros polimorfismos em DNA a serem utilizados

• Representam 90% da variação genética no genoma humano

• Ocorrem geralmente a cada 1000pb

• Polimorfismos estáveis

• Baixa taxa de mutação (10-7)

• As transições são mais frequentes

• (entre bases púricas GA/ entre bases pirimídicas CT)

• A maioria dos SNPs é sinônimo

386
HRM
SNPs - aplicações

• Doenças Genéticas: Estudos de Associação


• Doenças Mendelianas:
• Associados com a condição patológica
• Teste molecular para genotipagem do SNP
• Diagnóstico pré-natal
• Diagnóstico pós-natal
• Doenças Complexas:
• SNPs aumentam susceptibilidade, mas não necessariamente levam ao
genótipo
• Mapas baseados em SNPs
• Estudo de genes candidatos a marcadores genéticos
• Desequilíbrio de ligação/ Haplótipos

387
HRM
SNPs - aplicações

• Farmacogenômica
• Variação genética afetando resposta a medicamentos

• Agricultura
• Qualidade da semente, propriedades nutritivas, resistência à pesticidas

• Pecuária
• Qualidade da carne e do leite, reprodução

• Estudos evolutivos e Migracionais

• Identificação humana

388
HRM
SNPs – classe I

• Sistema Real-Time 7500 Fast


• 3 replicatas de cada amostra são
mostradas
• As curvas vermelhas representam a
variante homozigota, as verdes o
genótipo selvagem e as azuis a
população de amostras heterozigotas
• Os dados são mostrados em um
gráfico de diferença, o qual é utilizado
pelo software HRM para facilitar a
interpretação dos dados

* SNPs da classe I incluem as mutações C/T e G/A e geralmente resultam em


alterações de Tm>0.5°C

389
HRM
SNPs – classe III

• Estes dados referentes à SNP*


classe III foram gerados no sistema
real-time 7900 HT e analisados no
software HRM
• Foi observado 100% de exatidão na
chamada dos genótipos utilizando
as condições padrões de análise do
software HRM com controles
selvagem e homozigoto
• 40 amostras de DNA humano
foram corridas em duplicatas

*SNPs da Classe 3 incluem trocas C/G e geralmente resultam em alterações de Tm de


0.2°-0.5°C

390
HRM
SNPs – classe IV

• Sistema Real-Time 7500 Fast


• 100% de exatidão na chamada dos
genótipos utilizando as condições
padrões de análise do software
HRM com controles selvagem e
homozigoto
• As curvas azuis representam a
população de amostras
homozigotas, as verdes selvagens e
as vermelhas as heterozigotas.

SNP da Classe 4 incluem trocas A/T e geralmente resultam em alterações de Tm


inferiores à 0.1oC

391
HRM
SNPs
Formação de Formação de
heteroduplexes homoduplexes

A T A C A T

&
G C G C
G T

gDNA de um indivíduo heterozigoto

392
HRM
SNPs

60

65

Temperatura
Tm
70

Tm

75

80

393
HRM
SNPs
• A análise é baseada na diferença nos formatos das curvas assim como nos
valores de Tm

• Amostras heterozigotas (azul) possuem curvas com formato diferente


comparado às curvas das amostras homozigotas selvagens (verde) e às das
variantes homozigotas (vermelho)

394
HRM
SNPs
Genotipagem: Desenho inapropriado ou
Descoberta?

395
HRM
SNPs

G/T
F-Primer R-Primer

Descoberta de um novo SNP

396
HRM
SNPs

397
HRM
SNPs
Por que utilizar HRM no seu projeto de genotipagem?

• Sistema fechado, realizado em um instrumento de PCR em tempo real – comum


à outros projetos genômicos

• Ferramenta de investigação de baixo custo para a análise de variações em ácido


nucléico para ensaios com polimorfismos desconhecidos

• HRM é apropriado em situações particulares, como por exemplo:


• Incapacidade de desenhar sondas TaqMan® devido à limitações inerentes na
sequência
• Grande número de SNPs, porém poucas amostras
• Tipagem de amostras altamente mutáveis, nas quais a especificidade da sonda
pode perder algumas espécies

