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CONTABILIDADE PÚBLICA – REVISÃO PRINCIPAIS PONTOS

Observe as proposições que tratam do reflexo patrimonial das Despesas de Exercícios Anteriores.

I. Enquanto Ajustes de Exercícios Anteriores é uma conta contábil do Patrimônio Líquido, Despesa de
Exercícios Anteriores é uma classificação da despesa orçamentária quanto à natureza.

II. Em relação aos Restos a Pagar Processados, com prescrição interrompida, não haverá necessidade de
registro patrimonial, uma vez que a variação patrimonial diminutiva ou a incorporação do ativo já foi
reconhecida no exercício anterior.

III. Nas situações em que a despesa abarque mais de um exercício, a parcela da despesa correspondente ao
exercício anterior deverá ser registrada como Despesas de Exercícios Anteriores, porém a despesa
referente ao exercício corrente constitui despesa orçamentária do ano.

IV. Erros ou mudanças de critérios contábeis deverão ser registrados em conta de Superávit ou Déficit de
Exercícios Anteriores.

V. Despesa de Exercícios Anteriores, obrigatoriamente, está relacionada a eventos que geram registros
patrimoniais na conta de Ajustes de Exercícios Anteriores.

Estão CORRETAS apenas as proposições que constam nos itens

a) II, III e IV.

b) I, II e V.

c) I, II e III.

d) II, IV e V.

e) III, IV e V.

GABARITO C

I) CORRETA - É uma das diferenças, entre as duas contas, que estão listadas no MCASP 6a edição
p.193.
Capítulo 10 – Reflexo Patrimonial das Despesas de Exercícios Anteriores (DEA
II) CORRETA - "Tendo em vista que os restos a pagar processados pressupõem que tenha ocorrido o
reconhecimento do passivo correspondente, nesta situação, no exercício corrente (no qual será
executada a DEA), não haverá necessidade de registro patrimonial, uma vez que a VPD ou a
incorporação do ativo já foi reconhecida no exercício anterior."

III - CORRETA - "Ressalte-se que nos casos em que a despesa abranja mais de um exercício, a parcela
da despesa correspondente ao exercício anterior deverá ser registrada como DEA, mas a despesa
referente ao exercício corrente constitui despesa orçamentária do ano."

IV - ERRADA - "O reconhecimento de ajustes decorrentes de omissões e erros de registros ocorridos


em anos anteriores ou de mudanças de critérios contábeis deve ser realizado à conta do
patrimônio líquido e evidenciado em notas explicativas."

V - ERRADA - "DEA pode ou não estar relacionada a eventos que geram registros patrimoniais na
conta de Ajustes de Exercícios Anteriores."

Fonte: MCASP 6a edição

No Balanço Orçamentário de um ente público, foram extraídas as seguintes informações:

Receitas Previstas ............................................ 500,00


Receitas Realizadas ......................................... 470,00

Despesas Fixadas.............................................. 514,00

Despesas Realizadas ........................................ 504,00

Com base nos dados acima, é CORRETO concluir que houve

a) economia orçamentária de 10,00.

b) frustração de arrecadação de 44,00.

c) déficit orçamentário de 14,00.

d) déficit orçamentário de 10,00.

e) superávit orçamentário de 4,00.

1 - queda de arrecadação OU frustração de receitas = receitas previstas > realizadas

2 - excesso de arrecadação = receitas previstas < realizadas

3 - economia orçamentária = despesas fixadas < despesas executadas (o saldo não utilizado de uma
dotação)

- Resultado da Execução Orçamentária (REO) é REO = Receita Realizada – Despesa Realizada

Superávit / Déficit da Execução Orçamentária

O superávit provém tanto do excesso de arrecadação, quanto da economia orçamentária.

Já o déficit provém da arrecadação menor que a prevista.

Não se considera como formador do déficit a execução de despesa a maior que a fixada porque a Lei nº
4.320/64 não permite a despesa orçamentária ser realizada em valor superior que a despesa fixada.

Determinada sociedade de economia mista recebeu, no exercício de 2015, do ente controlador recursos
financeiros destinados ao pagamento de despesas de pessoal e de custeio em geral, no valor de R$
37.500.000,00. Considerando a destinação dos recursos transferidos pelo ente controlador, é correto
afirmar que trata-se de uma empresa estatal

a) dependente e está sujeita apenas as regras da contabilidade privada.

b) independente e está sujeita as regras da contabilidade orçamentária e patrimonial.

c) dependente, mas não está sujeita as regras de contabilidade aplicada ao setor público.
d) independente cujos recursos financeiros repassados pelo controlador contribui para evitar prejuízos na
empresa.

e) dependente e está sujeita as regras da contabilidade privada e da contabilidade aplicada ao setor


público.

Gabarito Letra E

LRF
Art. 2o Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como
III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos
financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos,
no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;

Como se trata de uma estatal dependente, ela deve aplicar integralmente as regras da Contabilidade
Aplicada ao Setor Público (CASP). Ademais, por se tratar de uma Sociedade de Economia Mista,
aplicam-se, ainda, as regras da Contabilidade Societária (privada).

bons estudos

Lei 6.404/76 - CAPÍTULO XIX


Sociedades de Economia Mista
Legislação Aplicável
Art. 235. As sociedades anônimas de economia mista estão sujeitas a esta Lei, sem prejuízo das disposições especiais de lei
federal.
§ 1º As companhias abertas de economia mista estão também sujeitas às normas expedidas pela Comissão de Valores
Mobiliários.

O Departamento de Contabilidade de um órgão público federal emitiu no mês de novembro de 2016, nota
de empenho no valor de R$ 170.000,00, destinada à aquisição de dois veículos novos. Os veículos foram
entregues em dezembro de 2016 e o pagamento será efetuado no mês de fevereiro de 2017. Com relação
aos demonstrativos contábeis do exercício de 2016, é correto afirmar que os veículos adquiridos serão
evidenciados no

a) Balanço Orçamentário no grupo de restos apagar.

b) Balanço Patrimonial no ativo não circulante.

c) Balanço Financeiro no grupo despesas de capital.

d) Balanço Orçamentário no ativo imobilizado.

e) Demonstrativo das Variações Patrimoniais no grupo de despesas Investimentos.

Gabarito B

A Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP) é vista sob duas perspectivas: patrimonial e
orçamentária.
Tendo em vista a perspectiva patrimonial, assim como na contabilidade societária (privada), a aquisição
de veículos é registrada no Balanço Patrinonial como Ativo Não Circulante (ANC), mais
precisamente no Imobilizado.

RESOLUÇÃO:

= 85+60-47+95 = 193
Alternativa D também está certa (a questão pede a incorreta).

As receitas extraorçam, por se tratar de valores compensatórios e passageiros nas Demonst publicas,
geram uma obrigação no passivo patrimonial, quando de seu registro.

Gabarito letra E:
EXERCICIO FCC:

Nova estrutura do BF:

Atenção: Para responder a questão a seguir, considere as seguintes informações:


No Balanço Patrimonial levantado em 31 de dezembro de 2015, o ativo circulante totaliza

a) 1.080

b) 960

c) 970

d) 1.150

e) 1.110
BALANÇO PATRIMONIAL – ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO – LEI 4.320/64:

RESOLUÇÃO:

Dados:

Cálculos:
CLASSIFICAR AS CONTAS EM ATIVO E PASSIVO // FINANCEIRO E PERMANENTE
Caixa – AF
Cred – Sal Fam – AF
Depósitos Terceiros – PF
Fornecedores – PF
Pessoal a Pagar – PF
Encargos Sociais a Recolher – PF
Almox de Material de Consumo – AP
Dívida Ativa – AP
Empréstimos Concedidos – AP
Bens Imóveis – AP
Bens Móveis – AP
Operações de créditos e títulos – PP
Operações de créditos em contratos – PP
Contratos de Serviços – Ativo Compensado
Dir e obrig Contratadas – Passivo Compensado

Colocar no BP – ESTRUTURA:
MONTAR O BALANÇO:

O QUE A QUESTÃO COBROU:

LETRA D

AF – PF = SUPERÁVIT FINANCEIRO

LETRA C
LETRA B

LETRA D

LETRA B
LETRA C

CERTO
VEJA O VIDEO SOBRE EMPENHO E LIQUIDAÇÃO:::::::DO STN MUITO BOM!!!

https://www.youtube.com/watch?v=ilIc_YoT7ps

https://www.youtube.com/watch?v=12rQzFjNU5w

DADOS DA QUESTÃO:

- BP A SER MONTADO É REF. A 2009.

- O ATIVO REAL LÍQUIDO É O SALDO PATRIMONIAL INICIAL DE 2009 apurado no BP!!!!


- O DÉFICIT PATRIMONIAL DE 2009 É O RESULTADO PATRIMONIAL DE 2009!!!--- QUE É APURADO NA DVP!!!!! (é como se fosse a
DR da empresa privada)

- ATIVO REAL LIQUIDO É como se fosse o PL DO BALANÇO (em 2008) da empresa privada!
-SUPERÁVIT/DÉFICIT PATRIMONIAL É como se fosse o LUCRO/PREJUÍZO DO EXERCÍCIO da DR da empresa privada!!
PORTANTO:
AR = AF + AP
ATIVO REAL = ATIVO FINANCEIRO + ATIVO PERMANENTE
ENTÃO:

PR = PF + PP
PASSIVO REAL = PASSIVO FINANCEIRO + PASSIVO PERMANENTE
ENTÃO:

ATIVO REAL LIQUIDO –=AR – PR

SUBSTITUINDO:

PF = 560
No Balanço Patrimonial levantado em 31 de dezembro de 2015, o ativo circulante totaliza

a) 1.080

b) 960

c) 970

d) 1.150

e) 1.110

Paulo, sua postagem está quase toda certa (na minha opinião), só tem duas linhas a acrescentar:

Total de Entradas no AC:


Saldo inicial do AC 850
Arrecadação de impostos concomitante ao fato gerador 280
Arrecadação de juros e multas sobre tributos 40
Arrecadação referente a concessão e permissão de serviços públicos 80
Arrecadação referente a rendimentos de aplicações financeiras 90
Arrecadação de alugueis 60
Arrecadação referente a operações de crédito 120
Materiais Almoxarifado 110
Total de ingressos no AC = 1.630

Total de saídas:
Pagamento do Empenho de despesa com folha de pagamento 150
Pagamento de restos a pagar 30
Uso de material de consumo 80
Pagamento do Empenho de despesa obrigações patronais 60
Pagamento do Empenho de despesa com serv manut bens imóv 70
Pagamento do Empenho despesa passagem aérea 30
Pagamento do Empenho despesa juros dívida longo prazo 50
Pagamento do Empenho amort dívida longo prazo 40
Pagamento do Empenho de Mat. Almoxarifado 110
Inscrição em restos a pagar (ou seja, não foi pago) (70)
Total de saídas do AC = 550

AC = 1630 - 550
AC = 1.080

FONTE: MANUAL DA STN - 5ª EDIÇÃO - Parte IV PCASP Plano de Contas (os manuais de
2014 e 2015 tem muitos anexos que detalham as contabilizações: tudo no site da STN).
Veja o lançamento da Liquidação de compra para o almoxarifado:
2) Liquidação da Despesa Orçamentária e recebimento do material
Código da Conta Título da Conta Nat. de Informação: Patrimonial
D 1.1.5.6.1.xx.xx Almoxarifado (P)
C 2.1.3.1.1.xx.xx Fornecedores a curto prazo (F)
LCP 12.007.N

Espero ter ajudado.

As variações patrimoniais aumentativas do exercício de 2015 somam

a) 550

b) 600

c) 640

d) 760

e) 750

Gabarito Letra C

Arrecadação de impostos concomitante ao fato gerador 280


Recebimento em doação de duas ambulâncias para os hospitais públicos 90
Arrecadação de juros e multas sobre tributos 40
Arrecadação referente a concessão e permissão de serviços públicos 80
Arrecadação referente a rendimentos de aplicações financeiras 90
Arrecadação de alugueis 60
Total 640

bons estudos
O patrimônio líquido do Balanço Patrimonial do exercício de 2015 foi de

a) 1.770

b) 1.700

c) 1.650

d) 1.620

e) 1.530

Gabarito Letra C

O PL de 2014 foi de 1.450. Assim, vamos encontrar o valor do resultado patrimonial de 2015 o qual
será transferido para o PL. Para encontrar o resultado patrimonial, basta confrontar as VPAs com as
VPDs. As VPAs já identificamos na questão anterior. Agora vamos identificar as VPDs. Como a questão
informa que todos os empenhos foram liquidados, devemos considerar os empenhos de despesas
efetivas como VPDs. Vale destacar que os empenhos de despesas não efetivas não devem ser
considerados no cálculo, pois não impactam o PL

Empenho de despesa com a folha de pagamento 150


Uso de material de consumo 80
Empenho de despesa com obrigações patronais 60
Empenho de despesa de serviços de manutenção de bens imóveis 70
Empenho de despesa com passagem área 30
Empenho de despesa referente a juros sobre a dívida de longo prazo 50
Total 440

Resultado patrimonial = 640 – 440 → 200


PL = 1.450 + 200 → 1.650

bons estudos

Na Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício de 2015, os ingressos referentes aos fluxos de caixa das
atividades de financiamento, foi de

a) 90

b) 120

c) 80

d) 150
e) 210

Thiago, não entrou porque a questão pede somente os ingressos. Amortização da dívida representa um
desembolso e é considerado do Fluxo de Caixa de Financiamento.
Segue abaixo estrutura do Fluxo de Caixa de Financiamento, de acordo com o MCASP 7a edição:

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Ingressos
Operaçoe
̃ s de crédito
Integralização do capital social de empresas dependentes
Transferências de capital recebidas Outros ingressos de financiamento

Desembolsos
Amortização /Refinanciamento da dívida Outros desembolsos de financiamentos

Ao final do exercício de 2015,o balancete do subsistema orçamentário de determinado ente da federação


evidenciava as seguintes contas e respectivos saldos contábeis, conforme Plano de Contas Aplicado ao
Setor Público abaixo.

Considerando os saldos apresentados, é correto afirmar que no Balanço Orçamentário do exercício de


2015, o resultado da execução orçamentária apresentou um superávit de

a) 3.800.000

b) 4.350.000

c) 3.850.000

d) 1.350.000

e) 3.050.000

Gabarito Letra B

O resultado da execução é dado por: Receita executada – despesa executada.

Logo,
Receita executada – despesa executada (Crédito Empenhado Pago + Crédito Liquidado Empenhado a
Pagar + Crédito Empenhado a
Liquidar):
13.550.000 - (8.500.000 + 550.000,00 + 150.000):

Superávit ORÇAMENTÁRIO: 4.350.000

bons estudos

A Lei Federal n⁰ 4.320/1964 define que os itens da discriminação da receita serão identificados por
números de código decimal. Convencionou-se denominar este código de natureza de receita. Quando o
contribuinte pagou o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana do exercício de 2016 a
receita foi alocada no código “1112.02.00”. Considerando o código da natureza da receita orçamentária, o
primeiro e segundo dígitos “11” referem-se, respectivamente, a

a) origem e a espécie de receita.

b) rubrica e a alínea de receita.

c) categoria econômica e a espécie de receita.

d) origem e a rubrica de receita.

e) categoria econômica e a origem de receita.

GABARITO E

Thiago, lembrando que a classificação de receitas por categorias sofreu alteração recentemente. Para a
União a mudança já está em vigor desde 01/01/2016 e para os Estados e Municípios a mudança entra
em vigor a partir de 01/01/2018.

A nova classificação é a seguinte:


1o nível - Categoria Econômica
2o nível - Origem
3o nível - Espécie
4 a 7o níveis - Desdobramentos para identificação de peculiaridades
8o nível - Tipo

Portanto, não existe mais COERAS e sim COEDT.

TIPO 3.2.1.5. Tipo


O tipo, correspondente ao último dígito na natureza de receita, tem a finalidade de identificar o
tipo de arrecadação a que se refere aquela natureza, sendo:

0 Natureza Agregadora - quando se tratar de natureza de receita não valorizável ou agregadora;


1 Receita Principal
2 Multa e Juros da Receita Principal
3 Dívida Ativa da Receita Principal
4 Multa e Juros da Dívida Ativa da Receita Principal

Assim, todo código de natureza de receita será finalizado com um dos dígitos mencionados, e as
arrecadações de cada recurso – sejam elas da receita propriamente dita ou de seus acréscimos legais –
ficarão agrupadas sob um mesmo código, sendo diferenciadas apenas no último dígito.

COEDT-RECEITA;

CGMED
para DESPESA:
a. “c” representa a categoria econômica;
b. “g” o grupo de natureza da despesa;
c. “m” a modalidade de aplicação;
d. “e” o elemento de despesa; e
e. “d” o desdobramento, facultativo, do elemento de despesa.

ANTIGA CODIFICAÇÃO :
Codificação da Natureza da Receita: C.O.E.R.A.S
1. C - Categoria Econômica
1.1 O - Origem
1.1.1 E - Espécie
1.1.1.2 R - Rúbrica
1.1.1.2.02 A - Alínea
1.1.1.2.02.00 S - Subalínea

O contador de determinado município efetuou o registro contábil da arrecadação da receita de ISS


concomitante com o fato gerador, debitando e creditando, respectivamente, as contas: “Caixa e
Equivalente de Caixa em Moeda Nacional” e “Impostos sobre a Produção e a Circulação”. Este registro
contábil foi realizado no subsistema de informações contábeis

a) orçamentário.

b) patrimonial.

c) financeiro.

d) compensação.

e) fluxo de caixa.

Gab. B

NBC T 16.2
12.
Subsistema de informações contábeis existentes:
- Orçamentário: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à
execução orçamentária;
- Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as
variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público;
- Custos: registra, processa e evidencia os custos dos bens e serviços, produzidos e ofertados à
sociedade pela entidade pública;
- Compensação: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir
modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aquele com funções específicas de
controle.

Atenção: Para responder a questão, considere as seguintes informações:

− No mês de abril de 2015, o Prefeito da Capital autorizou a contratação da empresa Limpa Rápido Ltda.,
com vigência de 12 meses, a contar de 01 de maio de 2015 a 30 de abril de 2016, para executar os serviços
de coleta de lixo, pelo valor mensal de R$ 100.000,00, na região leste do município.

− A partir de 01 de novembro de 2015, o valor mensal dos serviços contratados foi reajustado em 10%.

− Do total da despesa empenhada (empenhos emitidos) para o exercício de 2015, foi cancelado no próprio
exercício, empenho no valor de R$ 15.000,00 referente aos serviços de coleta de lixo não realizados no mês
de julho de 2015.

O total da despesa líquida empenhada (empenhos emitidos menos cancelamento) para o exercício de 2015
foi, em reais,

a) 1.245.000,00.

b) 785.000,00.

c) 805.000,00.

d) 1.200.000,00.

e) 820.000,00.

Gab. C

Contrato mensal de 100.000 contando a partir de 01/05/2015,

6 meses x 100.000 = 600.000 de despesa empenhada até 31/10/2015

Em 01/11/2015 houve um reajuste de 10%:

110.000 x 2 meses = 220.000

Total empenhado em 2015 é 600.000 + 220.000 = 820.000


Mas... ele anulou 15.000
820.000 - 15.000 = 805.000
Pela emissão do empenho (despesa empenhada), sob a ótica do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público,
no subsistema de informações orçamentárias, o registro contábil será realizado mediante “débito” e
“crédito”, respectivamente, nos títulos de contas

a) crédito disponível e crédito empenhado a liquidar.

b) despesa empenhada e despesa a realizar.

c) crédito utilizado e crédito empenhado a liquidar

d) despesas correntes e despesas a pagar.

e) despesa a realizar e crédito empenhado a pagar

Gab. A

Subsistema orçamentário
6 - Controles da Execução do Planejamento e Orçamento
6.2 - Execução do Orçamento

Na contratação de Serviços - EMPENHO


D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível
C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

No Balanço Patrimonial de determinada autarquia da capital do Estado, referente ao exercício de 2015, o


ativo circulante somou o valor de R$ 985.780.000,00. Segundo as Normas de Contabilidade Aplicada ao
Setor Público, entre outros critérios, os ativos devem ser classificados como “circulante” quando

a) corresponderem a valores exigíveis com vencimentos até doze meses da data das demonstrações
contábeis.

b) corresponderem a valores a receber com vencimentos até seis meses da data da publicação do Balanço
Patrimonial.

c) tiverem a expectativa de realização até dezoito meses da data das demonstrações contábeis.

d) corresponderem a valores a receber com vencimentos até doze meses da data do fato gerador.

e) tiverem a expectativa de realização até doze meses da data das demonstrações contábeis.

Gab. E

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.437/13

Art. 6º Dar nova redação às definições “Circulante” e “Não Circulante” da NBC T 16.2, item 2, e da
NBC T 16.6, item 2, que passam a vigorar com as seguintes redações:
2. ...
“Circulante: o conjunto de bens e direitos realizáveis e obrigações exigíveis até doze meses
da data das demonstrações contábeis.”
“Não Circulante: o conjunto de bens e direitos realizáveis e obrigações exigíveis após doze meses da
data das demonstrações contábeis.”.

Determinado ente público, no terceiro bimestre de 2016, realizou as seguintes transações, em reais:

− Arrecadação de receitas de aluguel de propriedade do ente público ...................... 70.000,00

− Empenho destinado a despesa de material de almoxarifado......................... 40.000,00

− Arrecadação de receitas com operações de crédito de longo prazo.............. 80.000,00

− Empenho para realização de despesa com manutenção de elevadores............ 30.000,00

− Empenho para aquisição de dois veículos novos....................................... 150.000,00

− Arrecadação de receitas de impostos, concomitante ao fato gerador............. 350.000,00

− Recebimento, em doação, de um terreno para construção de uma escola........... 90.000,00

− Empenho destinado a despesas com pessoal ativo....................... 310.000,00

− Uso de material de consumo........................................ 20.000,00

Nota:

− Todas as despesas empenhadas foram liquidadas e pagas no referido período.

