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OXÍMETRO DE PULSO

Juliana Piraja
Lizandra Sá
Vanessa Gomes
Prof. Dr. Antônio Quevedo

Universidade Estadual de Campinas


23/10/2015
Roteiro
• Introdução • Circuito
• Fisiologia • Instalação e
• Patologias treinamento
• Histórico • Interferências
• Aplicações
operacionais e
funcionais
• Princípio de
• Inspeções qualitativas
funcionamento
e quantitativas
• Diagrama de Blocos
• Normas
Introdução
Os oxímetros de pulso são utilizados na determinação do
nível de saturação de oxigênio (�� 2 ) no sangue arterial.
Essa quantificação é feita de forma não invasiva, e
possibilita o monitoramento
contínuo e instantâneo dos níveis
de oxigenação do sangue.
Introdução
• As moléculas de hemoglobina presentes nas hemácias
do sangue são responsáveis pela maior parte do
transporte do oxigênio, formando um composto chamado
oxihemoglobina e ou hemoglobina oxigenada.
• O termo saturação de oxigênio corresponde à % de
moléculas de oxihemoglobina, em relação a hemoglobina
total funcional.
�2
�� 2 = . %
+ �2

Onde:
���2 é a saturação de oxigênio (%)
2 é a quantidade de oxihemoglobina
é a quantidade de hemoglobina
Importância
• Caso você tenha uma doença pulmonar, seu nível de
oxigênio sanguíneo pode vir a ser menor do que o
normal. É importante saber se e quando isso ocorre, pois,
quando seu nível de oxigênio é baixo, as células do seu
corpo podem ter dificuldade de trabalhar
apropriadamente. O oxigênio é o gás que faz seu corpo
funcionar. Se você está com o oxigênio baixo, seu corpo
trabalha mal. Ter um nível muito baixo de oxigênio
sanguíneo pode sobrecarregar seu coração e seu
cérebro.
Importância
• A maioria das pessoas precisa de um nível de saturação
de no mínimo 89% para manter suas células saudáveis.
Um nível menor do que esse por um curto tempo pode
não causar danos, porém, as células podem ser
agredidas e sofrer danos se a baixa nos níveis de
oxigênio ocorrer muitas vezes. Se seu nível de oxigênio
é baixo em ar ambiente, você pode ser solicitado a usar
oxigênio suplementar. O oxímetro pode ajudar a avaliar
quanto de oxigênio você precisa e quando você pode
precisar dele.
Vantagens
• Técnica não invasiva
• Monitoração contínua da saturação de �2 em tempo real
• Resposta instantânea possibilitando ações médicas
imediatas
• Simples, barato e seguro.
Fisiologia Pulmonar
• O sangue circula pelo corpo através das veias, artérias e
capilares para levar o oxigênio que é proveniente dos
pulmões e remover gás carbônico que é produto tóxico
do metabolismo. Para fazer a conversão desses gases,
há o sistema respiratório.
• Por minuto, inspiramos e expiramos por volta de 20x.
Órgãos do Sistema Respiratório
• Nariz
• Cavidade nasal
• Faringe
• Laringe
• Traquéia
• Brônquios
• Bronquíolos
• Alvéolos
Órgãos do Sistema Respiratório
• Nariz, cavidade nasal, faringe, laringe, traquéia,
brônquios e bronquíolos compõem as vias aéreas, onde
não há troca gasosa.
• Troca gasosa só ocorre nos alvéolos.
• Brônquios, bronquíolos e alvéolos são revestidos pelos
pulmões.
Troca de Gases
• Ventilação: inspirar e expirar
• A troca de gases que ocorre nos pulmões é chamada de
hematose ou respiração
• Espaço morto e parada respiratória
Como o oxigênio consegue entrar nos
alvéolos?
• Pressão parcial do �2 no ambiente: 159mmHg, enquanto
que dentro dos alvéolos é de 104mmHg.
• Pressão parcial do ��2 no ambiente: 0,15mmHg, e dentro
é de 40mmHg.
Difusão Gasosa
• Difusão de oxigênio dos alvéolos para o sangue nos
capilares, e daí para os tecidos;
• Difusão do gás carbônico das células dos tecidos e
órgãos para o sangue dos capilares, e do sangue para os
alvéolos.
Difusão Gasosa
• ��2 no ar alveolar= 104mmHg e no sangue venoso=
40mmHg
• ���2 no ar alveolar= 40mmHg e no sangue= 45mmHg
• Ou seja, pela diferença de pressão parcial das
concentrações, o oxigênio entra no sangue pelos
capilares, o gás carbônico sai do sangue pelos capilares.
Difusão Gasosa
Teste do coraçãozinho
Patologias
• Doenças obstrutivas pulmonares crônicas
A DPOC é uma doença crônica intimamente ligada ao
tabagismo, que pode se agravar sem o tratamento
adequado, comprometendo significativamente a qualidade
de vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a
DPOC será a terceira principal causa de morte em 2020.
Patologias
• Doenças obstrutivas pulmonares crônicas
Patologias
• Embolia Pulmonar
Uma embolia pulmonar é mais frequentemente causada
pela presença um coágulo de sangue em uma artéria, que
bloqueia a passagem de sangue. Esse coágulo é
geralmente proveniente de veias da perna (principalmente
da região da coxa) ou da pélvis (área dos quadris). Esse
tipo de coágulo é chamado também de trombose venosa
profunda (TVP). O TVP se solta e se desloca para os
pulmões.
Causas menos comuns incluem bolhas de ar, gotículas de
gordura, líquido amniótico, parasitas ou células
cancerosas.
Patologias
• Embolia pulmonar
Patologias
• Anemia
Anemia é definida pela Organização Mundial de Saúde
(OMS) como a condição na qual o conteúdo de
hemoglobina no sangue está abaixo do normal como
resultado da carência de um ou mais nutrientes essenciais,
seja qual for a causa dessa deficiência. As anemias podem
ser causadas por deficiência de vários nutrientes como
ferro, zinco, vitamina B12 e proteínas.
Patologias
• Anemia
Patologias
• Asma
Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas.
O pulmão do asmático é diferente de um pulmão saudável,
como se os brônquios dele fossem mais sensíveis e
inflamados , reagindo ao menor sinal de irritação.
Patologias
• Asma
Patologias
• Enfisema Pulmonar
É uma doença crônica, na qual os tecidos dos pulmões
são gradualmente destruídos, tornando-se hiperinsuflados
(muito distendidos).
