You are on page 1of 16

10

A N A T O M I A Y FISIOLOGIA
DE L A NARIZ
Peter A. Hüger, M.D.

L a n a r i z es u n i m p o r t a n t e órgano, q u e m e r e c e más atención d e l a q u e c o n


f r e c u e n c i a r e c i b e . D u r a n t e m i l e n i o s , h a s i d o y es u n o d e l o s p r i n c i p a l e s p r o t e c -
tores del organismo contra u n ambiente desfavorable.
E n u n a e r a e n q u e c a d a v e z se d e d i c a m a y o r número d e p u b l i c a c i o n e s y e s t u -
d i o s científicos a l o s r i e s g o s o c u p a c i o n a l e s a c a r r e a d o s p o r e l a i r e y l a c o n t a m i -
nación atmosférica, es n e c e s a r i o u n c o n o c i m i e n t o básico d e l a anatomía y
fisiología d e l a n a r i z .
L a n a r i z desempeña d i v e r s a s f u n c i o n e s : a l o j a e l s e n t i d o d e l o l f a t o , p r e p a r a
el aire i n h a l a d o p a r a su u s o e n los p u l m o n e s , b r i n d a l a resistencia a l aire nece-
s a r i a p a r a u n f u n c i o n a m i e n t o n o r m a l d e éstos; también e j e r c e c i e r t o s e f e c t o s
reflejos sobre los p u l m o n e s y m o d i f i c a el habla.

ANATOMIA

Anatomía externa de la nariz

L a n a r i z p o s e e u n a anatomía e x t e r n a , e s t o es, l a e s t r u c t u r a q u e se p r o y e c t a
e n l a línea m e d i a d e s d e e l p l a n o d e l a s m e j i l l a s y e l l a b i o s u p e r i o r . E s t r u c t u r a l -
m e n t e se d i v i d e e n t r e s p a r t e s : l a bóveda ósea, porción más cefálica, q u e es i n -
móvil; a b a j o se e n c u e n t r a l a bóveda c a r t i l a g i n o s a , l i g e r a m e n t e móvil, y e n e l
e x t r e m o i n f e r i o r e l lóbulo n a s a l , móvil. S i se t o m a e n c u e n t a sólo e l e s q u e l e t o
óseo, l a m i t a d i n f e r i o r d e l a a b e r t u r a p i r i f o r m e d i v i d e l a porción e x t e m a d e l a
n a r i z d e l a porción i n t e r n a (también l l a m a d a s p o r l o s a u t o r e s a n g l o s a j o n e s
" n a r i z e x t e r n a " y " n a r i z i n t e r n a " ) . P o r l a p a r t e s u p e r i o r , las e s t r u c t u r a s es-
queléticas e x t e r n a s i n c l u y e n l a s apófisis a s c e n d e n t e s d e l o s m a x i l a r e s y l o s d o s
huesos propios de l a nariz, todos ellos sostenidos p o r l a espina frontal y u n a
p a r t e d e l a lámina p e r p e n d i c u l a r d e l e t m o i d e s . L a e s p i n a n a s a l a n t e r i o r , q u e
r e p r e s e n t a l a s p o r c i o n e s d e l a apófisis m a x i l a r m e d i a d e l embrión q u e a b a r c a n
l a p r e m a x i l a a n t e r i o r , también p u e d e c o n s i d e r a r s e c o m o p a r t e d e l a e s t r u c t u r a
n a s a l e x t e r n a . L a s i g u i e n t e división, l a bóveda c a r t i l a g i n o s a l i g e r a m e n t e móvil,
está f o r m a d a p o r l o s cartílagos l a t e r a l e s s u p e r i o r e s , f u s i o n a d o s u n o s c o n o t r o s
e n l a línea m e d i a , y también c o n e l b o r d e s u p e r i o r d e l cartílago s e p t a l ( c u a d r a -
d o d e l t a b i q u e ) . E l t e r c i o i n f e r i o r d e d i c h a e s t r u c t u r a e x t e r n a , e l lóbulo n a s a l ,
d e b e s u f o r m a a l o s cartílagos l a t e r a l e s i n f e r i o r e s . E l lóbulo c o m p r e n d e e l
188 PARTE TRES - NARIZ Y SENOS PARANASALES

vestíbulo n a s a l , y está d e l i m i t a d o e n situación m e d i a l p o r l a c o l u m e l a , a l o s l a -


d o s p o r l a s a l a s d e l a n a r i z , y e n situación a n t e r o s u p e r i o r p o r l a p u n t a n a s a l
( f i g . 1 0 - 1 ) . L a m o v i l i d a d d e l lóbulo n a s a l se r e q u i e r e p a r a expresión f a c i a l , o l -
f a t e a r y e s t o r n u d a r . L o s músculos subcutáneos d e l a expresión, q u e r e c u b r e n
l o s h u e s o s n a s a l e s , l a p a r t e a n t e r i o r d e l a s m e j i l l a s y e l l a b i o s u p e r i o r , se e n c a r -
g a n d e s u m o v i l i d a d . E l t e j i d o c o n j u n t i v o subcutáneo y l a p i e l c o m p l e t a n l o s
t e j i d o s n e c e s a r i o s d ^ l a e s t r u c t u r a e x t e r n a . L a división d e t e j i d o s b l a n d o s e n t r e
nariz externa e i n t e r n a tiene s u m a r g e n i n f e r i o r e n l a cresta p i r i f o r m e , c o n s u
c u b i e r t a cutánea, e l t a b i q u e n a s a l e n situación m e d i a l , y c o m o b o r d e s u p e r i o r y
L» válvula nasal es la l a t e r a l , e l b o r d e i n f e r i o r d e l cartílago l a t e r a l s u p e r i o r . L o s a n a t o m i s t a s l l a m a n
estructura más estrecha " l i m e n n a s i " u o r i f i c i o i n t e r n o a e s t a e s t r u c t u r a , l a más e s t r e c h a d e t o d a s l a s
de las vías vías r e s p i r a t o r i a s a l t a s ; e l físiólogo l a c o n o c e c o m o válvula n a s a l de M i n k . L a
' • designación d e "válvula" es c o r r e c t a , y a q u e se m u e v e c o n l a respiración y
ayuda a regularla.