− Todas as receitas foram arrecadadas concomitantes ao seu fato gerador.

Considerando as Variações Patrimoniais decorrentes das transações realizadas no terceiro bimestre de


2016, o resultado patrimonial apurado no período foi, em reais,

a) 110.000.

b) 150.000.

c) 80.000.

d) 230.000.

e) 170.000.

(+) AUMENTATIVO:....................................................................510.000,00
− Arrecadação de receitas de aluguel de propriedade do ente público ........... 70.000,00
− Arrecadação de receitas de impostos, concomitante ao fato gerador ...... 350.000,00
− Recebimento, em doação, de um terreno para construção de uma escola ..... 90.000,00
(-) DIMINUTIVO:.........360.000,00
− Empenho para realização de despesa com manutenção de elevadores ........ 30.000,00
− Empenho destinado a despesas com pessoal ativo ........................ 310.000,00
− Uso de material de consumo .............................. 20.000,00
(=) RESULTADO........................................................150.000,00

GAB. B.

Apenas uma observação se vc acha que na VPD tinha que incluir despesa de material de almoxariado.
Se vc analisar vai perceber que se eu gastar um valor pra comprar um material e classificar como
almoxarifado (estoque), não estou tendo uma variação diminutiva e sim permutativa,
D - Fornecedores
C - Estoque

No caso do recebimento em doação, de um terreno para construção de uma escola é uma VPA
Valorização e Ganhos com Ativos e Desincorporação de Passivos
- Ganhos com Incorporação de Ativos

Fonte: MCASP 6, pag. 338

ESFERA DE GOVERNO = União, estados, Distrito Federal e municípios – pg 411- MCASP 7 ed


ESFERA ORÇAMENTÁRIA = fiscal, seguridade e investimento – pg 73- MCASP 7 ed
ESFERA DE PODER = nas esferas legislativa, executiva e judiciária - pg 70 - MCASP 7 ed

Considere as seguintes informações:

− No município de Ladeira Alta a despesa bruta com pessoal do Poder Executivo, no período de janeiro a
dezembro de 2015,totaliza R$ 581.250.000,00.

− As despesas não computadas (§ 1⁰ do artigo 19 da LRF) somam R$ 18.750.000,00.

− A receita corrente líquida – RCL, utilizada para efeito de apuração do cumprimento do limite legal no
referido período,soma R$ 1.250.000.000,00

Na verificação do cumprimento dos limites estabelecidos na Lei Complementar n⁰ 101/2000, a despesa


total de pessoal – DTP,apurada no período de janeiro a dezembro de 2015, corresponde ao percentual (%)
aplicado sobre a receita corrente líquida– RCL de

a) 46,5.

b) 45.

c) 54.
d) 51,30.

e) 48,60.

Gabarito Letra B

Achando os limites da LRF:

Despesa bruta com pessoal – Art. 19§1


receita corrente líquida

581.250 – 18.750 = 0,45 ou 45%


1.250.000

bons estudos
LRF - Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação,
não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:
I - União: 50% (cinqüenta por cento);
II - Estados: 60% (sessenta por cento);
§ 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo (DESP. PESSOAL), não serão computadas as despesas:
I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;
II - relativas a incentivos à demissão voluntária;
III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição;
Seção VI
DAS REUNIÕES
CF - Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro.
§ 1º - As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subseqüente, quando recaírem em sábados, domingos ou feriados.
§ 2º - A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.
§ 6º A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á:
I - pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal, de pedido de autorização para a decretação de estado de sítio e para o compromisso e
a posse do Presidente e do Vice-Presidente- Presidente da República;
II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou
interesse público relevante, em todas as hipóteses deste inciso com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional.
IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18 (competência de apuração: despesa realizada no
mês com as despesas dos onze meses imediatamente anteriores - no regime de competência);
V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da
Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19;
VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:
a) da arrecadação de contribuições dos segurados;
b) da compensação financeira de que trata o § 9o do art. 201 da Constituição;
c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit
financeiro.
§ 2o Observado o disposto no inciso IV do § 1o, as despesas com pessoal decorrentes de sentenças judiciais DE COMPETÊNCIA DO PRÓPRIO PERÍODO DE
APURAÇÃO serão incluídas no limite do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.

Com relação à Demonstração dos Fluxos de Caixa, as receitas de concessões e permissões, e as aquisições
de ativos não circulantes serão classificados nos fluxos de caixa, respectivamente, das atividades

a) financeiras e patrimoniais.

b) investimentos e financiamentos.

c) operacionais e investimentos.

d) financeiras e investimentos.

e) operacionais e patrimoniais.

C
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES
OPERACIONAIS
Ingressos
Receitas derivadas e originárias
Transferências correntes recebidas
Desembolsos
Pessoal e demais despesas
Juros e encargos da dívida
Transferências concedidas
________________ ________________
Fluxo de caixa líquido das atividades
operacionais (I)
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE
INVESTIMENTO
Ingressos
Alienação de bens
Amortização de empréstimos e
financiamentos concedidos
Desembolsos
Aquisição de ativo não circulante
Concessão de empréstimos e financiamentos
Outros desembolsos de investimentos
Fluxo de caixa líquido das atividades de
investimento (II)
________________ ________________
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE
FINANCIAMENTO
Ingressos
Operações de crédito
Integralização do capital social de empresas
dependentes
Transferências de capital recebidas
Outros ingressos de financiamento
Desembolsos
Amortização /Refinanciamento da dívida
Outros desembolsos de financiamentos
________________ ________________
Fluxo de caixa líquido das atividades de
financiamento (III)
GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE
DE CAIXA (I+II+III)
Caixa e Equivalentes de caixa inicial
Caixa e Equivalente de caixa final

<ENTE DA FEDERAÇÃO>
QUADRO DE RECEITAS DERIVADAS E ORIGINÁRIAS
Exercício: 20XX
Exercício Atual Exercício Anterior
RECEITAS DERIVADAS E ORIGINÁRIAS
Receita Tributária
Receita de Contribuições
Receita Patrimonial
Receita Agropecuária
Receita Industrial
Receita de Serviços
Remuneração das Disponibilidades
Outras Receitas Derivadas e Originárias
________________ ________________
Total das Receitas Derivadas e Originárias

PAG 22 DO MTO-2017:

Receita Patrimonial: são provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao ente público, tais como
as decorrentes de aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties, concessões, entre outras.

O Presidente da Autarquia Municipal Distribuidora de Gás autorizou a aquisição à vista de dois veículos
novos, para utilização em suas atividades de fiscalização, pelo valor de R$ 90.000,00. No que tange aos
subsistemas de informações orçamentárias e patrimoniais, a aquisição dos veículos será classificada,
respectivamente,

a) no elemento de despesa − equipamentos e material permanente, e no ativo não circulante.

b) na categoria econômica – despesas de capital, e no ativo circulante.

c) no grupo de natureza de despesa – inversões financeiras, e no passivo não circulante.

d) no elemento de despesa − bens móveis, e no ativo não circulante.

e) na categoria econômica – despesas patrimoniais, e no ativo não circulante.


A
Não há elemento de Despesa descrito como "bens móveis".
O que registrar no Elemento de despesa 52, conforme descrição do MCASP 7ed:
52 – Equipamentos e Material Permanente
Despesas orçamentárias com aquisição de aeronaves; aparelhos de medição; aparelhos e
equipamentos de comunicação; aparelhos, equipamentos e utensílios médico, odontológico,
laboratorial e hospitalar; aparelhos e equipamentos para esporte e diversões; aparelhos e utensílios
domésticos; armamentos; coleções e materiais bibliográficos; embarcações, equipamentos de
manobra
e patrulhamento; equipamentos de proteção, segurança, socorro e sobrevivência; instrumentos
musicais e artísticos; máquinas, aparelhos e equipamentos de uso industrial; máquinas,
aparelhos e
equipamentos gráficos e equipamentos diversos; máquinas, aparelhos e utensílios de escritório;
máquinas, ferramentas e utensílios de oficina; máquinas, tratores e equipamentos agrícolas,
rodoviários e de movimentação de carga; mobiliário em geral; obras de arte e peças para museu;
semoventes; veículos diversos; veículos ferroviários; veículos rodoviários; outros materiais
permanentes.

Os servidores da Prefeitura de Teresina ligados à área de orçamento público participaram de um curso de


aperfeiçoamento. Um dos conceitos mais trabalhados nessa oportunidade foi o da “receita derivada
instituída pelas entidades de direito público, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos
termos da Constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinando-se o seu produto ao custeio
de atividades gerais ou específicas exercidas por essas entidades”. Nos termos da Lei n° 4.320/1964, esse
conceito define

a) a receita de capital.

b) a receita corrente.

c) o tributo.

d) a receita para custeio.

e) a transferência de receita.

Gabarito Letra C

Lei 4320
Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito publico, compreendendo
os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria
financeira, destinado-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por
essas entidades.

bons estudos
No orçamento da Prefeitura de Teresina para o exercício de 2016 constaram os seguintes tipos de despesa:

I. serviços de terceiros.

II. subvenções econômicas.

III. salário família.

IV. juros da dívida pública.

V. amortização da dívida pública.

Nos termos da Lei nº 4.320/1964, essas despesas correspondem, respectivamente, a

a) custeio, custeio, transferência corrente, transferência de capital e transferência de capital.

b) custeio, transferência corrente, transferência corrente, transferência de capital e transferência de


capital.

c) transferência corrente, transferência corrente, custeio, investimento e investimento.

d) transferência corrente, custeio, custeio, transferência corrente e investimento.

e) custeio, transferência corrente, transferência corrente, transferência corrente e transferência de


capital.

Lei 4.320/64

DESPESAS CORRENTES

Despesas de Custeio

Pessoa Civil
Pessoal Militar
Material de Consumo
Serviços de Terceiros
Encargos Diversos

Transferências Correntes

Subvenções Sociais
Subvenções Econômicas
Inativos
Pensionistas
Salário Família e Abono Familiar
Juros da Dívida Pública
Contribuições de Previdência Social
Diversas Transferências Correntes.

DESPESAS DE CAPITAL

Investimentos
Obras Públicas
Serviços em Regime de Programação Especial
Equipamentos e Instalações
Material Permanente
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Industriais ou Agrícolas

Inversões Financeiras
Aquisição de Imóveis
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Comerciais ou
Financeiras
Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Emprêsa em Funcionamento
Constituição de Fundos Rotativos
Concessão de Empréstimos
Diversas Inversões Financeiras

Transferências de Capital
Amortização da Dívida Pública
Auxílios para Obras Públicas
Auxílios para Equipamentos e Instalações
Auxílios para Inversões Financeiras
Outras Contribuições.

gab: E

Considere:

I. respeito ao limite das possibilidades financeiras.

II. destinada à prestação de serviços essenciais.

III. voltada às áreas de assistência social, médica, educacional e meio ambiente.

IV. caráter suplementar que se revele mais econômico.

Segundo a Lei n° 4.320/1964, representam condições legais para a concessão de subvenções sociais apenas
o que consta em
a) I, II e III.

b) II e III.

c) I, II e IV.

d) I e IV.

e) IV.

I) Das Subvenções Sociais


Art. 16. Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras a concessão de
subvenções sociais visará a prestação de serviços essenciais de assistência social, médica e
educacional, sempre que a suplementação de recursos de origem privada aplicados a esses
objetivos, revelar-se mais econômica.
Parágrafo único. O valor das subvenções, sempre que possível, será calculado com base em unidades
de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados obedecidos os padrões
mínimos de eficiência prèviamente fixados.
Art. 17. Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias pelos
órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções.

Sobre as características atinentes ao Relatório de Gestão Fiscal, considere:

I. periodicidade bimestral.

II. emissão por titulares do Poder e Órgão.

III. ser assinado pela autoridade responsável pelo controle interno.

IV. conter comparativo com os limites de gastos com pessoal.

V. publicado até 30 dias após o período ao qual se refere.

Está correto o que consta APENAS em

a) I, II, III e IV.

b) I, II, III e V.

c) I, II, IV e V.

d) I, III, IV e V.

e) II, III, IV e V.

E
Do Relatório de Gestão Fiscal

Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e
órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:
I - Chefe do Poder Executivo;
II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme
regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo;
III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão decisório
equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário;
IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.
Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela
administração financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato próprio de
cada Poder ou órgão referido no art. 20.
Art. 55. O relatório conterá:
I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes:
a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;
...
§ 2o O relatório será publicado até trinta dias após o encerramento do período a que
corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico.

No que tange o campo de aplicação da Contabilidade Pública, segundo a NBC T 16.1 devem aplicar as
regras de Contabilidade Pública, integralmente e parcialmente, respectivamente

a)

as fundações públicas e os órgãos de controle externo da Administração pública.

b) os órgãos do Poder Judiciário e as empresas contratadas para execução de obras públicas.

c) as empresas estatais dependentes e as assembleias legislativas.

d) os institutos de previdência social dos servidores públicos e os conselhos profissionais.

e)

as autarquias e as entidades não governamentais que apliquem recursos públicos, na execução de suas
atividades.

GABARITO: LETRA E

NBC T 16.1

Campo de aplicação

7. O campo de aplicação da Contabilidade Aplicada ao Setor Público abrange todas as entidades do


setor público.

8. As entidades abrangidas pelo campo de aplicação devem observar as normas e as técnicas próprias
da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, considerando-se o seguinte escopo:

(a) integralmente, as entidades governamentais, os serviços sociais e os conselhos profissionais;


(b) parcialmente, as demais entidades do setor público, para garantir procedimentos suficientes de
prestação de contas e instrumentalização do controle social.

INTEGRALMENTE: CONSELHOS PROFISSIONAIS, ENTIDADES GOVERNAMENTAIS


PARCIALMENTE: EMPRESAS QUE RECEBAM RECURSOS PONTUAIS DO GOVERNO FEDERAL

Uma das características do registro e da informação contábil no setor público é a “Integridade”, que
segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – NBC T 16.5 informa que

a) os registros contábeis realizados e as informações apresentadas devem representar fielmente o


fenômeno contábil que lhes deu origem.

b)os fenômenos patrimoniais devem ser registrados no momento de sua ocorrência e divulgados em
tempo hábil para os usuários.

c)os registros contábeis e as informações apresentadas devem reconhecer os fenômenos patrimoniais em


sua totalidade, não podendo ser omitidas quaisquer partes do fato gerador.

d)os registros contábeis dos efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a
que se referem obedecendo aos princípios de caixa para as receitas e de competência para as despesas.

e)o registro e a informação contábil devem reunir requisitos de verdade e de validade que possibilitem
segurança e credibilidade aos usuários no processo de tomada de decisão.

Informação para atualização:


Sobre a NBCT estrutura conceitual - 2016/NBCTSPEC:
Esta Resolução revogou a(s) seguinte(s) Resolução(ões):
2011/001367 - Altera o Apêndice II da Resolução CFC n.º 750/93, - D.O.U de 29/11/2011
2010/001282 - Atualiza e consolida dispositivos da Resolução CFC 750/93 - D.O.U de 02/06/2010
2008/001132 - NBC T 16.5 - Registro Contábil. - D.O.U de 25/11/2008
2008/001131 - NBC T 16.4 - Transações no Setor Público. - D.O.U de 25/11/2008
2008/001130 - NBC T 16.3 - Planej. e seus Instrumentos sob Enfoque contab. - D.O.U de 25/11/2008
2008/001129 - NBC T 16.2 - Patrimônio e Sistemas Contábeis. - D.O.U de 25/11/2008
2008/001128 - NBC T 16.1 - Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação. - D.O.U de 25/11/2008
2007/001111 - Apêndice II-Res.CFC 750/93 - Princípios Fund. Contabilidade - D.O.U de 05/12/2007
1993/000750 - Princípios Fundamentais Contabilidade - D.O.U de 31/12/1993

Segundo a NBCT estrutura conceitual - 2016/NBCTSPEC não há mais a caracteristica


"integridade":
"
3.1 As características qualitativas da informação incluída nos RCPGs são
· a relevância,
· a representação fidedigna,
· a compreensibilidade,
· a tempestividade,
· a comparabilidade e
· a verificabilidade."

Para responder à questão, considere o total das receitas e despesas orçamentárias e extraorçamentárias
decorrentes das transações realizadas pelo município de Riacho das Águas Geladas durante o mês de
janeiro de 2016.

As receitas orçamentárias e extraorçamentárias contabilizadas no mês de janeiro de 2016, segundo a Lei


Federal nº 4.320/1964, totalizam, respectivamente

a) 75.000 e 130.000.

b) 165.000 e 40.000.

c) 80.000 e 115.000.

d) 65.000 e 130.000.

e) 95.000 e 105.000.

GABARITO: LETRA A

RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS: 75.000

- RECEBIMENTO DE MULTAS DE TRÂNSITO divida ativa.... 20.000


- RECEBIMENTO DE MULTAS E JUROS DIVERSOS..... 10.000
- RECEBIMENTO REFERENTE A CONTRIBUIÇÃO PARA CUSTEIO ILUM. 45.000

RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS: 130.000


- RECEBIMENTO DE ARO ...... 105.000
- RETENÇÃO DE FOLHA DE PAGAMENTO.... 25.000

- creditos especiais = não são receitas; são autorizações de despesas


- doações em dinheiro = são receitas orçamentarias – transferências
“As doações recebidas em dinheiro, além de serem reconhecidas como variações patrimoniais
aumentativas, por força do art. 57 da Lei nº 4.320/1964, também, deverão ser reconhecidas como
receitas orçamentárias”.
- doações em bens = não são receitas – pois não há ingressos de recursos financeiros
- operações de crédito = em regra são receitas orçamentárias - exceção ao ARO = receita
extraorçamentária

As despesas orçamentárias e extraorçamentárias contabilizadas no mês de janeiro de 2016, segundo a Lei


Federal nº 4.320/1964, somam respectivamente,

a) 120.000 e 30.000.

b) 140.000 e 40.000.

c) 135.000 e 75.000.

d) 110.000 e 30.000.

e) 140.000 e 70.000.

GABARITO: LETRA B

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS: 140.000

- PAG. DESPESAS REFERENTES A JUROS .....30.000


- PAG. DESPESAS COM OBRIGAÇÕES PATRONAIS ..... 55.000
- PAG. PARCELA REFERENTE A EMPRÉSTIMOS OBTIDOS LP ..... 35.000
- PAG. DE DESPESA COM AJUDA DE CUSTO ..... 20.000

DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS: 40.000

- EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS A SERV. ...... 10.000


- PAG. DE RP 2015 .........25.000
- PAG. DE VALOR RETIDO EM FOLHA..... 5.000

Empréstimos Concedidos é uma Despesa Orçamentária - INVERSÕES FINANCEIRAS;


(FCC/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRF4/2010) É exemplo de despesa extraorçamentária:
a) juro da dívida pública.
b) aquisição de equipamentos e instalações.
c) pagamento de restos a pagar.
d) amortização da dívida pública.
e) concessão de empréstimos pelo ente público.
Resposta "C", pagamentos de restos a pagar.
Com relação à depreciação:
ela não faz parte do sistema orçamentário, somente do sistema patrimonial; ou seja, não recebe
lançamentos nos grupos 5 e 6.
No MTO 2017 não há nenhuma referência à depreciação que somente aparece no MCASP 7ed na parte
do Sistema Patrimonial.
O sistema contábil está estruturado nos seguintes subsistemas de informações: (a) Orçamentário –
registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução
orçamentária; (.....) (c) Patrimonial – registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não
financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público;
(....) (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.268/09)
A depreciação não evidencia efetiva saída de recursos, por isso não haverá um "gasto" a
ser autorizado pelo congresso na LOA (do ponto de vista orçamentário).
Por isso a depreciação não faz parte do Sistema Orçamentário. Somente do Sistema Patrimonial,
seguindo as regras da Contabilidade para o Setor Público.

O governo do Estado, hipoteticamennte, adquiriu cinco ambulâncias novas para serem doadas ao
município de Cascatas do Cerrado. No município o registro contábil do recebimento efetivo das
ambulâncias provoca

a) variação patrimonial qualitativa aumentativa.

b) superávit na execução orçamentária.

c) aumento na receita de capital.

d) variação patrimonial quantitativa aumentativa.

e) aumento do ativo circulante.

GABARITO: LETRA D

VARIAÇÃO PATRIMONIAL QUANTITATIVA - QUANDO AFETA O VALOR DO PL DA


ENTIDADE. EFEITO MODIFICATIVO.

VARIAÇÃO PATRIMONIAL QUALITATIVA - QUANDO AFETA APENAS A COMPOSIÇÃO DO PL,


NAO AFETA O VALOR DO PL. EFEITO PERMUTATIVO.

Determinado município, no mês de junho de 2016, arrecadou receitas de impostos no valor de R$


3.850.000,00. Segundo a contabilidade aplicada ao setor público, o recebimento de impostos é
contabilizado no subsistema de informações

a) patrimonial, orçamentário e compensação (controle).

b) orçamentário, financeiro e variações patrimoniais.

c) ativo, passivo e patrimônio líquido.


d) balanço financeiro, patrimonial e anexo de metas fiscais.

e) orçamentário, financeiro e patrimonial.

GABARITO: LETRA A

No momento da arrecadação:
Variação patrimonial qualitativa

Natureza da informação: patrimonial


D 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)
C 1.1.2.1.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P)

Natureza da informação: orçamentária


D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar
C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada

Natureza da informação: controle


D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle da Disponibilidade de Recursos
C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR)

No momento da arrecadação há troca de um direito por caixa, constituindo uma variação patrimonial
qualitativa. QUANDO A ARRECADAÇÃO É POSTERIOR AO FATO GERADOR.