Esta destruição ocorre nos alvéolos, onde acontece a troca
gasosa do oxigênio pelo gás carbônico. Como resultado, a
pessoa passa a sentir falta de ar para realizar tarefas ou
exercitar-se.
Patologias
• Enfisema Pulmonar
Patologias
• Atelectasia
É um colapso total ou parcial do pulmão que acontece
quando os alvéolos se esvaziam.
Esta é uma das complicações respiratórias mais comuns
após cirurgias. Ela também pode surgir em decorrência a
outros problemas na respiração, tais como inalação de
objetos estranhos, tumores pulmonares, água no pulmão,
asma severa e ferimentos no peito.
Patologias
• Atelectasia
Patologias
• Hipóxia
Diminuição do oxigênio nas células.
A hipóxia pode resultar em:
Asfixia
Deficiência visual
Falta de coordenação motora
Perda de consciência
Morte
Patologias
• Hipoxemia
Hipoxemia é geralmente definida como diminuição da
pressão parcial de oxigênio no sangue sem outras
especificações, que incluem tanto a concentração de
oxigênio dissolvido, e oxigênio ligado à hemoglobina.
Histórico
• 1851: Von Gerlach faz a primeira observação da difusão
dos gases presentes no sangue através da pele,
utilizando uma câmara feita de bexiga de cavalo
• 1949: Primeira aplicação da lei de Beer-Lambert por
Wood e Geraci, para medir as variações de intensidade
luminosa (base teórica para calcular saturação de
oxigênio arterial na oximetria de pulso)
• 1951: Baumberger e Goodfriend conseguiram determinar
��2 através da pele humana intacta, utilizando a difusão
gasosa através da pele de um dedo do paciente, imerso
em solução de fosfato para reter os gases;
Histórico
• 1970: Desenvolvimento de membranas seletivas para o
�2 ; HP desenvolve o primeiro oxímetro.
• Atualmente: Métodos e equipamentos não invasivos;
surgimento da Oximetria de Pulso, além do
aprimoramento e criação de novos tipos de sensores.
Aplicações
•O oxímetro de pulso é considerado padrão no
monitoramento do nível de saturação de oxigênio
sanguíneo arterial em UTIs, centros cirúrgicos e onde são
realizados procedimentos que requerem anestesia,
áreas de recuperação, unidades de queimados e de
cateterismo cardíaco, ambulâncias, monitoração de
esforço físico, de sono, entre outros.
Aplicações
• Possui um console, sensor e cabo do sensor. O console
pode ser um equipamento de mesa, portátil, manual ou
módulo de monitor anestésico ou fisiológico.
• Contam com alarmes que atuam quando o nível de
oxigenação ultrapassa os limites definidos pelo operador.
• Indica a frequência cardíaca e mensagens de erro, como
bateria fraca, sinal fraco, condições do sensor, do cabo,
etc.
Oxímetro de Pulso
Oxímetro de Pulso
Princípio de funcionamento
• Variação da coloração do sangue com o nível de
oxigenação;
• Alta concentração de oxigênio sangue apresenta
coloração vermelha muito forte (oxihemoglobina);
• Baixa concentração de oxigênio sangue adquire
coloração azulada (desoxihemoglobina);
• Medidas de espectrofotometria sanguínea;
• Quantidade de luz transmitida ou absorvida
através dos capilares.
Princípio de funcionamento
Oxímetros de transmissão
• Feixes luminosos
produzidos por LEDs que
atravessam o dedo são
captados por
fotossensores;
• Pontas dos dedos;
• Lóbulos da orelha;
• Pés (neonatos).
Princípio de funcionamento
Oxímetro de reflexão
• Parte do feixe de luz
emitido é refletido e
captado por sensores;
• Sensores
posicionados do
mesmo lado dos LEDs
emissores; LED LED
• Peito;
VERMELHO INFRAVERMELHO
FOTO-DIODO
• Testa.
Princípio de funcionamento
• A escolha do oxímetro é dependente da aplicação;
• Oxímetros de reflexão pacientes que sofreram perfusão
sanguínea;
• Pacientes com queimaduras;
• Vascularização periférica comprometida.
Princípio de funcionamento
• Base teórica lei de Beer-Lambert
(Espectrofotometria);
“A intensidade da luz emitida decresce
exponencialmente a medida que a espessura do
meio absorvente aumenta aritmeticamente”
Princípio de funcionamento
Princípio de funcionamento
• Pela análise da coloração sanguínea, Horecker (1943)
observou:
• A oxihemoglobina apresenta menor transmissão de luz na
faixa de 660 nm quando comparado com a hemoglobina
desoxigenada;
• Regiões do espectro onde o coeficiente de absorção da
oxihemoglobina é igual ao da hemoglobina;
• Pontos isobésticos.
Princípio de funcionamento
• Um dos pontos isobésticos situa-se na região do
infravermelho (805 nm);
• Assim, os oximetros utilizam dois LEDs, emitindo em dois
comprimentos de onda distintos (vermelho: 660 nm e
infravermelho: 930 nm);
• Estes comprimentos de onda são emitidos e transmitidos
através da pele, sendo absorvidos de forma diferenciada
pelo sangue;
• A luz vermelha utilizada corresponde, aproximadamente a
um dos pontos isobésticos do sangue, este comprimento de
onda é absorvido na mesma proporção, tanto pela
oxihemoglobina quanto pela hemoglobina;
• A saturação de oxigênio sanguíneo é obtida pela razão entre
as quantidades de luz vermelha e infravermelha captada
pelos sensores.
Princípio de funcionamento
• Conversão da luz captada pelos fotodiodos em sinais
elétricos;
• Estes sinais são enviados para a unidade de processamento
(circuitos digitais e microprocessador);
• Sangue arterial (alta pulsatilidade);
• Sangue venoso (pulsatilidade insignificante);
• Regiões teciduais (sem movimento pulsátil);
Princípio de funcionamento
• A absorção da luz depende da absorção tecidual;
• Pele, gordura, ossos, etc;
• Absorção pelo sangue venoso;
• Absorção pelo sangue arterial (todas contínuas);
• Volume arterial adicionado a cada batimento cardíaco
(pulsátil);
• Determinação da SpO2 pela análise da componente pulsátil
da luz captada pelo fotodetector.
Princípio de funcionamento
Nível de saturação de oxigênio sanguíneo
arterial SpO2

