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1486157 E-book gerado especialmente para EMANUELY BARROSO MAGNO
1 Conceito de administração pública.
Caro(a) candidato(a), antes de iniciar nosso estudo, queremos nos colocar à sua disposição, durante
todo o prazo do concurso para auxiliá-lo em suas dúvidas e receber suas sugestões. Muito zelo e técnica
foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação ou dúvida
conceitual. Em qualquer situação, solicitamos a comunicação ao nosso serviço de atendimento ao cliente
para que possamos esclarecê-lo. Entre em contato conosco pelo e-mail: professores@maxieduca.com.br
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Administração Pública
Sentido amplo Sentido estrito
Órgãos governamentais (políticos) + órgãos administrativos Exclusivamente, órgãos administrativos.
Sob esse aspecto, a expressão Administração Pública confunde-se com os sujeitos que integram a
estrutura administrativa do Estado, ou seja, com quem desempenha a função administrativa. Assim, num
sentido subjetivo, Administração Pública representa o conjunto de órgãos, agentes e entidades que
desempenham a função administrativa. O conceito subjetivo representa os meios de atuação da
Administração Pública.
Entes, Entidades ou Pessoas: são as pessoas jurídicas integrantes da estrutura da Administração
Direta e Indireta.
Os Entes Políticos são a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios (todas com
personalidade jurídica de Direito Público).
Os Entes Administrativos são as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas e as
sociedades de economia mista (todas com personalidade jurídica de Direito Público e/ou Privado). Nesse
caso, temos entidades integrantes da Administração Pública que não desempenham função
administrativa, e sim atividade econômica, como ocorre com a maioria das empresas públicas e
sociedades de economia mista (CF, art. 173).
Órgãos Públicos: são centros de competência, despersonalizados, integrantes da estrutura de uma
pessoa jurídica, incumbidos das atividades da entidade a que pertencem. A Lei nº 9.784/99 os conceitua
como unidades de atuação integrantes da estrutura da Administração Direta ou Indireta.
Agentes Públicos: segundo o art. 2º, da Lei nº 8.429/92, são todos aqueles que exercem, ainda que
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer
forma de investidura ou vínculo, mandato, emprego ou função pública, ou seja, são pessoas físicas
incumbidas, definitiva ou transitoriamente, do exercício de alguma função estatal.
Há ainda as Entidades Privadas, não integrantes da Administração Pública formal, que exercem
atividades identificadas como próprias da função administrativa, a exemplo das concessionárias de
serviços públicos (delegação) e das organizações sociais (atividades de utilidade pública). As atividades
exercidas dessas entidades privadas não integram a Administração Pública, uma vez que o Brasil se
baseia no critério formal.
Embora seja certo que a acepção formal ou subjetiva não deva levar em conta a atividade realizada,
é frequente os autores a esta se referirem, identificando a Administração Pública, em sentido subjetivo,
com a totalidade do aparelhamento de que dispõe o Estado para a execução das atividades
compreendidas na função administrativa, como exemplo temos a definição de Maria Sylvia Di Pietro, “o
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conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas aos quais a lei atribui o exercício da função administrativa do
Estado”.
Pela acepção formal / subjetiva / orgânica, deve-se perquirir tão somente “quem” o ordenamento
jurídico considera Administração Pública, e não “o que” (critério objetivo, material, funcional).
Nesse sentido, a Administração Pública confunde-se com a própria função (atividade) administrativa
desempenhada pelo Estado. O conceito de Administração Pública está relacionado com o objeto da
Administração. Não se preocupa aqui com quem exerce a Administração, mas sim com o que faz a
Administração Pública.
Ressaltamos que a função administrativa é exercida predominantemente pelo Poder Executivo, porém,
os demais Poderes também a exercem de forma atípica. A doutrina majoritária entende que as atividades
administrativas englobam:
Prestação de serviço público: é toda atividade que a administração pública executa, direta ou
indiretamente, sob regime predominantemente público, para satisfação imediata de uma necessidade
pública, ou que tenha utilidade pública.
Polícia administrativa: são restrições ou condicionamentos impostos ao exercício de atividades
privadas em benefício do interesse público, exemplo as atividades de fiscalização.
Fomento: incentivo à iniciativa privada de utilidade pública, exemplo: concessão de benefícios ou
incentivos fiscais.
Intervenção administrativa: abrange toda intervenção do Estado no setor privado, exceto a sua
atuação direta como agente econômico. Inclui-se a intervenção na propriedade privada (desapropriação,
tombamento) e a intervenção no domínio econômico como agente normativo e regulador (agências
reguladoras, medidas de repressão a práticas tendentes à eliminação da concorrência, formação de
estoques reguladores etc.
Alguns autores consideram a atuação do Estado como agente econômico inclusa no grupo de
atividades de administração em sentido material descrito como “intervenção”, nos termos do art. 173 da
CF. Todavia, quando o Estado atua dessa maneira, isto é, como agente econômico, está sujeito
predominantemente ao regime de direito privado, exercendo atividade econômica em sentido estrito.
Nessa acepção, estaríamos adotando uma concepção subjetiva, atribuindo relevância à pessoa que
exerce a atividade, caracterizando uma contradição incontornável, porque se estará abandonando o
critério objetivo (o que é realizado?) e conferindo primazia ao critério subjetivo (quem realiza?) em uma
acepção que, por definição, deveria ser objetiva.
Segundo ensina Maria Sylvia Zanella Di Pietro o conceito de administração pública divide-se em
dois sentidos:
Em resumo:
Administração Pública
Sentido formal / subjetivo / orgânico Órgãos + agentes + entidades (quem faz a Adm. Pública?)
Sentido material / objetivo / funcional Atividade administrativa (o que faz a Adm. Pública?)
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Classificação da Administração Pública
- a prática de atos de execução realizados por seus órgãos e agentes, que não devem ser
necessariamente públicos. Os atos de execução são conhecidos como atos administrativos.
- exercer atividade voltada ao cumprimento da lei e não à política.
- a área da Administração Pública é limitada, pois cada órgão só poderá agir dentro do seu limite.
- apresenta caráter instrumental, já que o Estado utiliza-se da Administração Pública para atingir seus
objetivos.
- manter conduta hierarquizada, mantendo obediência entre os diversos poderes administrativos.
- buscar a perfeição técnica de seus atos.
A Administração Pública exerce suas funções por meio de seus agentes, órgãos e atividades públicas,
garantindo com isso a finalidade do Estado. A Constituição Federal disciplinou que a instituição, alteração,
estruturação e atribuição de competência dos órgãos da Administração Pública devem ser norteados por
lei ou normas regulamentadoras
O exercício prestado pelos órgãos da Administração deverão ser harmônicos com os princípios do
Direito Administrativo, e as ações que forem em sentido oposto serão inválidas. Devemos entender a
Administração Pública no seu aspecto de prestação de serviços e execução e também como direção ou
gestão, ambas preveem uma relação de subordinação hierárquica.
Com a evolução do Estado Moderno, a Administração Pública passou por significativas mudanças, e
portanto, a doutrina passou a usar três formas diversas para a Administração. Vamos a elas:
Administração Pública Patrimonialista: no patrimonialismo, o estado é a extensão do poder
soberano, de tal maneira que os auxiliares e servidores possuíam status de nobreza real. Infelizmente, a
corrupção e o nepotismo acabaram por invadir esse tipo de administração, com o predomínio do
capitalismo e democracia burguesa.
Com a força que existia entre o capitalismo e a democracia, o Estado começa a se distinguir, tornando-
se inaceitável. Devido a isto separou-se as esferas de interesses privados dos interesses coletivos.
Administração Pública Burocrática: surgiu na metade do século XIX, no período da época do estado
liberal, visando combater a corrupção e nepotismo que assolavam o país. Apresentava meios que
permitiam o desenvolvimento das profissões, com proteção aos seus direitos.
Devido a desconfiança dos administradores públicos foram necessários controles rígidos dos
processos, com relação a contratação pessoal, para as compras e demais demandas existentes na
Administração Pública.
Administração Pública Gerencial: surgiu na metade do século XX, visando atender as economias
do Estado e por outro lado o desenvolvimento tecnológico que estava ganhando forças. Para este
momento, o fulcro pairava sobre ter o cidadão como beneficiário, reduzindo gastos e aumentando a
qualidade de serviços.
A palavra chave para esta forma de Administração é a eficiência, seja na qualidade da prestação de
serviços públicos, seja pelo desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações.
O Estado encara este momento como o melhor que já existiu, pois presumem que todos os cidadãos
estão satisfeitos, já que na condição de clientes todas as suas necessidades estão sendo atendidas.
Atividade Administrativa
A atividade administrativa tem como objetivo fiscalizar os serviços que são garantidos pelo ente
representante da coletividade. O povo irá se manifestar através da administração pública, e esta dispõe
de serviços aos seus representantes. Essas serviços somente podem ser prestados com a atividade
administrativa, seja esta em âmbito municipal, estadual ou federal, na sua organização direta ou indireta.
A atividade administrativa do Estado estava concentrada em poder do soberano, porém com a
evolução dos tempos, com as ideias de Rousseau e Montesquieu, as atividades estatais passaram a ser
divididas entre órgãos distintos, levando a limitação dos poderes dos governantes.
O particular pode fazer tudo aquilo que a lei não proíbe, a administração somente pode fazer aquilo
que a lei permite.
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A administração, no momento em que exerce seus poderes ficará subordinada à lei e ao controle de
seus atos. O administrador por mais que haja com discricionariedade, fica restrito a buscar uma solução
que atenda ao interesse público.
Na realidade, não existe um modelo padrão de administração pública, nem tão pouco de servidor. Na
verdade o que deve existir são pessoas e maneiras de trabalhar, com um modelo ético, porém seguindo
o que deve fazer em sua área específica.
O servidor público federal deve evitar o cometimento de irregularidades para que não lapide o
patrimônio público. Infelizmente muitos servidores acabam fazendo da atividade pública uma forma de
enriquecerem ilicitamente com o dinheiro público. Para tanto, é necessária a prestação de contas, o
cumprimento dos prazos, ter comportamento neutro.
Desta forma, o Estado tem a responsabilidade de melhorar a qualidade do funcionalismo profissional,
desenvolvendo o servidor, com o aprimoramento de seu serviço, sentindo-se satisfeito ao realizar suas
tarefas.
Questões
04. (TJ/CE - Técnico Judiciário - Área Judiciária – CESPE). Assinale a opção correta no que se
refere aos poderes e deveres dos administradores públicos.
(A) Caracteriza-se desvio de finalidade quando o agente atua além dos limites de sua competência,
buscando alcançar fins diversos daqueles que a lei permite.
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(B) Há excesso de poder quando o agente, mesmo que agindo dentro de sua competência, exerce
atividades que a lei não lhe conferiu.
(C) Em caso de omissão do administrador, o administrado pode exigir, por via administrativa ou judicial,
a prática do ato imposto pela lei.
(D) No exercício do poder hierárquico, os agentes superiores têm competência, em relação aos
agentes subordinados, para comandar, fiscalizar atividades, revisar atos, delegar, avocar atribuições e
ainda aplicar sanções.
(E) O poder de agir da administração refere-se à sua faculdade para a prática de determinado ato de
interesse público.
05. (TRE/AL - Analista Judiciário - Engenharia Civil – FCC). Sobre os deveres do administrador
público é correto afirmar que
(A) o ato do Presidente da República que atentar contra a probidade na administração constitui crime
de responsabilidade.
(B) o dever de prestar contas abrange a prestação de contas aos munícipes das atividades particulares
do administrador público.
(C) a obrigação do administrador público de agir com retidão, lealdade, justiça e honestidade, diz
respeito ao dever de eficiência.
(D) o dever da eficiência abrange a produtividade do ocupante do cargo ou função, mas não tem
relação com a qualidade do trabalho desenvolvido.
(E) pela inobservância do dever de probidade que caracterize improbidade administrativa, o
administrador público está sujeito, dentre outras sanções, à perda da função pública, porém não à
suspensão dos direitos políticos.
06. (SUSEP - Analista Técnico – ESAF). No exercício de seus poderes e deveres, ao administrador
público cumpre saber que:
(A) o uso do poder discricionário possui como limite o juízo valorativo, e não a lei.
(B) exceto quando delegado a entidades privadas, o poder de polícia é ilimitado.
(C) é imprescritível a ação civil pública cujo objeto seja o ressarcimento de danos ao erário.
(D) o ato administrativo não pode ser revisto pelo Poder Judiciário.
(E) o dever de prestar contas se restringe aos gestores de bens ou recursos públicos.
07. (TJ/CE - Técnico Judiciário - Área Administrativa – CESPE). Assinale a opção correta no que
se refere aos poderes e deveres dos administradores públicos.
(A) Em caso de omissão do administrador, o administrado pode exigir, por via administrativa ou judicial,
a prática do ato imposto pela lei.
(B) No exercício do poder hierárquico, os agentes superiores têm competência, em relação aos
agentes subordinados, para comandar, fiscalizar atividades, revisar atos, delegar, avocar atribuições e
ainda aplicar sanções.
(C) O poder de agir da administração refere-se à sua faculdade para a prática de determinado ato de
interesse público.
(D) Caracteriza-se desvio de finalidade quando o agente atua além dos limites de sua competência,
buscando alcançar fins diversos daqueles que a lei permite.
(E) Há excesso de poder quando o agente, mesmo que agindo dentro de sua competência, exerce
atividades que a lei não lhe conferiu.
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09. (DETRAN/MT - Auxiliar do Serviço de Trânsito – UFMT). Poder centralizado, apego às normas
e regulamentos, comunicação formal, concentração no processo e na documentação, atendimento às
demandas do cidadão são características da Administração Pública
(A) Patrimonialista.
(B) Gerencial.
(C) Moderna.
(D) Burocrática.
10. (SUDENE/PE - Agente Administrativo – FGV). Na Administração Pública, a gestão por resultados
está relacionada à
(A) Administração Gerencial.
(B) Administração Patrimonialista.
(C) Administração Centralizada.
(D) Administração Burocrática.
(E) Administração Descentralizada.
Gabarito
01.E/ 02.A/ 03.B/ 04.C/ 05.A/ 06.C/ 07.A/ 08.C/ 09.D/ 10.A.
Comentários
01. Resposta: E
Em sentido objetivo, a Administração Pública corresponde às diversas atividades exercidas pelo
Estado, por meio de seus agentes, órgãos e entidades, no desempenho da função administrativa. Nessa
acepção material, a Administração Pública engloba as atividades de fomento, polícia administrativa,
serviço público e intervenção administrativa.
Fomento = atividade de incentivo à iniciativa privada de interesse público, mediante incentivos fiscais,
dentre outros.
Polícia administrativa= compreende as atividades relacionadas ao controle, fiscalização e execução
das denominadas limitações administrativas
Serviço público= é toda atividade concreta que a Administração exerce, por si ou por meio de terceiros.
02. Resposta: A
Ao tratar da Administração Pública em sentido material, busca-se o objeto da Administração, as
atividades administrativas exercidas, a própria função administrativa, predominantemente exercida pelo
Poder Executivo. Conforme a doutrina, abrange as atividades de serviço público, polícia administrativa,
fomento e intervenção
03. Resposta: B
Administração pública Objetiva/material/funcional: equivale à função administrativa. É a atividade
administrativa
Administração pública Subjetiva/Formal/Orgânica: equivale às pessoas, aos órgãos e aos agentes
públicos.
04. Resposta: C
Segundo José dos Santos Carvalho Filho assim nos ensina:
"Corolário importante do poder-dever de agir é a situação de ilegitimidade de que se reveste a inércia
do administrador: na medida em que lhe incumbe conduta comissiva, a omissão (conduta omissiva)
haverá de configurar-se como ilegal. Desse modo, o administrado tem o direito subjetivo de exigir do
administrador omisso a conduta comissiva imposta na lei, quer na via administrativa, o que poderá fazer
pelo exercício do direito de petição (art. 5º, XXXIV, "a", da CF), quer na via judicial, formulando na ação
pedido de natureza condenatória de obrigação de fazer (ou, para outros, pedido mandamental )."
05. Resposta: A
A probidade está ligada a ideia de honestidade na Administração Pública. Não basta a legalidade
formal, restrita, da atuação administrativa, é preciso também a observância de princípios éticos, de
lealdade, de boa-fé, de regras que assegurem a boa administração e a disciplina interna na Administração
Pública. A Carta Magna prevê como crime de responsabilidade os atos do Presidente da República que
atentem contra a probidade na Administração, fato que enseja sua destituição do cargo (CF/1988, art. 85,
V)
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06. Resposta: C
Art. 37, CF A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:.......
(...)
5º. A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou
não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.
07. Resposta: A
O mandado de segurança, remédio constitucional que serve para amparar lesão ou ameaça de lesão
a direito líquido e certo, é o meio comumente utilizado para combater os casos em que se verifica omissão
administrativa.
08. Resposta: C
Segundo (Pdrae, 1995).
“A Administração Pública burocrática surge na segunda metade do século XIX, na época do Estado
liberal, como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista. Constituem princípios
orientadores do seu desenvolvimento a profissionalização, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a
impessoalidade, o formalismo, em síntese: o poder racional-legal. Os controles administrativos visando
evitar a corrupção e o nepotismo são sempre a priori.
09. Resposta: D
São caraterísticas da Administração Burocrática:
Formalidade – a autoridade deriva de um conjunto de normas e leis, expressamente escritas e
detalhadas.
Impessoalidade – Os direitos e deveres são estabelecidos em normas. As regras são aplicadas de
forma igual a todos, conforme seu cargo em função na organização.
Profissionalização – As organizações são comandadas por especialistas, remunerados em dinheiro (e
não em honrarias, títulos de nobreza, sinecuras, prebendas, etc.), contratados pelo seu mérito e seu
conhecimento (e não por alguma relação afetiva ou emocional).
10. Resposta: A
A Administração pública gerencial é aquela construída sobre bases que consideram o Estado uma
grande empresa cujos serviços são destinados aos seus clientes, outrora cidadãos; na eficiência dos
serviços, na avaliação de desempenho e no controle de resultados, suas principais características.
Servidores Públicos São servidores públicos, em sentido amplo, as pessoas físicas que prestam
serviços ao Estado e às entidades da Administração Indireta, com vínculo empregatício e mediante
remuneração paga pelos cofres públicos.
Já os servidores públicos em sentido restrito, são aqueles que possuem uma relação com o regime
estatutário, que sejam ocupantes de cargos públicos efetivos ou em comissão e se submetam a regime
jurídico de direito público.
Os servidores públicos, por sua vez, são classificados em:
1. Funcionário público: titularizam cargo e, portanto, estão submetidos ao regime estatutário.
2. Empregado público: titularizam emprego, sujeitos ao regime celetista. Ambos exigem concurso.
É o agente público que tem vínculo contratual, ou seja, sua relação com a Administração Pública decorre
de contrato de trabalho. Possui, então, vínculo de natureza contratual celetista (CLT). Assim, o
Empregado Público é regido pela CLT e o Servidor Público é regido por lei específica - no caso do servidor
público federal, será regido pela Lei 8.112/90.
3. Contratados em caráter temporário: são servidores contratados por um período certo e
determinado, por força de uma situação de excepcional interesse público. Não são nomeados em caráter
efetivo, que tem como qualidade a definitividade – art. 37, inc. IX, da Constituição Federal.
O trabalho temporário é regulado pela Lei nº 6.019/74 - é aquele prestado por pessoa física a uma
empresa para atender à necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou
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a acréscimo extraordinário de serviços. O vínculo empregatício do trabalhador temporário não se dá com
a empresa tomadora de serviços, mas sim com a empresa de trabalho temporário.
Essa modalidade de contratação tem como objetivo atender a serviços extraordinários de serviços
(época de Páscoa e Natal), além de atender à necessidade transitória de substituição de pessoal regular
e permanente.
O contrato do trabalhador temporário deve ser feito de forma escrita, além de constar expressamente
a causa que enseja sua contratação.
Quanto ao prazo, este não poderá exceder 3 meses, caso seja a mesma empresa tomadora e o mesmo
empregado, salvo autorização conferida pelo órgão local do Ministério do Trabalho e Previdência Social.
No aludido instrumento deve constar expressamente o prazo que vigerá o contrato, data de início e
término da prestação de serviço.
Questão
Gabarito
01.D.
Comentários
01. Resposta: D
Conhecidos popularmente como “cargos de confiança”, os cargos em comissão ou comissionados
estão reservados a atribuições de direção, chefia e assessoramento (art. 37, V, da CF). Qualquer outra
atribuição de função a comissionados – e que não envolva direção, chefia ou assessoramento – deve ser
considerada como inconstitucional.
Tais cargos são acessíveis sem concurso público, mas providos por nomeação política. De igual modo,
a exoneração é ad nutum, podendo os comissionados ser desligados do cargo imotivadamente, sem
necessidade de garantir contraditório, ampla defesa e direito ao devido processo legal.
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direito público. Os princípios podem ser expressos ou implícitos, vamos nos deter aos expressos, que são
os consagrados no art. 37 da Constituição da República Federativa do Brasil.
O caput do art. 37 afirma que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, os quais em seguida serão tratados com mais
ênfase.
Não obstante o exposto, se torna primeiramente necessário falar de dois princípios que regem a
Administração Pública de forma geral, são eles o princípio da supremacia do interesse público e o
princípio da indisponibilidade do interesse público. Vejamos:
Este princípio consiste na sobreposição do interesse público em face do interesse particular. Havendo
conflito entre o interesse público e o interesse particular, aquele prevalecerá.
Podemos conceituar INTERESSE PÚBLICO como o somatório dos interesses individuais desde que
represente o interesse majoritário, ou seja, a vontade da maioria da sociedade.
O interesse público PRIMÁRIO é o interesse direto do povo, é o interesse da coletividade como um
todo. Já o interesse público SECUNDÁRIO é o interesse direto do Estado como pessoa jurídica, titular de
direitos e obrigações, em suma, é vontade do Estado. Assim, a vontade do povo (interesse público
PRIMÁRIO) e a vontade do Estado (interesse público SECUNDÁRIO) não se confundem.
O interesse público SECUNDÁRIO só será legítimo se não contrariar nenhum interesse público
PRIMÁRIO. E, ao menos indiretamente, possibilite a concretização da realização de interesse público
PRIMÁRIO. Daremos um exemplo para que você compreenda perfeitamente esta distinção.
Este princípio é um dos dois pilares do denominado regime jurídico-administrativo, fundamentando a
existência das prerrogativas e dos poderes especiais conferidos à Administração Pública para que esta
esteja apta a atingir os fins que lhe são impostos pela Constituição e pelas leis.
O ordenamento jurídico determina que o Estado-Administração atinja uma gama de objetivos e fins e
lhe confere meios, instrumentos para alcançar tais metas. Aqui se encaixa o princípio da Supremacia do
Interesse Público, fornecendo à Administração as prerrogativas e os poderes especiais para obtenção
dos fins estabelecidos na lei.
O princípio comentado não está expresso em nosso ordenamento jurídico. Nenhum artigo de lei fala,
dele, porém tal princípio encontra-se em diversos institutos do Direito Administrativo. Vejamos alguns
exemplos práticos:
- a nossa Constituição garante o direito à propriedade (art. 5º, XXII), mas com base no princípio da
Supremacia do Interesse Público, a Administração pode, por exemplo, desapropriar uma propriedade,
requisitá-la ou promover o seu tombamento, suprimindo ou restringindo o direito à propriedade.
- a Administração e o particular podem celebrar contratos administrativos, mas esses contratos
preveem uma série de cláusulas exorbitantes que possibilitam a Administração, por exemplo, modificar
ou rescindir unilateralmente tal contrato.
- o poder de polícia administrativa que confere à Administração Pública a possibilidade, por exemplo,
de determinar a proibição de venda de bebida alcoólica a partir de determinada hora da noite com o
objetivo de diminuir a violência.
Diante de inúmeros abusos, ilegalidades e arbitrariedades cometidas em nome do aludido princípio, já
existem vozes na doutrina proclamando a necessidade de se pôr fim a este, através da Teoria da
Desconstrução do Princípio da Supremacia. Na verdade, esvaziar tal princípio não resolverá o
problema da falta de probidade de nossos homens públicos. Como afirma a maioria da doutrina, o
princípio da Supremacia do Interesse Público é essencial, sendo um dos pilares da Administração,
devendo ser aplicado de forma correta e efetiva. Se há desvio na sua aplicação, o Poder Judiciário deve
ser provocado para corrigi-lo.
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Em decorrência deste princípio, a Administração somente pode atuar pautada em lei. A Administração
somente poderá agir quando houver lei autorizando ou determinando a sua atuação. A atuação da
Administração deve, então, atender o estabelecido em lei, único instrumento capaz de retratar o que seja
interesse público.
Este princípio também se encontra implícito em nosso ordenamento, surgindo sempre que estiver em
jogo o interesse público. Exemplos da utilização deste princípio na prática:
- os bens públicos não são alienados como os particulares, havendo uma série de restrições a sua
venda.
- em regra, a Administração não pode contratar sem prévia licitação, por estar em jogo o interesse
público.
- necessidade de realização de concurso público para admissão de cargo permanente.
Sem prejuízo, voltamos a frisar que a Administração Pública deverá se pautar principalmente nos cinco
princípios estabelecidos pelo “caput” do artigo 37 da Constituição da República Federativa do Brasil de
1988. Os princípios são os seguintes: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência.
CAPÍTULO VII
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 37- A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...)
Princípio da Legalidade
Princípio da Impessoalidade
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Princípio da Moralidade Administrativa
A Administração Pública, de acordo com o princípio da moralidade administrativa, deve agir com
boa-fé, sinceridade, probidade, lealdade e ética. Tal princípio acarreta a obrigação ao administrador
público de observar não somente a lei que condiciona sua atuação, mas também, regras éticas extraídas
dos padrões de comportamento designados como moralidade administrativa (obediência à lei).
Não basta ao administrador ser apenas legal, deve também, ser honesto tendo como finalidade o bem
comum. Para Maurice Hauriou, o princípio da moralidade administrativa significa um conjunto de regras
de conduta tiradas da disciplina interior da Administração. Trata-se de probidade administrativa, que é a
forma de moralidade. Tal preceito mereceu especial atenção no texto vigente constitucional (§ 4º do artigo
37 CF), que pune o ímprobo (pessoa não correto -desonesta) com a suspensão de direitos políticos. Por
fim, devemos entender que a moralidade como também a probidade administrativa consistem
exclusivamente no dever de funcionários públicos exercerem (prestarem seus serviços) suas funções
com honestidade. Não devem aproveitar os poderes do cargo ou função para proveito pessoal ou para
favorecimento de outrem.
Princípio da Publicidade
O princípio da publicidade tem por objetivo a divulgação de atos praticados pela Administração
Pública, obedecendo, todavia, as questões sigilosas. De acordo com as lições do eminente doutrinador
Hely Lopes Meirelles, “o princípio da publicidade dos atos e contratos administrativos, além de assegurar
seus efeitos externos, visa a propiciar seu conhecimento e controle pelos interessados e pelo povo em
geral, através dos meios constitucionais...”. (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro.
São Paulo: Malheiros, 2005).
Complementando o princípio da publicidade, o art. 5º, XXXIII, garante a todos o direito a receber dos
órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão
prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, matéria essa regulamentada pela Lei nº
12.527/2011 (Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3o do
art. 37 e no § 2o do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990;
revoga a Lei no 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e
dá outras providências).
Os remédios constitucionais do habeas data e mandado de segurança cumprem importante papel
enquanto garantias de concretização da transparência.
Princípio da Eficiência
Por derradeiro, o último princípio a ser abarcado pelo artigo 37, da Constituição da República
Federativa do Brasil de 1988 é o da eficiência.
Se, na iniciativa privada, se busca a excelência e a efetividade, na administração outro não poderia
ser o caminho, enaltecido pela EC n. 19/98, que fixou a eficiência também para a Administração Pública.
De acordo com os ensinamentos de Hely Lopes Meirelles, o princípio da eficiência “impõe a todo
agente público realizar as atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional. É o mais moderno
princípio da função administrativa, que já não se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade,
exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da
comunidade e de seus membros”.2
Outrossim, DI PIETRO explicita que o princípio da eficiência possui dois aspectos: “o primeiro pode
ser considerado em relação ao modo de atuação do agente público, do qual se espera o melhor
desempenho possível de suas atribuições, para lograr os melhores resultados, e o segundo, em relação
ao modo de organizar, estruturar e disciplinar a Administração Pública, também com o mesmo objetivo
de alcançar os melhores resultados na prestação do serviço público”.3 Por sua atualidade merece especial
referência a questão do nepotismo, ou seja, a designação de cônjuge, companheiro e parentes para
cargos públicos no órgão. A lei proíbe o nepotismo direto, aquele em que o beneficiado deve estar
subordinado a seu cônjuge ou parente, limitado ao segundo grau civil, por consanguinidade (pai, mãe,
avós, irmãos, filhos e netos) ou por afinidade (sogros, pais dos sogros, cunhados, enteados e filhos dos
enteados).
2
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 2002.
3
PIETRO, Maria Sylvia Zanella Di. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2002.
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O Supremo Tribunal Federal ampliou essa vedação, por meio da Súmula Vinculante nº 13, onde proíbe
o nepotismo em todas as entidades da Administração direta e indireta de todos os entes federativos,
enquanto que a Lei 8.112/90 veda apenas para a Administração direta, às autarquias e fundações da
União; estende a proibição aos parentes de terceiro grau (tios e sobrinhos), que alcançava apenas os
parentes de segundo grau; e proibiu-se também o nepotismo cruzado, aquele em que o agente público
utiliza sua influência para possibilitar a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em cargo em
comissão ou de confiança ou função gratificada não subordinada diretamente a ele.