Para responder à questão , considere a Lei Orçamentária aprovada para o exercício de 2015 e as transações
realizadas por determinado município do Estado, relativamente a arrecadação de receitas (recebimentos),
as despesas empenhadas, pagas, durante o exercício financeiro de 2015.
O Balanço Orçamentário do exercício de 2015 demonstra que a economia orçamentária referente às
despesas correntes foi de

a) 130.000.

b) 125.000.

c) 145.000.

d) 185.000.

e) 75.000.

GABARITO B

Economia Orçamentária = Despesa Fixada - Despesa Empenhada

A questão pediu a economia orçamentária das despesas CORRENTES.


Serviços de Limpeza ........................... 90.000
Material de Expediente ....................... 45.000
Folha de Pagamento ........................ 670.000
Pneus ................................................ 60.000
TOTAL de Despesas Correntes Empenhadas = 865.000

Economia Orçamentária = 990.000 - 865.000 = 125.000

Para responder à questão , considere a Lei Orçamentária aprovada para o exercício de 2015 e as transações
realizadas por determinado município do Estado, relativamente a arrecadação de receitas (recebimentos),
as despesas empenhadas, pagas, durante o exercício financeiro de 2015.
No Balanço Financeiro encerrado em 31/12/2015, o saldo em espécie para o exercício seguinte foi de

a) 450.000.

b) 710.000.

c) 240.000.

d) 400.000.

e) 335.000.

A
BALANÇO FINANCEIRO (pela Lei 4.320/64)

RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

Multas e Juros de Mora IPTU 18.000 Serviços de Limp. Urb. 90.000

Alienação de Bens Imóveis 340.000 Mat de Expediente 45.000

IPTU 510.000 Construção Posto de Saúde 650.000

Op. de Crédito Longo Prazo 230.000 Folha de Pessoal 670.000

Transmissão Inter Vivos 280.000 Pneus 60.000

Taxas 90.000 Amortiz. Princ da Dív. 280.000

Recebim.Transfer. Estado- constr. creches 210.000

Contribuição de Iluminação Pública 125.000

Rendimentos de Aplic. Financ. 110.000

Arrecadação Dív Ativa ISS 62.000

Cota-Parte – FPM 55.000

RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS


RP Inscritos 115.000
Receb. Caução 25.000

SALDO DO EXERCICIO ANTERIOR SALDO PARA O EXERCICIO SEGUINTE


75.000 X

TOTAL 2.245.000 TOTAL 2.245.000


Obs:
1) RP Inscritos = Valores Empenhados - Valores Pagos no Exercicio
2) RP Inscritos são classificados em Receitas Extraorçamentárias para compensar sua inclusão na
Despesa Orçamentária
3) RP Pagos são provenientes de inscrições de exercícios anteriores e pagos no exercício.
4) RP Pagos são Dispêndios Extraorçamentários.
5) Recebimento de Bens Imoveis Doados não afeta as disponibilidades, logo não entra no BF, também.
Resolução:

RP Inscritos = Empenhos – Pagamentos


RP Inscritos = (90.000+45.000+650.000+ 670.000+60.000+280.000) – 1.680.000
RP Insc. = 1.795.000 – 1.680.000
RP Insc. = 115.000

Saldo Seguinte(X) = Saldo Anterior + Recebimentos - Dispêndios


X = 75.000 + Receitas Orç. + Rec. Extraorç. – Desp. Orç. – Desp. Extraorç.
X = 75.000 + (2.030.000) + (140.000) – (1.795.000) – 0
X = 2.245.000 – 1.795.000
X = 450.000

Segundo a Lei Federal nº 4.320/1964, o total das despesas orçamentárias (correntes e de capital) inscritas
em restos a pagar, referente ao exercício de 2015, é igual a

a) 25.000.

b) 45.000.

c) 115.000.

d) 165.000.

e) 70.000.

GABARITO C

Lei 4.320/64 Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia
31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

DESPESAS EMPENHADAS = 90.000 + 45.000 + 650.000 + 670.000 + 60.000 + 280.000 = 1.795.000


DESPESAS PAGAS = 1.680.000
RESTOS A PAGAR = 1.795.000 - 1.680.000 = 115.000

De acordo com o Balanço Financeiro levantado em 31/12/2015, no confronto entre receitas e despesas o
resultado financeiro apurado foi de

a) 300.000.

b) 350.000.

c) 635.000.

d) 275.000.
e) 375.000.

Logo o RESULTADO FINANCEIRO será :

RFE = Saldo Seguinte - Saldo Anterior


RFE = 450.000 - 75.000
RFE = 375.000

Considerando a Teoria das Contas, as contas contábeis podem ser classificadas quanto à

a) necessidade de desdobramento, isto é, se contas sintéticas ou se analíticas.

b) frequência das movimentações no período, isto é, se contas estáveis ou se instáveis.

c) movimentação que sofrem, isto é, se contas estáticas ou se dinâmicas.

d) variação na natureza do saldo, isto é, se contas credoras ou se devedoras.

e) natureza do saldo, isto é, se contas unilaterais ou bilaterais.

TEORIAS DAS CONTAS:

1- TEORIA PERSONALÍSTICA

(a) Contas do Proprietário (situação líquida, receitas e despesas),

(b) contas dos agentes consignatários ( bens, no ativo) e

(c) contas dos correspondentes ( direito, (ativo) ou obrigações ( passivo exigível));

2- TEORIA MATERIALÍSTICA ( a) contas integrais ( ativo e passivo exigível) e

b) contas diferenciais ( situação líquida, receitas e despesas);

3- TEORIA PATRIMONIALÍSTICA ( a) contas patrimoniais ( ATIVO, PASSIVO E

SITUAÇÃO LÍQUIDA) e as (b) contas de resultado (RECEITAS E DESPESAS)

Teoria Patrimonialista é adotada no Brasil.


Lembrando que as Contas Patrimoniais são as contas do Ativo, representativas dos
bens e dos direitos da entidade, e do Passivo representativas das obrigações e do
Patrimônio Líquido da entidade.
Os componentes patrimoniais podem ser vistos sobre dois aspectos, o qualitativo e o
Quantitativo.
Sob a perspectiva do aspecto qualitativo os componentes do patrimônio são divididos
de acordo com a sua respectiva natureza e representados através de contas como:
Numerários (caixa); Mercadorias, Clientes, etc
Sob o aspecto quantitativo são evidenciados o montante, a quantidade monetária de
cada um dos elementos patrimoniais nos seguintes termos: Numerários (caixa) R$
200,00; Mercadorias R$ 600,00, Clientes R$ 800,00, etc.
As Contas De Resultado são as contas que representam as receitas e as despesas da
entidade.
As contas de receitas, custos e despesas são consideradas contas temporárias pois
seus saldos são apurados a cada exercícios, a isso se chama encerrar ou zerar a conta
e seu saldo deve ser lançado em uma conta denominada como conta de resultado ou
apuração do resultado do exercício ARE.
Após apurar o saldo do ARE este é transferido para o patrimônio líquido.

A função é a missão da conta, a razão de sua existência, para que ela serve. As contas
exercem um importante papel no processo contábil e ao usá-las a contabilidade atinge
sua principal finalidade que é suprir os usuários acerca do patrimônio e de suas
variações.
Cada conta tem uma função que é controlar as variações ocorridas no patrimônio,
mediante registro dos atos e fatos da administração econômica dos componentes do
patrimônio e a formação dos resultados realizados em cada período de tempo.
As contas de resultado provocam variações patrimoniais porque as receitas geram
lucros que aumentam o Patrimônio Líquido e as despesas geram prejuízos que
diminuem o PL. As despesas e as receitas provocam variações para mais ou para
menos no PL produzem modificações no patrimônio da empresa.
As contas funcionam por movimentos de débitos e de créditos e para entender o
mecanismo do débito e crédito das contas é preciso, primeiramente, conhecer a
natureza de cada conta.
Existem grupos de natureza devedora e grupos de natureza credora. As contas do
Ativo e as contas de Custos e Despesas são de natureza devedora e para que as contas
aumentem seus valores devem ser feitos débitos e a diminuição ocorrerá com créditos
As contas do Passivo, Patrimônio Líquido e Receita são de natureza credora, o que
quer dizer que para aumentar o saldo é necessário lançar valores a crédito e para
diminuir lançar valores a débito.
Existem ainda as contas redutoras. São chamadas assim por reduzir o saldo do grupo
que pertencem, e acabam por retificar os saldos. Se as contas redutoras estiverem no
Ativo terão saldo credor e se estiverem no Passivo ou PL terão natureza devedora.
Existem elementos que são indispensáveis para registrar os fatos nas contas:
O Título, que corresponde ao nome da conta.
A Data em que observa a oportunidade e tempestividade com a marcação do tempo
do fato (dia, mês e ano).
O Histórico em que se narra o fato ocorrido.
O Débito em que se apresenta a conta o débito da conta por receber o recurso.
O Crédito em que se reporta o estado haver da conta
O Saldo representa a diferença entre o débito e o crédito e que pode ser devedor (quando débito maior que crédito) ou credor( quando débito menor que crédito). Há ainda o saldo nulo em que o
débito igual a crédito.

Passos do Ciclo Contábil

1º Passo Escrituração
2º Passo Levantamento do Balancete de Verificação
3º Passo Ajustes (ao final do período)
4º Passo Segundo Balancete de Verificação
5º Passo Apuração de Resultados
6º Passo Contabilização do Lucro
7º Passo Distribuição do Lucro
8º Passo Estruturação das Demonstrações Contábeis (obrigatórias)
9º Passo Estruturação das Demonstrações Contábeis Não Obrigatórias, como por exemplo, o Balanço Social.

Conforme relata Ferreira (2013) outra classificação da conta ocorre quanto à variação na natureza do
saldo, as contas podem ser:

a) Estáveis : são as contas cujo saldo só pode ser devedor ou credor, sem variação;

b) Instáveis : são as contas cujo saldo ora pode ser devedor, ora credor.

É o caso por exemplo das contas: Resultado do Exercícios ou Mercadorias quando contas mistas.

Outra classificação é quanto à necessidade e desdobramento ou divisão, as contas podem ser:

a) Sintéticas: são as contas não divididas em subcontas;

b) Analíticas: são as contas divididas em subcontas, como Banco conta movimento, que é desdobrada em
contas que representam as instituições financeiras.
Existe para cada bem ou agrupamentos de bens, direitos, obrigações ou situação líquida, há uma conta específica. Da mesma forma, as modificações do patrimônio, positivas ou negativas,
provocadas pelas atividades da empresa são representadas por contas de resultado.
Na linguagem contábil, uma partida consiste no registro a débito ou a crédito de uma
conta. Dizem-se partidas dobradas quando o mesmo valor é debitado em uma ou mais
contas, ou seja, existe uma partida a débito e uma contrapartida, por igual valor.

O importante é lembrar que uma conta pode ser constituída por diversas partidas, a
débito e a crédito e se o total lançado a débito é superior ao total lançado a crédito, diz-
se que ele tem saldo devedor e se o total lançado a crédito for superior ao total lançado
a crédito, o saldo é credor.
Conforme estabelecido na Parte IV do MCASP, as contas contábeis podem ser classificadas quanto
à:

a) Natureza do saldo:
i. Conta Devedora – aquela de possui saldo predominantemente devedor;
ii. Conta Credora – aquela que possui saldo predominantemente credor;
iii. Conta Híbrida ou Mista – aquela que possuí saldo devedor ou credor.

b) Variação na natureza do saldo: VARIA DE HUMOR: É INSTÁVEL


i. Conta Estável – aquela que só possui um tipo de saldo; e
ii. Conta Instável – aquela que possui saldo devedor ou credor.

c) Movimentação que sofrem: MOVIMENTO SEXUAL: É BI


i. Conta Unilateral: aquelas que são utilizadas para lançamentos a débito ou a crédito
exclusivamente; e
ii. Conta Bilateral: aquela que são utilizadas para lançamentos a débito e a crédito;

d) Frequência das movimentações no período: LEMBRA DA FÍSICA; DINÂMICA, EST,ETC


i. Conta Estática: pouca movimentação no período; e
ii. Conta Dinâmica: frequente movimentação no período.

e) Necessidade de desdobramento:
i. Conta Sintética: aquela que funciona como agregadora, possuindo conta em nível inferior; e
ii. Conta Analítica: aquela que recebe escrituração, não possuindo conta em nível inferior.

A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição


de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade − NBC. Segundo a Resolução CFC nº 1.111/2007,
sob a perspectiva do setor público, a autonomia patrimonial que tem origem na destinação social do
patrimônio e a responsabilização pela obrigatoriedade da prestação de contas pelos agentes público,
refere-se ao princípio da

a) continuidade.

b) legalidade.

c) oportunidade.

d) transparência.

e) entidade.

Gabarito Letra E

Resolução CFC nº 1.111/2007 - PRINCIPIOS CONTÁBEIS


“Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a
autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos
patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, a um conjunto de pessoas, a
uma sociedade ou a uma instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.
Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou
proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

Parágrafo único. O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou
a agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade
de natureza econômico-contábil”.

Perspectivas do Setor Público

O Princípio da Entidade se afirma, para o ente público, pela autonomia e responsabilização


do patrimônio a ele pertencente.
A autonomia patrimonial tem origem na destinação social do patrimônio e a
responsabilização pela obrigatoriedade da prestação de contas pelos agentes públicos.

bons estudos

Considere as informações referentes a 2015, a seguir, extraídas do sistema de contabilidade de uma


autarquia estadual:

O resultado financeiro do exercício de 2015 apurado a partir do Balanço Financeiro foi

a) positivo em R$ 1.660.000,00.

b) negativo em R$ 840.000,00.

c) positivo em R$ 270.000,00.

d) positivo em R$ 3.650.000,00.

e) negativo em R$ 22.960.000,00.

A
BALANÇO FINANCEIRO

(1) Receita Orçamentária Arrecadada 18.870.000,00 (5) Despesas Orçament. Empenhadas 42.790.000,00

(2) Transf. Recebidas 26.000.000,00 (6) Transf. Financeiras Concedidas 1.380.000,00

(3) Receita Extraorç.....2.500.000,00 (7) Despesa Extraorç.......1.540.000,00

RAP inscritos em 31/12/2015 .. 2.500.000,00 Pagamento de RAP (2014) ...1.540.000,00

(4) SI CX......0,00 (=) SF CX.(1+2+3+4-5-6-7).. 1.660.000,00

GAB. A

Q766145 - Instruções: Para responder à questão, considere os fatos relacionados a seguir, referentes ao
exercício financeiro de 2015 de um determinado Governo Estadual:

Informações Adicionais:
− Os fatos geradores das receitas de multas e juros ocorreram em 2015.

− A despesa com Pessoal e Encargos Sociais é relativa à manutenção das atividades governamentais.

− Do material de consumo adquirido, foram consumidos R$ (mil) 976.000,00 em 2015 e não havia estoque
inicial em 2015.

− Os serviços de terceiros (pessoa jurídica) referem-se à manutenção dos equipamentos da rede hospitalar
estadual e foram prestados em 2015. Tais gastos não geraram alteração na vida útil econômica dos
equipamentos.

− Os juros e encargos da dívida são referentes ao exercício de 2015.

Considerando as demonstrações consolidadas do Governo Estadual, o resultado patrimonial do exercício


financeiro de 2015 foi

a) superavitário em R$ (mil) 1.564.000,00.

b) superavitário em R$ (mil) 84.000,00.

c) deficitário em R$ (mil) 16.000,00.

d) superavitário em R$ (mil) 484.000,00.

e) deficitário em R$ (mil) 330.000,00.

SISTEMA PATRIMONIAL

(+) VARIAÇÕES AUMENTATIVAS.................................12.700.000,00


Lançamento de receitas tributárias ....................................................................... 8.000.000,00
Lançamento e Arrecadação de Transferências Correntes Intergovernamentais ............ 3.800.000,00
Lançamento e arrecadação de receitas de serviços .................... 430.000,00
Lançamento e arrecadação de outras receitas correntes – multas e juros ................... 210.000,00
Recebimento de arrendamento de imóveis referente a 2015 no próprio exerc ............. 260.000,00

(-) VARIAÇÕES DIMINUTIVAS...........................................................................12.616.000,00


Pessoal e Encargos Sociais ................................................................. 9.100.000,00
Outras Despesas Correntes – Outros Serviços de Terceiros − Pessoa Jurídica ......... 560.000,00
Juros e Encargos da Dívida ............................................... 500.000,00
Depreciação do ativo imobilizado ................................... 1.480.000,00
material de consumo.........................................976.000,00 só o valor que consumiu; o que comprou
foi ativado
(=) RESULTADO PATRIMONIAL.....................................................84.000.000,00

GAB. B

Considerações Adicionais:
1) Arrecadação da Receita Tributária é uma Variação Qualitativa (Não afeta o PL)
D - Caixa
C - Tributo a receber.

2) Recebimento de Crédito Tributário Inscrito em Dívida Ativa é Variação Qualitativa (Não Afeta o PL -
Afeta Contas do Ativo).
3) Operação de Crédito - Variação Qualitativa. (Afeta o Passivo e Ativo)
4) Despesas de Capital geralmente são Variações Qualitativas (Não Afetam o PL).
Ex: Liquidação de Investimentos, Inversões Financeiras, e Liquidação de Amortização da Dívida.
5) Material de Consumo só afeta o PL no momento da saída do Estoque. A Liquidação, por si só, gera
uma variação qualitativa (Afeta a conta Fornecedores e Estoque).

6) Pagamento de RP - Afeta Ativo (Caixa) e Passivo (RP), não afetando a DVP.


7) Devolução de Caução - Afeta Ativo (Caixa) e Passivo (Depósito Caução) , não afetando DVP.

Considerando as demonstrações consolidadas do Governo Estadual, no Balanço Orçamentário referente a


2015, (QUADRO DA QUESTÃO ANTERIOR):

a) o resultado de execução orçamentária, conforme Lei n° 4.320/1964, foi deficitário em R$ (mil)


1.190.000,00.

b) a economia orçamentária foi R$ (mil) 752.000,00.

c) a insuficiência de arrecadação foi R$ (mil) 300.000,00.

d) a despesa de capital realizada, conforme Lei n° 4.320/1964, foi R$ (mil) 2.860.000,00.

e) o valor dos restos a pagar processados inscritos em 31/12/2015 foi R$ (mil) 742.000,00.

SISTEMA ORÇAMENTÁRIO

(+) RECEITA ARRECADA..................................15.6000.000,00


Arrecadação de receitas tributárias ...........................7.900.000,00
Lançamento e Arrecadação de Transferências Correntes Intergovernamentais ....3.800.000,00
Lançamento e arrecadação de receitas de serviços .............430.000,00
Lançamento e arrecadação de outras receitas correntes – multas e juros ......210.000,00
Recebimento de créditos tributários inscritos em dívida ativa .........400.000,00
Recebimento de arrendamento de imóveis referente a 2015 ................. 260.000,00
Obtenção de operações de crédito de longo prazo ........................ 2.600.000,00

(-) DESPESA EMPENHADA..................... 16.790.000,00


Pessoal e Encargos Sociais .......................... 9.300.000,00
Outras Despesas Correntes – Outros Serviços de Terceiros − Pessoa Jurídica ......... 800.000,00
Outras Despesas Correntes – Material de Consumo ................... 1.430.000,00
Investimentos – Equipamentos e Material Permanente ....... 530.000,00
Investimentos – Obras e Instalações .......................1.550.000,00
Amortização da Dívida .............................. 2.680.000,00
Juros e Encargos da Dívida ................................500.000,00
(=) DEFICIT ORÇÁMENTÁRIO....................(1.190.000,00)

GAB. A
OBS. CRÉDITOS ADICIONAIS C/ Superavit Financeiro - Ñ ENTRA NAS RECEITAS
ARRECADADAS, POIS A RECEITA FOI EXEC. NO EXERC. ANTERIOR.
OBS 2.: DEPREC. E BAIXA NO ESTOQUE NÃO EXECUTAM ORÇAMENTO.

Complementando o comentário do colega.....

b) Não houve economia orçamentária, mas sim excesso de gastos. O valor total autorizado foi de
$16.000.000, porém foram empenhados $16.790.000, portanto, houve excesso de gastos em
$790.000.

c) Houve insuficiência de arrecadação de $400.000 ($16.000.000 - $15.600.000)

d) As despesas de capital somam $4.760.000 (530.000 + 1.550.000 + 2.680.000)

Complementando... Se tiver algo errado, me corrijam...


e) o valor dos restos a pagar processados inscritos em 31/12/2015 foi R$ (mil) 742.000,00. ERRADO
Resto a pagar processados = Liquidados - Pagos
Resto a pagar processados = (9.100+560+1.390+445+1.373+2.680+500) -
(9.000+248+876+397+1.296+2.680+350) = 16.048 - 14.847 = 1.201.000

Considerando (QUADRO DO EXERC ANTERIOR) as demonstrações consolidadas do Governo Estadual,


durante 2015, o Ativo foi

a) reduzido R$ (mil) 42.000,00.

b) reduzido em R$ (mil) 442.000,00.

c) aumentado em R$ (mil) 14.405.000,00.

d) aumentado em R$ (mil) 1.205.000,00.

e) reduzido em R$ (mil) 2.260.000,00.