Anatomía interna

L a l l a m a d a n a r i z i n t e r n a se e x t i e n d e d e s d e e l o r i f i c i o i n t e r n o e n l a p a r t e a n -
t e r i o r h a s t a l a s c o a n a s e n l a p a r t e p o s t e r i o r ; éstas s e p a r a n l a c a v i d a d n a s a l d e
l a n a s o f a r i n g e . E l t a b i q u e n a s a l , e s t r u c t u r a ósea m e d i a l , d i v i d e anatómica-
m e n t e a l órgano e n d o s f o s a s o c a v i d a d e s . L a s p a r e d e s l a t e r a l e s d e l a n a r i z i n -
t e r n a t i e n e n c o m o p a r t e d e s u e s t r u c t u r a a l o s c o m e t e s y l o s e s p a c i o s aéreos
i r r e g u l a r e s e n t r e éstos; l o s m e a t o s i n f e r i o r , m e d i o y s u p e r i o r ( f i g . 1 0 - 2 ) . E n
t a n t o q u e e l armazón esquelético p a r e c e g a r a n t i z a r diámetros rígidos p a r a l o s
1 0 - A N A T O M I A Y FISIOLOGIA DE L ANARIZ 1 8 9

e s p a c i o s aéreos, e l e s p e s o r d e l a s c u b i e r t a s d e t e j i d o b l a n d o e n l a n a r i z i n t e r n a
tiende a v a r i a r m u c h o , l o q u e a l t e r a l a resistencia y , p o r t a n t o , las presiones y
volúmenes d e flujo d e las c o r r i e n t e s i n s p i r a t o r i a y e s p i r a t o r i a . E s t a variación
d e diámetros d e r i v a d e congestión y descongestión m u c o s a s p r o p i a m e n t e ; d e
c a m b i o s e n l o s e l e m e n t o s v a s c u l a r e s d e l o s c o r n e t e s y porción s u p e r i o r d e l t a b i -
q u e , y d e c o s t r a s y depósitos o d r e n a j e d e s e c r e c i o n e s m u c o s a s .
E l c o n d u c t o n a s o l a c r i m a l se a b r e e n l a p a r t e a n t e r i o r d e l m e a t o i n f e r i o r . E n Los senos frontal,
e l h i a t o s e m i l u n a r d e l m e a t o m e d i o se e n c u e n t r a n l o s o r i f i c i o s d o n d e a b r e n l o s maxilar y etmoidal
anterior se abren al
senos f r o n t a l , e t m o i d a l a n t e r i o r y m a x i l a r . L a s celdillas etmoidales posteriores meato medio.
d r e n a n a l m e a t o s u p e r i o r , y e l s e n o e s f e n o i d a l se a b r e e l r e c e s o e s f e n o e t m o i d a l
(fig. 10-3).
L a s t e r m i n a c i o n e s d e l n e r v i o o l f a t o r i o o c u p a n z o n a s b a s t a n t e pequeñas e n
l a s p a r e d e s m e d i a l y l a t e r a l d e l a n a r i z i n t e r n a , e n l a p a r t e más a l t a d e l a bóve-
d a nasal. L a s d e f o r m i d a d e s estructurales, asi c o m o el e n g r o s a m i e n t o o e d e m a
excesivos de l a m u c o s a , p u e d e n i m p e d i r q u e las corrientes de aire i n s p i r a d o lle-
g u e n a l a z o n a o l f a t o r i a , y así i n t e r f e r i r e n g r a n m e d i d a c o n l a olfación.
L a porción esquelética d e l t a b i q u e está c o m p u e s t a p o r e l cartílago s e p t a l
( c u a d r a n g u l a r ) e n l a p a r t e a n t e r i o r , l a lámina p e r p e n d i c u l a r d e l e t m o i d e s a r r i -
b a , e l vómer y e l p i c o d e l e s f e n o i d e s atrás, y a b a j o u n a s a l i e n t e q u e a b a r c a l a
c r e s t a n a s a l d e l o s m a x i l a r e s y l a c r e s t a n a s a l d e l o s p a l a t i n o s ( f i g . 1 0 - 4 ) . N o es
r a r o e n c o n t r a r r e b o r d e s y e s p o l o n e s , q u e e n o c a s i o n e s a m e r i t a n excisión. E l t a -
bique puede combarse p o r efecto del crecimiento o p o r t r a u m a t i s m o s , a t a l
g r a d o q u e i n t e r f i e r a c o n e l flujo aéreo y n e c e s i t e corrección quirúrgica. L o s
cornetes adyacentes p o r l o general c o m p e n s a n las irregularidades del t a b i q u e Las deformidades
(si n o s o n e x a g e r a d a s ) , a l a u m e n t a r d e tamaño e n e l l a d o cóncavo y d i s m i n u i r septales menores rara
»e2 alteran el flujo aéreo
e n e l o p u e s t o , a f i n d e m a n t e n e r u n diámetro óptimo d e l o s e s p a c i o s aéreos. nasal gracias a la acción
Así p u e s , a u n q u e e l t a b i q u e esté c o m b a d o , e l flujo aéreo p u e d e ser u n i f o r m e y compensadora de los
n o r p i a l . L a s áreas d e t e j i d o eréctil e n a m b o s l a d o s d e l t a b i q u e s i r v e n p a r a a j u s - cometes.
t a r ^ u e s p e s o r e n c o n d i c i o n e s atmosféricas v a r i a b l e s .
190 PARTE TRES - NARIZ Y SENOS PARANASALES

Seno frontal

Flecha en conducto . Promontorio o


f r o n t o n a s a l (infundíbulo) ^-tX b u l a e t m o i d a l Superficie cortada del cornete
superior, con orificio d e las
^celdillas etmoidales posteriores
Superficie cortada b a j o él
del c o r n e t e
Receso
Hiato semilunar
( c a n a l d e l infundíbulo) esfenoetmoidal

Seno esfenoidal
Orificio d e las
celdillas etmoidales
anteriores y del s e n o maxilar

Abertura del Superficie cortada


conducto del cornete inferior
nasolagrimal

F I G U R A 1 0 - 3 . P a r e d l a t e r a l después d e s e c c i o n a r l o s c o r n e t e s . P u e d e n v e r s e l o s o r i -
ficios d o n d e vierten los s e n o s p a r a n a s a l e s y el c o n d u c t o n a s o l a c r i m a l e n el m e a t o
correspondiente.

F I G U R A 10-4. Tabique nasal y estructuras adyacentes.