Onde:
� é a intensidade luminosa alternada no vermelho;
� é a intensidade luminosa contínua no vermelho;
�� é a intensidade luminosa alternada no infravermelho;
�� é a intensidade luminosa contínua no infravermelho;
A e B são constantes de calibração determinadas empiricamente.
Diagrama de blocos
Princípio de funcionamento
• O microprocessador gera os sinais emitidos pelos LEDs e
recebe o sinal captado pelo fotodetector;
• Os LEDs são excitados alternadamente, o circuito de
recepção capta os sinais correspondentes aos LEDs
vermelho e infravermelho em momentos diferentes,
digitalizando- os e colocando-os em memórias temporárias.
Princípio de funcionamento
• Um pré-processamento é realizado, para extração das
componentes alternada e contínua de cada sinal de
intensidade luminosa, e a seguir o valor instantâneo da
SpO2 é calculado de acordo com a equação acima
citada;
• Este valor é pulsado e corresponde a onda
pletismográfica. Uma etapa de filtragem calcula seu valor
médio;
• O valor médio é enviado ao visor e comparado com os
limites de acionamento do alarme;
• A frequência cardíaca é calculada a partir da onda
pletismográfica.
Necessidade de instalação e treinamento
pessoal
• Os oxímetros de pulso não necessitam de nenhum tipo
especial de instalação para seu uso.
• Portáteis: necessitam de alimentação da rede elétrica
• Portáteis com bateria: utilizados durante o transporte do
paciente
• Manuais: alimentados por baterias e utilizados quando o
paciente está fora do leito.
Necessidade de instalação e treinamento
pessoal
• A utilização do oxímetro de pulso não apresenta
dificuldades no ambiente hospitalar ou em ambulâncias;
• As únicas restrições é a utilização durante exames de
MRI, que exigem modelos específicos com cabos de fibra
óptica;
• Este tipo de equipamento exige pouco treinamento de
pessoal.
Problemas do oxímetro de pulso
• Operacionais
• Utilização incorreta do equipamento