398
Detecção de Patógenos

The world leader in serving science


399
HRM
Detecção de patógenos
• HRM é um método rápido e preciso para pesquisa de cepas microbianas
conhecidas ou não
• Comparado com a técnica de PCR-RFLP, HRM permite identificar cepas
microbianas de forma rápida e com excelente custo benefício
• HRM screening:
• Permite detectar baixas concentrações de cepas microbianas;
• Minimização de perdas de detecção de novas cepas microbianas semelhantes a sequencias
sondas específicas
• Minimiza interpretações subjetivas quando comparados com métodos tradicionais
• Produto proveniente das reações de HRM podem ser diretamente sequenciadas, sem
necessidade de prévia realização de reações de purificação

400
HRM
Genotipagem vs detecção de patógenos

Amostras com
sequencias
idênticas
(wild-type)

Amostras com
sequencias
variantes
(mutante)

• “Gene” e “Alelo” • “Espécies” e “Cepa”


• Curvas geralmente apresentam um ponto • Curvas podem apresentar vários
de inflexão = um SNP pontos de inflexão = vários SNPs
• Uma amostra terá 2 alelos na
concentração de 50% por exemplar • Uma amostra pode apresentar
muitas cepas em concentrações
<50%
401
HRM
Detecção de patógenos

$ Amostra Cultura Coloração

Extração PCR Restrição Eletroforese

Real-Time PCR HRM


Screening

Confirmação TaqMan

$$$ Descoberta Sequenciamento

• Identificação de cepas novas e conhecidas;


• Identificação de baixos títulos (<50%) de cepas microbianas que podem ser
perdidas por TaqMan ou sequenciamento;
• Identificação de múltiplas cepas microbianas em um único tubo.

403
Metilação

The world leader in serving science


404
HRM
Metilação

O que é epigenética?
Qualquer mudança na expressão de um gene sem que ocorra alteração
estrutural na sequência de DNA.

405
HRM
Metilação
• Objetivo
- Detectar a presença ou a porcentagem de DNA metilado
• Método
• Tratamento do DNA com bissulfito
• Altera citosinas não-metiladas para uracila, deixando citosinas metiladas inalteradas
• Amostras metiladas e não metiladas apresentaram diferentes perfis de melting

406
HRM
Metilação

• Valores desconhecidos são estimados com base no padrão mais próximo


• Vantagens
• Simples
• High throughput
• Focando sobre análises de sequências específicas de amostras informativas.
• Custo-benefício
• Detectáveis baixos níveis de metilação

407
HRM
Metilação
Amostra 100% Me: Conversão por Bisulfito (CG) -> Amplificação por PCR -> Análise por HRM

Amostra 0% Me: Conversão por Bisulfito (TG) -> Amplificação por PCR -> Análise por HRM

409
HRM
Metilação

Cells-to-CpG™ Bisulfite Conversion System

410
HRM
Metilação - primers

• Methyl Primer Express® Software


• Automatiza o desenho de iniciadores da PCR para amplificar fragmentos de gDNA
convertido pelo bissulfito

• Pode incluir dinucleotídeos (CpG) nos iniciadores permitindo preferencialmente


amplificar sequências metiladas.

• Modificações na temperatura de anelamento aumentam a resolução do intervalo


de metilação de 0-2%

412
HRM
Metilação - primers

Desenho e pedido de iniciadores


• Primers com/sem CGs
• Tamanho do amplicon: 100-200 pbs
• Número de dinucleotídeos CG no amplicon
• Número de pares de primers para cada alvo

Otimização das condições de reações para HRM


• Testar diferentes condições de reação
• Confirmar o tamanho do fragmento
• Especificidade da reação: banda única/pico único
• Eficiência da reação: intensidade da banda/valor do Ct

413
HRM
Metilação

Aumentar seletivamente as resoluções dos ensaios

Tann=60°C Tann=63°C Tann=64°C

100%
100% 100%
10%
10%
1%
10% 1%
0% 0% 0%

415
HRM
Metilação – banco de dados

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/epigenomics

416
HRM
Metilação – banco de dados

https://commonfund.nih.gov/epigenomics/

417
INTERVALO!!!

418
Software HRM

The world leader in serving science


419
HRM
Software
• Stand-alone, software de análise HRM

• Compatível com:
• Software StepOne v2.2 (Apenas a versão 3.0.1)
• 7500 Software v2.0.4 (ou posterior)

• Nova aparência com novos recursos


• Ver o layout da placa;
• Respostas mais rápida;
• Algoritmos avançados para cálculo dos dados;
• Habilidade para selecionar o número esperado de clusters.