Senos paranasales

L o s seres h u m a n o s t i e n e n a l r e d e d o r d e 12 c a v i d a d e s a l o l a r g o d e l t e c h o y las
p a r e d e s l a t e r a l e s d e l e s p a c i o n a s a l , c u y o número, f o r m a , d i m e n s i o n e s y s i m e -
1 0 - A N A T O M I A Y FISIOLOGIADE LA NARIZ 1 9 1

Cornete
medio Celdillas
Lámina etmoidales
Cavidad . cribosa
orbitaria

Hiato
semilunar Tabique
nasal
Hiato
semilunar Cornete
inferior Seno
maxilar
Celdillas
etmoidales

Orificio del Seno


seno maxilar / esfenoidal

Tabique Fosa
nasal nasal Conducto
'frontonasal
Celdillas
etmoidales

F I G U R A 1 0 - 5 . A, C o r t e s a g i t a l a través d e l o s s e n o s e t -
moidal y esfenoidal derechos y del meato medio ani-
v e l d e l c o r n e t e m e d i o . S e o b s e r v a l a configuración y
número i r r e g u l a r e s d e l a s c e l d i l l a s e t m o i d a l e s . B, C o r -
t e c o r o n a l a través d e l o s s e n o s y l a s órbitas. S e o b s e r -
v a l a p r o x i m i d a d e n t r e s e n o s , órbitas y e s p a c i o
intracraneal, asf c o m o la f o r m a irregular de la cavidad
n a s a l . C , C o r t e t r a n s v e r s a l a través d e l o s s e n o s y l a s
órbitas. S e o b s e r v a l a p r o x i m i d a d d e l o s s e n o s e t - Senos
moidales y esfenoidales entre si y con el contenido de esfenoidales
l a s órbitas.

tría s o n v a r i a b l e s . E s t o s s e n o s s o n o q u e d a d e s d e n t r o d e l o s d i v e r s o s h u e s o s d e
l a c a r a , y e n c o n s e c u e n c i a se les l l a m a s e n o s m a x i l a r e s , e s f e n o i d a l e s , f r o n t a l e s
y e t m o i d a l e s (fígs. 10-3 y 1 0 - 5 ) . L o s últimos c a s i s i e m p r e c o n s i s t e n e n p e q u e -
ños g r u p o s d e c e l d i l l a s e t m o i d a l e s a n t e r i o r e s y p o s t e r i o r e s i n t e r c o n e c t a d a s ; c a -
d a g r u p o t i e n e u n o r i f i c i o q u e se a b r e a l a n a r i z . T o d o s l o s s e n o s están r e v e s t i -
dos p o r epitelio respiratorio m o d i f i c a d o , capaz de producir m o c o y , y a q u e
tiene cilios, d e vaciar sus secreciones h a c i a l a s cavidades nasales. E n c o n d i -
c i o n e s d e s a l u d , l o s s e n o s están prácticamente l l e n o s d e a i r e .
A l nacer, casi s i e m p r e h a y u n seno m a x i l a r r u d i m e n t a r i o o a n t r o . L o s o t r o s El seno maxilar es el
senos paranasales aparecen d u r a n t e l a i n f a n c i a t e m p r a n a d e n t r o d e los huesos ?ü!í?J'!'*.i1¡!'* Jfí!L
presente al nacimiento.
d e l a c a r a ; éstos c r e c e n más rápido q u e e l cráneo a l a v e z q u e l o s o s t i e n e n . C o n -
f o r m e se r e s o r b e n s u s c e n t r o s firmes, p r o l i f e r a m e m b r a n a m u c o s a n a s a l h a c i a
l a s n u e v a s c a v i d a d e s e n formación.
192 PARTE T R E S - N A R I Z Y SENOS PARANASALES

HISTOLOGIA

Mucosa respiratoria de la nariz

L a m u c o s a d e l a p a r a t o r e s p i r a t o r i o , q u e e n g e n e r a l es e p i t e l i o c o l u m n a r
s e u d o e s t r a t i f i c a d o c i l i a d o , varía c o n s i d e r a b l e m e n t e e n d i s t i n t a s p o r c i o n e s d e
l a n a r i z , según presión y v e l o c i d a d d e l a s c o r r i e n t e s d e a i r e , s u t e m p e r a t u r a y e l
contenido predominante de h u m e d a d (fig. 10-6). A s i pues, los extremos ante-
riores d e l o s c o r n e t e s y l a m u c o s a d e l t a b i q u e h a s t a u n p u n t o a p e n a s p o s t e r i o r
a l o r i f i c i o i n t e r n o todavía se e n c u e n t r a n r e v e s t i d o s d e e p i t e l i o e s c a m o s o e s t r a -
t i f i c a d o s i n c i l i o s : extensión d e l a p i e l d e l vestíbulo n a s a l . S i g u i e n d o e l t r a y e c t o
p r i n c i p a l d e l a s c o r r i e n t e s i n s p i r a t o r i a s , l a s células se v u e l v e n c o l u m n a r e s ; l o s
c i l i o s s o n c o r t o s y a l g o i r r e g u l a r e s . L a s células d e l o s m e a t o s m e d i o s e i n f e -
riores, p o r d o n d e fluye c a s i t o d a l a c o r r i e n t e e s p i r a t o r i a , p r e s e n t a n c i l i o s l a r -
gos y espaciados d e m a n e r a u n i f o r m e . L o s senos contienen epitelio cuboide y
cilios d e l o n g i t u d y espaciamiento u n i f o r m e s . L a fuerza de las corrientes d e
a i r e q u e p a s a n p o r l a s d i v e r s a s r e g i o n e s también i n f l u y e e n e l e s p e s o r d e l a lá-
m i n a p r o p i a y e n d número d e glándulas e n e s t a m u c o s a . E s d e l g a d a d o n d e e l
flujo d e a i r e es b a j o o s u a v e , y g r u e s a e n l a s z o n a s c o n flujos d e a i r e i n t e n s o s .
S e o b s e r v a n glándulas p r o d u c t o r a s d e secreción y células c a l i c i f o r m e s , f o r m a -

F I G U R A 1 M . Fotomicrografías
d e l e p i t e l i o r e s p i r a t o r i o según e l
I m p a c t o del a i r e respirado, a, Z o -
n a a n t e r i o r a l o s c o r n e t e s ; b,
Extremo anterior del cornete in-
ferior; c, M e a t o inferior, e l c u a l
m u e s t r a glándulas c o n células
s e r o s a s y m u c o s a s ; ú, T e r c i o
medio d e l cornete Inferior.
Dentro d e los senos, e l epitelio
es d etipo cuboide.
1 0 - A N A T O M I A Y FISIOLOGIA DE LA NARIZ 193

d o r a s d e l a c a p a d e m o c o , e n proporción a l g r o s o r d e l a lámina p r o p i a . E s t a
c a p a d e m o c o m u y v i s c o s o y p e g a j o s o a t r a p a p o l v o , c u e r p o s extraños i n s p i r a -
d o s y b a c t e r i a s y , m e d i a n t e l a acción d e l o s c i l i o s , t r a n s p o r t a estas s u s t a n c i a s a
l a f a r i n g e , p a r a q u e s e a n d e g l u t i d a s y se les d e s t r u y a e n e l estómago. L a c u b i e r -
t a d e m o c o c o n t i e n e l i s o z i m a e i n m u n o g l o b u l i n a A ( I g A ) , q u e d a n protección
a d i c i o n a l c o n t r a patógenos. L a c a p a d e m o c o d e l a n a r i z se r e n u e v a d e t r e s a
c u a t r o veces p o r h o r a . L o s c i U o s , pequeñas e s t r u c t u r a s c o m o p e l o , se m u e v e n
a i uiiísono rápidamente e n dirección d e l flujo d e e s t a c a p a d e m o c o , y l u e g o se
d o b l a n y r e c u p e r a n c o n g r a n l e n t i t u d . S u r i t m o d e s a c u d i d a es d e 7 0 0 a l 0 0 0
ciclos p o r m i n u t o .