A vedação do nepotismo representa os princípios da impessoalidade, moralidade, eficiência e
isonomia, de acordo com o decidido na Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC nº 12). A partir de
agora, temos a palavra da Suprema Corte, dizendo que o nepotismo ofende os princípios republicanos,
previstos nos arts. 5º e 37 da Constituição Federal.
Princípio da autotutela
Como o Poder Público está submetido a lei, sua atuação é voltada ao controle de legalidade e quando
esse poder é exercido pela própria Administração, esses atos são denominados de autotutela.
A autotutela permite que o Poder Público anule ou revogue seus atos administrativos, quando forem
inconvenientes com a lei. Para tanto, não será necessária a intervenção do Poder Judiciário.
Impõe-se a Administração Pública o zelo pela regularidade de sua atuação (dever de vigilância), ainda
que para tanto não tenha sido provocada.
Essa forma de controle interno se dá em dois momentos: com a anulação de atos ilegais e contrários
ao ordenamento jurídico, e a revogação de atos em confronto com os interesses da Administração, cuja
manutenção se afigura inoportuna e inconveniente.
No entanto, essa autotutela apresenta algumas limitações objetivas e subjetivas, decorrentes do
princípio da segurança jurídica.
Princípio da Igualdade
Também conhecido como Princípio da Isonomia, considera que a Administração Pública deve se
preocupar em tratar igualmente as partes no processo administrativo, sem que haja discriminações não
permitidas.
O objetivo é tratar o administrado com urbanidade, com equidade, com congruência.
No processo administrativo, busca-se uma decisão legal e justa, pois se deve tratar igualmente os
iguais e desigualmente os desiguais, na exata medida de suas desigualdades.
Princípio da Finalidade
A Administração Pública deve satisfazer a pretensão do interesse público, caso não seja satisfeita a
vontade, leva-se à invalidade do ato praticado pelo administrador.
Por exemplo, uma passeata de interesse coletivo, autorizadas pela Administração Pública, poderá ser
dissolvida, se tornar-se violenta, a ponto de causarem problemas à coletividade (desvio da finalidade).
Princípio da Motivação
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Princípio da Segurança Jurídica
O Estado como garantidor deve conceder segurança jurídica aos cidadãos, devido a necessidade de
demonstrar que embora seja o detentor de poder maior, deve-se dosar o controle da utilização deste
poder.
A Segurança Jurídica garante aos cidadãos os seus direitos naturais, como por exemplo, direito à
liberdade, à vida, à propriedade, entre outro.
Em sentido amplo ela refere-se ao sentido geral de garantia, proteção, estabilidade de situação ou
pessoa em vários campos. Devemos pensar que em sentido amplo está ligada à garantia real de direitos
que possuem amparo na Constituição Federal, como por exemplo os que são reconhecidos pelo artigo
5º, do citado diploma legal.
Em sentido estrito, a segurança jurídica assume o sentido de garantia de estabilidade e de certeza dos
negócios jurídicos, admite que as pessoas saibam previamente que, uma vez envolvidas em certa
relação jurídica, está se mantém estável, mesmo se alterar a base legal sob a qual se institui.
Não permite que os envolvidos sofram alterações em razão de constante mudança legislativa. É mais
voltada ao aspecto formal, típico do Estado de Direito Liberal e característico dos sistemas jurídicos
positivados, reconhecendo o momento exato em que uma lei entra em vigor e quando pode ser revogado.
Visa não prejudicar o atendimento à população, uma vez que os serviços essenciais não podem ser
interrompidos.
Celso Ribeiro Bastos (in Curso de direito administrativo, 2. ed. – São Paulo: Saraiva, 1996, p. 165.), é
um dos doutrinadores que defende a não interrupção do serviço público essencial: "O serviço público
deve ser prestado de maneira continua, o que significa dizer que não é passível de interrupção. Isto ocorre
pela própria importância de que o serviço público se reveste, o que implica ser colocado à disposição do
usuário com qualidade e regularidade, assim como com eficiência e oportunidade"... "Essa continuidade
afigura-se em alguns casos de maneira absoluta, quer dizer, sem qualquer abrandamento, como ocorre
com serviços que atendem necessidades permanentes, como é o caso de fornecimento de água, gás,
eletricidade. Diante, pois, da recusa de um serviço público, ou do seu fornecimento, ou mesmo da
cessação indevida deste, pode o usuário utilizar-se das ações judiciais cabíveis, até as de rito mais célere,
como o mandado de segurança e a própria ação cominatória".
Princípio da Probidade
Consiste na honradez, caráter íntegro, honestidade. Configura a retidão no agir, permitindo uma
atuação na administração de boa qualidade. .
Questões
01. (USP - Agente Técnico de Assistência à Saúde (Psicólogo) – USP/2017). Um servidor público
utiliza sua verba de representação ou cartão corporativo em negócios não previstos à sua condição de
pessoa pública ou do exercício profissional. Com base nestas informações, os princípios de
Administração Pública atingidos são:
(A) Legalidade e publicidade.
(B) Moralidade e impessoalidade
(C) Impessoalidade e publicidade.
(D) Moralidade e legalidade
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(A) a moralidade administrativa, embora seja observada por grande parte dos administradores, não se
configura um princípio positivado no ordenamento jurídico brasileiro.
(B) a publicação do nome dos servidores públicos com seus respectivos vencimentos em sítios
eletrônicos, de acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal, é legítima, haja vista o princípio
da publicidade dos atos administrativos.
(C) o princípio da legalidade determina que a Administração Pública não pode ser obrigada a fazer ou
a deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei.
(D) o princípio da impessoalidade, de acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal,
possibilita a contratação de parentes de terceiro grau da autoridade nomeante para o exercício de cargo
em comissão.
04. (Prefeitura de Belo Horizonte /MG - Procurador Municipal – CESPE/2017). A respeito dos
princípios aplicáveis à administração pública, assinale a opção correta.
(A) Dado o princípio da autotutela, poderá a administração anular a qualquer tempo seus próprios atos,
ainda que eles tenham produzido efeitos benéficos a terceiros.
(B) Apesar de expressamente previsto na CF, o princípio da eficiência não é aplicado, por faltar-lhe
regulamentação legislativa.
(C) Ao princípio da publicidade corresponde, na esfera do direito subjetivo dos administrados, o direito
de petição aos órgãos da administração pública.
(D) O princípio da autoexecutoriedade impõe ao administrador o ônus de adequar o ato sancionatório
à infração cometida.
06. (TRT/8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - CESPE/2016). A respeito dos princípios da
administração pública, assinale a opção correta.
(A) Decorre do princípio da hierarquia uma série de prerrogativas para a administração, aplicando-se
esse princípio, inclusive, às funções legislativa e judicial.
(B) Decorre do princípio da continuidade do serviço público a possibilidade de preencher, mediante
institutos como a delegação e a substituição, as funções públicas temporariamente vagas.
(C) O princípio do controle ou tutela autoriza a administração a realizar controle dos seus atos, podendo
anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de decisão do Poder
Judiciário.
(D) Dado o princípio da autotutela, a administração exerce controle sobre pessoa jurídica por ela
instituída, com o objetivo de garantir a observância de suas finalidades institucionais.
(E) Em decorrência do princípio da publicidade, a administração pública deve indicar os fundamentos
de fato e de direito de suas decisões.
07. (TRT/8ª Região (PA e AP) - Técnico Judiciário - CESPE/2016). A respeito dos princípios da
administração pública, assinale a opção correta.
(A) Em decorrência do princípio da autotutela, apenas o Poder Judiciário pode revogar atos
administrativos.
(B) O princípio da indisponibilidade do interesse público e o princípio da supremacia do interesse
público equivalem-se.
(C) Estão expressamente previstos na CF o princípio da moralidade e o da eficiência.
(D) O princípio da legalidade visa garantir a satisfação do interesse público.
(E) A exigência da transparência dos atos administrativos decorre do princípio da eficiência.
08. (TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - CESPE/2016). Assinale a opção correta a
respeito dos princípios da administração pública.
(A) O princípio da eficiência deve ser aplicado prioritariamente, em detrimento do princípio da
legalidade, em caso de incompatibilidade na aplicação de ambos.
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(B) Os institutos do impedimento e da suspeição no âmbito do direito administrativo são importantes
corolários do princípio da impessoalidade.
(C) A administração deve, em caso de incompatibilidade, dar preferência à aplicação do princípio da
supremacia do interesse público em detrimento do princípio da legalidade.
(D) A publicidade, princípio basilar da administração pública, não pode sofrer restrições.
(E) A ofensa ao princípio da moralidade pressupõe afronta também ao princípio da legalidade.
10. (IF/AP - Contador - FUNIVERSA/2016). Os princípios que regem a Administração Pública podem
ser divididos em dois grupos: os expressos e os implícitos ou reconhecidos. A propósito desse assunto,
assinale a alternativa correta.
(A) A CF, no caput do art. 37, estabelece, de forma expressa, alguns princípios básicos. São eles:
legalidade, impessoalidade, moralidade, supremacia do interesse público, publicidade e eficiência.
(B) Os princípios da proporcionalidade, da indisponibilidade, da autotutela e da eficiência são princípios
implícitos ou reconhecidos.
(C) Prevê-se, expressamente, que a Administração Pública seja regida pelos princípios da legalidade,
moralidade, economicidade, publicidade e impessoalidade.
(D) De acordo com o princípio da legalidade, os agentes públicos têm autonomia de vontade, ou seja,
possuem liberdade para fazer o que for necessário, desde que não haja proibição legal.
(E) O princípio da moralidade administrativa impõe ao agente administrativo a observância dos
princípios éticos, da boa-fé e da lealdade, e não apenas a conformidade com a norma jurídica.
11. (UFCG - Administrador – UFCG/2016). Ao exercício da Administração Pública cabe obedecer aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Assim, pode-se dizer que:
(A) O princípio da legalidade classifica atos configuradores de improbidade na administração pública,
aos que importam em enriquecimento ilícito, aos que violam os princípios constitucionais, e aos que
causam prejuízo ao erário.
(B) O princípio da impessoalidade determina a observância do critério da divulgação oficial dos atos
administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição.
(C) O princípio da moralidade estabelece o concurso público como requisito obrigatório para
investidura em cargo ou emprego público, ressalvadas as nomeações para cargos comissionados.
(D) O princípio da publicidade exige observâncias as normas legais e regulamentares, bem como aos
atos praticados visando a fim proibido em lei ou regulamento.
(E) O princípio da eficiência exige que a atividade administrativa seja exercida com presteza e
rendimento funcional, agregando as atividades desempenhadas pela legalidade, como também
resultados positivos para o serviço público.
12. (Prefeitura de Juiz de Fora/MG - Auditor Fiscal – AOCP/2016). Sobre o Princípio da Motivação,
é lícito afirmar que ele
(A) obriga o Estado a proporcionar aos seus agentes públicos condições para que estejam sempre
motivados a atender o interesse público.
(B) garante que o Poder Público exerça o controle sobre os próprios atos, podendo anular os ilegais e
revogar os inconvenientes, sem a necessidade de buscar o Poder Judiciário
(C) obriga que o administrador público obedeça à lei e ao Direito, o que inclui os princípios
administrativos, sob pena de responder disciplinar, civil e criminalmente
(D) determina que o administrador público deve expor os fundamentos de fato e de direito que
embasaram sua decisão ou ato praticado.
(E) decorre do próprio Estado de Direito e motiva à autoridade competente a se sentir obrigada a dar
publicidade de seus atos.
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13. (Prefeitura de Fronteira/MG - Advogado – MÁXIMA/2016). Sobre os princípios informativos da
atuação administrativa assinale a alternativa CORRETA:
(A) O princípio da legalidade não pode sofrer restrições, nem mesmo no caso de estado de sítio e
estado de defesa.
(B) Segundo a súmula vinculante nº 13 a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha
reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da
mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de
cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e
indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. Essa súmula é a
materialização do princípio da impessoalidade.
(C) O princípio da indisponibilidade do interesse público estabelece as sujeições a que se submete o
administrador público e representa a proibição da renúncia ao interesse público.
(D) Apenas deverão observar os princípios administrativos expressos na Constituição Federal a
administração pública direta da União, Estados e Municípios.
01.D/ 02.Certo/ 03.B/ 04.C/ 05. C/06.B/ 07.C/ 08. B/ 09.C/ 10.E/ 11.E/ 12.D/ 13.C/ 14.C/ 15.D
Comentários
01. Resposta: D
O princípio da legalidade, um dos mais importantes princípios consagrados no ordenamento jurídico
brasileiro, consiste no fato de que o administrador somente poderá fazer o que a lei permite. É importante
demonstrar a diferenciação entre o princípio da legalidade estabelecido ao administrado e ao
administrador. Como já explicitado para o administrador, o princípio da legalidade estabelece que ele
somente poderá agir dentro dos parâmetros legais, conforme os ditames estabelecidos pela lei. Já, o
princípio da legalidade visto sob a ótica do administrado, explicita que ninguém será obrigado a fazer ou
deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude lei. Esta interpretação encontra abalizamento no artigo
5º, II, da Constituição Federal de 1988.
De acordo com o princípio da moralidade administrativa, a Administração deve agir com boa-fé,
sinceridade, probidade, lealdade e ética. Tal princípio acarreta a obrigação ao administrador público de
observar não somente a lei que condiciona sua atuação, mas também, regras éticas extraídas dos
padrões de comportamento designados como moralidade administrativa (obediência à lei).
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Este princípio também se encontra implícito em nosso ordenamento, surgindo sempre que estiver em
jogo o interesse público.
03. Resposta: B
Informativo 782 STF
É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes
de seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias.
04. Resposta: C
Através do Princípio da Publicidade, os particulares tem o direito de receber dos órgãos públicos
informações, pedir certidões, o que não é conseguido com facilidade na Administração. O habeas data é
um dos remédios constitucionais para esse caso.
05. Resposta: C
Constituição Federal
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter
caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
06. Resposta: B
Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito Administrativo, 2014. pp. 71-72:
Por esse princípio entende-se que o serviço público, sendo a forma pela qual o Estado desempenha
funções essenciais ou necessárias à coletividade, não pode parar. Dele decorrem consequências
importantes:
Necessidade de institutos como a suplência, a delegação e a substituição para preencher as funções
públicas temporariamente vagas;”
07. Resposta: C
Constituição Federal
Art.37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência. (LIMPE)
08. Resposta: B
Devemos ter em mente que não há relação de hierarquia ou subordinação entre os princípios.
Para Celso Antônio Bandeira de Mello, o princípio da impessoalidade “traduz a ideia de que a
Administração tem de tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou detrimentosas.
Nem favoritismo, nem perseguições são toleráveis. Simpatias ou animosidades pessoais, políticas ou
ideológicas não podem interferir na atuação administrativa”. E completa: “o princípio em causa não é
senão o próprio princípio da igualdade ou isonomia”.
09. Resposta: C
O princípio da segurança jurídica deve ser visto com base em dois sentidos:
1. natureza objetiva: diz respeito à estabilização do ordenamento jurídico, a partir do respeito ao direito
adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada;
2. natureza subjetiva: diz respeito à proteção da confiança do cidadão frente às expectativas geradas
pela Administração Pública.
10. Resposta: E
A Administração Pública, de acordo com o princípio da moralidade administrativa, deve agir com boa-
fé, sinceridade, probidade, lealdade e ética. Tal princípio acarreta a obrigação ao administrador público
de observar não somente a lei que condiciona sua atuação, mas também, regras éticas extraídas dos
padrões de comportamento designados como moralidade administrativa (obediência à lei).
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11. Resposta: E
De acordo com os ensinamentos de Hely Lopes Meirelles, o princípio da eficiência “impõe a todo
agente público realizar as atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional. É o mais moderno
princípio da função administrativa, que já não se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade,
exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da
comunidade e de seus membros”. (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo:
Malheiros, 2005).
12. Resposta: D
A motivação consiste na declaração escrita, com relação ao motivo que determinou a prática do ato.
É a demonstração, por escrito, de que os pressupostos autorizadores da prática do ato realmente estão
presentes, isto é, de que determinado fato aconteceu e de que esse fato se enquadra em uma norma
jurídica que impõe ou autoriza a edição do ato administrativo que foi praticado.
13. Resposta: C
Em decorrência deste princípio, a Administração somente pode atuar pautada em lei. A Administração
somente poderá agir quando houver lei autorizando ou determinando a sua atuação. A atuação da
Administração deve, então, atender o estabelecido em lei, único instrumento capaz de retratar o que seja
interesse público.
14. Resposta: C
Art. 5º, CF:
( )
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou
de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
15. Resposta: D
Segundo José dos Santos Carvalho Filho, Manual de Direito Administrativo, o princípio da moralidade
impõe que o administrador público não dispense os preceitos éticos que devem estar presentes em sua
conduta. Deve não só averiguar os critérios de conveniência, oportunidade e justiça em suas ações, mas
também distinguir o que é honesto do que é desonesto.” (, 16ª Ed. pág. 20).
Prezado(a) candidato(a), estes assuntos serão estudados de forma específica em “6.3. Estágio
Probatório Servidor Estadual”
4
https://belt.al.ce.gov.br/index.php/legislacao-do-ceara/organizacao-tematica/orcamento-financas-e-tributacao/item/2234-lei-n-15-243-de-06-12-12-d-o-13-12-
12 Acesso em: 25/07/2018 às 11h:30min
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Art. 1º Fica autorizada a concessão, para os meses de outubro de 2012 a dezembro de 2020, de
Parcela Variável de Redistribuição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica –
FUNDEB – PVR/ FUNDEB, destinada aos profissionais do Grupo Ocupacional do Magistério - MAG, da
Educação Básica, que se encontrem no efetivo exercício de seus cargos ou funções na Secretaria da
Educação do Estado do Ceará - SEDUC, visando à valorização da carreira e ao incentivo ao desempenho
do magistério.
§ 1º O valor da parcela prevista no caput será definido de acordo com a referência da carreira, na qual
estiver enquadrado o profissional, para uma jornada de 40 (quarenta) horas semanais, na forma constante
no anexo I desta Lei. (Nova redação dada pela Lei n.º 15.576, de 07.04.14)
§ 2º O valor da parcela constante no anexo I desta Lei será proporcional à efetiva jornada do
profissional, quando diferente de 40 (quarenta) horas semanais.
§ 3º É devido o pagamento da PVR/ FUNDEB aos profissionais do Grupo Ocupacional do Magistério
– MAG, da Educação Básica, a partir de 1° de outubro de 2012 até dezembro de 2020. (Nova redação
dada pela Lei n.º 15.576, de 07.04.14)
§ 4º Incidirá a contribuição previdenciária sobre a parcela prevista no caput deste artigo.
§ 5º Não incidirá sobre a PVR/FUNDEB o índice de revisão geral da remuneração dos servidores
públicos civis do Poder Executivo, considerando o seu caráter redistributivo.
§ 6º A parcela prevista no caput deste artigo constitui base de cálculo para férias e 13º salário, sendo
este último calculado proporcionalmente ao tempo de percepção e pela respectiva média, sempre
custeada pelo FUNDEB.
Art. 2º Para fins de recebimento da PVR/FUNDEB não serão considerados como efetivo exercício os
afastamentos em virtude de:
I - convocação para o Serviço Militar;
II - júri e outros serviços obrigatórios;
III - desempenho de função eletiva federal, estadual ou municipal;
IV - licença especial, quando ainda não usufruída;
V - missão ou estudo noutras partes do território nacional ou no estrangeiro, para os cursos de pós-
graduação stricto sensu, quando o afastamento houver sido expressamente autorizado;
VI - prisão;
VII - disponibilidade;
VIII - cessão para outros órgãos, entidades ou Poderes da Administração Pública, com ou sem ônus
para a origem.
Parágrafo único. Não farão jus ao recebimento da PVR/FUNDEB os profissionais do Grupo
Ocupacional do Magistério – MAG, da Educação Básica, que se encontrem respondendo a processo
administrativo disciplinar ou tenham sofrido pena disciplinar nos últimos 2 (dois) anos.
Art. 3º A parcela prevista no art. 1º será incorporada aos proventos de aposentadoria dos profissionais
do Grupo Ocupacional do Magistério – MAG, da Educação Básica, desde que tenham contribuído sobre
a mesma por pelo menos 60 (sessenta) meses para o Sistema Único de Previdência Social dos
Servidores Públicos Civis e Militares, dos Agentes Públicos e dos Membros de Poder do Estado do Ceará
- SUPSEC.
§1º Para os servidores do Grupo MAG da Educação Básica que implementarem as regras dos arts. 3º
ou 6º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, ou do art. 3º da Emenda
Constitucional nº 47, de 5 de julho de 2005, e cujo período de percepção por ocasião do pedido de
aposentadoria seja menor do que 60 (sessenta) meses, será observada a média aritmética do período de
percepção, multiplicada pela fração cujo numerador será o número correspondente ao total de meses
trabalhados e o denominador será sempre o número 60.
§2º O disposto neste artigo não se aplica aos servidores do Grupo MAG da Educação Básica que
venham a se aposentar pelas regras previstas no art. 40 da Constituição Federal, com a redação dada
pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, nos termos da legislação federal.
Art. 4º A PVR/FUNDEB prevista no art. 1° desta Lei será concedida aos professores graduados
contratados nos termos da Lei Complementar n° 22, de 24 de junho de 2000, a ser custeada com recursos
do FUNDEB, a partir de 1° de outubro de 2012 até dezembro de 2020.
Parágrafo único. O valor da parcela variável prevista no caput deste artigo será de R$ 200,00 (duzentos
reais) para os professores com jornada de 40 (quarenta) horas semanais e proporcional para as demais
jornadas. (Nova redação dada pela Lei n.º 15.576, de 07.04.14)
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Art. 5º Fica autorizada a concessão de abono relativo à integralização de 1/3 (um terço) da jornada
para horas-atividade, nos termos da Lei Federal nº 11.738, de 16 de julho de 2008, aos professores do
Grupo Ocupacional do Magistério – MAG da Educação Básica e aos professores contratados nos termos
da Lei Complementar nº 22, de 24 de junho de 2000, referente ao período de agosto a dezembro de 2012.
§1º O valor do Abono será calculado na forma prevista no anexo II desta Lei.
§2º O Abono previsto no caput será pago em uma única parcela no mês de dezembro do ano de 2012.
Art. 6º Após a aplicação do disposto nos artigos desta Lei, o saldo eventualmente remanescente do
FUNDEB até o limite de 80% (oitenta por cento), previsto no inciso III do art. 3º da Lei nº 15.064, de 13
de dezembro de 2011, será rateado, exclusivamente, entre os profissionais ativos beneficiados pela
PVR/FUNDEB, previstos no art. 1º desta Lei, pelos professores detentores do título de Doutorado, que se
encontrem em efetivo exercício na Secretaria da Educação do Estado do Ceará – SEDUC, e os
professores contratados nos termos da Lei Complementar nº 22, de 24 de junho de 2000, devendo ser
pago até o final do mês de março do ano subsequente ao FUNDEB realizado.
§ 1º O rateio será proporcional à jornada de trabalho, ao número de meses trabalhados no ano letivo
e à remuneração. (Nova redação dada pela Lei n.º 16.228, de 17.04.17)
§ 2º Para fins do rateio previsto no caput, o conjunto remuneratório do professor efetivo é formado
por vencimento base, regência, PNI e PVR/FUNDEB.
Art. 7º O disposto nesta Lei não se aplica aos aposentados e pensionistas na data de publicação desta
Lei.
Art. 8º Fica criada Comissão Paritária formada por membros da Secretaria da Educação e do Sindicato
APEOC para acompanhar os efeitos decorrentes da aplicação da presente Lei, bem como da Lei nº
15.064, de 13 de dezembro de 2011 .
Art. 9º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias
próprias do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica - FUNDEB.
Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. (Nova redação dada pela Lei n.º 15.444,
10.10.13)
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Anexo único a que se refere a lei nº 15.576, de 07 de abril de 2014.
Questão
01. Segundo o que dispõe a lei nº 15.243 de 2012 julgue o item a seguir:
“Não farão jus ao recebimento da PVR/FUNDEB os profissionais do Grupo Ocupacional do Magistério
– MAG, da Educação Básica, que se encontrem respondendo a processo administrativo disciplinar ou
tenham sofrido pena disciplinar nos últimos 5 (cinco) anos”.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito
01.Errado
Comentário
01.Resposta:Errado
Art. 2º Para fins de recebimento da PVR/FUNDEB não serão considerados como efetivo exercício os
afastamentos em virtude de:
[...]
Parágrafo único. Não farão jus ao recebimento da PVR/FUNDEB os profissionais do Grupo
Ocupacional do Magistério – MAG, da Educação Básica, que se encontrem respondendo a processo
administrativo disciplinar ou tenham sofrido pena disciplinar nos últimos 2 (dois) anos.
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6.3. Estágio Probatório Servidor Estadual (Lei nº 9.826/1974, Lei nº13.092 de 08
de janeiro de 2001, Lei nº15.744, 29 de dezembro de 2014 e Lei nº 15.909, de 11
de dezembro de 2015)
TÍTULO I
Do Regime Jurídico do Funcionário
CAPÍTULO Único
Dos Princípios Gerais
Art. 1º - Regime Jurídico do Funcionário Civil é o conjunto de normas e princípios, estabelecidos por
este Estatuto e legislação complementar, reguladores das relações entre o Estado e o ocupante de cargo
público.
Art. 3º - Funcionário Público Civil é o ocupante de cargo público, ou o que, extinto ou declarado
desnecessário o cargo, é posto em disponibilidade.
Art. 4º - Cargo público é o lugar inserido no Sistema Administrativo Civil do Estado, caracterizando-se,
cada um, por determinado conjunto de atribuições e responsabilidades de natureza permanente.
Parágrafo único - Exclui-se da regra conceitual deste artigo o conjunto de empregos que, inserido no
Sistema Administrativo Civil do Estado, se subordina à legislação trabalhista.
Art. 5º - Para os efeitos deste Estatuto, considera-se Sistema Administrativo o complexo de órgãos
dos Poderes Legislativo e Executivo e suas entidades autárquicas.
TÍTULO II
Do Provimento dos Cargos
CAPÍTULO I
Das Disposições Preliminares
Art. 6º - Os cargos públicos do Estado do Ceará são acessíveis a todos brasileiros, observadas as
condições prescritas em lei e regulamento.
Art. 7º - De acordo com a natureza dos cargos, o seu provimento pode ser em caráter efetivo ou em
comissão.
Art. 8º - Os cargos em comissão serão providos, por livre nomeação da autoridade competente, dentre
pessoas que possuam aptidão profissional e reúnam as condições necessárias à sua investidura,
conforme se dispuser em regulamento.
§ 1º - A escolha dos ocupantes de cargos em comissão poderá recair, ou não, em funcionário do
Estado, na forma do regulamento.
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https://www.al.ce.gov.br/index.php/publicacoes-inesp?download=593:estatuto-dos-funcionarios-2017 Acesso em: 04/07/2018 às 12h:33min
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§ 2º - No caso de recair a escolha em servidor de entidade da Administração Indireta, ou em funcionário
não subordinado à autoridade competente para nomear, o ato de nomeação será precedido da necessária
requisição.
§ 3º - A posse em cargo em comissão determina o concomitante afastamento do funcionário do cargo
efetivo de que for titular, ressalvados os casos de comprovada acumulação legal.
Nota: com relação aos incisos III e IV, essas formas de provimento de cargo público não existem mais
no ordenamento jurídico brasileiro (Constituição Federal art. 37, inciso II e Constituição Estadual art. 154,
inciso II).
Há inclusive súmula vinculante sobre o assunto, é a 43: É inconstitucional toda modalidade de
provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao
seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.
Art. 10 - O ato de provimento deverá indicar a existência de vaga, com os elementos capazes de
identificá-la.
Art. 11 - O disciplinamento normativo das formas de provimento dos cargos públicos referidos nos
itens VIII e IX do art. 9º é objeto de legislação específica.
CAPÍTULO II
Do Concurso
Art. 12 - Compete a cada Poder e a cada Autarquia ou órgão auxiliar, autônomo, a iniciativa dos
concursos para provimento dos cargos vagos.
Art. 13 - A realização dos concursos para provimento dos cargos da Administração Direta do Poder
Executivo competirá ao Órgão Central do Sistema de Pessoal.
§ 1º - A execução dos concursos para provimento dos cargos da lotação do Tribunal de Contas do
Estado, do Conselho de Contas dos Municípios e das Autarquias receberá a orientação normativa e
supervisão técnica do órgão central referido neste artigo.
§ 2º - O Órgão Central do Sistema de Pessoal poderá delegar a realização dos concursos aos órgãos
setoriais e seccionais de pessoal das diversas repartições e entidades, desde que estes apresentem
condições técnicas para efetivação das atividades de recrutamento e seleção, permanecendo, sempre, o
órgão delegante, com a responsabilidade pela perfeita execução da atividade delegada.
Art. 14 - É fixada em cinquenta (50) anos a idade máxima para inscrição em concurso público
destinado a ingresso nas categorias funcionais instituídas de acordo com a Lei Estadual nº. 9.634, de 30
de outubro de 1972, ressalvadas as exceções a seguir indicadas:
I - para a inscrição em concurso para o Grupo de Tributação e Arrecadação a idade limite é de trinta e
cinco (35) anos.