Tem que somar as entradas e saídas do Ativo

O que entra: tem como contrapartida: Passivo ou VPA (ou próprio caixa, mas ai não muda o Ativo)

O que sai: tem como contrapartida: Passivo ou VPD (ou próprio caixa, mas ai não muda o Ativo)
(1) ENTRADAS DE $ NO ATIVO.....................................................15.3000.000,00

O que entrou pelo VPA:

Lançamento de receitas tributárias ..........................................8.000.000,00


Lançamento e Arrecadação de Transferências Correntes Intergovernamentais 3.800.000,00
Lançamento e arrecadação de receitas de serviços .......................................... 430.000,00
Lançamento e arrecadação de outras receitas correntes – multas e juros .................... 210.000,00
Recebimento de arrendamento de imóveis referente a 2015 ................................260.000,00

O que entrou pelo PASSIVO:

Obtenção de operações de crédito de longo prazo ..............................2.600.000,00

(2) ENTRADA DE ATIVO NA LIQUIDAÇÃO (FATO GERADOR)............3.208.000,00


Outras Despesas Correntes – Material de Consumo .....................1.390.000,00
Investimentos – Equipamentos e Material Permanente .............................445.000,00
Investimentos – Obras e Instalações .....................................1.373.000,00

O que saiu de pagamento para PASSIVO:

(3) (-) PGTO DE DESPESA.........................................................16.494.000,00

Pessoal e Encargos Sociais: ..................................................9.000.000,00


Outras Despesas Correntes – Outros Serviços de 3º − PJ: ........248.000,00
Outras Despesas Correntes – Material de Consumo: ................. 876.000,00
Investimentos – Equipamentos e Material Permanente: ...........397.000,00
Investimentos – Obras e Instalações: ...................................1.296.000,00
Amortização da Dívida: ........................................................2.680.000,00
Juros e Encargos da Dívida: ................................................350.000,00
Pagamento de Restos a Pagar Processados ...................... 1.263.000,00
Devolução de Depósitos Cauções ...................................... 384.000,00

O que saiu de pagamento para VPD:

(4) (-) BAIXA DE ATIVO.....2.456.000,00

Deprec......................1.480.000,00

Mat. consumido..........976.000.000,00

VR TOTAL DO ATIVO=(1+2-3-4)
VR TOTAL=(15.3000.000,00 +3.208.000,00- 16.494.000,00-2.456.000,00)
=( 442.000,000). REDUZIU. GAB B
Considerando as demonstrações consolidadas do Governo Estadual, na Demonstração dos Fluxos de Caixa
referente ao exercício financeiro de 2015 (QUADRO DO EXERC ANTERIOR), as atividades de investimentos
consumiram caixa de R$ (mil)

a) 1.818.000,00.

b) 2.080.000,00.

c) 1.693.000,00.

d) 3.173.000,00.

e) 1.941.000,00.

INVESTIMENTOS
(-) Investimentos – Equipamentos e Material Permanente: ............ 397.000,00
(-) Investimentos – Obras e Instalações: ..................................... 1.296.000,00
(=) FC CONSUMIDO...................................................................1.693.000,00

GAB. C

FCC - Em 31/12/2015, uma autarquia estadual fez um pagamento no valor de R$ 3.500,00 referente ao
seguro de um veículo que é utilizado em suas atividades operacionais, cujo vencimento da apólice será em
31/12/2016. Sendo assim, em 31/12/2015, para registrar a transação, a autarquia utilizou uma conta

a) da classe variações patrimoniais diminutivas.

b) da classe ativo circulante.

c) do subgrupo variações patrimoniais diminutivas pagas antecipadamente.

d) do grupo variações patrimoniais aumentativas pagas antecipadamente.

e) da classe despesa diferida.

Gabarito C

MCASP, 6ª edição

• Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD) Pagas Antecipadamente

Compreende pagamentos de variações patrimoniais diminutivas (VPD) antecipadas, cujos benefícios ou


prestação
de serviço a entidade ocorrerão no curto prazo.

Obs.: Em relaçõa a letra B, o ativo circulante não é uma classe, mas sim um grupo.
FCC - As contas que registram a execução das cotas, repasses e sub-repasses para atender a despesas
orçamentárias, restos a pagar autorizados e demais dispêndios extra orçamentários são contas de natureza
de informação

a) patrimonial.

b) orçamentária.

c) extra orçamentária.

d) de custos.

e) de controle.

Classes:

Patrimonial: 1. Ativo 2. Passivo 3. Variações Patrimoniais Diminutivas 4. Variações Patrimoniais


Aumentativas

Orçamentária: 5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento 6. Controles da Execução do


Planejamento e Orçamento

Controle: 7. Controles Devedores 8. Controles Credores

7.2.2.0.0.00.00 - PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA - Compreende as contas que registram as cotas,


repasses e sub-repasses para atender a despesas orçamentárias, restos a pagar autorizados e demais
dispêndios extra orçamentários.

A Procuradoria Geral de um Governo Estadual adquiriu, em 31/10/2014, um equipamento de informática


no valor de R$ 30.000,00, cuja vida útil econômica e valor residual, nesta mesma data, foram estimados,
respectivamente, em 4 anos e R$ 6.000,00. Sabendo que o método de depreciação utilizado pela
Procuradoria Geral é o das quotas constantes, o valor da variação patrimonial quantitativa diminutiva
reconhecida em 2014 referente a este equipamento foi, em reais,

a) 6.000,00.

b) 7.500,00.

c) 1.250,00.

d) 1.000,00.

e) 1.500,00.

31/10/2014, 31/12/2014
equipamento de informática........ R$ 30.000,00 depreciação=R$ 24.000,00*(2/48)= R$ 1.000,00
(-) valor residual...........R$ 6.000,00 D: VPD........................R$ 1.000,00
(=) valor depreciável.......R$ 24.000,00 C: DEPRC. ACUMUL....R$ 1.000,00
n= 4 anos= 48 meses GAB. D
Conforme a NBC T 16.11, no Subsistema de Informação de Custos do Setor Público

a) o custeio por absorção é um sistema de acumulação de custos.

b) o valor social é um dos atributos da informação de custos.

c) o custeio por ordem de serviço é um sistema de custeio.

d) o custo padrão é um método de custeio.

e) os custos de um serviço correspondem às despesas liquidadas referentes àquele serviço.

GABARITO B

a) Sistema de acumulação COMO VAI ACUMULAR corresponde à forma como os custos são acumulados e
apropriados aos bens e serviços e outros objetos de custos e está relacionado ao fluxo fiś ico e real da produçaõ . Os
sistemas de acumulação de custos no setor público ocorrem por ordem de serviço ou produçaõ e de forma
contínua.

b) Os atributos da informaçaõ de custos saõ :


(a) relevância – entendida como a qualidade que a informaçaõ tem de influenciar as decisões de seus usuários
auxiliando na avaliação de eventos passados, presentes e futuros;
(b) utilidade – deve ser útil à gestaõ tendo a sua relação custo benefício sempre positiva;
(c) oportunidade – qualidade de a informaçaõ estar disponível no momento adequado à tomada de decisaõ ;
(d) valor social – deve proporcionar maior transparência e evidenciaçaõ do uso dos recursos públicos;
(e) fidedignidade – referente à qualidade que a informaçaõ tem de estar livre de erros materiais e de juízos
prévios, devendo, para esse efeito, apresentar as operaçoẽ s e acontecimentos de acordo com sua substância e
realidade econômica e, naõ , meramente com a sua forma legal;
(f) especificidade – informações de custos devem ser elaboradas de acordo com a finalidade específica
pretendida pelos usuários;
(g) comparabilidade – entende-se a qualidade que a informaçaõ deve ter de registrar as operaçoẽ s e
acontecimentos de forma consistente e uniforme, a fim de conseguir comparabilidade entre as distintas
instituições com características similares. É fundamental que o custo seja mensurado pelo mesmo critério no
tempo e, quando for mudada, esta informação deve constar em nota explicativa;
(h) adaptabilidade – deve permitir o detalhamento das informações em razaõ das diferentes expectativas e
necessidades informacionais das diversas unidades organizacionais e seus respectivos usuários;
(i) granularidade – sistema que deve ser capaz de produzir informações em diferentes níveis de
detalhamento, mediante a geraçaõ de diferentes relatórios, sem perder o atributo da comparabilidade.

c) Conforme alternativa a, o custeio por ordem de serviço é um sistema de acumulação.

d) O custo padrão é um sistema de custeio.


Sistema de custeio COMO VAI MEDIR está associado ao modelo de mensuração e desse modo podem ser
custeados os diversos agentes de acumulação de acordo com diferentes unidades de medida, dependendo das
necessidades dos tomadores de decisões. No âmbito do sistema de custeio, podem ser utilizadas as seguintes
unidades de medida: custo histórico; custo-corrente; custo estimado; e custo padraõ .
e) Custos da prestação de serviços saõ os custos incorridos no processo de obtençaõ de bens e serviços e
outros objetos de custos e que correspondem ao somatório dos elementos de custo, ligados à prestação daquele
serviço.

FCC - Atenção: Considere as informações do Quadro de Contas e Valores do Balanço Orçamentário abaixo,
de um determinado Estado brasileiro, para responder à questão.

Com base neste quadro, o valor do resultado corrente realizado no ano é de

a) deficit de 500 milhões de reais.

b) deficit de 1,18 bilhões de reais.

c) superavit de 680 milhões de reais.

d) deficit de 920 milhões de reais.

e) superavit de 620 milhões de reais.

Resultado Corrente Realizado=REC. CORRENTE REALIZADA -


DESP. CORRENTE EMPENHADA=13780 - 13100=680. SUPERAVIT.

GAB. C

12 Q766159 Contabilidade Pública Disciplina - Assunto Demonstrações Contábeis, Balanço Orçamentário


– BO Ano: 2016Banca: FCCÓrgão: PGE-MTProva: Analista – Contador

Se o Estado brasileiro referido (QUADRO DA QUESTÃO ANTERIOR) ainda realizar, no mesmo exercício fiscal,
em complemento à posição demonstrada no Quadro de Contas e Valores do Balanço Orçamentário, as
seguintes operações:

1. Arrecadar 700 milhões de reais relativos a tributos;

2. Emitir empenhos no valor de 500 milhões de reais relativos a outras despesas correntes;
3. Liquidar empenhos no valor de 300 milhões de reais relativos a outras despesas correntes;

4. Pagar empenhos no valor de 200 milhões de reais relativos a outras despesas correntes.

A consequência será que o

a) resultado corrente será melhor, ou seja, diminuirá o deficit ou aumentará o superavit, em 500 milhões
de reais.

b) Passivo Financeiro será aumentado em 200 milhões de reais.

c) resultado do superavit ou do deficit financeiro ficará melhor em 200 milhões de reais.

d) Ativo Financeiro será aumentado em 400 milhões de reais.

e) resultado orçamentário será melhor, ou seja, diminuirá o deficit ou aumentará o superavit, em 500
milhões de reais.

13.780 + 700 = 14.480

13.100 +500 = 13.600

14.480 – 13.600 = 880

880 – 680 (resultado da questão anterior) = 200

Uma entidade da administração pública, em um dado exercício, solicitou um levantamento de recursos


para pleitear a abertura de créditos adicionais para despesas não incluídas no orçamento. As informações
recebidas estão dispostas no Quadro I a seguir, com valores expressos em milhares:

A partir das informações apresentadas, os créditos adicionais pretendidos terão como limite, em milhares,
o valor de:

a) 22.305,00;

b) 36.185,00;
c) 45.140,00;

d) 52.080,00;

e) 125.385,00.

Letra B.
Primeiro descobrir o valor do Superávit Financeiro, que é uma das fontes para abertura de crédito
adicional.
SUPERÁVIT FINANCEIRO=
Ativo financeiro - Passivo financeiro
- Crédito adicional reaberto
+ Operação de Crédito vinculada.

Assim temos: 110.105 - 78.685 - 16.430 + 8.500 = 23.490 é o nosso Superávit Financeiro.

Segundo, O Excesso de Arrecadação foi de 13.720 todavia, os créditos extraordinários abertos no


exercício sem indicação de fonte devem ser descontados do Excesso de Arrecadação,

Excesso de Arrecadação (-) CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS

assim temos 13.720 - 7.965 = 5.755 de Excesso de Arrecadação.

A Anulação de despesas foi de 6.940. Conclusão, temos as seguintes fontes de arrecadação:

Superávit Financeiro = 23.490


Excesso de arrecadação = 5.755
Anulação de despesa = 6.940
Somando todas as fontes temos R$ 36.185,00

PROVA FGV –

IBGE-Analista_Ciencias_Contabeis_Tipo_1 PROVA

37 - As entidades abrangidas pelo campo de aplicação devem observar as normas da Contabilidade


Aplicada ao Setor Público (CASP), considerando-se o escopo integral ou parcial. Das entidades a seguir, as
que estão fora do campo de aplicação da CASP são: (A) agências reguladoras; (B) concessionárias de
serviços públicos; (C) entidades autárquicas; (D) entidades fundacionais; (E) órgãos de classes profissionais.

38 - A NBC T 16.2 – Patrimônio e Sistemas Contábeis trouxe alterações para os sistemas e subsistemas de
informações contábeis adotados nas entidades públicas. De acordo com essa norma foram excluído e
incluído, respectivamente, os sistemas: (A) de compensação; de custos; (B) de compensação; financeiro; (C)
financeiro; de custos; (D) orçamentário; patrimonial; (E) patrimonial; financeiro.
C

42 - As demonstrações contábeis apresentam informações extraídas dos registros e dos documentos que
integram o sistema contábil da entidade. Para elaboração das demonstrações contábeis aplicadas ao setor
público, de acordo com a NBC T 16.6, analise as afirmativas a seguir:

I. Em alguns casos, versões simplificadas das demonstrações contábeis podem substituir os modelos
completos.

II. Contas devedoras e credoras de natureza complementar não podem ter saldos compensados.

III. Os pequenos saldos de contas semelhantes podem ser agrupados.

IV. O Balanço Financeiro e a Demonstração do Resultado Econômico são facultativos.

Está correto somente o que se afirma em:

(A) I e II; (B) II e III; (C) II e IV; (D) I, II e III; (E) II, III e IV.

B – O item I quer confundir com a LRF que pode ter alguns demonstrativos simplificados.

43 - O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), publicado pela Secretaria do Tesouro
Nacional (STN), apresenta na Parte V os conceitos e modelos para elaboração das Demonstrações
Contábeis Aplicadas ao Setor Público.

Uma das orientações gerais é que as informações do período corrente sejam apresentadas em conjunto
com as do exercício anterior. O modelo que NÃO segue essa orientação é o do(a): (A) Balanço Financeiro;
(B) Balanço Orçamentário; (C) Demonstração das Variações Patrimoniais; (D) Demonstração das Mutações
do Patrimônio Líquido; (E) Demonstração dos Fluxos de Caixa.

44 - De acordo com a NBC T 16.8, o controle interno sob o enfoque contábil compreende o conjunto de
recursos, métodos, procedimentos e processos adotados pela entidade do setor público. Entre os itens
apresentados, o único fora dos objetivos do controle interno é: (A) assegurar a eficiência operacional da
entidade; (B) auxiliar na prevenção de erros, fraudes e desvios; (C) estimular adesão às normas e às
diretrizes fixadas; (D) propiciar a obtenção de informação oportuna e adequada; (E) dar conformidade ao
registro contábil em relação ao ato correspondente.

45 - Um dos procedimentos relacionados ao controle interno refere-se à definição de alçadas, que são os
limites determinados a um funcionário, quanto à possibilidade de aprovar valores ou assumir posições em
nome da entidade.

Considerando a estrutura de controle interno, esse procedimento refere-se ao componente de: (A)
ambiente de controle; (B) atividades de controle; (C) avaliação de riscos; (D) informação e comunicação; (E)
monitoramento.

B – ver auditoria normas tem um pdf do coso controle interno QUE FALA DISSO.

46 - As transações que provoquem efeitos de caráter econômico e financeiro no patrimônio da entidade


pública devem ser avaliadas monetariamente e registradas pela contabilidade. Acerca do reconhecimento
contábil dessas transações, é INCORRETO afirmar que: (A) a primazia da essência sobre a forma deve ser
considerada nos registros contábeis; (B) deve ser efetuado, independentemente do momento da execução
orçamentária; (C) deve ser efetuado, mesmo na hipótese de existir razoável certeza de sua ocorrência; (D)
erros de exercícios anteriores devem ser registrados no resultado do exercício em que forem apurados; (E)
métodos de avaliação que possibilitem o reconhecimento dos ganhos e das perdas patrimoniais devem ser
aplicados.

D – no exercício em que forem detectados, identificados, apurados. Pag. 112 MCASP 2017

B está errado porque orçamentário é desvinculado do patrimonial.

47 - A avaliação e a mensuração dos elementos patrimoniais nas entidades do setor público obedecem aos
critérios definidos no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), publicado pela STN. A
partir das definições do MCASP/STN, analise as afirmativas a seguir:

I. As disponibilidades em moeda estrangeira serão convertidas à taxa de câmbio vigente na data do


balanço.

II. A avaliação das participações em empresas e consórcios públicos deve ser feita pelo método da
equivalência patrimonial.

III. Estoques de bens para distribuição gratuita podem ser avaliados pelo valor de reposição.

IV. Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos são avaliados pelo valor justo.

Está correto somente o que se afirma em: (A) I e II; (B) I e III; (C) II e III; (D) I, II e IV; (E) II, III e IV.

II errada porque também pode avaliar pelo método de custo, depende da situação

IV errada porque somente é pelo valor justo se for adquirido em combinação de negócios

48 - No setor de contabilidade de um determinado ente público, um fornecedor apresentou uma nota fiscal
de serviços prestados, pelos quais reclamou o pagamento, uma vez que prestara serviços de manutenção
hidráulica requisitados pelo secretário de obras do ente.

Apesar de não localizar a nota de empenho referente ao serviço, o contador reconheceu a despesa em
obediência ao princípio contábil da: (A) entidade; (B) continuidade; (C) oportunidade; (D) prudência; (E)
tempestividade.

Considere os dados do Quadro I a seguir, extraídos da execução orçamentária de um ente público e


expressos em milhares de reais.
49 - A partir dos dados apresentados no Quadro I e dos conceitos de receita pública, o valor total da receita
orçamentária é: (A) 139.249,50; (B) 141.011,00; (C) 142.811,50; (D) 145.392,00; (E) 151.541,00.

REC SERV 3.107


REC PATRIM 4.842
REC ALIEN BENS 6.142
REC OPER CRED 10.530
REC CONTRIB 17.758
REC TRIB 39.877
AMORT EMPRES 2.580
TRANSF CORRENTES 60.554

= 145.392

50 - A partir dos dados apresentados no Quadro I, o montante de recursos que não são reconhecidos como
receita sob o enfoque patrimonial, excluído, portanto, da apuração do resultado patrimonial, é: (A)
20.969,00; (B) 25.402,00; (C) 28.509,00; (D) 30.244,50; (E) 33.351,50.

1.716
2.580
4.433
6.142
10.530
= 25.402

52 - A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) faz recomendações para adoção de medidas aos entes públicos
que optarem pela concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra
renúncia de receita.
A espécie de renúncia de receita que consiste no perdão da dívida, em circunstâncias legalmente previstas,
tais como valor diminuto da dívida e inconveniência do processamento da cobrança dado o alto custo, é
denominada: (A) anistia; (B) crédito presumido; (C) isenção; (D) remissão; (E) subsídio.

REMISSÃO = DIVIDA PRINCIPAL = EXTINÇÃO = É COMO SE FOSSE O PAGAMENTO; O CRED DEIXA DE EXISTIR

ANISTIA = MULTAS = EXCLUSAO DE CRED TRIB = É PROMULGADA LEI QUE DETERMINA NÃO-EXIGIBILIDADE

53 - A transferência voluntária é definida na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) como a entrega de


recursos a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira. Acerca desse
tipo de transferência, é correto afirmar que: (A) destina-se somente ao atendimento de despesas de
capital; (B) é facultado haver uma dotação específica no orçamento do ente transferidor relativa à
transferência; (C) o ente recebedor deve registrar a receita orçamentária apenas no momento da efetiva
transferência financeira; (D) pode ser contabilizada pelo ente transferidor como uma despesa ou como
dedução de receita; (E) poderá ser transferida apenas se houver previsão no orçamento do ente recebedor.

C – VER PALUDO

54 - A despesa orçamentária apresenta classificações específicas para gerar informações acerca da alocação
dos recursos públicos. A classificação da despesa orçamentária que está estruturada em dois níveis
hierárquicos é a: (A) funcional; (B) institucional; (C) por fonte; (D) por natureza; (E) programática.

B INSTITUCIONAL

1o e 2o DÍGITOS - Órgão Orçamentário


3o, 4o e 5o DÍGITOS - Unidade Orçamentária

01000 - CÂMARA DOS DEPUTADOS


01101 - Câmara dos Deputados
01901 - Fundo Rotativo da Câmara dos Deputados
02000 - SENADO FEDERAL
02101 - Senado Federal
20000 - PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
20101 - Presidência da República
20118 - Agência Brasileira de Inteligência – ABIN
52000 - MINISTÉRIO DA DEFESA
52101 - Ministério da Defesa - Administração Direta
52111 - Comando da Aeronáutica
52121 - Comando do Exército
52131 - Comando da Marinha

55 - Uma categoria da classificação funcional da despesa é a subfunção, que agrega determinado


subconjunto de despesas e identifica a natureza básica das ações que se aglutinam em torno das funções.
As subfunções podem ser combinadas com funções diferentes daquelas às quais estão relacionadas na
Portaria MOG nº 42/1999. Considere os dados do Quadro II, extraídos do RREO de um ente da federação,
relativos à Função Urbanismo, expressos em milhares de reais.
O montante de despesas cujas subfunções são propriamente associadas à Função Urbanismo é: (A)
4.798.720,00; (B) 4.822.797,00; (C) 4.823.010,00; (D) 5.050.906,00; (E) 5.074.770,00.

