Tres ensayos de teoría sexual

( 1 9 0 5 )
Nota introductoria

Drei Abhandlungen zur Sexualtheorie

Ediciones en aiemán

1905 L e i p z i g y V i e n a : D e u t i c k e , i i + 8 3 págs.
1910 2 " ed. Leipzig y V i e n a : Deuticke, i i i + 87 págs. (Con
agregados.)
1915 3** e d . L e i p z i g y V i e n a : D e u t i c k e , v i + 1 0 1 p á g s . ( O m
agregados.)
1920 4^ e d . L e i p z i g y V i e n a ; D e u t i c k e , v i i i + 1 0 4 p á g s . ( C o n
agregados.)
1922 5"* e d . L e i p z i g y V i e n a : D e u t i c k e , v i i i + 1 0 4 p á g s . ( S i n
modificaciones.)
1924 GS, 5 , págs. 3 - 1 1 9 . ( C o n a g r e g a d o s . )
1925 6^ e d - L e i p z i g y V i e n a ; D e u t i c k e , 1 2 0 p á g s . ( R e i m -
p r e s o de l a e d i c i ó n d e 1 9 2 4 . )
1942 GW, 5 , págs. 2 9 - 1 4 5 . ( S i n m o d i f i c a c i o n e s , )
1972 SA, 5 , págs. 3 7 - 1 4 5 .

«Vorwort z u r vierten Auflage»

1920 Int. Z. PsychoanaL, 6, pág. 247.

1920 L e i p z i g y Viena: D e u t i c k e , págs. v i i - v i i i .
1922 L e i p z i g y Viena: D e u t i c k e , págs. v i i - v i i i .
1924 GS, 5, pág. 5.
1925 Leipzig y Viena: D e u t i c k e , pág. 5.
1942 GW, 5, págs. 3 1 - 2 .
1972 S A , 5 , págs. 4 5 - 6 .

TYciducciones en castellano'^

1922 Una teoría sexual. BN ( 1 7 v o l s . ) , 2 , p á g s . 7 - 1 4 3 .

Traducción d e L u i s López-Ballesteros.
1943 I g u a l título. EA, 2, p á g s . 7-138. E l m i s m o t r a d u c t o r .
1948 I g u a l título. BN ( 2 v o l s . ) , 1 , págs. 7 7 9 - 8 3 2 . E l m i s m o
traductor.

{Cf. l a «Advertencia sobre l a edición en castellano», supra, pág.

í d í í y n . 6.1

111
 1952 I g u a ! título. SU, 2 , p á g s . 7-106, y 2 0 , p á g s . 187-8. E l
mismo traductor.
1967 I g u a l título. BN <3 v o l s . ) , 1, págs. 7 7 1 - 8 2 4 . E l m i s m o
traductor.
1972 7>cs ensayos para una teoría sexual. BN ( 9 vols.), 4
págs. 1 1 6 9 - 2 3 7 . E l m i s m o t r a d u c t o r
1955 «Prólogo d e l a c u a r t a edición». SR, 2 0 , p á g s . 189-90.
TVaducción d e L u d o v i c o R o s e n t h a l .
1968 I g u a l título. BN ( 3 v o l s . ) , 3, págs. 3 1 8 - 9 .
1972 I g u a l título. BN ( 9 v o l s . ) , 4, págs. 1 1 7 0 - 1 .
N o h a y d u d a d e q u e l o s 1}-es ensayos de teoría ¿-exMoi s o n ,
j u n t o a La interpretación de ¿ossueños, l a s m á s t r a s ( » n d e n -
__tes y o r i g i n a l e s c o n t r i b u c i o n e s de F r e u d a l c o n o c i m i e n t o de^lo
. h u m a n o . S i n e m b a r g o , e n i a f o r m a e n q u e e s t a m o s íiaEitüa"-*
d o s a l e e r estos e n s a y o s , e s difícil e v a l u a r c o n precisión e l
i m p a c t o q u e c a u s a r o n c u a n d o se p u b l i c a r o n p o r p r i m e r a vez,
y a q u e e n las e d i c i o n e s q u e s e sucedieron a l o l a r g o de v e i n t e
a ñ o s s u a u t o r i n t r o d u j o e n e l l o s más m o d i f i c a c i o n e s y agre-
g a d o s q u e e n c u a l e s q u i e r a o t r o s de s u s e s c r i t o s ( s a l v o , q u i -
z á s , e n La interpretación de los sueños)ÍI/Lsí p r e s e n t e edición
d i f i e r e e n u n a s p e c t o i m p o r t a n t e de t o d a s l a s a n t e r i o r e s , y a
s e a e n alemán o e n o t r o s i d i o m a s . A u n q u e e s t á b a s a d a e n l a
s e x t a edición a l e m a n a , d e 1 9 2 5 , l a última p u b l i c a d a e n v i d a
d e F r e u d , e n e l l a so s e ñ a l a n todas l a s m o d i f i c a c i o n e s .sus-
t a n c i a l e s i n t r o d u c i d a s d e s d e l a p r i m e r a e d i c i ó n , c o n s u fecha
r e s p e c t i v a . Si algún p a s a j e f u e e l i m i n a d o o m u y modificado
e n s u c e s i v a s e d i c i o n e s , s e c o n s i g n a a píe d e p á g i n a e l pasaje
o r i g i n a l . E l l o p e r m i t i r á a l l e c t o r f o r m a r s e u n a i d e a más c l a r a
a c e r c a d e l a f o r m a p r i m i t i v a d e estos e n s a y o s .
P o r e j e m p l o , p r o b a b l e m e n t e cause s o r p r e s a e l h e c h o d e
q u e l a s secciones s o b r e l a s t e o r í a s s e x u a l e s i n f a n t i l e s y sobre
l a organización p r e g e n i t a l d e l a libido ( a m b a s e n e l s ^ u n d o
e n s a y o ) fiaeran i n c o r p o r a d a s e n su t o t a l i d a d r e c i é n e n 1915,
d i e z a ñ o s después d e l a p r i m e r a edición. T a m b i é n e n e s a
f e c h a se añadió, e n e l t e r c e r ensayo, l a sección s o b r e l a teoría
d e l a l i b i d o . N o s o r p r e n d e t a n t o , e n c a m b i o , q u e l o s avances
d e l a b i o q u í m i c a o b l i g a s e n a r e e s c r i b i r ( e n 1 9 2 0 ) e l párrafo
s o b r e l a s bases q u í m i c a s d e l a s e x u a l i d a d . A q u í l a s o r p r e s a
o b r a m á s bien e n s e n t i d o c o n t r a r i o , pues l a versión o r i g i -
n a l d e d i c h o p á r r a f o , q u e i n c l u i m o s e n u n a n o t a a l p i e (pág.
/ ^ E i propio Freud comentó ampliamente este hecho, y las incon-
g r u e n c i a s que estas modificaciones pudieron haber introducido en el
t e x t o , e n s u trabajo «La organización genital i n f a n t i l . . (1923c). A£, 19,
pág. 145.
112
197), r e v e l a l a n o t a b l e anticipación d e F r e u d e n ese a s p e c t o
y c u a n p o c a s m o d i f i c a c i o n e s d e b i ó i n t r o d u c i r en s u s p u n t o s
de v i s t a .
Pero, a p e s a r d e l o s c o n s i d e r a b l e s a g r e g a d o s q u e t u v o e l
libro l u e g o d e s u p r i m e r a p u b l i c a c i ó n , l o esencial y a e s t a b a
en él e n 1 9 0 5 y, e n v e r d a d , p u e d e e n c o n t r á r s e l e a n t e c e d e n -
tes e n f e c h a s a ú n a n t e r i o r e s . G r a c i a s a l a publicación d e l a
c o r r e s p o n d e n c i a c o n F l i e s s ( 1 9 5 0 a ) e s h o y posible s e g u i r e n
detalle t o d a l a h i s t o r i a d e l i n t e r é s d e F r e u d p o r e s t e t e m a ;
aquí bastará d e l i n e a r l a s o m e r a m e n t e . L a s observaciones c l í -
nicas r e a l i z a d a s p o r F r e u d a c e r c a d e l a i m p o r t a n c i a d e l o s
factores s e x u a l e s e n l a causación d e l a n e u r o s i s d e a n g u s t i a
y l a n e u r a s t e n i a , p r i m e r o , y m á s t a r d e d e l a s jtóiconeurosis,
fueron l a s q u e l o l l e v a r o n a e f e c t u a r u n a a m p l i a i n v e s t i g a -
ción sobre l a s e x u a l i d a d . S u s p r i m i t i v o s enfoques d e l t e m a , a
comienzos d e l a d é c a d a de 1 8 9 0 , p a r t í a n d e p r e m i s a s fisioló-
gicas y q u í m i c a s . P o r e j e m p l o , e n s u p r i m e r t r a b a j o a c e r c a
de l a n e u r o s i s d e a n g u s t i a ( 1 8 9 5 6 ) s e h a l l a u n a h i p ó t e s i s
neurofisiológica s o b r e l o s p r o c e s o s d e excitación y d e s c a r g a
sexuales ( A E , 3 , p á g s . 108-9); y u n n o t a b l e d i a g r a m a q u e i l u s -
t r a esta h i p ó t e s i s se e n c « e n t r a e n e l M a n u s c r i t o G d e l a co-
r r e s p o n d e n c i a c o n F l i e s s , q u e d a t a m á s o menos de l a m i s m a
época ( a u n q u e y a había s i d o m e n c i o n a d o u n año a n t e s , e n
el M a n u s c r i t o D , e s c r i t o p r o b a b l e m e n t e e n la p r i m a v e r a d e
1894). L a i n s i s t e n c i a d e F r e u d e n l a b a s e q u í m i c a d e l a
s e x u a l i d a d t a m b i é n se r e m o n t a a e s a é p o c a (se a l u d e a e l l a
en e l m e n c i o n a d o M a n u s c r i t o D ) . E n e s t e caso F r e u d c r e í a
deber m u c h o a l a s s u g e r e n c i a s d e F l i e s s , como l o d e m u e s t r a ,
e n t r e o t r o s l u g a r e s , e n s u s a s o c i a c i o n e s a l famoso s u e ñ o d e
la inyección d e I r m a , d e l v e r a n o d e 1 8 9 5 (í.a interpretación
de los sueños, c a p í t u l o I I ) . T a m b i é n e s t a b a e n d e u d a c o n
Fliess p o r l a s a f i r m a c i o n e s d e e s t e r e s p e c t o del t e m a c o n e x o
de l a b i s e x u a l i d a d (pág. 1 3 0 , n. 1 2 ) , a l q u e F r e u d h a c e r e f e -
r e n c i a e n u n a c a r t a d e l 6 d e d i c i e m b r e d e 1896 ( C a r t a 5 2 ) y
más t a r d e l l e g ó a c o n s i d e r a r c o m o u n «factor decisivo» ( p á g .
201), s i b i e n s u o p i n i ó n d e f i n i t i v a a c e r c a de l a acción d e t a i
factor o r i g i n ó s u d i s c r e p a n c i a c o n F l i e s s . E n esa m i s m a c a r t a
; de fines d e 1 8 9 6 h a l l a m o s l a p r i m e r a mención d e L l a a ^ a a a ,
- / . ^ ó g e n a ^ ^ u s c e p t i b l e s d e e s t i m u l a c i ó n e n l a i n f a n c i a pQXp
V ^ á s tarJ^^^SocaSa^^ a co-
*mieñzos d e e s e a ñ o ( M a n u s c r i t o K , d e l 1° de enero d e 1 8 9 6 )
— a q u í nos e n c o n t r a m o s con i n d i c i o s de u n enfoque más
psicológico— s o m e t e a e x a m e n l o s p o d e r e s r e p r e s o r e s , e l a s -
co, l a v e r g ü e n z a y l a m o r a l .
S i n e m b a r g o , a u n q u e t a n t o s e l e m e n t o s de l a t e o r í a d e
í Freud sobre l a s e x u a l i d a d e s t a b a n y a presentes e n s u m e n t e
hacia 1896, d e b í a aún d e s c u b r i r s u p i e d r a a i ^ u l a r . D e s d e e l
113
 c o m i e n z o t u v o l a s o s p e c h a d e q u e l o s factores c a u s a l e s d e la
h i s t e r i a s e r e m o n t a b a n a l a n i ñ e z ; se a l u d e a e l l o e n l o s pá-
r r a f o s i n i c i a l e s de l a « C o m u n i c a c i ó n p r e l i m i n a r » d e 1 8 9 3 , y
e n 1 8 9 5 ( v é a s e , p o r e j e m p l o , l a p a r t e Í I d e l « P r o y e c t o de
p s i c o l o g í a » , AE, 1 , págs. 3 9 4 y s i g s . ) . F r e u d ofrecía u n a e x p l i -
c a c i ó n c o m p l e t a de l a h i s t e r i a b a s a d a e n l o s e f e c t o s t r a u m á -
t i c o s d e l a seducción s e x u a l e n l a p r i m e r a i n f a n c i a . P e r o e n
t o d o s e s t o s años a n t e r i o r e s a 1 8 9 7 l a s e x u a l i d a d i n f a n t i l sólo
se c o n s i d e r a b a u n f a c t o r l a t e n t e , c a p a z d e s e r s a c a d o a l u z ,
c o n r e s u l t a d o s catastróficos, t í n i c a m e n t e m e d i a n t e l a i n t e r -
v e n c i ó n d e u n a d u l t o . C i e r t o e s q u e d e l c o n t r a s t e tra,z.ado p o r
F r e u d e n t r e l a causación d e l a m s t e n ^ y d ^ l a n e u r o s i s o b s e ^
s i v a p o d r í a i n f e r i r s e u n a e x c e p c i ó n a ello: seguñ F r e u d T a ' p r i -
m e r a t e n í a s u o r i g e n e n e x p e r i e n c i a s s e x u a l e s pasivas de la
n i ñ e z , y l a s e g u n d a e n e x p e r i e n c i a s s e x u a l e s activas; pero al
e s t a b l e c e r e s t a distinción, e n s u s « N u e v a s p u n t u a l i z a c i o n e s
s o b r e l a s neuropsicosis de d e f e n s a » (18966), F r e u d d e j a b i e n
en c l a r o q u e las experiencias activas subyacentes e n l a neu-
r o s i s o b s e s i v a h a n s i d o i n v a r i a b l e m e n t e precedidas p o r expe-
r i e n c i a s p a s i v a s — d e modo t a l q u e , u n a vez m á s , l a m o v i l i z a -
ción d e l a s e x u a l i d a d i n f a n t i l o b e d e c í a e n ú l t i m a i n s t a n c i a a
l a i n t e r f e r e n c i a e x t e m a — . N o f i i e sino e n e l v e r a n o d e 1897
q u e F r e u d .se v i o o b l i g a d o a a b a n d o n a r s u t e o r í a d e l a s e d u c -
ción. L e a n u n c i ó a F l i e s s e s t e a c o n t e c i m i e n t o e n s u c a r t a d e l
2 1 de setiembre (Carta 69)Ay s u descubrimiento casi simul-
t á n e o d e l c o m p l e j o de E d i p o e n s u autoanálisis ( C a r t a s 7 0 y
7 1 , d e l 3 y e l 15 de o c t u b r e ) 1Q l l e v ó i n e v i t a b l e m e A t g . . a , . ^ Y P ' ^ -
.±ir-qxie_erL lQs„mñ££jnás p e q u e ñ o s ^ ^
jmpulgüa-^-xuales-SÍn-ninffljn^-nf^fl4>ift«j-Hñofttim
.í^n^^-., C o n e s t e h a l l a z g o , l a t e o r í a s e x u a l d e F r e u d y a e s t a b a
r e a l m e n t e completa.
P e s e a e l l o , l e llevó a l g u n o s a ñ o s a v e n i r s e p o r e n t e r o a s u
propio descubrimiento. Verbigracia, en u n pasaje de «La
s e x u a l i d a d e n l a etiología d e l a s n e u r o s i s » ( 1 8 9 8 a ) s e p r o n u n -
c i a e n p a r t e a f a v o r y e n p a r t e e n c o n t r a de él. A f i r m a q u e los
niños t i e n e n l a capacidad p a r a «cualquier función s e x u a l
p s í q u i c a y p a r a m u c h a s s o m á t i c a s » y q u e es e r r ó n e o s u p o n e r
que s u v i d a sexual comienza e n l a pubertad; pero, p o r otro
l a d o , d e c l a r a q u e «la o r g a n i z a c i ó n y evolución d e l a e s p e c i e
^ ^ S u a b a n d o n o de la teoría de l a seducción fue a n u n c i a d o por él
públicamente por primera vez en u n breve pasaje y u n a n o t a a l pie del
presente t r a b a j o (pág. 1 7 3 ) , y poco después, con más extensión, en
«Mis tesis sobre el papel de la s e x u a l i d a d en la etiología de las neuro-
sis» (1906a), iiifra, págs. 265 y sigs. Describió posteriormente sus reac-
ciones personales frente a este hecho e n «Contribución a l a h i s t o r i a
del m o v i m i e n t o psicoanalítico» (1914ÍÍ), AE, 14, págs. 1 7 - 8 , y en su
Presentación autobiográfica (1925d), AE, 20, p£^. 33.
114
h u m a n a p r o c u r a e v i t a r cualquier a c t i v i d a d s e x u a l conside-
r a b l e e n l a niñez>í, q u e l a s m o c i o n e s s e x u a l e s d e l o s s e r e s
h u m a n o s d e b e n a c u m u l a r s e p a r a s e r l i b e r a d a s sólo e n l a
p u b e i l a d , y q u e e s t o e x p l i c a p o r qué l a s e x p e r i e n c i a s s e x u a l e s
d e l a niñez están d e s t i n a d a s a s e r p a t ó g e n a s . L o i m p o r t a n t e ,
continúa d i c i e n d o , s o n l o s efectos posteriores producidos por
tales experiencias e n l a madurez, debido a l desarrollo del
a p a r a t o s e x u a l s o m á t i c o y psíquico q u e e n t r e t a n t o h a t e n i d o
l u g a r . H a y i n c l u s o e n l a p r i m e r a edición d e La interpretación
de los sueños u n p a s a j e c u r i o s o ( A E , 4 , p á g . 1 4 9 ) , e n e l c u a l
sostiene q u e « j u z g a m o s dichosos a los niños p o r q u e todavía
n o conocen e l a p e t i t o s e x u a l » . ( E n 1 9 1 1 c o r r i g i ó e s t e p a s a j e
e n u n a nota a l pie —según Ernest Jones, a sugerencia de
Jxmg—-) E s t o e r a s i n l u g a r a d u d a s u n r e m a n e n t e de u n
b o r r a d o r p r e v i o d e l l i b r o , y a q u e e n o t r o s l u g a r e s de l a o b r a
( p . e j . , e n s u e x a m e n d e l c o m p l e j o d e E d i p o , e n e l capítulo V )
se r e f i e r e i n e q u í v o c a m e n t e a l a e x i s t e n c i a d e d e s e o s s e x u a l e s
a u n e n l o s niños n o r m a l e s . Y es e v i d e n t e q u e c u a n d o escribió
s u h i s t o r i a l c l í n i c o d e « D o r a » (a c o m i e n z o s d e 1 9 0 1 ) y a es-
taban fimiemente e s t a b l e c i d o s los l i n c a m i e n t o s p r i n c i p a l e s
d e s u teoría d e l a s e x u a l i d a d . ( V é a s e supra, p á g . 5.)
N o obstante, F r e u d n o t e m a p r i s a p o r d a r a p u b l i c i d a d sus
r e s u l t a d o s . E s t a n d o y a t e r m i n a d a y a p u n t o d e a p a r e c e r IAI
interpretación de los sueños, e l 11 d e o c t u b r e d e 1 8 9 9 l e co-
m e n t a a F l i e s s ( C a r t a 1 2 1 ) : « U n a teoría d e l a s e x u a l i d a d p u e -
d e m u y b i e n s e r l a s u c e s o r a i n m e d i a t a d e l l i b r o s o b r e los s u e -
ños»; y tres m e s e s después, el 26 de e n e r o d e 1900, escribe
( C a r t a 128): « E s t o y r e u n i e n d o m a t e r i a l p a r a l a teoría d e l a
sexualidad, a l a e s p e r a de que a l g u n a c h i s p a v e n g a a encen-
d e r todo el m a t e r i a l acumulado». P e r o l a c h i s p a tardaría
mucho tiempo e n producirse. A p a r t e de s u breve ensayo
Sobre el sueño y d e l a Psicopatología de la vida cotidiana, que
a p a r e c i e r o n a n t e s d e l o t o ñ o d e 1 9 0 1 , F r e u d n o publicó n i n -
gún trabajo i m p o r t a n t e e n los cinco años s i g u i e n t e s .
Luego, de p r o n t o , e n 1905 dio a l u z t r e s o b r a s fimdamen-
t a l e s : s u l i b r o s o b r e El chiste y su relación con lo inconciente,
l o s TYes ensayos y e l c a s o «Dora*>. Se s a b e c o n c e r t e z a q u e e s t e
ú l t i m o había s i d o r e d a c t a d o e n s u m a y o r p a r t e c u a t r o años
a t r á s (cf. p á g s . 4 y s í g s . ) ; f u e p u b l i c a d o e n o c t u b r e y n o v i e m -
b r e d e 1905. L a s o t r a s dos obras f u e r o n p u b l i c a d a s c a s i
s i m u l t á n e a m e n t e u n o s m e s e s a n t e s , a u n q u e se i g n o r a l a
fecha exacta
^ V é a s e un examen más detenido de este punto en mi «Prefacio^ al
libro sobre el chiste (1905c), AE, 8, pág. 5.
115
 E n l a s e d i c i o n e s a l e m a n a s , sólo e l p r i m e r e n s a y o tenia las
s e c c i o n e s n u m e r a d a s ( y e n v e r d a d , h a s t a 1 9 2 4 esa numera-
Prólogo a la s ^ u n d a edición
ción llegaba únicamente hasta l a m i t a d de dicho ensayo).
P a r a f a c i l i t a r l a s r e f e r e n c i a s , hemos e x t e n d i d o l a numera-
c i ó n a l s e g u n d o y a l t e r c e r ensayos.

James Strachey

E l a u t o r , q u e n o se l l a m a a e n g a ñ o s o b r e l a s l a g u n a s y
o s c u r i d a d e s d e este p e q u e ñ o e s c r i t o , h a r e s i s t i d o e m p e r o l a
tentación d e i n c o i p o r a r i e los r e s u l t a d o s logrados p o r l a i n -
v e s t i g a c i ó n e n los ú l t i m o s c i n c o años; no q u i s o d e s t r u i r s u
c a r á c t e r d e d o c i m i e n t o u n i t a r i o . P o r eso r e p r o d u c e e l t e x t o
o r i g i n a l c o n mínimas v a r i a n t e s y se c o n t e n t a c o n a ñ a d i r a l -
g u n a s n o t a s d e jáe d e p á g i n a , q u e se d i s t i n g u e n d e l a s n o t a s
a n t i g u a s p o r l l e v a r a n t e p u e s t o u n asterisco.'^ P o r l o d e m á s ,
es s u f e r v i e n t e deseo q u e e s t e l i b r o envejezca r á p i d a m e n t e , a
c a u s a d e l a aceptación u n i v e r s a l d e lo q u e a n t a ñ o f u e s u
n u e v o a p o r t e , y d e l r e m p l a z o d e l a s deficiencias q u e c o n t i e n e
p o r las t e s i s correctas.

V i e n a , dicienüjre d e 1 9 0 9

[ E s t e prólogo fue suprimido desdo la edición de 1920 e n ade-

lante.]
[ E s t a distinción se. eliminó en todas las ediciones postcriores.l

116 117
 Prólogo a la tercera edición
T r a s o b s e r v a r d u r a n t e u n d e c e n i o l a r e c e p c i ó n y e l efecto
q u e e s t e l i b r o h a t e n i d o , q u i e r o d o t a r a s u t e r c e r a edición de
a l g u n a s observaciones p r e v i a s , enderezadas a c o r r e g i r mal-
e n t e n d i d o s y r e c l a m o s i n c u m p l i b l e s q u e se l e h a n h e c h o . So-
b r e t o d o , ea p r e c i s o d e s t a c a r q u e l a exposición p a r t e aquí e n -
t e r a m e n t e de l a e x p e r i e n c i a médica c o t i d i a n a , q u e l a inda-
g a c i ó n psicoanalítica e s t á d e s t i n a d a a a h o n d a r y a p r e s t a r l e
r e l e v a n c i a científica. L o s TYes ensayos de teoría sexual no
p u e d e n c o n t e n e r m á s q u e lo q u e e l psicoanálisis necesita
s u p o n e r o p e r m i t e c o m p r o b a r . P o r eso q u e d a e x c l u i d o q u e
a l g u n a v e z p u e d a n a m p l i a r s e h a s t a c o n s t i t u i r u n a «teoría
s e x u a l » , y es c o m p r e n s i b l e q u e n i s i q u i e r a t o m e n posición
s o b r e m u c h o s p r o b l e m a s i m p o r t a n t e s de l a v i d a s e x u a l . Pero
n o se c r e a q u e estos c a p í t u l o s o m i t i d o s d e l g r a n t e m a f u e r o n
i g n o r a d o s p o r e l a u t o r , o q u e l o s desdeñó p o r c o n s i d e r a r l o s
accesorios.
^ M i o r a b i e n , este e s c r i t o es t r i b u t a r i o d e l a s e x p e r i e n c i a s
psicoanalíticas que l l e v a r o n a redactarlo, lo c u a l se evidencia
n o sólo e n l a selección d e l m a t e r i a l , s i n o e n s u o r d e n a m i e n t o .
D o n d e q u i e r a se a t i e n d e a u n c i e r t o i t i n e r a r i o d e i n s t a n c i a s ,
se d a p r i o r i d a d a l o s f a c t o r e s a c c i d e n t a l e s , l o s d i s p o s i c i o n a -
l e s s o n d e j a d o s e n n i t r a s f u n d o y e l d e s a r r o l l o o n t o g e n é t i c o se
c o n s i d e r a antes que e l ñlogcnético. E n efecto, l o a c c i d e n t a l
d e s e m p e ñ a e l p a p e l p r i n c i p a l e n e l análisis, y e s t e l o d o m i n a
c a s i s i n r e s i d u o s . E n c a m b i o , l o d i s p o s i c i o n a l sólo s a l e a l a l u z
t r a s él, c o m o algo d e s p e r t a d o p o r e l vivenciar, p e r o c u y a apre-
c i a c i ó n r e b a s a con m u c h o e l c a m p o d e t r a b a j o d e l psicoaná-
lisis.
U n a proporción p a r e c i d a g o b i e r n a l a r e l a c i ó n e n t r e o n t o -
g é n e s i s y filogénesis. L a p r i m e r a p u e d e c o n s i d e r a r s e c o m o
u n a r e p e t i c i ó n de l a filogénesis e n l a m e d i d a e n q u e e s t a no
es m o d i f i c a d a p o r u n v i v e n c i a r m á s r e c i e n t e . P o r d e t r á s d e l
p r o c e s o o n t o g e n é t i c o se h a c e n o t a r l a d i s p o s i c i ó n filogené-
t i c a . P e r o , e n e l f o n d o , l a disposición es j u s t a m e n t e l a s e d i -
m e n t a c i ó n de u n v i v e n c i a r a n t e r i o r d e l a e s p e c i e , a l c u a l e l
v i v e n c i a r más nuevo d e l i n d i v i d u o viene a a g r e g a r s e como su-
m a d e l o s factores accidentales.
J u n t o a s u f u n d a m e n t a l d e p e n d e n c i a de l a investigación
318
psicoanalítica, t e n g o q u e d e s t a c a r , c o m o r a s g o de e s t e t r a b a -
j o mío, s u d e l i b e r a d a i n d e p e n d e n c i a r e s p e c t o d e l a i n v e s t i -
gación b i o l ó g i c a . H e e v i t a d o c u i d a d o s a m e n t e i n t r o d u c i r e x -
pectativas científicas p r o v e n i e n t e s d e l a biología s e x u a l ge-
neral, o de i a biología de las d i v e r s a s especies a n i m a l e s , e n e l
estudio q u e l a técnica del psicoanálisis n o s p o s i b i l i t a h a c e r
sobre l a función s e x u a l del s e r h u n i a n o . E n v e r d a d , m i p r o p ó -
sito fiie d a r a c o n o c e r todo c u a n t o p u e d e c o l e g i r s e a c e r c a d e
l a biología d e l a v i d a s e x u a l h u m a n a c o n l o s m e d i o s d e l a i n -
vestigación p s i c o l ó g i c a ; m e e r a l í c i t o s e ñ a l a r l a s r e l a c i o n e s
de c o n s e c u e n c i a y d e c o n c o r d a n c i a o b t e n i d a s a r a í z d e e s a
indagación, p e r o e l hecho d e q u e e n m u c h o s p u n t o s i m p o r -
t a n t e s e l m é t o d o psicoanalítico l l e v a r a a p e r s p e c t i v a s y r e -
s u l t a d o s m u y d i v e r s o s de los p r o d u c i d o s p o r l a biología s o l a
no e r a r a z ó n s u f i c i e n t e p a r a a p a r t a r m e d e m i c a m i n o .
E n e s t a t e r c e r a edición i n t r o d u j e a b u n d a n t e s i n t e r c a l a c i o -
nes, p e r o r e n u n c i é a m a r c a r l a s , c o m o e n l a s e d i c i o n e s a n t e -
riores, m e d i a n t e u n s i g n o p a r t i c u l a r . E s v e r d a d q u e e n e l
campo q u e a q u í a b o r d a m o s los p r o g r e s o s d e l t r a b a j o c i e n -
tífico se h a n h e c h o e n l a a c t u a l i d a d m á s l e n t o s ; p e r o h a c í a
f a l t a c o m p l e m e n t a r este e s c r i t o p a r a p o n e r l o e n a r m o n í a c o n
l a b i b l i o g i ' a f i a psicoanah'üca m a s r e c i e n t e . ^ y
\^ena, o c t u b r e d e 1 9 1 4
[En la edición de 1915 aparecía la siguiente nota al pie:] E n 1910,
luego de publicarse l a s ^ u n d a edición, apareció en Nueva York u n a
traducción a l inglés efectuada por A. A. Brill, y en 1911, en Moscú, u n a
traducción al ruso por N . Ossipow. ÍEn vida de F r e u d se publicaron
además las siguientes traducciones: a l húngaro (1915), a l iLaliano
(1921), al español (1922), alfrancés(1923), a l polaco (1924), al checo
(1926) y al japonés (1931).!
119
 P e r o , a d e m á s , es p r e c i s o r e c o r d a r q u e u n a p a r t e d e l c o n -
Prólogo a l a cuarta edición^ tenido d e este trabajo, a saber, s u insistencia e n l a impor-
t a n c i a d e l a v i d a s e x u a l p a r a t o d a s las a c t i v i d a d e s h u m a n a s
y s u i n t e n t o d e a m p l i a r e l c o n c e p t o de s e x u a l i d a d , constituyó
d e s d e s i e m p r e e l m o t i v o m á s f u e r t e ^ é ' x e s i s t e n c i a a l .psico-
análisis. E n e l afán d e a c u ñ a r c o n s i g n a s g r a n d i l o c u e n t e s , se
"ha l l e g a d o a h a b l a r d e l «pansexualismo» d e l psicoanálisis y a
h a c e r l e e l d i s p a r a t a d o r e p r o c h e d e que lo e x p l i c a t o d o a p a r -
t i r d e l a «sexualidad". E s t o s o l a m e n t e nos a s o m b r a r í a si olvi-
R e t i r a d a l a m a r e a de l a g u e r r a , p u e d e c o m p r o b a r s e c o n d á r a m o s l a confusión y d e s m e m o r i a q u e p r o v o c a n l o s facto-
satisfacción q u e e l interés p o r l a i n v e s t i g a c i ó n psicoanalítica r e s a f e c t i v o s . E n v e r d a d , h a c e y a m u c h o t i e m p o , e l filósofo
h a p e r m a n e c i d o incólume e n e l a n c h o m u n d o . E m p e r o , n o A r t h u r S c h o p e n h a u e r e x p u s o a los h o m b r e s e l g r a d o e n q u e
todas l a s p a r t e s d e l a doctrina t u v i e r o n e l m i s m o d e s t i n o . L a s sus o b r a s y sus afanes s o n m o v i d o s por a s p i r a c i o n e s sexuales
f o r m u l a c i o n e s y ^ v e r i g u a c i o n e s p u r a m e n t e psicológicas d e l — e n e l s e n t i d o h a b i t u a l d e l término—. ¡ Y p a r e c e m e n t i r a
psicoanálisis a c e r c a d e l i n c o n c i e n t e , l a represión, e l c o n f l i c - que t o d o u n m u n d o de lectores haya podido b o r r a r de su
t o p a t ó g e n o , l a g a n a n c i a de l a e n f e r m e d a d , l o s m e c a n i s m o s m e n t e u n a v i s o t a n s u g e s t i v o ! P e r o e n l o q u e a t a ñ e a l a «ex-
d e l a f o r m a c i ó n d e síntoma, e t c . , g o z a n d e u n r e c o n o c i m i e n - t e n s i ó n » d e l c o n c e p t o d e s e x u a l i d a d , q u e e l a n á l i s i s d e los n i -
to creciente y s o n tomados en c u e n t a a u n por q u i e n e s los ños y d e l o s l l a m a d o s p e r v e r s o s hace n e c e s a r i a , t o d o s c u a n -
c u e s t i o n a n e n p r i n c i p i o . Pero la p a r t e de l a d o c t r i n a l i n d a n t e t o s m i r a n c o n desdén a l psicoanálisis d e s d e s u e n c u m b r a d a
c o n l a b i o l o g í a , c u y a s bases se o f r e c e n e n e s t e p e q u e ñ o e s - p o s i c i ó n d e b e r í a n a d v e r t i r c u a n p r ó x i m a se e n c u e n t r a esa
crito, sigue d e s p e r t a n d o u n disenso q u e n o h a cedido, y a u n s e x u a l i d a d a m p l i a d a d e l ppicoanáhsis a l E r o s d e l d i v i n o P l a -
p e r s o n a s q u e d u r a n t e u n l a p s o se o c u p a r o n i n t e n s a m e n t e d e l tón. ( C f . N a c h m a n s o h n , 1 9 1 5 . )
psicoanálisis se v i e r o n m o v i d a s a a b a n d o n a r l o p a r a a b r a z a r
n u e v a s c o n c e p c i o n e s , d e s t i n a d a s a r e s t r i n g i r , de n u e v o , e l p a - V i e n a , m a y o de 1920
pel del f a c t o r s e x u a l e n l a v i d a a n í m i c a n o r m a l y patológica.
A p e s a r d e e l l o , n o m e decido a s u p o n e r q u e e s t a p a r t e d e
l a d o c t r i n a psicoanalítica p u e d a a p a r t a r s e m u c h o más q u e
las otras d e l a r e a l i d a d que colegimos. E l recuerdo q u e de
e l l a t e n g o , y s u e x a m e n r e p e t i d o u n a y o t r a vez, m e d i c e n
q u e nació d e u n a observación t a n c u i d a d o s a c u a n t o d e s p r e -
v e n i d a . P o r l o d e m á s , no es d i f í c i l e x p l i c a r esa d i s o c i a c i ó n
q u e a d v e r t i m o s e n e l r e c o n o c i m i e n t o público. E n p r i m e r l u -
g a r , l o s c o m i e n z o s aquí d e s c r i t o s d e l a v i d a s e x u a l h u m a n a
sólo p u e d e n s e r c o r r o b o r a d o s p o r i n v e s t i g a d o r e s q u e p o s e a n
l a p a c i e n c i a y l a destreza técnica s u f i c i e n t e p a r a l l e v a r e l
análisis has1:a l o s p r i m e r o s años d e l a i n f a n c i a d e l p a c i e n t e . Y
a u n suele f a l t a r l a p o s i b i l i d a d d e h a c e r l o , pues l a acción
médica p i d e u n a solución m á s e x p e d i t i v a , e h a p a r i e n c i a , d e l
caso p a t o l ó g i c o . P e r o los q u e n o s o n m é d i c o s , y p o r t a n t o n o
ejercen el psicoanálisis, no t i e n e n a b s o l u t a m e n t e n i n g ú n
acceso a e s t e c a m p o , n i p o s i b i l i d a d a l g u n a d e f o r m a r s e u n a
opinión n o i n f i n i d a p o r sus p r o p i a s a v e r s i o n e s y p r e j u i c i o s . S i
los h o m b r e s s u p i e r a n a p r e n d e r d e l a observación d i r e c t a d e
los niños, e s t o s t r e s ensayos p o d r í a n n o h a b e r s e e s c r i t o .

* l«Vorwort z u r vierten Auflage», publicado por separado; véase su-

pra, pág. 111, las referencias bibliográficas correspondientes.}

121
120
 I. Las aberraciones sexualeáí

El hecho d e l a existencia d e necesidades sexuales e n el

h o m b r e y e l a n i m a l j K ; e x p r e s a d o e n l a biología m e d i a n t e e l
s u p u e s t o d e u n ^ ^ í p ^ i ó n s e x u a l ^ . E n eso se p r o c e d e p o r a n a -
logía c o n l a p u l s a n de n u t r i c i ó n : e l h a m b r e . E l l e n g u a j e
popular c a r e c e d e u n a designación equivalente a l a p a l a b r a
«hambre»; l a c i e n c i a u s a p a r a e l l o ^w^^^-
L a o p i n i ó n p o p u l a r t i e n e represéiíEacíones b i e n p r e c i s a s
acerca d e ! a n a t u r a l e z a y l a s p r o p i e d a d e s d e e s t a pulsión
sexual. Faltaría e n la i n f a n c i a , advendría e n l a época d e l a
p u b e r t a d y e n conexión c o n e l p r o c e s o de m a d u r a c i ó n q u e
s o b r e v i e n e e n e l l a , se e x t e r i o r i z a r í a e n l a s m a n i f e s t a c i o n e s
de atracción i r r e f r e n a b l e q u e u n s e x o ejerce s o b r e e l o t r o , y
s u m e t a s e r í a l a unión s e x u a l o, a l m e n o s , l a s a c c i o n e s q u e
a p u n t a n e n e s a dirección. P e r o t e n e m o s p l e n o f u n d a m e n t o
p a r a d i s c e r n i r e n esas i n d i c a c i o n e s u n r e f l e j o o c o p i a m u y
infiel de l a r e a l i d a d ; y s i l a s m i r a m o s más de cerca, l a s v e m o s
plagadas d e errores, i m p r e c i s i o n e s y conclusiones a p r e s u -
radas. ™^
I n t r o d u z c a m o s dos t é r m i n o s : l l a m a m o s objeto sexuab a la
p e r s o n a d e l a q u e p a r t e l a a t r a c c i o i i s e x u a l , ^jneta sexiiapa^
J ^ ^ ' ^ r C J ^ T ' ^ ^ ' ^ ^ ^ ' r i ^ T ^^Ü^^r?^ l'^.PJjlgJrj? S i t a T h a c e m o s , l a
e x p e r i e n c i a e s p i g a d a j j a a t ü l c a n j e n t e nos m u e s t r a l a e x i s -
tenciajdail"g^'srosa^esviacione3*regp^gtg,dfeambQS,^ e l o l f l e -
t g s e x u a l y l a meta"seimalj^^^ relación con l a
n o r m a s u p ü e s í a exige u n a i n d a g a c i ó n a f o n d o .

referencias ««tenidas en el primer ensayo se tomaron de las

conocidas publicaciones de K r a f f t - E b i n g , Molí, Moebius, Havelock
Ellis, Schrenck-Notziiig, Ldwenfeld, Eulenburg, I. Bloch, M. H i r s c h -
feld, y de los trabajas del Jahrbuch für sexuelU Zwischenstufen, p u -
- blicado bajo l a direonóo del autor nombrado en último término. Pues-
to que en esas obras se consigna l a restante biblic^rafía sobre el te-
ma, pude ahorrarme una referencia detallada. {Agregado c i i 1910:1
Las intelecciones obtoiidas por racdío de la indE^ación psicoanalítica
de invertidos se basan en comurúcaciones de I. Sadger y en m i propia
obí^^rvación.
Í^{Nota agregada en 1910:] L a única palabra adecuada en lengua
alemana, «Lust^ |«plai:^, «gana»}, es por desgracia multívoca, y a que
designa tanto la senssKÍóa de la necesidad como la de l a satisfacción.
tCf.pág. 194n.l