II - e para inscrição em concurso destinado ao ingresso nas categorias funcionais do Grupo Segurança
Pública, são fixados os seguintes limites máximos de idade:
a) de vinte e cinco (25) anos, quando se tratar de ingresso em categoria funcional que importe em
exigência de curso de nível médio; e
b) de trinta e cinco (35) anos, quando se tratar de ingresso nas demais categorias;
c) independerá dos limites previstos nas alíneas anteriores a inscrição do candidato que já ocupe cargo
integrante do Grupo Segurança Pública.
§1º - Das inscrições para o concurso constarão, obrigatoriamente:
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I- o limite de idade dos candidatos, que poderá variar de dezoito (18) anos completos até cinquenta
(50) anos incompletos, na forma estabelecida no caput deste artigo;
II- o grau de instrução exigível, mediante apresentação do respectivo certificado;
III- a quantidade de vagas a serem preenchidas, distribuídas por especialização da disciplina, quando
referentes a cargo do Magistério e de atividades de nível superior ou outros de denominação genérica; IV
- o prazo de validade do concurso, de dois (2) anos, prorrogável a juízo da autoridade que o abriu ou o
iniciou;
V- descrição sintética do cargo, incluindo exemplificação de tarefas típicas, horário, condições de
trabalho e retribuição;
VI- tipos e Programa das Provas;
VII- exigências outras, de acordo com as especificações do cargo.
§ 2º - Independerá de idade, a inscrição do candidato que seja servidor de Órgãos da Administração
Estadual Direta ou Indireta.
§ 3º - Na hipótese do parágrafo anterior, a habilitação no concurso somente produzirá efeito se, no
momento da posse ou exercício no novo cargo ou emprego, o candidato ainda possuir a qualidade de
servidor ativo, vedada a aposentadoria concomitante para elidir a acumulação do cargo.
Art. 16 - Ressalvado o caso de expressa condição básica para provimento de cargo prevista em
regulamento, independerá de limite de idade a inscrição, em concurso, de ocupante em cargo público.
CAPÍTULO III
Da Nomeação
Art. 18 - Será tornada sem efeito a nomeação quando, por ato ou omissão do nomeado, a posse não
se verificar no prazo para esse fim estabelecido.
CAPÍTULO IV
Da Posse
Art. 20 - Só poderá ser empossado em cargo público quem satisfizer os seguintes requisitos:
I- ser brasileiro;
II- ter completado 18 anos de idade; (Ver Constituição Estadual - art. 155).
III- estar no gozo dos direitos políticos;
IV- estar quite com as obrigações militares e eleitorais;
V - ter boa conduta;
VI- gozar saúde, comprovada em inspeção médica, na forma legal e regulamentar;
VII- possuir aptidão para o cargo;
VIII- ter-se habilitado previamente em concurso, exceto nos casos de nomeação para cargo em
comissão ou outra forma de provimento para a qual não se exija o concurso;
IX- ter atendido às condições especiais, prescritas em lei ou regulamento para determinados cargos
ou categorias funcionais.
§ 1º - A prova das condições a que se refere os itens I e II deste artigo não será exigida nos casos de
transferência, aproveitamento e reversão.
§ 2º - Ninguém poderá ser empossado em cargo efetivo sem declarar, previamente, que não ocupa
outro cargo ou exerce função ou emprego público da União, dos Estados, dos Municípios, do Distrito
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Federal, dos Territórios, de Autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista, ou
apresentar comprovante de exoneração ou dispensa do outro cargo que ocupava, ou da função ou
emprego que exerce, ou, ainda, nos casos de acumulação legal, comprovante de ter sido a mesma
julgada lícita pelo órgão competente.
Art. 22 - No ato da posse será apresentada declaração, pelo funcionário empossado, dos bens e
valores que constituem o seu patrimônio, nos termos da regulamentação própria.
Art. 23 - Poderá haver posse por procuração, quando se tratar de funcionário ausente do País ou do
Estado, ou, ainda, em casos especiais, a juízo da autoridade competente.
Art. 25 - A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias da publicação do ato de provimento no órgão
oficial.
Parágrafo único - A requerimento do funcionário ou de seu representante legal, a autoridade
competente para dar posse poderá prorrogar o prazo previsto neste artigo, até o máximo de 60 (sessenta)
dias contados do seu término.
CAPÍTULO V
Da Fiança
Art. 26 - O funcionário nomeado para cargo cujo provimento dependa de prestação de fiança não
poderá entrar em exercício sem a prévia satisfação dessa exigência.
§ 1º - A fiança poderá ser prestada em:
I - dinheiro;
II- título da dívida pública da União ou do Estado, ações de sociedade de economia mista que o Estado
participe como acionista, e
III- apólice de seguro-fidelidade funcional, emitida por instituição oficial ou legalmente autorizada para
esse fim.
§ 2º - O seguro poderá ser feito pela própria repartição em que terá exercício o funcionário.
§ 3º - Não se admitirá o levantamento da fiança antes de tomada de contas do funcionário.
§ 4º - O responsável por alcance ou desvio de bens do Estado não ficará isento da ação administrativa
que couber, ainda que o valor da fiança seja superior ao dano verificado ao patrimônio público.
CAPÍTULO VI
Do Estágio Probatório
Art. 27 - Estágio probatório é o triênio de efetivo exercício no cargo de provimento efetivo, contado do
início do exercício funcional, durante o qual é observado o atendimento dos requisitos necessários à
confirmação do servidor nomeado em virtude de concurso público (Redação dada pela Lei 13.092/2001).
§ 1º - Como condição para aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de
desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Redação dada pela Lei 13.092/2001).
§ 2º - A avaliação especial de desempenho do servidor será realizada: (Redação dada pela Lei
13.092/2001).
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a) extraordinariamente, ainda durante o estágio probatório, diante da ocorrência de algum fato dela
motivador, sem prejuízo da avaliação ordinária; (Redação dada pela Lei 13.092/2001).
b) ordinariamente, logo após o término do estágio probatório, devendo a comissão ater-se
exclusivamente ao desempenho do servidor durante o período do estágio.
§3º- Além de outros específicos indicados em lei ou regulamento, os requisitos de que trata este artigo
são os seguintes: (Redação dada pela Lei 13.092/2001).
I- adaptação do servidor ao trabalho, verificada por meio de avaliação da capacidade e qualidade no
desempenho das atribuições do cargo; (Redação dada pela Lei 13.092/2001).
II- equilíbrio emocional e capacidade de integração; (Redação dada pela Lei 13.092/2001).
III- cumprimento dos deveres e obrigações do servidor público, inclusive com observância da ética
profissional. (Redação dada pela Lei 13.092/2001).
§ 4º - O estágio probatório corresponderá a uma complementação do concurso público a que se
submeteu o servidor, devendo ser obrigatoriamente acompanhado e supervisionado pelo Chefe Imediato.
(Redação dada pela Lei 13.092/2001).
§ 5º - Durante o estágio probatório, os cursos de treinamento para formação profissional ou
aperfeiçoamento do servidor, promovidos gratuitamente pela Administração, serão de participação
obrigatória e o resultado obtido pelo servidor será considerado por ocasião da avaliação especial de
desempenho, tendo a reprovação caráter eliminatório. (Redação dada pela Lei 13.092/2001).
§ 6º - Fica vedada qualquer espécie de afastamento dos servidores em estágio probatório, ressalvados
os casos previstos nos incisos I, II, III, IV, V, VI, VIII, IX, X, XII, XIII, XV, XVI, XVII e XXI do art. 68 da Lei
nº 9.826, de 14 de maio de 1974.” (Redação dada pela Lei 15.744/2014).
§ 7º - O servidor em estágio probatório não fará jus a ascensão funcional. (Redação dada pela Lei
13.092/2001).
§ 8º - As faltas disciplinares cometidas pelo servidor após o decurso do estágio probatório e antes da
conclusão da avaliação especial de desempenho serão apuradas por meio de processo administrativo-
disciplinar, precedido de sindicância, esta quando necessária. (Redação dada pela Lei 13.092/2001).
§ 9º - São independentes as instâncias administrativas da avaliação especial de desempenho e do
processo administrativo-disciplinar, na hipótese do parágrafo anterior, sendo que resultando exoneração
ou demissão do servidor, em qualquer dos procedimentos, restará prejudicado o que estiver ainda em
andamento. (Redação dada pela Lei 13.092/2001).
§ 10. Na hipótese de afastamento do servidor em estágio probatório para os fins previstos no incisos
V, VI, VIII, IX, X, XIII, XV, XVI, XVIII e XIX do art. 68, fica suspenso o estágio probatório durante o período
de afastamento, retornando o cômputo após retorno ao exercício efetivo, pelo prazo correspondente ao
afastamento. (Redação dada pela Lei 15.744/2014).
§ 11. O servidor em estágio probatório poderá exercer cargo de provimento em comissão ou função
de direção, chefia ou assessoramento no seu órgão ou entidade de origem, com função ou funções
similares ao cargo para o qual foi aprovado em concurso público, computando-se o tempo para avaliação
essencial de desempenho do estágio probatório.” (Redação dada pela Lei 15.819/2015).
§ 12. O servidor em estágio probatório poderá ser cedido para órgão da Administração Pública direta
ou indireta para exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou
assessoramento no âmbito Federal, Municipal ou Estadual, com ônus para o destino, restando suspenso
o computo do estágio probatório, voltando este a ser contado a partir do término da cessão e, consequente
retorno à origem.” (Redação dada pela Lei 15.927/2015).
Art. 28 - O servidor que durante o estágio probatório não satisfizer qualquer dos requisitos previstos
no § 3º do artigo anterior, será exonerado, nos casos dos itens I e II, e demitido na hipótese do item III.
Parágrafo único - O ato de exoneração ou de demissão do servidor em razão de reprovação na
avaliação especial de desempenho será expedido pela autoridade competente para nomear. (Redação
dada pela Lei 13.092/2001).
Art. 30 - O funcionário estadual que, sendo estável, tomar posse em outro cargo para cuja confirmação
se exige estágio probatório, será afastado do exercício das atribuições do cargo que ocupava, com
suspensão do vínculo funcional nos termos do artigo 66, item I, alíneas a, b e c desta lei.
Parágrafo único - Não se aplica o disposto neste artigo aos casos de acumulação lícita.
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CAPÍTULO VII
Do Exercício
Art. 31 - O início, a interrupção e o reinício do exercício das atribuições do cargo serão registrados no
cadastro individual do funcionário.
Art. 32 - Ao dirigente da repartição para onde for designado o funcionário compete dar-lhe exercício.
Art. 33 - O exercício funcional terá início no prazo de trinta dias, contados da data:
I - da publicação oficial do ato, no caso de reintegração;
II - da posse, nos demais casos.
Art. 34 - O funcionário terá exercício na repartição onde for lotado o cargo por ele ocupado, não
podendo dela se afastar, salvo nos casos previstos em lei ou regulamento.
§ 1º - O afastamento não se prolongará por mais de quatro anos consecutivos, salvo:
I- quando para exercer as atribuições de cargo ou função de direção ou de Governo dos Estados, da
União, Distrito Federal, Territórios e Municípios e respectivas entidades da administração indireta;
II- quando à disposição da Presidência da República;
III- quando para exercer mandato eletivo, estadual, federal ou municipal, observado, quanto a este, o
disposto na legislação especial pertinente;
IV- quando convocado para serviço militar obrigatório;
V- quando se tratar de funcionário no gozo de licença para acompanhar o cônjuge.
§ 2º - Preso preventivamente, pronunciado por crime comum ou denunciado por crime inafiançável,
em processo do qual não haja pronúncia, o funcionário será afastado do exercício, até sentença passada
em julgado.
§ 3º O funcionário afastado nos termos do parágrafo anterior terá direito à percepção do benefício do
auxílio-reclusão, nos termos desta Lei. (Redação dada pela Lei Complementar 159/2016).
Art. 35 - Para os efeitos deste Estatuto, entende-se por lotação a quantidade de cargos, por grupo,
categoria funcional e classe, fixada em regulamento como necessária ao desenvolvimento das atividades
das unidades e entidades do Sistema Administrativo Civil do Estado.
CAPÍTULO VIII
Da Remoção
Art. 37 - Remoção é o deslocamento do funcionário de uma para outra unidade ou entidade do Sistema
Administrativo, processada de ofício ou a pedido do funcionário, atendidos o interesse público e a
conveniência administrativa.
§ 1º - A remoção respeitará a lotação das unidades ou entidades administrativas interessadas e será
realizada, no âmbito de cada uma, pelos respectivos dirigentes e chefes, conforme se dispuser em
regulamento.
§ 2º - O funcionário estadual cujo cônjuge, também servidor público, for designado ex-officio para ter
exercício em outro ponto do território estadual ou nacional ou for detentor de mandato eletivo, tem direito
a ser removido ou posto à disposição da unidade de serviço estadual que houver no lugar de domicílio
do cônjuge ou em que funcionar o órgão sede do mandato eletivo, com todos os direitos e vantagens do
cargo.
Art. 38 - A remoção por permuta será processada a pedido escrito de ambos os interessados e de
acordo com as demais disposições deste Capítulo.
CAPÍTULO IX
Da Substituição
Art. 39 - Haverá substituição nos casos de impedimento legal ou afastamento de titular de cargo em
comissão.
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Art. 40 - A substituição será automática ou dependerá de nomeação.
§ 1º - A substituição automática é estabelecida em lei, regulamento, regimento ou manual de serviço,
e proceder-se-á independentemente de lavratura de ato.
§ 2º - Quando depender de ato da administração, o substituto será nomeado pelo Governador,
Presidente da Assembleia, Presidente do Tribunal de Contas, Presidente do Conselho de Contas dos
Municípios, ou dirigente autárquico, conforme o caso.
§ 3º - A substituição, nos termos dos parágrafos anteriores, será gratuita, salvo se exceder de 30 dias,
quando então será remunerada por todo o período.
Art. 41 - Em caso de vacância do cargo em comissão e até seu provimento, poderá ser designado,
pela autoridade imediatamente superior, um funcionário para responder pelo expediente.
Parágrafo único - Ao responsável pelo expediente se aplicam as disposições do art. 40, § 3º.
Art. 49 - Acesso é a ascensão do funcionário de classe final da série de classes de uma categoria
funcional para a classe inicial da série de classes ou de outra categoria profissional afim.
Art. 50 - Transferência é a passagem do funcionário de uma para outra categoria funcional, dentro do
mesmo quadro, ou não, e atenderá sempre aos aspectos da vocação profissional.
Art. 51 - As formas de ascensão funcional obedecerão sempre a critério seletivo, mediante provas que
sejam capazes de verificar a qualificação e aptidão necessárias ao desempenho das atribuições do novo
cargo, conforme se dispuser em regulamento.
CAPÍTULO XI
Do Reingresso no Sistema Administrativo Estadual
SEÇÃO I
Da Reintegração
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Art. 53 - A reintegração será feita no cargo anteriormente ocupado, o qual será restabelecido caso
tenha sido extinto.
Art. 54 - Reintegrado o funcionário, quem lhe houver ocupado o lugar será reconduzido ao cargo
anteriormente ocupado, sem direito a qualquer indenização, ou ficará como excedente da lotação.
Art. 55 - O funcionário reintegrado será submetido a inspeção médica e aposentado, se julgado
incapaz.
SEÇÃO II
Do Aproveitamento
Art. 58 - Na ocorrência de vagas nos quadros de pessoal do Estado o aproveitamento terá precedência
sobre as demais formas de provimento, ressalvadas as destinadas à promoção e acesso.
Parágrafo único - Havendo mais de um concorrente à mesma vaga, preferência pela ordem:
I- o de melhor classificação em prova de habilitação;
II- o de maior tempo de disponibilidade;
III- o de maior tempo de serviço público;
IV- o de maior prole.
Art. 59 - Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade do funcionário, se este,
cientificado, expressamente, do ato de aproveitamento, não tomar posse no prazo legal, salvo caso de
doença comprovada em inspeção médica.
Parágrafo único - Provada em inspeção médica a incapacidade definitiva, a disponibilidade será
convertida em aposentadoria, com a sua consequente decretação.
SEÇÃO III
Da Reversão
Art. 61 - A reversão far-se-á de ofício ou a pedido, de preferência no mesmo cargo ou naquele em que
se tenha transformado, ou em cargo de vencimentos e atribuições equivalentes aos do cargo
anteriormente ocupado, atendido o requisito da habilitação profissional.
Parágrafo único - São condições essenciais para que a reversão se efetive:
a) que o aposentado não haja completado 60 (sessenta) anos de idade;
b) que o inativo seja julgado apto em inspeção médica;
c) que a Administração considere de interesse do Sistema Administrativo o reingresso do aposentado
na atividade.
d) (Revogado pela LC 159/2016).
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TÍTULO III
Da Extinção e da Suspensão do Vínculo Funcional
CAPÍTULO I
Da Vacância dos Cargos
CAPÍTULO II
Da Suspensão do Vínculo Funcional
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previdenciária, que será destinada ao Sistema Único de Previdência Social e dos Membros de Poder do
Estado do Ceará – SUPSEC. (Redação dada pela Lei 13.578/2005).
§ 1° - A autorização de afastamento, de que trata o inciso IV deste artigo, poderá ser concedida sem
a obrigatoriedade do recolhimento mensal da alíquota de 33 % (trinta e três por cento), não sendo, porém,
o referido tempo computado para obtenção de qualquer benefício previdenciário, inclusive aposentadoria.
(Redação dada pela Lei 13.578/2005).
§ 2° - Os valores de contribuição, referidos no inciso IV deste artigo, serão reajustados nas mesmas
proporções da remuneração do servidor no respectivo cargo. (Redação dada pela Lei 13.578/2005).
TÍTULO IV
Dos Direitos, Vantagens e Autorizações
CAPÍTULO I
Do Cômputo do Tempo de Serviço
Art. 67 - Tempo de serviço, para os efeitos deste Estatuto, compreende o período de efetivo
exercício das atribuições de cargo ou emprego público.
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Art. 69. Será computado para efeito de disponibilidade e aposentadoria: (Redação dada pela Lei
13.578/2005).
I – o tempo de contribuição para o Regime Geral de Previdência Social – RGPS, bem como para os
Regimes Próprios de Previdência Social – RPPS;
II – o período de serviço ativo das Forças Armadas;
III – o tempo de aposentadoria, desde que ocorra reversão;
IV – a licença por motivo de doença em pessoa da família, conforme previsto no art. 99 desta Lei,
desde que haja contribuição.
§ 1º. No caso previsto no inciso IV, o afastamento superior a 6 (seis) meses obedecerá o previsto no
inciso IV, do art. 66, desta Lei.
§ 2º. Na contagem do tempo, de que trata este artigo, deverá ser observado o seguinte:
I – não será admitida a contagem em dobro ou em outras condições especiais;
II – é vedada a contagem de tempo de contribuição, quando concomitantes;
III – não será contado, por um sistema, o tempo de contribuição utilizado para a concessão de algum
benefício, por outro.
§ 3º. O tempo de contribuição, a que alude o inciso I deste artigo, será computado à vista de certidões
passadas com base em folha de pagamento.
Art. 70. A apuração do tempo de contribuição será feita em anos, meses e dias. (Redação dada pela
Lei 13.578/2005).
§ 1º. O ano corresponderá a 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias e o mês aos 30 (trinta) dias.
§ 2º. Para o cálculo de qualquer benefício, depois de apurado o tempo de contribuição, este será
convertido em dias, vedado qualquer forma de arredondamento.
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CAPÍTULO II
Da Estabilidade e da Vitaliciedade
Art. 73 - Estabilidade é o direito que adquire o funcionário efetivo de não ser exonerado ou demitido,
senão em virtude de sentença judicial ou inquérito administrativo, em que se lhe tenha sido assegurada
ampla defesa.
CAPÍTULO III
Da Disponibilidade
CAPÍTULO IV
Das Férias
Art. 78 - O funcionário gozará trinta dias consecutivos, ou não, de férias por ano, de acordo com a
escala organizada pelo dirigente da Unidade Administrativa, na forma do regulamento.
§ 1º - Se a escala não tiver sido organizada, ou houver alteração do exercício funcional, com a
movimentação do funcionário, a este caberá requerer, ao superior hierárquico, o gozo das férias, podendo
a autoridade, apenas, fixar a oportunidade do deferimento do pedido, dentro do ano a que se vincular o
direito do servidor.
§ 2º - O funcionário não poderá gozar, por ano, mais de dois períodos de férias.
§ 3º - O funcionário terá direito a férias após cada ano de exercício no Sistema Administrativo.
§ 4º - É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.
§ 5º - (REVOGADO pela Lei nº 12.913/99).
CAPÍTULO V
Das Licenças
SEÇÃO I
Das Disposições Preliminares
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V - para serviço militar obrigatório;
VI - para acompanhar o cônjuge;
VII - em caráter especial.
Art. 81 - A licença dependente de inspeção médica terá a duração que for indicada no respectivo
laudo.
§ 1º - Findo esse prazo, o paciente será submetido a nova inspeção, devendo o laudo concluir pela
volta do funcionário ao exercício, pela prorrogação da licença ou, se for o caso, pela aposentadoria.
§ 2º - Terminada a licença o funcionário reassumirá imediatamente o exercício.
Art. 82 - A licença poderá ser determinada ou prorrogada, de ofício ou a pedido.
Parágrafo único - O pedido de prorrogação deverá ser apresentado antes de finda a licença, e, se
indeferido, contar-se-á como licença o período compreendido entre a data do término e a do conhecimento
oficial do despacho.
Art. 83 - A licença gozada dentro de sessenta dias, contados da determinação da anterior será
considerada como prorrogação.
Art. 84 - O funcionário não poderá permanecer em licença por prazo superior a vinte e quatro meses,
salvo nos casos dos itens II, III, V e VI do art. 80, deste Estatuto.
Art. 87 - VETADO.
§ 1º - VETADO.
§ 2º - VETADO.
§ 3º - VETADO.
SEÇÃO II
Da Licença para Tratamento de Saúde
Art. 88 - A licença para tratamento de saúde precederá a inspeção médica, nos termos do
Regulamento.
Art. 89 – O servidor será compulsoriamente licenciado quando sofrer uma dessas doenças graves,
contagiosas ou incuráveis: tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia malígna, cegueira, hanseníase,
paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkson, espondiloartrose
anquilosante, epilepsia vera, nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget (osteite deformante),
síndrome da deficiência imunológica adquirida – Aids, contaminação por radiação, com base em
conclusão da medicina especializada, hepatopatia e outras que forem disciplinadas em Lei. (Redação
dada pela Lei 13.578/2005).
Art. 90 - Verificada a cura clínica, o funcionário licenciado voltará ao exercício, ainda quando deva
continuar o tratamento, desde que comprovada por inspeção médica capacidade para a atividade
funcional.
Art. 91 - Expirado o prazo de licença previsto no laudo médico, o funcionário será submetido a nova
inspeção, e aposentado, se for julgado inválido.
Parágrafo único – Na hipótese prevista neste artigo, o tempo necessário para a nova inspeção será
considerado como de prorrogação da licença e, no caso de invalidez, a inspeção ocorrerá a cada 2 (dois)
anos. (Redação dada pela Lei 13.578/2005).
Art. 92 - No processamento das licenças para tratamento de saúde será observado sigilo no que diz
respeito aos laudos médicos.
Art. 93 - No curso da licença, o funcionário abster-se-á de qualquer atividade remunerada, sob pena
de interrupção imediata da mesma licença, com perda total dos vencimentos, até que reassuma o
exercício.
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Art. 94 - O funcionário não poderá recusar a inspeção médica determinada pela autoridade
competente, sob pena de suspensão do pagamento dos vencimentos, até que seja realizado exame.
Art. 96 - No curso da licença poderá o funcionário requerer inspeção médica, caso se julgue em
condições de reassumir o exercício.
SEÇÃO III
Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família
Art. 99 – O servidor poderá ser licenciado por motivo de doença na pessoa dos pais, filhos, cônjuge
do qual não esteja separado e de companheiro(a), desde que prove ser indispensável a sua assistência
pessoal e esta não possa ser prestada simultaneamente com exercício funcional. (Redação dada pela
Lei nº 13.578/05)
§ 1º - Provar-se-á a doença mediante inspeção médica realizada conforme as exigências contidas
neste Estatuto quanto à licença para tratamento de saúde.
§ 2º - A necessidade de assistência ao doente, na forma deste artigo, será comprovada mediante
parecer do Serviço de Assistência Social, nos termos do Regulamento.
§ 3° - O funcionário licenciado, nos termos desta seção, perceberá vencimentos integrais até 6 (seis)
meses. Após este prazo o servidor obedecerá o disposto no inciso IV, do art. 66 desta Lei, até o limite de
4 (quatro) anos, devendo retornar a suas atividades funcionais imediatamente ao fim do período.
(Redação dada pela Lei nº 13.578/05)
SEÇÃO IV
Da Licença à Gestante
Art. 100. Fica garantida a possibilidade de prorrogação, por mais 60 (sessenta) dias, da licença-
maternidade, prevista nos arts. 7.º, inciso XVIII, e 39, § 3.º, da Constituição Federal, destinada às
servidoras públicas estaduais. (Redação dada pela Lei 13.881/2007).
§ 1º A prorrogação de que trata este artigo será assegurada à servidora estadual mediante
requerimento efetivado até o final do primeiro mês após o parto, e concedida imediatamente após a fruição
da licença-maternidade de que trata o art. 7º, inciso XVIII, da Constituição Federal. (Redação dada pela
Lei 13.881/2007).
§ 2° - Durante o período de prorrogação da licença-maternidade, a servidora estadual terá direito à
sua remuneração integral. (Redação dada pela LC 159/2016).
§ 3º É vedado, durante a prorrogação da licença-maternidade tratada neste artigo, o exercício de
qualquer atividade remunerada pela servidora beneficiária, e a criança não poderá ser mantida em creche
ou organização similar, sob pena da perda do direito do benefício e consequente apuração da
responsabilidade funcional.” (Redação dada pela Lei 13.881/2007).
§ 4º O pagamento dos vencimentos da servidora em licença-maternidade, inclusive no período de
prorrogação, é mantido por recursos do respectivo órgão de origem. (Acrescentado pela LC 159/2016).
SEÇÃO V
Da Licença para Serviço Militar Obrigatório
Art. 101 - O funcionário que for convocado para o serviço militar será licenciado com vencimentos
integrais, ressalvado o direito de opção pela retribuição financeira do serviço militar.
§1° - Ao servidor desincorporado conceder-se-á prazo não excedente a 30 (trinta) dias para que
reassuma o exercício do cargo, sem perda de vencimentos. (Redação dada pela Lei nº 13.578/05)
§2° - O servidor, de que trata o caput deste artigo, contribuirá para o Sistema Único de Previdência
Social dos Servidores Públicos Civis e Militares, dos Agentes Públicos e dos Membros de Poder do Estado
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do Ceará – SUPSEC, mesmo que faça opção pela retribuição financeira do serviço militar. (Redação dada
pela Lei nº 13.578/05)
Art. 102 - O funcionário, Oficial da Reserva não remunerada das Forças Armadas, será licenciado,
com vencimentos integrais, para cumprimento dos estágios previstos pela legislação militar, garantido o
direito de opção.
SEÇÃO VI
Da Licença do Funcionário para Acompanhar o Cônjuge
Art. 103 - O funcionário terá direito a licença sem vencimento, para acompanhar o cônjuge, também
servidor público, quando, de ofício, for mandado servir em outro ponto do Estado, do Território Nacional,
ou no Exterior.
§ 1º - A licença dependerá do requerimento devidamente instruído, admitida a renovação,
independentemente de reassunção do exercício.
§ 2º - Finda a causa da licença, o funcionário retornará ao exercício de suas funções, no prazo de trinta
dias, após o qual sua ausência será considerada abandono de cargo.
§ 3º - Existindo no novo local de residência repartição estadual, o funcionário nela será lotado,
enquanto durar a sua permanência ali.
Art. 104 - Nas mesmas condições estabelecidas no artigo anterior o funcionário será licenciado quando
o outro cônjuge esteja no exercício de mandato eletivo fora de sua sede funcional.
SEÇÃO VII
Da Licença Especial
CAPÍTULO VI
Das Autorizações
SEÇÃO I
Das Disposições Preliminares
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III - com ou sem direito à percepção dos vencimentos, conforme se dispuser em regulamento, quando
para o exercício das atribuições de cargo, função ou emprego em entidades e órgãos estranhos ao
Sistema Administrativo Estadual.
§1° - Nos casos previstos nas alíneas a e b, o servidor só poderá solicitar exoneração após o seu
retorno, desde que trabalhe no mínimo o dobro do tempo em que esteve afastado, ou reembolse o
montante corrigido monetariamente que o Estado desembolsou durante seu afastamento. (Redação
dada pela Lei nº 13.578/05)
§ 2° - Os dirigentes do Sistema Administrativo Estadual poderão, ainda, autorizar o servidor, ocupante
do cargo efetivo ou em comissão, a integrar ou assessorar comissões, grupos de trabalho ou programas,
com ou sem afastamento do exercício funcional e sem prejuízo dos vencimentos. (Acrescentado Lei nº
13.578/05)
SEÇÃO II
Das Autorizações para Incentivo à Formação Profissional do Funcionário
Art. 111 - Poderá ser autorizado o afastamento, até duas horas diárias, ao funcionário que frequente
curso regular de 1º e 2º graus ou de ensino superior.
Parágrafo único - A autorização prevista neste artigo poderá dispor que a redução do horário dar-se-
á por prorrogação do início ou antecipação do término do expediente, diário, conforme considerar mais
conveniente ao estudante e aos interesses da repartição.