A–

3.008.997
1.688.934
100.789
= 4.798.720

1o e 2o DÍGITOS - Função
3o, 4o e 5o DÍGITOS – Subfunção

01 - Legislativa
031 - Ação Legislativa
032 - Controle Externo
02 - Judiciária
061 - Ação Judiciária
062 - Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário
05 - Defesa Nacional
151 - Defesa Aérea
152 - Defesa Naval
153 - Defesa Terrestre
15 - Urbanismo
451 - Infra-estrutura Urbana
452 - Serviços Urbanos
453 - Transportes Coletivos Urbanos

Texto I

O orçamento de um determinado ente apresentou, em um dado exercício, uma receita prevista de R$ 280
milhões. Foram abertos créditos adicionais que totalizaram 10% da dotação inicial, sendo metade coberto
com superávit financeiro e metade com anulação de dotações. Sabe-se ainda que 90% da despesa
autorizada foi empenhada, das quais 85% foram liquidadas. Além disso, 10% da despesa foi inscrita em
restos a pagar processados.

56 - A partir das disposições legais sobre estágios da despesa pública, para fins de prestação de contas no
balanço orçamentário, a despesa executada no exercício totalizou: (A) 224.910.000,00; (B) 235.620.000,00;
(C) 252.000.000,00; (D) 264.600.000,00; (E) 277.200.000,00.

280*5%=14

280+14=294

294*90%=264,6

57 - De acordo com os dados do Texto I, para inscrição de restos a pagar não processados, o valor da
disponibilidade financeira não comprometida deve ser no mínimo de: (A) 22.491.000,00; (B) 23.562.000,00;
(C) 39.690.000,00; (D) 41.580.000,00; (E) 64.071.000,00.

264,6*15%=39,69

58 - Em um determinado ente da Federação estavam sendo realizados procedimentos para execução de


cobrança judicial da Dívida Ativa. Um dos contribuintes não efetuou o pagamento no prazo, nem mesmo
execução da garantia. Nesses casos, a penhora poderá recair em qualquer bem do contribuinte executado.

Para fins de penhora, de acordo com a Lei nº 6.830/1980, dos itens seguintes, a prioridade deve ser dada
para: (A) direitos e ações; (B) imóveis; (C) pedras e metais preciosos; (D) títulos da dívida pública; (E)
veículos.

63 - Ao levantar o balanço anual, uma determinada entidade do setor público possuía um saldo de
disponibilidades financeiras em moeda estrangeira, que foram recebidas em três parcelas, de acordo com o
seguinte detalhamento:

O saldo a ser apresentado no balanço patrimonial, após a conversão para reais, de acordo com as
disposições do MCASP/STN é: (A) 18.240,00; (B) 21.147,00; (C) 21.375,00; (D) 21.600,00; (E) 23.370,00.

1200+1800+2700= *4,10
64 - A depreciação é o declínio do potencial de geração de serviços por ativos de longa duração e seu
reconhecimento contribui para a adequada mensuração e evidenciação patrimonial. De acordo com as
disposições do MCASP/STN para reconhecimento da depreciação, é correto afirmar que: (A) a
obsolescência não gera reconhecimento de depreciação, mas de redução ao valor recuperável; (B) a
manutenção adequada de ativos imobilizados impacta no reconhecimento da depreciação; (C) o prazo de
vida útil e as taxas anuais de depreciação devem ser os mesmos quando se trata de ativos semelhantes; (D)
componentes de um ativo com custo significativo em relação ao total do ativo devem ser depreciados
separadamente; (E) uma vez definido o método de depreciação, a entidade deve depreciar seus ativos pelo
mesmo método.

65 - Um ente público adquiriu um equipamento para uso em suas operações e pretende depreciá-lo pelo
método das unidades produzidas. O equipamento foi adquirido em 31/05/2x15 ao custo de 360.000,00,
com capacidade máxima de produção de 300.000 unidades. O valor residual do equipamento é
considerado imaterial. A entidade pretende usar o equipamento por cinco anos. O ente começou a utilizar
o equipamento em 01/07/2x15 e, até o final do ano, produziu 20.000 unidades.

Com base nas informações apresentadas, a despesa de depreciação ao final do exercício totalizou: (A)
24.000,00; (B) 36.000,00; (C) 42.000,00; (D) 60.000,00; (E) 72.000,00.

66 - O contador de uma entidade está analisando um processo em que a entidade foi acionada
judicialmente como ré e a assessoria jurídica avalia como provável a probabilidade de perda da ação, mas
ainda não é possível fazer uma estimativa confiável do valor da obrigação. Essa situação caracteriza a
existência de um(a): (A) provisão; (B) ativo contingente; (C) passivo contingente; (D) obrigação legal
diferida; (E) passivo derivado de apropriação por competência.

67 - A Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) tem como objetivos evidenciar as alterações
verificadas no patrimônio e indicar o resultado patrimonial do exercício, apurado pelo confronto entre as
variações patrimoniais quantitativas aumentativas e diminutivas. Dos itens a seguir, o único que NÃO
contribui positivamente para esse resultado é: (A) subvenções econômicas; (B) desincorporação de
passivos; (C) remuneração de depósitos bancários; (D) transferências de consórcios públicos; (E) exploração
de bens, direitos e prestação de serviços.

A ??????????????????????/// PQ NÃO B?

68 - Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, o MCASP/STN recomenda a apresentação dos


desembolsos operacionais de acordo com a classificação da despesa por: (A) categorias econômicas; (B)
função; (C) impacto patrimonial; (D) origem de recursos (vinculada e ordinária); (E) programas.

Receita Ordinária/Recursos Ordinários


receitas cuja aplicação é livre, ou seja, isenta de qualquer tipo de vinculação ou destinação específica.
Como exemplos típicos, temos a parcela resultante da arrecadação de impostos, após as transferências da
parte devida aos Estados aos Municípios (Fonte 100); receitas obtidas da emissão de títulos públicos,
exceto as destinadas à rolagem da dívida (Font 144); das receitas incorporadas ao Fundo de Estabilização
Fiscal (FEF), que resultam de desvinculações de outras receitas (Fonte 199).

Receitas Não Vinculadas

Representam recursos para livre aplicação do gestor público, incluído aí a parcela relativa à DRU –
Desvinculação das Receitas da União, prevista no art. 76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias
da CF/88.

Pagina 134/135 do mcasp 2017

TRE -SP /// DISSERTATIVA 2017


2 QUESTÃO

QUESTÃO 2

Considere, abaixo, as informações hipotéticas sobre o orçamento da despesa, referente ao exercício


financeiro de 2016, de um

determinado Tribunal Regional Eleitoral:


As despesas são ordinárias e as cotas trimestrais foram definidas em conformidade com a Lei no
4.320/1964. Em consonância com a

referida legislação, até 29/02/2016, os valores das despesas realizadas foram:

Serviços de Manutenção de Elevadores, realizados por pessoa jurídica: R$ 30.000,00

Combustível: R$ 140.000,00

Em 29/02/2016, o ordenador de despesa desse Tribunal Regional Eleitoral realizou o empenho da despesa
referente à aquisição de

um lote de quatro veículos, todos do mesmo modelo, cujo valor total foi R$ 120.000,00 para uso em suas
atividades. Os veículos

foram entregues em 31/03/2016 e, nesta mesma data, ocorreu a liquidação da despesa orçamentária.

No dia 31/03/2016, data em que todos os veículos foram colocados em uso, a vida útil econômica e o valor
residual do lote de

veículos foram estimados, respectivamente, em quatro anos e R$ 24.000,00. O Tribunal Regional Eleitoral
utiliza o método das cotas

constantes para apurar a depreciação dos veículos. Além disso, em 31/12/2016, após o reconhecimento da
despesa de depreciação

referente ao exercício financeiro de 2016, foi reconhecida uma perda por redução ao valor recuperável no
valor de R$ 5.000,00

referente ao lote de veículos.

Com base nessas informações, responda, fundamentadamente:

a. Os limites para a realização da despesa foram observados quando do empenho da despesa com a
aquisição do lote de veículos?

b. No dia 31/03/2016, o resultado de execução orçamentária, apurado de acordo com a Lei no 4.320/1964,
foi alterado em

decorrência dos fatos ocorridos em tal dia?

c. Em relação ao lote de veículos, em que data ocorreu uma variação patrimonial qualitativa e qual foi o seu
valor?

d. Em relação ao lote de veículos, qual o montante da variação patrimonial quantitativa diminutiva


reconhecida no exercício financeiro

de 2016? Apresente os cálculos que justificam a sua resposta.

e. Qual o valor do lote de veículos evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2016?


TRT 2016 /// DISSERTATIVA
RESPOSTA:

CESPE 2013 - Considerando as normas e definições relativas ao campo de aplicação e objeto da


contabilidade pública e empresarial, os fatos que afetam o patrimônio dos entes públicos e seus sistemas
de contas e de controle, julgue os itens subsequentes.

Os sistemas de contas garantem que os registros nas contas de passivo financeiro representem obrigações
que independam de registros no sistema orçamentário para sua realização ou pagamento.

CERTO - A Lei nº 4.320/1964, no art. 105, determina:


Paragrafo 3: O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outros pagamentos que
independam de autorização orçamentária.

CESPE 2013 Considerando as normas e definições relativas ao campo de aplicação e objeto da


contabilidade pública e empresarial, os fatos que afetam o patrimônio dos entes públicos e seus sistemas
de contas e de controle, julgue os itens subsequentes.
Segundo as atuais Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, os registros dos custos
da aplicação dos recursos e do patrimônio público devem ser efetuados no subsistema de custos, para que
sejam produzidas informações sobre a gestão dos programas governamentais.

CERTO - c) Subsistema de Custos – registra, processa e evidencia os custos da gestão dos recursos e
do patrimônio públicos, subsidiando a administração com informações tais como:
I) Custos dos programas, dos projetos e das atividades desenvolvidas;
II) Bom uso dos recursos públicos; e
III) Custos das unidades contábeis.

Fonte: MCASP - PARTE IV

CESPE 2013 - Considerando as normas e definições relativas ao campo de aplicação e objeto da


contabilidade pública e empresarial, os fatos que afetam o patrimônio dos entes públicos e seus sistemas
de contas e de controle, julgue os itens subsequentes.

Os bens de uso comum do povo, produzidos pelos órgãos públicos, podem ser incluídos tanto no ativo
circulante quanto no ativo não circulante.

ERRADO –
Imobilizado

30. Os bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos públicos, ou


aqueles eventualmente recebidos em doação, devem ser incluídos no ativo não
circulante da entidade responsável pela sua administração ou controle, estejam, ou não,
afetos a sua atividade operacional.

Fonte: NBC T 16.10 – AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS EM ENTIDADES


DO SETOR PÚBLICO

CESPE 2013 - Julgue os itens a seguir, relativos ao plano de contas do setor público e aos regimes contábeis.

A estrutura do subsistema de informações contábeis patrimoniais do setor público consubstancia fatos


financeiros e não financeiros relacionados com as variações patrimoniais, para subsidiar a tomada de
decisões e a prestação de contas.

CERTO
b) Subsistema de Informações Patrimoniais – registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não
financeiros relacionados com as variações do patrimônio público, subsidiando a administração
com informações tais como:
I) Alterações nos elementos patrimoniais;
II) Resultado econômico; e
III) Resultado nominal.

Fonte: MCASP - PARTE IV


Julgue os itens a seguir, relativos ao plano de contas do setor público e aos regimes contábeis.

As contas patrimoniais servem para evidenciar a dinâmica ocorrida no patrimônio, haja vista que
demonstram a variação ocorrida nos bens e direitos, por meio das contas do grupo do patrimônio líquido.

ERRADA
O Certo seria Contas de resultado, pois elas representam a situação dinâmica e as
variações patrimoniais, ou seja, as contas que alteram o patrimônio líquido e demonstram o resultado
do exercício. (Fonte: MCASP - PARTE IV)

Teoria Patrimonialista: entende que o objeto de estudo da contabilidade é o patrimônio e que a


finalidade contábil é a administração do mesmo. O patrimônio pode ser compreendido pela
sua situação estática, pela sua situação dinâmica e pela sua representação quantitativa e
qualitativa. De acordo com essa teoria as contas são classificadas em:

i. Contas patrimoniais: representam a situação estática, ou seja, o patrimônio, os elementos ativos e


passivos, que são os bens, direitos, obrigações com terceiros e o patrimônio líquido;

ii. Contas de resultado: representam a situação dinâmica e as variações patrimoniais, ou seja, as


contas que alteram o patrimônio líquido e demonstram o resultado do exercício.

Fonte: MCASP - PARTE IV

Julgue os itens a seguir, relativos ao plano de contas do setor público e aos regimes contábeis.

Um sistema de informações de custos pode evidenciar o consumo de bens anteriormente investidos como
custo da atividade governamental.

CERTO

CESPE 2013 No que se refere a receitas e despesas públicas, julgue os itens seguintes.

No empenho da despesa referente ao pagamento de uma parcela de operação de crédito contratada, é


feito lançamento na conta crédito empenhado a liquidar.

Considere a contratação de uma operação de crédito pelo ente.

a. Na contratação:
Natureza da informação: patrimonial
D 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)
C 2.1.2.2.x.xx.xx Empréstimos a Curto Prazo – Externo (P)

Natureza da informação: orçamentária


D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar
C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada

Natureza da informação: controle


D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle da Disponibilidade de Recursos
C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR)

b. No empenho:
Natureza da informação: orçamentária
D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível
C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

Natureza da informação: orçamentária


D 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar
C 6.2.2.1.3.02.xx Crédito Empenhado em Liquidação

Natureza da informação: patrimonial


D 2.1.2.2.x.xx.xx Empréstimos a Curto Prazo – Externo (P)
C 2.1.2.2.x.xx.xx Empréstimos a Curto Prazo – Externo (F)

Natureza da informação: controle


D 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR)
C 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho

gab: C

Fonte: MCASP, 6ª ed. p. 126 e 127.

No que se refere a receitas e despesas públicas, julgue os itens seguintes.

Na fase do empenho da despesa, todos os credores da União recebem o documento denominado nota de
empenho, pois não se empenha, simultaneamente, uma despesa para mais de um recebedor de recursos
oriundos do caixa único do tesouro.

ERRADO

E a folha de pagamentos???? a questão afirma que não se empenha, há exceções portanto a afirmativa
é falsa!!

Com base na Lei 4320/64 temos:


Art. 58 O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de
pagamento pendente ou não de implemento de condição.
(...)
Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.
§ 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.
Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que
indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta
do saldo da dotação própria.

CESPE 2013 - Com relação às normas contábeis específicas aplicáveis ao setor público para as
demonstrações contábeis, julgue os próximos itens.

As variações patrimoniais são transações que alteram a composição dos elementos patrimoniais e
modificam o patrimônio líquido do órgão público.

ERRADA

Estaria correta a questão se tivesse mencionado que trata-se de VARIAÇÕES QUANTITATIVAS.

AS VARIAÇÕES PODE SER QUALITATIVAS OU QUANTITATIVAS:


As variações qualitativas:
alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o PL, determinando modificações
apenas na composição específica dos elementos patrimoniais.

As variações quantitativas:
decorrem de transações que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido

ou seja, nem todas as variações alteram o PL

Com relação às normas contábeis específicas aplicáveis ao setor público para as demonstrações contábeis,
julgue os próximos itens.

A redução do valor recuperável de um ativo ou passivo corresponde à reavaliação de elementos


patrimoniais para torná-lo compatível com o valor justo.

ERRADO

Redução ao valor recuperável (impairment): o ajuste ao valor justo ou valor em uso, quando
esses forem inferiores ao valor líquido contábil
Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para
bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil

CESPE 2013 – EXCEL - Com relação às normas contábeis específicas aplicáveis ao setor público para as
demonstrações contábeis, julgue os próximos itens.

A demonstração das variações patrimoniais permite evidenciar as variações quantitativas e qualitativas


ocorridas nos elementos patrimoniais, de naturezas orçamentárias ou extraorçamentárias, e o saldo
patrimonial do exercício.

ERRADO

MCASP 6 SÓ QUANTITATIVA
CESPE 2013 EXCEL - A respeito dos demonstrativos contábeis e registros previstos nas Normas Brasileiras
de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público na Lei n.º 4.320/1964 e na Lei de Responsabilidade Fiscal,
julgue os itens que se seguem.

O balanço patrimonial deve demonstrar todo o saldo do subgrupo investimento (ativo permanente) no
ativo não financeiro.

CERTO

4.3.2. Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes


Ativo Financeiro
Compreende os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os
valores numerários.

FCC 2017 - Durante o mês de dezembro de 2016, ocorreram as seguintes transações em uma determinada
entidade pública:
− Aquisição de material de consumo pelo valor de R$ 100.000,00.
− Devolução de um depósito caução no valor de R$ 25.000,00.
− Alienação de um veículo por R$ 45.000,00, com perda de R$ 12.000,00.
− Reconhecimento dos juros referentes à dívida consolidada no valor de R$ 27.000,00.
− Reconhecimento da depreciação do ativo imobilizado no valor de R$ 68.000,00.
− Utilização de material de consumo no valor de R$ 85.000,00.
− Aquisição de um veículo no valor de R$ 43.000,00 em 31/12/2016.
Com base nessas informações, o total das variações patrimoniais quantitativas diminutivas foi, em reais,
a) 192.000,00.
b) 207.000,00.
c) 217.000,00.
d) 235.000,00
e) 165.000,00.

Resposta: Item A

Variação Patrimonial Quantitativa Diminutiva

− Alienação de um veículo por R$ 45.000,00, com perda de R$ 12.000,00. (VPD)

− Reconhecimento dos juros referentes à dívida consolidada no valor de R$ 27.000,00. (VPD)

− Reconhecimento da depreciação do ativo imobilizado no valor de R$ 68.000,00. (VPD)

− Utilização de material de consumo no valor de R$ 85.000,00. (VPD)

Total: 192.000

Variação Patrimonial Qualitativa


− Devolução de um depósito caução no valor de R$ 25.000,00. (VPQ)

− Aquisição de material de consumo pelo valor de R$ 100.000,00. (VPQ)

− Aquisição de um veículo no valor de R$ 43.000,00 em 31/12/2016 (VPQ)

Total: 168.000

FCC 2017 - No Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, são contas do Ativo:
a) Variações Monetárias e Cambiais; Bens Imóveis.
b) Variações Patrimoniais Diminutivas Pagas Antecipadamente; Softwares.
c) Provisões de Curto Prazo; Depreciação Acumulada − Bens Imóveis.
d) Propriedades para Investimentos; Resultados de Exercícios Anteriores.
e) Participações Permanentes; Descontos Financeiros Obtidos.

Resposta: Item B

a) Variações Monetárias e Cambiais; (VPD); Bens Imóveis. (AÑC)

b) Variações Patrimoniais Diminutivas Pagas Antecipadamente; (AC e AÑC); Softwares. (AÑC)

c) Provisões de Curto Prazo; (PC); Depreciação Acumulada − Bens Imóveis.(AÑC)

d) Propriedades para Investimentos; (AÑC); Resultados de Exercícios Anteriores. (PL)*

e) Participações Permanentes; (AÑC); Descontos Financeiros Obtidos. (VPA)

*OBS: Resultados de Exercícios Anteriores (PL), não tenho certeza se está correto.