123

1. D e s v i a c i o n e s c o n r e s p e c t o a l objeto s e x u a l
L a f á b u l a poética d e i a p a r t i c i ó n d e l s e r h u m a n o e n dos
m i t a d e s — m a c h o y h e m b r a — q u e a s p i r a n a r e u n i r s e de
n u e v o e n e l a m o r se c o r r e s p o n d e a m a r a v i l l a c o n l a t e o r í a po-
p u l a r d e l a pulsión s e x u a l . ; ^ P o r eso p r o v o c a g r a n s o r p r e s a
e n t e r a r s e d e q u e h a y h o m b r e s c u y o d b j e t o s e x u a l n o es la
m u j e r , s i n o e l h o m b r e , y m u j e r e s q u e no t i e n e n p o r t a l objeto
a l h o m b r e , s i n o a l a m u j e r . A e s a s p e r s o n a s s e l a s l l a m a de
s e x o c o n t r a r i o o, mejor, i n v e r t i d a s ; y a l h e c h o m i s m o , inver-
sión. E l n ú m e r o de esas p e r s o n a s es m u y e l e v a d o , a u n q u e es
difícil a v e r i g u a r l o c o n certezasÜ-'
A . La inversión
CONDUCTA D K LOS I N V E R T I D O S . Las personas e n cuestión
se c o m p o r t a n d e m a n e r a p o r e n t e r o d i v e r s a e n d i f e r e n t e s
respectos.
a. P u e d e n s e r i n v e r t i d o s ^ 6 s o / u ¿ o s ¡ v a l e d e c i r , s u o b j e t o
s e x u a l t i e n e q u e s e r d e s u misnió'sexo, m i e n t r a s q u e e l se-
x o o p u e s t o n u n c a es p a r a e l l o s o b j e t o de a ñ o r a n z a s e x u a l ,
s i n o q u e l o s d e j a fríos y h a s t a l e s p r o v o c a r e p u g n a n c i a . S i
se t r a t a d e h o m b r e s , e s t a r e p u g n a n c i a los i n c a p a c i t a pa-
r a e j e c u t a r e l acto s e x u a l n o r m a l , o no e x t r a e n n i n g ú n goce
al ejecutarlo. _^
b. P u e d e n s e r i n v e r t i d o s j ¿ n ^ £ ; c r t o ^ ( h e r m a f i : p j d i t ^
s e x u a l e s ) , v a l e decir, ^ o b j e t ó s e x u a t ^ ^ ^ pecteneiierJaiiíjP
—a~su-niisaia.sexo_.cam.Q .al .qtr^^^ l a inversión n o t i e n e e n t o n c e s
e l c a r á c t e r d e l a exclusÍYÍdad._ ___
c. P u e d e n s e r i n v e r t i d o s o c a s / o T w í c ^ v a l e d e c i r , b a j o cier-
t a s c o n d i c i o n e s e x t e r i o r e s , entfe^EGflSue d e s c u e l l a n l a i n a c -
c e s i b i l i d a d d e l objeto s e x u a l n o r m a l y l a i m i t a c i ó n , p u e d e n
t o m a r c o m o objeto s e x u a l a u n a persona d e l m i s m o sexo y
s e n t i r satisfacción e n e l a c t o s e x u a l con e l l a .
L o s i n v e r t i d o s m u e s t r a n , además, una c o n d u c t a d i v e r s a en
s u j u i c i o acerca de l a p a r t i c u l a r i d a d de s u pulsión sexual.
A l g u n o s t o m a n l a inversión c o m o algo n a t u r a l , t a l como el
es sin dvida u n a alusión a l a teoría expuesta por Aristófa-
nes en E l banquete de Platón. F r e u d volvió sobre este punto mucho
tiempo después, en Más allá del principio de placer (1920g), AE, 18,
^ ^ c e r c a de estas dificultades y de los intentos de calcular l a pro-
porción de invertidos, véase el trabajo deM. Hirschfeld (1904).
124
n o r m a l c o n s i d e r a l a orientación de s u l i b i d o , y defienden con
e n e i ^ a s u i g u a l d a d d e derechos respecto d e los normales;
o t r o s se s u b l e v a n c o n t r a e l h e c h o d e s u i n v e r s i ó n y l a s i e n t e n
OTnió u n a c o m p u l s i ó n p a t o l ó g i c a ^ '
^ O t r a s variaciones atañen a las relaciones temporales. E l
rasgo de l a inversión d a t a e n el i n d i v i d u o desde siempre,
h a s t a donde l l e g a s u r e c u e r d o , o se l e h i z o n o t a b l e sólo e n d e -
t e r m i n a d a é p o c a , a n t e s o después d e l a p u b e r t a d 3 ' E s t e c a -
rácter puede c o n s e r v a r s e d u r a n t e t o d a l a v i d a , o b i e n desa-
parecer e n algún m o m e n t o , o b i e n r e p r e s e n t a r u n episodio e n
l a vía hacia e l d e s a r r o l l o n o r m a l ; y a u n p u e d e exteriorizarse
sólo más t a r d e e n l a v i d a , t r a s c u r r i d o u n l a r g o período de a c -
t i v i d a d s e x u a l n o r m a l . T a m b i é n se h a o b s e r v a d o u n a fluctua-
ción periódica e n t r e e l o b j e t o n o r m a l y e l i n v e r t i d o . P a r t i c u -
l a r interés p r e s e n t a n l o s casos e n q u e l a l i b i d o se a l t e r a e n e l
s e n t i d o d e l a i n v e r s i ó n después q u e se t u v o u n a e x p e r i e n c i a
penosa con el objeto s e x u a l n o r m a l .
E n g e n e r a l , e s t a s d i v e r s a s series d e v a r i a c i o n e s c o e x i s t e n
con independencia u n a s de otras. E n el caso d e l a forma más
e x t r e m a t a l vez p u e d a suponerse r e g u l a r m e n t e que la inver-
sión existió d e s d e u n a época m u y t e m p r a n a y q u e l a p e r s o n a
se s i e n t e c o n f o r m e c o n s u p e c u f i a r i d a d .
M u c h o s a u t o r e s se negarían a r e u n i r e n u n a u n i d a d los
c a s o s aquí e n u m e r a d o s y p r e f e r i r í a n d e s t a c a r l a s d i f e r e n -
c i a s e n t r e e s t o s g r u p o s e n v e z de s u s r a s g o s c o m u n e s , l o c u a l
g u a r d a relación e s t r e c h a c o n l a m a n e r a e n q u e p r e f i e r e n
apreciar l a inversión. A h o r a bien, p o r j u s t i f i c a d a s que estén
l a s s e p a r a c i o n e s , n o p u e d e d e s c o n o c e r s e q u e se d e s c u b r e n e n
número a b u n d a n t e t o d o s los grados i n t e r m e d i o s , de s u e r t e
q u e e l e s t a b l e c i m i e n t o d e s e r i e s se i m p o n e e n c i e r t o m o d o p o r
sí s o l o .
CONCEPCIÓN D E L A INVERSIÓN. L a p r i m e r a apreciación de l a
inversión consistió e n concebirla como u n signo i n n a t o d e
(^¡1 hecho de que u n a persona se revuelva así contra la compulsión
a l a inversión podría s e r l a condición para que pueda ser influida por
un tratamiento por sugestión {agregado en 1910:1 o por un psicoaná-
lisis.
?!^uchos autores h a n destacado con acierto que las indicaciones
autobiográficas de los invertidos acerca de la aparición temporal de l a
tendencia a la inversión no son confiables; en efecto, pueden haber re-
primido {desalojado} de s u memoria la prueba de s u sensibilidad he-
terosexual. [Agregado e n 1910:] E l psicoanálisis h a comt^jorado esta
sospecha en los casos que h a podido estudiar, alterando decisivamen-
te s u anamnesis a l cubrir el vacío dejado por l a amnesia infantil. [ E n
l a primera edición (1905), en lugar de esta oración aparecía otra:
«Una decisión sobre este punto sólo podría obtenerse por medio de
una indíigación psicoanalítica de los invertidos».]
125
 d e g e n e r a c i ó n n e r v i o s a , e n a r m o n í a c o n e l h e c h o d e q u e los
o b s e r v a d o r e s médicos t r o p e z a r o n p o r p r i m e r a v e z c o n e l l a en
e n f e r m o s n e r v i o s o s o e n p e r s o n a s q u e producían e s a i m p r e -
sión. E s t a c a r a c t e r i z a c i ó n c o n t i e n e d o s n o t a s q u e d e b e n ser
j u z g a d a s i n d e p e n d i e n t e m e n t e : e l c a r á c t e r i n n a t o y l a de-
generación.
D R G E N E R A C I Ó N . L a d e g e n e r a c i ó n e s t á e x p u e s t a a l a s ob-
j e c i o n e s q u e se e l e v a n , e n g e n e r a l , c o n t r a el u s o i n d i s c r i m i -
n a d o d e e s a p a l a b r a . Se h a h e c h o c o s t u m b r e i m p u t a r a l a
d e g e n e r a c i ó n t o d o t i p o de m a n i f e s t a c i ó n p a t o l ó g i c a q u e no
sea d e o r i g e n e s t r i c t a m e n t e t r a u m á t i c o o i n f e c c i o s o . L a c l a -
sificación d e l o s d e g e n e r a d o s p r o p u e s t a p o r M a g n a n hace
q u e n i s i q u i e r a u n a a c t i v i d a d n e i ^ i o s a d e óptima c o n f o r m a -
ción g e n e r a l q u e d e n e c e s a r i a m e n t e e x c l u i d a de l a a p l i c a c i ó n
de ese c o n c e p t o . E n t a l e s c i r c u n s t a n c i a s , cabe p r e g u n t a r s e
qué u t i l i d a d y q u é n u e v o c o n t e n i d o p o s e e e n g e n e r a l e l j u i c i o
«degeneración». Parece más a d e c u a d o hablar de dcgeíiera-
ción s ó l o c u a n d o : 1) c o i n c i d a n v a r i a s d e s v i a c i o n e s g r a v e s
r e s p e c t ó d e l a norína; 2) l a c a p a c i d a d d e r e n d i m i e n t o y d e _
s u p e r v i v e n c i a aparezcan g r a v e m e n t e deterioradásT^
_ y a r i o s h e c h o s h a c e n v e r q u e l o s i n v e r t i d o s ñó^soáí d e g ^
'enerados e n e s t e s e n t i d o l e g í t i m o d e l término:
1. H a l l a m o s l a i n v e r s i ó n e n p e r s o n a s q u e n o p r e s e n t a n
n i n g u n a o t r a desviación g r a v e r e s p e c t o de l a n o r m a .
2. L a h a l l a m o s e n p e r s o n a s c u y a c a p a c i d a d d e r e n d i m i e n t o
no sólo n o e s t á d e t e r i o r a d a , s i n o q u e p o s e e n u n d e s a r r o j l o
i n t e l e c t u a l y u n a c u l t u r a ética p a r t i c u l a r m e n t e elevadosC?^^
3. S i p r e s c i n d i m o s d e l o s p a c i e n t e s q u e se nos p r e s e n t a n e n
n u e s t r a e x p e r i e n c i a médica y p r o c u r a m o s a b a r c a r u n círculo
más v a s t o , e n d o s direcciones t r o p e z a m o s con h e c h o s q u e
p r o h i b e n c o n c e b i r l a inversión c o m o s i g n o d e g e n e r a t i v o : o ) es
preciso c o n s i d e r a r que e n pueblos a n t i g u o s , e n e l a p o g e o de
s u c u l t u r a , l a inversión f u e u n f e n ó m e n o f r e c u e n t e , c a s i u n a
institución a l a q u e se c o n f i a b a n i m p o r t a n t e s f u n c i o n e s ; 6 ) l a
h a l l a m o s e x t r a o r d i n a r i a m e n t e d i f u n d i d a en m u c h o s p u e b l o s
salvajes y p r i m i t i v o s , m i e n t r a s q u e e l concepto d e d e g e n e -
vjAías p u n t u a l ! zaciones de Moebius (1900) nos alertan sobre l a s re-
servas a que está sujeto el diagnóstico de degeneración y sobre s u es-
casa importancia práctica: «Si se considera en conjunto el vasto cam-
po de l a degeneración, sobre el cual hemos arrojado alguna luz en es-
tas páginas, se echa de ver sin más el escaso valor que tiene diagnos-
ticar u n a degeneración en general».
•l.Debe concederse a los portavoces del «uranismo» que algunos de
los hombres más destacados de que tenemos noticia fueron inverti-
dos, y acaso invertidos absolutos.
126
ración suele c i r c u n s c r i b i r s e a la a l t a c i v i l i z a c i ó n (Bloch); y
a u n e n t r e los p u e b l o s c i v i l i z a d o s de E u r o p a , e l c l i m a y l a r a z a
e j e r c e n l a m á x i m a i n f l u e n c i a sobre l a d i f u s i ó n y e l e n j u i c i a -
m i e n t o de l a i n v e r s i ó n ^
C A R Á C T E R INNATO. C o m o es lógico, e l c a r á c t e r i n n a t o se h a
a s e v e r a d o ú n i c a m e n t e r e s p e c t o d e l a p r i m e r a c l a s e de i n -
v e r t i d o s , l a más e x t r e m a , y p o r c i e r t o s o b r e l a base de
l a afirmación d e e s t a s p e r s o n a s e n e l s e n t i d o d e q u e e n n i n -
g ú n m o m e n t o d e s u v i d a s e presentó e n e l l a s o t r a orientación
d e l a pulsión s e x u a l . Y a l a e x i s t e n c i a d e l a s o t r a s d o s clases,
e n e s p e c i a l d e l a t e r c e r a [ l o s i n v e r t i d o s « o c a s i o n a l e s » ] , es
difícilmente c o m p a t i b l e c o n l a concepción d e u n carácter
i n n a t o . P o r eso l o s q u e s o s t i e n e n e s t a o p i n i ó n s e i n c l i n a n
a s e p a r a r el g r u p o d e l o s i n v e r t i d o s a b s o l u t o s d e todos los
d e m á s , lo q u e t r a e p o r c o n s e c u e n c i a l a r e n u n c i a a u n a c o n -
c e p c i ó n u n i v e r s a l m e n t c v á l i d a de l a i n v e r s i ó n . D e a c u e r d o
c o n ello, en u n a s e r i e d e casos esta poseería carácter i n n a t o ;
e n o t r o s , podría h a b e r n a c i d o de o t r a m a n e r a .
O p u e s t a a e s t a congeipcJán es l a q u e a í i r m a q u e J a J t o y e r -
s i ó n es u n t ^ r á c t e r ó ^ ( 7 « ¿ n ¿ ^ d e , l a . p u l s i ó n . g e x 3 4 ^ Se a p o y a
e n l a s siguieníes'consiHeraciones:
1. E n m u c h o s i n v e r t i d o s ( a u n a b s o l u t o s ) p u e d e r a s t r e a r s e
u n a impresión s e x u a l q u e l o s afectó e n u n a é p o c a t e m p r a n a
de s u vida y c u y a s e c u e l a d u r a d e r a fue l a inchnación homo-
sexual.
2. E n muchos o t r o s es posible i n d i c a r l a s i n f l u e n c i a s ex-
t e r n a s f a v o r e c e d o r a s e i n h i b i d o r a s q u e l l e v a r o n , e n época
m á s t e m p r a n a o m á s t a r d í a , a l a fijación d e l a i n v e r s i ó n ( t r a -
t o e x c l u s i v o c o n e l m i s m o sexo, c a m a r a d e r í a e n l a g u e r r a ,
detención e n p r i s i o n e s , los peligros d e l c o m e r c i o hetero-
spxTigilr e l pftlil;^ato. l a i n s u f i c i e n c i a s e x u a l , e t c . ) .
¿ f j ^ ÍTy)^rsiá^p^ede,elimiii^ p o r v í a d e gaigeafcián h i p -
n ó t i e a , Ip s e r í a a s o m b r o s o s i s&.J:i:atara -de.'«»"caráctdr
mnato.
A s í visteis l a s c o s a s , p u e d e p o n e r s e e n e n t r e d i c h o l a e x i s -
t e n c i a misma de u n a inversión i n n a t a . C a b e objetar (Ha-
v e l o c k E l l i s 11915]) q u e u n e x a m e n m á s p r e c i s o d e l o s casos
a d u c i d o s e n f a v o r d é l a inversión i n n a t a p r o b a b l e m e n t e
traería a l a l u z también u n a vivencia de l a p r i m e r a infancia
O ^ E n la concepción sobre l a inversión, los p u n t o s de v i s t a patoló-
gicos h a n £ádo sustituidos p o r los antropológicos. E s t e líarabio es mé-
rito de Iwan Bloch (1902-03), a u t o r que h a destacado expresamente
el hecho de la inversión e n los pueblos civilizados de l a Antigüedad.
127
 q u e f u e d e t e r m i n a n t e p a r a l a orientación d e l a l i b i d o . E s t a
v i v e n c i a n o se h a b r í a c o n s e r v a d o , s i m p l e m e n t e , e n l a m e m o -
r i a c o n c i e n t e d e l a p e r s o n a , p e r o sería p o s i b l e hacérsela r e -
c o r d a r m e d i a n t e l a i n f l u e n c i a a d e c u a d a . D e a c u e r d o con es-
t o s a u t o r e s , l a i n v e r s i ó n sólo podría c a r a c t e r i z a r s e como u n a
f r e c u e n t e variación d e l a pulsión s e x u a l , q u e p u e d e e s t a r de-
t e r m i n a d a p o r c i e r t o n ú m e r o d e c i r c u n s t a n c i a s v i t a l e s ex-
ternas.
N o o b s t a n t e , l a c e r t e z a q u e así p a r e c e h a b e r s e a d q u i r i d o
c e s a p o r e s t a obser\'ación e n c o n t r a r i o ; se d e m u e s t r a q u e m u -
c h a s p e r s o n a s están s o m e t i d a s a esas m i s m a s i n f l u e n c i a s
s e x u a l e s ( a u n e n l a t e m p r a n a j u v e n t u d : seducción, onanismo
m u t u o ) s i n p o r ello c o n v e r t i r s e e n i n v e r t i d a s o permanecer
d u r a d e r a m e n t e _tales. A s í , nos v e m o s l l e v a d o s a esta con-
jetura:.-la.^!terriativa i n n a t o - a d q u i r i d i u e s i n o o m p i e t ^ no
a b a r c a t o d a s l a s situ,aj;:iones q u e l a iriversión p l a n l ^ a .
ExPLiCACióN D E L A IN\'ERSIÓN. L a hipótesis d e q u e l a i n v e r -
s i ó n es i n n a t a n o e x p l i c a s u n a t u r a l e z a , c o m o n o l a e x p l i c a l a
h i p ó t e s i s d e q u e es a d q u i r i d a . E n e l p r i m e r c a s o , es preciso
p u n t u a l i z a r q u é es e n e l l a l o i n n a t o ; d e l o c o n t r a r i o se caería
e n l a explicación m á s b u r d a , a saber, q u e u n a p e r s o n a t r a e
c o n s i g o , i n n a t o , e l e n l a c e d e l a pulsión s e . x u a l c o n u n objeto
s e x u a l d e t e r m i n a d o . E n e l o t r o caso, c a b e p r e g u n t a r s i l a s
rnúltiples i n f l u e n c i a s a c c i d e n t a l e s a l c a n z a n p a r a e x p l i c a r l a
a d q u i s i c i ó n s i n J a , n e c c s a r i a solicitación [Entge^enkommcn)
d e a l g o q u e existiría e n e l i n d i v i d u o . S e g ú n n u e s t r a s a n t e r i o -
r e s p u n t u a l i z a c i o n e s , n o e s lícito n e g a r e s t e ú l t i m o factor.
E L RECUKSO A L A B I S E X U A L I D A D . D e s d e L y d s t o n [ 1 8 8 9 ] , K i e r -
n a n [18881 y C b e v a l i e r 11893J, se h a r e c u r r i d o , p a r a e x p l i c a r
l a p o s i b i l i d a d d e u n a i n v e r s i ó n s e x u a l , a u n a s e r i e de i d e a s
q u e c o n t i e n e n u n n u e v o disenso con l a opinión p o p u l a r . P a r a
e s t a , u n s e r h u m a n o es h o m b r e o es m u j e r . P e r o l a c i e n c i a co-
n o c e casos e n q u e l o s c a r a c t e r e s s e x u a l e s a p a r e c e n b o r r o s o s y
p o r t a n t o r e s u l t a difícil d e t e r m i n a r e l s e x o ; e n p r i m e r l u g a r ,
e n e l c a m p o a n a t ó m i c o . l,¡osjgenitales d e e s t a s p e r s o n a s reú-
n e n car-acteres ^ m a s c u l i n o s x t ' ^ ^ ^ J " ^ ^ ^ ( t H e r m a f r o d i t i ^ n ^
E n casos r a r o s , las d o s clases de aparatS^sexuaPcoexistén
p l e n a m e n t e d e s a r r o l l a d a s ( h e r m a f r o d i t i s m o v e r d a d e r o ) , pe-
r o , e n l a mayoría, a m b a s e s t á n a t r o f i a d a s i ^ * ^
recientes y detalladas descripciones del hermafroditismo
somático, véase Tarufíi (1903), y los trabajos de Neugebauer en va-
rios volúmenes del JahrbiLch für sexuelle Zwiachenstufen.
128
A h o r a b i e n , l o notable de e s t a s a n o r m a l i d a d e s es q u e fa-
cilitan i n e s p e r a d a m e n t e l a comprensión de l a formación nor-
mal. E n efeictxji-ciert&^rado d e h e r m a f r o d i t i s m o anatómico
es l a n o r m a : e n ningún i n d i v i d u o m a s c u l i n o o f e m e n i n o d e
jconíbrmación n o r m a l se e c h a n d e m e n o s l a s h u e l l a s d e l a p a -
¡ r a t o d e l o t r o s e x o ; o b i e n h a n p e r d u r a d o c a r e n t e s d e función,
/ como u n o s ó r g a n o s r u d i m e n t a r i o s , o b i e n se h a n m o d i f i c a d o
/ p a r a tomar s o b r e ^ s ú i ^
L a c o n c e p c i ó n q u e r e s u l t a d e e s t o s hechos a n a t ó m i c o s co-
nocidos d e a n t i g u o es l a d e u n a d i s p o s i f j p " figj^inMiáwrñftaiift-
^ s e x u a l o u e . e n eJI^firso d e l |desarroílo,5e-va a l t e r a n d o , has,-,
t a l l e g a r a l ^ T í m ^ ^ t s e x u a l i d a ^ c o n mínimos r e s t o s d e l s e x o
atrofiad,p.
" " " ^ r á s u g e r e n t e t r a s f e r i r e s t a concepción a l c a m p o p s í q u i c o
y c o m p r e n d e r l a inversión e n s u s d i s t i n t a s v a r i e d a d e s c o m o
expresión d e u n h e n n a f i - o d i t i s m o psíquico. Y p a r a z a n j a r l a
cuestión s ó l o r e s t a r í a u n a c o i n c i d e n c i a r e g u l a r e n t r e l a i n -
versión y l o s signos anímicos y somáticos d e l h e r m a f r o -
ditismo.
Sólo q u e e s t a e x p e c t a t i v a o b v i a n o se c u m p l e . N o e s lícito
c o n c e b i r t a n e s t r e c h a s j a s r e l a c i o n e s e n t r e l a h i b r i d e z psí-
q u i c a s u p u e s t a y l a h i b r i d e z a n a t ó m i c a c o m p r o b a b l e . X-Q.que
, . a m e n u d o s e , h a l l a ,í;n l o s i n y e r t i d 9 9 . f i S J i í i a ^ l s r ^
la pulsión sexual,en.generaÍ ( H a v e l o c k E l l i s Í 1 9 1 5 ] ) ^ l i g e :
JÍÉ? a n a t ó m i c a s d e l o s órgajiaS; A m e n u d o , p e r o r i o d e
m a n e r a r e g u l a r n i tampoco d o m i n a n t e . Es preciso reconocer,
p o r t a n t o , q u e inversión y h e r m a f r o d i t i s m o s o m á t i c o s o n , e n
líneas g e n e r a l e s , i n d e p e n d i e n t e s e n t r e sí.
Además, se h a atribuido g r a n i m p o r t a n c i a a los caracteres
sexuales l l a m a d o s secundarios y terciarios y a s u f r e c u e n t e
p r e s e n c i a e n l o s i n v e r t i d o s ( H . E l l i s [ibid.]X T a m b i é n e n e s t o
h a y m u c h o d e c e r t e r o . P e r o n o e s lícito o l v i d a r q u e l o s c a r a c -
t e r e s s e c u n d a r i o s y t e r c i a r i o s d e u n sexo a p a r e c e j i c o n m u -
chísima ft-ecuencia e n e l o t r o . E n t a l e s casos s o n i n d i c i o s d e
h i b r i d e z , m a s n o por ello h a y u n c a m b i o del objeto s e x u a l e n
e l s e n t i d o d e u n a inversión.
E l h e r m a f r o d i t i s m o psíquico ganaría e n v e r o s i m i l i t u d si
con l a i n v e r s i ó n d e l objeto s e x u a l c o r r i e r a p a r a l e l o a l m e n o s
u n v u e l c o d e l a s o t r a s p r o p i e d a d e s anímicas, p u l s i o n e s y
rasgos d e c a r á c t e r , h a c i a l a v a r i a n t e q u e es p e c u l i a r d e l o t r o
sexo. P e r o s e m e j e m t e i n v e r s i ó n d e l carácter sólo se e n c u e n t r a
con a l g u n a r e g u l a r i d a d e n l a s m u j e r e s i n v e r t i d a s . E n los
h o m b r e s , l a m á s p l e n a v i r i f i d a d a n í m i c a es c o m p a t i b l e c o n l a
inversión. TU^r^'^t^ryí^r ]^ t^sí^ d e u n h e r m a f r o d i t i s m o psí-
^ i c o , es preciga^aSCggar g]L^e-S«a,Éá£K^Í?aíÜPP?s . ^ ^ , . } ^ ^ ^
Oíersos t^inipoís^iecay^
c i o n a m i e n t o recíproca- L o m i s m o v a l e , p o r l o d e m á s , p a r a l a
129
 h i b r i d e z e o m á t i i ^ ; segy'in H a l b a n (1903^''^ t a m b i é n l a s a t r o -
fias d e ó r g a n o s p a r t i c u l a r e s y l o s c a r a c t e r e s s e x u a l e s s e c u n -
d a r i o s s e p r e s e n t a n c o n b a s t a n t e i n d e p e n d e n c i a recíproca.
T_,a d o c t r i n a d e l a b i s e x u a l i d a d h a s i d o f o r m u l a d a e n s u
v a r i a n t e m á s c r u d a p o r u n p o r t a v o z de l o s i n v e r t i d o s m a s c u -
l i n o s : « U n c e r e b r o f e m e n i n o e n u n c u e r p o m a s c u l i n o » . Sólo
q u e n o c o n o c e m o s los c a r a c t e r e s d e lo q u e s e r í a u n «cere-
b r o f e m e n i n o » . S u s t i t u i r e l p r o b l e m a psicológico p o r e l a n a -
t ó m i c o es t a n ocioso c o m o i n j u s t i f i c a d o . E l i n t e n t o d e e x p l i -
cación d e Kraíít-Ebing p a r e c e concebido c o n m a y o r exacti-
t u d q u e e l d e U l r i c h s , p e r o e n e s e n c i a n o d i f i e r e d e é l ; según
J í r a f f l - E b i n g (1895a, p á g . 5 1 , l a disposición b i s e x u a l d o t a a l
i n d i v i d ú o t a n í o d e c e n t r o s c e r e b r a l e s m a s c u T m Q S . y femeñi-
ñ ó s c u a n t o de órganos s e x u a l e s somátij^Sj E s t o s c e n t r o s
e m p i e z a n a d e s a r r o l l a r s e e n Ta época'He l a p u b e r t a d , l a s más
d e l a s v e c e s bajo l a i n f l u e n c i a d e l a s g l á n d u l a s s e x u a l e s , q u e
s o n i n d e p e n d i e n t e s d e e l l o s e n c u a n t o a l a d i s p o s i c i ó n {cons-
t i t u c i o n a l } . P e r o a c e r c a d e e s t o s « c e n t r o s " m a s c u l i n o s y fe-
m e n i n o s cabe decir lo m i s m o q u e a f i r m a m o s p a r a e l supues-
to cerebro masculino y femenino. Mientras t a n t o , n i siquiera
s a b e m o s s i n o s es lícito s u p o n e r p a r a l a s f u n c i o n e s s e x u a l e s
u n a s l o c a l i z a c i o n e s c e r e b r a l e s d e l i m i t a d a s ( « c e n t r o s » ) corno
l a s q u e c o n o c e m o s , p o r e j e m p l o , p a r a e l lenguaje.<?'|-'
• I-' V é a s e en ese trabajo la bibliografía sobre la materia.
•??^A1 parecer (según iin informe bibliográfico contenido en el sexto
volumen del Jahrbuch für sexuelltí Zwischenstufen), el primero que
adujo la bisexualidad para explicar l a inversión fue E . Gley, quien ya
en enero de 1884 publicó un ensayo («Les aberrations de l'instinct se-
xuel») e n l a Reuue philosophique, Además, es digno de nota que la
mayoría de los autores que recoiiducen la inversión a l a bisexualidad
no consideran vigente este factor sólo en los invertidos, sino en todos
¡os que h a n pasado a ser normales, y en consecuencia conciben la in-
versión como una perturbación del desarrollo. Cbevalier (1893) y a se
pronuncia en ese sentido. Krafft-Ebing (1895a Ipág. 101) sostiene que
existe u n a multitud de observaciones «de las que resulta a l menos la
persistencia virtual de este segundo centro (el del sexo subordinado)».
U n doctor Arduin (1900) formula la tesis de que - e n todo s e r humano
están presentes elementos masculinos y femeninos (cf. Hirschfeld,
1899, págs. 8-10), sólo que, en tanto se trate de personas heterosexua-
les, y de acuerdo con el sexo a que pertenezcan, unos se h a n desarro-
llado incomparablemente más que los otros.. Hermán (1903) com-
p r u e b a que «en toda mujer se contienen gérmenes y propiedades
masculinos, y en todo hombre, femeninos», etc. {Agregado en 1910:] W.
Fliess (1906) reclamó para sí la paternidad de la idea de l a bisexualidad
(en el sentido de dualidad de sejxio). [Agriado en 1924:] E n círculos le-
gos, l a tesis de l a bisexualidad de los seres humanos p a s a por ser (Ara
del filósofo O. Weininget, muerto joven, quien la tomó como base para
un libro bastante poco juicioso (1903). L a s referencias que consigna-
mos a n t e s muestran el poco fundamento de esa pretensión.
[ F r e u d debió en gran parte a Fliess l a valoración de l a importancia
de la bisexualidad (cf. pág. 201, n. 20), y s u olvido en cierta oportunidad
130
Tras estas e l u c i d a c i o n e s , dos i d e a s q u e d a n en pie:,en. l a
i n y e í s i ó i i i n t e r v i e n e d e algún m o d o u n a disposición b i s e x u a l ,
' ^ l o q u e n o s a b e m o s e n qué c o n s i s t e m á s a l l á de l a c o n f o r -
mación a n a t ó m i c a ; a d e m a s , i n t e r v i e n e n p e r t u r b a c i o n e s q u e
"aíectan a l a p u l s i ó n s e x u a l e n s u d e s a r r o l l o .
OBJETO S E X U A L D E LOS INVERTIDOS. L a teoría de! hermafro-
ditismo psíquico p r e s u p o n e q u e e l o b j e t o sexual de los i n -
v e r t i d o s es e l c o n t r a r i o a l n o r m a l . E l h o m b r e i n v e r t i d o s u -
cumbiría, c o m o l a m u j e r , a l e n c a n t o q u e d i m a n a de l a s p r o -
piedades d e l c u e r p o y d e l a l m a v i r i l e s ; s e sentiría a sí m i s m o
como m u j e r y b u s c a r í a a i h o m b r e .
Pero si b i e n e s t o se a p l i c a a t o d a u n a s e r i e de i n v e r t i d o s , se
encuentra m u y lejos de denotar u n carácter u n i v e r s a l de l a
inversión.^ejcabe^nmgjai^dttda^d
losJaxfiilÍ¿ós.masculÍTm^^ c o n s e r v a d o e] carácter psí-
q u i c o de l a v i r i l i d a d , p r e s e n t a n r e l a t i v a m e n t e escasos c a r a c -
terés sécüridarios d e l b f r b sexo y e n v e r d a d b u s c a n e n s u
"p^eíoi'sexual r a s g o s psíquicos f e m e n i n o . s . Pe,otí-ci.müdü s e r í a
i n c o m p r e n s i b l e e l h e c h o de q u e l a p r o s t i t u c i ó n n i a s c u l i n a ,
q u e h o y corno e n l a A n t i g ü e d a d se o f r e c e a Ips i n v e r t i d o s ,
copie a l a s m u j e r e s en. t o d a s l a s e x t c r i o r i z a c i p n e s d e l v e s t i d o
y 3 ^ x ¿ ; d e n o . s g r .^gí^en efecto, s e m e j a n t e imitación o f c n -
dería^l ideal d e los invertidos. E n t r e los griegos, donde los
fTdmbres m á s v i r i l e s se o o n l a b a n e n t r e l o s i n v e r t i d o s , es c l a r o
q u e lo q u e d e s p e r t a b a e l a m o r d e l h o m b r e p o r e l efebo n o e r a
s u carácter m a s c u l i n o , s i n o s u s e m e j a n z a física a l a m u j e r ,
así como s u s p r o p i e d a d e s a n í m i c a s f e m e n i n a s : p u s i l a n i m i -
d a d , t i i n i d e z , n e c e s i d a d de e n s e ñ a n z a y d e a y u d a . T a n p r o n t o
como eHeJfeb^se h a c í a h o m b r e , d e j a b a d e s e r u n o b j e t o s e x u a l
p a r a e l h o m b r e y t a l v e z él m i s m o se c o n v e r t í a e n a m a n t e d e
l o s ^ ^ b ^ ; P o r t a n t o , e n este caso c o m o e n m u c h o s o t r o s , e l
objeto s e x u a l n o e s l o i g u a l e n c u a n t o a l s e x o , s i n o q u e r e ú n e
los c a r a c t e r e s d e a m b o s sexos, a c a s o c o m o u n c o m p r o m i s o
entre u n a moción q u e aspira a l h o m b r e y o t r a que aspira a l a
m u j e r , s i e m p r e b a j o l a condición d e l a v i r i l i d a d d e l c u e r p o ( d e
los g e n i t a l e s ) : p o r a § í d e c i r , e l e s p e j a m i e n t o d e l a p r o p i a n a -
turaleza b i s c x u a l ^ ^
de este hecho le suministró uno de los ejemplos de olvido que induyó en
Psicopatología de la vida cotidiana (19016), AE, 6, pág. 143. Sin e m b a r -
go, no aceptó el punto de vista de Fliess e n cuanto a que la represión
era ejqjlicada por la bisexualidad. Véase s u e x a m e n de este punto en
« " P ^ a n a un niño'» (1919f),AE, 17, págs, 196-7. K r i s analiza detenida-
mente este problema en la sección I V de s u «Introducción* a l a corres-
píMidencia con F l i e s s (Freud, 1950a).I
^ S l L a frase que sigue a los dos puntos fije agregada en 1915. —
Nota agregada e n 1910:] E s verdad q u e el psicoanálisis no h a apor-
131