Cilios
L o s c i l i o s , d e 5 a 7 micrómetros d e l a r g o , se l o c a l i z a n s o b r e l a s p l a c a s t e r m i -
n a l e s d e l a s células s u p e r f i c i a l e s d e l e p i t e l i o , e n número c e r c a n o a 1 0 0 p o r
micrómetro c u a d r a d o , y c e r c a d e 2 5 0 p o r célula e i i l a s v i a s r e s p i r a t o r i a s a l t a s .
L o s c i l i o s p a r e c e n f u n c i o n a r d e m a n e r a c a s i automática. P o r e j e m p l o , es p o -
s i b l e d e s m e n u z a r u n a célula e n p a r t e s d i m i n u t a s s i n q u e se d e t e n g a e l m o v i -
m i e n t o c i l i a r ; u n c i U o a i s l a d o seguirá b a t i e n d o m i e n t r a s esté a d o s a d o a u n a m i -
núscula porción d e c i t o p l a s m a q u e c o n t e n g a s u c u e r p o b a s a l . T o d o s l o s c i l i o s
e n u n a z o n a d e e p i t e l i o están c o o r d i n a d o s d e m o d o a s o m b r o s o . A l b a t i r , c a d a
u n o d e e l l o s se m u e v e metacrónicamente c o n l o s c i l i o s c i r c u n d a n t e s . C u a n d o
se les o b s e r v a m o v e r s e , c a d a fila se m u e v e a l u n i s o n o , y u n a t r a s o t r a e n se-
c u e n c i a . L o s m o v i m i e n t o s d e l o s c i l i o s a d y a c e n t e s n o sólo están c o o r d i n a d o s
e n e l t i e m p o , s i n o q u e l a dirección d e l o s i n c o n t a b l e s m i l l o n e s e n u n s e n o está
c o o r d i n a d a de m o d o t a l que s o n u n factor i m p o r t a n t e e n el transporte de m o c o
hacia l a nasofaringe.
G r a c i a s a l m i c r o s c o p i o electrónico d e transmisión, se h a p o d i d o a v e r i g u a r l a
e s t r u c t u r a d e l o s c i l i o s ( f i g . 1 0 - 7 ) . Están c o n s t i t u i d o s p o r d o s microtúbulos
c e n t r a l e s únicos, r o d e a d o s p o r n u e v e p a r e s d e microtúbulos, t o d o s i n c l u i d o s

Cilio

F I G U R A 1 0 - 7 . D e t a l l e s anatómicos d e u n c i l i o .
194 PARTE T R E S - N A R I Z Y SENOS PARANASALES

d e n t r o d e l a d e l g a d a y frágil m e m b r a n a c e l u l a r t r i l a m i n a r . C a d a c i l i o c o n s t a d e
u n t a l l o , u n a p u n t a a h u s a d a y u n c u e r p o o corpúsculo b a s a l . N o t o d o s l o s
microtúbulos se e x t i e n d e n h a s t a l a p u n t a . L o s d o s microtúbulos c e n t r a l e s úni-
cos n o r e b a s a n e l n i v e l d e l a s u p e r f i c i e c e l u l a r . S i n e m b a r g o , j u s t o p o r d e b a j o
d e d i c h o n i v e l se u n e a c a d a p a r d e microtúbulos periféricos u n t e r c e r microtú-
b u l o d e l cuerpo basal, estructura localizada e n e l citoplasma apical. Estos
tripletes siguen descendiendo a l i n t e r i o r del citoplasma apical c o m o raicillas,
q u e se a d e l g a z a n d e m o d o g r a d u a l .
A l b a t i r , c a d a c i U o i n d i v i d u a l n o se m u e v e s i m p l e m e n t e h a c i a a d e l a n t e y
atrás c o m o las espigas e n u n t r i g a l . C a d a s a c u d i d a t i e n e u n a fase rápida y enér-
g i c a e n dirección d e l f l u j o , d u r a n t e l a c u a l e l c i l i o está r e c t o y r i g i d o , s e g u i d a
d e u n a fase más l e n t a d e recuperación d u r a n t e l a c u a l e l c i l i o se d o b l a . E n e x -
p e r i m e n t o s c o n r a t a s se h a i n v e s t i g a d o l a relación t e m p o r a l e n t r e l a fase e f e c t i -
v a y l a f a s e d e recuperación; d i c h a razón es d e 1:3, e s t o es, l a fase e f e c t i v a d u r a
u n t e r c i o d e l t i e m p o q u e l a fase d e recuperación. E l m o v i m i e n t o podría
equipararse a l a brazada de u n nadador.

Area olfatoria

L a e s t r u c t u r a d e l a región o l f a t o r i a se c a r a c t e r i z a p o r g r a n d e s v a r i a c i o n e s i n -
terpersonales; tales diferencias pueden radicar e n el espesor d e l a m u c o s a (en
p r o m e d i o es d e 6 0 micrómetros), tamaño d e las células, y e n las vesículas o l f a -
t o r i a s m i s m a s . E l l i m i t e e n t r e las r e g i o n e s r e s p i r a t o r i a y o l f a t o r i a c a s i s i e m p r e
está m u y b i e n d e f i n i d o p e r o es i r r e g u l a r . E n e l h o m b r e , e l e p i t e l i o c o l u m n a r
s e u d o e s t r a t i f i c a d o o l f a t o r i o está c o m p u e s t o d e t r e s t i p o s c e l u l a r e s : 1) n e u r o n a s
o l f a t o r i a s b i p o l a r e s ; 2 ) células s u s t e n t a c u l a r e s o d e sostén, las más n u m e r o s a s ,
y 3 ) u n a s c u a n t a s células básales, q u e quizá s o n las células p r o g e n i t o r a s d e las
sustentaculares ( f i g . 10-8).