Fonte: (Mcasp 7° Ed e Pcasp 2017)

021141 - AJUSTE DE EXERCÍCIOS ANTERIORES


última modificação 2015-11-23 16:43
1 - REFERÊNCIAS
1.1 - RESPONSABILIDADE - Coordenador-Geral de Contabilidade e Custos da União.
1.2 - COMPETÊNCIA - Portaria n. 833, de 16 de dezembro de 2011, que revogou a IN/STN n. 05, de 06 de
novembro de 1996.
1.3 – FUNDAMENTO
1.3.1 – BASE LEGAL
1.3.1.1 – Art. 37 da Lei n. 4.320/1964;
1.3.1.2 - Decreto n. 93.872/1986;
1.3.1.3 – §1 do art. 186 da Lei n. 6.404/1976;
1.3.1.4 - Normas Brasileiras de Contabilidade NBC T SP 16.5, aprovada pela Resolução CFC n. 1.132/2008;
1.3.1.5 – Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), 6ª edição
2 - APRESENTAÇÃO
2.1 - O ajuste de exercícios anteriores ocorrerá pelo reconhecimento decorrente de efeitos da mudança de
política contábil ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior e que não possam ser
atribuídos a fatos subsequentes.
2.1.1 – As políticas contábeis são os princípios, as bases, as convenções, as regras e as práticas específicas
aplicados pela entidade na elaboração e na apresentação de demonstrações contábeis.
2.1.2 - Erros de períodos anteriores são omissões e incorreções nas demonstrações contábeis da entidade
de um ou mais períodos anteriores decorrentes da falta de uso, ou uso incorreto, de informação confiável
que:
(a) estava disponível quando da autorização para a publicação das demonstrações contábeis desses
períodos; e
(b) pudesse ter sido obtida com relativa facilidade e levada em consideração na elaboração e na
apresentação dessas demonstrações contábeis.
2.1.2.1 - Tais erros incluem os efeitos de erros matemáticos, erros na aplicação de políticas contábeis,
omissões, descuidos ou interpretações incorretas de fatos e fraudes.
2.2 – O ajuste de exercícios anteriores deve ser aplicado prospectivamente. A aplicação prospectiva é a
aplicação da nova política contábil a transações, a outros eventos e a condições que ocorram após a data
em que a política é alterada.
2.3 – A conta contábil de ajuste de exercícios anteriores é uma conta do Patrimônio Líquido. Seu
movimento, a débito, pode ou não estar relacionado a uma despesa orçamentária classificada como
Despesa de Exercícios Anteriores (DEA), que corresponde ao elemento de despesa usado no orçamento do
exercício corrente para despesas que pertencem ao exercício anterior: 92 – Despesas de Exercícios
Anteriores.
2.4 – O ajuste de exercícios anteriores deve evidenciado em notas explicativas.
3 – ORIENTAÇÃO ESPECÍFICA QUANTO AO REFLEXO PATRIMONIAL DE DESPESA DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
(DEA)
3.1 – Algumas dúvidas surgem no momento de relacionar a DEA com seus efeitos no patrimônio,
principalmente quanto à decisão de registrar em uma conta de variação patrimonial diminutiva (VPD) ou
em patrimônio líquido.
3.2 – Conforme o art. 37 da Lei n. 4.320/1964, a DEA abrange três situações:
a) Despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio,
com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria;
b) Restos a pagar com prescrição interrompida;
c) Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente.
3.2.1 – Despesas que não se tenham processado na época própria são aquelas cujo empenho tenha sido
considerado insubsistente ou anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do
prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação.
3.2.2 - Restos a pagar com prescrição interrompida são as despesas cuja inscrição como restos a pagar
tenha sido cancelada, mas ainda esteja vigente o direito do credor.
3.2.3 - Consideram-se compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício as obrigações de
pagamento criadas em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o
encerramento do exercício correspondente.
4 - PROCEDIMENTOS
4.1 - O órgão ou entidade inicialmente devem realizar ajustes para que o balanço patrimonial reflita a
realidade dos seus elementos patrimoniais. Por exemplo, estoques, imobilizados e intangíveis devem ser
mensurados inicialmente pelo custo ou valor justo, adotando-se, posteriormente, procedimentos de
mensuração após o reconhecimento inicial (como a depreciação para o caso do ativo imobilizado).
4.2 - O órgão ou entidade deve reconhecer os efeitos do reconhecimento inicial dos ativos como ajuste de
exercícios anteriores no período em que é reconhecido pela primeira vez de acordo com os procedimentos
estabelecidos neste Manual.
4.3 - A conta contábil de ajuste de exercícios anteriores é uma conta do Patrimônio Líquido. Em relação aos
códigos:
4.3.1 – A conta 2.3.7.1.1.03.00 deverá ser utilizada órgãos da administração Direta, Autarquia, Fundações e
Fundos.
4.3.2 – A conta 2.3.7.2.1.03.00 deverá ser utilizada pelos órgãos com tipo de administração Empresas
Públicas e Sociedades de Economia Mista.
4.4 – O registro genérico para ajuste de exercícios anteriores dar-se-á com contas de ativos ou passivos,
quando os efeitos patrimoniais forem positivos ou negativos, respectivamente, conforme lançamentos a
seguir:
4.4.1 - Se o efeito patrimonial for positivo:
D – 1.X.X.X.X.XX.XX - ATIVO
C – 2.3.7.X.1.03.00 – AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
4.4.2 – Se o efeito patrimonial for negativo.
D – 2.3.7.X.1.03.00 – AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
C – 2.X.X.X.X.XX.XX – PASSIVO
4.5 – São exemplos de situações específicas para o registro no CPR, que é a emissão de documento hábil do
tipo “PA”, com base no fato contábil que será registrado:
LPA 330 - Apropriação de Passivo Circulante – Ajustes de Exercícios Anteriores
ETQ045 – Baixa de Estoques por Ajuste de Exercício Anterior
IMB016 – Reavaliação de Bens Móveis e Imóveis – Ajuste de Exercícios Anteriores
4.6 – No caso de despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava
crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, a
VPD e o passivo deverão ser registrados no momento em que o credor cumprir a obrigação, pois ocorreu o
fato gerador.
4.6.1 – Ocorrendo o fato gerador sem que tenha sido registrada uma VPD à época própria, deverá ser
registrado em conta do Patrimônio Líquido um Ajuste de Exercícios Anteriores, conforme o lançamento do
item 3.3.2.
4.6.2 – Em regra, as despesas orçamentárias de capital geram ativos e, portanto, não se registra
patrimonialmente ajuste de exercícios anteriores. Neste caso, há o reconhecimento de ativos e passivos
correspondentes (estoques, imobilizados, intangíveis).
4.7 – A situação de restos a pagar com prescrição interrompida abrange os seguintes casos: Restos a Pagar
Não Processados a Liquidar, Restos a Pagar Não Processados em Liquidação ou Restos a Pagar Processados.
4.7.1 - Caso os restos a pagar não processados a liquidar tenham sido inscritos sem que o credor tenha
cumprido sua obrigação a VPD e o passivo deverão ser registrados no momento em que o credor cumprir a
obrigação, conforme o lançamento do item 3.3.2, com concomitante registro da DEA.
4.7.2 – Os restos a pagar não processados em liquidação e os restos a pagar processados pressupõem que
tenha ocorrido o reconhecimento do passivo correspondente, nesta situação, no exercício corrente (no
qual será executada a DEA), não haverá necessidade de registro patrimonial, uma vez que a VPD ou a
incorporação do ativo já foi reconhecida no exercício anterior.
4.8 – No caso de compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, há de se
analisar o momento do fato gerador para fins de registro contábil.
4.8.1 - Nos casos em que já havia uma obrigação presente, mas em que a administração somente
reconheceu a ocorrência do fato gerador em exercício posterior, deve-se registrar o valor em conta de
patrimônio líquido, uma vez que o fato gerador ocorreu em exercício diverso.
4.8.2 - Nos casos em que a lei ou norma cria uma obrigação no momento presente, mas com efeitos
retroativos, deve-se registrar a VPD no exercício, uma vez que se trata de fato gerador do exercício atual.
4.8.3 – Há casos em que a despesa abranja mais de um exercício. Neste caso, a parte da despesa
correspondente a exercícios anteriores ser registrada em conta de patrimônio líquido, mas a despesa
referente ao exercício corrente constitui VPD.
5 - EVIDENCIAÇÕES CONTÁBEIS
5.1 - O ajuste de exercícios anteriores decorrentes da mudança na política contábil deve evidenciado em
notas explicativas, contendo, no mínimo, os seguintes elementos:
a) a natureza da mudança na política contábil;
b) as razões pelas quais a aplicação da nova política contábil proporciona informação confiável e mais
relevante;
c) o montante dos ajustes no exercício atual e o montante relacionado com os períodos anteriores, se
praticável.
5.2 - O ajuste de exercícios anteriores decorrentes da retificação de erro deve evidenciado em notas
explicativas, contendo, no mínimo, os seguintes elementos:
a) a natureza do erro do período anterior;
b) o montante dos ajustes no exercício atual e o montante relacionado com os períodos anteriores, se
praticável.
5.3 - As demonstrações contábeis de períodos subsequentes à mudança na política contábil ou à retificação
de erro não precisam repetir essas evidenciações.

Observações que podem ser úteis:


1) NÃO confundir Resultados de Exercícios Anteriores com Resultado de Exercícios
Futuros (esta última é conta extinta pela lei 11.941/2009 e substituída por Receita Diferida - Passivo
ÑC ).
“Art. 299B. O saldo existente no resultado de exercício futuro em 31 de dezembro de 2008 deverá ser
reclassificado para o passivo não circulante em conta representativa de receita diferida. Parágrafo
único. O registro do saldo de que trata o caput deste artigo deverá evidenciar a receita diferida e o
respectivo custo diferido.”
2) Também NÃO confundir Ajustes de Exercícios Anteriores (conta do PL) com Despesas de
Exercícios Anteriores (não é uma conta do PCASP; é um elemento de despesa: 92).
Resultado de Exercícios Anteriores (é a conta que aparece nesta questão da FCC)
seria equivalente a Ajustes de Exercícios Anteriores = conta do PL, conforme MCASP 2017, pág.
229/230:

" Diferenças entre Ajustes de Exercícios Anteriores e Despesa de Exercícios Anteriores (DEA)
Ajustes de Exercícios Anteriores
É uma conta contábil do Patrimônio Líquido.
No PCASP é representada pela conta
2.3.7.2.1.03.00 AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES – Registra o saldo decorrente de efeitos da
mudança de critério contábil ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e
que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes.
Seu movimento a débito pode ou não estar relacionado a uma despesa orçamentária classificada como
Despesa de Exercícios Anteriores (DEA)".

"Despesa de Exercícios Anteriores (DEA)


É uma classificação da despesa orçamentária quanto à natureza.
É representada por um elemento de despesa próprio usado no orçamento do exercício corrente para
atender a despesas que pertencem ao exercício anterior: 92 – Despesas de Exercícios Anteriores.
Pode ou não estar relacionada a eventos que geram registros patrimoniais na conta de Ajustes
de Exercícios Anteriores".
VER MAIS DETALHES e exemplos NO MCASP 2017 pág 230.
Espero ter ajudado.

FCC 2017 - Em 02/12/2016, o ordenador de despesa de uma entidade pública empenhou despesa no valor
de R$ 15.000,00 com aquisição de material de consumo. No dia 09/12/2016, a empresa Suprimentos S.A.
entregou as mercadorias com a respectiva nota fiscal. No dia 15/12/2016, o setor responsável da entidade
pública fez a conferência se as mercadorias entregues estavam em conformidade com o contratado, a nota
de empenho e a respectiva nota fiscal emitida pela Suprimentos S.A.. Em 22/12/2016, a entidade pública
utilizou todo o material adquirido na prestação de serviços para a população e, no dia 28/12/2016, a
entidade pública pagou a empresa Suprimentos S.A.. Para fins de apuração dos resultados de execução
orçamentária, conforme Lei no 4.320/1964, e patrimonial, a despesa orçamentária e a variação patrimonial
quantitativa diminutiva devem ser reconhecidas, respectivamente, em
a) 02/12/2016 e 15/12/2016.
b) 09/12/2016 e 28/12/2016.
c) 15/12/2016 e 22/12/2016.
d) 02/12/2016 e 22/12/2016.
e) 15/12/2016 e 28/12/2016.

Resposta: Item D

Questionamento a ser Respondido:

A despesa orçamentária e a variação patrimonial quantitativa diminutiva devem ser


reconhecidas, respectivamente, em

Despesa Orçamentária

No setor público, o regime orçamentário reconhece a despesa orçamentária no exercício financeiro da


emissão do empenho e a receita orçamentária pela arrecadação, de acordo com a Lei nº 4.320/64.

Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:


I – as receitas nele arrecadadas;
II – as despesas nele legalmente empenhadas.

Em 02/12/2016, o ordenador de despesa de uma entidade pública empenhou despesa no valor de


R$ 15.000,00 com aquisição de material de consumo.

Variação Patrimonial Quantitativa Diminutiva


Considera-se realizada a variação patrimonial diminutiva (VPD):

a. Quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade
para terceiro;

b. Diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo;

c. Pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo.

Em 22/12/2016, a entidade pública utilizou todo o material adquirido na prestação de serviços


para a população. (Consumido)

Fonte: (Mcasp 7° Ed)

FCC 2017 - Para uma entidade do setor público realizar o lançamento contábil do recolhimento da
contribuição para a previdência social, que foi retida nos pagamentos de serviços de terceiros − pessoa
física, deve ser
a) debitada uma conta de passivo.
b) debitada uma conta de variação patrimonial diminutiva.
c) creditada uma conta de variação patrimonial aumentativa.
d) debitada uma conta de ativo.
e) creditada a conta Restos a Pagar Processados.

Resposta: Item A
Recolhimento de Consignações / Retenções – são recolhimentos de valores anteriormente retidos na folha de
salários de pessoal ou nos pagamentos de serviços de terceiros;
Quando o dispêndio é extraorçamentário, não há registro de despesa orçamentária, mas apenas uma
desincorporação de passivo ou uma apropriação de ativo.
O recolhimento da contribuição previdenciária retida nos pagamentos de serviços de terceiros será contabilizado
através do débito na conta do passivo, já que o Passivo aumenta a Crédito e Diminui a Débito.
Fonte: (Mcasp 7° Ed)

FCC 2017 - Considere os dados, a seguir, extraídos das demonstrações contábeis de uma entidade do setor
público referentes a 2016:
Previsão Atualizada da Receita: .......................... R$ 213.000.000,00
Receita Lançada: .............................................. R$ 230.000.000,00
Receita Arrecadada: .......................................... R$ 245.000.000,00
Dotação Inicial: ................................................. R$ 205.000.000,00
Dotação Atualizada: ........................................... R$ 220.000.000,00
Despesa Paga: ................................................. R$ 193.000.000,00
Inscrição de Restos a Pagar em 31/12/2016: ........ R$ 21.000.000,00
Pagamento de Restos a Pagar: ........................... R$ 33.000.000,00
Com base nessas informações,
a)
a variação no saldo em espécie, evidenciada no Balanço Financeiro referente ao exercício financeiro de
2016, foi positiva em R$ 52.000.000,00.
b)
o excesso de arrecadação evidenciado no Balanço Orçamentário referente ao exercício financeiro de 2016,
conforme Lei no 4.320/1964, foi R$ 17.000.000,00.
c)
a despesa realizada evidenciada no Balanço Orçamentário referente ao exercício financeiro de 2016,
conforme Lei no 4.320/1964, foi R$ 199.000.000,00.
d)
a abertura ou a reabertura de créditos adicionais não foram realizadas em 2016.
e)
o resultado de execução orçamentária, conforme Lei no 4.320/1964, evidenciado no Balanço Orçamentário
referente ao exercício financeiro de 2016 foi R$ 31.000.000,00.

A) 1) REC. ORÇ.......................245 4) DESP. ORÇ 193+21 = ......................214


2) REC. EXTRA...................21 5) PGTO RP..........................33
TOT REC = 266 TOTAL DESP = 247
3) SI....................................0 6) SF(1+2+3-4-5)......OU 266-247=.............19

DESP. ORÇ=RP INSCRITO+DESP. PAGA=21 + 193 = 214


REC, EXTRA= DESP. ORÇ.- RP INSCRITO=21

B) REC. ARREC..............245
(-) REC. ATUALIZ............213
(=) EXCESSO.................32

C) DESP. EMP............214

D) NÃO SE PODE AFIRMAR.

E) RESULT. EXEC. ORÇ.: REC. ARREC. - DESP. EMP.=245 - 214= 31

GAB. E

FCC 2017 - Em 01 de janeiro de 2015, um Tribunal Regional do Trabalho adquiriu uma licença, por um
período de 3 anos, para a utilização de um software, cujo objetivo é melhorar a busca e a análise dos
processos judiciais já digitalizados. De acordo com as informações contábeis, este ativo foi registrado por
R$ 390.000,00 no reconhecimento inicial. No final de 2016, após o reconhecimento da amortização
referente ao exercício de 2016, o Tribunal constatou que o valor recuperável da licença era R$ 104.000,00,
em virtude da migração dos processos judiciais para outro sistema mais moderno.
Sabendo que o Tribunal utiliza o método das quotas constantes para apurar a amortização, em 31/12/2016,
a licença foi mensurada pelo valor, em reais, de
a) 390.000,00.
b) 260.000,00.
c) 130.000,00.
d) 104.000,00.
e) 26.000,00.

01/01/15
INTANGÍVEL..................390
VITDA ÚTIL....................3 anos

31/12/16
AMORTIZ.=390*2/3=260

TESTE DE IMPAIRMENT:
VR CONTÁB. LÍQ=390-260=130
VR RECUP.=104
VR CONTÁB. > VR RECUP.=PERDA POR IMPAIRMENT
IMPAIRMENT=130-104=26

NO BALANÇO DE 31/12/16:
INTANGÍVEL.....................................390
(-) AMORT..........................................260
(-) IMPAIRMENT.................................26
(=) VR CONTÁB. RECUP....................104

GAB. D

FCC 2017 - Em 2016, uma entidade governamental ingressou uma ação judicial reivindicando uma
indenização no valor de R$ 1.500.000,00. Dessa forma, a contabilidade dessa entidade, no final do
exercício financeiro de 2016,
a)
reconhecerá no Balanço Patrimonial um ativo contingente no valor de R$ 1.500.000,00.
b)
registrará um passivo contingente no valor de R$ 1.500.000,00, se a entrada de recursos for considerada
provável.
c)
registrará uma receita corrente realizada no valor de R$ 1.500.000,00, se a entrada de recursos for
considerada provável.
d)
não fará nenhum tipo de registro, mesmo que a entrada de recursos seja certa.
e)
poderá registrar a transação, em contas de controle do PCASP, quando a entrada de recursos for
considerada provável.

Resposta: Item E
Ativo Contingente

Ativo contingente é um ativo possível resultante de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas
pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos que não estão totalmente sob o controle da
entidade.

Os ativos contingentes não devem ser reconhecidos em contas patrimoniais, uma vez que podem resultar no
reconhecimento de receitas que nunca virão a ser realizadas. No entanto, quando uma entrada de recursos for
considerada provável, eles deverão ser registrados em contas de controle do PCASP e divulgados em notas
explicativas.

Lançamentos

Registro de ativos contingentes


D 7.1.1.x.x.xx.xx Atos Potenciais Ativos
C 8.1.1.x.x.xx.xx Execução de Atos Potenciais Ativos

Fonte: (Mcasp 7° Ed)

FCC 2017 - Para responder a questão, considere as informações abaixo. Um Tribunal Regional do Trabalho
registrou as seguintes transações no exercício financeiro de 2016:
I. Aumento de dívida a pagar em razão de variação monetária, no valor de R$ 15.000,00, referente a 2016.
II. Reconhecimento da parcela anual da depreciação de um veículo referente a 2016. O valor depreciável do
ativo era R$ 32.500,00 quando foi colocado em uso e o Tribunal utiliza o método das quotas constantes
para calcular a depreciação deste ativo, cuja vida útil foi estimada em 5 anos.
III. Reconhecimento de perda por redução ao valor recuperável (impairment) de um ativo no valor de R$
30.000,00 em 31/12/2016.
IV. Empenho, liquidação e pagamento de despesa com material de expediente no valor de R$ 2.500,00.
V. Empenho e liquidação de bens imóveis no valor de R$ 535.600,00 em 31/12/2016.
VI. Recebimento de aluguel de imóveis referente ao exercício financeiro de 2016 no valor de R$ 105.500,00,
cujo direito não havia sido reconhecido no Ativo.
A diferença entre as variações patrimoniais quantitativas aumentativas e diminutivas, referentes ao
exercício financeiro de 2016, foi positiva, em reais,
a) 28.000,00
b) 54.000,00
c) 51.500,00
d) 589.600,00
e) 587.100,00
DVP - 2016
(+) AUMENTATIVA...........................................R$ 105.500,00
aluguel de imóveis........................................... R$ 105.500,00

(-) DIMINUTIVA.................................................R$ 51.500,00


variação monetária........................................... R$ 15.000,00
depreciação de um veículo (32500/5)..................R$ 6.500,00
impairment........................................................R$ 30.000,00
(=) SUPERÁVIT................................................54.000,00

GAB. B

OS DEMAIS ITENS SÃO FATOS PERMUTATIVOS.

FCC 2017 EXCEL - Sobre a Consolidação das Demonstrações Contábeis, é INCORRETO afirmar que
a)
a consolidação nacional é de competência da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
b)
a consolidação abrange todas as entidades incluídas no orçamento fiscal e da seguridade social: as esferas
de governo, os Poderes e a Administração pública, direta e indireta, incluindo fundos, autarquias,
fundações e empresas estatais dependentes.
c)
para fins de elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, não devem ser excluídas as
participações nas empresas estatais dependentes.
d)
no setor público brasileiro, a consolidação pode ser feita no âmbito intragovernamental (em cada ente da
Federação) ou em âmbito intergovernamental (consolidação nacional).
e)
há regras sobre o nível de detalhamento mínimo do Plano de Contas a ser utilizado pelos entes da
Federação, a fim de garantir a consolidação das contas nacionais.

Resposta: Item C
A) A consolidação nacional é de competência da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). (Correto)
B) Consolidação abrange todas as entidades incluídas no orçamento fiscal e da seguridade social
(OFSS), a saber: (Correto)
a. as esferas de governo (União, estados, Distrito Federal e municípios);
b. os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário); e
c. a administração pública, direta e indireta, incluindo fundos, autarquias, fundações e empresas
estatais dependentes.

C) Para fins de elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, devem ser excluídos os
seguintes itens, por exemplo:
a. as participações nas empresas estatais dependentes; (Errado)
Devem ser excluídos também:
b. as transações e saldos recíprocos entre as entidades; e
c. as parcelas dos resultados do exercício, do lucro / prejuízo acumulado e do custo dos ativos que
corresponderem a resultados ainda não realizados.

D) No setor público brasileiro, a consolidação pode ser feita no âmbito intragovernamental (em cada
ente da Federação) ou em âmbito intergovernamental (consolidação nacional). (Correto)

E) O PCASP indica as contas obrigatórias e o nível de detalhamento mínimo a ser utilizado pelos entes
da Federação, a fim garantir a consolidação das contas nacionais. (Correto)
Fonte: (Mcasp 7° Ed)

IADES 2017 - Em conformidade com o artigo 103 da Lei nº 4.320/1964, o Balanço Financeiro do exercício
20X6 de um ente público apresentava a seguinte configuração:

O resultado financeiro do exercício apresentou


a) superávit de $ 29.000.
b) déficit de $ 29.000.
c) superávit de $ 33.00.
d) déficit de $ 33.000.
e) superávit de $ 195.000.