M á s u n í v o c a es l a situación e n e l c a s o d e l a m u j e r : l a s i n -
v e r t i d a s a c t i v a s p r e s e n t a n c o n p a r t i c u l a r fi-ecuencia c a -
r a c t e r e s s o m á t i c o s y anímicos v i r i l e s y r e q u i e r e n f e m i n i -
tado hasta aliora un esclarecimiento pleno sobre el origen de la i n -
versión; no obstante, h a revelado el mecanismo psíquico de s u génesis
y enriquecido sustancialmente el planteo del probh^na. E n todos los
casos indagados comprobamos que las personas d e ^ u é s invertidas
atravesaron en los primeros años de s u infancia una fase muy inten-
sa, pero también muy breve, de fijación a l a mujer (casi siempre a la
madre), tras cuya superación se identificaron con la mujer y se toma-
ron a sí mismos como objeto sexual, vale decir, a partir del narcisismo
buscaron a hombres jóvenes, y parecidos a s u propia persona, que de-
bían amarlos como l a madre los había amado. Además, con mucha fre-
cuencia hallamos que presuntos invertidos no eran en manera algima
insensibles a l encanto de la mujer, sino que trasponían a un objeto
masculino, s i n solución d e continuidad, l a excitación que ella les
provocaba. Así, durante toda su vida repetían e l mecanismo por e l
cual se había engendrado su inversión. S u aspiración compulsiva a l
hombre aparecía condicionada por s u incesante buida de la mujer.
[En la edición de 1910, la nota proseguía así: "Debe tenerse en
cuenta, sin embargo, que hasta el momento un solo tipo de inverti-
dos se sometieron al psicoanálisis: individuos cuya actividad sexual
se hallaba en general menoscabada, y s u residuo se manifestaba
como inversión. E l problema de la inversión e-s sumamente complejo y
abarca tipos m u y diversos de actividad y desarrollo sexuales. Debería
trazarse una neta distinción conceptual entre diferentes casos de i n -
versión según que se haya invertido el carácter sexual del objeto o el
del sujeto».\
[Agregado en 1915:1 L a investigación psicoanalítica se opone ter-
minantemente a la tentativa de separar a los homosexuales como u n a
especie particular de seres humanos. E n la medida en que estudia otras
excitaciones sexuales además de las que se dan a conocer de manera
manifiesta, sabe que todos los hombres son capaces de elegir u n objeto
de su mismo sexo, y a u n lo han consumado en el inconciente. P o r otra
parte, los sentimientos libidinosos en vinculación con personas del
mismo sexo no desempeñan escaso papel como factores de l a vida se-
xual, y ese papel es mayor que el de los dirigidos a l sexo opuesto en
cuanto motores de contracción de neurosis. E l psicoanálisis considera
más bien que lo originario a partir de lo c u a l se desarrollan luego, por
restricción h a c i a uno u otro lado, tanto el tipo normal como el inverti-
do es la independencia de la elección de objeto respecto del sexo de es-
te último, l a posibilidad abierta de disponer de objetos tanto masculi-
nos cuanto femeninos, tal como se l a puede observar en l a infancia, en
estados primitivos y en épocas prehistóricas. E n e l sentido del psico-
análisis, entonces, ni siquiera el interés sexual exclusivo del hombre
por l a mujer es algo obvio, sino un problema que requiere esclareci-
miento, respecto del cual cabe suponer u n a atracción en el fondo de
carácter químico. L a conducta sexual definitiva s e decide sólo tras l a
pubertad, y es el resultado de una serie de factores que todavía no po-
demos abarcar en s u conjunto, y de naturaleza en parte constitucio-
nal, en parte accidental. Por cierto, algunos de estos factores pueden
alcanzar una fuerza muy grande, en virtud de l a cual gravitan sobre
el resultado; pero, en general, la multiplicidad de los factores determi-
nantes es reflejada por la diversidad de los desenlaces en la conducta
sexual manifiesta de los seres humanos. E n todos los tipos de inverti-
132
d a d e n s u objeto s e x u a l . N o o b s t a n t e , u n c o n o c i m i e n t o más
c i r c u n s t a n c i a d o podría r e v e l a m o s t a m b i é n a q u í l a e x i s t e n c i a
de u n a m a y o r v a r i e d a d .
dos es posible comprobar el predominio de constituciones arcaicas y
de mecanismos psíquicos primitivos._La_yigenCÍa de l a elección narci-
sifíta de objeto y la retención de l a importancia erótica de ia zona anal
a p a r e c e n como'sús caracteres más esenciales. Pero no se gana nada
si, sobre la base de esas propiedades constitucionales, los tipos más
extremos de inversión son separados de los otros. TvO que creemos ha-
llar en estos en calidad de fundamento suficiente puede rastrearse
también, sólo que con fuerza menor, en la constitución de los tipos
transicionales y en los fcnotípicamente normales. Por más que las di-
ferencias en los resultados puedan ser de naturaleza cualitativa, el
análisis muestra que las diferencias en las condiciones son sólo cuan-
titativas. Enttíeias inñucncias accidentales sobrsJa elección de obj*^ ,
hemos hatíado, como digna de nota, la frustración (el amedrentainiep^-
" to sexual temprano), y también hemos notado que la presencia de am-
bgg, miembros de la pareja parental desempeña un importante papel
L a faltaide.._!ínjí%dre fuej;te^alainfaaí¿3fíivorece no r a r a vez la in-
versión^Por último, es lícito exigir que se separé, éri' el pTanÓ'ííólíÉSfí-
tual, l a inversión del objeto sexual de la mezcla de caracteres sexuales
en el interior de un sujeto. Cierto grado de independencia es iimega-
ble también en esta relación.
lAgregado en 1920:] F e r e n c z i (1914)ha presentado una serie de im-
portantes puntos de vista sobre ei problema de l a inversión. Critica,
con razón, que bajo el nombre de "homosexualidad" (que él propone
sustituir por el más adecuado de «homoerotismo") se confundan una
cantidad de estados muy diversos, de desigual valor tanto en lo orgá-
nico como en lo psíquico. Pideque.se-íiistii^a con claridad^al ragngg
entre estos dos tipos: el homoerótico en cuanto al sujeto, que se siente -
mujer y se compórtá'córhó t a l ; y el hoTftffef^ticóeii cuanto al objeto iaiae"
es eriteraraéiile masculino y no h a KécJio más que permutar el ótd'etq^^
femenino pg)¿^iul^'^^u Jl^ísmft sexo. A lo.s primeros los reconoce como
genuinos ^ t ^ n ^ ^ i n w , ^ ^ v i i a ^ ^ en el sentido de Magnos J|i^^i^4¿
\ IfíÍTr'^'^^SU^'^"^ lnR.r!flra^^?T?:a :-r-,aieiips fefizniexite—'CC^jgiS
obsesivo^'. Sólo en cl^cjsjp.del^^hoi^QetQticp.en cu£^ a l objeto pue-
dé"haber.yBa-^?eliQn"contra Ja tendcaicia a l a inyersión, así como la
jBosibyidaddemfi^e^ A u n admitiéiiao'^ítoB
dos tipos, estrafco^^egar que en muchas personas hallamos, mezcla-
dos, cierto grado de homoerotismo en cuanto a l sujeto con una cuota
de homoerotismo en cuanto a l objeto.
E n los últimos años, los trabajos realizados por biólogos, en par-
ticular por Eugen Steinach, h a n arrojado viva luz sobre las condicio-
nes orgánicas del homoerotismo y las de los caracteres sexuales.
Mediante el experimento de castrar individuos pertenecientes a di-
versas especies de mamíferos, con subsiguiente implantación de glán-
dulas germinales del otro sexo, se logró mudar machos en hembras y
a l a inversa. L a mudanza afectó más o menos completamente a los ca-
racteres sexuales somáticos y a l a conducta psicosexual (vale decir, al
erotismo en cuanto al sujeto y en cuanto al objeto). S e consideró que
esta v i r t u d determinante del sexo no era portada por las glándulas
germinales mismas, que producen las células genésicas, sino por el
llamado tejido intersticial del órgano (las -glándulas de i a pubertad").
E n u n caso se consiguió este vuelco sexual en un hombre que había
perdido sus testículos a raíz de u n a tuberculosis. S e había comportado
133
 M E T A SEXIÍAL D E L O S INVERTIDOS. E S i m p o r t a n t e r e t e n e r un
h e c h o : d e n i n g ú n m o d o p u e d e h a b l a r s e d e m e t a s e x u a l única
e n e l c a s o d e l a i n v e r s i ó n . E n l o s h o m b r e s , c o m e r c i o per
anutn e i n v e r s i ó n n o c o i n c i d e n t o t a l m e n t e ; l a masturbación
es c o n i g u a l f r e c u e n c i a l a m e t a e x c l u s i v a , y l a s r e s t r i c c i o n e s
d e la m e t a s e x u a l — h a s t a l l e g a r a i m e r o d e s a h o g o afectivo—-
s o n aquí t o d a v í a m á s c o m u n e s q u e e n e l a m o r h e t e r o s e x u a l .
También e n t r e l a s m u j e r e s i n v e r t i d a s s o n múltiples las m e -
t a s s e x u a l e s ; e n t r e e s t a s , el c o n t a c t o c o n la m u c o s a b u c a l p a -
rece privilegiada.
C O N C L U S I O N E S . E S v e r d a d q u e e l rtiaterial p r e s e n t a d o h a s t a
aquí no nos h a b i l i t a p a r a esclarecer s a t i s f a c t o r i a m e n t e l a
g é n e s i s de l a i n v e r s i ó n . N o o b s t a n t e , p o d e r n o s c o n s i g n a r q u e
e s t a indagación n o s p e r m i t i ó i n t e l i g i r a l g o q u e p u e d e l l e g a r
a r e s u l t a m o s más i m p o r t a n t e que l a solución de la t a r e a i n -
dicada. Paramos m i e n t e s en que concebíamos demasiado
e s t r e c h o e l e n l a c e e n t r e l a pulsión s e x u a l y e l objeto s e x u a l .
L a e x p e r i e n c i a r e c o g i d a con los casos c o n s i d e r a d o s a n o r -
m a l e s n o s e n s e ñ a q u e e n t r e pulsión s e x u a l y o b j e t o s e x u a l n o
h a y s i n o u n a s o l d a d u r a , q u e c o r r í a m o s e l r i e s g o de n o v e r
a c a u s a de la r e g u l a r c o r r e s p o n d e n c i a d e l c u a d r o n o r m a l ,
d o n d e i a pulsión p a r e c e t r a e r c o n s i g o a l o b j e t o . E l l o nos p r e s -
cribe que debemos aflojar, en nuestra concejg^j^ttrjfisj^os
e:ñlre p í H s i ó r í ' y ' ^ í j o t o . ' P r ü b a b l e n j e n l e ^ sexuafes
a l c o m i e n z o i n d e p e n d i e n t e d e _ ^ j objeto.vf^álTipoco d e b e s u
génesis"á" lós'éñCantO's""de e s t e . '" ' " "~ ™ v e z , o, l o q u e r e v i s t e p a r t i c u l a r i m p o r t a n c i a , e l e v a d o a l a /
B . Personas genésicamente inmaduras y animales
corno objetos sexuales
M i e n t r a s q u e las personas cuyos objetos sexuales no per-
t e n e c e n a l s e x o n o r m a l m e n t e a p t o p a r a e l l o , v a l e decir, l o s i n -
cpjaojnihomosexual pasivo, femenino, yjn^gf raba,car acter^^sexuales
«ecundánoS'dc índole femenina^^ muy^ mag^ados^íaos^^ vello y
barba, formaciones adioosas'^éñ las mamas y caderas). Tras la implan-
tación de un testículo ectópico de otro hombre, empezó a comportarse
virilmente y a dirigir s u libido de manera n o r m a l a l a mujer. A l mis-
mo tiempo, desaparecieron los caracteres somáticos femeninas. (Lips-
chütz, 1919 [págs. 356-71.)
Sería injustificíido afirmar que estos magníficos experimentos h a n
colocado la doctrina de la homosexualidad sobre u n a base nueva, así
como sería apresurado esperar que olios nos a b r i e r a n un camino
directo para la «curación» universal de la homosexuaIidad.rfTÍésÉ)se-
ñaló con acierto que tales experimentos no desvirtúan la dofctfwla de
la disposición bisexual universal de los animales superiores. Mej^aj
rece más probabl.e..que ulteriores indagaciones de esta clasp jaropor-
"cTófíén' una confirmación directa de la hipótesisBéTá^^bíiSéuaÜdad.
134
v e r t i d o s , se p r e s e n t a n a i o b s e r v a d o r c o m o u n a c o l e c t i v i d a d
d e i n d i v i d u o s quizá v a l i o s o s e n t o d o s l o s d e m á s a s p e c t o s , J o s
c a s o s e n q u e se e s c o g e n c o m o o b j e t o s s e x u a l e s p e r s o n a s ge-
n e s i c a n i e i j ^ e i n m a d u r a s ( n i ñ o s ) p a r e c e n de e n t r a d a a b e r r a -
c i o n e s i n d i v i d u a d . Sólo p o r excepción s o n l o s n i ñ o s o b j e t o s
s e x u a l e s exclusivos; casi s i e m p r e llegan a d e s e m p e ñ a r este
p a p e l c u a n d o u n i n d i v i d u o cobarde e i m p o t e n t e se p r o c u r a
^ e m ^ a n t e s u b r o g a d o o c u a n d o u n a pulsión u r g e n t e ( q u e n o
a d m i t e d i l a c i ó n ) rio p u c f f e a p r o p i a r e ^ de u n
' ^ b j e S I m á a á j ^ . ^ n o m o q u i e r a q u e sea, a r r o j a l u z s o b r e l a n a -
^ r a l e z a d e l a pulsión s e x u a l e l h e c h o de q u e a d m i t a u n a v a -
riación t a n g r a n d e y s e m e j a n t e r e b a j a de s u o b j e t o — e l h a m -
bre, a f e r r a d a mucho más enérgicamente a su objeto, lo a d m i -
t i r í a s ó l o e n u n caso e x t r e m o — . UnaJ2bs&i:^£^£^ió»-pa^^ecida-as
v á l i d a j g a r a e l r:0TnerrÍQ-s»^if»4-<HW mMmaIe.cL - n a x a r q C^nJlS..
l ^ j c a r n p e s m o s , x&n^fil c u a l la.atraccián-sex.ualj)arece t r a s -
p á s a F l a b a r r e r a d&Ja-especic. """
H o r r a z o n e s estéticas, se q u e r r í a a t r i b u i r a i n s a n i a e s t o s y
o t r o s e x t r a v í o s g r a v e s d e i a p u l s i ó n s e x u a l . P e r o e l l o n o es
c o r r e c t o . L a e x p e r i e n c i a e n s e ñ a q u e e n t r e l o s i n s a n o s n o se
o b s e r v a n p e r t u r b a c i o n e s d e l a pulsión s e x u a l d i f e r e n t e s d e
las h a l l a d a s e n personas s a n a s , e n razas y e n e s t a m e n t o s e n -
t e r o s . A s í , e l a b u s o s e x u a l .cop.traJ.ctsijuñQS s e ^ p r e s e n t a COtu
inquiet^ni£-fi:ecueflcia.en m a e s t r o s y ^ c u i d a d o r e s , m e r a m e n -
t e p o r q u e se l e s ofrece Ja m e j o r o p o r t u n i d a d p a r a eílfjgXos
W ^ ^ r e s e n t a n e l d e s v í o c o r r e s p o n d i e n t e sólo a u n i e n t a d o , i
c o n d i c i ó n d e práctica e x c l u s i v a ^ y e n r e m p l a z o d e ^ l a satisy*^
' icciórt s e x u f l J . n o r m a l . -
D a q u e p e n s a r esta a s o m b r o s a distribuciónde l a s v a r i a -
ciones sexuales en la gradación q y É . ^ L d £ ^ ^ T u ^ ^ l a cnferT,
/ f f i e 3 3 ? l " i ñ e n T S j Yo o p i n a r í a q u e _ e S t e . h e c h o , . q u e r e s t a RQi;:.^fc ^
^ x o i tcajLxoHíiaJ^^qafe^'asjn^ cuen»í^«»
t a n e n t r e l a g ^ e ñ o s dQrfiin^q,gay i;fflr 1^5 a c t i v i d a d e s stiper\?^
r e s d e L a l m a , a u n e n l a s p e r s o n a s noiTOales. S e g ú n m i e x p e -
riencia, q u i e n es m e n t a l i a e p . t e a n o i r n a l e n a l g ú n o t r o ^ p e c ? » . ,
tOj_£orejeraEloe5^
bién e n _ g i i v i ^ ^ ^yy^^^l. P e r o h a y m u c h o s q u e s o n a n o r m a l e s
e n s u v i d a sexual, a p e s a r d e l o c u a l e n todos los o t r o s c a m p o s
r e s p o n d e n a l a norma y h a n r e c o r r i d o en s u p e r s o n a el desa-
rro^n 1.1 p^i^^^^T-HJhnmí^riig c u y o pur^i_más d é b i l s i g u e s i e n -
QoTa^exual
A h o r a b i e n , como r e s i d t a d o m á s g e n e r a l d e e s t a s e l u c i d a -
c i o n e s extraeríamos e l s i g u i e n t e : bajo g r a n c a n t i d a d d e con-
d i c i o n e s , y e n u n número s o r p r e n d e n t e m e n t e e l e v a d o de
135
 individuoH,_la_clasgj^_el_val<)r d e l objeto^exual^giasan a u n
s e ^ n d o p^ano. AIgima-.otra cosa es ío esencial y l o c o n s t a n t e "
Ta pulsión s^ual^^
2. D e s v i a c i o n e s c o n r e s p e c t o a l a m e t a s e x u a l
L a u n i ó n d e l o s g e n i t a l e s es c o n s i d e r a d a l a m e t a s e x u a l
n o r m a l e n e l a c t o q u e se d e s i g n a c o m o c o i t o y q u e l l e v a a l
alivio^de_la_tensión s e x u a l y - a ^ a ^ e x t m c i ó n t e m p o r a r i a d e la^
p u l s i ó n s e x u a r x satisfacción a n á l o g a a l a s a c i e d a d e n e l c a s o
cfel IhamTjréX E m p e r o , y a e n e l a c t o s e x u a l m á s n o r m a l s e
a n u n c i a n l o s esbozos d e a q u e l l o q u e , s i se d e s a r r o l l a p l e n a -
mente^_lleüa_ajas a b e r r a c i o n e s q u e h a n sido c a r a c t e r i z a d a s
tiQm^^pjersmn^^iic^ ciertas maneras i n t e r m e d i a s
de r ^ á c i o n a r s e ^ c o h e l o b j e t o s e x u a l ( j a l o n e s e n l a v í a h a c i a e l
c o i t o ) , c o m o e l p a l p a r l o y m i r a r l o , se r e c o n o c e n c o m o m e t a s
s e x u a l e s p r e l i m i n a r e s . P o r u n a p a r t e , e s t a s prácticas c o n l l e -
v a n u n p l a c e r e n sí m i s m a s ; p o r l a o t r a , a u m e n t a n l a e x c i t a -
ción q u e d e b e m a n t e n e r s e h a s t a q u e se a l c a n z a l a m e t a s e -
x u a l d e f i n i t i v a . Además,_£i u n o d e e s t o s c o n t a c t o s , e l d e l a a
- d o s - m u c o s a s l a b i a l e s , sñJe-ha-otnrg-flHn An i p i f c h o s p u e b l o s
( e n t r e l o s q u e s e c u e n t a n l o s d e m á s a l t a civilización) u n e l e -
_ vado v a l o r s e x u a l j ^ r más q u e las_partes corporales i n t e i y i -
, nientes n o p e r t e n e z m n a l a p a r a t o s e x u a l , sino q u e c o n s t i t u -
_ y e n l a entr^ada^dej^tubo EsfÓ ños ofrece, e n t o n c e s ,
aspectos q u e e n l a z a n las p e r v e r s i o n e s a l a v i d a s e ^ u ^ n o r -
m a l , a p l i c a b l e s a u n a l a clasificación d e aquellasr!£as
ín>_í3LJ3Íen: a) , ^ ^ ^ r c s ^ H e S " ^ S n a i ¿ n u ^ ^ r e s p s c t o d e
z o n a s d e l c u e r p o d e s t i n a d a s a Ta iinión s e x u a l , o ^ j j g f e m ^
_ _ j ^ . r e l 4 e i o n e s i n t e r m e d i a r i a s c o n e l objeto s e x u a l , . r e l a c i o -
les q u e n o r m a l m e n t e se r e c o r r e n c o n r a p i d e z c o m o j a l o n e s
en l a vía hacia l a meta sexual definitiva.
A . TYasgresiones anatómicas
SoBRESTiMACióN D E L OBJETO S E X U A L . La.estiina^)síquÍ£a,dec[iie
se h a c e p a r t i c i p o a l o b j e t o - a e x u a l c o m o m e t a d e s e a d a d e l a
a agregada en 1910;] X& diferencia más hondaentre l a viHáN
..^sexual de 29s^antigruas v la nueg^ra reside, acaso, wi^eLhecHo'He^güé '
.-T^^íes-poman.elnacCTte-'^Ja^pñls^^ nosotroaJn )
_£OTiemos sobre_^u^5jetQ9Ellos celebraban l a pulsión y estaban d i s - /
puestos^á ermobleoércon ella incluso a u n objeto inferior, mientras'
\ ¿ u e nosotros menospreciamos el quehacer pulsiwial mismo y lo jife
xídpamos sólojpor las excelencias déTobjetf^ ' --^
136
Krtiísión sexi^^.^sólo e n los casos m á s r a r o s s e d r c u n s c r i b e . a
^SMS..^HJtales^-Más b i e n ¿Barca t o d o s u c u e r p o y t i e n d e a
i n c l u i r todas l a s s e n s a c i o n e s q u e p a r t e n d e l objeto s e x u a l .
L a m i s m a s o b r e s t i m a c i ó n i r r a d i a a l c a m p o psíquico y s e
m a n i f i e s t a c o m o c e g u e r a l ^ c a ( d e b i l i d a d d e l juicio) r e s p e c t o
d é l o s prodíictos a n í m i c o s y de l a s p e r f e c c i o n e s del objqtq s e -
x u a H y t a m b i é n c o i i i o créídula o b e d i e n c i a adoajuiciüs q u e
p a r t e n de e s t e últiriio/IiErCíeduíídad d e l a m o r p a s a a s e r a s í .¿¿^
üñaTueíife'importáh'te, s i no l a f u e n t e o r i g i n a r i a de \íi_au^^
Y bien; e s t a sobrestimación s e x u a l e s l o q u e apenas t o l e r a
l a restricción d e l a m e t a s e x u a l a l a unión d e los genitales p r o -
piamente dichos y contribuye a e l e v a r quehaceres relativos^
a o t r a s p a r t e s d e l c u e r p o a l a condición d e m e t a s s e x u a l e s . ^ ^
L a i m p o r t a n c i a d e e s t e factor de l a sobrestimación s e x u a l
puede estudiarse mejor e n el hombre, c u y a vida amorosa e s
l a única q u e s e h a h e c h o asequible a l a investigación, m i e n -
tras queJa^^a^miyi^peiBiasePS^tW-uell^
4jQ¿a;Wa i m p e n e t r a b l e , e n p a r t e r a c a u s a d e la.atnifia.íultural,
p e r o e n jgarte t a n i b i é n p o r j a r e s e r v a y l a i n s i n c e r i d a d c o n r
vencionaíes de ías, rniajeríis;^—
puedo dejar de recordar a raíz de esto l a crédula obediencia
del hipnotizado a s u hipnotizador, que me hace sospechar que la csen-
^cia de la hipnosis h a de situarse en la fijación inconciente de l a libi-
¡ do sobre la persona del hipnotizador (por medio de los componentes,
\masoquistas de l a pulsión sexual).' {Agregada e n 1910:1 Terenczt h a
vinculado este carácter de TaTsiigestionabilídad con el «complejo p a -
rental» (1909). — [ L a relación del sujeto con e l hipnotizador fue exa-
minada por Freud mucho más tarde, en el capítulo V I I I de Psicología
de las masas y análisis del yo (1921c). Cf. también «Tratamiento psí-
quico (tratamiento del alma))» (1890a).]
& [ E n las ediciones anteriores a 1920 se añadía al final de este pá-
rrafo la siguiente oración: «El surgimiento de estos traspasos anatómicos
extremadamente variados implica una necesidad de varigaón que Ho-
che dmominó "hambre de estúnuio''». Las primeras dos oraciones de la nota
que sigue se a g r i a r o n en 1915; antes de esa fecha la nota cmnenzaba así:
«Ulteriores consideraciones me han llevado a concluir que I. Bloch sobresti-
mó la importancia teórica del factor del l i a m b r e de estímulo"». E n 1920
Freud dio su forma, actual a toda la nota y al párrafo correspondiente del
texto:] C^be observar, no obstante ello, que l a sobrestimarión sexual no
se d e s p u l a a raíz de todos los mecanismos de l a elección de objeto, y
que más adelante tomaremos conocimiento de otra explicación, más
directa, del papel sexual de las otras partes del cuerpo. E l factor del
«hambre de estímulo», aducido por Hoche y Bloch para explicar el
traspaso del interés s e x u a l a otras partes del cuerpo además de los
genitales, no me parece merecer la importancia que ellos le dan. L o s
diversos caminos por los que migra l a libido se comportan desde ei co-
mienzo entre sí como vasos comunicantes, y es preciso tener en cuen-
t a e l fenómeno de l a coixiente colateral. LCf. pág. 155.]
^^Nota agregada e n 1920:1 E n casos típicos, falta en la mujer u n a
«sourestimación sexual» del hombre, pero r a r a vez se la echa de me-
nos respecto del hijo dado a luz por ella.
137
 U s o SEXUAL D E L A j m C Q ^ P E L O S I ^ B I O S Y DE LA BOCA. E l USO
.euandoJg§Já^Íí^~ÜSia£J^iíle u n a j i e r s o n a e n t r a r r e n ^ o n t a c t o
con l o s g e n i t a l e s d e ^ i a j o t r a , m a s n o c u a n d o , a J c ^ a s j > o n e n e n
" c o n t a c t o s u s mucosas,JtabiaIes. E n e s t a última e x c e p c i ó n
reside el a n u d a m i e n t o con lo n o r m a l . Q u i e n , considerándolas
p e r v e r s i o n e s , a b o m i n a d e l a s o t r a s prácticas, u s u a l e s s i n
duda desde los tiempos originarios de l a h u m a n i d a d , cede e n
e l l o a u n n í t i d o sentimiento de asco q u e l o r e s g u a r d a d e a c e p -
t a r u n a m e t a s e x u a l d e esa c l a s e . E m p e r o , los l í m i t e s d e ese
asco s o n a m e n u d o p u r a m e n t e c o n v e n c i o n a l e s . E l q u e b e s a
con unción l o s l a b i o s de u n a b e l l a m u c h a c h a q u i z á s usaría
c o n asco s u c e p i l l i t o d e d i e n t e s , a u n q u e n o t e n g a f u n d a m e n t o
alguno p a r a suponer que su p r o p i a cavidad bucal, q u e n o le
provoca asco, esté más l i m p i a q u e l a de la m u c h a c h a - i j ^ s t e
. ^ c t o r d e I _ a s c o _ e s t o r b a e l c a m i n o a la^so^ifistimaciácLlibidi-
^ n p s a d e l o b j e t o s e x u a l , p e r o a, su. v f i g p u e d e s e r v e n c i d o p o r l a
s u b i d o . E n e l a s c o se q u e r r í a d i s c e r n i r u n o de l o s p o d e r e s q u e
h a n p r o d u c i d o l a restricción d e l a m e t a sexual.-EUos^se^detifL-
nen, p o i ^ e g l a ^ e n e r a l ^ n t e ios g e n i t a l e s ; p e í a . " " ^ p h o H n d a
de q u e t a m b i é n l o s g e n i t a l e s d e l o t r o s e x o , e n sí y p o r s í . p u f i z
j i e n c o n s t i t u i r objeto_d£.¿scí^y e s t á c o n d u c t a es u n a d e l a s
c a r a c t e r í s t i c a s de¿fog^hisl^riTo§\(s5Bre'To3ó^de l a s j n u j e r e s ) .
IiSjH£EE^L¿S.l3JSl.^íóiL^exuSÍ g u ^ t ^ d e afiripárse"^^jüci^ndo
e s t e a s c o . T V é a s e infra ípág. 1 4 2 j . )
U s o SEXUAL DEL ORIFICIO ANAL. E n lü q u e r e s p e c t a a l e m p l e o
d e l a n o , se r e c o n o c e c o n m a y o r c l a r i d a d todavía q u e e n e l c a -
so a n t e r i o r q u e j e ^ ^ T a s c ^ o q u e p o n e a e s t a m e t a S R x n a l e l
sello i i e J a - p e r v e r s i ó n . Pero n o se m e i m p u t e p a r t i d i s m o s i
o b s e r v o q u e e l hécHó'He q u e e s t a p a r t e d e l c u e r p o s i r v a a l a
excreción y e n t r e e n c o n t a c t o c o n l o a s q u e r o s o e n sí — l o s e x -
c r e m e n t o s — n o e s , c o m o f u n d a m e n t o d e l asco, m u c h o m á s
c o n c l u y e n t e q u e e l aducido p o r l a s m u c h a c h a s histéricas p a -
r a e x p l i c a r s u asco h a c i a los g e n i t a l e s m a s c u l i n o s : q u e s i r v e n
.^J^m^í^. ~ "
E l p a p e l s e x u a l de l a m u c o s a a n a l e n m a n e r a a l g u n a se
r e s t r i n g e a l c o m e r c i o e n t r e h o m b r e s ; l a p r e d i l e c c i ó n p o r él
t a m p o c o es c a r a c t e r í s t i c a d e J a ^ e n s i b i l i d a d de l o s i n v e r t i d o s .
Al'jontcarío, parecaiiiieWajoag^ca¿75^el h o m b r e d e b e s u p a -
pel a l a analogía c o n elaCfó e n e l c a s o d e l a mujeñ m i e n t r a s ^
q u e l a m a s t u r b a c i ó n recíproca es l a m e t a s e x u a l q u e a p a r e c e
p r e d o m i n a n t e m e n t e e n el comercio de los invertidos.
SlGNlFlCATTVIDAD DE OTROS LUGARES DEL CUERPO. E l d e s b o r d e
sexual h a c i a o t r o s lugares d e l c u e r p o , con todas s u s v a r i a -
138
clones, no ofrece n a d a nuevo en p r i n c i p i o ; n a d a agrega a l
c o n o c i m i e n t o d e l a pulsión sexual, q u e e n e s t o n o hace si no
p r o c l a m a r s u p r o p ó s i t o d e a p o d e r a r s e d e l o b j e t o ísexuaLeo .tí);..
^ d a s s u s d i m e n s i o n e s - ÍPero e n l a s t r a s g r e s i o n e s a n a t ó m i c a s
se a n u n c i a , j u n t o a í a sobrestimación s e x u a l , o t r o f a c t o r q u e
es a j e n o a l c o n o c i m i e n t o pojHiJím t u e r t o s l ü g á r é s ^ é r c u e r p o , i
/ c o m o l a s m u c o s a s b u c a l y a n a l , q u o a p a r e c e n u n a y o t r a v e z 'r
\n e s t a s prácticas, e l e v a n e l r e c l a m o , p o r a s í d e c i r , de s e r c o n -
j siderados y t r a t a d o s ellos mismos como genitales. Llegare-
m o s a e n t e r a r n o s d e q u e este r e c l a m o e s t á j u s t i f i c a d o p o r eí.^
d e s a r r o l l o de l a p u l s i ó n s e x u a l y es s a t i s f e c h o e n l a síntoma- )
( t o l o g í a de c i e r t o s e s t a d o s patológico^''" ' — ..
SUSTITUTO INAPROPIADO D E L OBJETO SEXXÍAL. F E T I C H I S M O . Un
aspecto t o t a l m e n t e p a r t i c u l a r ofrecen l o s casos e n que el ob-
j e t o s e x u a l n o r m a l e s s u s t i t u i d o p o r o t r o q u e g u a r d a relación
c o n él, p e r o e s c o m p l e t a m e n t e i n a p r o p i a d o p a r a s e r v i r a i a
m e t a s e x u a l n o r m a l . C o n nairas a l a c l a s i f i c a c i ó n , habría s i d o
m e j o r q u e m e n c i o n á s e m o s este g r u p o d e a b e r r a c i o n e s de l a
p u l s i ó n s e x u a l , e n e x t r e m o i n t e r e s a n t e , y a a l h a b l a r de l a s
d e s v i a c i o n e s c o n r e s p e c t o aJ o b j e t o s e x u a l . P e r o l o p o s p u -
simog hasta t o m a r conocimiento dGl_f^clMr^^'s^
éstoa fenómenos^ q u e c o r i -
J l e v a n u n ^ S a n d o n o í ^ l a meta sexualas
É l svütituto d e l o b j e t o s e x u a l es, e n g e n e r a l , u n a p a r t e d e l
c u e r p o m u y poco a p r o p i a d a a u n fin s e x u a l ( e l p i e , los c a b e -
l l o s ) , o u n o b j e t o i n a n i m a d o q u e m a n t i e n e u n a relación d e -
m o s t r a b l e c o n l a p e r s o n a s e x u a l , p r e f e r i b l e m e n t e c o n l a se-
x u a l i d a d d e e s t a ( p r e n d a de v e s t i r , r o p a i n t e r i o r ) . N o s i n
acigEta.@gJia c o m p a r a d o e s t e s u s t i t u t o c o n e l f e t i c h e - e n q u e e í
salvaje encamado.
L o s casos e n q u e s e e x i g e a l o b j e t o s e x u a l u n a condición
f e t i c h i s t a p a r a q u e p u e d a alcanzarse l a m e t a sexual (deter-
m i n a d o color d e c a b e l l o s , c i e r t a s r o p a s , a u n d e f e c t o s físicos)
c o n s t i t u y e n l a transición hacia los casos d e f e t i c h i s m o e n q u e
se r e n u n c i a a u r i a ni|6,Ca°s^e^aljn^
otrfTváiíánite d e l a p u l s i ó n s e x u a l q u é l i i i d e c o n l o patológico
h a atraído t a n t o n u e s t r o interés c o m o a q u e l l a , a c a u s a d e l o s
extraños fenómenos a q u e da lugar. R e q u i s i t o p r e v i o e n todos
l o s casos p a r e c e s e r c i e r t a rebaja d e l a p u j a h a c i a l a ^ ^ t a
s e x u a l n o r m a l íen4£Ms^SJÉ£UtÍiía-del-aparato-sexual)5^ E l
a n u d a m i e n t o c o n l o n o r m a l es p r o c u r a d o p o r l a s o b r e a t i -
agregada en 1915:1 Estas debilidades corresponden a la
premisaoo7isíi£wcío/m/. JEl ^sicoaTÁlifrif^ ^a r'^K^P^dOi.iaaiSS ^ j ^ J J ' J ^ —
jí£e¿£feato¿T-<^-^iaedjentám^irt»«aaiaLte^
139
 IT) 3 c i ó n d e L o b i e t o s e x u a h _ q u c es p s i c o l ó g i c a m e n t e nece-
sariapes^ i n e v i t a b l e que'elía i n v a d a t o d g l o c o n e c t a d o con
e l o b j e t o p o r asociación. P o r t a n t o J c i e r t o ' g r á d o d e e s t e tipo^
d e f e t i c h i s m o p e r t e i i e c e r e g i í l a r m e n t e a l a m o r n o r m a l , eií
\r e n los e s t a d i o s d e l e n a m o r a m i e n t o e n q u e l a m e t a
\l n o r m a l es i n a l c a n z a b l e o s u c u m p l i m i e n t o p a r e c e pos-\
/tergado:_^^ •• ~ •-- ' ' -——^-^
« P r o c ú r a m e u n pañuelo d e s u s e n o ,
u n a l i g a p a r a e l a m o r q u e sientO'>ÍÍF^
/ - E l c a s ó patológico s o b r e v i e n e sólo c u a n d o l a a s p i r a c i ó n a l
f e t i c h e s e fija, e x c e d i é n d o s e d e l a condición m e n c i o n a d a , y
r e m p l a z a a l a m e t a s e x u a l n o r m a l ; y a d e m á s , c u a n d o e l fe-
- t i c h e .se d e s p r e n d e d e e s a p e r s o n a d e t e r m i n a d a y p a s a a s ^
_,.un-ot4stQ_¿exual p o r sí rnismol'Estás'son l a s c o n d i c i o n e s
g e n e r a l e s p a r a q u e m e r a ^ j y a r i a c i o n ^ d e l a p u l s i ó n s e x u a l se
c o n v i e r t a n en^^sHYÍa^ones p a t o l ó g ^ s b
--En~la-^leGción,del f e t ^ H e ^ ^ ^ e ^ — B i n e t [1888]
file e l p r i m e r o e n a s e v e r a r l o y l u e g o se d o c u m e n t ó a b u n d a n -
— t e m e n t e — I g j n f l u e n c i a persistente_de.unajjn£re^
, r e c i b i d a c a s i ^ s i e m p r e e n l a . jirilUCXainfaíicia. S e p u e d e p a -
r a n g o n a r esto con l a p r o v e r b i a l pervivencia d e l p r i m e r a m o r
e n l a s p e r s o n a s n o r m a l e s {«on revient ioujours á ses premiers
amours»). U n a d e r i v a c i ó n d e e s a índole e s p a r t i c u l a r m e n t e
n í t i d a e n l o s casos q u e p r e s e n t a n u n m e r o c o n d i c i o n a m i e n t o
f e t i c h i s t a d e l objeto s e x u a l . E n o t r o l u g a r v o l v e r e m o s a t r o p e -
z a r c o n l a signifi cari v i d a d d e las impresiones sexuales t e m -
p r a n a s [pág. 221] @
E n o t r o s casos es u n a c o n e x i ó n simbólica d e p e n s a m i e n t o s ,
l a s m á s d e l a s veces n o c o n c i e n t e p a r a e l i n d i v i d u o , l a q u e h a
l l e v a d o a s u s t i t u i r e l o b j e t o p o r e l fetiche. L o s c a m i n o s de
',¿5'[Goethe, Fausto, parte I , escena 7.]
{Nota agregada en 1920:] U n a indagación psicoanalítica llevada
mas a fondo permitió formular vina justiñcada crítica a l a aílrmaoón
de Binet. Tbdas las observaciones pertinentes contienen u n primer
encuentro con el fetiche en que este y a se había adueñado del interés
sexual, s i n que por las circunstancias concomitantes pudiera com-
prenderse cómo Uegó a hacerlo. Y todas estas impresiones sexuales
«tempranas» corresponden a l período posterior a l quinto o sexto año,
m i e n t r a s que el psicoanálisis nos hace dudar de que u n a s fijaciones
patológicas puedan ser neoformaciones tan tardías. H e aquí el verda-
dero estado de cosas: tras el p r i m e r recuerdo de l a emergencia del
fetiche h a y una fase sepultada y olvidada del desarrollo sexual que es
subrogada por el fetiche *^min ci J i i ^ r ^ ;ip .^^MP^rín ^j^^iihT-i]-j^j|>.^ cuyo
re.sto V dacanfeacirtrrps-ftnt.nnr^R t^l fetidta*^- E l vuelco a l f e t i c h i ^ o H e
esta fase, que corresponde a los primeros años de l a infancia, así como
la elección del fetiche mismo, están determinados [determinieren]
constitucionalmente.
140
estas c o n e x i o n e s n o s i e m p r e p u e d e n señalarse c o n c e r t e z a ( e l
p i e es u n s í m b o l o s e x u a l a r c a i c o , y a o n e l m i t d ^ l a « p i e l » ^
debe s i n d u d a s u p a p e l d e f e t i c h e a l a asociación c o n l a f o r -
mación p i l o s a d e l mons l^neris); n o obstante, t a m p o c o este
s i m b o l i s m o p a r e c e s i e m p r e i n d e p e n d i e n t e de v i v e n c i a s se-
i,.
xuales d e l a i n f a n c i a ^ ^
B . Fijaciones de metas sexuales provisionales
S U R G I M I E N T O D E NUEVOS PROPÓSITOS. Todas l a s condicio-
nes e x t e m a s e i n t e r n a s q u e d i f i c u l t a n e l logro d e l a m e t a s e -
x u a l n o r m a l o l a p o s p o n e n ( i m p o t e n c i a , allx> p r e c i o d e l o b j e t o
s e x u a l , p e l i g r o s d e l acto s e x u a l ) c p f u e r z a n , j » m o es l ó g i c o q u e
a c o n t e z c a , l a inclinación a d e m o r a r s e e n los actos p r e l i m i n a -
res y a c o n s t i t u i r a p a r t i r d e ellos n u e v a s metas s e x u a l e s q u e
jgueden rennplazar a las.jiormales. U n examen más a t e n t o
m u e s t r a s i e m p r e q u e estos n u e v o s propósitos, a u n l o s m á s
extraños e n a p a r i e n c i a , y a e s t á n e s b o z a d o s e n e l a c t o s e x u a l
normal.
Nota agregada en 1910:] Y correlativamente, el zapato o l a pan-
tufla son símbolos de los genitales femeninos.
* ¡Se refiere a las pieles de animales utilizadas como abrigo,}
^ {Nota agregada en 1910:] E l psicoanálisis ha llenado u n a de las
l a u n a s que subsistían en la comprensión del fetichismo señalando la
importancia, en l a elección del fetiche, j j e un ^¡^^rc^STeTÍco^^^^
perdido por r e p r e s j ^ . E i pie y los cabellos son objetoT^fucrtcmcn-
te olorosos, elevados a la condición de fetiche tras la renuncia a la
sensación olfativa devenida displacentera. De acuerdo con esto, en l a
perversión correspondiente al fetichismo del pie, sólo es objeto sexual
el pie sucio y maloliente. Otra contribución al esdarecimiento de l a
preferencia fetichista por el pie resulta de las teorias sexuales infan-
tiles (cf. infra [pág. 1771):£|,pie_su5tituye,i^l i>ene de l a mujer, c u v a
jai^'.seecha^ fiji^J^^'^'^*^--^^''^*^^^flH3j^"^fi"'^^ ™ 1915:] lE^ijjnuehos^
c ^ o s deTeticííismo del pie puede demosVrarse que~la'/)u/sídíí de ver, •,
originariamente dirigida a ios genitales y que quería a l c a n z a r s u |
objeto desde abajo, quedó detenida en s u camino por prohibición o re-^'
•j^jesíón y por eso retiwo cgmojetic^ o_,alí^ato-Yen ese pro-
cesónos "genitáles^femeninos se imaginaron, de acuerdo con l a expec-
tativa infantil, como masculinos. — I L a importancia de l a represión
del placer de oler había sido señalada por F r e u d a Fliess en sus cartas
del 11 de enero y e l 14 de noviembre de 1897 (Freud, 1950a, C a r t a s
55 y 75), AE, 1, págs. 282 y 310-1. Volvió sobre el tema al final de s u
historial clínico del «Hombre de las R a t a s - (1909rf), A£, 10, págs. 192-
3, y lo examinó con extensión considerable en dos largas notas a l pie
de El malestaren la cultura (1930a), A E , 21, págs. 97-8 y 103-4. E l te-
ma del fetichismo fue desarrollado e n s u trabajo de ese título (1927*;),
y de nuevo en u n fi'agmento publicado postumamente sobre « L a esci-
sión del yo en el proceso defensivo" (1940c), AE, 23, pág. 277, y en el
Esquema del psicoanálisis (1940a), AE. 23, págs. 204-6.]
141
 T O C A R Y M I R A R A l menos p a r a los s e r e s h m n a n o s , u n cierto
grado d e u s o d e l tacto p a r e c e i n d i s p e n s a b l e p a r a e l l o g r o d e
la m e t a s e x u a l normal. También e s u n i v e r s a l m e n t e s a b i d o
qué f u e n t e d e placer, por u n l a d o , y q u é aflujo d e n u e v a e x -
citación, p o r e l otro, se o b t i e n e n d e l a s s e n s a c i o n e s d e c o n t a c -
to con l a p i e l d e l objeto s e x u a l . P o r tanto,.¿¡^^murarse e n e l
J^caTj^, si,^mpre_J3ue,eJ[ acto s e x u a l s i g a a d e l a n t e , difícilmente
puede c o n t a r s e entíÉ. Vas p e r \ ' e r s i o n e s .
Algo s e m e j a n t e ocurre con e l m i r a r , derivado e n último
análisis d e l t o c a r . LajmpEesión f p t i ^ ^ s i g u p . s j ^
más frecuente p p r el c u a l s e d e s p i e r t a l a excitacJÓCulibidi^
.^nosa. Y s o b r e l a t r a n s i t a b i l i d a d d e e s e c a m i n o s e a p o y a — s i
es q u e está p e r m i t i d o e s t e a b o r d a j e teleológico—í^^a s e l e c -
ción n a t u r a l , e n l a m e d i d a e n q u e h a c e d e s a r r o l l a r s e a l obje-
to s e x u a l e n e l s e n t i d o de l a b e l l e z a . L a ocultación d e l c u e r p o ,
que p r o g r e s a j u n t o con l a c u l t u r a h u m a n a , m a n t i e n e d e s -
p i e r t a l a c u r i o s i d a d s e x u a l , q u e a s p i r a a c o m p l e t a r e l objeto
sexual m e d i a n t e el desnudamiento de las partes ocultas,
. e m p e r o , jguede.§er.desviada(T''SÜbliniad^tJ^en^ el_ ámbito^del
arte, s i u n o p u e d e a p a r t a r siTTiiTeres^HeU^jgenitalea, p a r a
^.dingirío a l a f o r m a del.cuerpo c o m o .uíl..t-QdoCPXa m a y o r í a de
las p e r s o n a s n o r m a l e s se d e m o r a n e n cierto grado e n e s a
m e t a i n t e r m e d i a r i a que e s el m i r a r tenido s e x u a l m e n t e . Y
esto l e s d a a u n l a posibilidad d e d i r i g i r cierto m o n t o d e s u l i -
bido a m e t a s artísticas más e l e v a d a s . P o r e l c o n t r a r i o , eLíiia::
.cer-de^ep-^^^onvieffee-^i^^l^aervarai . se. c i r c u y i s -
cribEj.Qn.exg1 n si v i d a d.ajQs_g.eD i t a l e s : JiLsejin^ a I a s u pe-
^'^ción ggcQjQ^ycT¿?^l q u e r n i ^ a otro e n s u s f u n c i o n e s
-ejícretorias), o gffsuplant^ {uerdrcinffen] a l a meta sexual nor-
-maT^en' 1 upai:.^^^rwo»ifle f(p p r ^ T j m m a i r f i s t e tfítmTO^aso"és,
m a r c a d a m e n t e , f^^^rh 1^^ ex,bJbicionis^^_qm.ei3.eSy ,SJl m g
Jícitaiüierirlo t r a s n u m e r o s o s a n á l i s i s ^ e n s e r i a i L a u S . g e i l i t a -
' l E l inciso fue agregado on 1915. Cf. pág. 167, n. 20, y pág. 171,
í^^fEsta parece ser la primera vez que F r e u d usa la expresión «su-
blimar» en un escrito publicado, aunque mucho antes, el 2 de mayo
de 1897, lo empleó en la correspondencia con Fliess (Freud, 1950a,
C a r t a 61), AE, 1, pág. 288. También se registra en el caso «Dora»
(1905e), que de hecho se publicó después de l a presente obra, aunque
fue redactado en 1901 (cf. supra, págs. 45 y 101). E l concepto se re-
examina más adelante, en pág.s. 161-2. — N o t a ctgregada en 1915:|
Me parece indudable que el concepto de lo «bello» tiene s u raíz en
el campo de l a excitación sexual y originariamente significó lo que
estimula s e x u a l m e n t e . [La p a l a b r a a l e m a n a Reiz significa tanto
«estímulo» como «encantos».] Sea».necta.cíHi.ello^el hecho de que en
.gerdad n u n c a podemosballaxjdj£llaa>LJÜo^ genitaTes^mlsmÓ^'ci^^
vista jirSvÓca la más-piadároaa exritación sexüaT ' ~
\í9[En l a s ediciones anteriores a 1924 decía aquí «tras u n solo
análisis».]
142
l^s p a r a q u e l a j g t r a p a r t e j l o s s u y o s CQjnoxontíra-
^jggtacjó.n^^
E n l a p e r v e r s i ó n c u y a asfüración c o n s i s t e e n m i r a r y s e r
m i r a d o s a l e a l a l u z u n rasgo a s o m b r o s o , d e l q u e h a b r e m o s
d e o c u p a m o s c o n m a y o r i n t e n s i d a d a raíz d e l a aberración
q u e sigue; a s a b e r : la.íQefe.S!racual s e p r e s e n ^ e n doble c o n f i -
gui:ación, e n f o r m a acti¿}p,^i¿as,W(Xi
E l poder q u e s e c o n t r a p o n e a l p l a c e r d e v e r y q u e llegado e l
c a s o es s u p r i m i d o p o r este {como ocurría e n e l caso a n t e r i o r
con e l asco) qs'Ta v e r g ü e ñ ^ ^
S A D I S M O Y M A S O Q U I S M O . L a inclinación a i n f l i g i r d o l o r a l
objeto s e x u a l y s u c o n t r a p a r t e , l a s m á s f r e c u e n t e s o i m -
portantes d e t o d a s l a s perversiones, h a s i d o b a u t i z a d a por
K r a f f l - E b i n g e n s u s d o s conformaciones, l a a c t i v a y l a p a s i -
v a , como sadismo y masoquismo (pasivo). Otros autores
[p. ej., S c h r e n c k - N o t z i n g (1899)] p r e f i e r e n l a designación
más esijricía d($!alggla^ñJS^\e. da.st¿ica^LftIai^r,per el.dQlor,
l a c r u e l d a d , m i e n t r a s q u e los n o m b r e s e s c o g i d o s por K r a f f t -
EbÍnB"iX)neii•gTTprímer-planogl p l a c e r p o r Cüálqúiér'clásé dé.
himúUacroiry dé sóinetímíeñtó' ~
E s j a c i f p e ^ t n s a r ^ ñ T a s p g f S b n a s n o r m a l e s l a s raíces d e l a
ájigolagniá g e t ! í V ^ ^ . ^ d Í 3 i P Q - L a s e x u a l i d a d de l a mayoría
d e los v a T O n e ^ ^ ^ i i i b e un-conipQaente ^(^^resujt^ de i n c l i n a -
ción a_spjuzgar, c u y o vaIoiibiológÍj^..q]4Í£á^ ne-
c e s i d a d d e y e ñ g e r l a jesistSBfiig..,de.l o b j e t o s e x u a j . también
¿e otra m a n e r a , n p sóIq.BarJÍl^^cLos dalcor^fo^ E l sadismo
respondería, e n t o n c e s , a u n c o m p o n e n t e a g r e s i v o de l a p u l -
sión s e x u a l , c o m p o n e n t e <|ue s e h a v u e l t o autónomo, e x a g e -
^ a d o , e l e g i d o p o i ^ T ! t ^ s p ) l a ; ^ ! ^ ^ n ^ {de^ al papel
E n el l e n g u a j e u s u a l , el concepto d e s a d i s m o fluctúa e n t r e
u n a a c t i t u d m e r a m e n t e activa, o a u n \ ' i o l e n t a , h a c i a e l objeto
sexual, h a s t a e l sometimiento y el m a l t r a t o i n f l a d o s a este
^^\NoUt agregada en 1920:] E l análisis revela en esta perversión
—así como en l a mayoría de las oteas— i m a inesperada multiplicidad
en cuanto a^sus motivos jy signifiafíion*''' fpmviprrittiinii'Ts^?TíTKT^'ío-7
n i s ^ j por'ejempío, depende tandiién estrechamente del complejo de-
castradón; insiste u n a y otra vez en l a integridad de los propios ge-!
általes (masculinos) y repite la satisfacrión infantil por la falta del •,
rmeflllrm en los dc l a myX^ItJGf P^g°' ^77-** 1 . " ""
^ ^ 3 ^ [ E n las ediciones o e l 9 0 5 y 1910, en este punto del texto apa-
recían las siguientes dos oracimies; «Con l a m i s m a certeza puede de-
rivarse al menos u n a de las raíces del masoquismo. Proviene de la
sobrestimación s e x u a l como consecuencia psíquica necesaria de la
elección de u n objeto sexual». Desde 1915 estas dos oraciones se s u -
primieron, intercalándose en su remplazo los dos parágrafos que s i -
guen.]
143
 ú l t i m o como c o n d i c i ó n e x c l u s i v a d e l a s a t i s f a c c i ó n . senti-
_ d o e s t r i c t o , sólo e s t e s e g u n d o caso, e x t r e m o , merece^el^ n o m -
b r e d e perversión." ~
D e m a n e r a s i m i l a r , ^ . l a designación «masoquisino^2^_abaxca
t o d a s l a s a c t i t u d e s | J a s í v ^ l i a c i a l a v i d a y e l objetp_g,gxuslgSi
l a m á s ^ e x t r e m a d e l a s c u a l e s es e l c o n d i c i o n a r a j g j j t Q 4.e J.a
satisfacción a l h e c h o d e p a d e c e r u n d o l o r físicfi„o,_4fLÍjnico
^ i n f l i g i d o p o r e l o b j e t o sexuaL E n c u a n t o perversión, e l m a -
s o q u i s m o p a r e c e a l e j a r s e de l a m e t a s e x u a l n o r m a l m á s q u e
f í e n t e p l a c e r e n p r o d u c i r d o l o r a otro e n u n a relación sexual
s u c o n t r a p a r t e ; e n p r i m e r lugar, puede d u d a r s e de que a l -
/ es c a p a z t a m b i é n de g o z a r c o m o p l a c e r d e l d o l o r q u e d e r i v a
g u n a vez a p a r e z c a p r i m a r i a m e n t e ; c [ u i ^ , j j a & ^ h ^ f i - n i a n e r a
r^gUlaJCjggLJ-T^^fari"^^^"" . ^ l ^ ^ r d e l s a d i s r o o ^ ^ A m e n u d o
p u e d e r e c o n o c e r s e q u e e! m a s o q u i s m í } _no es. p t r a c o s a q u e
u n a prosecución d e l s a d i s r n o v u e l t o h a c i a _ l a . í > : S ^ M i a , p r o p i a ,
s^rroUado e n él c m i más f u e r z a y c o n s t i t u i r s u práctica s e j o ^ "
í a c u á l e n u n p r i n c i p i ó hacerlas, v e c e s dpl.ñbjatose^^ El
a n á l i s i s clínico d e c a s o s e x t r e m o s d c p e r v e r s i ó n m a s o q u i s t a
n o s hace v e r l a cooperación de u n a v a s t a s e r i e de factores q u e
e x a g e r a n y fijan l a o r i g i n a r i a a c t i t u d s e x u a l p a s i v a ^ p m p l e j o
- de.castración, c o n c i e n c i a d c c u l p a ) .
E l d o l o r así s u p e r a d o se a l i n e a j i m t o c o n e l asco y l a v e r - ,
g ü e n z a , que se o p o n í a n a l a l i b i d o e n c a l i d a d d o resistencias;?^
S a d i s m o y m a s o q u i s m o ocupan u n a posición p a r t i c u l a r
e n t r e las p e r v e r s i o n e s , pues l a oposición e n t r e a c t i v i d a d y
p a s i v i d a d q u e e s t á e n s u base p e r t e n e c e a l o s c a r a c t e r e s u n i -
v e r s a l e s de l a v i d a s e x u a l .
L a h i s t o r i a d e l a c u l t u r a h u m a n a n o s e n s e ñ a , íuera d e t o d a
d u d a , q u e c r u e l d a d y pulsión s e x u a l se c o p e r t e n e c e n d e l a
m a n e r a más e s t r e c h a . P a r a e s c l a r e c e r e s e n e x o , x U i 2 ; ^ r o , n o
se h a i d o m á s a l l á d e i n s i s t i r e n e l • c g m p o n e n t e ' ^ ^ - e ^ ^ ^ d e l a
. l i b i d o . Según a l g u n o s a u t o r e s , esa a g r e s i ó n q í f e - v i r m e z c l a d a
con l^pulsi^rséxilat'^s e n verdad u n resto de apetitos c a n i -
b á l i c o s ; sería, e n t o i í c e s , u n a c o p a r t i c i p a c i ó n d e l a p a r a t o d e
apoderamiento„_qu£.sirMe^a l a satisfacción d ^ a o t r a g r a n n e -
c e s i d a d , ^ f i í ^ i g e n é t i c a m e j ^ m á s a n t i g u a í S i ^ T a m b i é n se h a
\Nota agregada en 1924;] Consideraciones posteriores, que pu-
dieron apoyarse en determinadas hipótesis acerca de la estructura
del aparato anímico y de las clases de pulsiones operantes en él, me
hicieron modificar en buena medida mi juicio sobre el masoquisnaa^
'Me VI llevado a adriHtif ünraaSDqmsmopmméw^—ef^eTpP^^~apaT-
tir del cual se desarrollan después dos formas: el masoquismo femeni-
no y el moral. Por reversión hacia la persona propia del sadismo que
i no encuentra aplicación en la vida, nace u n masoquismo secundaria'
'-*fflfK"ig'nfí fí pnadir-se al primario. (Cf. Freud, 1924c.) ————^
[Este breve párrafo figuraba ya enT^á'pTimera'^iciOTi (1905), pe-
ro los dos que le anteceden y el s^uientc fueron agregados en la ter-
cera (1915).]
\^}\Nota agregada en 1915:] Cf. sobre esto m i posterior comunica-
ción [pág- 180] sobre las fases pregenitales del desarrollo sexual, que
confimxan esta perspectiva.
144
s o s t e n i d o q u e t o d o d o l o r c o n t i e n e , e n sí y ^ r sí,, l a p o s i b i l i d ^
de u n a sensacíóii^glacenXél^ nos c o n f o r m a r e m o s con
a p u n t a r u n a impresión: e l e s c l a r e c i m i e n t o d e e s t a s p e r v e r -
siones n o h a sido e n m a n e r a a l g u n a satisfactorio, y es posible
q u e e n e l l a s v a r i a s a s p i r a c i o n e s anímicas se r e ú n a n e n u n
efecto único¿9*'
A h o r a b i e n , l a p r o p i e d a d m á s l l a m a t i v a d e e s t a perversión
reside e n q u e su forma a c t i v a y s u forma p a s i v a habitual-
m e n t c se e n c u e n t r a n j u n t a s e n u n a m i s m a p e r s o n a . É l que
d e u n a s r e l a c i o n e s s e x u a l e s . U n sádico es s i e m p r e t a m b i é n a l
m i s m o t i e m p o u n m a s o q u i s t a , a u n q u e u n o d e l o s d o s aspec-
t o s d e l a p e r v e r s i ó n , e l p a s i v o o e l a c t i v o , p u e d e h a b e r s e desa-
prévateclent^?* ' ------
A s í , v e m o s q u e a l g u n a s d e l a s i n c l i n a c i o n e s p e r v e r s a s se
p r e s e n t a n r e g u l a r m e n t e c o m o pares de opuestos, lo cual, por
r e f e r e n c i a a u n m a t e r i a l q u e a p o r t a r e m o s después, puede te-
n e r g r a n significación t e ó r i c a í ^ E s i l u m i n a d o r , a d e m á s , que
l a e x i s t e n c i a d e l p a r d e - o p u e s t o s s a d i s m o - m a s o q u i s m o no
pueda d e r i v a r s e s i n más d e l a injerencia de u n componente
agresivo. P o r e l contrario, estaríamos tentados d e poner en
r e l a c i ó n l a p r e s e n c i a s i m u l t á n e a de esos o p u e s t o s c o n l a opo-
sición d e l o m a s c u h n o y l o f e m e n i n o , c o n j u g a d a e n l a b i s e -
x u a l i d a d — e l psicoanálisis a m e n u d o se v e p r e c i s a d o a r e m -
p l a z a r e s ^ ^ l t i m a oposición p o r l a q u e m e d i a e n t r e a c t i v o y
pasivo—(^'''
Gy[Nota agregada en 1924:] M i s indagaciones antes mencionadas
[pág. 144,71. 28] me han permitido derivar, para el par de opuestos sa-
dismo-masoquismo, una posición especial basada e n s u origen pul-
sional, posición que lo hace sobresalir en la serie de las otras «perver-
^ ^ ^ n vez de multiplicar l a s pruebas en apoyo de e s t a afirmación,
me limito a citar rm pasaje de H . E l l i s , Das Geschlechtsgefiihl, 1903:
«La investigación de historiales de sadismo y masoquismo, aun los
comunicados por Krafft-Ebing (como en verdad y a lo señalaron Colín
Scott y Féré), constantemente revela huellas de ambos grupos de fe-
nómenos e n e l mismo individuo».
^[Nota agregada en 1915:] Cf. más adelante m i e x a m e n de la
«a;^ivalencia» [págs. 180-1].
( E l último inciso no aparecía en las edidones de 1905 y 1910. E n
1915 se agregó lo siguiente: «cuyo significado se reduce en el psico-
análisis a l a oposición entre activo y pasivo», frase remplazada en
1924 por el texto actual.]
145
 3. Consideraciones generales sobre t o d a s
las perversiones
V A R I A C I Ó N Y ENFERMEDAD. L O S médicos q u e p r i m e r o es-
t u d i a r o n l a s p e r v e r s i o n e s e n casos b i e n a c u s a d o s y bajo cir-
c u n s t a n c i a s p a r t i c u l a r e s se i n c l i n a r o n , d e s d e l u e g o , a a t r i -
b u i r l e s e l carácter d e u n s i g n o patológico o d e g e n e r a t i v o , t a l
c o m o h i c i e r o n r e s p e c t o d e l a inversión; n o o b s t a n t e , e n el
c a s o q u e n o s o c u p a es m á s fácil r e c h a z a r e s t e p u n t o d e v i s t a .
L a e x p e r i e n c i a c o t i d i a n a h a m o s t r a d o q u e l a mayoría de
e s t a s trasgresiones, s i q u i e r a las menos e n o j o s a s de ellas, son
u n i n g r e d i e n t e de la v i d a sexual q u e r a r a m e n t e f a l t a en las
personas sanas, q u i e n e s las j u z g a n como a c u a l q u i e r o t r a i n -
t i m i d a d . S i l a _ s j ; i r ( m n s t a n c i a s l o fayorece^^ t a m b i é n l a p e r s o -
_na n o r m a l puede r e m p l a z a r d u r a n t e todo u n período la m e t a
s e x u a l n o r m a l p o r u n a perversión d e e s t a c l a s e o h a c e r l e - u n
^ t i o j u n t ó a a q u e l l a . JEn n i n g u n a p e r s o n a s a n a faltará algún
c o m p l e m e n t o de l a m e t a s e x u a l n o r m a l q u e podría l l a m a r s e
p e r v e r s o , y e s t a u n i v e r s a l i d a d b a s t a p o r sí s o l a p a r a m o s t r a r
c u a n i n a d e c u a d o es u s a r r e p r o b a t o r i a m e n t e e l n o m b r e d e
p e r v e r s i ó n . E n e l c a m p o d e l a v i d a s e x u a l , j u s t a m e n t e , se t r o -
pieza con dificultades particulares, en v e r d a d insolubles por
a h o r a , s i se p r e t e n d e t r a z a r u n 4ímite±ajíinte , e n t r e J o _ q u e es
m e r a - v a r i a c i ó n d e n t r o d e - l a _ a m p l i t u d . fisiológica-y-los sín-
tomas-patológicos.
C o m o q u i e r a que sea, e n muchas de estas jierversiones la
c u a l i d a d d c l a n u e v a m e t a s e x u a l es t a l q u e r e q u i e r e u n a
apreciación p a r t i c u l a r . A l g u n a s d e e l l a s se a l e j a n t a n t o de l o
n o r m a l por s u c o n t e n i d o q u e no podemos m e n o s q u e decla-
r a r l a s « p a t o l ó g i c a s » , e n p a r t i c u l a r a q u e l l a s e n q u e l a pulsión
s e x u a l ejecuta a s o m b r o s a s operaciones ( l a m e r excrementos,
a b u s a r d e cadáveres) superándola.¿esTsXeñcT^ (vergüenza,
asco, h o r r o r , dolor), g e r o n j ^ a u n ^ n _ e s t o s ^ a s g s puede a b r i -
g a r s e l a e x p e c t a t i v a c i e r t a d e q u e se t r a t e r e g u l a r m e n t e ^ d e
- p e r s o n a s c o n o t r a s a n o r m a l i d a d e s graveSj_o„_enfermo@jnenta-
l e s . ^ r a m p o c o a q u í es p o s i b l e p a s a r p o r a l t o e l h e c h o dé~cfííél
\s q u e e n t o d o l o d e m á s t i e n e n u n a c o n d u c t a n o r m a l ;
|se a c r e d i t a n c o m o e n f e r m a s s o l a m e n t e e n e l c a m p o d e l a vidaj
¡sexual, bajo e l i m p e r i o d e l a más indómita d e l a s pulsiones.l
f E n c a m b i o , l a a n o r m a l i d a d m a n i f i e s t a e n o t r a s r e l a c i o n e s vi-\
. t a l e s suele m o s t r a r i n v a r i a b l e m e n t e u n t r a s f o n d o d e conduc- \
. t a sexual^normal-f
E n l a mayoría d e los casos podemos e n c o n t r a r e n l a per-
v e r s i ó n u n carácter patológico, n o p o r e l c o n t e n i d o de l a
n u e v a m e t a s e x u a l , s i n o p o r s u proporción r e s p e c t o d e l o n o r -
m a l . S i l a p)erversión n o se p r e s e n t a junto a lo n o r m a l (meta
146
sexual y objeto) cuando c i r c u n s t a n c i a s favorables l a p r o m u e -
ven y o t r a s desfavorables i m p i d e n lo n o r m a l , sino-que e t i -
j ^ a n t a tuerc¿r¿í/i,ganj-y--sustituye'-a~le «
^ ^ u n s t a n c i a s , consideramos legítimo casi sienxpre j u z g a r l a ,
como u n s í n t o n i á í^tol^^cb? v e m o s e s t e último, p o r t a n t o , e n
l a exclusividad y e n l a fijación d e l a perversión.
L A CONTRIBUCIÓN D E L O A N Í M I C O E N L A S PEKVEEÍSIONES. Quizá
j u s t a m e n t e e n l a s m á s h o r r o r o s a s p e r v e r s i o n e s es p r e c i s o a d -
m i t i r l a m á s v a s t a contribución psíquica a l a t r a s m u d a c i ó n
de l a p u l s i ó n s e x u a l . H e a q u í u n a o b r a d e l t r a b a j o a n í m i c o a
la q u e n o p u e d e negarse, a p e s a r d e s u h o r r i b l e r e s u l t a d o , e l
v a l o r d e u n a idealización d e l a p u l s i ó n . T a l v e z e n n i n g u n a
p a r t e l a o m n i p o t e n c i a d e l a m o r se m u e s t r e c o n m a y o r f u e r z a
que e n e s t o s desvíos suyos. E n l a s e x u a l i d a d , lo m á s s u b l i -
me y lo más nefando aparecen p o r doquier e n íntima d e p e n -
d e n c i a í « D e s d e e l cielo, p a s a n d o p o r e l m u n d o , h a s t a e l i n -
fierno>@^.
D O S RESULTADOS. E l e s t u d i o d e l a s ^ j j e x x g r s i o n e s n o s h a p r o -
c u r a d o e s t a i n t e l e c c i ó n : p u l s i ó n sexu¿[!^jg|i;g.,,q]Lig l u c h a r ,
c o n t r a c i e r t o s p o d e r e s a n í m i c o s e n c a l i d a d de. r e s i s t e n c i a ^ ^ )
e n t r e e l l o s , se d e s t a c a n d e l a m a n e r a más n í t i d a l a v e r g ü e n -
z a y e l a s c o . E s lícito c o n j e t u r a r q u e e s t o s p o d e r e s h a n c o n t r i -
b u i d o a c i r c u n s c r i b i r l a p u l s i ó n d e n t r o de l a s ft-onteras c o n s i -
d e r a d a s n o r m a l e s , y q u e s i se h a n d e s a r r o l l a d o t e m p r a n o e n
el i n d i v i d u o , a n t e s q u e l a p u l s i ó n s e x u a l a l c a n z a r a l a p l e n i -
t u d d e s u f u e r z a , ftieron j i i g t a m e n t e e l l o s l o s q u e m a r c a r o n l a
dirección d e s u d e s a r r o l l o s ? ^
H e m o s observado, además, q u e a l g u n a s de las p e r v e r s i o -
n e s i n v e s t i g a d a s sólo podían c o m p r e n d e r s e p o r l a c o n j u n c i ó n
de v a r i o s m o t i v o s . S i a d m i t e n u n análisis — u n a d e s c o m -
Fausto, «Prólogo en el teatro». E n una carta a F l i e s s del
3 de enero de 1897 (Freud, 1950tí, C a r t a 54), Freud le sugería e m -
plear esta m i s m a cita como epígrafe p a r a un capítulo sobre «Sexuali-
dad» que iba a formar parte de un libro proyectado. E s a carta fue es-
crita en momentos en que comenzaba a d i r ^ i r s u atención a las per-
versiones. S u primera referencia a l a relación entre estas y las neu-
rosis en l a correspondencia con F l i e s s data del 1" de enero de 1896
(Manuscrito K ) , AE, 1, pág. 261; pero véase también la C a r t a 21, del
29 de agosto de 1894, AfJ, 1, pág. 239.]
^ [Nota agregada en 1915:] Por otra parte, en estos poderes que
ponen C p ^ d i q i S ^ l desarrollo sexual ^-'iTTíññr'^rgp'ipnzáyin^rafe^-ea--
prerí.-wi v e r íjimbiég t|n\'tf-d¡Tnñnfn bistórirvt de las inhibiciones exter-
-nasnufíja,pulsión sexual expcrimerLt^'eñlOsiiaM^esia-dela^^
.aidad-. E n el desarrollo del individuo se observa que emei^en en s u
momento, como espontáneamente, a u n a señal de l a educación y de l a
influencia extema.
147
 p o s i c i ó n — , t i e n e n que s e r d e n a t u r a l e z a c o m p u e s t a . D e ahí
p o d e m o s r o n i e t i i r a r g m i gj-gg^/ía" p^jlcinin SCXÜéH^^liCt. e s _ ^ g ^
simple, sino que m n s t a ^ e componentes que e n las_perver-
s i o n e s v u e l v e n a s e p a r a r s e ] L,a clínica nos líabiuá revelado^
/así i a e x i s t e n c i a de u n a s fusiones q u e no se d a n a c o n o c e r
I como t a l e s e n l a conducta n o r m a l uniforme.;!^ '
4. L a p u l s i ó n s e x u a l e n l o s neuróticos
E L PSICOANÁLISIS. U n a i m p o r t a n t e contribución a l cono-
c i m i e n t o d e (fiipulsión_s^uat e n personas q u e p o r l o menos
se a p r o x i m a n a lo n o r m a l se o b t i e n e de u n a f u e n t e a s e q u i b l e
p o r u n ú n i c o y especial c a m i n o . P a r a c o n s e g u i r u n a i n f o r -
m a c i ó n e x h a u s t i v a y c e r t e r a a c e r c a d e l a v i d a s e x u a l d e los
UamadosTp^congy q u e sufren d e \ ^ i s t e r i ^ neu-
^^(iais o E s ^ i v ^ i a f a l s a m e n t e l l a m a d a n e i u a s t e n i a ^ c o n segu-
r i d a d t a m b i é n fS^em^I^'p^^cp^y'^^^anm^^éxistx: un
único m e d i o : s o m e t e r l o s a l a e x p l o r a c i ó n ^ p s i c o a n a l í t i c a , de
la q u e se s i r v e e l p r o c e d i m i e n t o terapéutico i n t r o d u c i d o
p o r J o s e f B r e u e r y p o r m í e n 1 8 9 3 , y e n t o n c e s l l a m a d o «ca-
tártico».
D e b o a n t i c i p a r , repitiendo l o q u e he dicho e n o t r a s p u b l i -
c a c i o n e s , - q n e B - s t a J i t ^ I c o n e u r o s i ^ h a a t a d p n d e l l e g a n m i s ex^
- p e r i e n c i a s , - d e s c a n s a n e n fiierzas .pulsÍOTiales_d& c a r á c t e r ^ e -
._xu,al. C o n e l l o n o q u i e r o d e c i r q u e l a energía d e l a p u l s i ó n
s e x u a l p r e s t e u n a m e r a contribución a las f u e r z a s q u e sus-
t e n t a n a l o s fenómenos p a t o l ó g i c o s ( s í n t o m a s ) , . g i n o a s e v e -
^ ^ a ^ e x p r e s a m e n j f e ^ q u e e s a p a r t i c i p a c i ó n es l a ú n i c a f u e n t e ^
„íJiei^tica.C0hatafl^^!lasjie^^ i m p o r t a n t e , de
s u e r t e ^ u e l a - v i d a - s e x u a l d e l a s persianas a f e c t a d a s s e e x t e -
n^iz-a-de-jiianeraLÉíi^ltí^iya, o p r e d m a Í n s n t e ^ _ s ó l o p ^ c ^ ,
L3Ííi;tS¡Ili^- C o m o h e e x p r e s a d o e n o t r o l u g a i \ ¿ > i e s
s í n t o h i a s ^ o n l a práctica s e x u a l d e l o s e n f e r m o s . I - ^ p r u e b a
[Nota agregada en 1920;] Anticipándome a lo que diré l u ^ o
acerca de l a génesis de las perversiones, li£^o notar que se puede su-
poner con buenos fundamentos que antes de que se fijasen preexistió,
tal como o c u n c e c n c l eosojiel fetichismo,^ un esbozo de desarrollóse^
Kual_]narTnalyLa indagación anah'tica hapodido mostrar, h a s t a ahora
'^en casos aislados, que también ía perversión es el saldo de u n desa-
rrollo h a c i a el complejo de Edipo, t r a s cuya represión reaparecen los
componentes de la pulsión sexual que en la disposición del individuo
\. ~ ~
[Antes de 19l5~rata frase terminaba así: «.. .llamada neuraste-
ni^CA' probablemente la paranoia».]
Cií [ E n el «Epilogo» al historial clínico de «Dora», supra, pág. 100.1
148
de e s t a aseveración m e l a h a b r i n d a d o u n c r e c i e n t e número
d e psicoanálisis d e h i s t é r i c o s y d e o t r o s n e u r ó t i c o s , q u e v e n g o
r e a l i z a n d o d e s d e h a c e v e i n t i c i n c o a ñ o ^ i S ^ c e r c a de cuyos r e -
s u l t a d o s h e d a d o d e t a l l a d a razón e n o t r o s l u g a r e s , y seguiré
haciéndoloíS^ _ _ _ ^
- - ^ E l psicoanálisis e l i m i n a los síntomas d e l o s h i s t é r i c o s ' h ^ o
l a p r e m i s a d e q u e s o n i ^ ^ u s n t u T ^ — l a trascripción, p o r a s í ,
d e c i r — d e u n a s e r i e d ^ ^ o ^ s o s a n i i m c o 5 i . i i ^ e ^ ^ S ; d e afee- j
t o , deseos y aspiracioiljea..ajgsqüe'éirvrrtud d e u n p a r t i c u l a r ' ;
p r o c e s o psíquJccCüa.£Sfíí]e^^^se l e s M ^ d e i i e g a ^ I f r u s t r a d o ) \
e l a c c e s o j . . s u l £ a i p i t a c ñ ó n en^ijtDa.acíividad psíqnijca s u s c e p -
tible fy>ñripnriafe V ent^onres. estas^forniaciofíes'átrpensa-
m i e n t o q u e h a n q u e d a d o r e l e g a d a s a l e s t a d o d e lo^'uiconcíen-^
. ^ S ^ p i r a n i r u H á e x p r e s i ó n groporciÓnada a s u v a l o r a f e c t i v o ,
á^m^de^ar^^^^¿^^,£^t^^o déÍa4üstería l a e n c u e n t r a n e n e l
p r o c e s o de3acpjtüi;rs¿dn.-en ^ r í a m e n o s somátr«SS^2recisa-
j n e n t ^ l o s s í n t o m a s histéricos^ A h o r a b i e n , s i g u i e n d o c i e r t a s
r e g l a s , c o n a y u d a d e u n a técnica p a r t i c u l a r , es p o s i b l e r e t r a s -
f o r m a r los síntomas e n representaciones a h o r a devenidas
c o n c i e n t e s , i n v e s t i d a s d e afecto; y así s e c o n s i g u e l a a v e r i -
g u a c i ó n m á s e x a c t a a c e r c a d e l a n a t u r a l e z a y e l l i n a j e d e es-
t a s formaciones psíquicas antes i n c o n c i e n t e s .
RESin.TADOS LOGitAixis P(_>K EL PSICOANÁLISIS. P o r e s t e c a m i n o
se a v e r i g u ó q u e l o s s í n t o m a s son u n s u s t i t u t o d e a s p i r a c i o n e s
q u e t o m a n s u í i i e r z a d e l a f u e n t e de l a p u l s i ó n s e x u a l . A r m o -
n i z a p l e n a m e n t e c o n e l l o l o q u e s a b e m o s s o b r e e l carácter d e
l o s histéricos ( l o s t o m a m o s como m o d e l o d e t o d o s los p s i c o -
n e u r ó t i c o s ) a n t e s d e c o n t r a e r s u e n f e r m e d a d , y s o b r e las oca-
s i o n e s d e e s t a ú l t i m a . ^^X^cafáeter-histérico p e r m i t e i n d i v i -
dualizar u n a cuota represión sg3:¿^!j^^e.. jr.ebag^ CTn m u c h o
la medida n o r r n a U u n ^ u m e n t ^ ^ resisteacjaiífe l a p u l -
^ o n ^ e y i a ^ ^ s i stencia^qu^ y^.rgügnza, a s c o
y j a i o r a l ; u n a j g p e c i e - d o í u ú r l j i iT>nSrintiva frpip-tp ^ tivlA,a3tfljnctn
j n t e i l e £ t u a l d e l . B C o J ^ e m a sexual^ q u e e n l o s cagQS-má&..acu^
^sadflsJiene^MLcoiisecueniaajBantener u n a .totaIignarg,ncia
s e x u a l a u n después d e a l c a n z a d a l a n i a d u r e z g e n é ^ á S S ^
n 1905, «diez anos»; l a rifiixi fue aumentando en cada edición
hasta l a de 1920 inclusive.l
ízM^oía agregada en 1920:1 No restrinjo ese enunciado, más bien
lo completo, al modificarlo de^^tpjDodoLS-^s síntomas neuróticos sé
p ^ j t r a ^ en el veto del v p ^ ^ J a reac(^ión copfir^ aguellg^"
^ ^ 3 o r e u e r [en Breuer y FVeud(í895),AE, 2, pág. 4 7 r ^ r i b e , acerca
de l a paciente en l a cual aplicó por primera vez el método catártico:
«El factor sexual estaba asombrosamente no desarrollado» [én reali-
dad, Breuer escribió «el elemento sexual»].
149
 E s t e r a s g o d e carácter, e s e n c i a l e n Ja h i s t e r i a , n o r a r a v e z
se o c u l t a a l a o b s e r v a c i ó n s u p e r f i c i a l p o r l a p r e s e n c i a d e l s e -
g i j j l d a i ^ ^ r c o n s t i t u c i o n a l d e ía h i s t e r i a : g l d e s p l i e g u e h i -
¿ e i p o t e n t ^ {»6cr/nggA^¿¿g^
s i s psicológico s a b e d e s c u b r i r l o e n t o d o s )qs_cas(is.y_ g Q l u c i o -
n a r lo enigmático y c o n t r a d i c t o r i o d e l a h i s t e r i a c o m p r o b a n -
d o l a e x i s t e n c i a d e ese p a r d e p p u e ^ í o ^ ' f i M Í a ^ T i e é e ^
.hipéTrtrófícá í a S e r ^ f o i s T y m í desautorización de lo s e x u a ?
^Ueyadíniemasiado lejos]
L a ocasión d e e n f e r m a r se p r e s e n t a p a r a l a p e r s o n a d e d i s -
posición h i s t é r i c a c u a n d o , a c o n s e c u e n c i a d e s u p r o p i a y p r o -
g r e s i v a m a d u r a c i á n o de l a s ^ i r c u n s t a n c i a s e x t e r n a s d e
E n t r e el e s f o r z a r d e l a pulsíoñy l a acción c o n t r a r r e s t a n t e
d e l a d e s a u t o r i z a c i ó n s e x u a l se s i t ú a e l r e c u r s o a l a e n f e r -
j m e d a d ; e s t a n o d a u n a solución a l c o n f l i c t o , s i n o q u e e s u n
I i n t e n t o d e e s c a p a r a^él m u d a n d o l a s a s p i r a c i o n e s l i b i d i n o s a s ^
-^íLSÚitqmas.^?jErhech^ de q u e u n a p e r s o n a histérica, p o r
e j e m p l o u n h o m b r e , e n f e r m e a r a í z d e u n a emoción t r i v i a l ,
d e u n c o n f l i c t o e n c u y o c e n t r o n o s e s i t ú a e l interés s e x u a l , n o
es m á s q u e u n a e x c e p c i ó n a p a r e n t e . E n t a l e s easos, e l p s i -
coanálisis p u e d e d e m o s t r a r r e g u l a r m e n t e q u e f u e e l c o m p o -
n e n t e s e x u a l d e l c o n f l i c t o e l q u e p o s i b i l i t ó l a contracción d e
l a e n f e r m e d a d s u s t r a y e n d o los p r o c e s o s anímicos a l a t r a m i -
tación n o r m a l .
N E U R O S I S V I - E R V E R S I O N . B u e n a p a r t e d e l a oposición q u e h a n
s u s c i t a d o e s t a s t e s i s mías se e x p l i c a p o r e l hecho d e q u e s e
h a c e c o i n c i d i r l a s e x u a l i d a d de l a c u a l y o d e r i v o l o s s í n t o -
m a s psiconeuróticos c o n l a pulsión s e x u a l n o r m a l . P e r o e l
psicoanálisis e n s e ñ a todavía algo m á s . M u e s t r a q u e l o s s í n -
tomas e n m o d o a l g u n o nacen únicamente a e x p e n s a s d e l a
pulsión s e x u a l l l a m a d a normal (no, a l m e n o s , de m a n e r a e x -
c l u s i v a o p r e d o m i n a n t e ) , sino q u e c o n s t i t u y e n l a expresión
c o n y g r t i d a ikonvertiert\ q u e s e designanaDHoer-
oersasyen e l s e n t i d o más lato) sij?udieran-«tterioriaa«se-di-
^ s c t a m e n t e , s j n d i fracción por l a 'Y^t'^'g:^!!!!!^^^ dfíR'g"''^H íjf
J a ^ M ^ a V e n _ a c c i o n e ^ ^ o r t a n t ó ^ ^ ^ síntomas s e f o r n i W
e n p a r t e a e x p e n s a s d e u n a s e x u a l i d a d anormal; la neurosi$
es, por así decir, el negativo de la perversiór^^ ' ^
¿ 3 rifema desarrollado por Freud en s u trabajo «Sobre los tipos de
copíí-acción de neurosis» (1912c)-l
\^^%Esía idea había sido formulada por F r e u d en esos mismos tér-
müíos en u n a c a r t a a Fliess del 24 de enero dc 1897 (Freud, 1950a,
Carta 57), AE, 1, pág. 284. Pero ya estaba implícita en las cartas del
6 de diciembre de 1896 y del 11 de enero de 1897 (Cartas 52 y 55), A E ,
1, págs. 279 y 281. S e la hallará también e n el historial de -Dora» ( s u -
150
L a pulsión s e x u a l d e l o s p s i c o neuróticos p e r m i t e d i s c e r n i r
t o d a s l a s a b e r r a c i o n e s q u e e n lo a n t e r i o r h e m o s e s t u d i a d o
c o m o v a r i a c i o n e s r e s p e c t o d e l a v i d a s e x u a l n o r m a l y como
m a n i f e s t a c i o n e s de l a patológica.
a. E n l a v i d a a n í m i c a i n c o n c i e n t e de t o d o s ío.s n é i í ó t i ^ ^
( s i n e x c e p c í d a i ^ e n c u e n t r a n mocigi^es de inversión, de fija-
ción d e l a libido e n p e r s o n a s cílel m i s m o sex5*. S i n u n a e l u -
cidación que c a l e h o n d o n o e s posible a p r e c i a r c o m o c o r r e s -
p o n d e l a i m p o r t a n c i a d e e s t e factor p a r a l a configuración d e l
c u a d r o p a t o l ^ c o ; sólo p u e d o a s e g u r a r q u e l a inclinación
i n c o n c i e n t e a l a inversión n u n c a falta y, e n p a r t i c u l a r , p r e s -
t a l o s mayOTes s e r v i c i o s a l e s c l a r e c i m i e n t o d e l a h i s t e r i a
masculina^'
b. E n e l inconciente d e l o s psiconeuróticos p u e d e n p e s q u i -
s a r s e , como forroádoras d e síntoma^ todas l a s i n c l i n a c i o n e s a
í^IírajagceaonaBatómica^entre.^^
c i a e intensidad, l a s q u e r e c l a m a n para l a s m u c o s a s bucal y
a n a l e l papel de l o s g e n i t a l e s ,
c . JEritre los formadores d e síntoma de l a s p s i c o n e u r o s i s d e -
sempeñan u n papel sobresaliente piüalí>ne¿-parcia]^^^
q u e l a s más de l a s v e c e s s e p r e s e n t a n e n p a r e s d e opuestos;
y a t o m a m o s c o n o c i m i e n t o d e e l l a s como p r o m o t o r a s de n u e -
v a s m e t a s sexuales: laj?iil3ÍlíllJÍeLlÜacecde v e r y d c l a - e x h i -
bición, y l a pulsión a la.crueldad,Jaíllfigúrada,activa„y pasir:
v a m e n t e . L a contribución d e e s t a última s e h a c e i n d i s p e n -
' s a b l e p a r a c o m p r e n d e r l a n a t u r a l e z a p e n o s a d e l o s síntomas,
y c a s i r e g u l a r m e n t e g o b i e r n a u n a parte d e l a c o n d u c t a social
d e l o s enfermos. P o r m e d i o d e este e n l a c e d e l a libido con l a
c r u e l d a d se produce t a m b i é n l a m u d a n z a d e a m o r e n odio, de
pra, pág. 45).] L a s fantasías que los perversos tienen con conciencia
c l a r a (y que en circunstancias favorables pueden trasponerse en a c -
"ciones), los teaimes delirantes de los paranoicos (que ellos proyectan so-
bre otros con intención hostil) y las fantasías inconcientes de los his-
téricos (que es posible descubrir tras sus síntomas mediante psico-
análisis) coindden h a s t a e n los detalles en cuanto a s u contenido. [Es-
to y a había sido destacado e n Psicopatología de la vida cotidiana
(lQ&16).AE,6,pág. 2 4 8 , n . 28.]
C ^ L a psicDii»irosÍ5 se asocia también muy a menudo con una in-
versión manifiesta. E n esos casos, la corriente heterosexual h a sido
víctima de una sofocación plena. Hago justicia s i comunico que sólo
presté atenóóna l a universalidad necesaria de l a tendencia a l a i n -
versión en los psiconeuróticos a raíz de unas manifestaciones p r i v a -
das que me hizo WiUielm F l i e s s en Berlín, después que yo l a había
descubierto en casos aislados. — [Agregado en 1920;] E s t e hecho, no
apreciado suficiraitemente, no podía menos que ejercer x m a inñuen-
cia¿decisiva .sobre todas l a s teorías de la homosexuaUdad.
¿ 5 « [ E s t a es l a primera vez que aparece la expresión «pulsión par-
cial» e n las obras que F r e u d publicó, si bien el concepto y a había sido
introducido supra, págs. 147-8.1
151