Célula Bulbo Cintilla


mitral olfatorio olfatoria

Glomérulo

Lámina
cribosa

Célula
basal -

Célula
olfatoria F I G U R A I M . Z o n a olfatoria. Esta zo-
n a , l o c a l i z a d a e n l a p a r t e más a l t a d e
l a bóveda n a s a l , e s e l único s i t i o d e l
Célula d e c u e r p o e n q u e u n a extensión d e l s i s t e -
sostén m a nervioso central entra en contacto
MicrovelU con elmedio externo.
sidades
Cilios
1 0 - A N A T O M I A Y FISIOLOGIA DE L A NARIZ 1 9 5

C a d a célula o l f a t o r i a es u n a n e u r o n a b i p o l a r . E n e l e p i t e l i o , están d i s t r i -
b u i d a s d e m a n e r a u n i f o r m e e n t r e las células d e sostén. E s t a s células d e l s e n t i d o
d e l o l f a t o c o n s t i t u y e n l a única porción d e l s i s t e m a n e r v i o s o c e n t r a l q u e l l e g a a Las neuronas bipolares
l a s u p e r f i c i e d e l c u e r p o . E l e x t r e m o d i s t a l d e t a l e s n e u r o n a s es u n a d e n d r i t a olfatorias representan la
única porción del
m o d i f i c a d a q u e h a c e prolusión s o b r e l a s u p e r f i c i e d e l e p i t e l i o , f o r m a n d o l a l l a - sistema nervioso central
m a d a vesícula o l f a t o r i a . S o b r e l a s u p e r f i c i e d e d i c h a vesícula se e n c u e n t r a n d e que llega a la superficie
d i e z a 15 c i l i o s n o móviles. E l e x t r e m o p r o x i m a l d e c a d a célula se a d e l g a z a h a s - del cuerpo.

t a u n a prolongación c o n diámetro c e r c a n o a 0 . 1 micrómetro, q u e es e l axón.


E s t e se u n e c o n o t r o s a x o n e s s i m i l a r e s p a r a f o r m a r l o s n e r v i o s o l f a t o r i o s , q u e
p a s a n a través d e l a lámina c r i b o s a h a s t a e l b u l b o o l f a t o r i o , d o n d e f o r m a n s i -
n a p s i s c o n las d e n d r i t a s d e u n s e g u n d o g r u p o d e n e u r o n a s . L o s a x o n e s d e este
segundo g r u p o de neuronas f o r m a n l a cintilla olfatoria, que pasa a l cerebro
p a r a c o n e c t a r s e c o n n u m e r o s o s núcleos, fascículos y o t r a s vías o h a c e s n e r -
v i o s o s . E l a p a r a t o o l f a t o r i o c e n t r a l es m u y c o m p l e j o .
L a s células s u s t e n t a c u l a r e s quizá t e n g a n o t r a s f u n c i o n e s a p a r t e d e l a d e sos-
tén. Se h a p r o p u e s t o q u e d i c h a s células b r i n d a n sostén l a t e r a l y también r e p r e -
s e n t a n u n m e d i o p a r a comunicación iónica i n t r a e p i t e h a l , m e d i a n t e sus c o m p l e -
j o s d e unión c o n las n e u r o n a s b i p o l a r e s o l f a t o r i a s . E n s u s u p e r f i c i e p r e s e n t a n
n u m e r o s a s m i c r o v e l l o s i d a d e s — h a s t a m i l p o r c a d a célula— q u e f o r m a n u n t u p i -
d o b o r d e e n c e p i l l o . E s t a s células n o t i e n e n c i l i o s móviles. L a s m i c r o v e l l o s i d a d e s
s o n pequeñas p r o t u b e r a n c i a s d e l a m e m b r a n a c e l u l a r , c o m o l o s d e d o s e n u n
g u a n t e de c a u c h o , y n o se p a r e c e n e n n a d a a l o s c i l i o s r e s p i r a t o r i o s c o m u n e s ( f i g .
1 0 - 7 ) . L a s m i c r o v e l l o s i d a d e s a u m e n t a n e n g r a n m e d i d a e l área d e esta s u p e r f i c i e ,
p e r o n o se h a e x p l i c a d o b i e n s u función.
E n l a lámina p r o p i a d e l a región o l f a t o r i a h a y g r a n número d e glándulas l l a -
m a d a s d e B o w m a n . S u s células s o n c u b o i d e s o c i l i n d r i c a s b a j a s , y se a b r e n a l a
s u p e r f i c i e a través d e d u c t o s b a s t a n t e a n c h o s .

Riego sanguíneo

L o s cornetes y meatos y el tabique reciben su riego de l a r a m a esfenopalatina


de l a a r t e r i a m a x i l a r i n t e r n a . L a s r a m a s e t m o i d a l e s a n t e r i o r y p o s t e r i o r d e l a
a r t e r i a oftálmica r i e g a n l o s s e n o s e t m o i d a l e s y f r o n t a l e s y e l t e c h o d e l a n a r i z
(figs. 10-9 y 10-10). U n a r a m a d e l a a r t e r i a c o r o n a r i a superior, o l a b i a l supe-

Arteria
etmoidal Arteria
anterior etmoidal
, posterior
Arteria
esfeno-
F I G U R A 1 0 - 9 . R i e g o sanguíneo d e l a p a r e d l a t e r a l palatina
de la nariz. L a s arterias e t m o i d e a s s o n r a m a s d e la
a r t e r i a oftálmica, p r o c e d e n t e d e l a carótida i n t e r n a .
Las arterias esfenopalatina y palatina mayor s o n
r a m a s t e r m i n a l e s d e l a carótida e x t e r n a .
292 PARTE C U A T R O - C A V I D A D BUCAL Y FARINGE


Orificl F I G U R A 1 4 - 2 . N a s o f a r i n g e v i s t a a través d e u n e s p e j o n a -
tut>aiJi sofaríngeo c o l o c a d o e n l a g a r g a n t a p o r vía b u c a l . E l r e -
c u a d r o m u e s t r a l o q u e s e o b s e r v a d e n a s o f a r i n g e . S i és-
igo- te se m u e v e e s posible examinar la nasofaringe e n su to-
leo t a l i d a d y p u e d e o b t e n e r s e información s o b r e l a s p o r c i o n e s
d e l a m i s m a q u e s e m u e s t r a n e n l a f i g u r a más g r a n d e .