Art. 112 - Será autorizado o afastamento do exercício funcional nos dias em que o funcionário tiver
que prestar exames para ingresso em curso regular de ensino, ou que, estudante, se submeter a provas.
Art. 113 - O afastamento para missão ou estudo fora do Estado em outro ponto do território nacional
ou no estrangeiro será autorizado nos mesmos atos que designarem o funcionário a realizar a missão ou
estudo, quando do interesse do Sistema Administrativo Estadual.
Art. 114 - As autorizações previstas nesta Seção dependerão de comprovação, mediante documento
oficial, das condições previstas para as mesmas, podendo a autoridade competente exigi-la prévia ou
posteriormente, conforme julgar conveniente.
Parágrafo único - Concedida a autorização, na dependência da comprovação posterior, sem que esta
tenha sido efetuada no prazo estipulado, a autoridade anulará a autorização, sem prejuízo de outras
providências que considerar cabíveis.
SEÇÃO III
Do Afastamento para o Trato de Interesses Particulares
Art. 115 – Depois de três anos de efetivo exercício e após declaração de aquisição de estabilidade no
cargo de provimento efetivo, o servidor poderá obter autorização de afastamento para tratar de interesses
particulares, por um período não superior a quatro anos e sem percepção de remuneração. (Redação
dada pela Lei nº 13.092/01)
Parágrafo único - O funcionário aguardará em exercício a autorização do seu afastamento.
Art. 116 - Não será autorizado o afastamento do funcionário removido antes de ter assumido o
exercício.
Art. 117 - O funcionário poderá, a qualquer tempo, desistir da autorização concedida, reassumindo o
exercício das atribuições do seu cargo.
Art. 118 - Quando o interesse do Sistema Administrativo o exigir, a autorização poderá ser cassada, a
juízo da autoridade competente, devendo, neste caso, o funcionário ser expressamente notificado para
apresentar-se ao serviço no prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período, findo o qual
caracterizar-se-á o abandono do cargo.
Art. 119 - A autorização para afastamento do exercício para o trato de interesses particulares somente
poderá ser prorrogada por período necessário para complementar o prazo previsto no art. 115 deste
Estatuto.
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Art. 120. O funcionário somente poderá receber nova autorização para o afastamento previsto nesta
Seção após decorrido pelo menos um ano do efetivo exercício, contado da data em que reassumiu, em
decorrência do término do prazo autorizado ou por motivo de desistência ou de cassação da autorização
concedida. (Redação dada pela Lei 15.744/2014).
CAPÍTULO VII
Da Retribuição
SEÇÃO I
Disposições Preliminares
Art. 121 - Todo funcionário, em razão do vínculo que mantém com o Sistema Administrativo Estadual,
tem direito a uma retribuição pecuniária, na forma deste Estatuto.
SEÇÃO II
Do Vencimento
Art. 123 - Considera-se vencimento a retribuição correspondente ao padrão, nível ou símbolo do cargo
a que esteja vinculado o funcionário, em razão do efetivo exercício de função pública.
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SEÇÃO III
Da Ajuda de Custo
Art. 125 - Será concedida ajuda de custo ao funcionário que for designado, de ofício, para ter exercício
em nova sede, mesmo fora do Estado.
Parágrafo único - A ajuda de custo destina-se à indenização das despesas de viagem e de nova
instalação do funcionário.
Art. 126 - A ajuda de custo não excederá de três meses de vencimentos, salvo nos casos de
designação do funcionário para:
a) ter exercício fora do Estado;
b) serviço fora do Estado.
Parágrafo único - A ajuda de custo será arbitrada, dentro das respectivas áreas de competência, pelo
Governador do Estado, Presidente da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Justiça, do Tribunal de
Contas, do Conselho de Contas dos Municípios e das Autarquias.
Art. 127 - A ajuda de custo para serviço fora do Estado será calculada na forma disposta em
Regulamento.
SEÇÃO IV
Das Diárias
Art. 129 - Ao funcionário que se deslocar da sua repartição em objeto de serviço, conceder-se-á diária
a título de indenização das despesas de alimentação e hospedagem, na forma do Regulamento.
Art. 130 - O funcionário que receber diária indevida será obrigado a restituí-la de uma só vez, ficando,
ainda, sujeito à punição disciplinar.
SEÇÃO V
Do Auxílio para Diferença de Caixa
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Art. 133 - A gratificação pela prestação de serviço extraordinário é a retribuição de serviço cuja
execução exija dedicação além do expediente normal a que estiver sujeito o servidor e será paga
proporcionalmente: (Redação dada pela Lei nº 12.913/99)
I- por hora de trabalho adicional; ou,
II- por tarefa especial, levando-se em conta estimativa do número de dias e de horas necessários para
sua realização.
§ 1º - O valor da hora de trabalho adicional será 50% (cinquenta por cento) maior que o da hora normal
de trabalho, apurado através da divisão do valor da remuneração mensal do servidor por 30 (trinta) e este
resultado pelo número de horas correspondentes à carga horária ou regime do servidor.
§ 2º - No caso do inciso II, a gratificação será arbitrada previamente pelo dirigente do órgão ou entidade
da administração pública de qualquer dos Poderes, através de ato que demonstre a proporcionalidade do
pagamento, com indicação da estimativa dos dias e dos horários que serão necessários à consecução
dos serviços.
§ 3º - A despesa total mensal com o pagamento da gratificação de que trata este artigo em nenhuma
hipótese poderá exceder a 1,5% (um e meio por cento) do valor total da despesa mensal com pagamento
de pessoal, do órgão ou entidade considerado.
§ 4º - O descumprimento ao disposto neste artigo acarretará responsabilidade para o dirigente do
órgão ou entidade e seus subordinados envolvidos, que ficarão solidariamente obrigados a restituir ao
tesouro estadual as quantias pagas a maior.
Art. 134 - A gratificação pela representação de Gabinete poderá ser concedida a funcionários e a
pessoas estranhas ao Sistema Administrativo, sem qualquer vínculo, com exercício nos gabinetes e
órgãos de assessoramento técnico do referido Sistema, na forma do Regulamento.
Art. 135 - A gratificação pela elaboração ou execução de trabalho relevante, técnico ou científico, será
arbitrada e atribuída pelos dirigentes do Sistema Administrativo Estadual.
Art. 136 - A gratificação pela execução de trabalho em condições especiais, inclusive com risco de
vida ou de saúde, será atribuída pelos dirigentes do Sistema Administrativo Estadual, observado o
disposto em Regulamento.
Art. 137 - A gratificação de representação é uma indenização atribuída aos ocupantes de cargos em
comissão e outros que a lei determinar, tendo em vista despesas de natureza social e profissional
determinadas pelo exercício funcional.
Art. 138 - A gratificação por regime de tempo integral, que se destina ao incremento das atividades de
investigação científica, ou tecnológica, e aumento da produtividade, no Sistema Administrativo Estadual,
será objeto de regulamentação específica.
§ 1º - No Regulamento de que trata este artigo serão obedecidas as seguintes diretrizes gerais;
I - proporcionalidade que variará de 60 % (sessenta por cento) a 100 % (cem por cento) do valor do
nível de vencimento ou função, observando-se os seguintes fatores de variação;
a) complexidade da tarefa;
b) deslocamentos exigidos para execução das tarefas;
c) a situação no mercado de trabalho;
d) as condições de trabalho;
e) as prioridades dos programas, do cargo ou grupo de cargos; e
f) a especialização exigida do funcionário.
II - A atribuição da gratificação a ocupantes de cargos ou grupos de cargos será condicionada a
procedimentos administrativos que possibilitem a verificação das prioridades dos programas, para
aumento da produtividade ou incremento à investigação científica ou tecnológica, com as justificativas
dos programas e subprogramas, a relação dos servidores indispensáveis à sua execução, o prazo de
duração do regime e a despesa dele decorrente.
§ 2º - Excepcionalmente e até a aplicação do Plano de Classificação de Cargos de que trata a Lei nº
9.634, de 30 de outubro de 1972, o regime de tempo integral poderá ser atribuído a servidores
mensalistas, remanescentes das extintas Tabelas Numéricas de Mensalistas, inclusive tendo como base
de cálculo o nível de vencimentos do cargo correspondente à respectiva qualificação profissional.
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Art. 140 - A gratificação de exercício, atribuída aos funcionários fazendários, constantes da Lei nº
9.375, de 10.07.70, será objeto de regulamentação própria.
CAPÍTULO VIII
Do Direito de Petição
Art. 142 - A petição será dirigida à autoridade competente para decidir do pedido e encaminhada por
intermédio daquela a quem estiver imediatamente subordinado o requerente se for o caso.
Art. 143 - O direito de pedir reconsideração, que será exercido perante a autoridade que houver
expedido o ato, ou proferido a primeira decisão, decairá após 60 (sessenta) dias da ciência do ato pelo
peticionante, ou de sua publicação quando esta for obrigatória.
§ 1º - O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores deverão ser
despachados no prazo de 5 (cinco) dias e decididos dentro de 30 (trinta) dias improrrogáveis.
§ 2º - É vedado repetir pedido de reconsideração ou recurso perante a mesma autoridade.
Art. 145 - O pedido de reconsideração e o recurso não têm efeito suspensivo, salvo disposição em
contrário, e o que for provido retroagirá, nos efeitos, à data do ato impugnado.
Art. 146 - O direito de pleitear na esfera administrativa prescreverá em 120 (cento e vinte) dias, salvo
estipulação em contrário, prevista expressamente em lei ou regulamento.
Art. 147 - Os prazos estabelecidos neste Capítulo são fatais e improrrogáveis, e o pedido de
reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição.
Art. 148 - Ao funcionário ou ao seu representante legalmente constituído é assegurado, para efeito de
recurso ou pedido de reconsideração, o direito de vista ao processo na repartição competente durante
todo o expediente regulamentar, assegurado o livre manuseio do processo em local conveniente. Se o
representante do funcionário for advogado, aplica-se o disposto na Lei Federal pertinente.
Art. 149 - O disposto neste Capítulo se aplica, no que couber, aos procedimentos disciplinares.
TÍTULO V
Da Previdência e da Assistência
CAPÍTULO I
Das Disposições Preliminares
Art. 150 – O Estado assegurará um sistema de previdência público que será mantido com a
contribuição de seus servidores, ativos, inativos, pensionistas e do orçamento do Estado, o qual
compreenderá os seguintes benefícios:
I – quanto ao servidor:
a) aposentadoria;
b) salário-família do servidor aposentado (Redação dada pela LC 159/2016);
c) (Revogado pela LC 159/2016);
d) (Revogado pela LC 159/2016);
II – quanto ao dependente:
a) pensão por morte;
b) (Revogado pela LC 159/2016);
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§ 1º - (REVOGADO pela Lei n° 13.578/05)
§ 2º - (REVOGADO pela Lei n° 13.578/05)
Art. 151 – O Estado assegurará a manutenção de um sistema de assistência que, dentre outros, preste
os seguintes benefícios e serviços aos servidores e aos seus dependentes: (Redação dada pela Lei n°
13.578/05)
I– assistência médica;
II– assistência hospitalar;
III– assistência odontológica;
IV– assistência social;
V– auxílio funeral.
VI - auxílio-reclusão. (Acrescido pela Lei 159/2016).
§ 1º - A triagem dos casos apresentados para internamento hospitalar e consequente fiscalização e
controle será realizado por um Grupo de Trabalho, cuja composição e atribuições será determinado pelo
Governo do Estado através do Instituto de Previdência do Estado – IPEC, mediante ato próprio. (Redação
dada pela Lei n° 13.578/05)
§ 2º - É assegurado assistência médica gratuita ao servidor acidentado em serviço ou que tenha
contraído doença profissional, através do Estado. (Redação dada pela Lei n° 13.578/05)
§ 3º Vetado
CAPÍTULO II
Da Aposentadoria
Art. 152. O servidor será aposentado, conforme as regras estabelecidas no art. 40 da Constituição
Federal. (Redação dada pela Lei n° 13.578/05)
Parágrafo único. A aposentadoria por invalidez será sempre precedida de licença por período contínuo
não inferior a 24 (vinte e quatro) meses, salvo quando a junta médica declarar a incapacidade definitiva
para o serviço, ou na hipótese prevista no art. 68, inciso X. (Redação dada pela Lei n° 13.578/05)
Art. 154 - O funcionário quando aposentado por invalidez terá provento integral, correspondente aos
vencimentos, incorporáveis do cargo efetivo, se a causa for doença grave, incurável ou contagiosa, a que
se refere o artigo 89, ou acidente no trabalho, ou doença profissional, nos termos do inciso X do artigo
68; o provento será proporcional ao tempo de serviço, nos demais casos.
§ 1º - Somente nos casos de invalidez decorrente de acidente no trabalho ou doença profissional,
como configurados nos §§ 1º, 2º, 3º e 4º do artigo 68, será aposentado o ocupante do cargo de provimento
em comissão, hipótese em que o respectivo provento será integral.
§ 2º - O funcionário aposentado em decorrência da invalidez por acidente em serviço, por moléstia
profissional, ou por doença grave contagiosa ou incurável, especificada em Lei, é considerado como em
efetivo exercício, assegurando-se-lhe todos os direitos e vantagens atribuídas aos ocupantes de cargo
de igual categoria em atividade, ainda que o mencionado cargo tenha ou venha a mudar a denominação
de nível de classificação ou padrão de vencimento. (Acrescentado pela Lei nº 10.361/79)
Art. 156 - O servidor aposentado compulsoriamente por motivo de idade, ou nos termos do art. 154,
terá os seus proventos proporcionais ao tempo de contribuição. (Redação dada pela Lei n° 13.578/05)
§ 1º - A proporcionalidade dos proventos, com base no tempo de contribuição, é a fração, cujo
numerador corresponde ao total de dias de contribuição e o denominador, o tempo de dias necessários
à respectiva aposentadoria voluntária com proventos integrais. (Redação dada pela Lei n° 13.578/05)
§ 2º - A fração de que trata o parágrafo anterior será aplicada sobre o valor dos proventos calculados
conforme a média aritmética simples das maiores remunerações ou subsídios, observando-se,
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previamente, que o valor encontrado não poderá exceder à remuneração do servidor no cargo efetivo em
que se der a aposentadoria. (Redação dada pela Lei n° 13.578/05)
Art. 157 – Os proventos de aposentadoria e as pensões serão reajustados na mesma data em que se
der o reajuste dos benefícios do regime geral de previdência social, ressalvadas as aposentadorias
concedidas conforme os arts. 6° e 7° da Emenda Constitucional Estadual n° 56, de 7 de janeiro de 2004.
CAPÍTULO III
Do Salário-Família
Art. 158 - O salário-família é o auxílio pecuniário especial concedido pelo Estado ao funcionário ativo
e ao aposentado como contribuição ao custeio das despesas de manutenção de seus dependentes.
Art. 159 - O salário-família será pago ao servidor, em quotas, na proporção do respectivo número de
filhos ou equiparados, aplicando-se os mesmos parâmetros adotados pelo Instituto Nacional do Seguro
Social, quanto à referida prestação assistencial, conforme definido em lei. (Redação dada pela Lei
159/2016).
Art. 161 - O salário-família será pago, ainda, nos casos em que o funcionário deixar de perceber
vencimento ou proventos, sem perda do cargo.
Art. 163 - O salário-família não servirá de base para qualquer contribuição, ainda que para fim de
previdência social.
Art. 166 - A declaração do servidor será prestada a seu chefe imediato que a examinará e, após o seu
visto, a encaminhará ao órgão competente para o processamento e atendimento da concessão.
Art. 167 - O salário-família será concedido à vista das declarações prestadas, mediante simples
despacho que será comunicado ao órgão incumbido da elaboração de folhas de pagamento.
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§1º - Será concedido ao declarante ativo ou inativo o prazo de 120 (cento e vinte) dias para o
esclarecimento de qualquer dúvida na declaração, o que poderá ser feito por meio de quaisquer provas
admitidas em direito.
§2º - Não sendo apresentado no prazo o esclarecimento de que trata o § 1º, a autoridade concedente
determinará a imediata suspensão do pagamento do salário-família, até que seja satisfeita a exigência.
Art. 168 - Verificada, a qualquer tempo, a inexatidão das declarações prestadas, será suspensa a
concessão do salário-família e determinada a reposição do indevidamente recebido, mediante o desconto
mensal de 10% (dez por cento) da remuneração líquida, em folha de pagamento. (Redação dada pela Lei
13.369/03)
Art. 169 - O funcionário e o aposentado são obrigados a comunicar a autoridade concedente, dentro
do prazo de quinze dias, qualquer alteração que se verifique na situação dos dependentes, da qual
decorra supressão ou redução do salário-família.
Parágrafo único - A não observância desta disposição acarretará as mesmas providências indicadas
no artigo anterior.
Art. 170 - O salário-família será devido em relação a cada dependente, a partir do mês em que tiver
ocorrido o ato ou fato que lhe der origem, deixando de ser devido igualmente em relação a cada
dependente no mês seguinte ao ato ou fato que determinar a sua supressão.
Art. 171 - O salário-família será pago juntamente com os vencimentos ou proventos, pelos órgãos
pagadores, independentemente de publicação do ato de concessão.
CAPÍTULO IV
Do Auxílio-Doença
CAPÍTULO V
Do Auxílio-Funeral
Art. 173 - Será concedido auxílio funeral à família do funcionário falecido, correspondente a 01 (um)
mês de seus vencimentos ou proventos, limitado o pagamento à quantia de R$ 1.200,00 (um mil e
duzentos reais). (Redação dada pela Lei 12.913/99)
Parágrafo único - Quando não houver pessoa da família do funcionário no local do falecimento, o
auxílio-funeral será pago a quem promover o enterro, mediante comprovação das despesas.
CAPÍTULO VI
DO AUXÍLIO-RECLUSÃO
(Acrescentado pela LC 159/2016)
Art. 173-A O auxílio-reclusão é devido pelo órgão de origem aos dependentes do servidor de baixa
renda recolhido à prisão e que, nessa condição, não esteja recebendo remuneração decorrente do seu
cargo. (Acrescentado pela LC 159/2016);
§ 1º Para fins de definição da baixa renda e da qualificação dos dependentes, aplicam-se os mesmos
parâmetros adotados pelo Instituto Nacional do Seguro Social, quanto à referida prestação assistencial.
(Acrescentado pela LC 159/2016);
§ 2º O auxílio-reclusão corresponde ao valor da remuneração do servidor, observado o limite da baixa
renda, sendo devido pelo período máximo de 12 (doze) meses e, somente, durante o tempo em que
estiver recolhido à prisão sob regime fechado ou semiaberto, e enquanto for titular desse cargo.
(Acrescentado pela LC 159/2016);
§ 3º O pagamento do auxílio-reclusão deve estar fundamentado em certidão de efetivo recolhimento à
prisão, sendo obrigatória, para a manutenção do pagamento, a apresentação de declaração de
permanência na condição de presidiário. (Acrescentado pela LC 159/2016).
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TÍTULO VI
Do Regime Disciplinar
CAPÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais
Art. 175 - Considera-se ilícito administrativo a conduta comissiva ou omissiva, do funcionário, que
importe em violação de dever geral ou especial, ou de proibição, fixado neste Estatuto e em sua legislação
complementar, ou que constitua comportamento incompatível com o decoro funcional ou social.
Parágrafo único - O ilícito administrativo é punível, independentemente de acarretar resultado
perturbador do serviço estadual.
Art. 177 - A responsabilidade civil decorre de conduta funcional, comissiva ou omissiva, dolosa ou
culposa, que acarrete prejuízo para o patrimônio do Estado, de suas entidades ou de terceiros.
§1º - A indenização de prejuízo causado ao Estado ou às suas entidades, no que exceder os limites
da fiança, quando for o caso, será liquidada mediante prestações mensais descontadas em folha de
pagamento, não excedentes da décima parte do vencimento, à falta de outros bens que respondam pelo
ressarcimento.
§2º - Em caso de prejuízo a terceiro, o funcionário responderá perante o Estado ou suas entidades,
através de ação regressiva proposta depois de transitar em julgado a decisão judicial, que houver
condenado a Fazenda Pública a indenizar o terceiro prejudicado.
Art. 178 - A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados, por lei, ao
funcionário, nesta qualidade.
Art. 179 - São independentes as instâncias administrativas civil e penal, e cumuláveis as respectivas
cominações.
§1º - Sob pena de responsabilidade, o funcionário que exercer atribuições de chefia, tomando
conhecimento de um fato que possa vir a se configurar, ou se configure como ilícito administrativo, é
obrigado a representar perante a autoridade competente, a fim de que esta promova a sua apuração.
§2º - A apuração da responsabilidade funcional será feita através de sindicância ou de inquérito.
§3º - Se o comportamento funcional irregular configurar, ao mesmo tempo, responsabilidade
administrativa, civil e penal, a autoridade que determinou o procedimento disciplinar adotará providências
para a apuração do ilícito civil ou penal, quando for o caso, durante ou depois de concluídos a sindicância
ou o inquérito.
§4º - Fixada a responsabilidade administrativa do funcionário, a autoridade competente aplicará a
sanção que entender cabível, ou a que for tipificada neste Estatuto para determinados ilícitos. Na
aplicação da sanção, a autoridade levará em conta os antecedentes do funcionário, as circunstâncias em
que o ilícito ocorreu, a gravidade da infração e os danos que dela provierem para o serviço estatal de
terceiros.
§5º - A legítima defesa e o estado de necessidade excluem a responsabilidade administrativa.
§6º - A alienação mental, comprovada através de perícia médica oficial excluirá, também, a
responsabilidade administrativa, comunicando o sindicante ou a Comissão Permanente de Inquérito à
autoridade competente o fato, a fim de que seja providenciada a aposentadoria do funcionário.
§7º - Considera-se legítima defesa o revide moderado e proporcional à agressão ou à iminência de
agressão moral ou física, que atinja ou vise a atingir o funcionário, ou seus superiores hierárquicos ou
colegas, ou o patrimônio da instituição administrativa a que servir.
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§8º - Considera-se em estado de necessidade o funcionário que realiza atividade indispensável ao
atendimento de uma urgência administrativa, inclusive para fins de preservação do patrimônio público.
§9º - O exercício da legítima defesa e de atividades em virtude do estado de necessidade não serão
excludentes de responsabilidade administrativa quando houver excesso, imoderação ou
desproporcionalidade, culposos ou dolosos, na conduta do funcionário.
Art. 182 - O direito ao exercício do poder disciplinar prescreve passados cinco anos da data em que o
ilícito tiver ocorrido.
Parágrafo único - São imprescritíveis o ilícito de abandono de cargo e a respectiva sanção.
Art. 186 - O funcionário público fica sujeito ao poder disciplinar desde a posse ou, se esta não for
exigida, desde o seu ingresso no exercício funcional.
Art. 187 - Se no transcurso do procedimento disciplinar outro funcionário for indiciado, o sindicante ou
a Comissão Permanente de Inquérito, conforme o caso, reabrirá os prazos de defesa para o novo
indiciado.
Art. 188 - A inobservância de qualquer dos preceitos deste Capítulo relativos à forma do procedimento,
à competência e ao direito de ampla defesa acarretará a nulidade do procedimento disciplinar.
Art. 189 - Aplica-se o disposto neste Título ao procedimento em que for indiciado aposentado ou
funcionário em disponibilidade.
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CAPÍTULO II
Dos Deveres
Art. 190 - Os deveres do funcionário são gerais, quando fixados neste Estatuto e legislação
complementar, e especiais, quando fixados tendo em vista as peculiaridades das atribuições funcionais.
CAPÍTULO III
Das Proibições
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V- promover manifestação de desapreço ou fazer circular ou subscrever lista de donativos, no recinto
do trabalho;
VI- coagir ou aliciar subordinados com objetivos político-partidários;
VII- participar de diretoria, gerência, administração, conselho técnico ou administrativo, de empresa ou
sociedades mercantis;
VIII- pleitear, como procurador ou intermediário, junto aos órgãos e entidades estaduais, salvo quando
se tratar de percepção de vencimentos, proventos ou vantagens de parente consanguíneo ou afim, até o
segundo grau civil;
IX- praticar a usura;
X- receber propinas, vantagens ou comissões pela prática de atos de oficio;
XI- revelar fato de natureza sigilosa, de que tenha ciência em razão do cargo ou função, salvo quando
se tratar de depoimento em processo judicial, policial ou administrativo;
XII- cometer a outrem, salvo os casos previstos em lei ou ato administrativo, o desempenho de sua
atividade funcional;
XIII- entreter-se, nos locais e horas de trabalho, com atividades estranhas às relacionadas com as suas
atribuições, causando prejuízos a estas;
XIV- deixar de comparecer ao trabalho sem causa justificada;
XV- ser comerciante;
XVI- contratar com o Estado, ou suas entidades, salvo os casos de prestação de serviços técnicos ou
científicos, inclusive os de magistério em caráter eventual;
XVII- empregar bens do Estado e de suas entidades em serviço particular;
XVIII- atender pessoas estranhas ao serviço, no local de trabalho, para o trato de assuntos particulares;
XIX- retirar bens de órgãos ou entidades estaduais, salvo quando autorizado pelo superior hierárquico
e desde que para atender a interesse público.
Parágrafo único - Excluem-se da proibição do item XVI os contratos de cláusulas uniformes e os de
emprego, em geral, quando, no último caso, não configurarem acumulação ilícita.
Art. 194 - É ressalvado ao funcionário o direito de acumular cargo, funções e empregos remunerados,
nos casos excepcionais da Constituição Federal.
§1º - Verificada, em inquérito administrativo, acumulação proibida e provada a boa-fé, o funcionário
optará por um dos cargos, funções ou empregos, não ficando obrigado a restituir o que houver percebido
durante o período da acumulação vedada.
§2º - Provada a má-fé, o funcionário perderá os cargos, funções ou empregos acumulados ilicitamente
devolvendo ao Estado o que houver percebido no período da acumulação.
Art. 195 - O aposentado compulsoriamente ou por invalidez não poderá acumular seus proventos com
a ocupação de cargo ou o exercício de função ou emprego público.
Parágrafo único - Não se compreendem na proibição de acumular nem estão sujeitos a quaisquer
limites:
I- a percepção conjunta de pensões civis e militares;
II- a percepção de pensões com vencimento ou salário;
III- a percepção de pensões com vencimentos de disponibilidade e proventos de aposentadoria e
reforma;
IV- a percepção de proventos, quando resultantes de cargos legalmente acumuláveis.
CAPÍTULO IV
Das Sanções Disciplinares e seus Efeitos
Art. 197 - Aplicar-se-á a repreensão, sempre por escrito, ao funcionário que, em caráter primário, a
juízo da autoridade competente, cometer falta leve, não cominável, por este Estatuto, com outro tipo de
sanção.
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Art. 198 - Aplicar-se-á a suspensão, através de ato escrito, por prazo não superior a 90 (noventa) dias,
nos casos de reincidência de falta leve, e nos de ilícito grave, salvo a expressa cominação, por lei, de
outro tipo de sanção.
Parágrafo único - Por conveniência do serviço, a suspensão poderá ser convertida em multa, na base
de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento, obrigado, neste caso, o funcionário a permanecer
em exercício.
Art. 200 - Tendo em vista a gravidade do ilícito, a demissão poderá ser aplicada com a nota "a bem
do serviço público", a qual constará sempre nos casos de demissão referidos nos itens I e VII do artigo
199.
Parágrafo único - Salvo reabilitação obtida em processo disciplinar de revisão, o funcionário demitido
com a nota a que se refere este artigo não poderá reingressar nos quadros funcionais do Estado ou de
suas entidades, a qualquer título.
Art. 201 - Ao ato que cominar sanção, precederá sempre procedimento disciplinar, assegurada ao
funcionário indiciado ampla defesa, nos termos deste Estatuto, pena de nulidade da cominação imposta.
Parágrafo único - As sanções referidas nos itens II e VI do artigo 196 serão cominadas por escrito e
fundamentalmente, pena de nulidade.
Art. 203 - Além da pena judicial que couber, serão considerados como de suspensão os dias em que
o funcionário, notificado deixar de atender à convocação para prestação de serviços estatais
compulsórios, salvo motivo justificado.
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II- aceitou cargo ou função que, legalmente, não poderia ocupar, ou exercer, provada a má-fé;
III- não assumiu o disponível, no prazo legal, o lugar funcional em que foi aproveitado, salvo motivo de
força maior;
IV- perdeu a nacionalidade brasileira.
Parágrafo único - A cassação da aposentadoria ou disponibilidade extingue o vínculo do aposentado
ou do disponível com o Estado ou suas entidades autárquicas.
Art. 205 - A suspensão preventiva será ordenada pela autoridade que determinar a abertura do
inquérito administrativo, se, no transcurso deste, a entender indispensável, nos termos do § 1º deste
artigo.
§ 1º - A suspensão preventiva não ultrapassará o prazo de 90 (noventa) dias e somente será
determinada quando o afastamento do funcionário for necessário, para que, como indiciado, não venha
a influir na apuração de sua responsabilidade.
§ 2º - Suspenso preventivamente, o funcionário terá, entretanto, direito:
I - a computar o tempo de serviço relativo ao período de suspensão para todos os efeitos legais;
II- a computar o tempo de serviço para todos os fins de lei, relativo ao período que ultrapassar o prazo
da suspensão preventiva;
III- a perceber os vencimentos relativos ao período de suspensão, se reconhecida a sua inocência no
inquérito administrativo;
IV- a perceber as gratificações por tempo de serviço já prestado e o salário-família.