• Funcionais
• Ocorrência de defeitos internos ao equipamento
Problemas do oxímetro
• Operacionais
• Interferência causada por unidades eletrocirúrgicas

• Bisturis elétricos geram correntes elétricas de alta frequência =>


interferência nos sensores ou cabos

=> Circuitos de isolação ou dispositivos que


interrompem temporariamente seu funcionamento
=> “congelam” o último valor medido durante a
interferência: valor que não corresponde à medida atual de
saturação de oxigênio arterial
Problemas do oxímetro
• Operacionais
• Alta intensidade luminosa ambiente
• Intensidade muito baixa que atravessam a pele
• Lâmpadas cirúrgicas, aquecedores de radiação e demais fontes
luminosas

 Coberturas opacas sobre os sensores


• Minimizando este tipo de problema
• Sensores descartáveis costumam apresentar mais problemas desta natureza
do que os reutilizáveis
Problemas do oxímetro
• Operacionais
• Alteração dos níveis de vascularização no lóbulo da orelha
• Nível do estado do paciente (estresse psicológico ou choque)
• Discrepâncias entre os níveis de oxigenação do lóbulo da orelha e do
resto do corpo
• Uso de sensores incompatíveis
• Causam queimaduras nos pacientes
• Acarretam medidas incorretas
• Quando não é detectado aquecimento nos sensores
Problemas do oxímetro
• Operacionais
• Uso de oxímetros convencionais durante exames de MRI (Imagem
de Ressonância Magnética)

• Existem oxímetros cujos cabos são compostos de fibras ópticas não


condutivas, destinados à utilização durante exames de MRI
• Artefatos nas imagens de MRI, e aquecimento dos cabos e sensores,
causando queimaduras no paciente
Problemas do oxímetro
• Operacionais
• Erros de medição por intoxicação por monóxido de carbono (CO)

CO + hemoglobina = carboxihemoglobina

• Composto estável, com a mesma coloração avermelhada da oxihemoglobina


• Oxímetros não conseguem distinguir a oxihemoglobina da
carboxihemoglobina, medindo a soma dos dois níveis de saturação!

