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NUNES, M. T. Sergipe Colonial I. São Cristóvão: Editora UFS/ Aracaju: Fundação Oviedo Teixeira, 2008.

O Canto Coral Como Forma de Educação Musical: Uma Análise do Coral Infantil da
Escola Luiz Guedes Alcoforado.
SANTOS, J. A. Peleja e Festa: vaquejadas em nossa senhora da Glória – Se (1970 – 2000) – recontando a ocupação
do Sertão sergipano, In: Revista Eletrônica da FJAV - ANO IV – nº 06 , setembro 2011. pp. 44-64 disponível
no endereço eletrônico: http://fjav.com.br/revista/Downloads/RevistaEletronica6Edicao.pdf acessado no dia Ana Mônica Guedes Dantas Alves
03/04/2012 às 18:00hs.
Universidade Federal do Ceará
monica.ufc.93@gmail.com
SANTOS, L. A. OLIVA, T. A. Para Conhecer a História de Sergipe. Aracaju, Opção Gráfica, 1998. Maria Goretti Herculano Silva
Universidade Federal do Ceará
goherculano@hotmail.com
SWANWICK, K. (2003). Ensinando música musicalmente. São Paulo: Moderna.

Resumo: A presente pesquisa tem por objetivo analisar o coral infantil da Escola Luiz Guedes Alcoforado em Araripe-
VIEIRA, N. S. Cultura de vaqueiro: o sertão e a musica dos vaqueiros Nordestinos. Trabalho apresentado no III CE, refletindo a importância de se desenvolver uma atividade como essa no contexto da educação musical. Pretende-
ENECULT – Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, realizado entre os dias 23 a 25 de maio de 2007, se compreender de que forma o canto coral tem contribuído para o ensino de música nesta escola e de que maneira
na Faculdade de Comunicação/UFBa, Salvador-Bahia-Brasil. Disponível no endereço eletrônico: http://www.cult. são realizadas as atividades. A análise teórica nos permite afirmar a relevância desse fazer musical no âmbito escolar.
ufba.br/enecult2007/NataSilvaVieira.pdf Acessado no dia 04/11/2011 às 10hshs.

Palavras-chave: Educação Musical, Canto, Coro Infantil.

Introdução

A prática musical coletiva, em especial o canto coral, é uma atividade de grande importância no contexto
da educação musical. Nesse sentido surgiu o coral infantil da Escola Luiz Guedes Alcoforado no município de
Araripe. O coral conta com a participação de 30 alunos do ensino fundamental menor (1º ao 5º ano). As atividades
iniciaram-se em abril de 2011 com reuniões semanais partindo da ideia de que o canto coletivo pode contribuir de
forma significativa para a musicalização dos alunos, bem como para a ampliação e desenvolvimento das habilidades
artísticas.

A escola ainda não se adaptou a lei nº 11.769, que determina a música como conteúdo obrigatório em
toda a educação básica, pois a mesma ainda não possui recursos suficientes, nem professores habilitados para isto.
Tendo em vista as dificuldades em relação à música no ensino regular, torna-se necessário observar a escola como um
todo, de modo a perceber os benefícios do canto coral para esta comunidade escolar e de que forma esta atividade se
destaca no contexto educativo-musical.

Daí vem toda importância da experiência coral na escola, como forma de se fazer música com uma
participação ativa dos indivíduos. O coro representa a oportunidade de construção coletiva do fazer musical através
do corpo (SCHIMITI, 2003). Nessa perspectiva o presente artigo objetiva-se analisar as práticas desenvolvidas no
coral infantil da escola Luiz Guedes Alcoforado refletindo os aspectos relevantes para a educação e musicalização
dos alunos participantes.