Art. 206 - Os Chefes dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, os Presidentes do Tribunal de
Contas e do Conselho de Contas dos Municípios, os Secretários de Estado e os dirigentes das Autarquias
poderão ordenar a prisão administrativa do funcionário responsável direto pelos dinheiros e valores
públicos, ou pelos bens que se encontrarem sob a guarda do Estado ou de suas Autarquias, no caso de
alcance ou omissão no recolhimento ou na entrega a quem de direito nos prazos e na forma da lei.
§ 1º - Recolhida aos cofres públicos a importância desviada, a autoridade que ordenou a prisão
revogará imediatamente o ato gerador da custódia.
§ 2º - A autoridade que ordenar a prisão, que não poderá ultrapassar a 90 (noventa) dias, comunicará
imediatamente o fato à autoridade judiciária competente e providenciará a abertura e realização urgente
do processo de tomada de contas.
Art. 207 - A prisão, a que se refere o artigo anterior, será cumprida em local especial.
Art. 208 - Aplica-se à prisão administrativa o disposto no § 2º do art. 205 deste Estatuto.
CAPÍTULO V
Da Sindicância
Art. 209 - A sindicância é o procedimento sumário através do qual o Estado ou suas autarquias reúnem
elementos informativos para determinar a verdade em torno de possíveis irregularidades que possam
configurar, ou não, ilícitos administrativos, aberta pela autoridade de maior hierarquia, no órgão em que
ocorreu a irregularidade, ressalvadas em qualquer caso, permitida a delegação de competência:
I- do Governador, em qualquer caso;
II- dos Secretários de Estado, dos dirigentes autárquicos e dos Presidentes da Assembleia Legislativa,
Tribunal de Contas e do Conselho de Contas dos Municípios, em suas respectivas áreas funcionais.
§ 1º - Abrir-se-á, também, sindicância para apuração das aptidões do funcionário, no estágio
probatório, para fins de demissão ou exoneração, quando for o caso, assegurada ao indiciado ampla
defesa, nos termos dos artigos estatutários que disciplinam o inquérito administrativo, reduzidos os prazos
neles estabelecidos, à metade.
§ 2º - Aberta a sindicância, suspende-se a fluência do período do estágio probatório.
§ 3º - A sindicância será realizada por funcionário estável, designado pela autoridade que determinar
a sua abertura.
§ 4º - A sindicância precede o inquérito administrativo, quando for o caso, sendo-lhe anexada como
peça informativa e preliminar.
§ 5º - A sindicância será realizada no prazo máximo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período,
a pedido do sindicante, e a critério da autoridade que determinou a sua abertura.
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§ 6º - Havendo ostensividade ou indícios fortes de autoria do ilícito administrativo, o sindicante indiciará
o funcionário, abrindo-lhe o prazo de 3 (três) dias para defesa prévia. A seguir, com o seu relatório,
encaminhará o processo de sindicância à autoridade que determinou a sua abertura.
§ 7º - O sindicante poderá ser assessorado por técnicos, de preferência pertencentes aos quadros
funcionais, devendo todos os atos da sindicância serem reduzidos a termo por secretário designado pelo
sindicante, dentre os funcionários do órgão a que pertencer.
§ 8º - Ultimada a sindicância, não apurada a responsabilidade administrativa, ou o descumprimento
dos requisitos do estágio probatório, o processo será arquivado, fixada a responsabilidade funcional, a
autoridade que determinou a sindicância encaminhará os respectivos autos para a Comissão Permanente
de Inquérito Administrativo, que funcionará:
I- no Poder Executivo, na Governadoria, nas Secretarias de Estado, órgãos desconcentrados e nas
autarquias;
II- no Poder Legislativo, na Diretoria Geral;
III- no Tribunal de Contas e no Conselho de Contas dos Municípios.
CAPÍTULO VI
Do Inquérito Administrativo
Art. 211 - O inquérito administrativo será realizado por Comissões Permanentes, instituídas por atos
do Governador, do Presidente da Assembleia Legislativa, do Presidente do Tribunal de Contas, do
Presidente do Conselho de Contas dos Municípios, dos dirigentes das Autarquias e dos órgãos
desconcentrados, permitida a delegação de poder, no caso do Governador, ao Secretário de
Administração.
Art. 213 - Instaurado o inquérito administrativo, a autoridade encaminhará seu ato para a Comissão
de Inquérito que for competente, tendo em vista o local da ocorrência da irregularidade verificada, ou a
vinculação funcional do servidor a quem se pretende imputar a responsabilidade administrativa.
Art. 214 - Abertos os trabalhos do inquérito, o Presidente da Comissão mandará citar o funcionário
acusado, para que, como indiciado, acompanhe, na forma do estabelecido neste Estatuto, todo o
procedimento, requerendo o que for do interesse da defesa.
Parágrafo único - A citação será pessoal, mediante protocolo, devendo o servidor dele encarregado
consignar, por escrito, a recusa do funcionário em recebê-la. Em caso de não ser encontrado o
funcionário, estando ele em lugar incerto e não sabido, a citação far-se-á por edital, publicado no Diário
Oficial do Estado, com prazo de 15 (quinze) dias, depois do que, não comparecendo o citado, ser-lhe-á
designado defensor, nos termos do art. 184, item III e § 1º do art. 185.
Art. 215 - Citado, o indiciado poderá requerer suas provas no prazo de 5 (cinco) dias, podendo renovar
o pedido, no curso do inquérito, se necessário para demonstração de fatos novos.
Art. 216 - A falta de notificação do indiciado ou de seu defensor, para todas as fases do inquérito,
determinará a nulidade do procedimento.
Art. 217 - Encerrada a fase probatória, o indiciado será notificado para apresentar, por seu defensor,
no prazo de 10 (dez) dias, suas razões finais de defesa.
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Art. 218 - Apresentadas as razões finais de defesa, a Comissão encaminhará os autos do inquérito,
com relatório circunstanciado e conclusivo, à autoridade competente para o seu julgamento.
Art. 219 - Sob pena de nulidade, as reuniões e as diligências realizadas pela Comissão de Inquérito
serão consignadas em atas.
Art. 220 - Da decisão de autoridade julgadora cabe recurso no prazo de 10 (dez) dias, com efeito
suspensivo, para a autoridade hierárquica imediatamente superior, ou para a que for indicada em
regulamento ou regimento.
Parágrafo único - Das decisões dos Secretários de Estado e do Presidente do Conselho de Contas
dos Municípios caberá recurso, com efeito suspensivo, no prazo deste artigo, para o Governador. Das
decisões do Presidente da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas caberá recurso, com os efeitos
deste parágrafo, para o Plenário da Assembleia e do Tribunal, respectivamente.
Art. 221 - O inquérito administrativo será concluído no prazo máximo de 90 (noventa) dias, podendo
ser prorrogado por igual período, a pedido da Comissão, ou a requerimento do indiciado, dirigido à
autoridade que determinou o procedimento.
Art. 222 - Em qualquer fase do inquérito será permitida a intervenção do indiciado, por si, ou por seu
defensor.
Art. 223 - Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções caberá o julgamento à autoridade
competente para imposição da sanção mais grave. Neste caso, os prazos assinados aos indiciados
correrão em comum.
Art. 224 - O funcionário só poderá ser exonerado, estando respondendo a inquérito administrativo,
depois de julgado este com a declaração de sua inocência.
Art. 225 - Recebidos os autos do inquérito, a autoridade julgadora proferirá sua decisão no prazo
improrrogável de 20 (vinte) dias.
Art. 226 - Declarada a nulidade do inquérito, no todo ou em parte, por falta do cumprimento de
formalidade essencial, inclusive o reconhecimento de direito de defesa, novo procedimento será aberto.
Art. 227 - No caso do artigo anterior e no de esgotamento do prazo para a conclusão do inquérito, o
indiciado, se tiver sido afastado de seu cargo, retornará ao seu exercício funcional.
CAPÍTULO VII
Da Revisão
Art. 228 - A qualquer tempo poderá ser requerida a revisão do procedimento administrativo de que
resultou sanção disciplinar, quando se aduzam fatos ou circunstâncias que possam justificar a inocência
do requerente, mencionados ou não no procedimento original.
Parágrafo único - Tratando-se de funcionário falecido ou desaparecido, a revisão poderá ser
requerida pelo cônjuge, companheiro, descendente, ascendente colateral consanguíneo até o 2º grau
civil.
Art. 229 - Processar-se-á a revisão em apenso ao processo original. Parágrafo único - Não constitui
fundamento para a revisão a simples alegação de injustiça da sanção.
Art. 230 - O requerimento devidamente instruído será dirigido à autoridade que aplicou a sanção, ou
àquela que a tiver confirmado, em grau de recurso.
Parágrafo único - Para processar a revisão, a autoridade que receber o requerimento nomeará uma
comissão composta de três funcionários efetivos, de categoria igual ou superior à do requerente.
Art. 231 - Na inicial, o requerente pedirá dia e hora para inquirição das testemunhas que arrolar.
Parágrafo único - Será considerada informante a testemunha que, residindo fora da sede onde
funcionar a comissão, prestar depoimento por escrito.
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Art. 232 - Concluído o encargo da comissão, no prazo de 60 (sessenta) dias, prorrogável por trinta
(30) dias, nos casos de força maior, será o processo, com o respectivo relatório, encaminhado à
autoridade competente para o julgamento.
Parágrafo único - O prazo para julgamento será de 20 (vinte) dias, prorrogável por igual período, no
caso de serem determinadas novas diligências.
Art. 233 - Das decisões proferidas em procedimento de revisão cabe recurso, na forma do art. 220.
TÍTULO VII
Das Disposições Finais
CAPÍTULO ÚNICO
Das Disposições Gerais e Transitórias
Art. 234 - O órgão central do sistema de pessoal do Poder Executivo e os assemelhados do Poder
Legislativo e entidades autárquicas fornecerão ao funcionário cartão de identidade, dele devendo constar
o retrato, a impressão digital, a filiação, a data de nascimento e a qualificação funcional do identificado.
Parágrafo único - Será recolhido o cartão do funcionário que for exonerado, demitido ou aposentado.
Art. 235 - Salvo disposição expressa em contrário, os prazos previstos neste Estatuto somente
correrão nos dias úteis, excluindo-se o dia inicial.
Art. 236 - Nos dias úteis, só por determinação dos Chefes dos Poderes Executivo e Legislativo poderão
deixar de funcionar os órgãos e entidades estaduais.
Art. 237 - É assegurado aos funcionários o direito de se agruparem em associação de classe, sem
caráter sindical ou político-partidário.
Parágrafo único - Essas Associações, que deverão ter personalidade jurídica de direito privado,
representarão os que integrarem o seu quadro social perante as autoridades administrativas, em matéria
de interesse da coletividade funcional.
Art. 238 - O dia 28 de outubro será consagrado ao funcionário público estadual e comemorado,
oficialmente, na forma do que for disposto em Regulamento.
Art. 239 - Ressalvadas as exceções constantes de disposição expressa em lei, bem como os casos
de acumulação lícita, o funcionário não poderá receber, mensalmente, importância total superior a
noventa por cento da percebida pelos Secretários de Estado. (Redação pela Lei nº 10.416/80)
§ 1º - Ficam excluídas do limite deste artigo:
I - a gratificação representação;
II - salário-família;
III - progressão horizontal;
IV- diárias e ajuda de custo;
V- gratificação pela participação em órgão de deliberação coletiva;
VI- gratificação de exercício;
VII- gratificação por prestação de serviço extraordinário.
§ 2º - O funcionário não perceberá, a qualquer título, importância mensal superior à recebida pelo
Governador do Estado, não se computando, entretanto, no cálculo, diárias, ajudas de custo, gratificação
por serviço ou estudo fora do Estado e a progressão horizontal.
Art. 240 - É vedado pôr o funcionário à disposição de entidade de direito privado, estranha no Sistema
Administrativo, salvo em caso de convênio, ou para exercer função considerada pelo sistema de relevante
interesse social.
Art. 241 - São isentos de qualquer tributo ou emolumentos os requerimentos, certidões e outros papéis
que interessem ao funcionário público ou a aposentado, nessas qualidades.
Art. 242 - Nenhum tributo estadual incidirá sobre os vencimentos, proventos ou qualquer vantagem do
funcionário ou do aposentado, nem sobre os atos ou títulos referentes à sua vida funcional.
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Art. 243 - As normas do regime disciplinar previstas neste Estatuto, salvo as de natureza adjetiva, não
se aplicam aos casos pendentes.
Art. 246 - As atuais funções gratificadas passam à categoria de cargos em comissão, convertendo-se
automaticamente os valores das gratificações em gratificações de representação, mantida a simbologia
vigente até definição regulamentar.
Art. 247 - Aplica-se o regime desta lei aos estabilizados nos termos do § 2º do Art. 177 da Constituição
Federal de 1967, com a redação dada pelo art. 194 da Emenda Constitucional nº 1, de 17 de outubro de
1969, desde que sujeitos ao regime do Estatuto anterior, quando da aquisição da estabilidade.
Parágrafo único - Com a estabilidade, as funções de caráter eventual dos servidores em geral passam
a ser de natureza permanente, caracterizando-se como cargo, devendo como tal, serem consideradas,
para todos os efeitos.
Art. 248 - O funcionário que esteja com o seu vínculo funcional suspenso, ou no gozo de licença,
poderá ser, a qualquer tempo, citado para se defender em procedimento disciplinar, ou notificado para
nele prestar depoimento, ou realizar ou se submeter a provas de natureza pericial, salvo manifesta
impossibilidade por motivo de doença, justificada perante o sindicante ou Comissão Permanente de
Inquérito.
Art. 249 - São considerados concursos públicos, gerando todos os efeitos que lhe são atinentes, os
exames de provas de habilitação ou seleção realizados para a admissão de candidatos a funções das
extintas TNM e que se revestiram das características essenciais dos concursos públicos, consideradas,
como tais, a acessibilidade a todos os brasileiros, o caráter competitivo e eliminatório e ampla divulgação.
Parágrafo único - A declaração de equivalência será feita pelo órgão central do sistema de pessoal,
mediante provocação do interessado.
Art. 250 - Reduzida a capacidade do funcionário para o exercício das atribuições do cargo que ocupa,
comprovada através de perícia médica oficial, será ele readaptado, mediante transferência, em cargo de
atribuições compatíveis com o seu novo estado psíquico ou somático.
Parágrafo único - A readaptação obedecerá ao disposto nos arts. 50 e 51 deste Estatuto.
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§ 3º - Não se aplica o disposto neste artigo aos ocupantes exclusivamente de cargo de provimento em
comissão, bem como aos contratados por tempo determinado, de que trata o inciso XIV do art. 154 da
Constituição do Estado do Ceará. (Redação dada pela Lei 13.369/03)
Art. 252 - A partir de 1º. de janeiro de 1974, todas as gratificações adicionais por tempo de serviço
percebidas pelos funcionários deverão ser convertidas na progressão horizontal prevista no Capítulo X,
Seção I, do Título II, deste Estatuto.
Art. 253 - O Estado, na forma que dispuser Decreto do Governador do Estado, poderá assegurar bolsa
de estudo ao funcionário, como incentivo à sua profissionalização, em cursos não regulares de formação,
treinamento, aperfeiçoamento e de especialização profissionais, mantidos por entidades oficiais ou
particulares, de reconhecida e notória idoneidade.
Parágrafo único - O Decreto a que se refere este artigo poderá dispor sobre a concessão de bolsas
de estudo para funcionários em cursos de extensão universitária e de pós-graduação.
Art. 254 – A carga horária de trabalho de trinta (30) horas semanais, a que estão obrigados os
servidores públicos do Sistema Administrativo Estadual, será prestada, em período e tempo corrido das
segundas às sextas-feiras. (Redação alterada pela Lei nº 10.647/82)
Parágrafo único – Os servidores que ocupam cargo de magistrado, procurador, assessor jurídico,
professor, médico, engenheiro, agrônomo, servidores públicos estatutários e demais atividades
assemelhadas, bem como os que exercem cargo em comissão terão seus regimes de trabalho definidos
em regulamento próprio.
Art. 255 - Continuam em vigor as Leis e Regulamentos que disciplinam os institutos previstos neste
Estatuto, desde que com ele não colidam, até que novas normas sejam expedidas.
Art. 256 - Os Poderes Legislativo e Executivo, no âmbito de suas respectivas competências, expedirão
os atos necessários a complementação e explicitação deste Estatuto.
Art. 257 - Aplicam-se as disposições deste Estatuto subsidiariamente, no que couber, ao Magistério
Estadual em todos os graus de ensino, ao pessoal da Policia Civil de carreira e aos funcionários
administrativos do Poder Judiciário.
Art. 258 - Esta lei entrará em vigor a 1º de janeiro 1974, ficando revogadas todas as disposições legais
ou regulamentares que, implícita ou explicitamente, colidam com este Estatuto, especialmente a Lei nº
4.196, de 5 de setembro de 1958; a Lei nº 4.658, de 19 de novembro de 1959; a Lei nº 7.999, de 11 de
maio de 1965; a Lei nº 8.384, de 10 de janeiro de 1966; a Lei nº 9.226, de 27 de novembro de 1968; a Lei
nº 9.260, de 12 de dezembro de 1968, no que diz respeito ao funcionário autárquico; a Lei nº 9.381, de
27 de julho de 1970; a Lei nº 9.443, de 9 de março de 1971 e a Lei nº 9.496, de 19 julho de 1971.
Questões
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hierarquia no órgão em que ocorreu a irregularidade. Considerando o exposto, assinale a alternativa
INCORRETA.
(A) De forma a evitar persecuções políticas, a sindicância será realizada pelo prazo máximo e
improrrogável de 15 (quinze) dias.
(B) Aberta a sindicância, a fluência do período do estágio probatório será suspensa.
(C) A autoridade que designar a abertura da sindicância deverá indicar o funcionário público estável
que a realizará.
(D) A sindicância precede o inquérito administrativo, quando for o caso, sendo-lhe anexada como peça
informativa e preliminar.
05. (DPE/CE - Defensor Público de Entrância Inicial – FCC). O Estatuto dos Funcionários Públicos
Civis do Estado do Ceará - Lei no 9.826, de 14 de maio de 1974 - em sua redação vigente, prescreve que
(A) acesso é a elevação do funcionário à classe imediatamente superior àquela em que se encontra
dentro da mesma série de classes na categoria funcional a que pertencer.
(B) em caso de afastamento para o trato de interesses particulares e caso deseje o cômputo do tempo
para fins de aposentadoria, o servidor deverá recolher mensalmente ao regime próprio de previdência
dos servidores públicos contribuição no valor de 11% (onze por cento) de sua última remuneração.
(C) a posse em cargo público é ato personalíssimo, não se admitindo a posse por procuração.
(D) somente após o término do estágio probatório dar- se-á a avaliação especial de desempenho do
servidor público, resultando na sua confirmação ou exoneração.
(E) preso preventivamente, pronunciado por crime comum ou denunciado por crime inafiançável, em
processo em que não haja pronúncia, o servidor será afastado do exercício de seu cargo até trânsito em
julgado da decisão do juízo criminal.
06. (PC/CE - Inspetor de Polícia Civil de 1a Classe – VUNESP). Nos termos do que dispõe a Lei n
o 9.826/74, em relação ao regime disciplinar, pode-se afirmar como correto que
(A) o exercício da legítima defesa é causa excludente de responsabilidade administrativa, ainda que
haja excesso e desproporcionalidade na conduta do funcionário.
(B) a apuração da responsabilidade funcional será feita através de sindicância ou de inquérito.
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(C) o ilícito administrativo é punível quando comprovado que o seu resultado foi perturbador do serviço
estadual.
(D) o ilícito de abandono de cargo e a respectiva punição prescrevem em 03 (três) anos.
(E) se vários funcionários lotados em órgãos diversos do Poder Executivo, juntos praticarem ilícito
administrativo, a competência para a apuração da responsabilidade será do Ministério Público.
08. A Lei 9.826/74 fixa a idade máxima para inscrição em concurso público em 60 (sessenta) anos.
( ) Certo ( ) Errado
10. O exercício funcional terá início no prazo de trinta dias, contados da data da publicação oficial do
ato, no caso de reintegração e da data da posse, nos outros casos.
( ) Certo ( ) Errado
11. Remoção é o deslocamento do funcionário de uma para outra unidade ou entidade do Sistema
Administrativo, processada de ofício ou a pedido do funcionário, atendidos o interesse público e a
conveniência administrativa.
( ) Certo ( ) Errado
A responsabilidade civil decorre de conduta funcional, comissiva ou omissiva, dolosa ou culposa, que
acarrete prejuízo para o patrimônio do Estado, de suas entidades ou de terceiros.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito
01.D/ 02.A/ 03.A/ 04.C/ 05.E/ 06.B/ 07.Certo/ 08.Errado/ 09.Falso/ 10.Certo/
11.Certo/ 12.Certo/ 13.Errado/ 14.Certo/ 15.Certo.
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Comentários
01. Resposta: D
Lei 9.826/1974
Art. 192 - O funcionário deixará de cumprir ordem de autoridade superior quando:
( )
V- não tiver a ordem como causa uma necessidade administrativa ou pública, ou visar a fins não
estipulados na regra de competência da autoridade da qual promanou ou do funcionário a quem se dirige;
02. Resposta: A
Lei 9.826/1974
Art. 209 - A sindicância é o procedimento sumário através do qual o Estado ou suas autarquias reúnem
elementos informativos para determinar a verdade em torno de possíveis irregularidades que possam
configurar, ou não, ilícitos administrativos, aberta pela autoridade de maior hierarquia, no órgão em que
ocorreu a irregularidade, ressalvadas em qualquer caso, permitida a delegação de competência:
( )
§ 5º - A sindicância será realizada no prazo máximo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período,
a pedido do sindicante, e a critério da autoridade que determinou a sua abertura.
03. Resposta: A
Lei 9.826/1974
Art. 33 - O exercício funcional terá início no prazo de trinta dias, contados da data:
I - da publicação oficial do ato, no caso de reintegração;
II - da posse, nos demais casos.
04. Resposta: C
Lei 9.826/1974
Art. 68 - Será considerado de efetivo exercício o afastamento em virtude de:
( )
V- exercício das atribuições de outro cargo estadual de provimento em comissão, inclusive da
Administração Indireta do Estado;
05. Resposta: E
Lei 9.826/1974
Art. 34 - O funcionário terá exercício na repartição onde for lotado o cargo por ele ocupado, não
podendo dela se afastar, salvo nos casos previstos em lei ou regulamento.
( )
§ 2º - Preso preventivamente, pronunciado por crime comum ou denunciado por crime inafiançável,
em processo do qual não haja pronúncia, o funcionário será afastado do exercício, até sentença passada
em julgado.
06. Resposta: B
Lei 9.826/1974
Art. 179 - São independentes as instâncias administrativas civil e penal, e cumuláveis as respectivas
cominações.
( )
§2º - A apuração da responsabilidade funcional será feita através de sindicância ou de inquérito.
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§ 3º - A posse em cargo em comissão determina o concomitante afastamento do funcionário do cargo
efetivo de que for titular, ressalvados os casos de comprovada acumulação legal.
Altera, modifica e acrescenta dispositivos da Lei nº 9.826, de 14 de maio de 1974, Estatuto dos
Funcionários Públicos Civis do Estado, e da Lei nº 12.124, de 6 de julho de 1993, Estatuto da Polícia Civil
de Carreira, e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ
FAÇO SABER QUE A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DECRETOU E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:
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Art. 1º Os arts. 27, 28, 29 e 115 da Lei nº 9.826, de 14 de maio de 1974, passam a vigorar com as
seguinte redações:
“Art. 27. Estágio probatório é o triênio de efetivo exercício no cargo de provimento efetivo, contado do
início do exercício funcional, durante o qual é observado o atendimento dos requisitos necessários à
confirmação do servidor nomeado em virtude de concurso público.
§ 1º Como condição para aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho
por comissão instituída para essa finalidade.
§ 2º A avaliação especial de desempenho do servidor será realizada:
a) extraordinariamente, ainda durante o estágio probatório, diante da ocorrência de algum fato dela
motivador, sem prejuízo da avaliação ordinária;
b) ordinariamente, logo após o término do estágio probatório, devendo a comissão ater-se
exclusivamente ao desempenho do servidor durante o período do estágio.
§ 3º Além de outros específicos indicados em lei ou regulamento, os requisitos de que trata este artigo
são os seguintes:
I – adaptação do servidor ao trabalho, verificada por meio de avaliação da capacidade e qualidade no
desempenho das atribuições do cargo;
II – equilíbrio emocional e capacidade de integração;
III – cumprimento dos deveres e obrigações do servidor público, inclusive com observância da ética
profissional.
§ 4º O estágio probatório corresponderá a uma complementação do concurso público a que se
submeteu o servidor, devendo ser obrigatoriamente acompanhado e supervisionado pelo Chefe Imediato.
§ 5º Durante o estágio probatório, os cursos de treinamento para formação profissional ou
aperfeiçoamento do servidor, promovidos gratuitamente pela Administração, serão de participação
obrigatória e o resultado obtido pelo servidor será considerado por ocasião da avaliação especial de
desempenho, tendo a reprovação caráter eliminatório.
§ 6º Fica vedada qualquer espécie de afastamento dos servidores em estágio probatório, ressalvados
os casos previstos nos incisos I, II, III, IV, VI, X, XII, XIII, XV e XXI do art. 68 da Lei nº 9.826, de 14 de
maio de 1974.
§ 7º O servidor em estágio probatório não fará jus a ascensão funcional.
§ 8º As faltas disciplinares cometidas pelo servidor após o decurso do estágio probatório e antes da
conclusão da avaliação especial de desempenho serão apuradas por meio de processo administrativo-
disciplinar, precedido de sindicância, esta quando necessária.
§ 9º São independentes as instâncias administrativas da avaliação especial de desempenho e do
processo administrativo-disciplinar, na hipótese do parágrafo anterior, sendo que resultando exoneração
ou demissão do servidor, em qualquer dos procedimentos, restará prejudicado o que estiver ainda em
andamento.”
“Art. 28. O servidor que durante o estágio probatório não satisfizer qualquer dos requisitos previstos
no § 3º do artigo anterior, será exonerado, nos casos dos itens I e II, e demitido na hipótese do item III.
Parágrafo único. O ato de exoneração ou de demissão do servidor em razão de reprovação na
avaliação especial de desempenho será expedido pela autoridade competente para nomear.”
“Art. 29. O ato administrativo declaratório da estabilidade do servidor no cargo de provimento efetivo,
após cumprimento do estágio probatório e aprovação na avaliação especial de desempenho, será
expedido pela autoridade competente para nomear, retroagindo seus efeitos à data do término do período
do estágio probatório.”
“Art. 115. Depois de três anos de efetivo exercício e após declaração de aquisição de estabilidade no
cargo de provimento efetivo, o servidor poderá obter autorização de afastamento para tratar de interesses
particulares, por um período não superior a quatro anos e sem percepção de remuneração.”
Art. 2º Os arts. 17, 18 e 36 da Lei nº 12.124, de 06 de julho de 1993, passam a vigorar com as seguintes
redações:
“Art. 17. Estágio probatório é o triênio de efetivo exercício no cargo de provimento efetivo, contado do
início do exercício funcional, durante o qual é observado o atendimento dos requisitos necessários à
confirmação do servidor nomeado em virtude de concurso público.
§ 1º Como condição para aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho
por comissão instituída para essa finalidade.
§ 2º A avaliação especial de desempenho do servidor será realizada:
a) extraordinariamente, ainda durante o estágio probatório, diante da ocorrência de algum fato dela
motivador, sem prejuízo da avaliação ordinária;
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b) ordinariamente, logo após o término do estágio probatório, devendo a comissão ater-se
exclusivamente ao desempenho do servidor durante o período do estágio.
§ 3º Além de outros específicos indicados em lei ou regulamento, os requisitos de que trata este artigo
são os seguintes:
I - adaptação e dedicação do servidor ao trabalho, verificada por meio de avaliação da capacidade e
qualidade no desempenho das atribuições do cargo;
II - equilíbrio emocional e capacidade de integração;
III - respeito à dignidade e integridade física do ser humano;
IV - cumprimento dos deveres e obrigações do servidor público, inclusive com observância da ética
profissional.
§ 4º O estágio probatório corresponderá a uma complementação do concurso público a que se
submeteu o servidor, devendo ser obrigatoriamente acompanhado e supervisionado pelo Chefe imediato.
§ 5º Durante o estágio probatório, os cursos de treinamento para formação profissional ou
aperfeiçoamento do servidor, promovidos gratuitamente pela Administração, serão de participação
obrigatória e o resultado obtido pelo servidor será considerado por ocasião da avaliação especial de
desempenho, tendo a reprovação caráter eliminatório.
§ 6º O servidor em estágio probatório não fará jus a ascensão funcional.
§ 7º As faltas disciplinares cometidas pelo servidor após o decurso do estágio probatório e antes da
conclusão da avaliação especial de desempenho serão apuradas por meio de processo administrativo-
disciplinar, precedido de sindicância, esta quando necessária.
§ 8º São independentes as instâncias administrativas da avaliação especial de desempenho e do
processo administrativo-disciplinar, na hipótese do parágrafo anterior, sendo que resultando exoneração
ou demissão do servidor, em qualquer dos procedimentos, restará prejudicado o que estiver ainda em
andamento.”
“Art. 18. O servidor que durante o estágio probatório não satisfizer qualquer dos requisitos previstos
no § 3º do artigo anterior, será exonerado, nos casos dos itens I e II, e demitido nas hipóteses dos itens
III e IV.
§ 1º O ato de exoneração ou de demissão do servidor em razão de reprovação na avaliação especial
de desempenho será expedido pela autoridade competente para nomear.