=> Suspeita: retirar amostra de sangue e recorrer à oximetria


laboratorial apropriada
Problemas do oxímetro
• Operacionais
• Injeções intravenosas de etileno azul ou indocaína verde
• Alteram a absorção de luz na região de comprimento de onda
• Pode perturbar a leitura da SpO2 imediatamente após a injeção

• Esmalte de unhas
• Cote et. al. (1988) constataram que esmaltes preto, azul e verde
causaram redução significativa de leituras de SpO2 no oxímetro Nellcor
N-100, enquanto vermelho e roxo não.
 Esmaltes devem ser removidos
 Sensor deve ser colocado em um local que não esteja coberto por
esmalte
Problemas do oxímetro
• Operacionais
• Níveis extremos de anemia
• Baixa quantidade de hemoglobina (< 5 mg/dl)
• Oxímetro pode ser incapaz de medir a SpO2 de forma confiável

• Pele com alta pigmentação


• Cecil et. al. (1998) mostraram que houve maior imprecisão nas leituras
de pacientes negros
• Variação cíclica do caminho percorrido pela fonte de luz =>altera a
leitura de saturação do oxigênio
• Em equipamentos que exibem a onda pletismográfica
• Operador consegue identificar tais artefatos
Problemas do oxímetro
• Operacionais
• Mascaramento por regiões com vascularização comprometida
• Hipotermia
• Baixas temperaturas podem causar mudanças na perfusão periférica que
pode prejudicar a exatidão
• Erros não aumentam significativamente com a queda da temperatura do
paciente
• Problemas de vascularização periférica
• Hipotensão
• Uso de drogas vasoconstritoras
• Baixo débito cardíaco

=> Uso de sensores de reflexão!


Problemas do oxímetro
• Operacionais
• Uso de torniquetes, manguitos de pressão arterial e infusões
intravenosas na mesma extremidade de uso do oxímetro;
• Artefatos de movimento
• Contribuem com erro significativo na oximetria de pulso
• Sinal pulsátil que normalmente é apenas um pequeno percentual do
sinal pletismográfico total!
• Qualquer movimento no transiente do sensor relativo à pele pode causar
artefato significativo
Problemas do oxímetro
• Operacionais
• Artefatos de movimento

• Se estes transientes imitam o batimento cardíaco


• Pode ser incapaz de diferenciar entre pulsações que são devido à artefatos
de movimento e pulsações arteriais normais => leituras errôneas

Processamento digital do sinal e valores médios de SpO2 por vários


segundos antes da exibição
Problemas do oxímetro
• Operacionais
• Artefatos de movimento
• Tremores ou exercício
• Taxa cardíaca falsa ou
irregular ou forma de onda
pletismográfica distorcida

Usam a onda R do ECG


para sincronizar as
medições ópticas
Melhora a detecção de sinais
pulsáteis ruidosos
Melhorando a razão sinal-
ruído
Múltiplos sinais
Problemas do oxímetro
• Funcionais
• Danos nos cabos ou sensores
• Desgaste natural
• Má utilização
• Problemas mais comuns:
• Cabos partidos
• sem continuidade elétrica
• Ocasionados por torções ou puxões
• Sensores defeituosos, desalinhados ou sem pressão de fixação
• Quedas ou pancadas
• Conectores com mau contato
• Soma dos fatores anteriores
Rotina de testes e calibração
• Aspectos de manutenção:

• Equipamentos predominantemente eletrônicos


• Poucas partes ou peças sujeitas a desgastes mecânicos ou
desalinhamentos

• Partes passíveis de avarias mecânicas


• Cabos e conectores
• Podem ser tracionados acidentalmente a ponto de terem a isolação
danificada ou mesmo se romperem
• Sensores desalinhados ou sem pressão de fixação
• Quedas ou pancadas
• Caixa do equipamento
• Quedas
• Pode ser utilizado fora do ambiente hospitalar e em situações de
emergências
Rotina de testes e calibração
• Aspectos de manutenção:
• A maioria dos equipamentos de oximetria de pulso já vem
calibrada de fábrica, executando rotinas de autodiagnóstico (teste
funcional) automaticamente cada vez que os equipamentos são
ligados !!

• Calibrações preventivas
• Rotina ou suspeita de algum mau funcionamento

• Simuladores
• Testar a exatidão das medidas realizadas
• Usam algum tipo de dedo artificial para verificar o funcionamento
Rotina de testes e calibração
• Aspectos de manutenção:
• Simuladores:
• De pulso
• Extremidade semelhante a um dedo, onde é acoplado o sensor do oxímetro
em teste
• Grau de opacidade e de pulsatilidade mecânica
• SpO2 e frequência cardíaca definidas pelo responsável
• Eletrônico
• testar separadamente o conjunto cabo + sensor, e o console do oxímetro
• Conector para o cabo e o sensor
• Testes de condutividade elétrica e de funcionamento dos LEDs (vermelho e
infravermelho) e do fotodetector
• Segundo conector para o console do oxímetro
• Simulador gera um sinal elétrico correspondente a um determinado nível de SpO2 e
frequência cardíaca
Inspeções qualitativas

