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COMPLEMENTOS DE FÍSICA
1) Elementos de Mecânica,
3) Electromagnetismo,
4) Óptica.
rochas.
3a)-Fundamentos de Electrónica.
2
1. FÍSICA RADIOACTIVA
1.0 Introdução
álfa (α), bêta (β) e gamma (γ) ou pela captura dos eléctrões das orbitas
interiores do átomo.
dum elemento.
Cada átomo “X” caracteriza-se por dois números “A” e “Z” ou (ZXA):
pela carga nuclear, então “Z” é uma característica dum elemento químico.
Os átomos com o mesmo peso átomico “A” mas diferentes por “Z”,
Os átomos que têm o mesmo número de neutrões “N”, mas diferem por “Z”,
chamam-se isótonos.
Uma categoria especial é isómeros, onde não diferem entre eles pelo
núcleos têm.
Os núcleos que emitem radiações álfa (α), bêta (β) e gamma (γ) são
radioactivos.
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fenómeno raro.
um fenómeno geral.
existentes é N(t).
tempo dt será:
seguinte:
N (t ) dN (t ) t
No N (t )
dt
0
N (t ) t
ln N (t ) t
No 0
ln N(t) - ln No = - λ t
N (t )
ln t
No
N (t )
e t
No
7
N(t) = No . e – λ t (1.3)
com o tempo .
No
tempo necessário para realizar N(t) = , neste caso a relação (1.3)
2
torna-se :
No
N (t) = = No . e – λT1/2 (1.4)
2
1 = 2. e – λ.T1/2
0 = ln2 – λ .T1/2
l n2 0,693
T1/2 = (1.5)
Tabela 1.1
a 6,6 .10-27kg (1,66 .10-27kg x 4), com a velocidade entre 109 2.109 cm/s.
(figura 1.1).
10
radioisótopo 92 U235.
partícula α é rectilínea.
O número átomico destes núcleos varia com uma unidade (ΔZ = ± 1), pela
interiores do átomo.
1.2).
faltam carga eléctrica, por isso estas partículas actuam muito fracas com
vai reduzir.
e da velocidade da partícula β.
I = Io .e-μ.d (1.8)
onde,
Esta radiação aparece como efeito dos processos de transição isómera dos
inferior.
destruição).
E = h.ν (1.9)
onde,
E h.
m= 2
(1.10)
C C2
onde,
MATÉRIA (ROCHAS)
2.0 Introdução
rochas.
interacção das radiações gamma (γ) e dos neutrões com matéria (rochas).
matéria.
energia.
e este electrão recebe uma energia E = h.ν, mas o electrão está ligado
quantum γ incidente.
outra órbita de energia mais alta e depois vai eliminar o seu excesso de
b) Efeito de Compton
figura 2.1).
conservação da energia:
Eγ = Ecin.(-1eo) + w + Eγ*
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fenómeno repete-se até quando a sua energia é menor que 1 MeV, onde
gamma de densidade.
c) Formação de par
γ → -1 eo + eo
+1 (2.2)
incidente γ.
20
1,66054.10-27kg).
convencional seguinte:
neutrões.
dos neutrões emitidos por esta fonte varia entre 250 KeV e 2 MeV.
A meia-vida T1/2 do Cf252 é 265 anos. Esta fonte tem algumas vantagens e
b) Fontes de alfa-neutrão (α – n)
seguintes:
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→ on1 + 3. α
por seu fundo de radiações gamma (γ) muito reduzido; pelo fluxo de on1
relativo constante e pela meia-vida muito grande, [ T1/2 (Pu) = 24300 anos;
c) Geradores de neutrão
voltagem (130.000 volts de CC) usados pela geração dos neutrões de alta
A reacção tem lugar pela interacção entre o núcleo de “alvo” de Trítio (1H3)
O fluxo de neutrão destas fontes varia entre 107 n/s e 108 n/s.
a) Fenómeno de espalhamento
Colisão inelástica
ZXA + on1 → Z
*
X A 1 → Z XA + on1 + γ (2.5)
(E1) (E2)
Onde,
E1 > E2.
Z - é o número atómico.
A - é o número de massa.
Z
*
X A 1 - significa o estado excitado do núcleo-alvo.
núcleos-alvo do meio.
Colisão elástica
elástica.
neutrão é emitido.
XA + on1 →
Z ZXA+1 → ZXA + on1 (2.6)
(A = 1) do meio.
perdem uma parte da sua energia e chegam aos níveis de energia dos
difundem-se sob forma dum “gás molecular” entre os núcleos dos átomos
ZXA + on1 → Z
*
X ( A 1) + γc (2.7)
Onde,
Z
*
X ( A 1) - é um isótopo radioactivo do núcleo-alvo ZXA.
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a) Método de ionização
a) Método de ionização
Contadores de Geiger-Muller.
1) Câmara de ionização
Este deslocamento cria uma corrente elétrica que produz (provoca) uma
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gás de Argônio (Ar) à baixa pressão (< 1 atm), tendo um eléctrodo positivo
métalica (3).
Weber Muller.
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figura 2.7.
Cada cintilação luminosa é curta duração e é uma única por cada partícula
nuclear incidente.