Para realizar esta análise foram utilizados como base autores (as) como Loureiro (2010), cujo trabalho
é voltado para a situação do ensino de música na escola brasileira; Schimiti (2003) que destaca a importância de um

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coro infantil dentro e fora da escola; Fucci Amato (2007) que reflete em seu artigo a respeito das vertentes educativo- A atividade coral, principalmente quando direcionada à faixa etária infantil ou infanto-
musicais do canto coral e Jetro de Oliveira (2005) que relata uma experiência sobre educação musical através do juvenil, requer um direcionamento do estudo por parte do líder que estará à frente do grupo
para que esta não seja apenas mais uma disciplina dentro do currículo geral básico de
canto coral. formação, mas que seja algo diferenciador nesse processo de estruturação da personalidade,
de formação do caráter, do despertar da sensibilidade e do raciocínio, de desenvolvimento
Esta pesquisa é de natureza qualitativa do tipo estudo de caso, onde foram feitas observações dos do senso humanístico. (Schimiti 2003, p.2)
exercícios e reuniões do coro infantil, verificando a vivência musical dos alunos e o desenvolvimento de outras
habilidades no campo da música.
Nesta perspectiva o canto coral não deve aparecer apenas como uma forma de se fazer música ou como
um meio de entretenimento. Ele abrange uma área muito maior, que explora as habilidades artísticas dos alunos,
desenvolve um sentido educativo-musical, promove a integração e o trabalho em grupo, além de despertar uma
Canto Coletivo: Contexto Histórico nas Escolas. vivência que muitas das crianças ainda não possuem já que algumas nunca tinham participado de uma experiência
musical antes. A partir daí já é bem notável o quanto a música em grupo é mais que essencial na educação. Fucci
A atividade de canto coral se apresenta como uma grande manifestação educacional e um forte meio de Amato (2007, p.92) afirma que:
integração social. Além de proporcionar uma vivência musical para as crianças e uma integração através do canto
em grupo, estimula também a criatividade e as formas de auto-expressão, propiciando as diferentes manifestações
A educação musical dentro do canto coral pode ser concebida a partir da ampliação do
estético-musicais, influenciando assim a apreciação artística de cada participante. No contexto histórico sabemos que entendimento das possibilidades de desenvolvimento musical e vocal individual, o que
muitas de nossas escolas brasileiras vivenciaram esta prática musical coletiva. Com a implantação do canto orfeônico certamente reflete na qualidade da produção musical do coro e permite o cultivo de
através de Villa-Lobos na década de 30 a música ganha um espaço maior no âmbito escolar por meio do canto coral. expectativas de realização em nível crescente de execução. Assim, a performance vocal
em grupo é viabilizada por meio de concepções estéticas definidas, executadas com
Villa-Lobos acreditava que o país se transformaria em uma grande nação através da educação e do canto e esta ideia
consciência auditiva e proprioceptiva individual em um processo educativo-musical que
o levou a desenvolver esta prática educacional nas escolas públicas de todo o país. Segundo Oliveira (1996, p.66 apud visa a eficiência máxima de desempenho coletivo, quer seja o grupo profissional, quer seja
LOUREIRO, 2010, p. 56): amador.