• Caixa, estojo, chassis, painel


e tampa • Indicadores, mostradores
• Cabo de alimentação, luminosos (funcionamento
bateria, tomada, fixação normal e alarmes)
mecânica do cabo, terminal • Alarmes e outros sinais
de aterramento audíveis
• Fusível, disjuntores (térmico), • Marcações, avisos,
dispositivos de proteção de precauções de operação e
sobrecarga outras indicações gráficas no
• Cabos de conexão dos corpo do equipamento
sensores e/ou transdutores • Acessórios (cabos, sensores,
externos, se houverem extensões)
• Chaves e controles (de
painel ou em acessórios
remotos)
Testes quantitativos
• Devem ser realizados por pessoal capacitado, de acordo
com as indicações do fabricante e seguir as orientações
técnicas aplicáveis ao equipamento ou dos fabricantes
• Valores adequados:
• Resistência de aterramento em relação à caixa ou chassis do
equipamento: <0,5 Ω
• Corrente de fuga: <100 µA
Testes quantitativos
• São necessários:
• Testes de aceitação
• Auxiliar na manutenção corretiva
• Instrumentos de testes

• Critérios para aquisição


• Número de oxímetros de pulso da instituição
• Tipo de contrato de manutenção que a instituição tem com
fornecedores externos
• Capacitação técnica de seus empregados
• Disponibilidade de recursos para tais investimentos
Testes quantitativos
Principais instrumentos: testadores de oxímetro de pulso
Clinical Dynamics “SmartSat” BC Biomedical “FingerSim”

• Testa o monitor de SpO2 e sensor de dedo como


Fonte: SmartSat
um sistema, com funcionamento semelhante a um
• Simulador de SpO2 disponível mais dedo humano, prevendo a absorção variável e
preciso; refletância de luz vermelha e infravermelha visíveis;
• O único simulador que oferece • Pode ser usado com qualquer estilo de sensor de
precisão incomparável com simulação dedo de oxímetro de pulso;
elétrica e um analisador de oxímetro • É uma técnica de estimulação comprovada para
de pulso; gerar precisos níveis de saturação de SpO2;
• É acessível e confiável; • Possui sensores configurados para simulares
• Pode ser alimentado pela sua bateria saturação sanguínea de 80, 90 e 97% . Basta inserir
interna (NiMh) ou adaptador de o FingerSim no módulo MSP-2100 e o simulador de
energia externa AC; paciente irá proporcionar uma taxa de pulso
sincronizado calibrado;
• Usado por diversas empresas • Permite testes rápidos de oximetria com qualidade e
(Philips, GE Medical). eficiência;
• Não requer calibração;
• Baixíssimo custo.
Testes quantitativos
Principais instrumentos: testadores de oxímetro de pulso
SPO 2000
2 botões: Active/Standby (ligar a
saída do gerador de pulso) e
• É um gerador de pulso
Conector Scroll (selecionar a taxa de pulso) baseado em microprocessador;
para energia
Suporte • Fornece uma taxa de pulso
para o calibrado para o FingerSims (6
FingerSim – de 30 a 180 bpm);
Chave • Rápido sistema de verificação
on/off de oxímetros de pulso;
• 3 diferentes saturações (80%,
90% e 97%);
• Energia ou baterias
desnecessárias;
2 LEDs: Active (gerador de
6 LEDs indicando a energia ativo) e Power • Manutenção grátis;
taxa de pulso (bpm) (unidade ligada)
Fonte: BM
Biomedical
Normas técnicas
• NBR-IEC 60601-1: “Equipamento eletromédico. Parte 1:
Prescrições gerais para segurança”, 1997
• NBR-IEC 60601-1-2: “Prescrições gerais para segurança
- 2. Norma colateral: Compatibilidade eletromagnética -
Prescrições e ensaios”, 1997
• NBR-ISO 9919: Oxímetro de pulso para uso médico –
Prescrições, 1997
Normas técnicas
• NBR-ISO 9919: Oxímetro de pulso para uso médico –
Prescrições, 1997
• Requisitos para calibração:
• Faixa de calibração do oxímetro de pulso;
• Se o oxímetro de pulso é calibrado para mostrar saturação funcional ou
fracional;
• A exatidão e faixa de saturação do nível de HbO2 mostrado;
• Se a calibração foi de calibração funcional ou fracional;
• Métodos de teste para calibração precisam estar disponíveis pelo
fabricante, mediante solicitação.
Normas Internacionais
• ASA-0696: “Padrões para monitoramento básico intra-
operatório”, American Society of Anesthesiologists, 1986.