Faringe

Detrás d e l a m u c o s a d e l a p a r e d p o s t e r i o r d e l a f a r i n g e se l o c a l i z a n e l basies-
f e n o i d e s y , e n s e n t i d o s u p e r i o r , e l b a s i o c c i p u c i o ; después, l a porción a n t e r i o r
d e l a t l a s y e l c u e r p o d e l a x i s y l u e g o las o t r a s vértebras c e r v i c a l e s . L a n a s o f a -
r i n g e se a b r e , e n s e n t i d o a n t e r i o r , e n l a n a r i z a través d e las c o a n a s p o s t e r i o -
res. P o r a r r i b a , las adenoides y a c e n e n l a m u c o s a del t e c h o d e l a n a s o f a r i n -
ge. A l o s l a d o s , l o s o r i f i c i o s d e l a s t r o m p a s d e E u s t a q u i o c a r t i l a g i n o s a s o c u p a n
u n a región a n t e r i o r a l e s p a c i o l l a m a d o f o s a d e Rosenmüller. E s t a s d o s e s t r u c -
turas pasan por arriba del borde libre del constrictor superior de la faringe. E l
p e r i e s t a f i l i n o e x t e r n o , músculo q u e t e n s a e l p a l a d a r y a b r e l a t r o m p a d e E u s t a -
q u i o , p e n e t r a l a f a r i n g e a través d e este e s p a c i o . E s t e músculo f o r m a u n t e n -
dón q u e se fija a l r e d e d o r d e l g a n c h o óseo p a r a e n t r a r e n e l p a l a d a r b l a n d o . E l
t e n s o r d e l v e l o p a l a t i n o está i n e r v a d o p o r e l n e r v i o m a n d i b u l a r a través d e l
g a n g l i o ótico ( f i g . 1 4 - 2 ) .
L a o r o f a r i n g e se c o m u n i c a , e n s e n t i d o a n t e r i o r , c o n l a c a v i d a d b u c a l . L a s
amígdalas faríngeas, d e n t r o d e s u cápsula, y a c e n e n l a m u c o s a e n l a p a r e d l a t e -
r a l d e d i c h a c a v i d a d . E l p i l a r a m i g d a U n o a n t e r i o r se e n c u e n t r a a n t e r i o r a l a
amígdala y está f o r m a d o p o r e l músculo p a l a t o g l o s o ; e n s e n t i d o p o s t e r i o r , e l
p i l a r a m i g d a l i n o p o s t e r i o r estáformado p o r eLmúsculo palatofaríngeo. E s t o s
músculos a y u d a n a c e r r a r l a o r o f a r i n g e p o s t e r i o r . Están i n e r v a d o s p o r p l e x o s
faríngeos d e n e r v i o s .
L a s amígdalas están f o r m a d a s p o r t e j i d o U n f o i d e y c u b i e r t a s p o r e p i t e l i o es-
c a m o s o q u e c o n t i e n e a b u n d a n t e s c r i p t a s ( f i g . 1 4 - 1 3 ) . N o se h a d e m o s t r a d o q u e
l a extirpación d e las amígdalas ( o d e las a d e n o i d e s ) o c a s i o n e d e f i c i e n c i a i n m u -
n i t a r i a . L a h e n d i d u r a p o r a r r i b a d e l a amígdala r e p r e s e n t a u n v e s t i g i o d e l a
a b e r t u r a endodérmica d e l s e g u n d o a r c o b r a q u i a l ; ése es e l s i t i o p o r d o n d e se
a b r e n las s e g u n d a s fistulas b r a q u i a l e s o l o s s e n o s i n t e r n o s . U n a infección p u e -
d e l o c a l i z a r s e e n t r e l a cápsula d e l a amígdala y e l t e j i d o l a x o , c o n dirección a l a
base del paladar b l a n d o e n f o r m a d e absceso p e r i a m i g d a l i n o .
L a h i p o f a r i n g e se a b r e , e n s e n t i d o a n t e r i o r , h a c i a e l i n t r o i t o laríngeo ( f i g .
1 4 - 4 ) . L a e p i g l o t i s está u n i d a a l a b a s e d e l a l e n g u a p o r d o s f r e n i l l o s l a t e r a l e s y
u n o e n l a línea m e d i a . E s t o s f o r m a n d o s valéculas a c a d a l a d o . D e b a j o d e las
valéculas se l o c a l i z a l a s u p e r f i c i e laríngea d e l a e p i g l o t i s y , d e b a j o d e ésta, se
encuentra el espacio de la glotis, e n sentido m e d i a l ; e n sentido lateral, h a y u n
e s p a c i o l l a m a d o s e n o p i r i f o r m e e n t r e l o s p l i e g u e s ariepiglóticos y e l cartílago
14 - E M B R I O L O G I A , A N A T O M I A Y F I S I O L O G I A D E C A V I D A D B U C A L , F A R I N G E , E S O F A G O Y C U E L L O 293

Músculo c o n s t r i c t o r
superior
Ligamento
^"" ^ p t e r i g o m a n d i b u l a r
Músculo c o n s t r i c t o r m e d i o - Ligamento estiiohioideo

F I G U R A 1 4 - 4 . Tamaño, posición y a c -
t i e r e n c i a s r e l a t i v a s d e l o s t r e s mús-
culos constrictores d e la faringe. - - Membrana tirotiioidea
(Adaptado d e Grant.)

Músculo c o n s t r i c t o r
inferior

~-Ligamento cricotiroideo
294 PARTE CUATRO - CAVIDAD BUCAL Y FARINGE

tiroideo. Más abajo se encuentran los músculos de la lámina cricoidea, y deba-


jo de éstos se localiza el orificio del esófago.
La porción cervical del esófago yace más o menos en la línea media del cue-
llo, detrás de la tráquea y anterior a los cuerpos vertebrales. Los nervios larín-
geos recurrentes se encuentran entre la hendidura del esófago y la tráquea. L a
El divertículo de Zenkei
se desarrolla a través de arteria carótida primitiva y el contenido de la vaina carotídea se encuentran la-
la pared faríngea terales al esófago. E n el revestimiento muscular de la faringe, por arriba del
posterior, debajo del músculo cricofaríngeo, que se origina del cricoides y rodea la porción superior
constrictor inferior de la
faringe y por arriba del del esófago, hay una debilidad triangular. A través de esta área puede proyec-
cricofaríngeo. tarse un divertículo común llamado de Zenker, que afecta la deglución.
La faringe es un área en la que el aire pasa de la nariz a la laringe y los ali-
mentos desde la boca hasta el esófago. Por tanto, cualquier disfunción de la
musculatura faríngea, que básicamente consta de los tres constrictores farín-
geos, causa dificultades para la deglución y también aspiración de saliva o ali-
mentos en el árbol traqueobronquial.
17
ENFERMEDADES DE
NASOFARINGE Y OROFARINGE
George L Adams, M.D.