m o c i o n e s t i e r n a s e n m o c i o n e s hostiles, c a r a c t e r í s t i c a d e t o d a
u n a s e r i e d e casos d e n e u r o s i s y a u n , a l p a r e c e r , d e l a p a -
r a n o i a e n s u conjunto.
E l i n t e r é s p o r e s t o s r e s u l t a d o s a u m e n t a m á s t o d a v í a s i se
t i e n e n e n c u e n t a a l g u n a s particularidades q u e presenta el
m a t e r i a l fáctico.^
a . T b d a vez q u e se d e s c u b r e e n e l i n c o n c i e n t e u n a pulsión
d e e s a clase, s u s c e p t i b l e d e i r a p a r e a d a c o n u n o p u e s t o , p o r
r e g i a g e n e r a l p u e d e d e m o s t r a r s e q u e t a m b i é n e s t e último
p r o d u c e efectos. P o r tanto^^-toda p e , t v e r ^ n : í « a c t i v a » e s ^ m m -
p a ñ a d a aquí p o r s u c o n t r a p a r t e ^ p a a i y ^ Q j ^ i e n e i T e r m c o h -
^ c i e n t e e s e j c h i b i c i o n i s t a , e s a l m i s m o tiempQ^típyeuí^ q u i e n p a -
d e c e l a s c o n s e c u e n c i a s d e l a represión d e m o c i o n e s sádicas,
r e c i b e o t r o s u p l e m e n t o a s u s síntomas d e s d e _ l a s ' f t ¿ n t e s _ d e
u n a inclinación m a s o q u i s t a . És p o r c i e r t o m u y n o t a b l e l a
c o n c o r d a n c i a cóh l a c o n d u c t a d e las c o r r e s p o n d i e n t e s perver-
s i o n e s «positivas»; p e r o e n l o s c u a d r o s p a t o l ó g i c o s , u n a u o t r a
d e l a s i n c l i n a c i o n e s o p u e s t a s desempeña e l p a p e l prevale-
cient-e. . I
(3. E n un-caso-deLpisÍ£mieuro.s^uná^ a c u s a d o , r a r a vez se
e n c u e n t r a u n a sola d é e s t a s p u l s i o n e s p e r v e r s a s : i á s m a s d e
l a s v e c e s h a l l a m o s u n g r a n número'dé^eTTás y , p o r regTa^^géne-
r a l , h u f i l l a s d e todas.Trmpéixr,"lalntenBÍdad d e c a d a pulsión
s i n g u l a r es i n d e p e n d i e n t e d e l d e s a r r o l l o d e l a s o t r a s . J^arn-
• b i e n e n - ^ s t e - p u n t o j i l fc;íitudio_deJas p e r v e r s i o n e s «positivas»
n o s p r o p o r c i o n a l a e x a c t a contrapaHidá. ~ ~
5 . P u l s i o n e s p a r c i a l e s y z o n a s erógena^^J^
S i r e u n i m o s lo q u e l a i n d a g a c i ó n d e l a s p e r v e r s i o n e s posi-
t i v a s y n e g a t i v a s n o s h a p e r m i t i d o a v e r i g u a r , r e s u l t a suge-
& [ E n las ediciones anteriores a 1920 se enumeraban ¿res de estas
«particularidades». Con referencia a Ía primera, s u p r i m i d a después,
se decía: - E n t r e las ilaciones de pensamiento de las neurosis no se en-
c u e n t r a nada que corresponda a una inclinación a l fetichismo, cir-
cunstancia esta que arroja luz sobre la particularidad p s i c o l i ^ c a de
estaJíien comprendida perversión».]
'i^-lParece ser esta l a p r i m e r a oportunidad en que apareció en una
publicación !a frase «zona erógena». Freud ya la había utilizado en una
carta a Fhess del 6 de didembre de 1896 (Freud, 1950a, C a r t a 52), AE,
1, pág. 280. Tlambién se l a encuentra en el historial de «Dora- {supra,
pág. 46), escrito presumiblemente en 1901. A todas luces, se la creó
por analogía con «zona histerógena-, expresión entonces en hogn. C f
«Observación de un caso severo de hemíanestesia en u n varón histé-
rico» (1886d),A£, 1, pág. 33, e «Histeria- (1S88Í?), A £ , 1 , págs. 47-8.1
152
r e n t e r e c o n d u c i r l a s a u n a s e r i e d e « p u l s i o n e s parciales»- q u e ,
empero, n o s o n a l g o p r i m a r i o , pues a d m i t e n una u l t e r i o r d e s -
composicióri;.^^^oy<^pülsióq^j?odemos e n t e n d e r a l c o m i e i i z o
n a d a m á s q u e l a a g e n c i a r e p r e s e n t a r i t e Ifícprase/zíoíi^) psí-
q u i c a d é u n a r ú e n t e d e estínuileg i n t r a s o m á t i c a e n c o n t i n u o
fluir; e l l o a d i f e r e n c i a del!,«estímuTQ>, q u e es p r o d u c i d o p o r
e x c i t a c i o n e s s i n g u l a r e s p r o v e n i e n t e s d e f u e r a . A s í , <^pulsión»
es u n o d e l o s c o n c e p t o s d e l d e s l i n d e d e l o anímico r e s p e c t o d e
lo c o r p o r a l . L a _ h i p ó t e s i s m á s s i m p l e y o b v i a acerca d e l a n a -
t u r a l e z a d e l a s p u l s i o n e s s e r í a e s t a : e i i sí n o p o s e e n c u a l i d a d
' ^ g u n a , s i n o q u e h a n d e c o n s i d e r a r s e sólo como u n a m e d i d a
de exigencXa d e t r a b a j o p a r a ía v i d a aníniica. L o q u e d i s t i n -
g u e aí^as p u i s i o n e s j u n a s d e o t r a s y í a ^ d o t a j l e ^ p r o p i e d a d e s
específicas e s s u r e l a c i m i ^ sus
f ' ^ l H ^ r L a l u e r i l e ^ ~ l a púlsioñ~es ú n p r o c e § o " ^ c r t a d o r e n eí)
^ S t e r í o r d e u n ó r g a n o , y s u i g g t a i n m e d i a t a c o n s i s t e e n cap,-
delar-ese^.&tímulo d e - ó i g a n d ^
^ ^ r a ^ i p ó t e s i s p r o v i s i o n a l e n l a d o c t r i n a de las p u l s i o n e s ,
q u e n o p o d e m o s o m i t i r aquí, r e z a l o s i g i ú e n t e : los ó r g a n o s d e l
/ cuerpo b r i n d a n excitaciones d e d o s clases, basadas e n d i -
f e r e n c i a s d e n a t u r a l e z a _ q u i m i c a . A u n a d e estas c l a s e s d e e x -
\n l a d e s i g n a m o s c o m o l a e s p e c í f i c a m e n t e s e x u a l , y a l
\o a f e c t a d o , c o m o l a «^na erógena- d e l a pulsión p a r c i a l
s e x u a l q u e a r r a n c a d e élSS^
E n el caso d e l a s inclinaciones perversas que r e c l a m a n
v a l o r \Bedeutiin^,§^ji^paiaLla. cavidadhjjfialy-la^bextura; .
angl,...gl__gagel^dej^a^na^ E n todo
r e s p e c t o s e c o i n p q r t a como u n a p a r t e d e l a p a r a t o g e n i t a l . E n
eLcasQ_¿e¿a j ú s t e r í ^ e g t o s l u g a r e s d e l c u e r p o y l o s t r a c t o s
de m u c o s a q u e a i T r a h c a n d e e l l o s s e c o n v i e r t e n e n l a s e d e d e
Í Í S Í E I pasaje q u e v a desde este p u n t o h a s t a el final del párrafo d a t a
de 1915. E n las p r i m e r a s dos ediciones (1905 y 1910), aparecía e n s u
lugar lo siguiente: «Además de u n a "pulsión" no sexual en sí m i s m a ,
proveniente de fuentes motrices de i m p u l s o , se distingue en ellas [en
las pulsiones parciales] l a contribución de u n órgano que recibe estí-
mulos (piel, i n u c o i i f . -^^-ga"" 1^ los sentidos). Este último debe desig-
narse aquí<cggiQ zona grdgerag-^ árgano fmv-'^ ñxatación confiere aJa
pulsión y^r^^l^er sexual».—^La versión revisadla data delperíodo e n
que Freud escribió s u ensayo sobre «Pulsiones y destinos de pulsión»
(l^tSc). donde e x a m i n a por extenso todo este ^ ' ^ ^ I f l i l .
© W o í a agregada e n 1924:] T n iflcfyi^»Tnr»o^g la pio'za
^ n ^ j m p o r i a n f c g , j>ero, también l a másjnconclusa.'dé laTeoría p&icp-
angUtics.. Ke, desarroJÍads jpjtras„ c ^ n t r i b u
p ^ t m o r e s M á s allá del principio de píacerTWiSi^Ty E l yo y el ello
(1^36).
i^^^ota agregada e n 1915:] No es fácil justificar aquí estas hipóte-
sis, tomadas d e l estudio de determinada clase de contracción de n e u -
rosis. Pero, p o r o t r a parte, sería imposible enunciar algo concluyente
acerca de las pulsiones ahorrándose l a mención de estas premisas.
153
 jiiifiyaa-sensaeieneg y alteraciones_de_m^^ — y a u n de
p r o c e s o s c o m p a r a b l e s a l a e r e c c i ó n ^ — , e n j i n todo _ s i m i l a r e s
.9 l a s d e l o s g e n i t a l e s v e r d a d e r o s bajo l a s e x c i t a c i o n e s d e los
- p r o c e s o s sexualeanckrmalíís.
E n t r e l a s psiconeurosis, es e n l a h i s t e r i a d o n d e r e s a l t a
m á s nítidamente l a significación d e las zonas erógenasíaimo
a p á r a f o s c o l a t e r a l e s y s u b r o g a d o s de j kí s .g^n i ta l e s ;, pe rp ello
n o i m p l i c a a f i r m a r q u e d e b a n s u b e s t i m a r s e e n l a s o t r a s for-
m a s d e e n f e r m e d a d . E n e s t a s (j^eurosis o b s c s i v á j p a r a n o i a )
es s o l a m e n t e m e n o s n o t o r i a , p u e s l á fomiación d e s í n t o m a se
c u m p l e e n r e g i o n e s d e l a p a r a t o anímico m á s a l g i a d a s d e los
d i v e r s o s c e n t r o s que g o b i e r n a n a l cuerpo. E n d ^ S g u r o s i s ^ ^
.^lláesT^^lo m á s l l a m a t i v o o s l a i m p o r t a n c i a d e _ l p s i m ^
_ q u e crean n u e v a s m e t a s s e x u a l a s y p a r e c e n i n d e p e n d i ó l e s
._dg l a s z o n a s ordenas. N o o b s t a n t e , e n e l p l a c e r d e v e r y de
e x h i b i r s e , él ojo c o r r e s p o n d e a u n a z o n a e r ó g e n a ; e n e l caso
d e l d o l o r y l a c r u e l d a d e n c u a n t o c o m p o n e n t e s d e l a pulsión
s e x u a l , e s l a p i e l Ja q u e a d o p t a idéntico p a p e l : l a p i e l , que e n
d e t e r m i n a d o s l u g a r e s d e l c u e r p o se h a d i f e r e n c i a d o e n los
ó i g a n o s d e los s e n t i d o s y se h a m o d i f i c a d o h a s t a c o n s t i t u i r
u n a m u c o s a , y q u e es, p o r t a n t o , l a zona e r ó g e n a icax' é^ox>iv
(por excelencia}.^'
6. E x p l i c a c i ó n de l a a p a r e n t e p r e p o n d e r a n c i a d e l a
s e x u a l i d a d perversa e n el caso de las psiconeurosis
L a s e l u c i d a c i o n e s p r e c e d e n t e s p u e d e n h a b e r p u e s t o bajo
u n a l u z f a l s a l a s e x u a l i d a d d e l o s psiconeuróticos. Q u i z á s u -
g i r i e r o n q u e , e n v i r t u d d e s u disposición, e l l o s se a p r o x i m a n
m u c h o a l o s perversos p o r s u c o n d u c t a s e x u a l , distancián-
d o s e d e l o s n o r m a l e s e n l a m i s m a m e d i d a . A h o r a b i e n , es
m u y ^ s i b l e _ q n ^ 4 a - d i a p Q s i c i Ó J i j c o n g t i t u d o n a l d e e s t o s én-
i ^ r r n o s \ . Q n t e n g a , j u n t o a u n g r a d o hipertrófícÓ'cíe' r e p r e s i ó n
[ E s t e inciso íiie agregado en 1920.1
Í ^ E n este puntónos riene a l a memoriaJaJísisjle^Ioll, q u i ^ ^
conmine l a pulsión sexual en pulsión dej^uj^trectjtrjó^y d j ^ ^ ^ ^ _
/'rpni^i^ I ,g pT-JTnera significa u n a necesidad de contacto lam-la-.pieL.
ÍMoir(1898) describió la,£ulsión d^ldetumcscencia como u n impulso
tendiente a l alivio espasmódic:o'dé"l¿~téiision délos órganos sexuales,
^ ~ a l a pulsiónjáe, cgntrectación como uff impulso.,a-entrar en contacto
con otrapersona. Creía que este último aparecía después que el pri-
mero e ñ l a evolución del individuo. (Cf. también infra, pág. 163, n.
13.) — A l final de esta nota había en 1905 y 1910 l a oración siguiente,
más t a r d e suprimida: «Strohmayer h a inferido muy acertadamente
de u n caso observado por él que los autprT^epiajches^.<i^sésivos^tieBeai
_ s u OTÍgen e n impulsos jadieos sotocados'»^] ' ~
154
.aeJtu^ Y a u n ^ h i p e r p o t e n a S t d e l a pulsión sexual, u n a ^ d ^ -
a c o s t u m b r a d a i n c l i n a c i ó n a l a f>erversión e n e l s e n t i d o m á s
l á t o - " ^ o o b s t a n t e , l a indagación d e c a s o s m á s l e v e s m u e s -
" t r a q u e e s t e ú l t i m o s u p u e s t o n o es i n d i s p e n s a b l e , o q u e a l
m e n o s e n e l j u i c i o s o b r e s u s efectos p a t o l ó g i c o s t i e n e q u e r e s -
t a r s e l a acción d e o t r o factor. E n l a m a y o r í a de los p s i c o n e u -
j i p t i c o s , l a e n f e r m e d a d se c o n t r a e sólo d e s p u é s de l a p u b e r t a d
y bajo ios r e c l a m o s d e l a v i d a s e x u a l n o r m a l ; e n c o n t r a d e e s -
t a a p u n t a , s o b r e t o d o , ( ^ ^ ^ e s í o Ü . O ^ i ^ n se l a c o n t r a e m a s
t a r d ^ n e n t e j c u a n d o s e í m s t r a n l a s v í a s líorñiáléa d e s a t i s -
facción de l a l i b i d o . E n üno"íí o t r o c a s o , l a libidó'sé c o m p o r t a
c o m o u n a c o r r i e n t e c u y o cauce p r i n c i p a l q u e d a c o r t a d o ; l l e n a
e n t o n c e s l a s v í a s c o l a t e r a l e s q u e h a s t a e n t o n c e s qu izás h a -
bían i ) e r m a n e c i d o v a c í a s ^ ^ s í , _ I a i n c l i n a c i ó n , e n a p a r i e n c i a
t a n grande^ d e j o s psiconeuróticos a l a p e r v e r s i ó n ( l a i n c l i -
liación negativa, es c i e r t o ) puede e s t a r c o n d i c i o n a d a colate-
ralnierite; y e n t o d o caso, s u a c r e c e n t a m i e n t o tiene q u e s e r
c o i a í e i ^ . E i h e c h o e s , jüstafnénte, q u e é s p r e c i s o a l i n e a r l a
' d e p r e s i ó n s e x u a l , e n c a l i d a d de f a c t o r i n t e r n o , j u n t o c o n l o s
factores e x t e r n o s q u e , como l a restricción d e l a l i b e r t a d , l a
inaccesibilidad d e l o b j e t o sexual n o r m a l , l o s peligros q u e t r a e
/aparejado e l a c t o s e x u a l n o r m a l , e t c . , g e n e r a n p e r v e r s i o -
n e s e n i n d i v i d u o s q u e d e lo c o n t r a r i o a c a s o habrían s e g u i d o
siendo normales.
^ E n distintos casos de neurosis las proporciones p u e d e n
v a r i a r e n e s t o ; i m a v e z , l o decisivo s e r á l a f u e r z a i n n a t a d e l a
inclinación p e r v e r s a , o t r a , s u a c r e c e n t a m i e n t o c o l a t e r a l p o r
retracción de l a l i b i d o d e l a m e t a y o b j e t o s e x u a l e s n o r m a l e s .
S e r í a erróneo s u p o n e r u n a oposición d o n d e e x i s t e u n n e x o
d e cooperación. L a n e u r o s i s obtendrá s i e m p r e s u s m á x i m o s
l o g r o s c u a n d o l a constitución y e l v i v e n c i a r cooperen e n e l
m i s m o s e n t i d o . U n a constitución p r o n u n c i a d a p o d r á q u i z á
prescindir del a p o y o de impresiones v i t a l e s , y t a l vez u n a
v a s t a conmoción v i t a l provocará l a n e u r o s i s a u n e n u n a
constitución o r d i n a r i a . P o r l o d e m á s , e s t o s p u n t o s d e v i s t a
v a l e n de i g u a l m a n e r a e n o t r o s c a m p o s r e s p e c t o de l a s i g n i -
ficatividad etiológica de lo i n n a t o y d e l o a c c i d e n t a l m e n t e
vivenóado.
P e r o s i se p r e f i e r e l a hipótesis d e q u e u n a inclinación p a r -
t i c u l a r m e n t e m a r c a d a a las perversiones es u n a de las pecu-
U a r i d a d e s d e l a constitución p s i c o n e u r ó t i c a , se a b r e l a p e r s -
pectiva de poder d i s t i n g u i r u n a g a m a d e t a l e s constituciones
según l a p r e p o n d e r a n c i a i n n a t a de e s t a o e s t o t r a zona eróge-
n a , d e e s t a o e s t o t r a pulsión p a r c i a l . C o m o o c u r r e c o n t a n t a s
c o s a s e n este c a m p o , n o se h a i n v e s t i g a d o t o d a v í a s i l a d i s p o -
sición p e r v e r s a g u a r d a p a r t i c u l a r c o r r e s p o n d e n c i a c o n l a
elección de l a f o r m a d e e n f e r m e d a d .
155
 7. R e f e r e n c i a a l infantilismo de l a sexualidad
ConJa_pesquisa.de las mociones pefvers^^llen cuanto for-
m a d r a s d e s í n t o m a e n las p s i c o n e u r o s i s h e m o s e W a d o ex-
t r a o r d i n a r i a m e n t e e l número d e h o m b r e s a q u i e n e s p o d r í a
c a l i f i c a r s e d e p e r v e r s o s ; N o sólo l o s n e u r ó t i c o s m i s m o s c o n s -
t i t u y e n u n a c l a s e m u y n m n e r o s a ; t a m b i é n h a de t e n e r s e e n
c u e n t a q u e d e s d e t o d a s las f o r m a s d e n e u r o s i s pueden e s t a -
blecerse series descendentes, s i n solución de c o n t i n u i d a d ,
h a s t a la s a l u d . P o r eso pudo d e c i r J M o e b i u a ^ g n buenos f u n -
, d a m e n t o s , q u e t o d ó S somos ^ T p o c o h í s t é r i c o ^ i A s í , l a e x t r a -
ordinaji^^diftisión__d_e j a s ^ p e r v e r s i o n e s n o s f u e r z a a s u p o n e r
q u e t a m p o c o l a disposición p a r a e l l a s es u n a r a r a p a r t i c u l a r i -
d a d , s i n o q u é " t i e n e q u é f o r m a r p a r t e d e la^corisHtución j u z -
gada nornial. ~^
E s " d i s c u t i b l e , s e g ú n d i j i m o s , q u e l a s p e r v e r s i o n e s se r e -
m o n t e n a c o n d i c i o n e s i n n a t a s o n a z c a n , t a l como lo s u p u s o
B i n e t r e s p e c t o d e l f e t i c h i s m o ípág. 1 4 0 ] , e n v i r t u d d e v i v e n -
c i a s c o n t i n g e n t e s . A h o r a se n o s o f r e c e e s t a resolución d e l
d i l e m a : e n l a b a s e d e l a s j j e r v e r s i o n o s h a y e n todos l o s c a s o s
a l g o i n n a t o , p e r o algo que es innato en todos los hombres, por
m á s q u e s u i n t e n s i d a d fluctúe y p u e d a c o n e l t i e m p o s e r r e a l -
z a d a p o r i n f l u e n c i a s v i t a l e s . Se t r a t a d e u n a s raíces i n n a t a s
d e l a pulsión s e x u a l , d a d a s e n l a c o n s t i t u c i ó n m i s m a , q u e e n
u n a s e r i e d e c a s o s ( p e r v e r s i o n e s ) se d e s a r r o l l a n h a s t a c o n -
v e r t i r s e e n l o s p o r t a d o r e s reales d e i a a c t i v i d a d s e x u a l , o t r a s
v e c e s e x p e r i m e n t a n u n a sofocación ( r e p r e s i ó n ) i n s u f i c i e n t e ,
a raíz de lo c u a l p u e d e n a t r a e r a sí m e d i a n t e u n rodeo, e n
c a l i d a d d e s í n t o m a s patológicos, u n a p a r t e c o n s i d e r a b l e d e
l a e n e r g í a s e x u a l , m i e n t r a s q u e e n l o s c a s o s más f a v o r e c i -
dos, situados e n t r e a m b o s extremos, p e r m i t e n , gracias a u n a
restricción e f i c a z y a a l g ú n o t r o p r o c e s a m i e n t o , l a g é n e s i s d e
la vida sexual l l a m a d a normal.
Pero h e m o s d e d e c i m o s , también, q u e esa presunta cons-
titución q u e e x h i b e l o s g é r m e n e s d e t o d a s l a s p e r v e r - s i o n e s
sólo podrá r a s t r e a r s e e n e l niño, a u n q u e e n él t o d a s l a s p u l -
s i o n e s p u e d a n e m e r g e r únicamente c o n i n t e n s i d a d m o d e r a -
d a . V i s l u m b r a m o s a s í u n a f ó r m u l a : l o s neuróticos h a n c o n -
s e r v a d o e l pifttada..iiF»fantn riT g ^ x i l f l l i d f l ^ ha!i_sido remi^^
tidos.3^áL-Oe e s e m o d o , n u e s t r o i n t e r é s s e d i r i g e a l a v i d a ?
sexual d e l niño; estudiaremos el j u e g o d e influencias e n v i r -
t u d d e l c u a l e l p r o c e s o de d e s a r r o l l o d e l a s e x u a l i d a d i n f a n -
t i l d e s e m b o c a en-__la p e r v e r s i ó n ^ e n l a n e u r o s i s o e n l a v i d a
s ^ u a l normal. ^ ~ " ~" ~~
156
I I . L a sexualidad infantil
E i . D E S C U I D O D E L O I N F A N T I L . F o r m a p a r t e d e l a o p i n i ó n po-
p u l a r a c e r c a d e l a pulsión s e x u a l l a afirmación d e q u e e l l a f a l -
t a e n l a i n f a n c i a y sólo d e s p i e r t a e n e l período d e l a v i d a Ua-
m a d o p u b e r t a d . N o es e s t e u n e r r o r c u a l q u i e r a : t i e n e g r a v e s
c o n s e c u e n c i a s , p u e s es e l p r i n c i p a l c u l p a b l e d e n u e s t r a p r e -
s e n t e i g n o r a n c i a acerca de l a s bases de l a v i d a s e x u a l . U n
e s t u d i o a fondo de las m a n i f e s t a c i o n e s sexuales d e l a i n f a n -
cia n o s r e v e l a r í a p r o b a b l e m e n t e los rasgos e s e n c i a l e s d e l a
pulsión s e x u a l , dejaría t r a s l u c i r s u d e s a r r o l l o y mostraría
que está c o m p u e s t a p o r d i v e r s a s fuentes.
C o s a n o t a b l e : l o s a u t o r e s q u e se h a n o c u p a d o d e e x p l i c a r
las propiedades y reacciones d e l individuo a d u l t o p r e s t a r o n
atención m u c h o m a y o r a l a p r e h i s t o r i a c o n s t i t u i d a por la
v i d a de los antepasados (vale deci^^^dbuyera^^
c i a m u c h o m á s g r a n d e a l a h e r c n c í a r q ü e a l a o t r a prehisJít
n ^ J ¿ . ^ q u e se p r e s e n t a y a e n l a e x i s t e n c i a i n d i v i d u a l : l a i i i -
• ^ ^ i a . - T e s o q u e , s e g ú n d e b e r í a s u p o n e r s e , l a i n f l u e n c i a de
e s t e p e r í o d o d e l a v i d a es m á s fácil d e c o m p r e n d e r , y tendría
títulos p a r a ser c o n s i d e r a d a a n t e s que l a d e l a h e r e n c i á ^ ^ s
c i e r t o q u e e n l a bibliografía h a l l a m o s ocasionales noticias
a c e r c a d e u n a práctica s e x u a l t e m p r a n a e n n i ñ o s pequeños,
acerca d e erecciones, d e l a masturbación y a u n d e acciones
p a r e c i d a s a l c o i t o . P e r o se l a s m e n c i o n a s i e m p r e c o m o p r o -
cesos excepcionales, c o m o c u r i o s i d a d e s o c o m o h o r r o r o s o s
t e m p l o s d e t e m p r a n a corrupción. Que yo sepa, n i n g ú n a u t o r
h a r e c o n o c i d o c o n c l a r i d a d q u e l a e x i s t e n c i a d e u n a pulsión
s e x u a l e n l a i n f a n c i a p o s e e e l carácter d e u n a l e y . Y e n loe
e s c r i t o s , y a n u m e r o s o s , a c e r c a d e l d e s a r r ^ l o d e l n i ñ o , casi^
siemgre_seomite^i|^^
&>{Nota agregada en 1915:] gfl|j;s^ert&JW^-P«sible^div.idualiaauv
^ t e n ^ e a lálinfanoaN
~Í!l^lHénípo de"^pi»e^ la afirmación del texto me pareció a mí mismo
tan osada que me impuse l a tarea de volver a cotejarla recorriendo la
bibliografía. Resultado de este reexamen fue dejarla intacta. E l estu-
' dio científico de los fenómenos de l a sexualidad en i a infancia, tanto
corporales como anímicos, se encuentra en sus primeros pasos. Un
autor, B e l l (1902, pág. 327), observa: «I know ofno scientist who has
giuen a eareful analysis of tfie emotion asitis seen in the adalescent"
157
 A M N E S I A I N F A N T I L . L a razón de este a s o m b r o s o descuido l a
/ b u s c o , e n parte, e n l o s r e p a r o s c o n v e n c i o n a l e s d e los autores
a c o n s e c u e n c i a d e s u p r o p i a educación, y e n p a r t e e n u n
; fenómeno psíquico q u e h a s t a a h o r a se h a s u s t r a í d o de toda
explicación._Aludo-a.la.peculiai^íí^üjeiia'que en-la_inayoría
d^lofíseresdiumanüs (ino.eixtodQisUcubre l o s primeroaaños
d e s u infancia, h a s t a e l s e x t o o e l o c t a v o aíiü d ^ v i d a . H a s t a
a h o r a no se nos h a o c u r r i d o a s o m b r a r n o s f r e n t e a l hecho de
e s a a m n e s i a ; pero tendríamos b u e n a s r a z o n e s p a r a ello. E n
efecto, se nos i n f o r m a q u e e n esos años, de l o s q u e después no
c o n s e r v a m o s e n l a m e m o r i a sino unos j i r o n e s incompren-
s i b l e s , reaccionábamos c o n v i v a c i d a d f r e n t e a l a s i m p r e s i o -
n e s , sabíamos e x t e r i o r i z a r dolor y alegría d e u n a m a n e r a h u -
m a n a , mostrábamos a m o r , celos y o t r a s p a s i o n e s q u e nos agi-
t a b a n entonces c o n v i o l e n c i a , y a u n p r o n u n c i á b a m o s frases
q u e l o s adultos r e g i s t r a r o n como b u e n a s p r u e b a s d e p e n e t r a -
ción y de u n a i n c i p i e n t e c a p a c i d a d de j u i c i o . Y u n a v e z a d u l -
t o s , n a d a de e s o s a b e m o s p o r n o s o t r o s m i s m o s . ' ¿ P o r qué
; n u e s t r a memoria quedó t a n retrasada respecto de nuestras
o t r a s actividades anímicas? Máxime c u a n d o tenemos fun- ^
d a m e n t o p a r a c r e e r q u e e n ningún otro p e r í o d o ^ e l a v i d a l a
R a p a c i d a d de reproducción y d e recepción e s m a y o r , j u s t a -
2nente,^uejtn-los.añQS d e d ^ ~ —
{«No conozco ningún científico que haya hecho u n cuidadoso análisis
de l a emoción tal como l a vemos en el adolescente"). Manifestaciones
sexuales somáticas del período anterior a la pubertad h a n sido objeto
de atención solamente a raíz de fenómenos degenerativos y como sig-
nos de degeneración. E n ninguna de las exposiciones de psicología i n -
fantil que he leído se encuentra un capítulo sobre l a vida amorosa;
esto vale para las conocidas obras de Preyer 11882], Baldwin (1898)
Pérez (1886), Strümpell (1899), Groos (1904), H e l l e r (1904), SuUy
(1898) y otras. L a revista Die Kinderfehler {Las deficiencias del niño],
desde 1896 en adelante, nos proporciona la impresión más clara del
a c t u a l estado de cosas en este campo. No obstante, uno se convence
de que descubrir la existencia del amor en la infancia es innecesario.
Pérez (1886, págs. 272 y sigs.) aboga en favor de ella; K_ Groos (1899,
pág. 326) menciona como cosa de todos conocida el hecho de que «mu-
chos niños son accesibles a mociones sexuales y a m u y temprano, y
sienten hacia el otro sexo un impulso de contacto"; e l caso más recien-
te de emergencia de mociones amorosas sexuales isex-lové) en la serie
de observaciones de B e l l (1902 Ipág. 330]) concierne a u n niño a me-
diados de su tercer año. Sobre esto, cf. también Havelock Ellis, Das
Geschlechtsgefiihl (traducción de Von Kurella), 1903, Apéndice 11.
[Agregado en 1910:1 E l juicio formulado en e l texto sobre la bi-
bliografía acerca de la sexualidad infantil ya no puede sostenerse tras
la aparición de la gran obra dc Stanley Hall (1904). E l libro reciente
de A. Moli (1909) no ofrece motivo para una modificación de esa ín-
dole. Véase, por otra parte, Bleuler (1908). [Agregado en 1915:| Des-
pués, u n libro de H u g - H e l l m u t h (19136) h a tomado plenamente en
cuenta el descuidado factor sexual.
E n mi ensayo «Sobre los recuerdos encubridores» (1899a) latente
158
P o r o t r o l a d o , t e n e m o s q u e s u p o n e r — o p o d e m o s con- \
v e n c e r n o s d e e l l o m e r c e d a l a i n d a g a c i ó n psicológica d e o t r a s
p e r s o n a s — q u e esas n ñ s m a s i m p r e s i o n e s q u e h e m o s o l -
vidado d e j a r o n , n o obstante, l a s m á s profundas h u e l l a s e n
n u e s t r a v i d a anímica y p a s a r o n a s e r d e t e r m i n a n t e s p a r a
todo n u e s t r o d e s a r r o l l o p o s t e r i o r . N o ^ . y g d e . t r a Í a r s e , p u e s , d e
u n a d e s a p a r i c i ó n r e a l de l a s i m p r e s i o n e s i n f a n t i l e s , s i n o d e
^ a árnriesia séniéJ£uite a l a q u e o b s e r v a m o s e n l o s n e u r ó t i -
ros r e s p e c t o d e v i v e n c i a s p o s t e r i o r e s y c u y a e s e n c i a c o n s i s t e
~éñ u n m e r o a p a r t a m i e n t o d e l a c o n c i e n c i a R e p r e s i ó n ) . A h o r a
b i e n , ¿cuáles s o n l a s fuerzas q u e p r o v o c a n esta represión de
las i m p r e s i o n e s i n f a n t i l e s ? Q u i e n s o l u c i o n e e s t e e n i g m a h a -
brá e s c l a r e c i d o a l m i s m o t i e m p o l a a m n e s i a h i s t é r i c a .
C o m o q u i e r a q u e sea, n o d e j a r e m o s d e d e s t a c a r q u e l a
existencia d e l a amnesia i n f a n t i l proporciona otro p u n t o de
c o m p a r a c i ó n e n t r e e l e s t a d o a n í m i c o d e l niño y e l d e l p s i c o -
n e u r ó t i c o . Y a e n c o n t r a m o s u n p u n t o s e m e j a n t e c u a n d o se
nos i m p u s o l a fórmula d e q u e l a s e x u a l i d a d d e l o s p s i c o -
neuróticos c o n s e r v a e l e s t a d o i n f a n t i l o h a s i d o r e m i t i d a a é l .
¿Y si l a a m n e s i a infantil - m i s m a debierajgo^erse e n relación
j o n j a s m o e i Q n e s ^ g i ^ u a l e s d e l a iníanjda?
J E n v e r d a d r ' S s - a l g o m á s q u e u n m e r o - j t r e g o d e iñigénio\
• ¡enlazar l a a m n e s i a i n f a n t i l c o n l a histérica. E s t a ú l t i m a , q u e '
Ge h a l l a a l s e r v i c i o de l a r e p r e s i ó n , sólo se v u e l v e e x p l i c a b l e
/ p o r l a c i r c u n s t a n c i a de q u e e l i n d i v i d u o y a p o s e e u n a c e r v o
/ de h u e l l a s m n é m i c a s q u e se h a n s u s t r a í d o a s u a s e q u i b i l i -
/ d a d c o n c i e n t e y q u e a h o r a , m e d i a n t e u n a Ugazón a s o c i a t i v a ,
/ a r r a s t r a n h a c i a sí a q u e l l o s o b r e l o c u a l actúan, d e s d e _ l a . c o n -
ciencia, l a s fuerzas repulsoras d e l a r ^ r e ^ ^ ^ ^ i n a m n e s i a
i n f a n t i l . pQdHamosdéciñ n o bábría
m i o p i n i ó n , p u e s , l a a m n e s i a inTántil^ q u e c o n v i e r t e l a i n f a n -
c i a d e c a d a i n d i v i d u o e n u n t i e m p o a n t e r i o r , pQj: a s í d e c i r p r e -
Jiistórico, y l e ocultejos^comienzos d e ^ u ^ i m p i a v i d ^ s e x u a l ,
^ ¡ ¿ T ^ u ^ p a b i e d e q u e j j o se h a y a otorgado^valor a l período
i n f a n t i l e n el d e s a r r ^ o j d e l a j i d d a , ^ ^ u ^ U n s o l o o b s e r v a -
" 3 o r n o p u e d e l í ^ a r T a s l a g u n a s q u e ello h a e n g e n d r a d o e n
solucionar u n o de los problemas que se enlazan íX)n los recuerdos i n -
&ntiles más tempranos. [Agregado e n 1924:] Cf. también e l capítulo
I V de m i PsicopatoU^ta de la vida cotidiana. (19016).
(¡t^ota agregada en 1915:] N o puede comprenderse el mecanismo
de l a represión s i se toma en c u e n t a u n o solo de estos dos procesos
que cooperan e n t r e sí. A título de comparación puede s e r v i r e l modo
en que los t u r i s t a s son llevados h a s t a l a cúspide de la g r a n pirámide
de Giza: de u n lado los ^ p u j a n , d e l o t r o los atraen. ( C f F r e u d , «La
renresión» (1915d).l
\ ^ C f . l a c a r t a a Fliess del 10 de m a r z o de 1898 (Freud, 1950a. Car-
t a 84), A E . 1, pág. 316.]
159
 n u e s t r o c o n o c i m i e n t o . Ya e n 1 8 9 6 ^ destaqué l a r e l e v a n c i a de
los a ñ o s i n f a n t i l e s p a r a l a g é n e s i s d e ciertos i m p o r t a n t e s
fenómenos, d e p e n d i e n t e s de l a v i d a sexual, y después n o he
cesado d e t r a e r a l p r i m e r plano el factor infantil de l a sexua-
lidad.
OLJ E l p e r í o d o d e l a t e n c i a s e x u a l d e l a i n f a n c i a y s u s
rupturas
L o s h a l l a z g o s e x t r a o r d i n a r i a m e n t e frecuentes d e m o c i o n e s
s e x u a l e s q u e se creían e x c e p c i o n e s y casos atípicos e n l a i n -
f a n c i a , a s í c o m o l a revelación d e l o s r e c u e n j o s i n f a n t i l e s d e
los n e u r ó t i c o s , h a s t a e n t o n c e s inconcientefi¿^'permiten q u i z á
trazar el s i g u i e n t e cuadro de l a c o n d u c t a sexual e n ese pe-
ríodo: P a r e c e s e g u r o q u e e l n e o n a t o t r a e consigo g é r m e n e s d e
mociones s e x u a l e s que siguen desarrollándose d u r a n t e c i e r t o
lapso, p e r o d e s p u é s s u f r e n u n a p r o g r e s i v a sofocación; e s t a , a
su vez, p u e d e s e r quebrada p o r o l e a d a s regulares d e a v a n c e
del desarrollo sexual o suspendida p o r peculiaridades i n d i -
v i d u a l e s . N a d a s e g u r o se conoce a c e r c a d e l carácter l e g a l y l a
p e r i o d i c i d a d d e e s t a vía o s c i l a n t e d e d e s a r r o l l o . P a r e c e , e m -
pero, q u e c a s i s i e m p r e hacia e l t e r c e r o o cuarto año d e v i d a
d e l niño s u s e x u a l i d a d se e x p r e s a e n u n a f o r m a a s e q u i b l e a
i a observación^^
[Por ejemplo, en - L a etiología de la histeria» (1896c), AE, 3, pág.
201.] - - -
p ^ s t e último material se vuelve utilizable por la justificada expec-
• tacíva de que la infancia de ios que después son neuróticos no puede
diverger esencialmente de la infancia de los después normales {agre^
gadoen 1915:],«inosólajen,íajanto-ala"iritensidí^l^^
\iiámeDOa.ÍnvxíhicfadosT- -
CSUna posible analogía con la trayectoria de l afijnciónsexual infan-
til, tal como yo l a postialo, la proporcionaría el descubrimiento de B a -
yer (1902) de que los órganos sexuales internos (útero) de los recién
nacidos son, por lo general, más grandes que en ios niños de más
edad. E m p e r o , e s t a concepción de u n a involución posterior a l naci-
miento, que H a l b a n comprobó también para otras partes del aparato
genital, no está certificada- Según Halban (1904), este proceso termina
tras unas pocas semeuias de vida extrauterina. [Agregado en 1920:] L o s
autores que consideran a la región intersticial de las glándulas ger-
minales como e l ói^ano determinante del sexo se vieron forzados, a
raíz degififtas investigaciones anatómicas, a hablara su vez de sexua-
_JÍda¿mí^ñtil y de'^iSí^q d e i a t e n ^ s e x ^ g i . Cito un pasaje del libro
de Lipschütz (1919, pág. al que y a hice alusión en la pág. 134n,:
«Se responde mucho más a los hechos s i se afirma que l a maduración
de los rasgos sexuales, tal como se produce en l a pubertad, no consiste
sino en el d i s c u r r i r de unos procesos que en esa época se a c e l e r a n
fuertemente, pero y a habían empezado mucho antes —según n u e s t r a
concepción, y a en l a vida embrionaria—». »Es probable que lo que has-
160
L A S I N H I B I C I O N E S S E X U A L E S . D u r a n t e e s t e p e r í o d o de l a t e n c i a v
t o t a l o m e r a m e n t e p a r c i a l se e d i f i c a n l o s p o d e r e s anímicos
q u e m á s t a r d e se p r e s e n t a r á n como i n h i b i c i o n e s e n e l c a m i -
n o d e l a pulsión s e x u a l y a n g o s t a r á n s u c u r s o a l a m a n e r a d e
u n o s d i q u e s ( e l a s c o , e l s e n t i m i e n t o d e v e r g ü e n z a , los r e c l a -
m o s ideales e n l o estético y e n lo m o r a l ) . E n e l j i i ñ o áyilizado
se t i e n e ^ l a j m p r e s i ó n d e q u e e l e s t a b l e c i m i e n t o de esos d i -
" q í í e s es o b r a d e ía e d u c a c i ó n , y s i n d u d a a l g u n a e l l a c o u t r i b u -
y e i ^ j S i c f i t K P ' e r o e n r e a l i d a d este d e s a r r o l l o e s de c o n d i c i o -
n a m i e n t o orgánico, fijado h e r e d i t a r i a m e n t e , y l l e g a d o e l c a s o
p u e d e p r o d u c i r s e s i n n i n g u n a a y u d a d e l a educación. E s t a
ú l t i m a se a t i e n e p o r e n t e r o a l a esfera d e c o m p e t e n c i a q u e se
le h a asignado c u a n d o se l i m i t a a m a r c h a r t r a s lo prefijado
o r g á n i c a m e n t e , i m p r i m i é n d o l e u n cuño a l g o m á s o r d e n a d o y
profundo.
F O R M A C I Ó N R E A C T I V A Y S U B L I M A C I Ó N . ¿ C o n q u é m e d i o s se e j e -
c u t a n estas c o n s t r u c c i o n e s t a n i m p o r t a n t e s p a r a l a c u l t u r a
p e r s o n a l y la n o r m a l i d a d posteriores d e l individuo? Proba-
b l e m e n t e a expénsasele las mociones sexuales infantiles
m i s m a s , c u y o a f l u j o n o h a cesado, p u e s , n i s i q u i e r a e n e s t e
período de latencia, p e r o c u y a e n e r v a — e n s u totalidad o e n
s u m a y o r p a r t e — es d e s v i a d a d e l u s o s e x u a l y aplicada a
o t r o s fines. L o s h i s t o r i a d o r e s de l a c u l t u r a p a r e c e n c o n t e s t e s
e n s u p o n e r q u e m e d i a n t e e s a ^ ^ v i a c i ó n d e l a s fuerzas p u L .
s i o n a l e s s e x u a l e s d e s u s m e t a s , y s u prientactói£uh¿£igjnetas
nuevas ( u n proceso q u e merece el n o m b r e sublimación),.
se a d q u i e r e n p o d e r o s o s c o m p o n e n t e s p a r a t o d o s l o s l o g r o s
^ i n t t r f a l e s T A g r e g a r í a m o s , e n t o n c e s , q u e u n proceso i g u a l
ta ahora se ha designado simplemente "pubertad" no sea sino una se-
gundagran fase de la pubertad que se inicia a mediados 3é la segunda
década de vida. (...) L a infancia, contada desde el nacimiento hasta e l
comienzo de la segunda g r a n fase, podría designarse como l a "fase
intermediaria de la pubertad"'* iibid., pág. 170). E s t a concordancia
entre los hallazgos anatómicos y la observación psicológica destacada
en u n a reseña [sobre e l libro de Lápschütz] de Ferenczi (1920), desa-
parece por ia indicación de que el «primer punto de inflexión" del de-
sarrollo del órgano s e x u a l cae dentro del período embrionario tem-
prano, mientras que el temprano florecimiento d c l a vida sexual h a de
situarse en el niño en s u tercero y cuarto años. Desde l u e ^ , no se re-
quiere l a total simultaneidad de la conformación anatómica con el de-
sarrollo psíquico. L a s investigaciones de referencia se hicieron para
las glándulas germinales del ser humano. Puesto que a los animales
no les corresponde u n período de latencia en sentido psÍcol<^co, i m -
portaría mucho saber s i esos hallazgos anatómicos sobre cuya base los
autores suponen dos puntos de inílejnón del desarrollo sexual pueden
rastrearse también en otros animales sujwriores.
161
 tiene l u g a r e n e l desarrollo de] i n d i v i d u o , y situaríamos s u
comienzo e n e l período de Jatencia s e x u a l deda,infancia,
Puede, a s i m i s m o , arriesgarse u n a c o n j e t u r a acerca d e l m e -
c a n i s m o d e t a l sublimación. L a s m o c i o n e s s e x u a l e s d e e s t o s
años i n f a n t i l e s s e r í a n , p o r u n a p a r t e i n a p l i c a b l e s , p u e s l a s
f u n c i o n e s d c l a reproducción e s t á n d i l f e r i d a s j j o c u a F c o n s -
t i t u y e e l c a r á c t e r p r i n c i p a l d e l período deTaféñma; p o r o t r a
p a r t e , s e r í a n e n sí p e r v e r e a s , e s t o es,^ ¡ a á r f i i i á i f d e z o n a s e r ó -
. g e n a s y s e s u s t e n t a r í a n , e ñ p u l s i o n e s qíié^ádErTá d i r e c c i ó n
d e l d e s a r r o l l o d e l i n d i v i d u o sólo p r o v o í a r i a n ' s ^ ^ de
displacer. P o r eso s u s c i t a n fuerzas anímicas c o n t r a r i a s ( m o -
r c a c t i v a s í : ^ u e c o n s t r u y e n , p a r a l a eficaz sofocación d e
_ . ^ e , d i £ p l a c e r , l o s m e n c i o n a d o s d i q u e s psíquicos: g s c o , v e r -
güenza y m o r a l . ^ ^ .
RUPTURAS D E L PERÍODO DE LATENCIA. S i n hacernos ilusiones
e n c u a n t o a l a n a t u r a l e z a hipotética y a l a i n s u f i c i e n t e c l a -
r i d a d d e n u e s t r a s i n t e l e c c i o n e s s o b r e l o s procesos d e l p e r í o d o
i n f a n t i l d e l a t e n c i a o de d i f e r i m i e n t o , v o l v a m o s a h a c e r p i e
e n l a r e a l i d a d p a r a i n d i c a r q u e ese e m p l e o de l a s e x u a l i d a d
i n f a n t i l c o n s t i t u y e u n ideal pedagógico d e l c u a l el d e s a r r o l l o
d e l i n d i v i d u o se a p a r t a casi s i e m p r e e n a l g u n o s p u n t o s , y
a menudo e n m e d i d a considerable. D e tiempo en t i e m p o
i r r u m p e u n b l o q u e d e e x t e r i o r i z a c i ó n s e x u a l q u e se h a s u s -
traído a l a s u b l i m a c i ó n , o c i e r t a p r á c t i c a s e x u a l se c o n s e r v a
d u r a n t e todo e l período de l a t e n c i a h a s t a e l estallido refor-
zado de l a pulsión s e x u a l e n l a p u b e r t a d . L o s educadores, e n
l a m e d i d a e n q u e p r e s t a n a l g u n a a t e n c i ó n a ía s e x u a l i d a d i n -
f a n t i l , se c o n d u c e n c o m o s i c o m p a r t i e r a n n u e s t r a s o p i n i o n e s
a c e r c a d e l a f o r m a c i ó n d e los p o d e r e s d e d e f e n s a m o r a l e s a
expensas d e l a s e x u a l i d a d , y como s i s u p i e r a n que l a práctica
s e x u a l h a c e i n e d u c a b l e a l niño; e n e f e c t o , p e r s i g u e n c o m o
«vicios» t o d a s l a s e x t e r i o r i z a c i o n e s s e x u a l e s d e l niño, a u n q u e
s i n l o g r a r m u c h o c o n t r a ellas. A h o r a b i e n , nosotros t e n e m o s
f u n d a m e n t o p a r a i n t e r e s a m o s e n e s t o s fenómenos t e m i d o s
p o r l a educación, p u e s esperamos q u e e l l o s nos esclarezcan l a
conformación o r i g i n a r i a d e l a p u l s i ó n s e x u a l .
L a designación «período de latencia sexual» l a he tomado t a m -
bién, de Fliess.
^ JWoía agregada en 19X5:] E n el caso aquí considerado, ^EL.subli-v'
¿pación de las fuerzas pulsionales sexuales s e realiza por la vía de l a
?TOrmación reactív^ Pero, en generalt^gs^lícito distinguir conceptual-
mente^ublímacióiQr ^raoación reaciuvaj^omo dos procesos diversos.
También puede haber subbmaciones"por otros caminos, más simples.
[Un ulterior examen teório) de la sublimación se hallará en «Intro-
ducción del narcisismo- (1914c), A£, 14, págs. 91-2, y en varios p a s a -
jes de E l yo y el ello (19236), capítulos I I I , I V y V.]
162
[2.] L a s e x t e r i o r i z a c i o n e s d e l a s e x u a l i d a d
infantil
E L C H U P E T E O . P o r m o t i v o s q u e después s e v e r á n , t o m a r e -
mos c o m o modelo d e l a s exteriorizaciones s e x u a l e s i n f a n t i -
l e s e l c h u p e t e o ( e l m a m a r c o n fruición), a l q u e e l p e d i a t m
húngaro Lindner h a consagrado u n notable estudio ( 1 8 7 9 ) . ^
E l c h u p e t e o [Ludeln o Lutschen], que aparece y a en el
l a c t a n t e y puede c o n s e r v a r s e h a s t a l a m a d u r e z o p e r s i s t i r
t o d a l a v i d a , c o n s i s t e e n u n c o n t a c t o d e s u c c i ó n c o n l a boca
( l o s l a b i o s ) , r e p e t i d o r í t m i c a m e n t e , q u e n o t i e n e p o r fin l a n u -
trición. U n a p a r t e d e l o s p r o p i o s labios, l a l e n g u a , u n l u g a r
d e l a p i e l q u e esté a l a l c a n c e — a u n e l d e d o g o r d o d e l p i e — ,
s o n t o m a d o s c o m o o b j e t o s o b r e e l c u a l se e j e c u t a l a acción d e
m a m a r . UngLjaiJBÍQiLdeprjsnsión.que.£n^rge a l ~ m i s m a 4 i e m -
_ p o j u e l e s i a D Í f e s t a r s e m e d i a n t e . u n s i m u l t á n e o tiroílSCXÍt-
m i c o d e l lóbulo d e l a o r e j a y e l a p o d e r a m i e n t o d e q n a .parte
de o t r a p e r s o n a (casi s i e m p r e d e s u oreja) c o n e l m i s m o j i n .
L a acción d e m a m a r c o n fruición c a u t i v a p o r e n t e r o l a a t e n -
ción y l l e v a a l a d o r m e c i m i e n t o o i n c l u s o a u n a r e a c c i ó n m o -
t r i z e n u n a s u e r t e d e o r g a s m o . © N o es r a r o q u e e l m a m a r c o n
f r u i c i ó n s e c o m b i n e c o n e l f r o t a m i e n t o d e c i e r t o s l u g a r e s sen-
sibles d e l cuerpo, e l p e c h o , l o s genitales e x t e r n o s . P o r esta
v í a , m u c h o s niños p a s a n d e l c h u p e t e o a l a m a s t u r b a c i ó n .
E l p r o p i o L i n d n e r 3 h a reconocido l a n a t u r a l e z a sexual d e
e s t a acción y l a h a d e s t a c a d o s i n r e p a r o s . E n l a c r i a n z a , e l
c h u p e t e o es e q u i p a r a d o a m e n u d o a l a s o t r a s « m a l a s c o s t u m -
b r e s » s e x u a l e s d e l niño. M u c h o s p e d i a t r a s y n e u r ó l o g o s h a n
(Freud emplea aquí términos alemanes corrientes en l a crianza
de niños: «Ludeln» o «Lutschen» ¡chupeteo], junto con ''Wonnesaugeny>
[mamar con fruición}. E l C o n r a d de Struwwelpeter, de F . H . Hoff-
mmrn, e r a y p "Lutscher» (chupcteador).]
se preséütáaquí lo que tendrá vigencia toda lá vida: lá satis-^
/facción sexual es el mejor somnífero. L a mayoría de los casos de in-
/somnio neurótico se reconducen a una insatisfacción sexual. E s sabi-
f do que niñeras inescrupulosas hacen dormir a los niños que gritan
^sobá^í^es-lee-genitales. [Gf. pág. 86,-71: 10.1
^-íiBEste párrafo fue agregado en 1915. E n l a s ediciones de 1905 y
1910 aparecía en su lugar e l siguiente: «Ningún observador tuvo j a -
más dudas acerca de l a n a t u r a l e z a sexual de esta actividad. Sin em-
bargo, las mejores teorías c r e a d a s por adultos con respecto a este
ejemplo de conducta sexual infantil nos dejan en ayunas. Considérese
el análisis que hace Molí JlSSSLdeOa-piylsión sexual, a l a que descom-
pone e n una pulsión d e d e t u m e s c e n c i a ^ otra de.ccirLtrectá£SiBÍ>ÍCf.
supra, pág. 154, n. 53.] E l primero de esos factores no puede estar en
j u ^ o en este caso, y a l segundo sólo es posible reconocerlo con dificul-
tad, dado que, se^ún MoU, aparece después de l a pulsión de detumes-
cencia y está dirigido hacia l a s otras personas". — E n 1910 se agregó,
luego de l a primera oración de este párrafo suprimido, l a nota s i -
guiente: «Con excepción de Molí (1909)».]
163