• ASA-0697: “Padrões para recuperação pós-opearatória”,


American Society of Anesthesiologists, 1989.

• Comitê Europeu para padronização. Elaboração de


normas para oxímetros de pulso.
Perguntas Frequentes
Eu devo ter um oxímetro de pulso?
• A maioria das pessoas não precisa!
• É prescrito para pessoas com períodos de baixa oxigenação
sanguínea
• Durante exercícios ou viagens a altas altitudes
• Monitorar seu nível de oxigênio sanguíneo e saber quando precisam de
aumentar o seu fluxo de oxigênio suplementar
• Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT): procurar o
médico para saber qual o número da saturação de oxigênio que ele
quer que você mantenha!
Perguntas Frequentes
Qual a acurácia do oxímetro?
• Medição do nível de oxigênio
razoavelmente acurado
• 2% acima ou 2% abaixo da saturação
• Gasometria arterial
• SpO2 = 92% 90% - 94%
• Leitura menos acurada
• Esmalte, mão fria, circulação deficiente, níveis muito baixos de SpO2 (<80%)
ou pele muito escura
Perguntas Frequentes
Como eu posso obter leituras melhores do meu oxímetro?
• Para obter melhores leituras do seu oxímetro, tenha certeza que
sangue suficiente esteja fluindo para o dedo ao qual o dispositivo
está acoplado;
• Melhor leitura:
• Mão aquecida, relaxada e mantida abaixo do nível do coração;
• Paciente fumante: leitura pode mostrar um nível maior que a saturação
real
• Há maior quantidade de CO no sangue
• Leitura equivocada pode ser consequência de problemas advindos do
equipamento
• Mal funcionamento do fio, sensor
=> Levar o oxímetro ao consultório do seu médico ou para a empresa de
equipamentos
Perguntas Frequentes
Quando eu devo usar o oxímetro?
• Segundo a SBPT:
• Quando o oxigênio é prescrito pela primeira vez
• Ajuda a saber como os níveis de saturação de oxigênio se comportam
durante as atividades diárias
• Durante ou imediatamente após exercícios físicos
• O corpo precisa de mais oxigênio quando em movimento
• Verificação da saturação de oxigênio durante a atividade
• Quando está em altas altitudes
• Saber se o oxigênio suplementar precisa ser aumentado
Referências Bibliográficas
• Bronzino, J. W. (ed.). The Biomedical Engineering Handbook. CRC Press & IEEE
Press, Boca Raton, Florida, pp. 764-778 e pp. 1346-1352, 1995.
• Calil, S. J. Equipamentos médico-hospitalares e o gerenciamento da manutenção:
Capacitação a distância. 2002.
• Horecker, B. L. The absorption spectrum of heoglobin and its derivatives in the
visible and near infrared, J. Biol. Chem., vol. 148, 173-182, 1943.
• Manica J. et. al. Anestesiologia: Princípios e técnicas. Artmed: São Paulo, SP, 2004,
pg. 447-448
• Oximeters, Pulse – Healthcare Product Comparison System, ECRI, May, 1999
• Oximeters, In vitro, Multiwavelength – Healthcare Product Comparison System,
ECRI, October, 1999
• Webster, J. G., Medical Instrumentation: Application and design. Wiley & Sons, Inc.
Hoboken, NJ, pp. 752-792.
• Webster, J. G. (ed.), Design of pulse oximeter. Taylor & Francis Group – LLC, New
York, NY, pp. 159-198, 1997.
Referências
Sites:

• SmartSat: http://www.clinicaldynamics.com/smartsat.htm
• SPO2000: http://www.manualslib.com/manual/594630/Bc-Biomedical-
Spo-2000.html?page=5#manual
• SPO2000 – 2: http://www.bcgroupintl.com/SPO_2000.htm
• FingerSim:
http://www.bcgroupintl.com/NewsletterPages/FingerSim.htm
• MSP 2100: http://www.fenotipo.com.br/msp_2100.html
Muito Obrigada!

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