421
HRM
Software

• Especificação do número esperado de clusters para facilitar a genotipagem

• Facilmente altera o layout da placa, identifica as amostras e seleciona controles

• Configurações avançadas para uso em testes de rotina

• Linha vertical para visualização de valores de Tm, nos plots de dados

• Fácil configuração da placa com o copiar e colar a partir do Excel

422
HRM
Software

423
O que é o Silhouette Score?

• Uma medida de quão bem uma Curva de Melting pode ser


distinguida de outras Curvas de Melting para o mesmo
ensaio.
• Silhouette scores entre 0.8 e 1.0 são desejáveis. Indica o
quanto uma curva de melting é mais semelhante aquelas
assinaladas com a mesma denominação (variant call) e
quando esta difere daquelas assinaladas com outras
denominações (variant calls).

428
Desenvolvimento de ensaio HRM

The world leader in serving science


430
HRM
Desenvolvimento

• PCR eficiente e efetiva


• Desenho e condições da PCR são críticos para obtenção de bons
resultados com o HRM

• Boas práticas laboratoriais


• É critico possuir boa técnica laboratorial

• Inclusão de controles apropriados


• A precisão dos resultados (cluster) pode melhorar com a utilização de
controles

431
HRM
Desenvolvimento

Desenho do primer
• A especificidade do iniciador é importante pois os corantes para o HRM não
possuem ligação específica

• Comprimento do amplicon mantido pequeno maximiza diferentes


comportamentos da curva de dissociação de produtos similares:
• Ideal 70-150bp (50-250bp aceitável)
• Com otimização é possível usar amplicons mais longos (~400bp)

• Evitar produtos inespecíficos (dímeros de primers)

432
HRM
Desenvolvimento
• Primer Express® Software
• Automatiza o desenho de iniciadores para a reação de amplificação

433
HRM
Desenvolvimento

• Maioria dos ensaios são bem sucedidos com uma concentração de primers de
300 nM
• Concentração pode ser aumentada (até 600nM) em ensaios problemáticos

• Utilizar preferencialmente primers purificados por HPLC


• Não necessariamente requeridos

• Desenho dos primers tem efeito no ensaio HRM


• Mesmos princípios do desenho de primers para o SYBR Green
• Alguns ensaios podem necessitar da utilização de outros conjuntos de primers

434
HRM
Desenvolvimento

Amostra
• Padronização da quantidade inicial (concentração dos ácidos nucléicos) para todas as
amostras

• Ácidos nucléicos com alta concentração e alta qualidade.


• Boa concentração de trabalho é 10-20ng de DNA por reação
• Ao se deparar com ácidos nucléicos de baixa qualidade:
 tente aumentar a concentração inicial
 tente aumentar o número de ciclos da PCR
 tente pré-amplificação

• Amostras e controles devem ser do mesmo tipo do molde e estar na mesma concentração
que as suas amostras testes

A qualidade da amostra AFETARÁ os resultados de HRM

435
HRM
Desenvolvimento

• Concentração de cloreto de magnésio (MgCl2) é crítica


• Concentração de MgCl2 é um dos primeiros passos para resolução de problemas
• Maioria dos ensaios são bem sucedidos com 1,5mM
• Pode aumentar para 2,5mM (ou mais se necessário)

• Escolha da polimerase
• MeltDoctorTM HRM Enzyme
• AmpliTaq Gold® ou AmpliTaq 360®
• Pequena quantidade de enzima pode afetar os resultados
• Use pelo menos 1,25-1.5U/µl

436
HRM
Desenvolvimento

Boas práticas laboratoriais propiciarão resultados melhores:

• Pipetagem precisa é crítica


• Mantenha volumes de reação altos o suficiente para reduzir erros de pipetagem (20µl é
ideal)
• Montar os mixes de reação no momento que for utilizá-los (evitar dispersão dos resultados)
• Correr as placas dentro de duas horas do preparo
• NÃO deixar as placas preparadas “overnight”
• Realizar a curva de dissociação imediatamente após a amplificação
• É sempre aconselhável correr as amostras em replicatas, os controles e NTCs

437
HRM
Desenvolvimento

• Amplificação no termociclador é possível,


entretanto, é extremamente valioso possuir
os resultados da PCR em Tempo Real para
resolução de problemas
• Objetivo: valores de CT de 15-25
• Observar se todos as amostras
amplificaram em ciclo semelhante
• Nítida fase exponencial
• Reação deve atingir um plateau nítido

438
Resolução de Problemas

The world leader in serving science


439
HRM
Resolução de problemas

• Calibração Background
• Exemplo de dois outliers que não
podem ser aceitos pois
excederam 72000 FSU.
Solução
• Limpar o bloco antes de realizar a
calibração HRM
• Usar ddH2O, repetir a calibração
background
• Se não limpar, utilizar solução de
hipoclorito 10% v/v seguida de
ddH2O

440
HRM
Resolução de problemas

• Curva de dissociação apresentando


possível degradação da química.
• Notar um arraste de fluorescência
ao longo da coleta de dados.