o b j e t a d o c o n energía e s t a concepxáón; p e r o e n p a r t « s u obje-
ción d e s c a n s a , s i n d u d a a l g i m a , e n l a c o n f u s i ó n d e «sexual»
c o n « g e n i t a l » . E s e d i s e n s o p l a n t e a i m a c u e s t i ó n difícil e i n e -
v i t a b l e : ¿ C u á l es e l c a r á c t e r u n i v e r s a l d e l a s e x t e r i o r i z a -
c i o n e s s e x u a l e s d e l niño, q u e n o s p e r m i t i r í a r e c o n o c e r l a s ?
O p i n o q u e l a c o n c a t e n a c i ó n d e fenómenos q u e g r a c i a s a l a
i n d a g a c i ó n psicoanalítica h e m o s podido i n t e l i g i r n o s a u t o -
r i z a a c o n s i d e r a r e l c h u p e t e o c o m o u n a e x t e r i o r i z a c i ó n se-
x u a l , y a estudicU" j u s t a m e n t e e n él los r a s g o s e s e n c i a l e s de l a
práctica sexual infantiV^^'
AuTOERonsMO. T e n e m o s l a obligación d e c o n s i d e r a r más a
fondo este ejemplo. D e s t a q u e m o s , como e l carácter más lla-
m a t i v o d e e s t a práctica s e x u a l , e l h e c h o d e q u e l a pulsión n o
e s t á d i r i g i d a a o t r a p e r s o n a ; se satisface e n e l c u e r p o p r o p i o ,
es^<fu¿ogróftc5> p a r a d e c i r l o c o n u n a f e l i z d e s i g n a c i ó n i n t r o d u -
c i d a p o r H a v e l o c k E l l i s fl898]ÍJ5
E s c l a r o , a d e m á s , q u e l a acción d e l n i ñ o c h u p e t e a d o r se
r i g e p o r l a búsqueda d e u n p l a c e r — y a v i v e n c i a d o , y a h o r a
— r e c o r d a d o — . A s í , e n e l c a s o m á s s i m p l e , i a s a t i s f a c c i ó n se ob-
t i e n e m a m a n d o r í t m i c a m e n t e u n sector de l a p i e l o d e muco-
s a . E s f á c i l c o l e g i r t a m b i é n l a s ocasiones q u e b r i n d a r o n a l n i -
ñ o l a s p r i m e r a s e x p e r i e n c i a s d e ese p l a c e r q u e a h o r a a s p i r a
a r e n o v a r . S u p r i m e r a a c t i v i d a d , l a más i m p o r t a n t e p a r a s u
v i d a , e l m a m a r d e l p e c h o m a t e r n o (o d e s u s s u b r o g a d o s ) , no
p u d o m e n o s q u e f a m i l i a r i z a r l o c o n ese p l a c e r . D i r í a m o s q u e
l o s l a b i o s d e l niño se c o m p o r t a r o n c o m o una ZQna_eró^na, y b r e s , t e n d r á n u n a p o t e n t e m o t i v a c i ó n intrínseca p a r a b e -
[Nota agregada en 1920:1 E n 1919, en el número 20 del Ne\i-
rofogisches Zentralblatt, u n tal doctor Galant publicó, bajo el título
I " D a s Lutscherli» ! L a chupeteada}, l a confesión de u n a muchacha ado-
lescente que no ha abandonado esta práctica sexual infantil y que des-
cribe l a satisfacción que le procura el chupeteo como enteramente
análoga a una satisfacción sexual, en particular cuando proviene de]
beso del amado. «No todos los besos se asemejan a u n a chupeteada,
' ¡No, no; n i mucho menos! E s indescriptible el goce que a u n a le recon^
^ ¿odo e l cuerpo cuando chupetea; simplemente, una está muy lejos d i
¡ j^ste mundo, totalmente satisfecha y en medio de u n a dicha que n >
.'conoce deseos. E s un sentimiento msu^villoso; no se pide más que pa^,
^' ' paz, que no debe ser interrumpida. E s indeciblemente hermoso: no s í
^ v.swnte ningúnjolor ni-pertarT3na-se-ve--tFaspQrtada a otro mundo»-
\Nota agregada en 1920:1 E s verdad que Havelock E l l i s h a de-
finido el término «autoerótico» de manera un poco distinta, en el sen-
tido de u n a excitación que no es provocada desde fuera, sino que se en-
gendra en la interioridad m i s m a . Para el psicoanálisis, lo esencial no
es l a génesis, sino el vínculo con u n objeto. - [ E n todas las ediciones
anteriores a 1920, esta nota rezaba como sigue: «Havelock Ellis no ha-
ce sino estropear el sentido del término que él inventó cuando incluye
la histeria toda y la masturbación, en su ínt^ro alcance, dentro de los
fenómenos del autoerotismo».]
164
l a e s t i m u l a c i ó n p o r e l cálido a f l u j o d e l e c h e fiie l a c a u s a d e l a
sensación p l a c e n t e r a . A l c o m i e n z o , c l a r o está, l a satisfacción
de l a z o n a e r ó g e n a se asoció c o n l a satisfacción de l a n e c e s i d a d
de a l i m e n t a r s e . E l q u e h a c e r s e x u a l se a p u n t a l a [anlehnen]
p r i m e r o e n u n a d e l a s fiinciones q u e s i r v e n a l a c o n s e r v a c i ó n
de l a v i d a , y s ó l o m á s t a r d e se i n d e p e n d i z a d e e l l a : ^ Q u i e n
vea a ún n i ñ o s a c i a d o a d o r m e c e r s e e n e l p e c h o m a t e r n o , c o n
s u s m e j i l l a s s o n r o s a d a s y u n a s o n r i s a beatífica, n o p o d r á
menos q u e d e c i r s e q u e este c u a d r o s i g u e siendo d e c i s i v o
también p a r a l a e x p r e s i ó n d e l a satisfacción s e x u a l e n l a v i d a
p o s t e r i o r . L.a.uecesídad de r e p e t j r ^ ^ l ^ -se—
^^divorcia_ e n t o n c e s d e l a ^ M
d i v o r c i o q u e se v u e l v e i n e v i t a b l e c u a n d o . í ) £ a r e e e ^
tes y lá a l i m e n t a c i ó n y a n o se c u m p l g m á s e x c l u s i v a m e n t & - r
Sagyrando. siixataTBiám niño no se s i r v e d e -f
^ n objeto ajeno p a r a m a m a r ; p r e f i e r e u n a parte de s u p r o p i a \
ípiel p o r q u e l e r e s u l t a m á s c ó m o d o , p o r q u e así se i n d e p e n d i z a í
Idel m u n d o e x t e r i o r a l que no puede aún dominar, y porque de \
tesa m a n e r a se p r o c u r a , p o r ^sí d e c i r , u n a s ^ u n d a z o n a e r ó - i
I g e n a , s i b i e n d e rneníM::.x^or.! E l i j i e n o r v a l o r d é éste s e g u n d o "
^ ^ ^ í " 'o l l e v a r á . m á s t a r d e a b u s c a r én o t r a persona l a j s a r t e
£íUTéáp0,ndieiite, l o s l a b i o s . ( P o d r í a m o s i m ^ j i n a r l o d i c i e n d o :
«Lástima q u e n o p u e d a besarme a m í mismo».)
N o todos los niños chupetean. C a b e suponer que l l e g a n a
hacerlo a q u e l l o s e n quienes está c o n s t i t u c i o n a l m e n t e r e f o r -
z a d o e l v a l o r e r ó g e n o de l a z o n a d e l o s l a b i o s . S i e s t e p e r -
siste, tales niños, llegados a a d u l t o s , serán grandes g u s t a -
doras d e l b e s o , s e inclinarán a b e s o s p e r v e r s o s o, s i s o n h o m -
b e r y f u m a r . T^erO gf^hT-owioru:. 1^^ rjapmniów n r ^ p t i r n n - f t * ^ ^
.fiiente a l a c o m i d a y p r o d u c i r á n v ó m i t o a . h i s t & i c e s r - S t e n d a '
^ z o n a l a b i a l ^ í r c á m J K ) de acción reciprocaMjemeinsarrtr^^
¿tfifí7la r e p r e s í o n ^ i n v a d i r á l a j p u l ^ ó n d e n u t r i c i ó n . . M u c h a s
de m i s p a c i e n t e s * i í : o n t r a s t o r n o s alÍmentarios,g¿o6us hyste-
ricus, e s t r a n g u l a m i e n t o d e l a g a r g í u i t a y vómitos, fiieron e n
sus años i n f a n t i l e s enérgicas c h u p e t e a d o r a s .
E n e l c h u p e t e o o e l m a m a r c o n fruición hemos o b s e r v a -
do y a los t r e s caracteres esenciales d e u n a exteriorización
s e x u a l i n f a n t i l . E s t a n a c e apuntalándose e n u n a de l a s fim-
ciones c o r p o r a l e s i m p o r t a n t e s p a r a l a vida;o<4odavía n o
VjríEsta oración fue agregada en 1915. Cf. «Introducción del narci-
sismo» (1914c), AE, 14, pág. 84.]
^ ¡ [ E n la primera edición decía aquí «Todas mis pacientes».]
•^^[^5*^ cláusula fue agregada en 1915; además, en las ediciones
anteriores decía «dos caracteres» en lugar de «tres» eu la primera ora-
ción de este párrafo.]
165
 coni)(^ na ol:Qsttí sexual, 11^^ su m e t a se-
x u a l s e e n c u e n t r a b a j o e l i m p e r i o d e u n a zona erógena.
A n t i c i p e m o s que estos c a r a c t e r e s s o n válidos t a m b i é n para
la mayoría de las otras prácticas de la pulsión s e x u a l i n -
fantil.
[3.] L a m e t a s e x u a l d e l a s e x u a l i d a d i n f a n t i l
C A R A C T E R E S D E IJ\ Z O N A S K K Ó G E N A S . T o d a v í a p o d e m o s ex-
t r a e r m u c h a s cosas d e l e j e m p l o d e l c h u p e t e o c o n m i r a s a ca-
r a c t e r i z a r io q u ^ s u r i a z o n a e ^ r o ^ n ^ J E l a u n s e c t a r ^ d e j l i e L p
de m u c o s a enelqueestimulacionesT.;^e_cierta clase provocan
u n a seiLsación^jlacentera de d e t e r m i n a d a cüali^ hay
n i n g u n a d u d a d e q u e l o s e s t í m u l o s p r o d u c t o r e s d e p l a c e r es-
t á n l i g a d o s a p a r t i c u l a r e s c o n d i c i o n e s ; p e r o n o l a s conoce-
m o s . E n t r e e l l a s , e l c a r á c t e r r í t m i c o n o p u e d e m e n o s q u e de-
s e m i > e ñ a r u n p a p e l : se i m p o n e l a a n a l o g í a c o n l a s c o s q u i l l a s .
P a r e c e m e n o s seguro q u e se p u e d a designar «particular» al
c a r á c t e r d e l a sensación p l a c e n t e r a p r o v o c a d a p o r e l estímu-
lo — p a r t i c u l a r i d a d e n l a q u e estaría contenido, j u s t a m e n t e ,
el f a c t o r s e x u a l — . E n a s u n t o s de placer y d i s p l a c e r , l a psi-
c o l o g í a t a n t e a todavía d e m a s i a d o e n l a s t i n i e b l a s , p o r l o c u a l
es r e c o m e n d a b l e a d o p t a r l a h i p ó t e s i s m á s p r e c a v i d a . Quizá
más adelante hallemos f u n d a m e n t e s que parezcan apoyar la
p a r t i c u l a r i d a d c o m o c u a l i d a d d e e s a sensación p l a c e n t e r a .
L a p r o p i e d a d erógena p u e d e a d h e r i r p r o m i n e n t e m e n t e a
c i e r t a s p a r t e s d e l c u e r p o . E x i s t e n zonas erógenas predesti-
n a d a s , c o m o lo m u e s t r a e l c h u p e t e o ; pero este m i s m o ejem-
p l o n o s enseña también q u e c u a l q u i e r o t r o sector d e piel o
d e m u c o s a p u e d e p r e s t a r l o s s e r v i c i o s de u n a z o n a erógena,
p a r a l o c u a l es f o r z o s o q u e c o n l l e v e u n a c i e r t a a p t i t u d . P o r
t a n t o , p a r a l a producción d e u n a sensación p l a c e n t e r a , l a
c u a l i d a d d e l estímulo e s m á s i m p o r t a n t e q u e l a c o m p l e x i ó n
de l a s p a r t e s del cuerpo. E l niño c h u p e t e a d o r b u s c a por s u
c u e r p o y escoge a l g ú n s e c t o r p a r a m a m á r s e l o c o n fruición;
después, p o r a c o s t u m b r a m i e n t o , este pasa a s e r e l preferido.
Cuando_por_casu^^ tropíezaxQB. u n o d^.lo&-6eetoresjre-
" ^ e s t m a d o s (pezones, g e n i t a l e s ) , d e s d e luego será e s t e e l p r e -
dilectÓ. T a l c a p a c i d a d d é d e s p l á z á m i e n f ó r e a p a r e c e e n l a s i n -
t o m a t o l o g í a d e l a h i s t e r i a d e m a n e r a e n t e r a m e n t e análoga.
E n e s t a n e u r o s i s , l a r e p r e s i ó n a f e c t a s o b r e todo a l a s zonas
genitales e n sentido estricto, las q u e p r e s t a n s u e s t i m u l a b i -
l i d a d a l a s r e s t a n t e s z o n a s e r ó g e n a s , q u e d e o t r o m o d o per-
m a n e c e r í a n r e l e g a d a s e n l a v i d a a d u l t a ; e n t o n c e s , e s t a s se
c o m p o r t a n e n u n todo c o m o l o s g e n i t a l e s . P e r o , a d e m á s , t a l
166
como o c u r r e e n e l c a s o d e l c h u p e t e o , c u a l q u i e r o t r o s e c t o r d e l
cuerpo p u e d e s e r d o t a d o d e l a e x c i t a b i l i d a d d e l o s g e n i t a l e s y
elevarse a l a c o n d i c i ó n de z o n a e r ó g e n a . L*as.aQQ^ e r ó g e n a s
e h i s t e r ó g e n a s e x h i b e n los m i s m o s c a r a c t e r e s . '>
M E T A S E X O A I . I N F A N T I L . L a m e t a s e x u a l d e l a pulsión i n f a n -
t i l consiste o n p r o d u c i r l a satisfacción m e d i a n t e l a e s t i m u -
lación a p r o p i a d a d e l a zona e r ó g e n a q u e , d e u n m o d o u o t r o ,
se h a e s c o g i d o . P a r a ^ q u e se c r e e u n a n e c e s i d a d d e r e p e -
tiría, e s t a s a t i s f a c c i ó n tiene q u e h a b e r s e v i v e n c i a d o a n t e . s ;
yjes l í c i t o p e n s a r q u e l a n a t u r a l e z a h a b r á tomado s e g u r a s
medidas p a r a q u e esa vivencia n o q u e d e Ubrada a l azar.?^
"ía t o m a m o s c o n o c i m i e n t o d e l a o r g a n i z a c i ó n p r e v i a q u e
c u m p l e e s t e fin r e s p e c t o d e l a z o n a d e l o s l a b i o s : e l e n l a c e
simultáneo d e e s t e s e c t o r d e l c u e r p o c o n l a nutrición. T o d a -
vía h a b r e m o s d e h a l l a r o t r o s d i s p o s i t i v o s s i m i l a r e s c o m o
ñientes d e l a s e x u a l i d a d . E n _ . S u a i i t o e s t a d o , l a n e c e s i d a d d e
r e p e t i r l a s a t i s f a c c i ó n se t r a s l u c e j > q r dP,s,^Qsas: ú n ' p c c t r i i á r
sentimiento d e tensión, q u e posee m á s b i e n el carácter d e l
disgiacér,^ y u ñ a .sensación d e e s t í m u l o o dc= picazón conSi-
^}Sn^:B-£^tlMl!^^Ut£,^'V'^oyectEídsL a l a zgrm erógena p e r i -
férica. P o r e s o l a m e t a s e x u a l p u e d e f o r m u l a r s e t a m b i é n a s í :
procuraría s u s t i t u i r l a sensación d e e s t í m u l o p r o y e c t a d a so-
bre l a z o n a e r ó g e n a , por a q u e l e s t í m u l o e x t e m o q u e l a c a n -
cela a l p r o v o c a r l a sensación d e l a s a t i s f a c c i ó n . E s t e e s t í m u l o
e x t e m o consistirá l a majaría d e l a s veces e n u n a m a n i p u l a -
ción a n á l o g a a l mamarÜ^.^'
[Nota agregada en 1915:] Posteriores reflexiones, así como l a
aplicación de otras observaciones, m e llevaron a atribuir la propiedad
de la erogenidad a todas las partes del cuerpo y a todos los órganos i n -
ternos. Cf. ¿nfra ípágs. 198-9] más consideraciones sobre este tópico a
pr^MSÍto del narcisismo. (En la edición d e 1910 aparecía en este pun-
to la siguiente nota a l pie: *Los problemas biológicos que se v i n c u l a n
con la hipótesis de l a s zonas erógenas h a n sido examinados por Alfred
A t o (1907)».]
^"iWoía agregada e n 1920:] E n elucidaciones de carácter biológi-
co es muy difícil dejar de recurrir a giros conceptuales teleológicos,
aunque uno sabe m u y bien que e n ning^ún caso singular está a cubier-
to dpk errores. [ C f pág. 142, n. 23, y pág. 171, n. 26.1
'^^'(Esta descripción de la forma e n que s e establece un deseo s e -
xual determinado sobre la base de u n a «vivencia de satisfacción» no
es más que u n a aplicación particular d e l a teoría general de F r e u d
sobre el mecanismo de los deseos, t a l como l a expuso e n el capítulo
VH de La interpretación de los sueños (1900a), A E , 5, págs. 557-8. E s -
ta teoría y a había sido esbozada por él en e l «Proyecto de psicología»
(1950a), AE, 1, págs. 373-5, E n ambos pasajes el ejemplo utilizado es
el de u n bebé mamando. Este tema s e v i n c u l a con las opiniones de
Freud sobre e l «examen de realidad», como l o consideró, por ejemplo,
en su trabajo sobre «La negación» (1925/i), AE, 19, págs. 255-6.1
167
 P e r o s i es c i e r t o q u e l a n e c e s i d a d p u e d e s u s c i t a r s e t a m b i é n
ción t o d a l a s u m a d e l o s t r a s t o r n o s i n t e s t i n a l e s . Y c o n refe-
p e r i f é r i c a m e n t e , p o r u n a alteración r e a l e n l a z o n a e r ó ge na,
r e n c i a a l v a l o r e ró g e no d e l t r a c t o a n a l ( v a l o r q u e s e c o n s e r v a ,
e s e h e c h o a r m o n i z a a l a perfección c o n n u e s t r o s a b e r fisioló-
si n o c o m o t a l , a l m e n o s e n s u t r a s m u d a c i ó n ) , n o p u e d e t o -
g i c o . Sólo p a r e c e u n p o c o s o r p r e n d e n t e q u e , p a r a c a n c e l a r -
m a r s e a r i s a l a i n f l u e n c i a d e l a s h e m o r r o i d e s , a l a s q u e l a vie-
s e , u n estímulo r e q u i e r a d e u n s e g u n d o e s t í m u l o a p l i c a d o a l
j a m e d i c i n a concedía t a n t o p e s o p a r a l a e x p l i c a c i ó n de los
m i s m o lugar.
e s t a d o s neuróticos.
IjOs.DÍños,que.sacan p a r t i d o d e l a e s t i m u l a b i U d a d erógena
d e l a z o n a a n a l se d e l a t a n p o r e l h e c h o d e q u e r e t i e n e n l a s
h e c e s h a s t a q u e l a acumulación d e estas p r o v o c a fuertes_í33ii^
[4.] L a s e x t e r i o r i z a c i o n e s sexuales
t r a c c i o n e s musculares, y , a l p a s a r p o r e l a n o , p u e d e n ejercer
masturbatorias^^
u n p o d e r o s o estímulo s o b r e l a ^ m u c o s a . D e e s a m a n e r a t i e n e n
•qué p r o d u c i r s e s e n s a c i o n e s v o l u p t u o s a s j u n t o a l a s d o l o r o s a s .
N o podrá s i n o a l e g r a r n o s s u m a m e n t e e l d e s c u b r i r q u e ,
U n o d e l o s mejores s i g n o s a n t i c i p a t o r i o s d e r a r e z a o ner-
u n a v e z e s t u d i a d a l a pulsión p a r t i e n d o d e u n a única z o n a
v i o s i d a d p o s t e r i o r e s e s q u e u n l a c t a n t e se r e h u s e o b s t i n a -
erógena, no t e n e m o s m u c h a s más c o s a s i m p o r t a n t e s q u e
d a m e n t e a v a c i a r e l i n t e s t i n o c u a n d o lo p o n e n e n l a b a c i n i -
a p r e n d e r a c e r c a d e l a práctica s e x u a l d e l n i ñ o . L a s d i f e r e n -
lla, v a l e decir, cuando l a p e r s o n a encargada de s u c r i a n z a lo
c i a s m á s n o t a b l e s se r e f i e r e n a los p a s o s q u e se n e c e s i t a d a r
d e s e a , r e s e r v á n d o s e e s t a f u n c i ó n p a r a c u a n d o l o d e s e a él
p a r a o b t e n e r l a satisfacción, q u e e n e l c a s o d c l a z o n a l a b i a l
m i s m o . L o ^ u e . I e - i n t e r e s a . , . d e s d e luego, n o e s . e n s u e i g ^ ^ u
consistían e n e l m a m a r y que t e n d r á n q u e s u s t i t u i r s e p o r
c u n a ; s ó l o j r o c u r a ^ q u e n o g t ^ l i ^ e s c a g e l a g a n a n c i a colgJ,^aJ_.
o t r a acción muscLÜar a c o r d e con l a p o s i c i ó n y l a complexión
de p l a c e r q u e puede c o n s e g u i r con l a defecación. N u e v a -
de las otras zonas.
m e n t e , l o s e d u c a d o r e s r a c i e r t a n cuando l l a m a n «díscolos» a
los n i ñ o s q u e « d i f i e r e n » e s t a s f u n c i o n e s .
E l c o n t e n i d o de l o s i n t e s t i n o ^ ^ ? ^ u e , e n c a l i d a d d e c u e r p o
A C T I V A C I Ó N D E I-A Z O N A A N A L . L a z o n a a n a l , a s e m e j a n z a d e l a
e s t i m u l a d o r , se c o m p o r t a r e s p e c t o de u n a m u c o s a s e x u a l -
z o n a d e los l a b i o s , es a p t a p o r s u po s i c i ó n p a r a p r o p o r c i o n a r
m e n t e s e n s i b l e c o m o e l p r e c u r s o r de o t r o ó r g a n o d e s t i n a d o a
u n apuntalamiento d e l a s e x u a l i d a d e n o t r a s fiinciones c o r -
e n t r a r e n acción sólo d e s p u é s d e l a fase d e l a i n f a n c i a , t i e n e
porales. Debe a d m i t i r s e que el v a l o r erógeno de este sector
p a r a e l l a c t a n t e todavía o t r o s i m p o r t a n t e s significados.
d e l c u e r p o es o r i g i n a r i a m e n t e m u y g r a n d e . P o r e l psicoaná-
^yidenteipexiie,do4.Eata como-a-unaparte de s u propio-cuer-
l i s i s nos e n t e r a m o s , n o s i n asombro, d e l a s t r a s m u d a c i o n e s
po; r e p r e s e n t a el p r i m e r « r e g a l o » por medig_del,jaj!aljdLp&--
que e x p e r i m e n t a n n o r m a l m e n t e las excitaciones sexuales
q u e ñ q „ i é r l p u ^ f i a x p r e s a r s u o b ^ i g o d a L i a c i a e l medio^cii:^
q u e p a r t e n de él, y c u a n a m e n u d o c o n s e r v a d u r a n t e t o d a
c ú n d a n t e exteráorísándolo, y s u d e s f ^ ^ x e h u s á n d o l o , A p a r -
l a v i d a u n a c o n s i d e r a b l e participación e n l a e x c i t a b i l i d a d
t i r d e e s t e s i g n i f i c a d o d e « r e g a l o » , más t a r d e c o b r a e l d e
genital.xB'Los t r a s t o r n o s intestinales t a n frecuentes e n l a
« h i j o » , e l c u a l , según u n a d e l a s teorías s e x u a l e s " i n f a n t i l e s
i n f a n c i a se o c u p a n d e q u e n o f a l t e n e x c i t a c i o n e s m t e n s a s e n
[ v é a s e p á g . 1 7 8 ] , se a d q u i e r e p o r l a c o m i d a y e s d a d o a l u z
e s t a zona. L o s c a t a r r o s i n t e s t i n a l e s e n l a m á s t i e r n a e d a d
por el intestino.
t o m a n «nervioso» a l niño, como s u e l e d e c i r s e ; s i más t a r d e
L a r e t e n c i ó n de l a s h e c e s , q u e a l c o m i e n z o se p r a c t i c a de-
este contrae u n a neurosis, cobran u n a influencia d e t e r m i -
l i b e r a d a m e n t e p a r a a p r o v e c h a r s u estimulación m a s t u r b a -
n a n t e s o b r e s u e x p r e s i ó n sintomática y p o n e n a s u d i s p o s i -
d o r a , p o r a s í d e c i r , d e l a z o n a ajl^^ n..para f T n p l c - a r l a An I f l
rela^áíkjGQflüia£-E£í^on£^
Véase acerca de esto l a bibliografía sobre el onanismo, m u y gartejmajde^^
abundante, pero casi siempre desorientada en cuanto a los puntos de
v i s t a que adopta; por ejemplo, Rohleder (1899). {Agregado en 1915:] neurópata.s.~La s i g n i f i c a c i ó n í n t e g r a d e l a z o n a a n a l se r e -
También, el informe del debate en tomo de este tema en la Sociedad fleja, a d e m á s , e n e l h e c h o d e q u e se e n c u e n t r a n m u y pocos
Psicoanalítica de Viena (Diskussionen, 1912) [y en particular l a con- n e u r ó t i c o s q u e n o t e n g a n s u s u s o s escatológicos p a r t i c u l a r e s ,
tribución del propio F r e u d a dicho debate (1912/)].
^[Nota agregada en 1910:| Cf. mi ensayo «Carácter y erotismo
anal» (19086) [agregado en 1920:| y -Sobre l a s trasposiciones de l a pul- [ E l párrafo siguiente se agregó en 1915. S u contenido fue am-
sión, en particular del erotismo anal- (1917c). pliado en uno de los trabajos que se mencionan en l a nota anterior
(1917c).!