Resposta: Item A
RECEITA
ORÇAMENTÁRIA $ 125.000
EXTRAORÇAMENTÁRIA $ 37.000
DESPESA
ORÇAMENTÁRIA ($ 110.000)
EXTRAORÇAMENTÁRIA ($ 23.000)
Resultado Financeiro do Exercício 29.000

FUNDEP 2017 - Sobre Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público, numere a COLUNA II de acordo
com a COLUNA I, associando os nomes das demonstrações financeiras com suas respectivas composições.
COLUNA I
1. Balanço Orçamentário
2. Balanço Financeiro
3. Balanço Patrimonial
4. Demonstração dos Fluxos de Caixa
COLUNA II
() Quadro Principal; Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes; Quadro das Contas de
Compensação (controle); e Quadro do Superávit / Déficit Financeiro.
() Quadro Principal; Quadro de Receitas Derivadas e Originárias; Quadro de Transferências Recebidas
e Concedidas; Quadro de Desembolsos de Pessoal e Demais Despesas por Função; e Quadro de Juros e
Encargos da Dívida.
() Quadro Principal; Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados; e Quadro da Execução
dos Restos a Pagar Processados.
() Um único quadro que evidencia a movimentação financeira das entidades do setor público.
Assinale a sequência CORRETA.

a) 3 4 1 2
b) 4 1 3 2
c) 1 2 4 3
d) 1 3 2 4

CESPE 2017 – TRE-PE - Acerca das disposições especiais relativas aos contribuintes da previdência social,
assinale a opção correta.
a)
No caso do exercício concomitante de mais de uma atividade remunerada, a contribuição para a
previdência será obrigatória em relação a cada uma dessas atividades, exceto quando a contribuição atingir
o limite máximo em uma das atividades.
b)
O estrangeiro que for contratado para prestar serviços no Brasil será contribuinte obrigatório da
contribuição previdenciária, ainda que a contratação seja por tempo determinado.
c)
O segurado eleito para cargo de direção de conselho mantém a categoria de segurado previamente
existente no tocante à remuneração recebida em razão do cargo.
d)
O trabalhador autônomo contratado pela União por tempo determinado é equiparado ao contribuinte do
regime próprio de previdência dos servidores públicos.
e)
O aposentado por qualquer regime é dispensado da contribuição da previdência em qualquer caso.

1) LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991.


Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências.

2) LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.


Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências.

3) INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009


Dispõe sobre normas gerais de tributação previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais
destinadas à Previdência Social e as destinadas a outras entidades ou fundos, administradas pela Secretaria
da Receita Federal do Brasil (RFB).

LEI Nº 8.212 -Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:
I - como empregado (.....)
§ 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime
Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas.
LEI Nº 8.213- Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:
I - como empregado: (.....................)
§ 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime
Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas.

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 971


Art. 13. No caso do exercício concomitante de mais de uma atividade remunerada sujeita ao RGPS, a
contribuição do segurado será obrigatória em relação a cada uma dessas atividades, observados os limites
mínimo e máximo do salário-de-contribuição previstos no art. 54 e o disposto nos arts. 43, 64 e 67.
Parágrafo único. O segurado filiado a RPPS que venha a exercer, concomitantemente, uma ou mais
atividades abrangidas pelo RGPS, tornar-se-á contribuinte obrigatório em relação a essas atividades.
Art. 14. O estrangeiro não domiciliado no Brasil e contratado para prestar serviços eventuais, mediante
remuneração, não é considerado contribuinte obrigatório do RGPS, salvo se existir acordo internacional
com o seu país de origem.

CESPE 2017 - A competência para criar, alterar, excluir, codificar, especificar, desdobrar e detalhar as
contas contábeis do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) cabe
a) à Secretaria do Tesouro Nacional.
b) à unidade de controle interno de cada ente federado.
c) ao ordenador de despesas.
d) a cada ente federado.
e) ao tribunal de contas ao qual a entidade usuária do PCASP se encontre jurisdicionada.

Gabarito Letra A

A competência para a edição de normas gerais para consolidação das contas públicas foi atribuída pela
LRF à STN, enquanto órgão central de contabilidade da União

Nesse sentido, dispõe o Decreto nº 6.976/2009:


Art. 7º Compete ao órgão central do Sistema de Contabilidade Federal: [...]
II - manter e aprimorar o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público e o processo de registro
padronizado dos atos e fatos da administração pública; [...]
XXVIII - editar normativos, manuais, instruções de procedimentos contábeis e plano de contas aplicado
ao setor público, objetivando a elaboração e publicação de demonstrações contábeis consolidadas, em
consonância com os padrões internacionais de contabilidade aplicados ao setor público;

Dessa forma, cabe à STN criar, alterar, excluir, codificar, especificar, desdobrar e detalhar
as contas contábeis.

MCASP7ed
bons estudos

CESPE 2017 - Se determinada entidade pública empenhar R$ 100 de despesa orçamentária e inscrever 30%
desse valor em restos a pagar, então, ao se elaborar o balanço financeiro dessa entidade ao final do
exercício, os restos a pagar deverão ser
a)
adicionados ao saldo final do exercício, compondo os valores que serão levados em conta na apuração do
resultado financeiro do ano seguinte.
b) incluídos no rol das receitas orçamentárias, para equilibrar o regime contábil para caixa.
c)
deduzidos no rol das despesas orçamentárias, tendo em vista que não foram pagos no exercício.
d)
computados no rol das receitas extraorçamentárias, para compensar sua inclusão na despesa
orçamentária.
e)
considerados no rol das despesas extraorçamentárias, uma vez que a sua execução orçamentária já
aconteceu.

Gabarito Letra D

Lei 4320
Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os
recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie
provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-


orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

bons estudos

CESPE 2017 - As Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis no Âmbito do Setor Público (DCASP)
a)
devem ser formuladas em linguagem contabilística, já que serão consultadas somente por especialistas na
área.
b)
podem ser aplicadas a determinados itens e, nesse caso, cada item deverá ter referência cruzada com a
respectiva nota explicativa.
c) não incluem informações exigidas pela lei ou pelas normas contábeis.
d) não incluem informações que não constem nas demonstrações contábeis.
e) não são parte integrante das demonstrações contábeis.

Gabarito Letra B

A) objetivo das NP é facilitar a compreensão das demonstrações contábeis a seus diversos usuários. Portanto,
devem ser claras, sintéticas e objetivas.

B) CERTO: As notas explicativas devem ser apresentadas de forma sistemática. Cada quadro ou item a que uma
nota explicativa se aplique deverá ter referência cruzada com a respectiva nota explicativa.

C) Englobam informações de qualquer natureza exigidas pela lei, pelas normas contábeis e outras informações
relevantes não suficientemente evidenciadas ou que não constam nas demonstrações

D) Englobam informações de qualquer natureza exigidas pela lei, pelas normas contábeis e outras informações
relevantes não suficientemente evidenciadas ou que não constam nas demonstrações

E) Notas explicativas são informações adicionais às apresentadas nos quadros das DCASP. São consideradas
parte integrante das demonstrações
Fonte: MCASP 7ed
bons estudos

CESPE 2017 - Assinale a opção correta acerca da estrutura e composição do patrimônio sob a perspectiva
do setor público.
a) Os passivos decorrem de obrigações futuras derivadas de eventos presentes.
b)
O patrimônio público é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos seus passivos.
c)
Os passivos mantidos essencialmente para fins de negociação são classificados como não circulante.
d)
A classificação dos elementos patrimoniais em circulante ou não circulante é feita com base nos atributos
de confiabilidade e relevância desses elementos.
e)
Ativos são recursos dos quais se espera que resultem benefícios econômicos futuros ou potenciais de
serviços para a entidade.

Gabarito Letra E

A) Passivo é uma obrigação presente, derivada de evento passado, cuja extinção deva resultar na
saída de recursos da entidade

B) Patrimônio Líquido: Compreende o valor residual dos ativos depois de deduzidos todos os passivos

C) Os passivos devem ser classificados como circulantes quando corresponderem a valores exigíveis
até doze meses após a data das demonstrações contábeis. Os demais passivos devem ser
classificados como não circulantes

D) A classificação dos elementos patrimoniais em circulante ou não circulante é feita com base
no período de realização: se até 12 meses = circulante, após 12 meses = nao circulante

E) CERTO: Ativo é um recurso controlado no presente pela entidade como resultado de evento
passado
Recurso é um item com potencial de serviços ou com a capacidade de gerar benefícios econômicos. A
forma física não é uma condição necessária para um recurso. O potencial de serviços ou a capacidade
de gerar benefícios econômicos podem surgir diretamente do próprio recurso ou dos direitos de sua
utilização. Alguns recursos incluem os direitos da entidade a uma série de benefícios

Fonte: MCASP 7ed


bons estudos

CESPE 2017 EXCEL- A respeito das variações que promovem alterações nos elementos patrimoniais das
entidades do setor público, assinale a opção correta.
a)
Uma receita sob o enfoque patrimonial — ou seja, uma receita patrimonial — não constitui uma variação
patrimonial aumentativa.
b)
Quando o valor econômico de um ativo for extinto, ocorrerá uma variação patrimonial qualitativa.
c)
São denominadas híbridas as variações que alteram, simultaneamente, a composição qualitativa dos ativos
e passivos.
d)
As transações em caráter compensatório devem ser consideradas como variações patrimoniais.
e)
Uma despesa sob o enfoque orçamentário — ou seja, uma despesa orçamentária — constitui uma variação
patrimonial diminutiva.

Gabarito Letra D

A) Uma receita sob o enfoque patrimonial — ou seja, uma receita patrimonial — constitui uma variação
patrimonial aumentativa

B) Quando o valor econômico de um ativo for extinto, ocorrerá uma variação patrimonial quantitativa
diminutiva

C) Conta Mista / Híbrida: possui saldo devedor ou credor

D) CERTO: Variações patrimoniais são transações que promovem alterações nos elementos patrimoniais
da entidade do setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando, ou não, o seu resultado (NBC T
16.4)

E) Uma despesa sob o enfoque orçamentário — ou seja, uma despesa orçamentária — NÃO constitui uma
variação patrimonial diminutiva

bons estudos

CESPE 2017 EXCEL - Na contabilidade pública, de acordo com o MCASP, os passivos contingentes são
registrados em contas
a) financeiras.
b) patrimoniais.
c) de resultado.
d) orçamentárias.
e) de controle.

Gabarito Letra E

Os passivos contingentes não devem ser reconhecidos em contas patrimoniais. No entanto, deverão ser registrados
em contas de controle do PCASP e divulgados em notas explicativas. A divulgação só é dispensada nos casos em
que a saída de recursos for considerada remota.

Os passivos contingentes devem ser periodicamente avaliados para determinar se uma saída de recursos que
incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços se tornou provável. Caso a saída se torne provável,
uma provisão deverá ser reconhecida nas demonstrações contábeis do período em que ocorreu a mudança na
probabilidade. Por exemplo, uma entidade do governo pode ter desobedecido a uma lei ambiental, mas não está
claro se algum dano foi causado ao meio ambiente. Quando, subsequentemente, tornar-se claro que o dano foi
causado e que a reparação será exigida, a entidade deverá constituir uma provisão.

Registro de passivos contingentes


Natureza de informação: típica de controle
D 7.4.1.x.x.xx.xx Controle de Passivos Contingentes
C 8.4.1.x.x.xx.xx Execução de Passivos Contingentes

Fonte: MCASP7 ED
bons estudos

CESPE 2017 – EXCEL Segundo a terminologia utilizada no sistema de informação de custos aplicado ao setor
público, o sistema de acumulação
a)
corresponde ao método de apropriação de custos e está associado ao processo de identificação e
associação do custo ao objeto que está sendo custeado.
b)
consiste na apropriação dos custos de produção e das despesas aos produtos e serviços.
c) consiste na apropriação de todos os custos de produção aos produtos e serviços.
d)
corresponde à forma como os custos são acumulados e apropriados a bens, serviços e a outros objetos de
custos.
e)
corresponde à forma como são custeadas as diferentes unidades de medida, o que depende das
necessidades dos tomadores de decisões.

Gabarito Letra D

NBC T 16.11

Sistema de acumulação corresponde à forma como os custos são acumulados e apropriados aos bens e
serviços e outros objetos de custos e está relacionado ao fluxo físico e real da produção. Os sistemas
de acumulação de custos no setor público ocorrem por ordem de serviço ou produção e de forma
contínua

bons estudos

CESPE 2017 EXCEL - De acordo com o princípio do valor original sob a perspectiva do setor público, assinale
a opção correta.
a)
O registro dos componentes patrimoniais não poderá ser efetuado com base nos valores de saída.
b)
Entre alternativas igualmente válidas, devem ser considerados os maiores valores para os ativos.
c) Os fundamentos do princípio em apreço não se aplicam ao registro de atos contábeis.
d) Ao longo do tempo, o custo histórico se confunde com o valor original.
e)
O valor original dos componentes patrimoniais pode ser resultante de consensos de mensuração tanto com
agentes internos como com agentes externos.

Gabarito Letra E

Resolução 1.111

A) Parágrafo único. Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta:


III - o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do
patrimônio, inclusive quando da saída deste;

B) esse é o princípio da prudência, e diz que se deve reconhecer o MENOR valor para o ativo.

C) Nos registros dos atos e fatos contábeis será considerado o valor original dos componentes
patrimoniais.

D) Valor Original, que ao longo do tempo não se confunde com o custo histórico

E) CERTO: Valor Original, que ao longo do tempo não se confunde com o custo histórico, corresponde
ao valor resultante de consensos de mensuração com agentes internos ou externos, com base em
valores de entrada – a exemplo de custo histórico, custo histórico corrigido e custo corrente; ou valores
de saída – a exemplo de valor de liquidação, valor de realização, valor presente do fluxo de benefício
do ativo e valor justo.

bons estudos

Cespe 2017 - No dia 31/8/2015, determinada empresa pública firmou contrato de seguros para cobertura
de seus ativos para o período equivalente a 1.º/9/2015 a 31/8/2016. Na referida data, a entidade pagou o
montante total de R$ 18.000. Em caso de sinistro, o valor da franquia equivale a R$ 1.800 e a empresa
poderá receber indenização no montante de até dez vezes o prêmio pago. As demonstrações contábeis da
empresa foram feitas de acordo com a legislação societária em 31/12/2015.
Com base nessas informações, é correto afirmar que
a)
a conta Despesas Pagas Antecipadamente, integrante do grupo ativo não circulante, foi apresentada no
balanço patrimonial, com saldo de R$ 18.000.
b)
a conta Seguros a Vencer, integrante do grupo ativo circulante, foi apresentada no balanço patrimonial,
com saldo de R$ 12.000.
c)
o balanço patrimonial apresentou a conta Seguros a Receber, no ativo não circulante, com saldo de R$
180.000.
d)
a DRE continha o valor de R$ 4.500, referente à conta Despesas com Seguros, no rol de despesas
operacionais.
e)
a DRE continha o valor de R$ 1.800, referente à conta Despesas com Seguros, no rol de despesas não
operacionais.

Gabarito Letra B

Inicialmente, Despesas antecipadas são classificadas no AC, a lei 6.404 traz essa previsão, sob o
nome de "aplicação de recursos em despesas do exercício seguinte", vejamos:

Lei 6404
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social
subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte

A Principal característica dessa conta é que seu saldo contábil não é integralmente reconhecido no
resultado, mas sim durante o prazo do contrato, conforme preconiza o regime de competência,
sendo apropriado mês a mês na DRE.

Contratação dos seguros


D-Despesas antecipadas - Seguros a vencer
C-Caixa 18.000

Prazo do contrato = 1 ano


Apropriação no exercício de 2015: 01/09/2015 -> 31/12/2015. = 4 meses

18.000/12 = 1500x4 = 6.000 de despesa, logo:

Despesa (DRE) = 6000


Despesa antecipada (AC) = 12.000

Alternativas:
a) a conta Despesas Pagas Antecipadamente, integrante do grupo ativo não circulante, foi
apresentada no balanço patrimonial, com saldo de R$ 18.000.
Errado, é conta do AC e está com saldo de 12.000

b) CERTO: a conta Seguros a Vencer, integrante do grupo ativo circulante, foi apresentada no balanço
patrimonial, com saldo de R$ 12.000.

c) o balanço patrimonial apresentou a conta Seguros a Receber, no ativo não circulante,


com saldo de R$ 180.000.
Errado, é conta do AC e está com saldo de 12.000

d) a DRE continha o valor de R$ 4.500, referente à conta Despesas com Seguros, no rol de
despesas operacionais.
DRE está com despesa dos seguros referente a 6000

e) a DRE continha o valor de R$ 1.800, referente à conta Despesas com Seguros, no rol de
despesas não operacionais.
DRE está com despesa dos seguros referente a 6000. Além disso, inexiste despesas não operacionais,
hoje ela é chamada de outras despesas, por fim, despesas com seguros não se classifica nesse tipo de
despesa.

bons estudos

Ano: 2018Banca: CESPEÓrgão: TCE-PBProva: Auditor de Contas Públicas - Demais Áreas


Resolvi certo
Assinale a opção que apresenta um exemplo de evento contábil gerador de uma variação patrimonial
quantitativa aumentativa que deve ser evidenciada na demonstração das variações patrimoniais das
entidades do setor público.
a) obtenção de empréstimo ou financiamento de longo prazo
b) obtenção de desconto em operação de natureza financeira
c) gasto com ação de assistência social voltada à redução dos níveis de pobreza
d) incorporação de imóvel adquirido de terceiros
e) transferência de recursos a instituições privadas sem fins lucrativos

Grosso modo seria assim:

a) Fato permutativo: QUALITATIVO (débito no ativo e crédito no passivo não circulante)


b) GABARITO (Desconto Obtido: VPA / Desconto Concedido: VPD)
c) Gasto (VPD)
d) Fato permutativo: QUALITATIVO (débito no ativo e crédito em ativo ou passivo, a depender se for à
vista ou não)
e) Transferência de recursos (VPD)

Ano: 2018Banca: CESPEÓrgão: TCE-PBProva: Auditor de Contas Públicas - Demais Áreas


Resolvi certo
Multas e juros de mora que incidem sobre tributos arrecadados por entidades do setor público enquadram-
se nas receitas
a) extraorçamentárias, originárias e vinculadas.
b) orçamentárias, correntes, originárias e vinculadas.
c) extraorçamentárias, originárias e não vinculadas.
d) orçamentárias, de capital, derivadas e não vinculadas.
e) orçamentárias, correntes, derivadas e não vinculadas.

Multas e juros de mora são classificadas como receitas orçamentárias (incorporam-se ao patrimônio
do Estado), correntes (por terem origem tributária), derivadas (pois são oriundas do poder de
imposição do Estado) e não vinculadas, uma vez que sua utilização não está vinculada a órgão,
fundo ou despesa.

Resposta: Letra E

Ano: 2018Banca: CESPEÓrgão: TCE-PBProva: Auditor de Contas Públicas - Demais Áreas


Resolvi errado
O lançamento em que a legislação atribui ao sujeito passivo da obrigação tributária o dever de antecipar o
pagamento do tributo sem que haja prévio exame da autoridade administrativa denomina-se lançamento
a) de ofício.
b) direto.
c) por homologação.
d) por declaração.
e) prévio.

MCASP 7ª edição = pág. 203


Segundo a Lei nº 4.320/1964:
Art. 53. O lançamento da receita, o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito
fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
Para fins de registro contábil, os tributos devem ser analisados individualmente, de acordo com
a modalidade de lançamento tributário aplicável, previstas nos arts. 147 a 150 do CTN, quais sejam, de
ofício, por declaração ou por homologação.
Para o reconhecimento tempestivo e confiável dos créditos, é necessária a integração do setor de
arrecadação com o setor de contabilidade, de modo a se conhecer o fluxo das informações para detecção
dos momentos que ensejam o registro contábil.

Crédito tributário e fato gerador contábil


FATO GERADOR CONTÁBIL
É o momento da ocorrência de uma ação que, sendo mensurável em bases confiáveis, enseje o
reconhecimento contábil da receita ou despesa, independentemente do momento do recebimento ou
pagamento.

TIPOS DE LANÇAMENTO

OFÍCIO
Fato gerador contábil reconhecidos no lançamento tributário. Se realiza pela autoridade administrativa.
Ex. IPTU - IPVA

DECLARAÇÃO
Fato gerador contábil reconhecido após a obrigação acessória (falta de informação confiável para
reconhecimento anterior do crédito a receber). Se realiza pela autoridade administrativa, com
fundamento nas informações prestadas pelo sujeito passivo Ex. ITBI - ITCD

HOMOLOGAÇÃO
Fato gerador contábil reconhecido na arrecadação, caso haja falta de informação confiável para o
reconhecimento anterior do crédito a receber. Próprio sujeito passivo verifica a existência do fato
gerador, calcula o tributo e realiza o pagamento Ex. ICMS e IR.

No atual ordenamento jurídico existem três modalidades de lançamentos tributários, são eles:

 de ofício;
 por declaração;
 por homologação.

O lançamento de ofício se efetiva pelo ente administrativo, no caso a autoridade, independentemente de


existir qualquer tipo atuação ou participação do sujeito passivo.

Nessa situação a própria autoridade administrativa que verifica se está presente a ocorrência do fato
gerador, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo, identifica o sujeito passivo e, sendo o
caso, sugere a aplicação da penalidade cabível.

São tributos que podem ser sujeitos ao lançamento de ofício: IPTU, IPVA, taxas, contribuição de melhoria,
contribuições corporativas, contribuição para o serviço de iluminação pública.

Já na ocasião de lançamento por homologação, o qual se encontra previsto no art. 150 do CTN, acontece
quando o próprio sujeito passivo verifica a existência do fato gerador, calcula o tributo e realiza o
pagamento, independentemente de qualquer atuação anteriormente praticada pela autoridade
administrativa.
Resta, portanto, à autoridade administrativa conferir posteriormente se o pagamento concretizou-se da
maneira correta, momento em que irá efetivar o lançamento tributário.

Atualmente, o lançamento por homologação se encontra presente na maioria dos tributos, como exemplo: o
ICMS, IPI, IR, ITCMD (Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina), PIS e COFINS.

O tão falado lançamento por DECLARAÇÃO, que se encontra previsto no art. 147 do CTN, se realiza pela
autoridade administrativa, com fundamento nas informações prestadas pelo sujeito passivo sobre a
ocorrência do fato gerador.

Temos como exemplo de tributos sujeitos a essa modalidade de lançamento, o ITBI e o Imposto de
Importação na bagagem.