3.0 Introdução
radioactivos.
problemas de calor.
1.0 Introdução
T = F ( x , y , z ,t ) (1.1)
onde,
T- é a temperatura
t- é o tempo
componentes seguintes:
actividades humanas.
termodinâmicos mensuráveis.
TC = (5/9)(TF-32) TC = TK-273,15
TK = TC + 273,15 TK = (5/9).TR
TR = TF + 459,67 TR = (9/5).TK
1 Grandezas térmicas
dQ dT
KA . (1.3)
dt dx
onde,
dQ
dt
- é a velocidade de transferência do calor através da área A,
dT
dx
- é o gradiente de temperatura,
dQ dT
O símbolo “–” indica que dt
tem o sentido oposto com dx
,
térmica.
seguinte:
dQ
K kcal
dT .
A
. dt (1.4)
grau.m.hora
dx
Q
C = T
(1.5)
constitui o corpo.
C Q kcal
c* = (1.6)
M M .T kg .grau
substância.
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dQ
c* = M .dT
(1.7)
K m2
k* = c * . (1.8)
h
kcal kg.grau m3 m2 m2
grau.m.hora . .
kcal kg hora h
kg
onde, δ é a densidade da substância 3 .
m
desta rocha.
pela relação:
onde,
rocha,
1
ρT = K
(2.2)
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rochas e de substâncias.
Tabela 1.1
dQ
Ф = dt
(3.1)
Sob forma vectorial, o fluxo térmico é dado pela lei de Fourier através da
relação:
= – K.gradT = – K. T (3.2)
(grad = = x
i
y
j
z
k )
problemas técnicos.
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dU
div (4.1)
dt
dU
div ( K . grad T ) (4.2)
dt
pela relação:
dU = δ.c*.dT (4.3)
onde,
dT K K K
. div grad T . ( T ) . 2 T (4.4)
dt c * . c * . c * .
T 2T 2T 2T
t
k * . (4.5) Equação de Laplace
x y 2 z 2
2
47
T 2T 2T 2T S
k * . + (4.6)
t x
2
y 2 z 2 c * .
Equação de Poisson
onde,
de tempo.
= – K.gradT
T T T
Фx = - K x
; Фy = -K y ; Фz = -K z
(5.1)
T
Фz = -K z
(5.2)
2T .c * T
. (5.3)
z 2 K t
2T
0 (5.4)
z 2
T = To + G.z (5.5)
onde,
T- é a temperature à profundidade z,
G - é o gradiente geotérmico,
To = 9,6 oC.
50
relação (5.2),
T z
G= (5.6)
z K
pequenos do gradiente.
T2 T1
G = 100. Z Z (5.7)
2 1
e Z1.
Z 2 Z1
EG = T T (5.8)
2 1
O valor médio EG ≈ 33 m .
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1 Materiais semicondutores
1.0 Introdução
intervalo :
circuitos electrónicos.
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como mostra a figura 1.2, a conductividade eléctrica pode ser obtida por
encontrava o electrão aparece uma nova lacuna, que pode ser preenchida
2) Por uma introdução das impurezas na rede cristalina (ou por uma
As impurezas podem ser átomos de Arsénio (As), Índio (In), Fósforo (P) e
Alumínio (Al).
como o Arsénio (As) ou Fósforo (P), quatro dos electrões de valência vão
Este quinto electrão que se encontra fracamente ligado ao seu átomo, sob a
figura 1.2-b.
(figura 1.2-b).
semicondutor, uma do tipo p e outra do tipo n (figura 1.3-a), que quer dizer
Esta região constitui uma zona de cargas eléctricas fixas (não móveis) e é
(figura 1.5-b).
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O seu movimento pela junção p-n pode ser provocado por duas maneiras:
(figura 1.5-a).
junção p-n , a intensidade da corrente de difusão pode ser muito maior que
2 Díodo semicondutor
(figura 2.2-b), podemos considerar que não circula corrente pelo circuito
corrente que circula pelo circuito exterior vai depender da tensão aplicada
tensão, tal como indica a figura 2.4, diz-se que o díodo está polarizado
díodos.
tensão VR .
60
condução Vγ. A partir deste valor de tensão Vγ, a curva característica tem a
2.3 Aplicação
Rectificadores.
de dupla-alternância em ponte.
62
3 Transístor (Tríodo)
figura 3.1.
saída.
3.4.
(figura 3.4-b).
IC
k = IB
(3.1)
fontes de tensão separadas como na figura 3.2. Estas duas fontes de tensão
figura 4.3.
Onde,
S- é o sinal de saída,
VD = V2 – V1 (4.1)
V V
Ad = V V V
O O
(4.2)
D 2 1
Qualquer número decimal pode ser escrito sob forma de número binário e
vice-versa.
Tabela 5.1
Sistemas de numeração
Decimal Binário
0 000
1 001
2 010
3 011
4 100
5 101
6 110
7 111
8 1000
9 1001
10 1010
Num sistema digital binário, com a mesma grandeza pode ser representada
digitais.
eléctricos.
anterior.
(figura 5.3).
Uma das aplicações mais evidente e mais importante dos sistemas digitais é
o computador.
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