168
169
 s u s ceremonias y acciones similares, que m a n t i e n e n en es-
c r u p u l o s o secreto.'?^'
E n niños m a y o r e s n o e s n a d a r a r a u n a g e n u i n a e s t i m u -
lación m a s t u r b a t o r i a d e l a z o n a a n a l c o n a y u d a d e l dedo y
p r o v o c a d a por u n a picazón de c o n d i c i o n a m i e n t o c e n t r a l o
s o s t e n i d a periféricamente.
A C T I V A C I Ó N D E IJ\ Z O N A S G E N I T A L E S . E n t r e l a s z o n a s erógenas
d e l c u e r p o i n f a n t i l s e e n c u e n t r a u n a q u e n o desempeña, por
c i e r t o , e l papel p r i n c i p a l n i puede s e r l a p o r t a d o r a de l a s
m o c i o n e s s e x u a l e s m á s a n t i g u a s , pero q u e e s t á d e s t i n a d a a
g r a n d e s c o s a s e n e l futuro,.JI!attt^en In^ v n r n n p p f n m p An ]ai
n|ñas^ej:elacÍQns c o n laf n ú c c i ó ^ g l a n d e , clítoris),j'..en los
p r i m e r o s está d e n t r o d e u n s a c o xle m u c o s a , , d e m a n e r a que
n o p u e d e f a l t a r l e e s t i m u l a c i ó n por s e c r e c i o n e s , q u e d e s d e
t e m p r a n o s o n c a p a c e s d e e n c e n d e r l a excitación s e x u a l . L a s
a c t i v a c i o n e s s e x u a l e s d e e s t a z o n a erógena, q u e correspondo
a l a s p a r t e s s e x u a l e s r e a l e s , son s i n d u d a e l c o m i e n z o de l a
posterior vida s e x u a l «normal».
P o r s u situación anatómica, por e l s o b r e a f l u j o de secrecio-
n e s , p o r l o s l a v a d o s y f r o t a c i o n e s del c u i d a d o c o r p o r a l y p o r
c i e r t a s e x c i t a c i o n e s a c c i d e n t a l e s (como l a s m i g r a c i o n e s de
l o m b r i c e s i n t e s t i n a l e s e n l a s niñas), e s i n e v i t a b l e q u e l a s e n -
sación p l a c e n t e r a q u e e s t a s p a r t e s d e l c u e r p o s o n c a p a c e s de
p r o p o r c i o n a r se h a g a n o t a r a l niño y a e n s u período de l a c -
t a n c i a , despertándole u n a n e c e s i d a d de r e p e t i r l a . S i s e con-
s i d e r a l a s u m a de e s t a s c i r c u n s t a n c i a s y s e r e p a r a e n que l a s
m e d i d a s a d o p t a d a s p a r a m a n t e n e r l a l i m p i e z a difícilmente
t e n d r á n efectos d i v e r s o s d e los p r o d u c i d o s p o r s u e n s u c i a -
m i e n t o , s e v u e l v e poco m e n o s q u e forzoso c o n c l u i r q u e m e -
d i a n t e e l onanismo d e l lactante, a l que c a s i ningún individuo
e s c a p a , s e e s t a b l e c e e l f u t u r o p r i m a d o d e e s t a z o n a erógena
[Nota agregada en 1920:] E n un trabajo que ahonda extraordi-
n a r i a m e n t e nuestra comprensión de l a i m p o r t a n c i a del erotismo
a n a l , L o u Andreas-Salomé (1916) consigna que l a historia de la pri-
m e r a prohibición que recibe el niño, la prohibición de ganar placer
con l a actividad anal y sus productos, es decisiva p a r a todo su desa-
rroHn.,A_raíz de pUa, R1 pequeño vislumbraría por primera vez la exjs^
J¿encia dg u n medio h o s t i l a sxis mociones pulsionales, a £ r f " ' < ^ ' «
a separar sÍLrpropio~ser ^de^se.otro^^extrañQ, y consumariadespués
lá"'prrmcrá"«'represiónj; t j g ^ u s ^ p o s i b j ^ placer. Lo^jariáb p e r ^
~ maneccría 9esde entonces como el sírobolo de todo lo que hay que
desechar [verwerfen], segregar de la vida. E l tajante divorcio que más
tarde se le exige entre procesos anales y genitales es contradicho por
l a s estrechas analogías y vínculos anatómicos y funcionales entre
a m b a s clases de procesos. E l aparato genital sigue vecino a l a cloaca y
[para citar a I^ou Andreas-Salomé] «más aún: e n el caso de l a mujer
no hace sino tomarle terreno en arriendo".
170
para l a a c t i v i d a d s e x u a l í ^ L a acción que e l i m i n a e l estímulo
y d e s e n c a d e n a l a satisfacción c o n s i s t e e n u n c o n t a c t o d e fro-
tación c o n l a m a n o o e n u n a p r e s i ó n , s i n d u d a p r e f i g u r a d a
como u n r e f l e j o , e j e r c i d a p o r l a m a n o o a p r e t a n d o l o s m u s -
l o s . E s t a ú l t i m a operación es c o n m u c h o l a m á s f r e c u e n t e
e n l a n i ñ a . E n e l caso d e l v a r ó n , l a p r e f e r e n c i a p o r l a m a n o
señala y a l a i m p o r t a n t e c o n t r i b u c i ó n q u e l a pulsión d e a p o -
deramiento, está destinada a p r e s t a r a l a a c t i v i d a d s e x u a l
masculina.^^ ~ „^ .
R e d u n d a r á e n beneficio d e l a c l a r i d a d ^ ' i n d i c a r q u e es
preciso d i s t i n g u i r tres fases e n lajmasturbación i n f a n t i l . , L a
^primera corresponde al período d e l a c t a n c ^ , l a s e g u n d a a l
fareye_florecimientQ de l a p r á c t i c a s e x u a l h a c i a e l c u a r t o a ñ o
de ^ ' i d a , y^sólo l a ^ t e r c C T a . x e s p a i i d e a l e n a n i s m o - d e Ta p ú b e r -
t a d T e l ú n i c o q u e §]!¿iet t e n e r s e e i i qqgpjta.
L A S E G U N D A FASE DE LA M A S T U R B A C I Ó N INFANTIL. E l o n a n i s m o
del l a c t a n t e p a r e c e d e s a p a r e c e r t r a s breve lapso; no obs-
tante, s u prosecución i n i n t e r r u m p i d a h a s t a l a p u b e r t a d p u e -
de c o n s t i t u i r y a l a p r i m e r a g r a n desviación r e s p e c t o d e l d e -
sarrollo a q u e s e aspira p a r a e l s e r himiano e n l a c u l t u r a .
[ E n las ediciones de 1905 y 1910, l a última parte de esta oración
decía: «difícilmente puede desconocerse, entonces, que el propósito de
la naturaleza h a sido establecer, mediante ei onanismo del lactante
(al que casi ningún individuo escapa), el futuro primado dc estas zo-
nas erógenas p a r a la actividad sexual^. Debido a su índole teleológica,
esta argumentación en favor de l a universalidad del onanismo infan-
til fue agudamente criticada por Rudolf Rcitler al discutirse el tema,
en 1912, e n l a Sociedad Psicoanalítica de "V^ena (Diskussionen, 1912,
págs. 92-3). E n s u propia intervención e n el debate {¿bid., pág. 134;
Freud, 1912/), F r e u d reconoció que s u manera de exponerla no había
sido feliz, y se comprometió a modificarla en reimpresiones posterio-
res. Así fue como e n la edición de 1915 sustituyó el pasaje anterior por
el actual. Cf. supra, pág. 142 y n. 23, y pág. 167 y n. 20.]
^[Nota agregada en 1915:) L a s técnicas inusuales p a r a ..practicar
pl Qpanismo e n añns pnstprínres.parecen remQflíax&a_a_JaLÍniÍugrii¿a
JftjiQfl..pr-oliibicián rfe o^anispi (LaSpíyada.
v 3 l E s t e párrafo se agregó on 1915. E n l a edición de ese año se aña-
dieron, asimismo, el subtítulo del apartado siguiente y, en l a segunda
oración de este, e l inciso «por lo común antes del cuarto año». Además,
en la primera oración del apartado, «tras breve lapso» vino a rempla-
zar a «al comienzo del período de latencia», como figuraba e n 1905 y
1910. E n estas d o s ediciones el párrafo siguiente comenzaba así: «Du-
rante los años de l a niñez (aún no h a sido posible establecer generali-
zaciones e n cuanto a la cronología), vuelve ia excitación s e x u a l d e l a
primera infancia. . .». Tbdos estos cambios introducidos e n 1915 esta-
ban motivados, s i n duda, por la necesidad de distinguir mejor l a se-
gunda d e l a p r i m e r a fase de actividad sexual infantil, y d c asignarle a
aquella u n a fecha más precísa-t^hacia^el cuarto año d e vida^>:l
171
 d e s p u é s d e l período,<fe_lactanciaj.,.^íXj^ ' " ^ ' " ^ " . ^ P . .^^
niñez, p o r l o c o m ú n ^ t e s d e l c u a r t o Añff, la.pulsiún-jsexual
suele d e s p e r t a r d e nuevo e n e s t a z o n a g e n i t a l y . d u r a r u n
l a p s o , h a s t a q u e u n a n u e v a sofocación ladfilJftn^-, o P ^ ^ S g ^ j ^
s i n interrupción. L a s relaciones p o s i b l e s s o n m u y d i v e r s a s y
sólo p u e d e n e l u c i d a r s e m e d i a n t e e l e x a m e n m á s p o r m e n o -
r i z a d o de c a s o s i n d i v i d u a l e s . P e r o t o d o s l o s d e t a l l e s d e e s t a
segunda a c t i v a c i ó n s e x u a l i n f a n t i l d e j a n t r a s sí l a s m á s p r o -
f u n d a s ( i n c o n c i e n t e s ) h u e l l a s e n l a m e m o r i a de l a p e r s o n a ,
detemnnaiLíiLdeaamíllü^ i^arácter^fiLpecmanec^Tiin^,
. y l a s i n t o m a t j d o g í a de s u n e u r o s i s fpi enfenT>a Hpspués d ^ l a
p u b e r t a d ^ ^ í í n e s t e último c a s o , h a l l a m o s q u e e s t e p e r í o d o
s e x u a l se h a o l v i d a d o , y se h a n d e s p l a z a d o l o s r e c u e r d o s
concientes q u e l o atestiguan; y a d i j e q u e yo vincularía t a m -
bién l a a m n e s i a i n f a n t i l n o r m a l c o n e s t a a c t i v a c i ó n s e x u a l
i n f a n t i l . P o r m e d i o de l a e x p l o r a c i ó n psicoanalítica s e l o g r a
h a c e r c o n c i e n t e l o o l v i d a d o y, d e e s t a m a n e r a , e l i m i n a r u n a
compulsión q u e p a r t e d e l m a t e r i a l psíquico i n c o n c i e n t e .
RETORNO D E IJ^ MASTTJRBACION D E L A LACTANCIA. L a excitación
s e x u a l d e l p e r í o d o d e l a c t a n c i a r e t o r n a e n los años d e l a n i -
ñ e z i n d i c a d o s ; p u e d e h a c e r l o c o m o u n estímulo d e p i c a z ó n ,
condicionado c e n t r a l m e n t e , q u e r e c l a m a u n a satisfacción
o n a n i s t a , o c o m o u n proceso d e l t i p o d e u n a polución, q u e , d e
m a n e r a a n á l o g a a l a polución d c l a é p o c a de m a d u r e z , a l c a n -
z a l a s a t i s f a c c i ó n s i n a y u d a d e n i n g u n a acción. E s t e ú l t i m o
caso es e l m á s f r e c u e n t e e n l a s n i ñ a s y e n l a s e g u n d a m i t a d
d e l a n i ñ e z ; n o se lo conoce b i e n e n s u c o n d i c i o n a m i e n t o , y a
m e n u d o — a u n q u e n o r e g u l a r m e n t e — parece t e n e r p o r p r e -
misa u n período de onanismo a c t i v o anterior. L a s i n t o m a t o -
I c ^ a d e e s t a s e x t e r i o r i z a c i o n e s s e x u a l e s es p o b r e ; d e l a p a r a -
; nlnoTláSTse h a n e r i g i d o t 6 ^ a ^ ! ^ , o están e n f o r m a c i ó n los d i -
to sexual todavía no desarrollado d a testimonio casi s i e m p r e
e l a p a r a t o u r i n a r i o , q u e se p r e s e n t a , p o r así d e c i r , c o m o s u
p o r t a v o z . L a m a y o r í a de l a s l l a m a d a s afecciones v e s i c a l e s d e
e s t a época s o n p e r t u r b a c i o n e s sejíua\es:JsLenuTes¿s73£i£:Uirñ^
c u a n d o n o r e s p o n d e a u n a t a q u e epiléptico, c o r r e s g o n d e a
-""Sna pólucióíTx
(3^ {Nota agregada en 1915;] A g u a r d a todavía un e s c l a r e c i m i e n -
to analítico exhaustivo el hecho, reconocido hace poco por B l e u l e r
(1913íi], de que l a conciencia de culpa de los neuróticos se ligue re-
gularmente a l recuerdo de la práctica onanista, casi s i e m p r e del
período de l a pubertad. [Agregada en 1920:1 Tal vez, el factor más ge-
neral e importante en este condicionamiento es el hecho de que el ona-
nismo constituye el poder ejecutivo de toda la sexualidad infantil, y
por eso está habilitado para tomar sobre sí el sentimiento de culpa
adherido a esta.
172
Causas i n t e r n a s y ocasiones extemas s o n decisivas para la
r e a p a r i c i ó n de l a a c t i v i d a d s e x u a l ; e n c a s o s d e n e u r o s i s , a m -
b a s p u e d e n c o l e g i r s e a p a r t i r de l a c o n f o r m a c i ó n d e l o s sín-
t o m a s y d e s c u b r i r s e c o n c e r t e z a m e d i a n t e l a exploración p s i -
coanalítica. D e l a s c a u s a s i n t e r n a s h a b l a r e m o s más adelan-
t e ; l a s o c a s i o n e s e x t e m a s c o n t i n g e n t e s c o b i ' a n e n esa época
u n a i m p o r t a n c i a g r a n d e y d u r a d e r a . E n p r i m e r término se
s i t ú a l a i n f l u e n c i a d e l a seducción, q u e t r a t a p r e m a t u r a -
m e n t e a l niño c o m o o b j e t o s e x u a l y, e n c i r c u n s t a n c i a s q u e n o
p u e d e n m e n o s q u e p r o v o c a r l e f u e r t e i m p r e s i ó n , l e enseña a
c o n o c e r l a satisfacción d e l a s zonas g e n i t a l e s ; s e c u e l a de e l l o
es casi siempre l a compulsión a r e n o v a r l a p o r vía onanista.
S e m e j a n t e i n f l u e n c i a p u e d e provenir de a d u l t o s o de otros n i -
ño.s; n o p u e d o c o n c e d e r q u e e n m i e n s a y o s o b r e - L a etiología
d e l a histeria» { 1 8 9 6 c ) y o h a y a s o b r e s t i m a d o s u frecuencia o
s u i m p o r t a n c i a , s i b i e n e s c i e r t o q u e a l a s a z ó n todavía n o
s a b í a q u e i n d i v i d u o s q u e s i g u i e r o n s i e n d o n o r m a l e s podían
h a b e r t e n i d o en s u niñez esas m i s m a s v i v e n c i a s , por lo cual
o t o r g u é m a y o r v a l o r a l a seducción q u e a l o s f a c t o r e s d a d o s
e n l a constitución y e l d e s a r r o l l o s e x u a l e s i ^ ^ ^ R e s u l t a e v i d e n -
t e q u e n o se r e q u i e r e d e l a seducción p a r a d e s p e r t a r l a v i d a
s e x u a l d e l niño, y q u e e s e d e s p e r t a r p u e d e p r o d u c i r s e t a m -
b i é n e n f o r m a e s p o n t á n e a a p a r t i r de c a u s a s i n t e r n a s ,
{^-DiaKiSlClOtJ PERVERg^XiLlMQRFAi.'iEs i n s t m c t i v o q u e bajo l a
i n f l u e n c i a de SPíJi^^ejón e l niño p u e d a c o n v e r t i r s e e n u n
;^perversQ p o l i m o r f ^ . s i e n d o desgaUMnado a p r a c t i c a r t o d a s Tas
t r a s g r e s i o n e s p o s i b l e s . E s t o d e m u e s t r a q u e e n s u disposición
t r a e cor^ijga.J¿^ptxfaid.pata-eUo;J;alcs trasgresícar^tropie-
z a n c o n escasas r e s i s t e n c i a s porque, s e g ú n s e a l a edad d e l
qi^s^ariímicps.co;^^^ l a yerg;üenza, e l
a s c o y l a . m o r a l . E n e s t o e l niño no se c o m p o r t a d i v e r s a m e n t e
[Véase el detallado examen que hace F r e u d de esto en su se-
gundo trabajo sobre el papel de l a sexualidad en las neurosis (1906a),
infra, págs. 265-6.] Havelock E l l i s (1903) [Apéndice B] h a publicado
cierto número de informes autobiográñcos, de personas que en su
mayoría permanecieron normales en su vida posterior, acerca de sus
primeras mociones sexuales en la infancia, y las ocasiones de estas.
Tales informes adolecen, desde lue^o, del defecto d c no contener la
prehistoria de la vida sexual, encubierta por la a m n e s i a infantil. KUa
sólo puede ser completada mediante psicoanálisis en un individuo
que se h a vuelto neurótico. Empero, son valiosos en más de un as-
pecto, e informaciones de l a misma índole son l a s que me movieron
a modificar mis supuestos e t i o l ^ c o s , como lo consigno en el texto.
[Freud volvió a referirse a estos informes autobiográficos en «Sobi-e
las teorías sexuales infantiles» (1908c), A^?, 9, pág. 188.]
173
 d e l a m u j e r o r d i n a r i a ^ - ^ L J i j l t i v a d a , e n q u i e n se c o n s e r -
v a i d é n t i c a d i s p q s i c i ó n / p e r v e r s a polimqrÍEii E n coñcllcioriés
c o r r i e n t e s , e l l a p u e d e p e r r í i á ñ é c é r ' n o r m a l e n e l a s p e c t o se-
x u a l ; . g u i a d a p o r u n hábil s e d u c t o r , e n c o n t r a r á g u s t o e n l o d a s
, l a s p e r \ ' e r s i o n e s y _ l a s . r e t e n d r á e n s u p r á c H c a s e x u a l - Esa)
m i s m a ' d i s p o s i c i ó n p o l i m o r f a , y p o r t a n t o i n f a n t i l , es l a q u d
explota l a p r o s t i t u t a e n su oficio; y e n e l i n m e n s o n ú m e r o d e
l a s m u j e r e s p r o s t i t u t a s y d e a q u e l l a s a q u i e n e s es p r e c i s o
a t r i b u i r l a a p t i t u d p a r a l a prostitución, a u n q u e e s c a p a r o n d a
e j e r c e r l a , es i m p o s i b l e n o r e c o n o c e r a l g o común^lCláffos loSj
. s e r e s - h u m a n o s , a l g o q ú ^ t i e n e sus^orígenes en l a u n i f o r m e ]
disposición a t o d a a l a ^ ^ ^ ^ m Ó h é s ^ j ^ "
PULSIONES PARCIALES. En lo d e m á s , l a influencia de la se-
ducción n o a y u d a a d e s c u b r i r l a condición i n i c i a l d e l a p u l -
sión s e x u a l , s i n o q u e contunde n u e s t r a intelección de e l l a , e n
l a m e d i d a e n q u e a p o r t a p r e m a t u r a m e n t e a l niño e l objeto
s e x u a l , d e l c u a l l a pulsión s e x u a l i n f a n t i l n o m u e s t r a a l c o -
mienzo n e c e s i d a d alguna. De c u a l q u i e r manera, t e n e m o s
q u e a d m i t i r q u e también la v i d a s e x u a l i n f a n t i l , a p e s a r d e l
imperio q u e e j e r c e n l a s zonas erógenas, m u e s t r a c o m p o n e n -
tes que d e s d o el comienzo e n v u e l v e n a otras p e r s o n a s e n
c a l i d a d d e objetos s e x u a l e s . Q e e s a índole s o n l a s p u l s i o n e s
j d e | , E l a c e r ^ ! g ^ v e r . y d e e j d j i b i r , y d^^
_ c i e r t a j n d ^ p e n d e n c i a respecto d e l a s zqnas..erógenas,_y. sólo
má^ l a r d e e n t r a n e n e s t r e c h a s r e l a c i ó n e s e ^ Jxi_yida.fieni-
^tal;*^^pero y a s e h a c e n notables e n l a niñez como u n a s a s p i -
r a c i o n e s a u t ó n o m a s , s e p a r a d a s a l p r i n c i p i o de l a a c t i v i d a d
s e x u a l e r ó g e n a . S o b r e todo, e l n i ñ o p e q u e ñ o c a r e c e d e v e r -
güenza, y e n c i e r t o s años t e m p r a n o s m u e s t r a u n a inequívo-
c a c o m p l a c e n c i a e n d e s n u d a r s u c u e r p o poniendo p a r t i c u l a r
énfasis e n s u s Kenitale_9._£Lc03XfiapQndie«t«-d£^ta i n c l i n a -
ción wnsiderada"péCTe£sa.da.curÍ£isidad j j ^ n y e r los g e n i t a l e s
d e o t r a s p e r s o n a s ^ p r o b a b l e m e n t e se h a c e ma^ijlestó.sólo.
,algo'iñáB a v a n z a d a 1 ^ niñez, c u a n d o e l e s c o l l i ¿ , 4 ^ - ^ ñ t i n ü e n » -
tp dé v e r g ü e n z a y a se h a d e s a r r o l l a d o e n a l g u n a m e d i d a / ^ ^
Bajó l a iriflúéncia d e l á seducción, l á perveTf^ióii dé V S l ' " p u e a e
a l c a n z a r g r a n i m p o r t a n c i a p a r a l a v i d a s e x u a l d e l niño. N o
obstante, m i s e x p l o r a c i o n e s d e l a niñez d e p e r s o n a s s a n a s y
[«Sexual» en 190.5 y 1910.1
( E n l a primera edición (1905), esta oración rezaba: «El corres-
pondiente í-. .] se agrega sólo más avanzada l a niñez, cuando...». E n
1910 se añadió l a palabra "probablemente»; en 1915, «se agrega» fue
remplazado por «se hace manifiesto»; y en 1920 se insertó «algo- de-
lante de «más avanzada». — E l tema del exhibicionismo en los niños
pequeños había sido examinado por F r e u d con cierta extensión en La
interpretación, de los sueños (1900a), A E , 4, págs. 254-6.]
174
d e n e u r ó t i c o s m e h a n l l e v a d o a c o n c l u i r q u e l a p u l s i ó n de v e r
p u e d e emerger e n e l niño como una exteriorización sexual
e s p o n t á n e a . Niños ppqiif^ño.q ctiya.atfinción^.-^ dirigiá.algHr>a-
y e z a si¿sj)roEÍos g e n i t a l e s — c a s i s i e m p r e p o r v í a m a s t u r b a -
toria— s u e l e n d a r s i n contribución, a j e n a e l p a s o u l t e r i o r , y .
d e s a r r o l l a r u n v i v o j n t e r é s p o r 1<?S; g e n i t a l e s d e s i i s qoiapar. .
ñ e r i t o s d e j u ^ j s j P u e s t o q u e l a ocasión p a r a s a t i s f a c e r esa
c u r i o s i d a d s e p r e s e n t a c a s i siempre s o l a m e n t e a l satisfacer \
l a s d o s necesidades e x c r e m e n t i c i a s , esos n i ñ o s se c o n v i e r t e n í
e n uoyeurs, fervientes m i r o n e s d e l a m i c c i ó n y l a defecación I
d e o t r o s . S<rf)revenida l a r e p r e s i ó n de e s t a s i n c l i n a c i o n e s , l a I
c u r i o s i d a d de v e r g e n i t a l e s d e o t r a s p e r s o n a s ( d e s u p r o p i o \
sexo o d e l otro) p e r m a n e c e como u n a presión m a r t i r i z a n t e , ;
q u e e n m u c h o s caysos.de i i » u í » © s 4 e - ^ ' e s t a . , d e § p u é s .la.máa.4
potente fuerzajmpulsora a l a ^rmafllQn de s í n t o m ^ i
C o n indepenaencía a u n m a y o r r e s p e c t ó l e I á s o t r a s prác-
t i c a s s e x u a l e s l i g a d a s a l a s z o n a s erógenas, se d e s a r r o l l a n e n
el n i ñ o los c o m p o n e n t e s c r u e l e s de la pulsión s e x u a l . X a
c r u e l d a d escosa e n t e r a m e n t e natural e n e ] carácter i n f a n -
t i l ; e n efecto, l a i n h i b i c i ó n o n y i r t u d d e l a c u a l l a j3ulsiój},^e.
_ a j ) o d e r a m i e n t o se d e t i e n e a n t e e l d p l o r d e l o t r o , l a c a p a c i -
d a d d e compadecéfise, se d e s a n - o l l A h r e l a t i v a m e n t e t a r d e . E s
n o t o r i o qííe"no*se h a l o g r a d o todavía e l a n á l i s i s psicológico
e x h a u s t i v o de e s t a p u l s i ó n . N o s es Ucito s u p o n e r q u e l a m o -
c i ó n c r u e l p r o v i e n e d e l a p u l s i ó n de a p o d e r a m i e n t o y e m e r g e
e n l a v i d a sexual e n u n a época en que los g e n i t a l e s no h a n
a s u m i d o aún e l p a p e l q u e d e s e m p e ñ a r á n d e s p u é s . P o r t a n t o ,
g o b i e r n a u n a fase d e l a v i d a .qexi^aLgue m á s a d e l a n t e descri^^
b i r e m g a , como _ori:ajaigEclQiÍÍ . R C f i e ^ ^ N i ñ S s ^ q u é sé"dis- j
t i n g u e n p o r u n a p a r t i c u l a r c r u e l d a d h a c i a l o s a n i m a l e s y los '
/ compañeros de j u e g o d e s p i e r t a n la sospecha, p o r l o común!
c o n f i r m a d a , de u n a p r á c t i c a s e x u a l p r e m a t u r a e i n t e n s a p r o - \
~ v e n i e n t e d e l a s z o n a s e r ó g e n a s ; y e n casos d e m a d u r e z a n t i c i - /
\ o a d a y simultánea d e t o d a s l a s p u l s i o n e s s e x u a l e s , la^grácüf^
^^-^^niaJjgr^^najare^ L a ausenciaHe la
/ í ) a r r e r a d e l a c o m p a s i ó n t r a e consigo e l p e l i g r o d e q u e e s t e
/ e n l a c e establecido e n l a n i ñ e z entre l a s p u l s i o n e s crueles y
l a s e r ó g e n a s r e s u l t e i n e s c i n d i b l e más t a r d e e n l a y j d a t - '
L a s dos últimas oraciones recibieron su forma actual en 1915.
E n 1905 y 1910 se leían como sigue; «Ifenemos derecho a suponer que
las mociones crueles fluyen de fuentes en realidad independientes de
la sexualidad, pero que a m b a s pueden entrar e n conexión tempra-
namente, por una anastomosis [conexión trasversal] próxima a sus
orígenes. No obstante, l a observación enseña que entre el desarrollo
sexual y el déla pulsión de v e r y de crueldad persisten influencias re-
cíprocas, que vuelven a restringir l a aseverada independencia entre
a m b a s clases de pulsiones».]
175