§ 2º O ato administrativo declaratório da estabilidade do servidor no cargo de provimento efetivo, após
cumprimento do estágio probatório e aprovação na avaliação especial de desempenho, será expedido
pela autoridade competente para nomear, retroagindo seus efeitos à data do término do período do
estágio probatório.”.
“Art. 36. O disposto no inciso I, do artigo anterior, implica em suspensão de vínculo funcional por
período não superior ao que se fizer necessário para aquisição de estabilidade no outro cargo, findo o
qual será exonerado ou demitido.”.
Art. 3º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
PALÁCIO DO GOVERNO O ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, 08. de janeiro de 2001.
Art. 1º O § 6º do art. 27 da Lei nº 9.826, de 14 de maio de 1974, passa a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 27. ...
§ 6º Fica vedada qualquer espécie de afastamento dos servidores em estágio probatório, ressalvados
os casos previstos nos incisos I, II, III, IV, V, VI, VIII, IX, X, XII, XIII, XV, XVI, XVII e XXI do art. 68 da Lei
nº 9.826, de 14 de maio de 1974.” (NR)
Art. 2º O art. 120 da Lei nº 9.826, de 14 de maio de 1974, passa a vigorar com a seguinte redação:
6
https://belt.al.ce.gov.br/index.php/legislacao-do-ceara/organizacao-tematica/trabalho-administracao-e-servico-publico/item/5127-lei-n-15-744-de-29-12-14-d-o-
30-12-14 Acesso: 25/07/2018 às 11h:45min
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“Art. 120. O funcionário somente poderá receber nova autorização para o afastamento previsto nesta
Seção após decorrido pelo menos um ano do efetivo exercício, contado da data em que reassumiu, em
decorrência do término do prazo autorizado ou por motivo de desistência ou de cassação da autorização
concedida.” (NR)
Art. 3º Fica acrescido na Lei nº 9.826, de 14 de maio de 1974, o §10 do art. 27, com a seguinte redação:
“Art. 27. ...
§ 10. Na hipótese de afastamento do servidor em estágio probatório para os fins previstos no incisos
V, VI, VIII, IX, X, XIII, XV, XVI, XVIII e XIX do art. 68, fica suspenso o estágio probatório durante o período
de afastamento, retornando o cômputo após retorno ao exercício efetivo, pelo prazo correspondente ao
afastamento.”(NR)
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 1º de janeiro de
2007, em relação ao disposto no art. 1º.
Art. 5º Ficam revogados o inciso I do art. 65 e o inciso I, alíneas “a”, “b” e “c” do art. 66 da Lei nº 9.826,
de 14 de maio de 1974.
Art. 1º Fica alterado o art. 2º da Lei nº 13.991, de 5 de novembro de 2007, que passa a ter a seguinte
redação:
“Art. 2º O Conselho Estadual de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB terá a seguinte
composição:
I – 3 (três) representantes do Poder Executivo Estadual, respectivamente, da Secretaria da Educação
– SEDUC, da Secretaria da Fazenda – SEFAZ, e da Secretaria do Planejamento e Gestão – SEPLAG;
II – 2 (dois) representantes dos Poderes Executivos Municipais;
III – 1 (um) representante do Conselho Estadual de Educação;
IV – 1 (um) representante da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação – UNDIME/CE;
V – 1 (um) representante da seccional estadual da Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Educação – CNTE;
VI – 2 (dois) representantes dos pais de alunos da educação pública;
VII – 2 (dois) representantes dos estudantes da educação básica pública, 1 (um) dos quais indicado
pela entidade estadual de estudantes secundaristas.” (NR)
Art. 1º-A. Fica acrescentado o seguinte § 3º ao art. 3º da Lei nº 13.991, de 5 de novembro de 2007,
com a seguinte redação:
“Art. 3º ...
...
§ 3º Representantes do Conselho Estadual de Direitos da Criança e do Adolescente, do Conselho
Tutelar, do Ministério Público Estadual e do Poder Legislativo Estadual poderão acompanhar os trabalhos
do Conselho, participando inclusive, como observadores, de suas reuniões, assegurada a autonomia do
Conselho.” (NR)
7
https://belt.al.ce.gov.br/index.php/legislacao-do-ceara/organizacao-tematica/educacao/item/4201-lei-n-15-909-de-11-12-15-d-o-11-12-15 Acesso em:
15/07/2018 às 11h:15min
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Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 1º - Esta Lei dispõe sobre a organização e o disciplinamento das atividades do magistério no
ensino de 1º e 2º Graus, estruturação de sua carreira e complementação de seu regime jurídico.
TÍTULO II
DAS GARANTIAS DO MAGISTÉRIO
8
https://belt.al.ce.gov.br/index.php/legislacao-do-ceara/organizacao-tematica/educacao/item/222-lei-n-10-884-de-02-02-84-d-o-de-03-02-84-dispoe-sobre-o-
estatuto-do-magisterio-oficial-do-estado Acesso em: 25/07/2018 às 12h:00min
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TÍTULO III
DAS ATIVIDADES DO MAGISTÉRIO
CAPÍTULO I
DO ENSINO
Art. 5º - As atividades de ensino são exercidas por professores e Especialistas em Educação admitidos
na forma desta Lei e de outras normas reguladoras da espécie.
CAPÍTULO II
DO PROFESSOR E DE SUAS FUNÇÕES
Art. 8º - As funções do professor são as estabelecidas nesta Lei e no Regimento de cada unidade
escolar.
Art. 9º - As funções docentes serão exercidas nas diversas séries do 1º e 2º graus por professores que
apresentem a seguinte formação mínima:
I - até a 4ª série do Ensino de 1º Grau, habilitação específica de 2º Grau, obtida em três séries;
II - até a 6ª série do Ensino de 1º Grau, habilitação específica do 2º Grau, acrescida de um ano letivo
de estudos adicionais;
III - até a 8ª série do Ensino de 1º Grau, habilitação específica obtida em curso superior de graduação
de curta duração;
IV - até a 2ª série do Ensino de 2º Grau, a habilitação de que trata o inciso anterior acrescida de, no
mínimo, um ano letivo de estudos adicionais;
V - em todo o Ensino de 1º e 2º Graus, habilitação específica obtida em curso superior de graduação
correspondente a Licenciatura Plena.
CAPÍTULO III
DOS ESPECIALISTAS E DE SUAS FUNÇÕES
Art. 11 - Entende-se como Especialista em Educação, além de outros que venham a ser admitidos, o
Administrador Escolar, o Supervisor Escolar, o Orientador Educacional e o Inspetor Escolar, observados
os artigos 29, 33, 40 e 84 da Lei Federal nº 5.692, de 11 de agosto de 1971.
SEÇÃO I
DO ADMINISTRADOR ESCOLAR
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SEÇÃO II
DO SUPERVISOR ESCOLAR
SEÇÃO III
DO ORIENTADOR EDUCACIONAL
SEÇÃO IV
DO INSPETOR ESCOLAR
Art. 18 - Inspetor Escolar é o Especialista com licenciatura e habilitação em Inspeção Escolar feita em
curso superior de graduação ou de pós-graduação.
Art. 19 - Compete ao Inspetor Escolar inspecionar e orientar as escolas do 1º e do 2º graus, das redes
pública e particular, visando ao cumprimento das normas legais que lhes forem aplicáveis.
CAPÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR
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VII - Um representante do Corpo Discente;
VIII - Um representante da Comunidade;
IX - Um representante dos Funcionários.
Parágrafo único - O Presidente do Conselho é o Diretor da Unidade Escolar, substituído em suas faltas
ou impedimentos pelo Vice-diretor, por ele designado.
Art. 27 - Das decisões do Conselho Técnico-Administrativo cabe recurso, sem efeito suspensivo, para
a Congregação e desta para o Secretário de Educação ou Conselho de Educação do Ceará, conforme o
caso objeto do recurso.
Art. 28 - A Direção da Escola será exercida pelo Diretor e Vice-Diretores, devidamente habilitados,
nomeados por ato do Poder Executivo, para mandato de dois (02) anos, permitidas suas reconduções.
§ 1º - O Diretor será escolhido pelo Chefe do Poder Executivo dentre os componentes da lista sêxtupla,
organizada pela congregação e os Vice-Diretores em lista sêxtupla, organizada pelo Diretor.
§ 2º - A Direção de escola recém criada será designada pelo Chefe do Poder Executivo, por indicação
do Delegado Regional de Educação, por um período de (06) seis meses, quando se procederá como
estabelece o parágrafo primeiro deste artigo.
§ 3º - Exigir-se-á do Diretor a habilitação específica em Administração Escolar ou Registro de Diretor
expedido pelo Ministério da Educação e Cultura.
§ 4º - Decreto do Chefe do Poder Executivo regulamentará o processo de elaboração da lista sêxtupla
de que trata o parágrafo 1º deste artigo, constando deste Decreto a obrigação de que cada membro da
congregação escolherá apenas um nome, sendo os seis nomes mais votados os componentes da lista
sêxtupla referida neste artigo.
Art. 29 - O Diretor e o Vice-diretor farão jus a uma retribuição financeira conforme o disposto em Lei.
Art. 30 - A retribuição do Vice-diretor corresponderá a 70% (setenta por cento) da que percebe o
Diretor.
Art. 31 - Os Complexos Escolares, na conformidade de que dispõe o art. 3º da Lei Federal nº 5.692/71,
terão um Diretor incumbido de coordenar as atividades dos diversos estabelecimentos que os integram.
§ 1º - O cargo de Diretor de Complexos Escolares será exercido por especialista em Administração
Escolar, com no mínimo dois (02) anos de efetivo exercício na especialização.
§ 2º - Cada Unidade Escolar, integrante de um Complexo, terá um Vice-diretor e, funcionando em mais
de dois turnos, três Vice-diretores.
TÍTULO IV
DO REGIME DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO
CAPÍTULO I
DOS PROFESSORES
Art. 33 - Da carga horária semanal para docente, 1/5 (um quinto) será utilizado em atividades
extraclasse, na escola.
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Art. 35 - O docente em regência de classe é obrigado a cumprimento do número de horas-aula,
segundo o calendário escolar, devendo recuperá-las quando, por motivo de força maior, estiver
impossibilitado de comparecer ao estabelecimento, exceto se afastado por força de dispositivo legal.
§ 1º - A Unidade Escolar procederá, mensalmente, ao levantamento das faltas dadas por regentes de
classe e organizará o calendário das aulas complementares devidas, a título de recuperação.
§ 2º - Enquanto o número de horas-aula dos docentes não estiver completo, não se dará a conclusão
do ano letivo, na atividade, área de estudo ou disciplina em que se verificar a ocorrência.
§ 3º - As horas-aula não recuperadas no decorrer de cada ano letivo serão passíveis de desconto no
vencimento, devendo o Diretor da Unidade Escolar encaminhar para as providências cabíveis, ao setor
competente da Secretaria de Educação, a relação das faltas dos que deixaram de satisfazer as exigências
deste artigo.
Art. 36 - O Professor que não esteja exercendo atividade docente terá regime de trabalho conforme o
estabelecido para os demais servidores regidos pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado.
CAPÍTULO II
DOS ESPECIALISTAS
TÍTULO V
DOS DIREITOS, VANTAGENS E DEVERES
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS
Art. 38 - Aos profissionais de magistério, além dos direitos, vantagens e autorizações capitulados no
Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado, assegurar-se-ão:
I - Remuneração condigna;
II - Participação em cursos de atualização, aperfeiçoamento, especialização e qualificação;
III - Adequado ambiente de trabalho;
IV - Representação em órgãos colegiados relativos à educação.
SEÇÃO I
DAS FÉRIAS
Art. 39 - O Profissional do Magistério de 1º e 2º Graus gozará 30 (trinta) dias de férias anuais após o
1º semestre letivo e 15 dias após o 2º período letivo. (Redação dada pelaLei Nº 12.066, de 13.01.93)
§ 1º - O Professor e o Especialista que se ausentarem da sua Unidade Escolar, fora do período de
férias, por imperiosa necessidade, deverão comunicar ao Diretor respectivo, para adoção das
providências cabíveis.
§ 2º - O Profissional do magistério que exerce atividades nos diversos setores da Secretaria de
Educação ou em outro órgão da administração Pública Estadual, gozará férias na forma que dispõe o
Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado, inclusive com direito à contagem em dobro, se deixar
de usufruí-las.
§ 3º - No período de recesso escolar, após o 2º semestre letivo, o servidor ficará a disposição da
unidade de trabalho onde atua, para treinamento e/ou para realização de trabalhos didáticos. (Redação
dada pelaLei Nº 12.066, de 13.01.93)
§ 4º - Os períodos de férias não gozadas pelo pessoal do magistério, serão computados em dobro
para fins de progressão horizontal, aposentadoria e disponibilidade, incluindo-se na norma ora
estabelecida, períodos referentes a anos anteriores, quer já estejam averbados, ou não.
Os beneficiados por este artigo só poderão contar em dobro, um mês de férias não gozadas no
exercício.
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SEÇÃO II
DO ACESSO E DA PROMOÇÃO
Art. 41 - Atendidos os requisitos legais e regulamentares, o Acesso será concedido por ato do Chefe
do Poder Executivo, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados da entrada do requerimento no
órgão competente.
SEÇÃO III
DA REMOÇÃO
Art. 45 - O profissional do magistério, quando removido, não poderá deslocar-se para a nova sede
antes da publicação do ato no órgão oficial.
Art. 46 - No caso de remoção, o prazo para assumir o novo exercício é de até (10) dias, quando de
uma cidade para outra, contados da publicação do respectivo ato, incluindo-se o período de
deslocamento.
Parágrafo único - Considerar-se-á como de efetivo exercício o período de que trata este artigo.
Art. 47 - O profissional do magistério não poderá ser removido quando em gozo de licença de qualquer
natureza, salvo se a seu pedido.
Art. 48 - A remoção do pessoal do magistério poderá verificar-se entre Unidades Escolares do Interior
e da Capital, desde que haja vaga, satisfazendo o interessado as exigências de habilitação profissional.
Parágrafo único - Somente após dois (02) anos de permanência em Unidades Escolares localizadas
no interior do Estado, poderá o profissional do magistério ser removido para Unidade Escolar sediada na
Capital, salvo se para acompanhar o cônjuge, também funcionário público.
Art. 49 - O profissional do magistério cujo cônjuge, também servidor público, for removido, terá
exercício, independentemente de vaga, em Unidades Escolares de seu novo domicílio.
Art. 51 - O afastamento do profissional do magistério do seu cargo, função ou emprego, poderá ocorrer
nos seguintes casos:
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I - para seu aperfeiçoamento, qualificação, especialização e atualização;
II - para exercer as atribuições de cargo ou função de direção em órgão do Serviço Público Federal,
Estadual ou Municipal;
III - quando no exercício da Presidência, da Secretaria Geral e da 1ª Tesouraria de qualquer entidade
de representação do Magistério, reconhecida pelo Governo do Estado.
§ 1º - Em qualquer dos casos enumerados neste artigo, a solicitação de afastamento poderá ser
atendida, a critério da autoridade competente, desde que não cause prejuízo ao ensino.
§ 2º - O ato de afastamento será da competência do Chefe do Poder Executivo.
SEÇÃO V
DA ACUMULAÇÃO
Art. 52 - A acumulação de cargos, funções e empregos, dar-se-á nos termos das Constituições Federal
e Estadual.
SEÇÃO VI
DO DIREITO DE PETIÇÃO
SEÇÃO VII
DA DEVOLUÇÃO E DA REDUÇÃO DA CARGA HORÁRIA
Art. 54 - Nenhum ocupante do cargo do magistério poderá ser devolvido à autoridade competente sem
prévia sindicância realizada pela Delegacia Regional de Educação respectiva, salvo se a pedido do
interessado.
Art. 55 - A carga horária, em nenhuma hipótese, poderá ser reduzida em detrimento de menor
vencimento para o cargo do magistério, salvo se a pedido do interessado.
SEÇÃO VIII
DA PREVIDÊNCIA E DA ASSISTÊNCIA
Art. 56 - O pessoal do magistério faz jus a todos os benefícios e serviços decorrentes da previdência
e assistência assegurados aos demais Funcionários Civis do Estado.
Parágrafo único - O processo de concessão dos benefícios e serviços de que trata o presente artigo
obedecerá à normas estabelecidas no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado.
CAPÍTULO II
DA RETRIBUIÇÃO, DO VENCIMENTO E DAS VANTAGENS
SEÇÃO I
DISPOSITIVOS PRELIMINARES
Art. 57 - Todo profissional do magistério, em razão do vínculo que mantém com o sistema
Administrativo Estadual, tem direito a uma retribuição pecuniária, na forma deste Estatuto.
Art. 59 - Ao pessoal do magistério poderão ser concedidas diárias e ajudas de custo ou outras
retribuições pecuniárias, conforme o caso, na forma deste Estatuto.
SEÇÃO II
DO VENCIMENTO
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SEÇÃO III
DAS VANTAGENS
SEÇÃO VI
DAS VANTAGENS ESPECÍFICAS
Art. 63 - A gratificação constante do item III do artigo anterior será atribuída pelo Secretário de
Educação, não podendo exceder a trinta por cento (30%) do respectivo vencimento.
§ 1º - O Secretário de Educação, ouvidos os Departamentos respectivos, indicará as Unidades
Escolares situadas em locais de difícil acesso ou em lugares inóspitos.
§ 2º - A gratificação de que trata este artigo será cancelada, se o profissional do magistério for removido
para outra Unidade Escolar não situada nos locais ou lugares referidos no parágrafo anterior.
Art. 64 - A gratificação mencionada no item IV do Artigo 62, desta Lei só é devida ao profissional que
exerça, efetivamente, a especialização, em regência de classe e corresponderá a trinta por cento (30%)
do vencimento do cargo.
Art. 65 - O integrante do magistério contemplado com bolsa de estudo terá direito à percepção dos
vencimentos integrais e demais vantagens, enquanto durar o afastamento.
Parágrafo único - Para fazer jus ao disposto neste artigo, o bolsista deverá comprovar junto ao setor
competente da Secretaria de Educação, sua frequência ao curso.
Art. 66 - O Poder Executivo instituirá prêmios anuais para serem concedidos a profissionais do
magistério, pela autoria de obras de natureza educacional, conforme se dispuser em regulamento.
Parágrafo único - Sob proposta do Secretário de Educação, o Chefe do Poder Executivo poderá
conceder auxílios financeiros para qualquer atividade em que, ao seu arbítrio, reconheça o interesse de
aperfeiçoamento ou especialização, tais como viagens de estudo em grupo de professores, Congressos,
Encontros, Simpósios, Convenções, Publicações Técnico-Científica ou Didáticas e Similares.
Art. 67 - Fica assegurada ao professor a percepção de Regência de Classe quando afastado da sala
de aula por licença especial e para tratamento de saúde.
Art. 68 - O Professor regido por este Estatuto ou por Lei Especial, em efetiva regência de classe,
poderá, a seu pedido, ter reduzido em cinquenta por cento (50%), o número de horas-atividades sem
prejuízo dos seus vencimentos e demais vantagens quando:
I - Atingir cinquenta (50) anos de idade;
II - Completar vinte (20) anos de exercício, se do sexo feminino e vinte e cinco (25), se do sexo
masculino.
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Parágrafo único - Aos Especialistas em Educação, quando em função nas Unidades de Ensino, aplicar-
se-á o disposto neste artigo.
SEÇÃO IV
DA APOSENTADORIA ESPECIAL
Art. 69 - O Professor e o Especialista em Educação, regidos por este Estatuto e por Lei Especial, serão
aposentados, voluntariamente, aos trinta anos de efetivo exercício, se do sexo masculino, e vinte e cinco
(25) anos de efetivo exercício, se do sexo feminino, de acordo com a Emenda Constitucional Estadual de
número 18/81, e Constituição número 13/81.
Parágrafo único - Serão contadas em dobro a licença especial e as férias não gozadas para efeito de
aposentadoria especial.
Art. 70 - Ao pessoal do magistério aplicar-se-á, ainda, no que couber e não colidir com este Estatuto,
o disposto no capítulo VII da Lei Estadual de nº 9.826, (Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado),
de 14 de maio de 1974.
CAPÍTULO III
DOS DEVERES
Art. 71 - O pessoal de magistério, em face de sua missão de educar, deve preservar os valores morais
e intelectuais que representa perante a sociedade, além de cumprir as obrigações inerentes à profissão,
como:
I - Cumprir e fazer cumprir ordens de seus superiores hierárquicos;
II - Ser assíduo e pontual;
III - Incutir, pelo exemplo, no educando, o espírito de respeito à autoridade, os princípios de justiça, de
solidariedade humana e de amor à pátria;
IV - Guardar sigilo sobre assuntos de sua Unidade Escolar, que não devam ser divulgados;
V - Esforçar-se pela formação integral do educando;
VI - Apresentar-se nos locais de seu trabalho em trajes condizentes com a profissão e conforme o
estabelecido no Regimento de sua Unidade Escolar;
VII - Proceder na vida pública e na particular de forma que dignifique a classe a que pertence;
VIII - Tratar com urbanidade e respeito a todos os que o procurem notadamente em suas atividades
profissionais;
IX - Sugerir em tempo, providências que visem à melhoria da Educação;
X - Cumprir todas as suas obrigações funcionais previstas em Lei e as decorrentes de exigências
administrativas;
XI - Participar na elaboração de programas de ensino e assistir às reuniões pedagógicas de sua
Unidade Escolar;
XII - Participar de cursos, seminários e solenidades, quando para eles convocado ou convidado;
XIII - Cumprir todas as determinações regimentais de sua Unidade Escolar ou do setor onde estiver
em exercício, bem como as emanadas da Secretaria de Educação.
TÍTULO VI
DO APERFEIÇOAMENTO PROFISSIOINAL
Art. 72 - O aperfeiçoamento profissional estabelecido no item IV do art. 4º desta Lei far-se-á através
de cursos e estágios de atualização e especialização, dentro ou fora do Estado.
Parágrafo único - A Secretaria de Educação promoverá a Seleção dos candidatos em condições de
frequentar os cursos e estágios mencionados neste artigo.
Art. 73 - Os cursos e estágios deverão ser programados, de preferência, para o período de recesso
escolar ou em turno não coincidente com o de atividade profissional do integrante do magistério, quando
realizados no local da Unidade Escolar onde tenha exercício.
Parágrafo único - Os cursos e estágios serão ministrados por professores e/ou especialistas
devidamente habilitados, permitindo, para esse fim, a celebração de convênios com Universidades,
Escolas Isoladas e outras Instituições.
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Art. 74 - Os cursos e estágios oferecidos por entidades nacionais ou estrangeiras, não previstas nos
planos periodicos, poderão ser aceitos caso a oferta se verifique através da Secretaria de Educação nos
seus planos de trabalho.
Art. 75 - No processo de seleção dos que deverão ser indicados para frequentar cursos ou estágios,
observar-se-ão os seguintes critérios:
I - Que haja afinidade entre os objetivos do curso ou estágio e as atividades exercidas pelo candidato;
II - Que a seleção se processe com prioridade, entre o pessoal do magistério com exercício nas
Unidades de Ensino;
III - Que o intervalo entre o curso ou estágio, porventura já frequentado pelo candidato e outros por ele
pretendidos, obedeça ao escalonamento que atenda aos interesses do ensino do beneficiado;
IV - Que o candidato, no momento de submeter-se à seleção, não esteja afastado por qualquer motivo,
nem à disposição de outros órgãos da Administração Pública.
Art. 76 - Mediante termo de responsabilidade previamente firmado, o beneficiado com bolsa de estudo
para curso ou estágios comprometer-se-á a permanecer em atividade de magistério, no órgão ou Unidade
Escolar para o qual for designado pela Secretaria de Educação, por um período mínimo de dois anos.
Parágrafo único - O não cumprimento do disposto neste artigo implicará na devolução aos cofres do
Estado, pelo beneficiado, a título de indenização, de todas as despesas realizadas com a bolsa ou estágio,
sendo a devolução proporcional, quando o descumprimento for parcial.
Art. 77 - Durante o período letivo, o profissional do magistério somente frequentará cursos ou estágios
fora do Estado ou País, com a autorização prévia do Chefe do Poder Executivo.
TÍTULO VII
CAPÍTULO I
DAS PROIBIÇÕES
CAPÍTULO II
DAS SANÇÕES DISCIPLINARES
TÍTULO VIII
DO GRUPO DE CARGOS DO MAGISTÉRIO
CAPÍTULO I
ESTRUTURAÇÃO
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Art. 82 - Entende-se por Classe o conjunto de cargos de mesma natureza funcional e de idêntica
habilitação.
§ 1º - As Classes de que trata este artigo tem a seguinte correspondência:
CLASSE A - Professor com habilitação específica de 2º Grau, obtida em três (3) séries;
CLASSE B - Professor com habilitação específica de 2º Grau, obtida em quatro (4) séries, ou em (3)
séries, acrescidas de (1) ano de estudos adicionais;
CLASSE C - Professor ou especialista com habilitação específica de Curso Superior ao nível de
graduação representada por licenciatura de 1º Grau, obtida em curso de curta duração;
CLASSE D - Professor ou especialista com habilitação específica de Curso Superior ao nível de
graduação representada por licenciatura de 1º Grau, obtida em curso de curta duração, acrescida, no
mínimo, de um (1) ano letivo de estudos adicionais;
CLASSE E - Professor ou especialista com habilitação específica, obtida em Curso Superior de
graduação, correspondente a licenciatura plena;
CLASSE F¹ - Professor ou especialista com habilitação específica obtida em curso superior de
graduação correspondente à licenciatura plena e curso de pós-graduação à nível de especialização
compatível com o cargo na conformidade do parecer 14/77, do Conselho Federal de Educação;
CLASSE F² - Professor ou especialista, com habilitação específica na área do Magistério, obtida em
curso de Mestrado;
CLASSE F³ - Professor ou especialista, com habilitação específica na área do Magistério, obtida em
curso de Doutorado.
§ 2º - Todas as Classes, além do nível inicial, terão seis (6) avanços.
§ 3º - As Classes e Níveis de que trata este artigo são as do Anexo I, parte integrante desta Lei.
§ 4º - Os atuais ocupantes do Quadro Permanente, do Grupo do Magistério, enquadram-se,
automaticamente, na inicial da Classe a que pertencem.
Art. 83 - Os Níveis em que se dividem as Classes, com exceção do inicial, são destinados a promoções,
tendo em vista cursos, estágios, seminários, congressos e trabalhos publicados na área educacional,
tempo de serviço.
Parágrafo único - Os critérios de avaliação de cursos, estágios, seminários, congressos e trabalhos
publicados serão fixados pelo Secretário de Educação.
CAPÍTULO II
DO INGRESSO
Art. 86 - O ingresso no grupo de Cargos do Magistério dar-se-á sempre no Nível inicial da respectiva
Classe.
Art. 87 - Após o ingresso no grupo de Cargos do Magistério, o seu integrante permanecerá, durante
dois (2) anos de efetivo exercício, em estágio probatório, período em que deverá comprovar as suas
aptidões para o exercício do cargo no tocante à assiduidade pontualidade, idoneidade moral e capacidade
profissional.
Parágrafo único - Durante o estágio probatório, o profissional do Magistério não terá direito a promoção
ou acesso.
Art. 88 - Os cargos de provimento efetivo que integram o Grupo Magistério serão providos mediante
concurso público de provas e títulos, ressalvados os casos de provimento por acesso.
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CAPÍTULO III
DO CONCURSO
Art. 92 - A inscrição será aberta pelo prazo de sessenta (60) dias, anunciado por edital em jornais de
grande circulação no Estado, que conterá as normas e instruções necessárias.
§ 1º - Somente poderão inscrever-se no concurso os habilitados profissionalmente, na forma das
legislações federal e estadual vigentes.
§ 2º - No edital do concurso deverão constar as instruções, as especificações e exigências sobre a
matéria.
§ 3º - O candidato, no ato de inscrição, deverá declarar para qual município do Estado deseja
concorrer.
Art. 93 - O concurso será realizado sessenta (60) dias após o término das respectivas inscrições, prazo
este, prorrogável por mais trinta (30) dias, a critério do Secretário de Educação.
Art. 96 - O período de validade do concurso é de dois (2) anos, contados do ato de sua homologação,
podendo haver prorrogação desse prazo por igual período, mediante ato do Chefe do Poder Executivo.
Art. 97 - Nos concursos para o cargo de Professor serão especificados as séries e o grau de ensino
que se fizerem necessário ao preenchimento de vagas, devendo o respectivo edital mencionar a
habilitação mínima exigida do candidato, para a inscrição.
CAPÍTULO IV
SEÇÃO I
DA NOMEAÇÃO
Art. 98 - A nomeação para provimento de cargo de Magistério se dará em caráter efetivo, mediante ato
do Chefe do Poder Executivo, observada a ordem de classificação dos candidatos aprovados e mediante
apresentação dos documentos indispensáveis à investidura.
SEÇÃO II
DA POSSE
Art. 99 - A posse dar-se-á no prazo de trinta (30) dias, contados da publicação do ato da nomeação,
podendo ser dilatado por igual período, a requerimento do interessado.
§ 1º - São competentes para dar posse, os Delegados Regionais de Educação, para cuja jurisdição o
professor ou especialista tenha sido nomeado.
§ 2º - Será tornado sem efeito a nomeação, quando a posse não se verificar no prazo estabelecido
neste artigo.
SEÇÃO III
DO EXERCÍCIO
Art. 100 - O exercício terá início no prazo de trinta (30) dias contados da data da posse.