Solução
• Criar (repetir) nova placa de
calibração HRM

441
HRM
Resolução de problemas

• Pobre amplificação da placa Pure


Dye e Calibração HRM
• Notar o ruído
• Amplificação tardia em um ou dois
poços
• Alto desvio padrão no Ct

Solução
• Criar (repetir) nova placa de
calibração HRM

442
HRM
Resolução de problemas

Spread
• Efeito da utilização da placa de
Velho calibração armazenada à 4C
overnight antes da amplificação
• Notar alta dispersão,
particularmernte na população
heterozigota e os outliers nos
Novo
mutantes homozigotos
Solução
• Correr novamente a calibração
utilizando química nova

443
HRM
Resolução de problemas

• Baixa performance da PCR gera


maior dispersão entre as amostras
no software HRM
Solução:
• Quantidade de enzima?
• Quantidade de MgCl2?
• Quantidade de primers?
• Aumentar tempo de extensão?
• Alvo degradado?
• Montar reação no gelo?
• Nova sequência de primers?

444
HRM
Resolução de problemas

• Contaminação na PCR
• Notar o pico extra no gráfico do
dado bruto (abaixo)
• Essas amostras nomeadas como
NTCs são automaticamente omitidas
no gráfico dos dados analisados
(acima)
• Contaminação pode ser proveniente
de outras amostras e alterar o
comportamento de dissociação
Solução
• Repetir experimento (otimizar, se
necessário)

Nota: semelhante ao problemas com dímeros de primers.

445
HRM
Resolução de problemas

• Efeito de um master mix armazenado à


temperatura ambiente por 2 horas
• O gráfico debaixo mostra o Velho
agrupamento correto de uma placa
corrida imediatamente após a
montagem
• O gráfico acima mostra uma maior
dispersão das amostras de um
master mix que foi deixado à
temperatura ambiente por 2 horas Novo

Solução
• Montar o master mix no momento de
correr as placas

446
HRM
Resolução de problemas
• NTCs não nomeados
• Notar as curvas errôneas no gráfico da curva de dissociação normalizada
• Os ajustes das regiões pré e pós dissociação podem não ser ideais
• Solução
Nomear NTCs
• Abrir novamente os arquivos *.sds ou *.eds e nomear os NTCs
• Abrir novamente no software HRM
ou
• Omitir os poços no Software HRM e manualmente ajustar as regiões pré e pós

447
HRM
Resolução de problemas
• Região de pré dissociação distante
• Ruído na região afeta a formação
dos clusters
• Ocorre inclusão de mais variantes
Solução
• Trazer a região de pré dissociação
para próximo do ponto de inflexão

451
HRM
Resolução de problemas
• Região pré dissociação muito perto
• Perda da primeira parte da curva,
achatando o gráfico da diferença
• Resultará em resultados incorretos dos
clusters
• Solução
• Movimentar as barras para a região
achatada antes do início da
dissociação

452
HRM
Resolução de problemas

• Escala incorreta no gráfico da curva de dissociação normalizada


• Curva aparece achatada, difícil de distinguir os variantes
• Solução
Ajustar o eixo Y
• Clicar no ícone ‘plot properties’

453
HRM
Resolução de problemas

• Arquivos de experimentos *.sds ou *.eds não abrem


• Checar se arquivos foram analisados e salvos

• Checar se o arquivo do experimento nos softwares SDS do ABI7500fast (v2.0.4 ou posterior)


ou do StepOne ou StepOnePlus (v2.2 ou superior) contém um programa de dissociação
completo e sem erros presentes.

• Os arquivos *sds do 7500 fast devem ser corridos com a versão SDS v.2.0.4 ou superior

• Se o Software estiver lento:


• Computador possui 1GB RAM
• Abrir um experimento de cada vez
• Fechar outras aplicações

454
0800-772 5433

Horário de atendimento: segunda à sexta (08h – 18h)

suporte.br@lifetech.com

AtendimentoD1.lsg.Br@lifetech.com (SP)

AtendimentoD2.lsg.Br@lifetech.com (RJ, MG, PR, SC e RS)

AtendimentoD3.lsg.Br@lifetech.com (Norte, Nordeste e CO)

455

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