D e s d e l a s Confesiones de Jean-Jacques Rousseau, l a g s t i -
m u l a c i ó n d o l o r o s a de l a p i e l d e l a s nalggs. h a s i d o retsiUiícida.
p o r t o d o s l o s p e d a g o g o s c o m o u n a raíz e r ó g e n a d e l a pulsión
p a s i v a a l a c r u e l d a d ( d e l masoquismo).í C o n acíér£o"KEmTJe^,
d u c i d o d e a h í l a e x i g e n c i a d e q u e e l c a s t i g o c o r p o r a l , q u e casi i
s i e m p r e a f e c t a a esta p a r t e d e l cuerpo, debe e v i t a r s e e n el •
caso d e t o d o s a q u e l l o s n i ñ o s c u y a l i b i d o , p o r l o s p o s t e r i o r e s /
r e c l a m o s d e l a educación culturai._p_uedíi s e r e m p u j a d a h a c i a '
las v í a s c o l a t e r a l e s ! , ^ -
[5.1 L a i n v e s t i g a c i ó n s e x u a l i n f a n t i l ^ ^
L A P U L S I Ó N DE SABER. A l a p a r q u e l a v i d a s e x u a l d e l niño a l -
c a n z a s u p r i m e r florecimiento, e n t r e los t r e s y los c i n c o años,
s e i n i c i a e n él también a q u e l l a a c t i v i d a d q u e s e a d s c r i b e a
l a p u l s i ó n d e s a b e r o do i n v e s t i g a r . L a pulsión d e s a b e r no
p u e d e c o m p u t a r s e e n t r e los c o m p o n e n t e s p u l s i o n a l e s ele-
m e n t a l e s n i subordinarse dc m a n e r a exclusiva a l a soxuaU-
-34 [Nota agregada en 1910:] E n 1905, eran esencialmente los resul-
tadas de la exploración psicoanalítica de adultos los que me autoriza-
ban a formular las tesis expuestas en el texto acerca de la sexualidad
infantil. E n esa época no podía aún sacarse pleno partido de la obser-
vación directa del niño, que sólo había proporcionado indicios aisla-
dos y valiosas confirmaciones. Desde entonces se h a conseguido una
intelección directa de la psicosexualídad infantil mediante el análisis
de diversos casos de contracción de neurosis en la primera infancia.
-Igüedo apuntar, con satisfacció^-que-i»-absc^ación directe certificó
-plenaíiientelas'íñ'íerencias del psicoanálísís.y, ¿sí. lia.brin.dada_un
. buen testimonio de la confiabnidad de. este método de investigación.
Por otra parte, el -Análisis de l a fobia dc un niño de cinco años» (19096T
nos h a enseñado muchas cosas nuevas para las cuales el psicoanálisis
no nos había preparado; por ejemplo, el hecho de que cierto simbolis-
mo sexual, cierta figuración de lo sexual por objetos y relaciones no
sexuales, llega hasta esos primeros años, en que recién se empieza a
dominar el lenguaje. Además, me saltó a l a vista una falla expositiva
del texto, donde, en beneficio dc l a claridad, se describía la separación
conceptual entre las dos fases, el autoerotismo y el amor de objeto, co-
mo si fuese también una división temporal. Pero por los análisis cita-
dos, así como por las comunicaciones de Bell (cf. supra, pág. 15?, n. 2),
nos enteramos de que niños de tres a cinco años de edad son capaces
de u n a m u y clara elección de objeto, acompañada por fuertes afectos.
ÍEn l a edición de 1910 esta nota continuaba así: «Otros aportes a
nuestro conocimient*) de la vida sexual infantil que aún no h a n sido
mencionados en el texto se refieren a las investigaciones sexuales de
los niños, l a s teorías a que ellas los llevan (cf. mi trabajo sobre este
tema, 1908c), l a gravitación de estas teorías en las neurosis ulterio-
res, el resultado de tales investigaciones infantiles y s u relación con
el desarrollo de las facultades inteltíctuales de los niños».]
1,35 ^ g i ^ sección se incluj'ó por primera vez en 1915.]
176
d a d . S u acción c o r r e s p o n d e , p o r u n a p a r t e , a u n a m a n e r a
s u b l i m a d a d e l a p o d e r a m i e n t o , y, p o r l a o t r a , t r a b a j a c o n l a
e n e r g í a d e l a p u l s i ó n d e ver. E m p ) c r o , s u s vínculos c o n l a v i d a
s e x u a l t i e n e n p a r t i c u l a r i m p o r t a n c i a , p u e s p o r los p s i c o a n á -
l i s i s h e m o s a v e r i g u a d o q u e l a p u l s i ó n d e s a b e r de l o s n i ñ o s
r e c a e , e n f o r m a i n s o s p e c h a d a m e n t e p r e c o z y con i n e s p e r a d a
i n t e n s i d a d , s o b r e l o s problemas s e x u a l e s , y a u n quizás es
despertada por estos.
E l . E N I G M A D E L A E s F i N G E . l Í a . 5 Q n , i n t e r . R s e s teóricos s i n o
prácticos los_que-pQJieií-eii íoaxcha Ja actiyiílad.inyestigadora.
e n e l niño. L a a m e n a z a q u e p a r a s u s c o n d i c i o n e s de e x i s t e n -
c i a s i g n i f i c a l a l l e g a d a , c o n o c i d a o b a r r u n t a d a , de u n n u e v o
n i ñ o , y e l m i e d o d e q u e ese a c o n t e c i m i e n t o l o p r i v e d e c u i -
dados y amor, lo v u e l v e n reflexivo y p e n e t r a n t e . E l p r i m e r
p r o b l e m a q u e l o o c u p a es, e n c o n s o n a n c i a c o n e s t a g é n e s i s
d e l d e s p e r t a r d e l a p u l s i ó n de s a b e r , n o l a cuestión de l a d i f e -
r e n c i a e n t r e l o s s e x o s , s i n o e l e n i g m a : « ¿ D e dónde vienen,lcís
niños?»,.^^"En u n a desfiguración q u e e s fácil deshacer, es e s t e
e l m i s m o e n i g m a q u e proponía l a E s f i n g e de Tebas. E n c u a n -
t o a l h e c h o d e l o s d o s sexos, a l c o m i e n z o e l niño no se r e v u e l -
v e c o n t r a él n i l e o p o n e r e p a r o a l g u n o . P a r a e l v a r o n c i t o e s
c o s a n a t u r a l s u p o n e r q u e t o d a s l a s p e r s o n a s poseen u n g e n i -
t a l como e l suyo, y l e r e s u l t a i m p o s i b l e u n i r su falta a l a r e -
presentación q u e t i e n e d e elleis.
C O M P L E J O D E C A S T R A C I Ó N Y ENVIÓLA, D E L P E N E . E l v a r o n c i t o se
a f e r r a c o n e n e r g í a a e s t a convicción, l a d e f i e n d e o b s t i n a d a -
m e n t e fi-ente a l a contradicción^que m u y . p r o n ^ ^ le
o p w t e r y i a ábañdonáT^lo tras serias l u c h a s interiores ( c o m -
ej:^lxaciónX' L a s formaciones s u s t i t u t i v a s de este p e -
^e^ÉSrdidp de. l a m u j e j u c u n i p j e j l UJL J J S ^ p ^ S S ' S ^ ^^íí^
conformílción d e j n ú l t i p l s s L p ^ r y e r ^ q r ^ ^
E l s u p u e s t o d e q u e t o d o s los s e r e s ' K i J m a n o s p o s e e n i d é n -
t i c o g e n i t a l ( m a s c u l i n o ) es l a p r i m e r a d e l a s f i s o m b r o s a s
teorías sexuales i n f a n t i l e s , grávidas d e consecuencias. D e
poco l e s i r v e a l n i ñ o q u e l a c i e n c i a b i o l ó g i c a dé razón a s u p r e -
n on trabajo posterior (19257), F r e u d c o r r e ó este aserto, de-
clarando que no es válido para las niñas y n o siempre lo es p a r a los
varones.] —
•J^lNotaagregada e n 1920^ 'ifenemos derecho a hablar de u n c o m -
.pléjo de castración también en las m u j e r e s . T a n t o los v a r o n c i t o s
como las niñas f o r m a n l a teoría de que también la mujer tuvo o r i g i -
n a r i a m e n t e u n pene q u e perdió por castración. E n el i n d i v i d u o d e
^sexo masculino, la convicción finalmente a d q u i r i d a de que la m u j e r n o
p » ^ e ningún |>ene deja a menudo^omo secuela u n permanente me-y
nosprecio-gor e l o t r o sexq,^--"^ ' —
177
 j u i c i o y d e b a reconocer a l clítoris f e m e n i n o como u n auténtico
s u s t i t u t o d e l p e n e . E n c u a n t o a l a rúñita, n o i n c u r r e e n t a l e s
r e c h a z o s c u a n d o v e i o s g e n i t a l e s d e l varón c o n s u c o n f o r m a -
ción d i v e r s a . ^ j u n t o está d i s m i e s t a a r e c o n o c e r l a , y e s p r e -
sa d e l a e n v i d i a del pene, q u e c u l m i n a e n e l degeo d e s ^ r . u n
varón, deseo t a n i m p o r t a n t e luego.
T E O R Í A S \)K\. N A C I M I E N T O . M u c h a s p e r s o n a s r e c u e r d a n c o n
c l a r i d a d c u a n i n t e n s a m e n t e se i n t e r e s a r o n e n e l período
p r e p u b e r a l p o r e s t a c u e s t i ó n : ¿ D e dónde v i e n e n l o s n i ñ o s ?
L a s s o l u c i o n e s a n a t ó m i c a s f u e r o n e n esa é p o c a d e l o s m á s
d i v e r s o s t i p o s : v i e n e n d e l p e c h o , s o n exjtaídos d e l v i e n t r e , o
e l o m b l i g o s e a b r e p a r a d e j a r l o s pasari^^-Én c u a n t o a l a i n -
v e s t i g a c i ó n corresix»ndiente a l o s p r i m e r o s años d e l a i n f a n -
cia, e s m u y r a r o q u e se l a r e c u e r d e f u e r a d e l a n á l i s i s ; h a caí-
d o b a j o l a represión m u c h o t i e m p o atrás, p e r o s u s r e s u l t a d o s
f u e r o n u n i f o r m e s : los h i j o s se c o n c i b e n p o r h a b e r c o m i d o a l g o
d e t e r m i n a d o <cnnio e n l o s c u e n t o s t r a d i c i o n a l e s ) y s o l o s d a a
l u z p o r e l i n t e s t i n o , como a l a m a t e r i a fecal. E s t a s teorías
infantiles t r a e n a la m e m o r i a modalidades del reino a n i m a l ,
e n e s p e c i a l l a cloaca d e l o s t i p o s zoológicos i n f e r i o r e s a l o s
mamíferos.
C O N C E P C I Ó N SÁDICA D E L C O M E R C I O S E X U A L . S i a e s a t i e r n a e d a d
los niños s o n espectadores d e l c o m e r c i o s e x u a l e n t r e a d u l -
tos, l o c u a l es favorecido p o r e l c o n v e n c i m i e n t o d c l o s m a y o -
r e s d e q u e e l pequeño n o c o m p r e n d e n a d a d e l o s e x u a l , n o ,
p u e d e m e n o s q u e concebir e l acto s e x u a l como u n a e s p e c i e d ^
m a l t r a t o o sojuzgamiento, v a l e decir, e n sentido sádico.jPor
\£l_^aicoanaJisi_s_nos^entera^ d e q u e u n a i m p r e s i ó n d e esa
cTase í ^ i b i d a e n Ja-primera.iníáncí a contríBí^e^ea-Hiucho a
la disposición p a r a u n - u l t e r i o r d e s p l a z a m i e n t o - j d e a c e n t r a -
. m i e n t o } s á d i c o d e l a m e t a s e x u a l . E n l o s u c e s i v o l o s n i ñ o s se
o c u p a n m u c h o d e este p r o b l e m a : ¿ E n q u é p u e d e c o n s i s t i r e i
c o m e r c i o s e x u a l o —como d i c e n ellos— e l e s t a r c a s a d o ? C a s i
s i e m p r e b u s c a n l a solución d e l s e c r e t o e n a l g u n a r e l a c i ó n d e
c o m u n i d a d [Gemeinsamkeii] proporcionada por las funciones
d e l a m i c c i ó n o l a defecación.
E L T Í P I C O FRACASO D E L A I N V E S T I G A C I Ó N SEXUAL I N F A N T I L . A c e r c a
de l a s teorías sexuales i n f a n t i l e s puede hacerse e s t a for-
mulación g e n e r a l : s o n reflejos d e l a p r o p i a constitución se-
x u a l d e l n i ñ o y , pese a s u s g r o t e s c o s e r r o r e s , d a n p r u e b a s d e
^^KNota agregada en 1924:] E n estes últimos años de l a infancia
abundan mucho las teorías sexuales. E n el texto se mencionan sólo
unos pocos ejemplos.
178
u n a g r a n c o m p r e n s i ó n sobre l o s p r o c e s o s s e x u a l e s , m a y o r d e
l a q u e se s o s p e c h a r í a e n s u s c r e a d o r e s . L o s niños p e r c i b e n
también las a l t e r a c i o n e s que e l e m b a r a z o provoca e n l a m a -
d r e y saben i n t e r p r e t a r l a s r e c t a m e n t e ; a m e n u d o e s c u c h a n
con u n a desconfianza profunda, a u n q u e casi siempre s i l e n -
c i o s a , c u a n d o l e s e s c o n t a d a l a fábula d e l a cigüeña. P e r o c o -
m o l a investigación s e x u a l i n f a n t i l i g n o r a d o s e l e m e n t o s , e l
papel del s e m e n f e c u n d a n t e y la e x i s t e n c i a d e l a a b e r t u r a se-
x u a l femenina — l o s m i s m o s p u n t o s , p o r l o demás, e n q u e l a
organización i n f a n t i l s e e n c u e n t r a t o d a v í a r e t r a s a d a — s J l í i s
esfuerzos d e l p e q u e ñ o i n v e s t i g a d o r r e s u l t a n p o r . l o . g e a e r a l
m t r u c t u o s o s y " t e r m i n a n en u n a r e n u n c i a q u e n o r a r a yez.der
j a ' c o m o s e c u e l a üri d e t e r i o r o p e r m a n e n t e d e l a pulsión d e s a - .
";EStítsriñvésngaciÓñ s e x u a l d e l a p r i m e r a i n f a n c i a e s s i e m -
p r e s o l i t a r i a ; i r n p l i c a u n p r i m e r p a s o h a c i a l a orientación a u -
t ó n o m a e n e l m u n d o y establece u n f u e r t e e x t r a ñ a m i e n t o d e l
Tiiño r e s p e c t o d e l a s p e r s o n a s d e s u c o n t o r n o , q u e a n t e s h a -
bían gozado d e s u p l e n a c o n f i a n z a .
[ 6 J Fases d e d e s a r r o l l o d e l a o r g a n i z a c i ó n sexua4^^
H a s t a a h o r a h e m o s destacado los s i g u i e n t e s caracteres d e
l a v i d a s e x u a l i n f a n t i l : es e s e n c i a l m e n t e autoerótica ( s u o b -
j e t o se e n c u e n t r a e n e l c u e r p o p r o p i o ) y s u s p u l s i o n e s p a r -
ciales singulares a s p i r a n a c o n s ^ u i r p l a c e r cada u n a p o r s u
c u e n t a , e n t e r a m e n t e d e s c o n e c t a d a s e n t r e sí. E l p u n t o d e l l e -
gada del desarrollo l o constituye l a v i d a sexual del adulto
l l a m a d a n o r m a l ; e n e l l a , l a consecución d e p l a c e r se h a p u e s -
t o a l s e r v i c i o d e l a función d e r e p r o d u c c i ó n , y l a s p u l s i o n e s
p a r c i a l e s , b a j o e l p r i m a d o d e u n a ú n i c a z o n a erógena, h a n
f o r m a d o u n a o r g a n i z a c i ó n sólida p a r a e l l o g r o d e l a m e t a s e -
x u a l en u n objeto ajeno.
ORGANIZACIONES PREGENITALES. A h o r a b i e n , c o n e l a u x i l i o
d e l psicoanálisis p o d e m o s e s t u d i a r l a s i n h i b i c i o n e s y p e r t u r -
baciones de este c u r s o d e desarrollo. E l l o n o s p e r m i t e i n d i v i -
d u a l i z a r esbozos y e t a p a s previas d e u n a organización d e l a s
pulsiones parciales como la aludida, q u e a l mismo t i e m p o
También e s t a sección se incluyó por primera vez en 1915, E l
concepto de «organización pregenital» de l a vida sexual parece haber
sido introducido por F r e u d en «La predisposición a l a neurosis obsesi-
v a - (1913/), donde s e ocupa solamente, s i n embargo, de la organiza-
ción sádico-anal. E n apariencia, la organización oral fuc reconocida
como tal por primera vez en el presente pasaje.]
179
 d a n p o r resultado u n a s u e r t e de régimen s e x u a l . N o r m a l -
m e n t e , e s t a s f a s e s d e l a organización s e x u a l s e r e c o r r e n s i n
t r o p i e z o s , d e l a t a d a s a p e n a s fx>r a l g u n o s i n d i c i o s . Sólo e n c a -
s o s patológicos s o n a c t i v a d a s y s e v u e l v e n n o t a b l e s p a r a l a
observación g r u e s a .
L l a m a r e m o s pregenitales a las organizaciones de la Wda
s e x u a l e n q u e l a s z o n a s g e n i t a l e s todavía n o b , a n ¿ J ^ n z a d o
s u p a p e l hegemónico. H a s t a aquí h e m o s t o m a d o c o n o c i m i e n -
t o d e d o s de e l l a s , q u e h a c e n l a impresión d e u n a s recaídas e n
e s t a d i o s a n t e r i o r e s d e l a evolución zoológica. ^f''''~~~~^^
_ J J n a p r i m e r a ort;anización s e x u a l p r e g e n i t a l e g l a o m ^ a . s i
s e prefigcerXOZJX^/íccc. X a a c t i v i d a d s e x u a l n o s e h a s e p a -
r a d o todavía d e l a nutrición, n i s e h a n d i f e r e n c i a d o o p u e s -
t o s d e n t r o d e e l l a . E l objeto d e u n a a c t i v i d a d e s también e l
d e l a o t r a ; l a m e t a s e x u a l consiste e n l a incorporación d e l ob-
j e t o , e l p a r a d i g m a d e l o q u e más t a r d e , e n c a l i d a d de identifi-
cación, d e s e m p e ñ a r á u n p a p e l psíquico t a n i m p o r t a n t e . E l
c h u p e t e o p u e d e v e r s e c o m o u n r e s t o d e e s t a f a s e hipotética
[fiktiv) q u e l a patología n o s forzó a s u p o n e r ^ e n e l l a l a aetjr.
. - v i d a d - s e v n a L d e s a s i d a d e l a a c t i v M ^ d d e l a alimeatación.
— h a resignado.eLobjfitiQ^ajeno a ^ m b i o - ^ e u n o üituadü-cn-el
cuerpopropio'^í^
_3J3a^segunda f a s e p r e g e n i t a l es l a d e la,organizaciói]L^^¿P
¿^o^oTiaryVquí y a s e h a d e s p l e g a d o l a d i v i s i ó n e n o p u e s t o s ,
Nque a t r a v i e s a l a v i d a s e x u a l ; empero, n o s e l o s p u e d e l l a m a r
todavía masculino y /emK/tt/io.,süiQuqu&.es.preciso decir acti-
<^vóypasivo^La a c t i v i d a d e s p r o d u c i d a p o r l a pulsión d e a p o -
d e r a m i e n t o a t r a v é s d e l a m u s c u l a t u r a d e l c u e r p o , y como
ó r g a n o de m e t a s e x u a l p a s i v a s e c o n s t i t u y e a n t e todo l a m u -
c o s a erógena d e l i n t e s t i n o ; empero, l o s o b j e t o s d e e s t a s d o s
a s p i r a c i o n e s no c o i n c i d e n . J u n t o a ello, s e practican o t r a s
p u l s i o n e s p a r c i a l e s d e m a n e r a autocrítica. E n e s t a fase, p o r
t a n t o , y a s o n p e s q u i s a b l e s l a p o l a r i d a d s e x u a l y e l objeto
a j e n o . F a l t a n todavía l a organización y l a subordinación a l a
función de l a r e p r o d u c c i ó n . ^
A M B I V A L E N C I A . E s t a f o r m a d e l a organización sexued p u e d e
c o n s e r v a r s e a lo l a r g o d e toda l a v i d a y a t r a e r p e r m a n e n t e -
^'{Nota agregada e n 1920:] Sobre los restos de esta fase en neuró-
ticos adultos, cf. Abraham (1916). [Agregado e n 1924:| E n otro de sus
trabajos (1924), este mismo autor descompuso tanto esta fase oral co-
mo l a posterior fase sádico-anal en dos subdivisiones, caracterizadas
por.una diferente conducta hacia el objeto.
^^lA'^oía agregada e n 1924:1 E n el ensayo mencionado en último
término (1924), A b r a h a m llama la atención sobre el hecho do que el
ano proviene de la boca primordial {blastoporo} del embrión, lo cual
parece im modelo biológico del desarrollo psicosexual.
180
m e n t e h a c i a sí u n a b u e n a p a r t e d e l a práctica s e x u a l , E l pre-
d o m i n i o d e l sadismo, y d e l a z o n a a n a l e n e l p a p e l d e cloaca,
le i m p r i m e n u n sesgo n o t a b l e m e n t e arcaico. A d e m á s , posee
e s t e o t r o carácter: l o s p a r e s d e opuestos p u l s i o n a l e s están
p l a s m a d o s e n u n grado a p r o x i m a d a m e n t e i g u a l , estado de
c o s a s q u e s e d e s i g n a c o n e l f e l i z término i n t r o d u c i d o por
Bleuler: ambivalencia.
L a hipótesis d e l a s o r g a n i z a c i o n e s p r e g e n i t a l e s d e l a vida
s e x u a l d e s c a n s a e n e l análisis d e l a s neurosis; difícilmente se
l a p u e d a a p r e c i a r s i n o e s c o n relación a l c o n o c i m i e n t o de
e s t a s . 'ífenemos derecho a e s p e r a r q u e e l c o n t i n u a d o empeño
analítico n o s depare d a t o s m u c h o más a m p l i o s s o b r e e l edi-
ficio y e l d e s a r r o l l o d e l a función s e x u a l n o r m a l .
P a r a completar e l c u a d r o d e l a vida-sexual infantil, es
preciso agregar que a m e n u d o , o regularmente, y a e n la
niñez s e c o n s u m a u n a elección d e objeto c o m o l a q u e h e m o s
s u p u e s t o característica d e l a f a s e d e d e s a r r o l l o d e l a puber-
t a d . E l c o n j u n t o de los a f a n e s s e x u a l e s s e d i r i g e n a u n a per-
s o n a única, y e n e l l a q u i e r e n a l c a n z a r s u m e t a . H e ahí, pues,
el m á x i m o a c e r c a m i e n t o p o s i b l e e n l a i n f a n c i a a l a confor-
mación d e f i n i t i v a q u e l a v i d a s e x u a l presentará después de
l a p u b e r t a d . I ^ ^ d i f e r e n c i a r e s p e c t o d e e s t a ú l t i m a r e s i d e sólo
e n e l h e c h o d e que l a unificación d e l a s p u l s i o n e s p a r c i a l e s
y~strsiib'ordinación a l p r i m a d o d e l o s g e n i t a l e s n o s o n e s - ,
"tabTecidás e n l a i n f a n c i a , o l o s o n d e m a n e r a m u y i n c o m - '
p l e t a . P o r t a n t o , l a instauración d e ese p r i m a d o a l s e r v i c i o j l e
IzrTgprQdllCCiÓ&.^Ua ú l t i m a f a s e por l a q u e a t r a v i e s a l a or-
^ ^ ^ a c i ó n sexual
Los DOS T I E M P O S DE L A E L E C C I Ó N DE OBJETO. E l S i g u i e n t e
p r o c e s o p u e d e r e c l a m a r e l n o m b r e d e típico: l a elección d e
objeto s e r e a l i z a e n d o s tignipos, e n dos o l e a d a s . L a p r i m e -
r a s e i n i c i a e n t r e los dosíS-^y l o s cinco años, y e l período de
l a t e n c i a l a detiene o l a h a c e retroceder; s e c a r a c t e r i z a por l a
n a t u r a l e z a i n f a n t i l d e s u s m e t a s s e x u a l e s . L a s e g u n d a sobre-
agregada en 1924:] C o n posterioridad (1923) he modificado
esta exposición intercalando^^^a^lasdosoigamzacioncs pregenitales
en el desarr^Uo del niño, « ^ á J i g ^ c ^ ^ l ^ ^ esta merece va.jel-a»igtaft
de fai^tfgénit^^muestra un objetosexualy cierto grado de convet^en-
cia derasíispiraciones sexuales sobre este objeto, pero s e diferencia
en u n punto esencial de la organización deñnitiva de l a madure»
genésica. R n - j f « ^ ^ T)g^j-<>r^f^ff má^ qiiR,,pna clase .de-Eani±ales^.ila&-..
- X o a a c u l i n o s - R o r eso l a he llamado el estadio de orgajiizacigtf^itcQ^
(Freud, 1923e Idondesecita casi íntegramente este párrafo rtef texto]),
. g ^ i p Abrahamjlft<í4l, ^ifílñgicn ]p_Hjg]^ngif-i^s^ £ ^ ^ f j _
JndjfgTJ^nrif"^^ J ^ i o.yp|^r^f=,T^ de l a m i s m a clase para ambos sexos.
~ ^ ; ? E n 1915 aquídeoa'^írrSg^nS'moaníca^
también infra, pág. 203, el final de l ara.22.]
181
 v i e n e con l a p u b e r t a d y d e t e i r o i n a la conformacióadefinitiva
d e lá v i d a sexuaK
. - A h o r a b i e n , l o s h e c h o s r e l a t i v o s a l d o b l e t i e m p o d e l a elec-
c i ó n d e o b j e t o , q u e e n l o e s e n c i a l se r e d u c e n a l e f e c t o d e l pe-
ríodo de latencia, c o b r a n s u m a i m p o r t a n c i a e n cuanto a la
p e r t u r b a c i ó n d e e s e e s t a d o final. L o s r e s u l t a d o s d e l a elec-
c i ó n i n f a n t i l de o b j e t o se p r o l o n g a n h a s t a u n a é p o c a tardía; o
b i e n se los c o n s e r v a t a l c u a l , o b i e n e x p e r i m e n t a n u n a r e n o -
v a c i ó n e n l a época d e l a p u b e r t a d . P e r o d e m u e s t r a n ser i n a -
p l i c a b l e s , y e l l o a c o n s e c u e n c i a d e l d e s a r r o l l o d e l a represión,
q u e se sitúa e n t r e a m b a s f a s e s . S u s m e t a s s e x u a l e s h a n ex-
p e r i m e n t a d o u n a t e m p e r a m i e n t o , y figuran ú n i c a m e n t e l o
q u e p o d e m o s l l a m a r l a c o r r i e n t e tierna d e l a v i d a s e x u a l . S ó -
l o l a i n d a g a c i ó n p s i c o a n a l í t i c a es c a p a z d e p e s q u i s a r , o c u l -
t a s t r a s esa t e r n u r a , e s a veneración y ese r e s p e t o , las v i e j a s
aspiraciones sexuales, a h o r a i n u t i l i z a b l e s , de l a s pulsiones
p a r c i a l e s i n f a n t i l e s . L a elección d e o b j e t o d e l a época d e l a
p u b e r t a d t i e n e q u e r e n u n c i a r a los o b j e t o s i n f a n t i l e s y e m -
p e z a r d e n u e v o c o m o c o r r i e n t e sensual. L a n o confluencia de
l a s d o s c o r r i e n t e s t i e n e c o m o efecto h a r t a s v e c e s q u e n o p u e -
d a alcanzarse u n o d e los ideales de l a v i d a g e x u a l , l a u n i -
ficación de t o d o s l o s a n h e l o s e n u n o b j e t o . ^ t '
17.] F u e n t e s d e l a s e x u a l i d a d i n f a n t i l
E n e l e m p e ñ o d e r a s t r e a r l o s orígenes d e l a p u l s i ó n s e x u a l
h e m o s h a l l a d o h a s t a aquí q u e l a excitación s e x u a l nace:
a) c o m o calco d e u n a satisfacción v i v e n c i a d a a r a í z de o t r o s
p r o c e s o s orgánicos; b) p o r u n a a p r o p i a d a e s t i m u l a c i ó n perifé-
r i c a d e z o n a s e r ó g e n a s , y c ) c o m o e x p r e s i ó n d e a l g u n a s «pul-
s i o n e s » c u y o o r i g e n t o d a v í a n o c o m p r e n d e m o s b i e n (p. ej.^ l a
^.pu4s4éH-de-Ker..¥Ía p u l s i ó n a l a i ^ n i f ^ d a d ^ A h o r a b i e n , l a i n -
v e s t i g a c i ó n p s i c o a n a l í t i c a q u e d e s d e u n p e r í o d o p o s t e r i o r se
r e m o n t a h a s t a l a i n f a n c i a , y l a observación contemporánea
d e l n i ñ o m i s m o , se c o n j u g a n p a r a m o s t r a r n o s o t r a s f u e n t e s
d e fluencia r e g u l a r p a r a l a excitación s e x u a l . L a observación
d e n i ñ o s t i e n e l a d e s v e n t a j a d e e l a b o r a r o b j e t o s q u e fácilmen-
t e o r i g i n a n m a l e n t e n d i d o s , y e l psicoanálisis es d i f i c u l t a d o
p o r e l hecho d e q u e sólo m e d i a n t e g r a n d e s r o d e o s puede a l -
c a n z a r s u s objetos y s u s c o n c l u s i o n e s ; n o o b s t a n t e , los d o s
métodos conjugados a l c a n z a n u n grado s u f i c i e n t e de certeza
cognoscitiva.
^ [Estas dos corrientes fueron detenidamente examinadas en «So-
bre l a más generalizada degradación de l a vida amorosa» (1912Í¿),
AE, 11, págs. 174-80.]
182
A r a í z d e l a indagación d e l a s z o n a s erógenas h e m o s d e s -
c u b i e r t o q u e e s t o s sectores d e l a p i e l m u e s t r a n m e r a m e n t e
-una p a r t i c u l a r i n t e n s i f i c a c i ó n d e u n t i p o d e e x c i t a b i l i d a d
que, e n c i e r t o g r a d o , es p r o p i o d e t o d a l a s u p e r f i c i e d e a q u e -
lla. P o r eso n o nos asombrará e n t e r a r n o s de q u e a c i e r t o s
tipos d c estimulación g e n e r a l d e l a p i e l p u e d e n a d s c r i b i r s e
efectos c r ó g e n o s m u y nítidos. E n t r e e s t o s , d e s t a c a m o s s o b r e
todo l o s e s t í m u l o s térmicos; q u i z á s e l l o n o s f a c i l i t e l a c o m -
prensión d e l e f e c t o terapéutico d e l o s baños c a l i e n t e s .
E X C I T A C I O N E S MECÁNICAS. A d e m á s , t e n e m o s q u e i n c l u i r
e n e s t a s e r i e l a producción d e u n a excitación s e x u a l m e d i a n -
t e s a c u d i m i e n t o s mecánicos d e l c u e r p o , d e c a r á c t e r r í t m i c o .
Debemos d i s t i n g u i r e n ellos t r e s clases de i n f l u e n c i a s d e es-
t í m u l o : l a s q u e actúan s o b r e e l a p a r a t o s e n s o r i a l d e l o s n e r -
vios v e s t i b u l a r e s , las q u e actúan sobre l a p i e l y l a s q u e lo
h a c e n s o b r e l a s p a r t e s p r o f u n d a s (músculos, a p a r a t o a r t i c u -
l a r ) . L a e x i s t e n c i a de l a s s e n s a c i o n e s p l a c e n t e r a s a s í g e n e -
radas — m e r e c e destacarse q u e e s t a m o s a u t o r i z a d o s a u s a r
i n d i s t i n t a m e n t e , p a r a t o d o u n t r a m o , «excitación s e x u a l » y
« s a t i s f a c c i ó n » , s i b i e n n o s o b l i g a m o s así a b r i n d a r m á s a d e -
l a n t e u n a explicación [véase pág. 1941—, l a e x i s t e n c i a d e
esas s e n s a c i o n e s p l a c e n t e r a s , e n t o n c e s , p r o d u c i d a s p o r c i e r -
t o s s a c u d i m i e n t o s mecánicos d e l c u e r p o , es d o c u m e n t a d a p o r
e l g r a n g u s t o q u e s i e n t e n l o s n i ñ o s e n los j u e g o s d e m o v i -
m i e n t o p a s i v o , como ser h a m a c a d o s y ^ i j o j a d o s p o r e l a i r e ,
cuya repetición piden i n c e s a n t e m e n t e
C o m o e s s a b i d o , r e g u l a r m e n t e se m e c e a l o s n i ñ o s i n q u i e -
tos p a r a h a c e r l o s d o r m i r . L o s s a c u d i m i e n t o s de los c a r r u a j e s
y, m á s t a r d e , d e l f e r r o c a r r i l e j e r c e n u n efecto t a n f a s c i n a n t e
sobre los niños mayores q u e a l m e n o s todos los v a r o n c i t o s
h a n q u e r i d o a l g u n a vez s e r cocheros o c o n d u c t o r e s de t r e n
c u a n d o g r a n d e s . Suelen d o t a r d e u n enigmático interés, d e
e x t r a o r d i n a r i a intensidad, a todo lo relacionado con el f e r r o -
c a r r i l , y e n l a e d a d e n q u e se a c t i v a l a fantasía ( p o c o a n t e s d e
l a p u b e r t a d ) s u e l e n c o n v e r t i r l o e n e l núcleo d e u n s i m b o l i s m o
r e f i n a d a m e n t e sexual. E s e v i d e n t e q u e l a compulsión a es-
t a b l e c e r ese enlace e n t r e e l v i a j e p o r f e r r o c a r r i l y l a s e x u a -
H d a d p r o v i e n e d e l carácter p l a c e n t e j f i j d e J a g s e n s a c i o n e s d e
m o v i m i e n t o . ^Vlsidesíaiéa^e s u m a J l S j ^ flúe
tanfj^.'^.dp- l a a j p r e d i l e c c i Q n e s - i n f a n t i l e s d e n u n v u e l c o h a c i a s u
^ - í ^ u c h a s personas recuerdan haber sentido la presión del aire
sobre s u s genitales al hamacarse como u n directo placer sexual. {Un
ejemplo específico de esto se c i t a en xma nota de La interpretación
de los sueños (19ÍX)o), A £ , 4 , pág. 280, donde se examina todo este
asunto.]
183
 c o n t r a r i o , e s a s m i s m a s p e r s o n a s r e a c c i o n a r á n en_s]i_adQles-
c e n c i a o m a d u r e z c o n náuseas s i s o n m e c i d a s o h a m a c a d a s , o
b i e n u n v i a j e p o r f e r r o c a r r i l l a s a g o t a r á t e r r i b l e m e n t e , _Q_ten-
derán a s u f r i r a t a q u e s de a n g u s t i a e n c a s o d e v i a j a r y _ s e . p r o -
t e g e r á n d e l a r e p e t i c i ó n de e s a e x p e r i e n c i a p e n o s a m e d i a n t e
l a angustia al ferrocarril.
A esta serie pertenece el hecho — t o d a v í a i n c o m p r e n d i d o —
d e q u e l a n e u r o s i s traumática h i s t e r i f o r m e g r a v e se p r o d u c e
p o r s u m a c i ó n d e t e r r o r y s a c u d i m i e n t o mecánico. A l m e n o s
p u e d e s u p o n e r s e q u e estas i n f l u e n c i a s , q u e e n i n t e n s i d a d e s
mínimas p a s a n a ser fuente de excitación sexual, e n m e d i d a
excesiva p r o v o c a n u n ^ p r o f u n d a conmoción del m e c a n i s m o o
q u i m i s m o sexuales.^^
ACTIVIDAD MUSCULAR. E S sabido q u e u n a intensa a c t i v i d a d
m u s c u l a r c o n s t i t u y e para e l niño u n a necesidad d e c u y a sa-
tisfacción e x t r a e u n p l a c e r e x t r a o r d i n a r i o . Está s u j e t o a e l u -
cidaciones críticas e l d e t e r m i n a r s i e s t e placer tiene a l g o q u e
v e r c o n l a s e x u a l i d a d , s i él m i s m o i n c l u y e u n a s a t i s f a c c i ó n
s e x u a l o p u e d e c o n v e r t i r s e e n o c a s i ó n d e u n a e x c i t a c i ó n se-
x u a l . Esas e l u c i d a c i o n e s p u e d e n a p u n t a r también a l a t e s i s
y a e x p u e s t a , a saber, que e l p l a c e r provocado por l a s sensa-
ciones d e m o v i m i e n t o p a s i v o es d e n a t u r a l e 2 : a s e x u a l o g e n e -
r a excitación s e x u a l . E s u n h e c h o , n o o b s t a n t e , q u e m u c h a s
personas i n f o r m a n haber v i v e n c i a d o los p r i m e r o s signos de
l a excitación e n s u s g e m t a l e s e n e l c u r s o d e j u e g o s v i o l e n t o s
o de r i ñ a s c o n s u s compañeros d e j u e g o , situación e n l a c u a l ,
además d e t o d o e l esfuerzo m u s c u l a r , o p e r a b a u n e s t r e c h o
c o n t a c t o c o n l a p i e l d e l o p o n e n t e . L a inclinación a t r a b a r s e
en lucha con determinada persona mediante la m u s c u l a t u r a ,
c o m o e n a ñ o s p o s t e r i o r e s l a de t r a b a r s e e n d i s p u t a s m e d i a n -
t e l a p a l a b r a ( « O d i o s s o n a m o r e s » ) , se c u e n t a e n t r e l o s b u e -
n o s s i g n o s a n u n c i a d o r e s d e q u e se h a e l e g i d o c o m o o b j e t o a
esa p e r s o n a . E n l a promoción da-la-e^eitwáún.sexiijíl p n r m p -
-dio.de-la- a c t i v i d a d m u s c u l a r J i a b r í a q u e x e c o i i e c e r u n a d e l a s
-raíces d e l a p u l s i ó n sádica. P a r a m u c h o s i i i d i i a d u o s ; e l - e n l a c e
-jníantiLentrejjueg£s.i50leñtQs.y excitación_sexual e s j c o d e t e r -
^ m i n a n t e de l a orientación^referencial q u e imprimirán más
¿arde a s u pulsiÓñ"seiñiaí.^Z^ ~ "~
v f J H a s t a 1924 decía -«el mecanismo sexual-.J
" Nota agregada en 1910:1 E l análisis de casos de perturbación
neurótica de l a m a r c h a y de agorafobia n o deja dudas sobre l a n a t u -
raleza sexual d e l placer del movimiento. Como es sabido, l a educación
moderna se s i r v e en g r a n medida del deporte para a p a r t a r a los jóve-
nes de la a c t i v i d a d sexual; más correcto sería decir que s u s t i t u y e en
ellos el goce s e x u a l por el placer d e l m o v i m i e n t o y c i r c u n s c r i b e l a
práctica sexual a uno de sus componentes autoeróticos.
184
P R O C E S O S AFECTIVOS. L a s o t r a s f u e n t e s d e excitación se-
x u a l e n e l niño s u s c i t a n m e n o s d u d a s . E s f á c i l c o m p r o b a r
m e d i a n t e observación s i m u l t á n e a o e x p l o r a c i ó n retrospec-
t i v a q u e l o s procesos a f e c t i v o s más i n t e n s o s , a u n las exci-
t a c i o n e s terroríficas, d e s b o r d a n sobre l a s e x u a l i d a d ; esto,
p o r l o d e m á s , p u e d e c o n t r i b u i r a l a c o m p r e n s i ó n d e l efecto
p a t ó g e n o d e esos m o v i m i e n t o s d e l á n i m o . E n e l escolar, l a
a n g u s t i a f r e n t e a u n e x a m e n , l a tensión p r o v o c a d a p o r u n a
t a r e a d e diÜcil solución, p u e d e n c o b r a r i m p o r t a n c i a , no sólo
e n l o tocante„a s u relación c o n l a escuela s i n o p a r a ^ ^ t a -
l l i d o de_manifestacigrias..sexu<alesu_En t a l e s c i r c u n s t a n c i a s ,
e ñ e l e c t o , es h a r t o f r e c u e n t e q u e s g b r ^ v e n g a u n s e n t í r a e ñ t o
e s t i m u l a d o r q u e u r g e e l c o n t a c t o con Ips g e n i t a l e s ^ o. m i j í i p -
c e s o d e í t i p o d e u n a p o l u c i ó n , cCíiJ^odas s u s e m b a r a z o s a s
c o n s e c u e n c i a s . L a c o n d u c t a d e los niños e n l a e s c u e l a , q u e
p l a n t e a a l o s m a e s t r o s b a s t a n t e s e n i g m a s , m e r e c e e n gene-
r a l s e r v i n c u l a d a con l a i n c i p i e n t e s e x u a l i d a d d e aquellos. E l
e f e c t o d e excitación s e x u a l d e m u c h o s a f e c t o s e n sí d i s p l a -
centeros, como el a n g u s t i a r s e , el estremecerse de miedo o el
e s p a n t a r s e , . g e c o n s e r v a e n gi^an núni^ro d e s e r e s h u m a n o s
d u r a n t e s u j v i d a a d u l t a " , ' ^ e x p l i c a sin d u d a q u e m u c h a s per-
soñas^ácechen^lá o p o r t u n i d a d de r e c i b i r t a l e s s e n s a c i o n e s ,
s u j e t a s sólo a c i e i t á s circijihstáncias c o n c o m i t a n t e s ( s u p e r -
t e n e n c i a . a " i i ñ m u n d o d e ficción, l a l e c t u r a , e l t e a t r o ) q u e
a m e n g ü e n l a s e r i e d a d d e l a sensación d e , d i s p l a c e r .
S i e s lícito s u p o n e r q u e t a m b i é n s e n s a c i o n e s d e d o l o r i n -
t e n s o p r o v o c a n idéntico e f e c t o erógeno, s o b r e t o d o c u a n d o e l
d o l o r es a m i n o r a d o o a l e j a d o p o r u n a condición concomitan-
t e , e s t a relación c o n s t i t u i r í a u n a de l a s r a í c e s p r i n c i p a l e s d e
l a p u l s i ó n s a d o m a s o q u i s t a , e n c u y a m ú l t i p l e composición v a -
m o s p e n e t r a n d o así p o c o a p o c o ^
T R A B A J O I N T E L E C T U A L . P o r ú l t i m o , es i n n e g a b l e q u e l a c o n -
c e n t r a c i ó n d e l a a t e n c i ó n e n u n a t a r e a i n t e l e c t u a l , y, e n ge-
n e r a l , e l esfiierzo m e n t a l , t i g o e j o r consecuenpj^^enJiiucfaas
p e r s o n a s , t a n t o j ó v e n e s c o m ¿ i ^ ^ ! ^ ^ ! u r a s , . _ . u i i ^ fixdbaíáÓP
sexjq^^^gfW^'^^^"^^ d e c o n s i d e r a r l a l a ú n i c a base l e -
g í t i m a d e l a t e s i s , p o r o t r a p a r t e t a n d u d o s a , q u e hace d e r i -
v a r l a s p C T t u r b a c i o n e s n e r v i o s a s de u n « e x c e s o d e trabajo»
mental^^
^\Nota agregada en 1924:] Aquí me refiero a lo q u e se conoce como
m a s o q u i s m o «erógeno». [Cf. pág. 144, n. 28.]
( [Se hallarán algunas puntualizaciones p r e v i a s de Freud sobre
este t e m a en «La sexualidad e n l a etiolc^ía de las neurosis» (1898a),
AE, 3, pág. 265, y algunas más tardías en «Análisis t e r m i n a b l e e inter-
minable» (1937c), A E , 2 3 , pág. 228.)
185
 Si a h o r a , t r a s estos ejemplos e i n d i c a c i o n e s q u e no hemos c o n t r i b u y e también a d i f e r e n c i a r l a s diversas c o n s t i t u c i o n e s
comunicado de m a n e r a completa ni exhaustiva en cuanto a sexuales.^*
su número, a b a r c a m o s panorámicamente las fuentes de la
excitación s e x u a l i n f a n t i l , v i s l u m b r a m o s o r e c o n o c e m o s los
LAS V Í A S D E L A I N F L U E N C I A R E C Í P R O C A , b) S i abandonamos
siguientes rasgos generales: múltiples reaseguros parecen
las e x p r e s i o n e s figuradas que usamos durante tanto tiempo,
v e l a r p o r l a p u e s t a e n m a r c h a d e l p r o c e s o d e l a excitación s e -
y dejamos de hablar de «fuentes» de la excitación sexual,
x u a l — c u y a n a t u r a l e z a , es cierto, a c a b a d e volvérsenos enig-
p o d e m o s a r r i b a r a esta c o n j e t u r a : todas las vías d e conexión
mática—. S o b r e todo cuidan por e l l a , m á s o menos directa-
que l l e g a n h a s t a ia s e x u a l i d a d desde otras funciones t i e n e n
mente, l a s e x c i t a c i o n e s de l a s s u p e r f i c i e s sensibles — l a piel y
q u e p o d e r s e t r a n s i t a r t a m b i é n e n l a dirección i n v e r s a . V a y a
los ó r g a n o s d e los s e n t i d o s — , y d e l m o d o m á s i n m e d i a t o , l a s
u n e j e m p l o : s i e l hecho d e s e r l a z o n a d e los labios patrimonio
e s t i m u l a c i o n e s d e ciertos sectores q u e h a n de definirse como
común d e l a s dos funciones e s e l fundamento por el c u a l la
z o n a s e r ó g e n a s . R e s p e c t o de e s t a s f u e n t e s d e l a excitación s e -
nutrición g e n e r a u n a satisfacción sexual, e s e m i s m o factor
x u a l , l a c u a l i d a d d e l estímulo e s s i n d u d a lo d e c i s i v o , a u n q u e
n o s p e r m i t e c o m p r e n d e r q u e l a nutrición s u f r a perturbacio-
el factor d e l a i n t e n s i d a d (en e l c a s o d e l dolor) no e s d e ! todo
nes c u a n d o s o n perturbadas l a s funciones erógenas d e l a zo-
indiferente. Pero, además, p r o c x i s t e n e n el o r g a n i s m o dis-
na común. Y u n a vez q u e s a b e m o s que i a concentración d e l a
p o s i t i v o s a c o n s e c u e n c i a d e l o s c u a l e s l a excitación sexual
atención e s c a p a z d e p r o d u c i r excitación s e x u a l , e l l o npsjiv^
se g e n e r a c o m o efecto colateral, a r a í z d e u n a g r a n s e r i e de
d u c e a s u p o n e r que a c t u a n d o p o r l a m i s m a vía, sólo que..ent
p r o c e s o s i n t e r n o s , p a r a lo c u a l b a s t a q u e l a i n t e n s i d a d d e e s -
dirección i n v e r s a , e l e s t a d o d e excitación s e x u a l i n f l u y e SQbre„
t o s r e b a s e c i e r t o s l í m i t e s c u a n t i t a t i v o s . Xx> q u e h e m o s l l a m a -
la d i s p o n i b i l i d a d de atención orientable. U n a b u e n a p a r t e d e
do p u l s i o n e s p a r c i a l e s de l a s e x u a l i d a d , o bien d e r i v a d i r e c -
la sintomatología de l a s n e u r o s i s , que yo d e r i v o d e pertur-
t a m e n t e d e e s t a s f u e n t e s i n t e r n a s d e l a excitación s e x u a l , o
baciones d e los procesos s e x u a l e s , s e exterioriza e n p e r t u r b a -
se c o m p o n e d e a p o r t e s de e s a s f u e n t e s y de l a s z o n a s eróge-
ciones d e l a s otras funciones, n o sexuales, del cuerpo. Y esta
nas. E s posible q u e e n el organismo n o o c u r r a n a d a de cierta
influencia, h a s t a ahora incomprensible, se hará m e n o s enig-
i m p o r t a n c i a q u e n o c e d a s u s c o m p o n e n t e s a l a excitación d e
mática admitiendo que r e p r e s e n t a la c o n t r a p a r t e d e las
la pulsión s e x u a L
i n f l u e n c i a s q u e p r e s i d e n l a producción de l a excitación s e -
No me parece posible por a h o r a a p o r t a r más c l a r i d a d y
xual.^
certeza a e s t a s tesis generales; h a g o responsables de ello a
A h o r a b i e n , esos m i s m o s c a m i n o s por los c u a l e s l a s p e r t u r -
dos factores: e n p r i m e r lugar, l a n o v e d a d d e todo el a b o r d a j e
baciones sexuales desbordan sobre las restantes funciones
y, e n s e g u n d o l u g a r , l a c i r c u n s t a n c i a d c q u e l a n a t u r a l e z a d e
del c u e r p o servirían e n e l e s t a d o d e s a l u d a otro importante
l a excitación s e x u a l n o s e s e n t e r a m e n t e d e s c o n o c i d a . N o q u e -
logro. P o r e l l o s s e c o n s u m a r í a l a atracción d e l a s f u e r z a s p u l -
rría, e m p e r o , r e n u n c i a r a dos observaciones que prometen
s i o n a l e s s e x u a l e s h a c i a o t r a s m e t a s , no s e x u a l e s ; v a l e d e -
abrimos v a s t a s perspectivas:
cir, ^ s u b h n i J a j d ó S B d e l a s e x u a l i d a d . N o p o d e m o s m e n o s que
c o n c l u i r c o n f e s a n d o q u e e s m u y poco todavía l o q u e sabemos
con c e r t e z a a c e r c a d e e s t a s v í a s , s i n d u d a e x i s t e n t e s y p r o b a -
D R ^ R S A S cONSTrruciONEs S E X U A L E S , a) Así como a n t e s v i -
b l e m e n t e t r a n s i t a b l e s e n l a s d o s direcciones^--^*
mos la posibilidad de basar las diversas constituciones se-
x u a l e s úinatas e n l a diferente plasmación de las z o n a s eró- fPlNota agregada e n 1 9 2 0 : ] H e a q u í u n a c o n s e c u e n c i a i n e v i t a b l e
genas, a h o r a podemos ensayar eso m i s m o englobando las d é l a s p u n t u a l i z a c i o n e s h e c h a s e n e l texto:-es.precis^^a±iibuÚLaJ:íída.
f u e n t e s i n d i r e c t a s d e l a excitación s e x u a l . N o s e s lícito s u - Jn¿iywiuo-un-ec2fciTOttBral, . a n a l yJ^:^í^^3^fe^;gMttBJEHbación. .dfi,.los.
c o m p l e j o s , anímicos-que l e s c o r r e s p o n d e n n o j j n ^ l j c a j u i c i o alffvjijo
poner que e s t a s fuentes brindan s u a p o r t e e n todos los i n -
S£r&aaonnabdadAjO£urosÍ5.fTSs°di'fei^TcIa^ normal'^
dividuos, pero q u e no tienen la m i s m a intensidad e n to- /Tfélo a n o r m a l sólo pueden r e s i d i r e n l a s i n t e n s i d a d e s r e l a t i v a s d e l o s
dos ellos; c a b e a d m i t i r , entonces, q u e l a plasmación privi- 1^ c o m p o n e n t e s s i n g t J a r e s d e l a pulsión }ie5raal.y en e l u s o q u e r e c i b e n ^
l e g i a d a d e c a d a u n a d e l a s f u e n t e s d e l a excitación sexual - e n . g l c u r s o d e l desarrallo. • -
'P? [ F r e u d retomó l a cuestión, c o n e s p e c i a l r e f e r e n c i a a l a p e r t u r -
bación psicógena d e l a visión, e n s u t r a b a j o sobre e s t e t e m a (1910Í),
A E r U , p á g s . 213-5.1
^ [ F r e u d citó e s t e p a s a j e e n « E l p r o b l e m a económico d e l m a s o - ? 5 ^ ^ E n u n a c a r t a que A b r a h a m escribió a F r e u d e l 1 4 d e m a y o d e
q u i s m o - C1924c), A K , 19, pág. 1 6 9 ] 1911 l e s o l i c i t a b a u n a b r e v e aclaración sobre este p á r r a f o . F r e u d l e