Villa Lobos ao introduzir o canto orfeônico, de certa forma abriu a concepção de ensino
de música tanto para crianças como para grandes massas. Através de sua prática, pode-se
perceber que a sua intenção, além de ser cívica e disciplinadora, era também de formar
público e divulgar a música brasileira. O processo de ensino neste período pretendia
musicalizar tanto pela prática como pela teoria da música, atendendo a toda a população
estudantil. Pode-se observar, nesta postura, que existe uma semente de abertura do conceito O coral infantil na Escola Luiz Guedes Alcoforado
de educação musical, embora silenciosa.
O coral surgiu em abril de 2011, através de um projeto que visa implantar a música como disciplina na escola.
Conta com cerca de 30 alunos do ensino fundamental de 1º a 5º ano, com uma faixa etária de 6 a 9 anos. Uma vez
por semana acontecem as reuniões e o coral se apresenta em eventos escolares e datas comemorativas. Os encontros
Com isso a prática do canto nas escolas gerou uma nova forma de educação musical de um jeito muito
e ensaios não são apenas para cantar. É desenvolvido todo um trabalho de técnica e preparação vocal direcionada a
abrangente trazendo assim mudanças e inovações no cenário educacional, abrindo espaço também para a divulgação
voz das crianças, e são realizadas aulas sobre o som e a voz. As atividades são voltadas para a educação musical e isso
da música brasileira. Nesse âmbito percebe-se que o canto coral foi uma das formas mais relevantes de se fazer
promove aos alunos uma vivência, despertando a criatividade e percepção, articulando também as outras artes já que,
música na escola. Loureiro (2003) ressalta que essa nova concepção de arte-educação incorporou propostas de uma
escola renovada e uma nova metodologia seria introduzida para o ensino de música com base num processo ativo de
A educação musical não pode estar dissociada das práticas cotidianas dos alunos, uma vez
ensino-aprendizagem que favorecesse o aluno. que atividades musicais que envolvem o canto, a dança, o movimento e a improvisação já
fazem parte do ambiente de crianças e jovens (...). São manifestações de grande valor que
A partir daí podemos afirmar que o coral está inserido num contexto ativo que beneficia e promove a integração e merecem ser consideradas na formação cultural e educativa dos alunos e dessa forma com
participação das crianças. Segundo Schimiti (2003, p.1) “podemos fazer música de muitas formas, mas em nenhuma reais possibilidades de constituírem uma vertente fundamental do ensino. (Loureiro 2010,
p.144)
delas se participa tão ativamente do “fazer musical”, nenhuma delas é tão eficaz quanto o ato de cantar.” Mas para que
esta atividade tenha um efeito realmente educativo-musical devemos ressaltar a importância de se ter um compromisso
com relação ao que está sendo proposto às crianças, é necessário também um preparo especial do educador e uma Mas sabemos que a busca por um currículo inovador requer motivação no desenvolvimento de novas propostas e
vivência musical de forma a perceber que procedimentos devem ser adotados para musicalizar as crianças através do na realização de atividades e atitudes que visem, principalmente, proporcionar um gosto e um senso crítico-musical
canto, pois: nos alunos. Assim deve-se analisar cuidadosamente que tipo de consciência musical as atividades de canto podem
gerar nas crianças que participam e qual o papel da música neste contexto. Para realizar esta análise foram feitas
observações dos ensaios do coral e foram coletados alguns depoimentos de alunos e do núcleo gestor da escola.