A constituição do crédito tributário deve ser feita no interregno de cinco anos, passado esse prazo, o fisco
perde o seu direito de lançar, ou seja, ocorre a decadência.

http://www.ricardovalente.adv.br/v2/2015/10/20/a-diferenca-entre-os-lancamentos-de-oficio-por-
declaracao-e-por-homologacao-frente-a-prescricao-e-decadencia/

Ano: 2018Banca: CESPEÓrgão: TCE-PBProva: Auditor de Contas Públicas - Demais Áreas


Resolvi certo
Os empenhos aplicáveis às despesas relacionadas ao consumo de energia elétrica e os aplicáveis aos
compromissos decorrentes de aluguéis classificam-se, respectivamente, em
a) estimativos e globais.
b) estimativos e ordinários.
c) globais e estimativos.
d) ordinários e estimativos.
e) ordinários e globais.

Os empenhos podem ser classificados em:

Ordinário: tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente


determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez.

Estimativo: empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar
previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de
combustíveis e lubrificantes e outros.

Global: empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor


determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes
de aluguéis.
Resposta: Letra A

VEJAM OUTRAS:

(Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: SEGER-ES Prova: Analista Executivo - Administração)
O pagamento das despesas com consumo de energia elétrica é realizado mediante empenho por
estimativa, devendo ser complementado caso o valor empenhado seja insuficiente.(CERTO)
(Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TCU Prova: Técnico Federal de Controle Externo - Conhecimentos
Específicos)
Realiza-se por meio de empenho global a reserva de dotação orçamentária de compromissos decorrentes
de despesas contratuais com pagamento sujeito a parcelamento.(CERTO)

Ano: 2018Banca: CESPEÓrgão: TCE-PBProva: Auditor de Contas Públicas - Demais Áreas


Resolvi errado
As fases da receita orçamentária e da despesa orçamentária em que há o reconhecimento contábil desses
eventos pelas entidades do setor público são, respectivamente, as fases de
a) recolhimento e de liquidação.
b) arrecadação e de empenho.
c) recolhimento e de empenho.
d) lançamento e de liquidação.
e) arrecadação e de pagamento.

B?????????????????????????????????

Ano: 2018Banca: CESPEÓrgão: TCE-PBProva: Auditor de Contas Públicas - Demais Áreas


Resolvi certo
Segundo o Manual de Contabilidade Aplicável ao Setor Público (MCASP), um ativo enquadra-se na condição
de ativo intangível quando pode ser identificável, controlado e gerador de benefícios econômicos futuros
ou de serviços potenciais. Dessa forma, uma exigência para que um ativo intangível seja considerado
identificável é que ele
a)
seja capaz de evitar que terceiros tenham acesso aos benefícios ou serviços a ele vinculados.
b)
seja decorrente de compromissos obrigatórios, incluindo direitos contratuais ou outros direitos legais.
c) atenda à definição de ativo.
d) tenha vida útil definida.
e) tenha custo ou valor justo mensurável com segurança.

PROCEDIMENTOS PARA IDENTIFICAR UM ATIVO INTANGÍVEL – MCASP 7ª ED

Um ativo intangível satisfaz o critério de identificação quando:

a. For separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado
ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da
intenção de uso pela entidade; ou

b. Resultar de compromissos obrigatórios (incluindo direitos contratuais ou outros direitos legais),


independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos
e obrigações.

Ano: 2018Banca: CESPEÓrgão: TCE-PBProva: Auditor de Contas Públicas - Demais Áreas


Resolvi certo
Segundo as normas brasileiras de contabilidade técnicas aplicadas ao setor público (NBC TSP), a estrutura
conceitual propõe bases de mensuração para todas as transações ou para os eventos relacionados aos
ativos sob o controle das entidades do setor público. Uma dessas bases de mensuração é o denominado
valor em uso, que consiste no
a)
montante pelo qual um ativo pode ser trocado entre partes cientes e dispostas, em transação sob
condições normais de mercado.
b)
custo mais econômico exigido para a entidade substituir, na data do relatório, o potencial de serviços de
ativo (incluído o montante que a entidade recebe a partir de sua alienação ao final da sua vida útil).
c)
montante que a entidade pode obter com a venda do ativo após deduzir os gastos para a venda.
d)
valor presente, para a entidade, do potencial de serviços ou da capacidade de gerar benefícios econômicos
remanescentes tanto do ativo, caso este continue a ser utilizado, quanto do valor líquido que a entidade
receberá pela sua alienação ao final da sua vida útil.
e)
valor para a aquisição ou o desenvolvimento de um ativo, o qual corresponde ao caixa ou equivalentes de
caixa, ou o valor de outra importância fornecida à época de sua aquisição ou desenvolvimento.

NBCs TSP
As seguintes bases de mensuração para os ativos são identificadas e discutidas à luz da
informação que fornecem sobre o custo de serviços prestados, a capacidade operacional e a
capacidade financeira da entidade, além da extensão na qual fornecem informação que satisfaça as
características qualitativas:
(a) custo histórico;
(b) valor de mercado (*);
(c) custo de reposição ou substituição;
(d) preço líquido de venda;
(e) valor em uso.
Valor em uso é o valor presente, para a entidade, do potencial de serviços ou da capacidade de gerar
benefícios econômicos remanescentes do ativo, caso este continue a ser utilizado, e do valor líquido
que a entidade receberá pela sua alienação ao final da sua vid

Ano: 2018Banca: CESPEÓrgão: TCE-PBProva: Auditor de Contas Públicas - Demais Áreas


Resolvi errado
Em relação aos passivos contingentes das entidades do setor público, o procedimento contábil exigido é
que eles sejam
a) reduzidos do saldo das disponibilidades no balanço patrimonial.
b) reconhecidos em contas patrimoniais.
c)
divulgados em notas explicativas sempre que a probabilidade de saída de recursos no futuro for
considerada remota.
d)
registrados em contas de controle sempre que a probabilidade de saída de recursos no futuro for
considerada provável.
e)
registrados em contas de controle e também divulgados em notas explicativas sempre que a probabilidade
de saída de recursos no futuro não for considerada remota.
MCASP 7ª Ed e NBC TSP
PASSIVO CONTINGENTE
Uma obrigação possível resultante de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos que não estão totalmente sob o controle da
entidade; ou uma obrigação presente resultante de eventos passados, mas que não é reconhecida
porque:
i. É improvável uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços
seja exigida para a extinção da obrigação; ou
ii. Não é possível fazer uma estimativa confiável do valor da obrigação.
Os passivos contingentes não devem ser reconhecidos em contas patrimoniais. No entanto, deverão
ser registrados em contas de controle do PCASP e divulgados em notas explicativas. A divulgação só é
dispensada nos casos em que a saída de recursos for considerada remota.
Os passivos contingentes devem ser periodicamente avaliados para determinar se uma saída de
recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços se tornou provável. Caso a
saída se torne provável, uma provisão deverá ser reconhecida nas demonstrações contábeis do período
em que ocorreu a mudança na probabilidade. Por exemplo, uma entidade do governo pode ter
desobedecido a uma lei ambiental, mas não está claro se algum dano foi causado ao meio ambiente.
Quando, subsequentemente, tornar-se claro que o dano foi causado e que a reparação será exigida, a
entidade deverá constituir uma provisão.

Não definido
Ano: 2018Banca: CESPEÓrgão: EBSERHProva: Analista Administrativo - Contabilidade
Resolvi certo
Acerca das receitas e das despesas públicas, suas etapas e estágios, e da Conta Única do Tesouro Nacional,
julgue o item subsequente.
Receitas públicas originárias são aquelas arrecadadas pelo poder público por meio da soberania estatal,
como é o caso das receitas de impostos.

ERRADO

26 Q893361 Não definido


Ano: 2018Banca: CESPEÓrgão: EBSERHProva: Analista Administrativo - Contabilidade
Resolvi certo
Acerca das receitas e das despesas públicas, suas etapas e estágios, e da Conta Única do Tesouro Nacional,
julgue o item subsequente.
Após a aprovação da lei orçamentária, o Poder Executivo deverá editar decreto de programação financeira
que funcionará como orçamento de caixa a fim de compatibilizar a execução das despesas com o fluxo
esperado das receitas ao longo do exercício financeiro.

CERTO

27 Q893362 Não definido


Ano: 2018Banca: CESPEÓrgão: EBSERHProva: Analista Administrativo - Contabilidade
Resolvi certo
Acerca das receitas e das despesas públicas, suas etapas e estágios, e da Conta Única do Tesouro Nacional,
julgue o item subsequente.
O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público criou novo estágio da execução da despesa orçamentária, não
previsto na Lei n.º 4.320/1964, a fim de identificar que o fato gerador ocorreu antes do empenho da
despesa.

ERRADO

28 Q893363 Não definido


Ano: 2018Banca: CESPEÓrgão: EBSERHProva: Analista Administrativo - Contabilidade
Resolvi certo
Acerca das receitas e das despesas públicas, suas etapas e estágios, e da Conta Única do Tesouro Nacional,
julgue o item subsequente.
A execução orçamentária e financeira da despesa no governo federal é feita por meio do SIAFI, mediante a
utilização de documentos de entrada, tais como a nota de empenho e a ordem bancária.

CERTO

EXCELENTE 29 Q893364 Não definido


Ano: 2018Banca: CESPEÓrgão: EBSERHProva: Analista Administrativo - Contabilidade
Resolvi certo
Acerca das receitas e das despesas públicas, suas etapas e estágios, e da Conta Única do Tesouro Nacional,
julgue o item subsequente.
O Banco Central do Brasil paga remuneração ao Tesouro Nacional sobre o saldo diário da Conta Única nele
depositada, segundo a taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) para títulos
federais.
errado
MEDIDA PROVISÓRIA No 2.179-36/2001. (ler obs. abaixo sobre o motivo desta MP ser tão
antiga e ainda vigente):
Dispõe sobre as relações financeiras entre a União e o Banco Central do Brasil, e dá outras
providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da
Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:
Art. 1o As disponibilidades de caixa da União depositadas no Banco Central do Brasil serão
remuneradas, a partir de 18 de janeiro de 1999, pela taxa média aritmética ponderada da
rentabilidade intrínseca dos títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal interna de emissão do Tesouro
Nacional em poder do Banco Central do Brasil.

Art. 2o O resultado apurado no balanço semestral do Banco Central do Brasil após computadas
eventuais constituições ou reversões de reservas será considerado:
I - se positivo, obrigação do Banco Central do Brasil para com a União, devendo ser objeto de
pagamento até o décimo dia útil subseqüente ao da aprovação do balanço pelo Conselho Monetário
Nacional;
II - se negativo, obrigação da União para com o Banco Central do Brasil, devendo ser objeto de
pagamento até o décimo dia útil do exercício subseqüente ao da aprovação do balanço pelo Conselho
Monetário Nacional."
obs.: 1 - os titulos da DPMF utilizam SELIC + outros indexadores

obs.: 2 - a MP 2.179-36/2001 tem vigência indefinida porque:


"Vale a pena mencionar que, antes da EC 32/2001, o STF afirmava que a medida provisória poderia ser
reeditada infinitas vezes até que fosse votada. Atualmente, só é admitida uma reedição. Compare:
Atualmente (depois da EC 32/2001):
As MPs possuem prazo de eficácia de 60 dias.
A medida provisória pode ser reeditada uma única vez, ou seja, seu prazo máximo de eficácia é de 120
dias.
Antes da EC 32/2001 (texto originário da CF/88)
As MPs tinham prazo de eficácia de 30 dias.
Não havia número máximo de reedições das medidas provisórias. Enquanto não fossem votadas pelo
Congresso Nacional, elas podiam ficar sendo reeditadas quantas vezes o Presidente da República
quisesse. A MP 2.096, por exemplo, foi reeditada mais de 80 vezes (durou mais de 6 anos até ser
votada).
Por fim, uma última informação: na época em que a EC 32/2001 entrou em vigor, havia 72
medidas provisórias editadas segundo as regras antigas. A EC 32/2001 previu que tais MPs deixariam
de ser provisórias e passariam a vigorar por prazo indeterminado. Assim, elas terão eficácia até
que sejam votadas ou que outra MP as revogue. Veja o art. 2º da EC 32/2001: Art. 2º As medidas
provisórias editadas em data anterior à da publicação desta emenda continuam em vigor até que
medida provisória ulterior as revogue explicitamente ou até deliberação definitiva do Congresso
Nacional.
FONTE: Esquematizado por Márcio André Lopes Cavalcante. Dizer o Direito
(http://www.dizerodireito.com.br/) - Em: Danielli Xavier Freitas

A LRF incorpora a garantia de que o resultado positivo DO BACEN da autoridade


monetária brasileira constitui receita do MF e será destinado exclusivamente ao pagamento da
Dívida Pública Mobiliária Federal, devendo ser amortizada, prioritariamente, aquela existente junto
ao BC.
Ao mesmo tempo se garante, no inciso 1º do referido artigo 7º, que “o resultado negativo
constituirá obrigação do Tesouro para com o Banco Central do Brasil”

22 Q893366 Não definido


Ano: 2018Banca: CESPEÓrgão: EBSERHProva: Analista Administrativo - Contabilidade
Resolvi certo
Julgue o próximo item, relativo à contabilidade de custos e aos sistemas de informação de custos na
administração pública.
A informação de custos deve ser oportuna, ou seja, estar disponível no momento adequado à tomada de
decisão.

certo
NBCT-SP 16.11 SUBSistema de Informação de Custos do Setor Público:

Item 12 - Os atributos da informação de custos são:


(a) relevância – entendida como a qualidade que a informação tem de influenciar
as decisões de seus usuários auxiliando na avaliação de eventos passados, presentes e futuros;
(b) utilidade – deve ser útil à gestão tendo a sua relação custo benefício sempre positiva;
(c) oportunidade – qualidade de a informação estar disponível no momento adequado à tomada
de decisão;
(d) valor social – deve proporcionar maior transparência e evidenciação do uso dos
recursos públicos;
(e) fidedignidade – referente à qualidade que a informação tem de estar livre de erros materiais e
de juízos prévios, devendo, para esse efeito, apresentar as operações e acontecimentos de acordo
com sua substância e realidade econômica e, não, meramente com a sua forma legal;
(f) especificidade – informações de custos devem ser elaboradas de acordo com
a finalidade específica pretendida pelos usuários;
(g) comparabilidade – entende-se a qualidade que a informação deve ter de registrar as
operações e acontecimentos de formaconsistente e uniforme, a fim de
conseguir comparabilidade entre as distintas instituições com características similares. É
fundamental que o custo seja mensurado pelo mesmo critério no tempo e, quando for mudada,
esta informação deve constar em nota explicativa;
(h) adaptabilidade – deve permitir o detalhamento das informações em
razão das diferentes expectativas e necessidadesinformacionais das diversas unidades
organizacionais e seus respectivos usuários;
(i) granularidade – sistema que deve ser capaz de produzir informações em diferentes níveis
de detalhamento, mediante a geração de diferentes relatórios, sem perder o atributo
da comparabilidade.

23 Q893367 Não definido


Ano: 2018Banca: CESPEÓrgão: EBSERHProva: Analista Administrativo - Contabilidade
Resolvi certo
Julgue o próximo item, relativo à contabilidade de custos e aos sistemas de informação de custos na
administração pública.
No setor público, o sistema de informação de custos deve ser independente em relação aos demais
sistemas de informações e gestão, a fim de não sofrer interferências destes.

certo

NBCT-SP 16.11 SUBSistema de Informação de Custos do Setor Público:

Integração com os demais sistemas organizacionais


19. O SICSP deve capturar informações dos demais sistemas de informações das entidades
do setor público.
20. O SICSP deve estar integrado com o processo de planejamento e orçamento, devendo
utilizar a mesma base conceitual se se referirem aos mesmos objetos de custos, permitindo
assim o controle entre o orçado e o executado.
23. A responsabilidade pela fidedignidade das informações originadas de outros sistemas é
do gestor da entidade onde a informação é gerada. (Redação dada pela Resolução CFC n.º
1.437/13)
24. A responsabilidade pela consistência conceitual e apresentação das informações contábeis
do subsistema de custos é do profissional contábil. (Redação dada pela Resolução CFC n.º
1.437/13)

PCASP IV – 2015
04.04.00 SISTEMA CONTÁBIL
O sistema contábil é a estrutura de informações para identificação, mensuração, avaliação,
registro, controle e evidenciação dos atos e dos fatos da gestão do patrimônio público, com o
objetivo de orientar o processo de decisão, a prestação de contas e a instrumentalização do
controle social.
Esse sistema é organizado em subsistemas de informações, que oferecem produtos diferentes
em razão das especificidades demandadas pelos usuários e facilitam a extração de informações.
Conforme as NBCASP, o sistema contábil público estrutura-se nos seguintes subsistemas:
a) Subsistema de Informações Orçamentárias – registra, processa e evidencia os atos e
os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária, tais como:
I) Orçamento;
II) Programação e execução orçamentária;
III) Alterações orçamentárias; e
IV) Resultado orçamentário.
b) Subsistema de Informações Patrimoniais – registra, processa e evidencia os fatos
financeiros e não financeiros relacionados com as variações do patrimônio público,
subsidiando a administração com informações tais como:
I) Alterações nos elementos patrimoniais;
II) Resultado econômico; e
III) Resultado nominal.
c) Subsistema de Custos – registra, processa e evidencia os custos da gestão dos
recursos e do patrimônio públicos, subsidiando a administração com informações tais
como:
I) Custos dos programas, dos projetos e das atividades desenvolvidas;
II) Bom uso dos recursos públicos; e
III) Custos das unidades contábeis.
d) Subsistema de Compensação - registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos
efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem
como aqueles com funções específicas de controle, subsidiando a administração com
informações tais como:
I) Alterações potenciais nos elementos patrimoniais; e
II) Acordos, garantias e responsabilidades.
14
Os subsistemas contábeis devem ser integrados entre si e a outros subsistemas de informações
de modo a subsidiar a administração pública sobre:
a) O desempenho da unidade contábil no cumprimento da sua missão;
b) A avaliação dos resultados obtidos na execução dos programas de trabalho com relação
à economicidade, à eficiência, à eficácia e à efetividade;
c) A avaliação das metas estabelecidas pelo planejamento; e
d) A avaliação dos riscos e das contingências.

26 Q893370 Não definido


Ano: 2018Banca: CESPEÓrgão: EBSERHProva: Analista Administrativo - Contabilidade
Resolvi certo
Julgue o seguinte item, relativo à elaboração e à divulgação de informações contábeis e de demonstrações
contábeis no setor público.
O valor do superávit financeiro de exercícios anteriores utilizado para a abertura de créditos adicionais é
apresentado no balanço orçamentário e utilizado no cálculo do déficit ou superávit orçamentário, mas não
é considerado receita orçamentária do exercício de referência.

Errado
É no balanço patrimonial

27 Q893371 Não definido


Ano: 2018Banca: CESPEÓrgão: EBSERHProva: Analista Administrativo - Contabilidade
Resolvi certo
Julgue o seguinte item, relativo à elaboração e à divulgação de informações contábeis e de demonstrações
contábeis no setor público.
A elaboração do balanço patrimonial não se vale somente de contas de natureza patrimonial, uma vez que
há quadro de contas de compensação elaborado com a utilização de contas de natureza de controle.

certo

28 Q893372 Não definido


Ano: 2018Banca: CESPEÓrgão: EBSERHProva: Analista Administrativo - Contabilidade
Resolvi certo
Julgue o seguinte item, relativo à elaboração e à divulgação de informações contábeis e de demonstrações
contábeis no setor público.

A demonstração de fluxos de caixa no setor público pode ser realizada pelos métodos direto ou indireto;
nesta segunda opção — método indireto —, parte-se do resultado patrimonial do exercício, obtido na
demonstração das variações patrimoniais, e realiza-se ajuste pelos itens que impactam esse resultado, mas
não possuem efeito no caixa.

Errado – agora é só o direto

29 Q893373 Não definido


Ano: 2018Banca: CESPEÓrgão: EBSERHProva: Analista Administrativo - Contabilidade
Resolvi certo
Julgue o seguinte item, relativo à elaboração e à divulgação de informações contábeis e de demonstrações
contábeis no setor público.
O balanço financeiro do setor público é composto por um único quadro, no qual as receitas e as despesas
orçamentárias executadas são classificadas por fonte e destinação de recursos.

Certo

EXCEL 53 Q894066 Não definido


Ano: 2018Banca: CESPEÓrgão: EBSERHProva: Técnico em Contabilidade
Resolvi certo
A respeito de contas, julgue o item seguinte.
As contas de compensação ou extrapatrimoniais, quando utilizadas, devem registrar os eventos no
momento de sua ocorrência por meio de débitos em contas passivas e créditos em contas ativas,
invertendo-se os lançamentos por ocasião do vencimento do contrato ou da extinção do compromisso.

ERRADO
É O INVERSO

01 Q896172 Contabilidade Pública Disciplina - Assunto Demonstrações Contábeis, Balanço Orçamentário -


BO
Ano: 2018Banca: UFPRÓrgão: UFPRProva: Contador
Resolvi certo
A Prefeitura Municipal de Gama e Delta apresentou os seguintes valores para suas receitas e despesas
orçamentárias no ano T1:

Com base nas informações acima, assinale a alternativa em que é apresentado corretamente o superávit ou
déficit orçamentário corrente da Prefeitura Municipal de Gama e Delta para o ano T1.

a) Superávit de $ 3.000.
b) Déficit de $ 1.800.
c) Superávit de $ 1.200.
d) Superávit de $ 2.200.
e) Déficit de $ 1.200.

Superavit financeiro = Receita corrente - Despesa corrente; -> o superavit financeiro será classificado em
Receita de Capital!

Na questão temos:

Receita corrente = Rec. Trib + Rec. Imob + Rec. Dividendos + Rec. div ativa + transf de fundos (independente
de contraprestação) + contr iluminação publica + remuneração de depósitos bancários

Despesa corrente = sal + serv + juros + consultoria financeiro + materiais de consumo

SF = 3.000 – 1.800 => 1200 positivo


LETRA C

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