L a f a r i n g e p u e d e d i v i d i r s e e n t r e s r e g i o n e s p r i n c i p a l e s c o n f i n e s clínicos: n a - Con fines clínicos, la


sofaringe, orofaringe y laringofaringe o hipofaringe. E l tercio superior o naso- faringe se divide en tres
áreas; nasofaringe,
f a r i n g e , es l a porción r e s p i r a t o r i a de l a f a r i n g e y es iiunóvil c o n excepción d e l a orofaringe e hipofaringe.
p a r t e i n f e r i o r d e l p a l a d a r b l a n d o . L a porción m e d i a d e l a f a r i n g e , d e n o m i n a d a
o r o f a r i n g e , se e x t i e n d e d e s d e e l b o r d e i n f e r i o r d e l p a l a d a r b l a n d o h a s t a l a s u -
p e r f i c i e l i n g u a l d e l a e p i g l o t i s . I n c l u y e a l a s amígdalas p a l a t i n a s c o n sus p i l a r e s
y a l a amígdala l i n g u a l l o c a l i z a d a e n l a b a s e d e l a l e n g u a . L a porción i n f e r i o r
d e l a f a r i n g e , c o n o c i d a c o m o h i p o f a r i n g e o l a r i n g o f a r i n g e , es l a región e n q u e
se s e p a r a n l a vía r e s p i r a t o r i a s u p e r i o r d e l a vía d i g e s t i v a s u p e r i o r .

Anatomía de la nasofaringe
E l e s p a c i o nasofaríngeo r e l a t i v a m e n t e pequeño c o n t i e n e o está m u y r e l a c i o -
n a d o c o n varias estructuras que poseen i m p o r t a n c i a cUnica.
1 . E n l a p a r e d p o s t e r i o r , extendiéndose h a c i a l a bóveda, e x i s t e t e j i d o a d e -
noideo.
2 . E n l a p a r e d laríngea l a t e r a l y e n l a f o s a d e Rosenmüller, h a y t e j i d o l i n f o i d e .
3 . E l torus tubarius ( r o d e t e t u b a r i o ) , q u e es e l r e f l e j o d e m u c o s a faríngea
s o b r e p r o t r u s i o n e s r e d o n d e a d a s d e l a porción c a r t i l a g i n o s a d e las t r o m p a s
d e E u s t a q u i o , se p r o y e c t a e n f o r m a d e d e d o s e n l a p a r e d l a t e r a l d e l a n a -
s o f a r i n g e p o r a r r i b a d e s u unión c o n e l p a l a d a r b l a n d o .
4. Las coanas de l a cavidad nasal.
5. L o s a g u j e r o s craneales, q u e están m u y cerca y a l o s q u e p u e d e n extenderse
las e n f e r m e d a d e s nasofaríngeas, i n c l u y e n d o a l a g u j e r o r a s g a d o p o s t e r i o r a
través d e l c u a l p a s a n e l n e r v i o glosofaríngeo, v a g o y e s p i n a l accesorio.
6 . E s t r u c t u r a s v a s c u l a r e s i m p o r t a n t e s e n l a p r o x i m i d a d i n m e d i a t a c o m o se-
n o p e t r o s o i n f e r i o r , v e n a y u g u l a r i n t e r n a , r a m a s meníngeas d e l a s a r t e -
rías faríngeas i n f e r i o r e s ( o a s c e n d e n t e s ) y o c c i p i t a l e s , a g u j e r o condíleo
a n t e r i o r a través d e l c u a l p a s a e l n e r v i o h i p o g l o s o .
7 . E l peñasco d e l h u e s o t e m p o r a l y a g u j e r o r a s g a d o q u e están m u y cerca a
l a porción l a t e r a l d e l t e c h o d e l a n a s o f a r i n g e .
8 . A g u j e r o d e los senos esfenoidales.
353
354 PARTE CUATRO - CAVIDAD BUCAL Y FARINGE

Oriticio tutano Fosa da fíosenmuller

F I G U R A 17-1. A s p e c t o de la nasofaringe c o m o se obser-


va en un espejo para rinoscopiaposteriorcolocado en la
g a r g a n t a a través d e l a b o c a . E n e l r e c u a d r o s e m u e s t r a
e l área d e n a s o f a r i n g e q u e s e a p r e c i a e n e l e s p e j o e n c a -
d a posición. A l m o v e r e l e s p e j o p u e d e v e r s e t o d a l a n a -
s o f a r i n g e , l o q u e p e r m i t e o b t e n e r información c o m p l e t a
sobre ella, c o m o s ev ee n lafigura grande.

L a nasofaringe puede explorarse d e tres m a n e r a s . C o n el paciente respiran-


d o a través d e l a b o c a y h a c i e n d o presión s u a v e s o b r e e l t e r c i o m e d i o d e l a l e n -
g u a c o n u n a b a t e l e n g u a s , se i n t r o d u c e u n e s p e j o e n l a o r o f a r i n g e . E s t a a u s c u l -
tación d i f i e r e d e l a exploración laríngea d e b i d o a q u e e l e s p e j o q u e se u t i l i z a es
más pequeño, y además d e b e r o t a r s e d e l a d o a l a d o p a r a v i s u a l i z a r t o d a l a n a -
s o f a r i n g e . S i s e - r e f l e j a e n dirección s u p e r i o r p e r m i t e l a visualización d e l o s r o -
detes t u b a r i o s a cada l a d o , las coanas ( f i g . 17-1), los e x t r e m o s posteriores d e
l o s c o r n e t e s i n f e r i o r e s y l a bóveda y p a r e d p o s t e r i o r d e l a n a s o f a r i n g e . M u c h a s
veces es n e c e s a r i o a p l i c a r u n anestésico tópico p a r a d i s m i n u i r e l " r e f l e j o n a u -
s e o s o " e l c u a l i m p i d e u n a visualización a d e c u a d a . E s t e r e f l e j o n o j u s t i f i c a e l
n o p o d e r v i s u a l i z a r c o r r e c t a m e n t e l a n a s o f a r i n g e e n algún p a c i e n t e e n e l q u e se
s o s p e c h a n p r o b l e m a s e n e s t a área. C u a n d o l a a n e s t e s i a tópica n o p e r m i t e u n a
exploración a d e c u a d a , p u e d e i n t r o d u c i r s e u n a pequeña s o n d a a través d e l a ca-
v i d a d n a s a l , tomándola e n l a o r o f a r i n g e p a r a d i r i g i r l a a través d e l a b o c a . E s t o
p e r m i t e r e t r a e r e l p a l a d a r b l a n d o ( f i g . 1 7 - 2 ) . E s e v i d e n t e q u e se r e q u i e r e d e
anestesia e n l a cavidad nasal y e n l a o r o f a r i n g e .
El nasofaringoscopio U n a técnica, i n c l u s o m e j o r , p a r a v i s u a l i z a r l a n a s o f a r i n g e es l a d e p a s a r u n
flexible introduddo a n a s o f a r i n g o s c o p i o flexible o u n n a s o f a r i n g o s c o p i o r e c t o rígido ( f i g . 1 7 - 3 ) d i -
través de la cavidad
nasal proporciona la r e c t a m e n t e a través d e l a n a r i z , h a s t a l a n a s o f a r i n g e . E s t o p r o p o r c i o n a n o sólo
mejor visualización del l a m e j o r visualización s i n o también amplificación.
área.
E n l o s casos e n q u e se s o s p e c h a a l g u n a anormaüdad de j j a s e e n l a n a s o f a r i n -
ge, p u e d e a d m i n i s t r a r s e a n e s t e s i a g e n e r a l e n u n quirófano, y r e t r a e r t o d o e l p a -
ladar b l a n d o p a r a palpar las estructuras m e n c i o n a d a s y obtener biopsias.