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Durante os ensaios foi extremamente perceptível a intensa participação das crianças. Os encontros sempre Ao analisar estes simples depoimentos pode-se perceber que as crianças, cada qual ao seu modo, sabem distinguir
iniciam com exercícios corporais seguidos de um aquecimento vocal e após isso executam algumas músicas para o valor da música e a importância de participar de uma atividade como essa. O núcleo gestor da escola considera
apresentações ou aprendem novas canções. O repertório do coral é sempre uníssono, já que este ainda está em estágio como essencial esse fazer musical:
inicial, onde se pretende primeiro levar as crianças a compreenderem o som e a produção musical em conjunto. A
cada passo dado vão sendo introduzidos novos desafios que servem também para avaliar o aprendizado dos alunos A importância não está somente no fato de que o coral promove a educação musical, mas
participantes. também na árdua participação dos alunos e no desenvolvimento das habilidades artísticas
que muitos deles possuem mas que até então não haviam desenvolvido. Tem sido uma
Vale ressaltar que não é tarefa fácil desenvolver um trabalho musical direcionado com crianças, pois há muitas ótima experiência para a escola como um todo. A capacidade de aprendizagem deles
principalmente ligada à música é incrível. (Núcleo Gestor- Escola Luiz Guedes Alcoforado)
questões a serem consideradas. Não se pode simplesmente impor as atividades, é necessário haver afeto e conquista
da atenção dos alunos por parte de quem está à frente do coral. Além disso, é preciso usar uma linguagem clara e
Nesse sentido podemos compreender que o canto coral, contribui de forma efetiva para a educação musical desta
objetiva, em um nível que a turma possa compreender tudo que deve ser feito, como e por que. Nesse momento
escola. A partir de agora esta atividade “que na maioria das vezes é vista apenas como atividade extracurricular,
preenchendo um espaço de lazer, recreação e experiência estética, sem a preocupação de prover ao aluno uma
Todo cuidado é pouco para que não permaneçamos passivos e alienados diante das múltiplas
possibilidades de acesso ao conhecimento. Devemos estar atentos para não nos perdermos experiência educacional estruturada” (Oliveira 2005) passa a ser um exercício de grande relevância no contexto
num emaranhado de procedimentos que ao invés de avançar na compreensão dos elementos educativo-musical.
constituintes da linguagem musical nos leve a situações embaraçosas da organização das
experiências musicais, imprescindíveis para o desenvolvimento da aprendizagem musical.
(Loureiro 2010, p.176)
Considerações Finais
Outro fator a ser considerado é o pouco conhecimento musical da maioria das crianças, levando em conta o fato A música em si já é essencialmente importante não só no contexto educativo, mas também no contexto cultural,
de estarem em um processo de total iniciação musical, pois a escola ainda está se adaptando as exigências da lei étnico e social. Ela é responsável por causar sensações e estimular a criatividade e o desenvolvimento artístico. Assim
quanto ao ensino de música. Mesmo sem essa vivência prévia por parte dos alunos, observa-se que os mesmos já podemos afirmar que desde a infância a música proporciona um sentido amplo da arte se for direcionada e voltada
desenvolvem as habilidades necessárias como o ritmo e já compreendem as propriedades sonoras, o que demonstra para provocar uma apreciação e um senso crítico na criança. Neste sentido educativo o canto coral se insere. Não
que o coral é uma grande forma de promover a educação musical principalmente num ambiente escolar. deve ser visto apenas como um exercício musical qualquer, como uma atividade extracurricular, ou apenas como um
meio de entretenimento.

Palavras dos Alunos e Núcleo Gestor O canto abrange espaços bem mais relevantes que vão desenvolver outras habilidades principalmente nas
crianças. Mas para que tenha um real efeito é preciso ser desenvolvido um trabalho que contemple os alunos de forma
Durante as observações das reuniões do coral infantil foram coletados depoimentos de alguns alunos e do que estes também possam sentir e adquirir uma vivência na música. E só a partir daí podemos considerar que esta
núcleo gestor da escola sobre o desenvolvimento do canto coletivo na escola e qual a opinião de cada um a respeito. atividade transforma o âmbito escolar. Pode-se concluir que o coral da Escola Luiz Guedes Alcoforado está a cada dia
Aos alunos foram propostos os seguintes questionamentos: buscando crescer dessa forma. Promovendo a integração dos alunos, tentando musicalizar e proporcionar uma nova
forma de se fazer música e acreditando também que a partir desta iniciativa as crianças desta escola possam absorver
* Você gosta de fazer parte do coral?
mais conhecimentos buscando não só apenas cantar, mas acima de tudo despertar para um novo conceito artístico e
* É uma atividade importante? educativo-musical.

É de extrema importância analisar neste contexto as respostas dadas pelos alunos. Elas indicam os possíveis
efeitos que o coral está proporcionando para a aprendizagem das crianças. Algumas das principais respostas foram:

“Gosto do coral. A gente canta, faz exercícios, tem que soltar a voz. Eu aprendi que a música transforma o nosso
corpo.” (Aluna I, 7 anos)

“É muito legal. Estou sempre aprendendo novas músicas.” (Aluno II, 7 anos)

“A gente canta no coral, mas a gente também dança às vezes. Acho bonito quando todo mundo canta junto.”
(Aluna III, 6 anos)