§ 1º - O exercício será dado pelo Diretor da Unidade Escolar ou Chefe da Sub-unidade Administrativa
para onde o profissional tenha sido nomeado;
§ 2º - É vedado ao integrante do magistério ter exercício fora da Unidade Escolar ou Sub-unidade
Administrativa para onde tiver sido designado, salvo nos casos previstos neste Estatuto;
§ 3º - Quando se tratar de Unidade Escolar localizada no interior do Estado, considerar-se-á como
efetivo exercício, o período de tempo necessário ao deslocamento, o qual será de até dez (10) dias;
§ 4º - O início, a interrupção e o reinício do exercício deverão ser comunicados, por escrito, ao
respectivo Departamento, para efeito de registro nos assentamentos individuais dos profissionais do
magistério.
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Art. 101. (Revogado pelaLei Nº 12.066, de 13.01.93)
TÍTULO IX
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 102 - O dia 15 de outubro é consagrado aos integrantes do magistério e será comemorado
oficialmente.
Art. 103 - É reconhecida como entidade dos profissionais do magistério a Associação dos Professores
de Estabelecimentos Oficiais do Ceará.
Art. 104 - O Estado poderá proporcionar meios para que os integrantes do magistério participem de
excursão cultural, nos períodos de férias regulares, e estimulará publicações periódicas científicas de
interesse da educação.
Art. 105 - Ao integrante do magistério que haja prestado relevante serviços à causa da educação será
concedido, pela Secretaria de Educação, o título de EDUCADOR EMÉRITO.
Parágrafo único - O título de que trata este artigo será entregue em ato solene, no dia 15 de outubro.
Art. 106 - Os professores e Especialistas inativos do Grupo do Magistério terão seus proventos
automaticamente reajustados, inclusive com relação à vantagem pessoal nominalmente identificável,
guardando-se para tanto, na fixação da parcela correspondente ao vencimento, idêntica
proporcionalidade com as majorações estabelecidas para os servidores de igual cargo ou função.
Art. 111 - Os ocupantes de cargo do Quadro Suplementar do Magistério terão, a partir da vigência
deste Estatuto, prazo de 05 (cinco) anos para concluir habilitação específica.
§ 1º - A Secretaria de Educação promoverá programa especial a fim de ser atendido o disposto neste
artigo.
§ 2º - O prazo previsto neste artigo poderá, excepcionalmente, ser prorrogado por ato do Chefe do
Poder Executivo.
Art. 112 - A admissão de servidores para o magistério público estadual será feita exclusivamente sob
o regime deste Estatuto.
Art. 113 - Para o cargo de Delegado Regional de Educação será exigida a habilitação de nível superior
na área de educação, preferencialmente, em Pedagogia com especialização.
Parágrafo único - A exigência estabelecida neste artigo é a partir de janeiro de 1985.
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TÍTULO X
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
DA APLICAÇÃO DO PLANO DE CLASSIFICAÇÃO DE CARGOS
SEÇÃO I
DA APROVAÇÃO E IMPLANTAÇÃO
SEÇÃO II
DA TRANSPOSIÇÃO E DA TRANSFORMAÇÃO
Art. 118 - As linhas de transposição, bem como as normas reguladoras das transformações, serão
objetos de Decreto do Chefe do Poder Executivo, obedecidos os critérios estabelecidos nesta Lei.
SEÇÃO III
DO ENQUADRAMENTO
Art. 119 - Os atuais ocupantes de cargos do Quadro I - Poder Executivo - Grupo Ocupacional
Magistério - passarão a ocupar cargos de provimento efetivo, previsto no Grupo de Cargos do Magistério,
mediante:
I - Enquadramento por transposição:
a - dos atuais ocupantes de cargos e funções, nomeados ou admitidos para atividades de magistério
no serviço público estadual;
b - dos atuais ocupantes de empregos, contratados em virtude de habilitação em concurso público ou
prova seletiva de caráter público e eliminatório;
c - dos atuais ocupantes de empregos, que tenham adquirido estabilidade no serviço público, no
exercício das atribuições de cargos constantes das linhas de transposição;
II - Enquadramento por transformação:
a - dos atuais ocupantes de cargos e funções para outro cargo mediante prévia habilitação em prova
seletiva interna;
b - dos atuais ocupantes de empregos, que tenham adquirido estabilidade no serviço público mediante
prévia habilitação em prova seletiva interna.
Art. 120 - Os atuais ocupantes de cargos, funções e empregos do Quadro I - Poder Executivo
Amparados pelo artigo 122, da Lei nº 10.374, de 20 de dezembro de 1979, passarão a constituir o
QUADRO ISOLADO, EXTINTO QUANDO VAGAR, definido em três (03) Grupos, com quatro escalas de
vencimentos, conforme anexo II, desta Lei, com os seguintes critérios, para efeito de vencimentos:
I - Antigos Professores índices 135 e 190, no Grupo 1, Quadro Isolado;
II - Antigos Professores e Especialistas índices 260, 270 e 280, no Grupo 2, Quadro Isolado;
III - Antigos Professores e Especialistas índices 300, 320, 340 e 360, no Grupo 3, Quadro Isolado.
Parágrafo único - Os Profissionais do Magistério referidos neste artigo obterão seu enquadramento no
quadro permanente através de transposição quando apresentarem os correspondentes documentos de
habilitação.
Art. 121 - Aos atuais ocupantes dos cargos de Professor, antigos níveis F, M, O e P e os já implantados
no índice 135, que na data da vigência desta Lei, contarem no mínimo vinte (20) anos de exercício no
magistério, se do sexo feminino, ou vinte e cinco (25) anos, se do sexo masculino, fica assegurado o
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direito de serem despadronizados, aplicando-se lhes, para efeito de vencimentos, o número IV, do Grupo
1, do Quadro Isolado.
Art. 122 - As Substitutas Efetivas estáveis serão enquadradas no Grupo de Cargos do Magistério,
conforme dispõe esta Lei e segundo a sua habilitação.
Art. 123 - Os atuais Inspetores Escolares de 1º e 2º Graus contratados por força do Concurso Público,
conforme edital de número 02/77, publicado no Diário Oficial do Estado, em 17 de outubro de 1977, da
Secretaria de Educação e constantes da lista classificatória, serão classificados mediante prévia
habilitação processual, por Decreto Nominativo, do Chefe do Poder Executivo, no número IV, do Grupo
3, do Quadro Isolado.
Art. 124 - Os Monitores Contratados (leigos) serão enquadrados como Professor Contratado, por
Decreto do Chefe do Poder Executivo, após apresentação de curso pedagógico.
Art. 125 - Os atuais ocupantes dos níveis finais de sua carreira ou índices, enquadram-se
automaticamente na final de sua Classe ou Grupo a que pertencerem.
Art. 126 - Aos Professores e Orientadores de Aprendizagem contratados, regidos pela Lei nº 10.472,
de 15 de dezembro de 1980, assegurar-se-á a gratificação por quinqüênio de efetiva regência de Classe.
Parágrafo único - O início do período quinquenal da gratificação que alude este artigo será contado a
partir da vigência da Lei nº 10.206, de 20 de setembro de 1978, publicado no Diário Oficial do Estado de
25 de setembro de 1978.
Art. 128 - Fica criada uma Comissão Paritária Permanente de Pessoal do Magistério (CPPM),
constituída de representantes do Governo do Estado, da Secretaria de Educação, de Professores e
Especialistas, estes indicados por suas Associações de Classe, com a finalidade de acompanhar a
aplicação deste Estatuto.
Art. 130 - Esta Lei entrará em vigor a 1º de janeiro do ano de 1984, ficando revogadas as disposições
legais ou regulamentares que implicitamente ou explicitamente colidam com o presente Estatuto,
especialmente os artigos 1º, 2º e 3º e seus parágrafos, da Lei número 9.050, de 28 de maio de 1968, e a
Lei nº 9.825, de 10 de maio de 1974.
Questões
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Gabarito
01.Certo/ 02.Certo
Comentários
01.Resposta:Certo
Art. 4º - É assegurado ao Magistério:
I - paridade de vencimentos com o fixado para outras categorias funcionais que exijam igual nível de
formação;
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Art. 4º - O Grupo Ocupacional Magistério de 1º e 2º Graus fica organizado em Categorias Funcionais,
Carreiras, Cargos, Funções, Classes e Referências, na forma dos Anexos I e II desta Lei.
Art. 6º - As Descrições e as Especificações das Carreiras e das Classes serão aprovadas por Decreto
do Chefe do Poder Executivo.
Art. 7º - O ingresso nas carreiras do grupo Ocupacional magistério de 1º e 2º graus, dar-se-á por
nomeação para cargos efetivos mediante concurso público, na referência inicial de cada classe,
respeitadas as condições de provimento indicadas no Anexo IV desta Lei.
Art. 8º O concurso público será realizado em até 4 (quatro) etapas, definidas em edital. (Redação dada
pela Lei N° 14.404, de 09.07.09)
§ 1º A primeira etapa, de realização obrigatória, terá caráter eliminatório e classificatória, e consistirá
em provas escritas. (Redação dada pela Lei N° 14.404, de 09.07.09)
§ 2º A segunda etapa, de realização obrigatória, terá caráter eliminatório e classificatório, e consistirá
em provas práticas. (Redação dada pela Lei N° 14.404, de 09.07.09)
§ 3º A terceira etapa, de realização discricionária, consistirá em programa de capacitação profissional,
de caráter eliminatório e classificatório, ou somente classificatório, e dependerá, para a sua realização,
de previsão expressa em edital, que disporá inclusive sobre o respectivo caráter. (Redação dada pela Lei
N° 14.404, de 09.07.09)
§ 4º A quarta etapa, de caráter unicamente classificatório, consistirá em prova de títulos. (Redação
dada pela Lei N° 14.404, de 09.07.09)
Art. 10. O concurso público para provimento dos cargos do Grupo Ocupacional Magistério- MAG, será
promovido pela Secretaria da Educação - SEDUC, com a supervisão da Secretaria do Planejamento e
Gestão. (Redação dada pela Lei N° 14.404, de 09.07.09)
Parágrafo único. Para a realização do concurso previsto no caput, a Secretaria da Educação poderá
contratar instituição pública ou privada idônea, obedecendo as prescrições da Lei de Licitações. (Redação
dada pela Lei N° 14.404, de 09.07.09)
Art. 11 - São vedadas e, se realizadas, consideradas nulas de pleno direito as nomeações que
contrariem as disposições contidas no Artigo 8º e parágrafos, desta Lei.
Art. 13 - A alteração da carga horária semanal de 20 vinte) para 40 (quarenta) horas, dependerá de
processo seletivo interno, e comprovada necessidade de mão-de-obra para suprir carência identificada.
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§ 1º - Constituem requisitos para avaliação do servidor durante o estágio probatório:
I - idoneidade moral;
II - assiduidade;
III - pontualidade;
IV - disciplina;
V - produtividade;
VI - qualidade do trabalho;
VII - adaptação ao trabalho.
§ 2º - O estágio probatório corresponderá a uma complementação do processo seletivo, devendo o
servidor em exercício ser obrigatoriamente supervisionado pelo Conselho Técnico Administrativo.
§ 3º - No estágio probatório, os cursos de treinamento para formação profissional ou aperfeiçoamento
do servidor são do caráter competitivo e eliminatório.
§ 4º - Os critério e a periodicidade da Avaliação dos requisitos indicados nos Incisos I a VII serão
regulamentados por decreto do Chefe do Poder Executivo, com a participação da Comissão Paritária
Permanente de pessoal do magistério.
Art. 16 - O servidor que, em estágio probatório, não satisfizer qualquer dos requisitos previstos no
Artigo anterior, será exonerado.
Parágrafo Único - A apuração dos requisitos exigidos no estágio probatório deverá processar-se de
modo que a exoneração do servidor estagiário possa ser feita antes de findar o período do estágio.
Art. 17 - O Chefe imediato do servidor sujeito a estágio probatório comunicará ao órgão de pessoal,
no prazo de 60 (sessenta)dias antes do término deste, se o servidor supervisionado poderá ou não ser
confirmado no cargo.
§ 1º - O órgão de pessoal diligenciará junto ao Conselho Técnico Administrativo que supervisiona o
servidor em estágio probatório, de forma que evite este ocorrer por mero transcurso de prazo.
§ 2º - De qualquer modo, caso não tenha sida adotadas quaisquer providências para a supervisão
objeto do estágio probatório, este será encerrado após o decurso do prazo referido no Art. 15 desta Lei,
confirmando-se o servidor no cargo, automaticamente.
Art. 18 - Será obrigatório para o ocupante do Cargo de Professor de ensino Técnico, durante o estágio
probatório, a Graduação em Licenciatura Plena adquirida em Cursos - ESQUEMA I OU ESQUEMA II.
Art. 19. Durante o estágio probatório, o profissional do magistério não poderá ser afastado de suas
funções de docência, salvo para ocupar cargos em comissão no Núcleo Gestor das Escolas da Rede
Oficial de Ensino Estadual, na sede da Secretaria da Educação – SEDUC, e nas Coordenadorias
Regionais de Desenvolvimento da Educação, ou para o exercício das funções de Secretário de Estado,
de Secretário Adjunto e de Secretário Executivo, bem como para dirigente máximo de Entidade que
integre a Administração Pública Estadual Indireta.
§ 1º O servidor afastado de suas funções de docência, nos termos deste artigo, terá seu estágio
probatório suspenso, ressalvados os afastamentos para ocupar cargos em comissão no Núcleo Gestor
das Escolas da Rede Oficial de Ensino Estadual, nas coordenadorias regionais de desenvolvimento da
Educação, e nos cargos e funções similares ao cargo de professor, hipótese em que o estágio probatório
não será suspenso.
§ 2º Os servidores atualmente afastados de suas funções, disporão do prazo de 30 (trinta) dias, a
contar da publicação desta Lei, para retornar às suas funções, sem prejuízo da contagem dos dias
trabalhados durante o período de estágio probatório.
§ 3º Durante o estágio probatório não haverá ascensão funcional. (Nova redação dada pela Lei n.
15.907, de 11.12.15)
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"§ 3º - No período de recesso escolar, após o 2º semestre letivo, o servidor ficará à disposição da
unidade de trabalho onde atua, para treinamento e/ou para realização de trabalhos didáticos".
Art. 25 - Transformação é a mudança do servidor de uma classe para outra classe de outra carreira
diversa daquela por ele ocupada e dependerá, cumulativamente, de: (Redação dada pela Lei n° 12.102,
de 11.05.93)
I - aprovação em seleção interna realizada através de provas escritas e\ou práticas quando a carreira
assim exigir;
II - habilitação legal para o ingresso na nova carreira ou classe;
III - comprovada necessidade de mão-de-obra para suprir carência identificada.
Art. 27 - Os critérios específicos e os procedimentos para aplicação dos princípios do mérito e/ou da
antiguidade e das provas seletivas para efetivação da promoção, acesso, transformação e progressão,
bem como a quantificação por classe e referência dos cargos e funções do Grupo Ocupacional Magistério
de 1º e 2º Graus, serão definidos em Decreto Governamental no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da
data da vigência desta Lei, com a participação da Comissão Paritária Permanente de Pessoal do
Magistério.
Art. 28 - Serão adotados, na forma e nas condições estabelecidas em Decreto, processo de avaliação
de desempenho que considerem:
I - o comportamento observável do Profissional do Magistério de 1º e 2º Graus, relativos a participação,
qualidade do trabalho, responsabilidade e produção;
II - a contribuição do profissional do Magistério para a consecução dos objetivos da Secretaria de
Educação;
III - a objetividade e a adequação dos instrumentos da avaliação;
IV - a periodicidade de, no mínimo 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias;
V - o conhecimento pelo Profissional do Magistério dos instrumentos de avaliação e seus resultados.
§ 1º - O Profissional do Magistério será avaliado pelo Conselho Técnico Administrativo quando em
exercício nos estabelecimentos oficiais de ensino e pela Comissão Setorial de Avaliação de Desempenho
da Secretaria de Educação quando em exercício na sede ou nas delegacias regionais de ensino.
§ 2º - É assegurado ao Profissional do Magistério interpor recurso perante o Conselho Técnico
Administrativo do Estabelecimento Oficial de Ensino que o avaliou e, em caso de discordância da decisão
proferida nesta instância, poderá recorrer, ainda, à autoridade imediatamente superior.
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Art. 29 - O Concurso Público para o ingresso no Grupo Ocupacional Magistério de 1º e 2º Graus só
ocorrerá após cumprida a etapa de desenvolvimento do servidor, por transformação.
Art. 33 - A implantação do Grupo Ocupacional Magistério de 1º e 2º Graus - MAG será feita através
de 2 (duas) modalidades de enquadramento, a seguir enumeradas:
I - enquadramento salarial automático - consiste no enquadramento dos atuais ocupantes de cargos
e funções na nova estrutura de carreiras, obedecendo o posicionamento vencimental determinado no
Anexo VII desta lei;
II - enquadramento funcional - consiste na correção dos desvios funcionais dos servidores que estejam
exercendo atribuições de Profissionais do Magistério, diversas daquelas dos cargos ou funções por eles
ocupados, por um período não inferior a 12 (doze) meses, mediante processo seletivo interno, levando-
se em consideração as reais necessidades de recursos humanos, formalizado através da transformação.
§ 1º - o enquadramento funcional será sempre nas classes e referências iniciais de cada série de
classes, salvo se o servidor já perceber vencimento superior, quando será deslocado para a referência
compatível com seu nível vencimental.
§ 2º - o enquadramento funcional dar-se-á por Decreto Governamental, constando obrigatoriamente,
o nome do servidor, denominação do Cargo ou Função, Classe, Categoria Funcional, Grupo Ocupacional
e a Carreira, atuais e novos.
§ 3º - Os enquadramentos previstos neste Artigo aplicam-se, exclusivamente, aos atuais servidores,
por serem medidas de caráter transitório.
§ 4º - O Profissional do magistério que apresentar documentação comprobatória de titulação até 15
de janeiro de 1993, será enquadrado automaticamente na classe correspondente à nova titulação.
Art. 35 - Ressalvado o que dispõe o Art. 34, ficam vedados, a partir da data da publicação desta Lei,
enquadramentos nas Classes Singulares, sendo os cargos integrantes destas classes extintos quando
vagarem.
Art. 37 - Os aposentados terão seus proventos definidos segundo a situação correspondente aos
cargos ou funções do Grupo Ocupacional ora estruturado e aos por eles ocupados ao se tornarem
inativos, de acordo com a classe e referência estabelecidas no Anexo VII desta Lei, acrescidos das
vantagens a que fizerem jus no Ato da aposentadoria.
Art. 39 - O docente acometido de doença profissional no exercício do magistério, poderá exercer outras
atividades correlatas com o cargo ou função de Professor nas unidades escolares, nas delegacias
regionais de ensino ou na sede da Secretaria de Educação, sem prejuízo da gratificação de regência de
Classe.
Parágrafo Único - Entende-se por doença profissional aquela peculiar ou inerente ao trabalho exercido,
comprovada, em qualquer hipótese, a relação de causa e efeito por junta Médica Oficial.
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Art. 40 - Ficam revogadas os Artigos 90, 91, 94, 95, 101, 107, 108, 109, 110, 114, itens e parágrafos,
115 e 116 da Lei Nº 10.884, de 02 de fevereiro de 1984.
Art. 42 - As despesas decorrentes da aplicação desta Lei, correrão à conta das dotações orçamentárias
próprias da Secretaria de Educação, que serão suplementadas, se insuficientes.
Questões
Gabarito
Comentários
01.Resposta: Certo
Art. 42 - As despesas decorrentes da aplicação desta Lei, correrão à conta das dotações orçamentárias
próprias da Secretaria de Educação, que serão suplementadas, se insuficientes.
Altera a redação dos Arts. 8º,10 e 19 da LEI Nº 12.066, DE 13 DE JANEIRO DE 1993, e dá outras
providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ
FAÇO SABER QUE A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DECRETOU E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:
Art. 1º Os arts. 8º, 10 e 19 da Lei Estadual nº 12.066, de 13 de janeiro de 1993, passam a vigorar com
as seguintes redações:
“Art. 8º O concurso público será realizado em até 4 (quatro) etapas, definidas em edital.
§ 1º A primeira etapa, de realização obrigatória, terá caráter eliminatório e classificatória, e consistirá
em provas escritas.
10
https://belt.al.ce.gov.br/index.php/legislacao-do-ceara/organizacao-tematica/trabalho-administracao-e-servico-publico/item/5278-lei-n-14-404-de-07-07-09-d-
o-de-09-07-09 Acesso em: 25/07/2018 às 12h:00min
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§ 2º A segunda etapa, de realização obrigatória, terá caráter eliminatório e classificatório, e consistirá
em provas práticas.
§ 3º A terceira etapa, de realização discricionária, consistirá em programa de capacitação profissional,
de caráter eliminatório e classificatório, ou somente classificatório, e dependerá, para a sua realização,
de previsão expressa em edital, que disporá inclusive sobre o respectivo caráter.
§ 4º A quarta etapa, de caráter unicamente classificatório, consistirá em prova de títulos.
Art. 10. O concurso público para provimento dos cargos do Grupo Ocupacional Magistério- MAG, será
promovido pela Secretaria da Educação - SEDUC, com a supervisão da Secretaria do Planejamento e
Gestão.
Parágrafo único. Para a realização do concurso previsto no caput, a Secretaria da Educação poderá
contratar instituição pública ou privada idônea, obedecendo as prescrições da Lei de Licitações.
Art. 19. Durante o estágio probatório, o profissional do magistério não poderá ser afastado de suas
funções de docência, salvo para ocupar cargos em comissão no Núcleo Gestor das Escolas da Rede
Oficial de Ensino Estadual e para ocupar cargos em comissão na Sede da SEDUC ou das Coordenadorias
Regionais de Desenvolvimento da Educação.
§ 1º O profissional do magistério nomeado para cargos em comissão no Núcleo Gestor das Escolas
da Rede Oficial de Ensino Estadual terá seu estágio probatório disciplinado por decreto.
§ 2º Durante o estágio probatório não haverá ascensão funcional.” (NR).
Dispõe sobre a ampliação definitiva e temporária da carga horária de trabalho dos professores
integrantes do Grupo Ocupacional Magistério da Educação Básica - MAG, da Secretaria da Educação.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ.
FAÇO SABER QUE A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DECRETOU E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:
Art. 1º Fica o Estado do Ceará, através da Secretaria da Educação, autorizado a ampliar para 40
(quarenta) horas semanais, a carga horária do cargo de professor efetivo integrante do Grupo
Ocupacional Magistério da Educação Básica – MAG, do Quadro de Pessoal da Secretaria da Educação
do Estado, que tenham ingressado no cargo efetivo após 31 de dezembro de 2003, para atendimento de
carência definitiva devidamente identificada nos órgãos do Sistema de Ensino da Rede Estadual.
11
https://belt.al.ce.gov.br/index.php/legislacao-do-ceara/organizacao-tematica/educacao/item/3259-lei-n-15-451-de-23-10-13-d-o-01-11-13 Acesso em:
25/07/2018 às 14h:05min
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Parágrafo único. A concessão da ampliação definitiva de carga horária, na forma do art. 1º desta Lei,
será efetivada através de ato do Chefe do Poder Executivo.
Art. 3º Para fins de ampliação definitiva não serão considerados como efetivo exercício os
afastamentos em virtude de:
I - convocação para o Serviço Militar;
II - júri e outros serviços obrigatórios;
III - desempenho de função eletiva Federal, Estadual ou Municipal;
IV - licença especial, quando ainda não usufruída;
V - missão ou estudo, para os cursos de pós-graduação stricto sensu, quando o afastamento houver
sido expressamente autorizado;
VI - prisão;
VII - disponibilidade;
VIII - cessão para outros órgãos, entidades ou Poderes da Administração Pública, com ou sem ônus
para a origem.
Parágrafo único. Não farão jus à ampliação definitiva os profissionais do Grupo Ocupacional do
Magistério – MAG, da Educação Básica, que se encontrem respondendo a processo administrativo
disciplinar ou tenham sofrido pena disciplinar nos últimos 2 (dois) anos ou readaptados de função.
Art. 4º O valor correspondente à ampliação de carga horária prevista no art.1º será incorporada aos
proventos de aposentadoria dos profissionais do Grupo Ocupacional do Magistério – MAG, da Educação
Básica, desde que tenham contribuído sobre a mesma por pelo menos 60 (sessenta) meses para o
Sistema Único de Previdência Social do Estado do Ceará – SUPSEC.
§ 1º Para os servidores do Grupo MAG da Educação Básica que implementarem as regras dos arts.
3º ou 6º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, ou do art. 3º da Emenda
Constitucional nº 47, de 5 de julho de 2005, e cujo período de percepção por ocasião do pedido de
aposentadoria seja menor do que 60 (sessenta) meses, será observada a média aritmética do período de
percepção, multiplicada pela fração cujo numerador será o número correspondente ao total de meses
trabalhados e o denominador será sempre o número 60 (sessenta).
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos servidores do Grupo MAG da Educação Básica que
venham a se aposentar pelas regras previstas no art. 40 da Constituição Federal, com a redação dada
pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, nos termos da legislação federal.
Art. 5º Fica vedada a ampliação definitiva de carga horária de trabalho para 40 (quarenta) horas
semanais para os Professores beneficiários do disposto no art. 68 da Lei nº 10.884, de 2 de fevereiro de
1984.
Art. 6º O Professor integrante do Grupo Ocupacional Magistério - MAG, que tenha ingressado no cargo
efetivo após 31 de dezembro de 2003, e que não exerceu a opção pela ampliação definitiva poderá ter a
sua carga horária de trabalho temporariamente ampliada para 40 (quarenta) horas semanais, de acordo
com a conveniência da Administração Pública.
Parágrafo único. O professor que tiver sua carga horária de trabalho ampliada temporariamente não
está sujeito ao recolhimento previdenciário sobre a carga horária ampliada.
Art. 7º A ampliação temporária de carga horária, de que trata esta Lei, será regulamentada por Decreto
do Chefe do Executivo Estadual.
Art. 8º A ampliação temporária, de que trata o art. 6º, dependerá de aprovação em avaliação de
desempenho, na conformidade de Decreto do Chefe do Poder Executivo.
Art. 9º A concessão da ampliação temporária de carga horária será efetivada através de ato do
Secretário da Educação.
Art. 10. As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias da
Secretaria da Educação.
Art. 11. A ampliação concedida sem observância do que preceitua esta Lei, será anulada, com
ressarcimento ao erário de forma solidária pelo professor beneficiado com a ampliação e o agente público
que lhe deu causa.
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Art. 12. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Questão
Gabarito
01.Certo.
Comentários
Art.2º Para participar do processo de ampliação definitiva de carga horária para o atendimento das
carências definitivas identificadas pela Administração no Sistema Estadual de Ensino, o professor, além
de cumprir as condições e requisitos estabelecidos na Lei nº15.451, de 23 de outubro de 2013, e ser
aprovado em avaliação de desempenho, deverá enquadrar-se ao regramento disciplinado por meio de
portaria editada pela SEDUC.
12
http://www.seduc.ce.gov.br/images/cogep/23_11_15/ampliacao_definitiva/decreto_ampliacao_definitiva.pdf Acesso em: 25/07/2018 às 14h:15min
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Art.3º Na Avaliação de Desempenho para fins de ampliação definitiva de carga horária deverão ser
aferidas as seguintes dimensões:
I - para Professor em efetiva regência de classe:
a) Dimensão 1 – idoneidade moral, profissional, social e ética;
b) Dimensão 2 - qualidade, produtividade e desenvolvimento do ensino e da aprendizagem;
c) Dimensão 3 - participação na escola e relação com a comunidade escolar;
d) Dimensão 4 - ocorrências funcionais;
e) Dimensão 5 - Resultado acadêmico escolar do ano anterior.
II - para Professor em funções técnicas ou desempenhando função comissionada:
a) Dimensão 1 – competências gerais;
b) Dimensão 2 - conhecimento na área de atuação;
c) Dimensão 3 - competências gerenciais;
d) Dimensão 4 - ocorrências funcionais;
e) Dimensão 5 - Resultado acadêmico regional ou estadual do ano anterior.
Parágrafo único. Ocorrendo avaliação de desempenho para fins de ampliação de carga horária de
professores efetivos no ano de 2014, os resultados acadêmicos regionais ou estadual disposto na
Dimensão 5, a serem considerados, de forma excepcional, serão os do ano de 2012.
Art.4º A Avaliação de Desempenho nas unidades de ensino, tratada no presente Decreto, será
realizada por uma comissão escolar composta de sujeitos diretamente relacionados com a atividade
profissional do professor beneficiado, quais sejam: Núcleo Gestor, Alunos, Conselho Escolar, coordenada
e acompanhada pela CREDE, SEFOR ou COGEP, dependendo da lotação do avaliado e pelo próprio
avaliado, por meio de auto avaliação.
§1º A Avaliação aferirá o desempenho dos Professores no exercício de seus cargos correspondentes
ao período dos últimos seis meses, independentemente de terem trabalhado em regime de ampliação
temporária de carga horária nesse período.
§2º Os formulários para a aplicação da avaliação de desempenho dos professores efetivos para fins
de ampliação definitiva de carga horária, respeitando-se o disciplinado no presente Decreto, serão
estabelecidos por meio de Portaria do Secretário da Educação.
Art.5º Quando o professor avaliado se encontrar lotado na CREDE, SEFOR ou sede da SEDUC, será
avaliado, nos termos do presente Decreto, pelo chefe imediato a quem se encontre subordinado por
período igual ou superior a 6 (seis) meses e pelo próprio avaliado, por meio de auto avaliação.