Retracción
d e l a úvula

F I G U R A 17-2. M a s a a d e n o i d e a c o m o s e ve e n u n p r o c e d i m i e n t o
quirúrgico, y d i b u j a d a d i r e c t a m e n t e d e l v i v o . S e v e u n r e t r a c t o r
q u e d e s p l a z a h a c i a a r r i b a úvula y p a l a d a r b l a n d o p a r a e x p o n e r l a
porción i n f e r i o r d e l a s v e g e t a c i o n e s a d e n o i d e a s . Nótese e l b o r d e
inferior bien delimitado d e la m a s a .
17-ENFERMEDADES DE NASOFARINGE Y OROFARINGE

FIGURA 17-3. E l nasofaringosco-


p i o p e r m i t e observación d i r e c t a
de la nasofaringe y el rodete tuba-
rio.

L a s radiografías y l a tomografía c o m p u t a d o r i z a d a d e l a n a s o f a r i n g e s o n úti-


les, p e r o d e b i d o a e d e m a , asimetría n o r m a l y a d e n o i d e s p e r s i s t e n t e s , d e c u a l -
q u i e r m a n e r a se r e q u i e r e d e u n a exploración d i r e c t a .

Anatomía de la orofaringe
L a orofaringe incluye u n anillo circunferencial de tejido linfoide llamado
a n i l l o de W a l d e y e r . E l p r i m e r c o m p o n e n t e , o t e j i d o a d e n o i d e o , y a se h a d e s c r i -
t o e n c u a n t o a s u relación c o n l a n a s o f a r i n g e . L a s demás p a r t e s d e este a n i l l o
i n c l u y e n t e j i d o l i n f o i d e y amígdalas p a l a t i n a s , amígdala U n g u a l y folículos l i n -
f o i d e s e n l a p a r e d faríngea p o s t e r i o r . E s t a s t i e n e n l a m i s m a e s t r u c t u r a básica:
t e j i d o l i n f o i d e q u e r e c i b e s u sostén a p a r t i r d e u n a r e d de t e j i d o c o n e c t i v o . L a s
a d e n o i d e s (amígdalas faríngeas) t i e n e n e s t r u c t u r a s l i n f o i d e s d i s p u e s t a s e n f o r -
m a d e p l i e g u e s ; l a s amígdalas p a l a t i n a s t i e n e n e s t r u c t u r a l i n f o i d e a l r e d e d o r
d e f o r m a c i o n e s crípticas. E l s i s t e m a c o m p l e j o d e c r i p t a s e n l a amígdala p a -
l a t i n a p r o b a b l e m e n t e es e l q u e e x p l i c a e l h e c h o d e q u e se e n f e r m e c o n m a y o r
f r e c u e n c i a q u e c u a l q u i e r o t r o c o m p o n e n t e d e este a n i l l o . E s t a s c r i p t a s s o n más
t o r t u o s a s e n e l p o l o s u p e r i o r d e l a amígdala, e n ellas se c o l e c c i o n a n partículas
d e a U m e n t o , m o c o , células e p i t e U a l e s d e s c a m a d a s , l e u c o c i t o s y b a c t e r i a s y
c o n s t i t u y e n u n s i t i o e x c e l e n t e p a r a l a proliferación d e b a c t e r i a s patógenas. D u -
r a n t e u n a inflamación a g u d a , l a s c r i p t a s p u e d e n l l e n a r s e d e u n coágulo q u e
p r o d u c e u n a s p e c t o f o H c u l a r característico e n l a s u p e r f i c i e d e l a amígdala.
L a s amígdalas l i n g u a l e s t i e n e n c r i p t a s pequeñas q u e n o s o n e s p e c i a l m e n t e
t o r t f i o s a s n i r a m i f i c a d a s e n comparación c o n las p a l a t i n a s . L o m i s m o p u e d e
d e c i r s e d e l a s a d e n o i d e s , y h a y m e n o s formación d e c r i p t a s e n l o s demás t e j i -
d o s l i n f o i d e s d e l a f o s a d e Rosenmüller y d e l a p a r e d faríngea.

Anatomía de ta hipofaringe
L a e p i g l o t i s d i v i d e a l a o r o f a r i n g e de l a h i p o f a r i n g e . L a h i p o f a r i n g e , q u e i n c l u y e
l o s senos p i r i f o r m e s , l a p a r e d faríngea p o s t e r i o r y e l cartílago retrocrícoideo, t i e n e
356 PARTE CUATRO - CAVIDAD BUCAL Y FARINGE

f o r m a d e e m b u d o . L o s a l i m e n t o s y líquidos se d i r i g e n e n s e n t i d o i n f e r i o r h a c i a e l
esófago. C u a n d o l a l e n g u a e m p u j a l o s a l i m e n t o s e n l a h i p o f a r i n g e , e l músculo c r i -
cofaríngeo se r e l a j a p a r a p e r m i t i r e l p a s o d e l b o l o .
L a h i p o f a r i n g e se describirá e n l o s capítulos 19 y 2 0 . Aquí sólo se m e n c i o n a
d e b i d o a q u e l o s p r o c e s o s i n f l a m a t o r i o s y l o s abscesos d e l a o r o f a r i n g e p u e d e n
extenderse hasta l a hipofaringe.

You might also like