“Música é uma coisa muito boa. A gente aprende coisas legais. Tem que prestar bastante atenção.” (Aluna IV, 7
anos)

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Referências O cenário da Educação Musical na rede pública de Juazeiro do Norte
LOUREIRO, Alicia Maria Almeida. O ensino de música na escola fundamental. 7ª Ed. Campinas, SP: Papirus, Cícero Wagner Oliveira Pinheiro
2010.
Universidade Federal do Ceará
wagnerguitar1@gmail.com
AMATO, Rita Fucci. O canto coral como prática sócio-cultural e educativo-musical. Opus Goiânia, 2007.
Maria Goretti Herculano Silva
Universidade Federal do Ceará
SCHIMITI, Lucy. Regendo um coro infantil. Artigo extraído da Revista Canto Coral, Ano II, Nº 1, 2003. goherculano@hotmail.com

Resumo: O presente artigo apresenta uma discussão sobre o ensino de música nas escolas da rede pública de Juazeiro
do Norte/ CE. Nessa perspectiva, realizou-se uma investigação a fim de verificar como tem acontecido o processo de
OLIVEIRA, JM de. Projeto Cuco: construindo a educação musical pelo canto coral no currículo escolar. XIV
inserção do conteúdo de música na disciplina de artes, conforme rege a Lei n° 11.769/08. Outros aspectos relacionados
Encontro Anual da ABEM. 2005.
com a educação musical também são debatidos neste trabalho. A pesquisa teve como proposta metodológica o estudo
de caso, utilizando-se de entrevistas semi-estruturadas com as diretoras das escolas investigadas. Constatou-se após
o estudo, que uma das maiores dificuldades encontradas pelas escolas investigadas no cumprimento, ainda que
parcial, da referida lei, tem sido principalmente a falta de professores habilitados, para trabalhar de acordo com as
especificidades da área.

Palavras-chave: Ensino de Musica, conteúdo obrigatório, Educação Básica.

Introdução

Têm sido levantadas inúmeras discussões na área da educação musical, principalmente após a aprovação da
Lei n° 11.769/08, que tem mobilizado vários profissionais ligados a educação musical, desde professores de música a
pessoas envolvidas com esta proposta de ensino da música. As questões mais suscitadas se referem tanto às políticas
responsáveis pela sua inserção na educação básica como também a vários outros pontos que precisam ser avaliados
e discutidos sobre o cotidiano destas mudanças no âmbito escolar (DEL BEN, 2009).

A aprovação e todo o processo de implementação da Lei n° 11.769 de 18 de agosto de 2008 é de fato um


marco muito importante para a educação musical no Brasil, pois traz consigo uma série de questionamentos inerentes
a sua efetivação na educação básica.

Observa-se, pois, que a partir do momento em que a música se torna conteúdo obrigatório na educação básica não se
pode deixar de analisar tudo o que envolve esta nova realidade, como por exemplo, a falta de professores graduados/
licenciados para ministrar a educação musical de acordo com a demanda de vagas de cada cidade. Surgem ainda
questões como: de que maneira os gestores das escolas pensam em trabalhar e promover a educação musical e quais
suas propostas de ensino para esta nova realidade? Como a educação musical contribui para a transmissão e formação
de novos valores sociais, culturais e profissionais?

O presente artigo surge de tais inquietações, suscitadas no contexto da disciplina Pesquisa em Música, em
que fomos instigados a compreender como esse momento histórico de inserção da música no currículo de escolas da
rede pública de Juazeiro do Norte tem acontecido. Apresenta como proposta investigar escolas desse município, com
o intuito de verificar se já estão trabalhando segundo a normatização da Lei n° 11.769/08, ou seja, se tem adotado
a educação musical como conteúdo obrigatório da disciplina arte. Pretende-se ainda, a partir desta pesquisa, gerar
uma discussão sobre as políticas da educação musical nesta cidade, analisando o trabalho que já vem sendo feito nas
escolas pesquisadas.
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