Art.6º Somente será considerado aprovado na avaliação de desempenho para fins de ampliação
definitiva de carga horária o professor que obtiver a pontuação mínima de 70 (setenta) pontos, ou seja,
70% (setenta por cento) da pontuação máxima, considerando a escala de 0 a 100 pontos atribuída aos
instrumentais de avaliação, a serem estabelecidos por Portaria do Secretário da Educação.
Parágrafo único. Ocorrendo empate entre professores que concorram à mesma carência, para o
desempate serão utilizados os seguintes critérios:
I – maior tempo de lotação na unidade escolar onde exista a carência;
II - maior tempo de serviço na classe;
III - maior tempo de serviço na carreira;
IV - maior tempo de serviço público estadual;
V - maior tempo de serviço público;
VI - maior idade.
Art.7º A lotação do professor que tiver a carga horária de trabalho ampliada definitivamente, deverá
ocorrer somente nas unidades escolares do Sistema de Ensino Estadual, nas Coordenadorias Regionais
de Desenvolvimento da Educação – CREDE, na Superintendência Estadual da Escolas de Fortaleza –
SEFOR ou na sede da SEDUC, onde houver carência comprovada e previamente divulgada, por meio de
edital, pela SEDUC.
Art.8º Nos termos do Art.6º da Lei nº15.451, de 23 de outubro de 2013, mediante a existência de
comprovada carência, e de acordo com a conveniência da Administração Pública, poderá ser concedida
a ampliação temporária da carga horária dos professores efetivos da Rede Estadual de Ensino, desde
que aprovados em Avaliação de Desempenho Profissional.
§1º A avaliação de que trata o caput deste artigo será efetivada nos mesmos termos da avaliação de
desempenho para ampliação definitiva tratada neste Decreto.
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§2º A lotação do Professor que tiver a carga horária de trabalho ampliada temporariamente, deverá
ocorrer nas unidades escolares do Sistema de Ensino Estadual onde houver carência comprovada.
Art. 1º Fica instituída a nova tabela de vencimentos, a vigorar a partir de 1º de dezembro de 2015, dos
profissionais de nível superior do Grupo Ocupacional MAG da Educação Básica, em conformidade com
o anexo I desta Lei.
§ 1º Ficam mantidos os cargos e funções do Grupo Ocupacional MAG de nível superior previstos pela
Lei nº 12.066, de 13 de janeiro de 1993, adotada a organização em níveis na forma do anexo I desta Lei.
§ 2º Os profissionais do Grupo Ocupacional MAG de nível superior com carga horária diversa de 40
(quarenta) semanais terão seu vencimento base, Gratificação por Efetiva Regência de Classe e Parcela
Variável de Redistribuição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica –
PVR/FUNDEB, definidos de acordo com a proporção correspondente à carga horária efetivamente fixada.
§ 3ºFicam extintas, para os profissionais de nível superior do Grupo Ocupacional MAG:
I – a Parcela Nominalmente Identificável – PNI, objeto dos arts. 7º, inciso III, 8º, inciso II, 9º, inciso III,
e 10, inciso II, todos da Lei nº 14.431, de 31 de julho de 2009;
II – a Vantagem Pessoal Nominalmente Identificável – VPNI, prevista no art. 3º da Lei nº 15.567, de 7
de abril de 2014.
§ 4º Os profissionais do Grupo Ocupacional MAG de nível superior serão reenquadrados, a contar de
1º de dezembro de 2015, conforme disposto no anexo II desta Lei.
§ 5ºO servidor enquadrado nas disposições desta Lei poderá perceber complemento remuneratório, a
título de Parcela Nominalmente Identificável - PNI, destinado a evitar eventual decesso remuneratório,
decorrente da aplicação desta Lei, na forma disposta nos seus arts. 2º a 3º.
Art. 2º A remuneração do professor da educação básica de nível superior, integrante do Grupo MAG,
será composta, a partir de 1º de dezembro de 2015, de:
I - Vencimento base;
II - Gratificação por Efetiva Regência de Classe, no percentual previsto no art. 8º desta Lei;
III - Parcela Variável de Redistribuição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica – PVR/FUNDEB, na forma e condições da Lei nº 15.243, de 6 de dezembro de 2012, e suas
alterações posteriores;
13
https://belt.al.ce.gov.br/index.php/component/k2/item/4182-lei-n-15-901-de-10-12-15-republicado-por-incorrecao-d-o-15-12-15 Acesso em: 25/07/2018 às
14h:20min
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IV – Gratificação a Professores de Pessoas com Deficiência, nos termos do art. 6º da Lei nº 14.431,
de 31 de julho de 2009 e suas alterações posteriores, quando for o caso; e
V - Parcela Nominalmente Identificável – PNI, instituída pelo§ 5º do artigo 1º desta Lei, quando cabível.
Parágrafo único. Para o cálculo da PNI de que trata o caput deste artigo, considerar-se-á a diferença
existente entre a soma dos valores nominais do vencimento base, da Gratificação por Efetiva Regência
de Classe, da Parcela Variável de Redistribuição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica – PVR/FUNDEB, criada pela Lei nº 15.243, de 6 de dezembro de 2012, da Parcela
Nominalmente Identificável – PNI, criada pelo inciso III, do art. 7º da Lei nº 14.431, de 31 de julho de 2009,
do valor da Vantagem Pessoal Nominalmente Identificável – VPNI, criada pelo art. 3º da Lei nº 15.567,
de 7 de abril de 2014 e da Gratificação a Professores de Pessoas com Deficiência, nos termos do art. 6º
da Lei nº 14.431, de 31 de julho de 2009, percebidos no mês de novembro de 2015, e a soma dos valores
nominais, conforme estabelecido nesta Lei, do vencimento base, Gratificação por Efetiva Regência de
Classe, Parcela Variável de Redistribuição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica - PVR/FUNDEB, e a Gratificação a Professores de Pessoas com Deficiência, nos termos do art.
6º da Lei nº 14.431, de 31 de julho de 2009, no nível estabelecido no anexo I desta Lei no qual o servidor
tenha sido enquadrado, consideradas apenas as parcelas remuneratórias aplicáveis a cada profissional.
Art. 6º A PNI prevista no § 5º do art. 1º desta Lei será revista na mesma data e no mesmo índice da
revisão geral dos servidores civis estaduais e também terá a incidência do mesmo percentual do interstício
entre as referências, decorrente da promoção, com ou sem titulação, do profissional do Grupo MAG,
quando ocorrer.
Art. 7º Não serão considerados para efeito de cálculo da PNI, prevista no § 5º do art. 1º desta Lei, a
vantagem pessoal decorrente do exercício de cargo em comissão, a ampliação temporária de carga
horária, o abono de permanência e a gratificação por exercício de cargo em comissão.
Art. 8º A Gratificação por Efetiva Regência de Classe para o professor da educação básica de nível
superior, integrante do Grupo MAG, prevista no art.62, inciso V da Lei nº 10.884, de 2 de fevereiro de
1984, e suas alterações posteriores, incidente exclusivamente sobre o vencimento base, passa a vigorar
nos seguintes percentuais:
I – 10%(dez por cento) aos portadores de título de licenciatura plena;
II– 15%(quinze por cento) aos portadores de certificado de Especialização, desde que ascendidos
funcionalmente em razão do mesmo título;
III – 20% (vinte por cento) aos portadores de diploma de Mestre, desde que ascendidos funcionalmente
em razão do mesmo título;
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IV – 40% (quarenta por cento) aos portadores de diploma de Doutor, desde que ascendidos
funcionalmente em razão do mesmo título.
Parágrafo único. Durante o estágio probatório não haverá ascensão funcional.
Art. 10. Fica alterada a redação dos arts.3º, 22, 23, 26 e 27 da Lei nº 12.066, de 13 de janeiro de 1993,
que passam a vigorar com as seguintes redações:
“Art. 3º ...
IV – Linhas de promoção, com ou sem titulação;
...
Art. 22.O desenvolvimento do Profissional do Magistério na carreira far-se-á por meio da promoção,
com ou sem titulação.
Art. 23. Promoção com titulação é a elevação entre níveis da carreira do profissional do Grupo MAG,
em razão de titulação relacionada à sua área de atuação, na forma especificada abaixo:
I – titulação no nível de Licenciatura Plena, elevação para o nível A;
II – titulação no nível de Aperfeiçoamento, elevação para o nível C;
III – titulação no nível de Especialização, elevação para o nível F;
IV – titulação no nível de Mestrado, elevação para o nível J;
V – titulação no nível de Doutorado, elevação para o nível M.
Parágrafo único. A promoção com titulação dar-se-á observado o prazo máximo de 90 (noventa) dias,
contados do protocolo do requerimento respectivo no órgão competente, retroagindo seus efeitos à data
do mesmo protocolo.
...
Art. 26. Promoção sem titulação é a passagem do profissional do Grupo MAG de um nível para outro
imediatamente superior, dentro da respectiva carreira, obedecidos os critérios de desempenho e/ou
antiguidade e dependerá de:
I – desempenho eficaz de suas atribuições;
II – cumprimento do interstício de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.
Parágrafo único. Os profissionais de ensino superior integrante do Grupo Ocupacional MAG poderão,
na hipótese deste artigo, ser promovidos entre os níveis que compõem a carreira independentemente de
sua titulação acadêmica.
Art. 27. Os procedimentos para aplicação dos critérios e dos demais requisitos estabelecidos nesta Lei
para operacionalização e efetivação da promoção serão regulamentados por Decreto do Chefe do Poder
Executivo e Instruções Normativas editadas pelo Secretário da Educação, com participação da Comissão
Paritária Permanente do Pessoal do Magistério.” (NR)
Art. 11. Excepcionalmente, para dar início ao ciclo de promoção sem titulação, os profissionais de nível
superior do Grupo Ocupacional MAG, que se encontrem em efetivo exercício e que satisfaçam, até o dia
1º de setembro de 2015, ao requisito do cumprimento do interstício de 1825 (um mil, oitocentos e vinte e
cinco) dias no nível 12, última referência do professor especializado, constante do anexo único da Lei nº
15.064, de 13 de dezembro de 2011, farão jus à promoção sem titulação para o nível imediatamente
superior ao que se encontram na tabela disposta no anexo I desta Lei, a ser efetivada em 31 de agosto
de 2016.
§ 1º Para os fins da contagem de tempo estabelecida no caput, considerar-se-á o período que o
profissional de nível superior do Grupo Ocupacional MAG permaneceu no nível 24, última referência do
professor especializado, nos termos da Lei nº 14.431, de 31 de julho de 2009.
§ 2° O profissional já beneficiado por outro critério de promoção no período entre dezembro de 2015 e
31 de agosto de 2016, não fará jus à promoção excepcional de que trata este artigo.
Art. 12. A remuneração dos professores graduados contratados nos termos da Lei Complementar nº
22, de 24 de junho de 2000, será de R$ 2.220,18 (dois mil, duzentos e vinte reais e dezoito centavos)
para o professor de nível superior, com carga horária de 40 (quarenta) horas, acrescido da Parcela
Variável de Redistribuição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica –
PVR/FUNDEB, na forma e condições da Lei nº 15.243, de 6 de dezembro de 2012 e suas alterações
posteriores, observando-se, quanto ao valor, o disposto no § 3º deste artigo.
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§ 1º A remuneração de que trata o caput deste artigo será sempre proporcional à efetiva jornada de
trabalho do Professor.
§ 2º O valor da remuneração prevista neste artigo será revisto na mesma data e no mesmo índice das
revisões aplicadas à referência inicial da tabela remuneratória dos profissionais de nível superior do Grupo
MAG.
§ 3º A Parcela Variável de Redistribuição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica – PVR/FUNDEB, prevista no art. 4° da Lei Nº 15.243, de 6 de dezembro de 2012, passa a ser
concedida aos professores graduados contratados nos termos da Lei Complementar n° 22, de 24 de junho
de 2000, no valor de R$ 100,00 (cem reais) observada a jornada de 40 (quarenta) horas semanais,
cabendo o pagamento proporcional em casos de carga horária diferenciada.
Art. 13. Quando, excepcionalmente, se fizer necessária a contratação de professor com graduação
incompleta, nos moldes da Lei Complementar nº 22, de 24 de junho de 2000, sua remuneração será o
equivalente ao valor do piso salarial nacional para Professor com nível médio de escolarização e jornada
de trabalho de 40 (quarenta) horas.
Parágrafo único. A remuneração de que trata o caput deste artigo será sempre proporcional à efetiva
jornada de trabalho do Professor.
Art. 14. O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 90 (noventa) dias de sua entrada em
vigor.
Art. 15. As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta das dotações
orçamentárias da Secretaria da Educação.
Art. 16. Ficam revogadas as disposições em contrário, especialmente os arts. 5º, 24 e 25, bem como
os incisos II e III do art. 3º, todos da Lei 12.066, de 13 de janeiro de 1993.
Art. 17. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos financeiros a partir de
1º de dezembro de 2015, salvo quanto ao disposto na parte final do seu art. 11, caput.
Questão
Gabarito
01.Certo
Comentários
01.Resposta: Certo
Art. 14. O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 90 (noventa) dias de sua entrada em
vigor.
14
https://www.jusbrasil.com.br/diarios/133240740/doece-13-12-2016-pg-1 Acesso em: 14h:37min
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O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ, no uso das atribuições que lhe confere o art. 88, incs. IV
e VI da Constituição Estadual, CONSIDERANDO a importância de dar prosseguimento à política de
valorização do Grupo Ocupacional Magistério da Educação Básica – MAG; CONSIDERANDO o disposto
na Lei Estadual nº 12.066, de 13 de janeiro de 1993, e em suas alterações posteriores, especialmente a
Lei nº 15.901, de 10 de dezembro de 2015; CONSIDERANDO a necessidade de regulamentação dos
processos de promoção dos profissionais do Grupo Ocupacional Magistério da Educação Básica – MAG,
DECRETA:
Art. 1º A promoção com titulação, a ser concedida ao profissional do magistério na forma do art. 23,
da Lei nº 12.066, de 13 de janeiro de 1993, com redação dada pela Lei nº Lei nº 15.901, de 10 de
dezembro de 2015, dar-se-á observado o prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados do protocolo do
requerimento respectivo no órgão competente, retroagindo seus efeitos à data do mesmo protocolo,
desde que o título seja considerado válido, nos termos da legislação pátria vigente.
Art. 2º A promoção sem titulação a que se refere o art. 26 da Lei nº 12.066, de 13 de janeiro de 1993,
com redação dada pela Lei nº Lei nº 15.901, de 10 de dezembro de 2015, será concedida ao profissional
do magistério que atenda às seguintes condições:
I – desempenho eficaz de suas atribuições;
II – cumprimento do interstício de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, no mesmo nível, para os
profissionais de ensino superior integrantes do Grupo Ocupacional MAG, de acordo com a Lei nº 15.901
de 10/12/ 2015;
III – cumprimento do interstício de 730 (setecentos e trinta) dias, na mesma referência, para os
profissionais de ensino médio integrantes do Grupo Ocupacional MAG, de acordo com a Lei nº 15.009 de
04/10/ 2011.
§ 1º A promoção de que trata o “caput” obedecerá aos critérios de desempenho e/ou antiguidade,
observado o seguinte:
I - o desempenho será aferido por meio de fatores subjetivos (avaliação profissional) e fatores objetivos
(capacitação, experiência profissional e resultado escolar) a serem definidos por instrução normativa
editada pelo Secretário da Educação;
II - a antiguidade verificará o cumprimento do maior tempo de serviço efetivo no nível/referência no
qual se encontrar o profissional do magistério, nos termos do presente Decreto.
§ 2º O número de profissionais do Grupo Ocupacional MAG a serem promovidos sem titulação
corresponderá a 60% (sessenta por cento) do total dos ocupantes de cargos/funções em cada
nível/referência, dentro da mesma faixa vencimental, atendidos aos critérios de desempenho e
antiguidade.
§ 3º Do número obtido como resultado da operação prevista no § 2º, deste artigo, 50% (cinquenta por
cento) ascenderá por desempenho e 50% (cinquenta por cento) por antiguidade.
§ 4º Quando o quociente resultante do cálculo do percentual previsto para a promoção sem titulação
for um número fracionário e a fração for igual ou superior a 0,5 (cinco décimos), será arredondado para o
número inteiro imediatamente superior.
§ 5º Na hipótese em que a aferição do percentual para promoção sem titulação resultar número ímpar,
reservar-se-á o maior número para ascensão pelo critério do desempenho.
Art. 3º A contagem do interstício, para efeito de concessão da promoção sem titulação, por
desempenho ou por antiguidade, será computado em períodos corridos e ininterruptos.
§ 1º Interrompe-se a contagem do interstício, para efeito da promoção sem titulação, por desempenho
ou por antiguidade, quando o profissional do Grupo MAG afastar-se do exercício do cargo/função em
decorrência de:
I - afastamento para o trato de interesses particulares;
II - licenças sem vencimentos;
III - punição disciplinar que importe em pena de suspensão;
IV - prisão decorrente de decisão judicial;
V - suspensão do vínculo funcional;
VI - exercício de cargo em comissão em órgãos e entidades da Administração Direta, Autárquica ou
Fundacional no âmbito federal, estadual ou municipal, sem ônus para a origem, salvo nos afastamentos
cuja remuneração seja ressarcida;
VII - falta não recuperada.
§ 2º Os profissionais do Grupo MAG afastados para o desempenho de mandato eletivo, para missão
ou estudo ou licença superior a 6 (seis) meses, não terão direito à promoção sem titulação por
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desempenho. § 3º Para efeito das promoções sem titulação considerar-se-á interstício: I - Para os
profissionais de ensino superior integrantes do Grupo Ocupacional MAG, o período corrido e ininterrupto
datado entre 1º de setembro de um ano e 31 de agosto do ano subsequente;
II - Para os profissionais de ensino médio integrantes do Grupo Ocupacional MAG o período corrido e
ininterrupto datado entre 1º de setembro de um ano e 31 de agosto do segundo ano subsequente.
Art. 4º A aferição dos fatores subjetivos (avaliação profissional) para promoção sem titulação por
desempenho dos profissionais do Grupo Ocupacional MAG será efetivada pelo chefe imediato da unidade
de trabalho onde o avaliado encontrava-se exercendo suas atividades no interstício avaliado e pelo
próprio profissional, por meio de auto avaliação.
Parágrafo Único. O profissional do Grupo Ocupacional MAG que esteja ocupando cargo de provimento
em comissão ou de assessoramento, integrando Comissão ou Grupo de Trabalho Técnico e/ou prestando
serviço em outro órgão ou entidade da Administração Pública federal, estadual ou municipal, mediante
convênio ou cessão, com ônus para a origem ou com o ressarcimento da remuneração, será avaliado
pela chefia imediata do órgão onde estiver em exercício.
Art. 5º A promoção sem titulação por antiguidade dos profissionais do Grupo Ocupacional MAG
contemplará o servidor que contar maior tempo de serviço efetivo no nível/referência em que se encontrar
na respectiva carreira, observado o disposto neste Decreto.
Parágrafo Único. A classificação para a promoção disposta no “caput” será por ordem decrescente,
considerando-se o maior tempo de serviço efetivo no mesmo nível/regência.
Art. 6º Em caso de empate na classificação da promoção sem titulação por desempenho ou por
antiguidade proceder-se-á ao desempate, observando-se os seguintes critérios:
I - maior tempo de serviço na carreira;
II - maior tempo de serviço público estadual;
III - maior tempo de serviço público;
IV - maior idade.
Art. 7º Os fatores, os procedimentos, a aplicação dos critérios e dos demais requisitos estabelecidos
neste Decreto, para operacionalização e efetivação da promoção sem titulação, serão disciplinados, com
a participação da Comissão Paritária Permanente dos Profissionais do Grupo MAG, por meio de instrução
normativa editada pelo Secretário da Educação.
Parágrafo Único. A Comissão Paritária Permanente dos profissionais do Grupo MAG será composta
por membros da Secretaria da Educação e membros do sindicato representativo da categoria.
Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos à 11 de março
de 2016.
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LEI N.º 16.104, DE 12.09.1615
Institui a Gratificação de Atividades Educacionais Especializadas - GAEE, devida aos ocupantes dos
cargos e funções de especialistas em Educação Básica de Nível Superior, integrantes do grupo MAG.
Art. 1º Fica instituída a Gratificação de Atividades Educacionais Especializadas - GAEE, devida aos
ocupantes dos cargos e funções de Especialistas em Educação Básica de nível superior, integrantes do
Grupo MAG, de acordo com o art. 10 da Lei nº 10.884, de 2 de fevereiro de 1984 e suas alterações
posteriores, no percentual de 5% (cinco por cento), incidente exclusivamente sobre o vencimento base.
Parágrafo único. As aposentadorias dos Especialistas em Educação Básica de nível superior,
integrantes do Grupo MAG e as pensões decorrentes de seus óbitos, desde que, em ambos os casos,
sejam beneficiadas pelo regime da paridade constitucional, observarão, no que couber, o disposto no art.
1º desta Lei.
Art. 2º O art. 23 da Lei nº 12.066, de 13 de janeiro de 1993, alterada pela Lei nº 15.901, de 10 de
dezembro de 2015, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 23. Promoção com titulação é a elevação entre os níveis da carreira do profissional do Grupo
MAG, em razão de titulação, na forma especificada abaixo:
I – titulação no nível de Licenciatura Plena, elevação para o nível A;
II – titulação no nível de Aperfeiçoamento, elevação para o nível C;
III – titulação no nível de Especialização, elevação para o nível F;
IV – titulação no nível de Mestrado, elevação para o nível J;
V – titulação no nível de Doutorado, elevação para o nível M.” (N.R)
Art. 3º A Gratificação por Efetiva Regência de Classe para o professor da Educação Básica de nível
superior, integrante do Grupo MAG, prevista no art.62, inciso V, da Lei nº 10.884, de 2 de fevereiro de
1984, e suas alterações posteriores, incidente exclusivamente sobre o vencimento base, passa a vigorar
nos seguintes percentuais:
I – 15% (quinze por cento) aos portadores de título de Licenciatura Plena;
II– 20% (vinte por cento) aos portadores de certificado de Especialização, desde que ascendidos
funcionalmente em razão do mesmo título;
III – 25% (vinte e cinco por cento) aos portadores de diploma de Mestre, desde que ascendidos
funcionalmente em razão do mesmo título;
IV – 45% (quarenta e cinco por cento) aos portadores de diploma de Doutor, desde que ascendidos
funcionalmente em razão do mesmo título.
Parágrafo único. Durante o estágio probatório não haverá ascensão funcional.
Art. 4º A remuneração dos professores graduados com carga horária de 40 (quarenta) horas,
contratados nos termos da Lei Complementar nº 22, de 24 de junho de 2000, passa a ser de R$ 2.331,81
(dois mil, trezentos e trinta e um reais e oitenta e um centavos), acrescida da Parcela Variável de
Redistribuição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica – PVR/FUNDEB, na
forma e condições da Lei nº 15.243, de 6 de dezembro de 2012 e suas alterações posteriores,
observando-se, quanto ao valor, o disposto no § 3º do art. 12 da Lei nº 15.901, de 10 de dezembro de
2015.
Art. 6º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias
da Secretaria da Educação.
Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a partir de 1º de
agosto de 2016.
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https://belt.al.ce.gov.br/index.php/legislacao-do-ceara/organizacao-tematica/ciencia-e-tecnologia-e-educacao-superior/item/4522-lei-n-16-104-de-12-09-16-d-
o-12-09-16 Acesso em: 25/07/2018 às 14h:50min
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Art. 8º Ficam revogadas as disposições em contrário.
Art. 1º O vencimento base dos servidores públicos estaduais civis do Quadro I – Poder Executivo, das
Autarquias, das Fundações Públicas Estaduais e dos militares estaduais, fica reajustado em índice único
e geral, no percentual de 3% (três por cento) a partir de 1º de janeiro de 2018.
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se aos valores das demais parcelas remuneratórias
percebidas, salvo quanto às vantagens financeiras que dependam de previsão para a alteração de seus
valores.
Art. 2º O benefício da pensão por morte e os proventos dos servidores públicos civis, aposentados do
Poder Executivo, inclusive das Autarquias, das Fundações Públicas Estaduais e dos militares estaduais
da reserva e reformados ficam revistos no mesmo índice único e geral aplicado nesta Lei para os
servidores em atividade.
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https://belt.al.ce.gov.br/index.php/legislacao-do-ceara/organizacao-tematica/orcamento-financas-e-tributacao/item/6100-lei-n-16-513-de-15-03-18-d-o-16-03-
18 Acesso em: 25/07/2018 às 15h:00min
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IX – aos contratados por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional
interesse público da Secretaria do Desenvolvimento Agrário, conforme disposto na Lei Complementar nº
112, de 18 de junho de 2012;
X – aos valores do prêmio de desempenho previsto no inciso VIII do art. 2º da Lei Complementar nº
70, de 10 de novembro de 2008, conforme disposto no § 3º do art. 2º da Lei Complementar nº 70, de 10
de novembro de 2008, alterado pela Lei Complementar nº 95, de 27 de janeiro de 2011;
XI - aos admitidos por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional
interesse público da Superintendência do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo (SEAS),
conforme disposto na Lei Complementar nº 163, de 5 de julho de 2016, e na Lei Complementar nº 169,
de 27 de dezembro de 2016;
XII - aos contratados por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional
interesse público da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos – METROFOR, conforme
disposto na Lei Complementar nº 164, de 27 de julho de 2016;
XIII - aos contratados por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional
interesse público da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos – METROFOR, conforme
disposto na Lei Complementar nº 165, de 2 de setembro de 2016.
Art. 4º Incluídas todas as gratificações e vantagens, exceto o adicional de férias, a maior remuneração
dos militares estaduais e dos servidores públicos civis, inativos e seus pensionistas, do Poder Executivo,
não poderá ultrapassar a quantia correspondente ao subsídio mensal do Governador, ressalvadas as
exceções constitucionalmente previstas e o disposto na Lei nº 14.236, de 10 de novembro de 2008.
Art. 6º O Poder Executivo editará Decretos prevendo as novas tabelas remuneratórias dos servidores
estaduais, observando a data de implantação e a aplicação dos índices de revisão geral a que se refere
o art. 1° desta Lei.
Art. 7º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias
próprias de cada órgão e entidade do Poder Executivo.
Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, salvo quanto aos efeitos financeiros, que
vigorarão a partir de 1º de janeiro de 2018.
Altera os percentuais das gratificações de atividades educacionais especializadas – gaee, e por efetiva
regência de classe, devidas aos profissionais do grupo ocupacional mag da educação básica.
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I – 14,5% (quatorze e meio por cento), a partir de 1º de julho de 2018;
II – 17% (dezessete por cento), a partir de 1º de novembro de 2018.
Art. 2º A Gratificação por Efetiva Regência de Classe para o professor da Educação Básica de nível
superior, integrante do Grupo MAG, prevista no art. 62, inciso V, da Lei nº 10.884, de 2 de fevereiro de
1984, e suas alterações posteriores, incidente exclusivamente sobre o vencimento base, passa a vigorar
nos seguintes termos:
I – 24,5% (vinte e quatro e meio por cento), a partir de 1º de julho de 2018 e 27% (vinte e sete por
cento), a partir de 1º de novembro de 2018, aos detentores de título de Licenciatura Plena;
II- 29,5% (vinte e nove e meio por cento), a partir de 1º de julho de 2018 e 32% (trinta e dois por cento),
a partir de 1º de novembro de 2018, aos detentores de título de Especialista, desde que estáveis no
serviço público estadual;
III- 34,5% (trinta e quatro e meio por cento), a partir de 1º de julho de 2018 e 37% (trinta e sete por
cento) a partir de 1º de novembro de 2018, aos detentores do título de Mestre, desde que estáveis no
serviço público estadual;
IV -54,5% (cinquenta e quatro e meio por cento), a partir de 1º de julho de 2018 e 57% (cinquenta e
sete por cento) a partir de 1º de novembro de 2018, aos detentores do título de Doutor, desde que estáveis
no serviço público estadual.
Art. 4º Fica alterado o § 1º do art. 2º da Lei n° 15.064, de 13 de dezembro de 2011, que passa a vigorar
com a seguinte redação:
“Art. 2º ...
§ 1º Fica estendido o direito à percepção da Gratificação por Efetiva Regência de Classe, prevista no
art. 62, inciso V, da Lei nº 10.884, de 2 de fevereiro de 1984, inclusive com os novos percentuais
estabelecidos no caput deste artigo, aos professores do Grupo Ocupacional do Magistério – MAG, que
se encontrem em exercício nos órgãos que componham os sistemas estadual e municipais de ensino
no Estado do Ceara, na Escola de Gestão Pública do Estado do Ceará e aos professores que se
encontrem afastados para realização de estudos de pós-graduação, nos termos do art. 110, inciso I,
alínea “b”, da Lei nº 9.826, de 14 de maio de 1974 e do Decreto nº 25.851, de 12 de abril de 2000, alterado
pelo Decreto nº 28.871, de 10 de setembro de 2007.” (NR)
Parágrafo único. Ficam convalidados até a data da publicação desta Lei os pagamentos efetuados a
título de Gratificação por Efetiva Regência de Classe aos professores afastados para realização de
estudos de pós-graduação, os termos do art. 110, inciso I, alínea “b”, da Lei nº 9.826, de 14 de maio de
1974 e do Decreto nº 25.851, de 12 de abril de 2000, alterado pelo Decreto nº 28.871, de 10 de setembro
de 2007.
Art. 5º As despesas correntes da execução desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias
da Secretaria da Educação.
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