186 187
respondió el 18 de mayo lo siguiente: - E l pasaje de Teoría sexual for-
zosamente debía resultar ambiguo porque tras él no había ninguna I I I . Las metamorfosis de l a pubertad
idea clara, sólo una construcción. Hay caminos, de naturaleza desco-
nocida, a través de los cuales los procesos sexuales ejercen un efecto
sobre l a digestión, la hematopoyesis, etc. L a s influencias perturbado-
r a s provenientes de la sexualidad reawTen estos caminos, y entonces
normalmente, es probable que también lo hagan los aflujos benéficos
o útiles de algún otro tipo» (Freud, 1965a).|

Con el a d v e n i m i e n t o de la p u b e r t a d se i n t r o d u c e n los c a m -
bios que l l e v a n l a v i d a s e x u a l i n f a n t i l a s u conformación
n o r m a l d e f i n i t i v a . Latjmjgípn s e x u a l e r a h a s i t a e n t o n c e s p r e -
d o m i n a n t e m e n t q a u t o e r ó t i ^ , a h o r a h a l l a a l objeto s e x u a l .
H a s t a ese m o m e n i x ) a c t u a b a p a r t i e n d o d e p u l s i o n e s y z o n a s
erógenas s i n g u l a r e s q u e , i n d e p e n d i e n t e m e n t e unas d o o t r a s ,
buscaban u n c i e r t o p l a c e r e n c a l i d a d d e única m e t a s e x u a l .
A h o r a es d a d a u n a n u e v a m e t a s e x u a l ; p a r a a l c a n z a r l a , t o -
das las p u l s i o n e s p a r c i a l e s cooperan, a l p a r que las zonas
erógenas se s u b o r d i n a n a l p r i m a d o d e l a z o n a g e n i t a l . ^ ÍHics-
t o q u e i a n u e v a m e t a s e x u a l a s i g n a a l o s d o s sexos S a n c i o n e s
m u y d i f e r e n t e s , s u d e s a r r o l l o s e x u a l se s e p a r a m u c h o e n l o
sucesivo. E l d e l h o m b r e es e l m á s c o n s e c u e n t e , y t a m b i é n e l
más accesible a n u e s t r a comprensión, m i e n t r a s que e n l a
m u j e r se p r e s e n t a h a s t a u n a s u e r t e d e involución. L a n o r -
m a l i d a d d e l a v i d a s e x u a l es g a r a n t i z a d a únicamente p o r i a
exacta coincidencia d e j a s u l o s c o r r i e n t e s d i r ^ d a s a l objeto
y a l a m e t a s e x u a l e s : ^ £ j i e í n S ^ y ( l a séris¿íal\^La p r i m e r a d e
e l l a s reúne e n sí l o q u e r e s t a d e l t é m p r á r í ó florecimiento i n -
f a n t i l d e l a s e x u a l i d a d . ^ ^ s c o m o l a p e r f o r a c i ó n de u n t ú n e l
desde sus dos e x t r e m o s .
L a n u e v a m e t a s e x u a l consiste p a r a e l varón e n l a descar-
g a de los p r o d u c t o s genésicos. E n m o d o a l g u n o es a j e n a a l a
a n t e r i o r , a l l o g r o d e p l a c e r ; más b i e n , a e s t e acto final d e l p r o -
ceso s e x u a l v a u n i d o e l m o n t o m á x i m o d e p l a c e r . , ] ! ^ p u l s i ó n
s e x u a l se p o n e a h o r a a l s e r v i c i o d e l a función de r e p r o d u c -
c i o n ; se v u ^ y g , p O r a s í d e c i r , a l t r u i s t a . P a r a q u e esta t r a s m u -
dación se l o g r é c o n é x i t o , és p r e c i s o c o n t a r c o n l a s d i s p o s i -
ciones o r i g i n a r i a s y t o d a s las p e c u l i a r i d a d e s de las p u l s i o n e s .
C o m o e n t o d o s l o s o t r o s casos e n q u e d e b e n p r o d u c i r s e e n
e l organismo n u e v o s enlaces y n u e v a s composiciones e n m e -

^^INota agregada en 1915:] L a exposición esquemática hecha en el

texto se propone destacar las diferencias. Antes, en la pág. 181, se con-
signó en qué medida l a sexualidad infantil se aproxima a la organiza-
ción sexual definitiva por s u elección de objeto [agriado en 1924:] y
el desphegue de l a fase fálica. ÍCf. también infra, pág. 202.]
^ frase «la t i e r n a y la sensual» fue agregada en 1915.]
/?TEsta oración fue agregada en 1920.]

188 189
c a r l i s m o s complejos, también aquí pueden s o b r e v e n i r pertur- para c o m p r e n d e r los problemas s e x u a l e s . A pesar de l a
b a c i o n e s patológicas p o r i n t e r r u p c i ó n de esos r e o r d e n a m i e n - diferendia d e o p i n i o n e s que r e i n a sobre e s t e p u n t o en l a p s i -
t o s . T o d a s l a s p e r t u r b a c i o n e s p a t o l ó g i c a s d e ta v i d a s e x u a l cología, d e b o s o s t e n e r q u e u n s e n t i m i e n t o d e tensión t i e n e
h a n d e c o n s i d e r a r s e , con b u c m d e r e c h o , como i n h i b i c i o n e s del q u e c o n l l e v a r e l c a r á c t e r d e l d i s p l a c e r . P a r a m í lo d e c i s i v o e s
desarrollo. q u e u n s e n t i m i e n t o d e esa clase e n t r a ñ a e l e s f u e r z o a a l t e r a r
l a situación p s í q u i c a : o p e r a p u l s i o n a l m e n t e , l o c u a l es p o r
completo extraño a l a naturaleza d e l p l a c e r sentido. Pero s i
l a tensión d e l e s t a d o d e excitación s e x u a l s e c o m p u t a e n t r e
[1.] E l p r i m a d o d e l a s z o n a s g e n i t a l e s los s e n t i m i e n t o s d e d i s p l a c e r , se t r o p i e z a c o n e l h e c h o d e q u e
y el placer previo es e x p e r i m e n t a d a i n e q u í v o c a m e n t e c o m o p l a c e n t e r a , g i e m -
p r e l a tenalón p r o d u c i d a p o r l o s p r o c e s o s s e x u a l e s y a a c o m -
pañada d e p l a c e r ; a u n e n l a s a l t e r a c i o n e s p r e p a r a t o r i a s d e
V e m o s c o n t o d a c l a r i d a d e l p u n t o d e p a r t i d a y i a m e t a final
losjgenitales p u e d e reconocerse u n a s u e r t e de s e n t i m i e n t o d e
d e l c u r s o d e d e s a r r o l l o q u e a c a b a m o s de d e s c r i b i r . L a s t r a n -
satisfacción. A h o r a b i e n , ¿cómo c o n d i c e n e n t r e sí e s t a t e n s i ó n
s i c i o n e s m e d i a d o r a s n o s r e s u l t a n todavía o s c u r a s e n m u c h o s
displacentera y este sentimiento de placer?
a s p e c t o s ; t e n d r e m o s q u e d e j a r s u b s i s t i r e n e l l a s m á s de u n
I b d o lo c o n c e r n i e n t e a l p r o b l e m a d e l p l a c e r y el d i s p l a c e r
enigma.
toca u n o d e l o s p u n t o s más e s p i n o s o s d e l a psicología a c t u a l .
Se h a e s c o g i d o como lo e s e n c i a l d e los p r o c e s o s d e l a pu-
P r o c u r a r e m o s a p r e n d e r l o pK>sib!c a p a r t i r d e l a s c o n d i c i o n e s
b e r t a d lo más llamativo q u e ellos presentan: el crecimiento
del caso q u e n o s o c u p a , y j e v i t a r e l a b o r d a j e m á s ceñido d e l
m a n i f i e s t o d e los g e n i t a l e s e x t e r n o s , q u e d u r a n t e e l período
problema e n s u totalidad-.-
d e l a t e n c i a d e l a niñez h a b í a m o s t r a d o u n a r e l a t i v a i n h i b i -
Echemos p r i m e r o u n vistazo a l m o d o e n que las z o n a s
ción. A l m i s m o t i e m p o , e l d e s a r r o l l o de l o s ^ e n i t a l e s i n t e r -
o r d e n a s se i n s e r t a n e n e l n u e v o o r d e n . S o b r e e l l a s r e c a e u n
nos h a a v a n z a d o hasta e l p u n t o d e poder ofrecer productos
i m p o r t a n t e p a p e l e n l a introducción d e l a excitación s e x u a l .
g e n é s i c o s , o b i e n r e c i b i r l o s , p a r a l a gestación d e u n nuevo
E l ojo, q u e es q u i z á l o m á s a l e j a d o d e l o b j e t o s e x u a l , p u e d e
ser. A s í h a q u e d a d o l i s t o u n a p a r a t o e n e x t r e m o c o m p l i c a d o ,
ser e s t i m u l a d o Ireizen] casi s i e m p r e , e n l a situación de c o r t e -
q u e a g u a r d a e l m o m e n t o e n q u e h a b r á de u t i l i z á r s e l o .
j o d e l o b j e t o , p o r a q u e l l a p a r t i c u l a r c u a l i d a d d e l a excitación
E s t e a p a r a t o d e b e s e r p u e s t o e n m a r c h a m e d i a n t e estímu-
cuyo s u s c i t a d o r e n e l objeto s e x u a l l l a m a m o s «belleza». D e
l o s ; e n r e l a c i ó n c o n e l l o , l a o b s e r v a c i ó n n o s e n s e ñ a q u e los
ahí q u e se l l a m e .'jelncan^lí {Reize) a l a s e x f i e l ^ c i q . 5 d s L f f b j e -
estímulos pueden alcanzarlo p o r tres caminos: d e s d e e l mun-
t o s e x u a l ? C o n e s t á excitación se c o n e c t a y a , p o r u n a p a r t e ,
d o e x t e r i o r , p o r excitación d e l a s z o n a s e r ó g e n a s q u e y a sa-
u n placer; p o r l a o t r a , tiene como c o n s e c u e n c i a a u m e n t a r e l
b e m o s ; d e s d e el i n t e r i o r d e l o r g a n i s m o , s i g u i e n d o vías que
estado d e e x c i t a c i ó n s e x u a l , o p r o v o c a r l o c u a n d o todavía f a l -
aún h a y q u e investigar, y d e s d e l a v i d a anímica, q u e a s u v e z
t a . S i v i e n e a s u m a r s e l a excitación d e o t r a z o n a erógena, p o r
c o n s t i t u y e u n repositorio de i m p r e s i o n e s e x t e r n a s y u n re-
ejemplo l a de l a m a n o que toca, e l e f e c t o es e l m i s m o ; u n a
c e p t o r d e e x c i t a c i o n e s i n t e r n a s . P o r los t r e s c a m i n o s se pro-
sensación d e p l a c e r q u e p r o n t o se r e f u e r z a c o n e l q u e p r o v i e -
v o c a l o n u s m o : u n estado q u e se define como d e «excitación
ne de las a l t e r a c i o n e s p r e p a r a t o r i a s I d e l o s g e n i t a l e s ] , p o r
s e x u a l » y se d a a c o n o c e r p o r d o s c l a s e s de s i g n o s , anímicos
u n l a d o y, p o r e l o t r o , u n a u m e n t o d e l a t e n s i ó n s e x u a l q u e
y somáticos. E l signo anímico consiste en u n p e c u l i a r senti-
p r o n t o se c o n v i e r t e e n e l más n í t i d o d i s p l a c e r s i n o se l e p e r -
m i e n t o d e tensión, d e c a r á c t e r e n e x t r e m o e s f o r z a n t e ; e n t r e
mite p r o c u r a r s e u n placer ulterior. Q u i z á más t r a s p a r e n t e
l o s m ú l t i p l e s s i g n o s c o r p o r a l e s se s i t ú a e n p r i m e r t é r m i -
aún es e s t e o t r o c a s o : eJLde u n a p e r s o n a n o e x c i t a d a s e x u a l -
n o u n a s e r i e de a l t e r a c i o n e s e n l o s g e n i t a l e s , q u e t i e n e n u n
m e n t e a q u i e n s e l e e s t i m u l a j u n a ?;ona e r o g e r t a ponjarntacÍQ....
s e n t i d o i n d u b i t a b l e : l a p r e p a r a c i ó n , e l a p r o n t e p a r a e l acto
como l a p i e l d e l p e c h o e n u n a m u j e r . E s t e c o n t a c t o p r o v o c a y a
s e x u a l - ( L a erección d e l m i e m b r o m a s c u l i n o , l a h u m e c t a c i ó n
u n s e n t i m i e n t o d c p l a c e r , p e r o a l m i s m o t i e m p o es a p t o , c o m o
de l a v a g i n a . )
ninguna o t r a cosa, p a r a despertar l a excitación sexual q u e

GS'lWoía agregada en 1924:1 Cf. un intento de solucionar este proble-

L A T E N S I Ó N SEXUAL. E l e-stado d e excitación s e x u a l p r e s e n - ma en las observaciones introductorias de m i ensayo «El p r o b l e m a
t a , p u e s , e l carácter d e u n a t e n s i ó n ; c o n e s t o se e n h e b r a i m económico del masoquismo» (1924c).
p r o b l e m a c u y a solución es t a n difícil c u a n t o s e r í a i m p o r t a n t e ¿ ^ f . p á g . 142, n . 2 4 . J

190 191
r e c l a m a más p l a c e r . <í;De q u é m o d o e l p l a c e r s e n t i d o d e s p i e r t a
la necesidad de u n placer mayor? l í e ahí, j u s t a m e n t e , el
problema.
M E C A N I S M O D E L P L A C E R PRESTO. A h o r a b i e n , e l p a p e l q u e e n
ese p r o c e s o c u m p l e n l a s z o n a s e r ó g e n a s es c l a r o . L o q u e v a l e
p a r a u n a vale p a r a t o d a s . E n s u c o n j u n t o se aplican p a r a
b r i n d a r , m e d i a n t e s u a d e c u a d a estimulación, u n cierto m o n -
t o d e p l a c e r ; de e s t e a r r a n c a e l i n c r e m e n t o d e l a tensión, l a
c u a l , a s u vez, t i e n e q u e o f r e c e r l a e n e r g í a m o t r i z n e c e s a r i a
p a r a l l e v a r a s u t é r m i n o e l acto s e x u a l . L a p e n ú l t i m a p i e z a
d e e s t e a c t o es, d e n u e v o , l a estimulación a p r o p i a d a d e u n a
z o n a e r í ^ e n a ( l a c e n a g e n i t a l m i s m a e n e l glans penis) p o r e l
objeto más a p t o p a r a ello, l a mucosa de l a v a g i n a ; y bajo e l
p l a c e r q u e e s t a e x c i t a c i ó n p r o c u r a , se g a n a , e s t a v e z p o r v í a
d e r e f l e j o , l a e n e r g í a m o t r i z r e q u e r i d a p a r a l a expulsión d e
l a s s u s t a n c i a s g e n é s i c a s . E s t e p l a c e r ú l t i m o es e l m á x i m o p o r
s u i n t e n s i d a d , y d i f e r e n t e d e los a n t e r i o r e s p o r s u m e c a n i s -
m o . E s p r o v o c a d o e n t e r a m e n t e p o r l a d e s c a r g a , es e n s u t o t a -
l i d a d u n p l a c e r d e satisfacción, y c o n él se e l i m i n a t e m p o r a -
r i a m e n t e l a tensión d e l a libido.
N o m e p a r e c e i n j u s t i f i c a d o fijar m e d i a n t e u n n o m b r e e s t a
d i f e r e n c i a dc n a t u r a l e z a entre el p l a c e r provocado p o r l a
excitación d e z o n a s e r ó g e n a s y e l p r o d u c i d o p o r e l v a c i a m i e n -
to de las sustancias s e x u a l e s r K L p r i m e r o puede d e s l i a r s e
c o n v e n i e n t e m e n t e coino^íagerjíreui^^ oposición ál^2ace¿.~)
final-Q p l a c e r d e s a t i s f a c c i ó n de l a a c t i v i d a d s e x u a l . E l p l a c e r
p r e v i o es, e n t o n c e s , l o m i s i n o q i i e y V p o d í a o f r e c e r , a u n q u e e n
e s c a l a r e d u c i d a , ! a p u l s i ó n s e x u a l i n f a n t i l ; e l p l a c e r final es
n u e v o , y por t a n t o probablemente d e p e n d e de condiciones
q u e sólo se i n s t a l a n c o n l a p u b e r t a d - L a f ó r m u l a p a r a l a n u e -
v a función d e l a s z o n a s erógenas sería: S o n e m p l e a d a s p a r a
posibilitar, por m e d i o d e l placer p r e v i o q u e ellas ganan como
e n l a v i d a i n f a n t i l , l a producción d e l p l a c e r d e satisfacción
mayor.
H a c e poco p u d e e l u c i d a r o t r o e j e m p l o , t o m a d o de u n á m -
b i t o d e l acaecer anímico e n t e r a m e n t e d i s t i n t o , en q u e de
i g u a l m o d o se a l c a n z a u n efecto d e p l a c e r m a y o r e n v i r t u d
d e u n a sensación p l a c e n t e r a m e n o r , q u e o p e r a así c o m o u n a
p r i m a d e i n c e n t i v a c í ó n . T a m b i é n se p r e s e n t ó a h í l a O M r t u -
n i d a d de a b o r d a r m á s d e cerca l a n a t u r a l e z a d e l p l a c e r t e
'C^Véase m i e s t u d i o El chiste y su relación con lo inconciente, apa-
recido en 1905 [AE, 8, págs. 131-2].JEJ^«j)Jac^rjerfijdüi^^
técnica del chiste se emplea parain>erar uñ placerjnaxaiU*QrJacan-
celación de inhibiciones interjores. [Én u n ensayo posterior dedicado
a l a creación l i t e r a r i a (1908e), Freud atribuyó u n mecanismo s i m i l a r
- ^ 1 placef éstetííroj ^ — - - " "
192
P E L I G R O S D E L PLACER P R E V I O . A h o r a b i e n , e l n e x o d e l p l a t x r
p r e v i o c o n l a v i d a s e x u a l i n f a n t i l se a c r e d i t a p o r e l p a p e l
patógeno q u e puede corresponderle. D e l m e c a n i s m o en que
es i n c l u i d o e l p l a c e r p r e v i o d e r i v a , e v i d e n t e m e n t e , u n p e l i g r o
p a r a e l l o g r o d e l a m e t a s e x u a l normal:.e-SC o c U g r q ,se_pre-
s e n t a c u a n d n - a n x u a l q u i e r puntO',d£..Ios.pxQcesos s e x u a l e s
X í í £ ^ r ^ t o r Í £ s , e l p l a c e r p r e v i o d^emuestra s e r d e m ^ ^ i a d o
g r a n d e , jj^deni3§ia4.Q_escasa s u contribución a l a t e n s i ó n .
F a J I á ^ t o n r e s l a ü i e c z a . .p.i 11 s i o n a l p a r a giLe-01 p r o c e g o g e i s i ^ .
s i g a a d e l a n t e ; t o d o e l c a m i n o se abreYÍa,.y l a a c c i ó n p r e p a -
r a t o r i a correspondiente r e m p l a z a k J a m e t a s e x u a l normal^
L a e x p e r i e n c i a nos d i c e q u e e s t e p e r j u i c i o t i e n e p o r condición
q u e l a z o n a e r ó g e n a r e s p e c t i v a , o l a pulsión p a r c i a l c o r r e s -
p o n d i e n t e , h a y a c o n t r i b u i d o a l a g a n a n c i a d e p l a c e r e n me-
d i d a i n h a b i t u a l y a e n l a v i d a i n f a n t i l . Y s i t o d a v í a se s u m a n
f a c t o r e s q u e c o a d y u v a n a l a fijación, f á c i l m e n t e s e e n g e n d r a
u n a c o m p u l s i ó n r e f r a c t a r i a a q u e este d e t e r m i n a d o p l a o j r
p r e v i o se i n t e g r e e n u n a n u e v a t r a m a e n l a v i d a p o s t e r i o r . D e
e s t a c l a s e e s , e n efecto, e l m e c a n i s m o d e m u c h a s p e r v e r s i o -
nes, q u e c o n s i s t e n e n u n a d e m o r a e n actos p r e p a r a t o r i o s del
proceso sexual.
E l m a l o g r o d e l a función d e l m e c a n i s m o s e x u a l p o r c u l p a
d e l p l a c e r p r e v i o se e v i t a , s o b r e t o d o , c u a n d o y a e n l a v i d a i n -
f a n t i l se p r e f i g u r a d e a l g ú n m o d o e l p r i m a d o d e l a s z o n a s ge-
n i t a l e s . L o s dispositivos p a r a ello parecen e s t a r r e a l m e n t e
p r e s e n t e s e n l a s e g u n d a m i t a d d e l a n i ñ e z ( d e s d e l o s ocho
a ñ o s h a s t a l a p u b e r t a d ) . E n e s o s años, l a s z o n a s g e n i t a l e s se
c o m p o r t a n y a de m a n e r a s i m i l a r a l a época d e l a m a d u r e z ;
p a s a n a s e r l a sede de s e n s a c i o n e s de excitación y a l t e r a c i o -
nes p r e p a r a t o r i a s c u a n d o se s i e n t e alguna clase d e placer por
l a satisfacción de o t r a s z o n a s e r ó g e n a s ; e s t e e f e c t o , n o o b s t a n -
t e , s i g u e c a r e c i e n d o d e fin, v a l e decir, e n n a d a c o n t r i b u y e a l a
p r o s e c u c i ó n d e l proceso s e x u a l . P o r eso y a e n l a n i ñ e z se e n -
g e n d r a , j u n t o a l p l a c e r d e satisfacción, c i e r t o m o n t o d e t e n -
sión s e x u a l , s i b i e n m e n o s c o n s t a n t e y n o t a n v a s t o . Y a h o r a
c o m p r e n d e m o s l a r a z ó n p o r l a c u a l , c u a n d o e l u c i d á b a m o s las
f u e n t e s d e l a s e x u a l i d a d , p u d i m o s decir c o n i g u a l derecho
q u e el proceso r e s p e c t i v o p r o v o c a b a u n a satisfacción sexual
o b i e n u n a excitación s e x u a l . [ C f . pág. 1 8 3 . ] A h o r a n o t a m o s
q u e , e n n u e s t r o camino cognoscitivo, al comienzo concebimos
e x a g e r a d a m e n t e g r a n d e s l a s diferencias e n t r e l a v i d a sexual
i n f a n t i l y l a m a d u r a ; e n m e n d e m o s , p u e s , l o a n t e r i o r . L a s ex-
t e r i o r i z a c i o n e s i n f a n t i l e s d e l a s e x u a l i d a d n o m a r c a n sola-
m e n t e e l d e s t i n o d e l a s d e s v i a c i o n e s r e s p e c t o d e i a v i d a se-
x u a l n o r m a l , s i n o e l d e s u conformación n o r m a l .
193
[2.] E l p r o b l e m a d e l a e x c i t a c i ó n s e x u a l
N o s h a n quedado e n t e r a m e n t e s i n esclarecer t a n t o el ori-
g e n c o m o l a n a t u r a l e z a d e l a tensión s e x u a l q u e , a raíz de l a
s a t i s f a c c i ó n de z o n a s e r ó g e n a s . se e n g e n d r a a l m i s m o t i e m p o
q u e e l p l a c e r . ^ L a c o n j e t u r a m á s o b v i a , a s a b e r , q u e esta
t e n s i ó n r e s u l l a d e a l g ú n m o d o d e l p l a c e r m i s m o , n o sólo es e n
sí m u y improbable; q u e d a i n v a l i d a d a p o r el h e c h o d e que el
p l a c e r m á x i m o , e l u n i d o a l a expulsión d e l o s p r o d u c t o s ge-
nésicos, n o produce tensión a l g u n a ; a l c o n t r a r i o , s u p r i m e to-
d a t e n s i ó n . P o r t a n t o , p l a c e r y tensión s e x u a l s ó l o p u e d e n es-
t a r relacionados de m a n e r a indirecta.
P A P E L D E LAS S U S T A N C I A S S E X U A L E S . A d e m á s d e l h e c h o d e q u e
n o r m a l m e n t e sólo l a d e s c a r g a d e l a s s u s t a n c i a s s e x u a l e s po-
n e fin a l a excitación s e x u a l , t e n e m o s t o d a v í a o t r o s asideros
p a r a v i n c u l a r l a tensión s e x u a l con los p r o d u c t o s sexuales.
C u a n d o s e l l e v a u n a v i d a c o n t i n e n t e , e l a p a r a t o genésico
s u e l e d e s c a r g a r s e d e s u s m a t e r i a l e s p o r l a s n o c h e s e n perío-
d o s v a r i a b l e s , p e r o n o c a r e n t e s d e t o d a r e g l a . E l l o o c u r r e con
u n a sensación d e p l a c e r y e n e l c u r s o d e l a a l u c i n a c i ó n oní-
r i c a d e u n acto s e x u a l . E n v i s t a d e e s t e p r o c e s o — l a polución
n o c t u r n a — parece difícil d e j a r d e e n t e n d e r l a t e n s i ó n s e x u a l ,
q u e s a b e h a l l a r e l a t a j o a l u c i n a t o r i o e n s u s t i t u c i ó n d e l acto,
c o m o u n a función d e l a a c u m u l a c i ó n d e s e m e n e n e l reser-
v o r i o p a r a los p r o d u c t o s g e n é s i c o s . E n e l m i s m o s e n t i d o h a -
b l a n l a s e x p e r i e n c i a s q u e se h a c e n s o b r e e l a g o t a m i e n t o d e l
m e c a n i s m o sexual. C u a n d o l a reserva d e s e m e n está vacia,
n o s ó l o e s i m p o s i b l e l a e j e c u c i ó n d e l acto s e x u a l ; fi~acasa t a m -
bién l a e s t i m u l a b i l i d a d d e l a s zonas erógenas, c u y a excita-
ción, p o r más que sea l a a p r o p i a d a , y a n o e s c a p a z d e provo-
c a r p l a c e r alguno. A l pasar, nos enteramos de q u e cierta me-
d i d a d e tensión s e x u a l e s i n d i s p e n s a b l e h a s t a p a r a l a e x c i t a -
b i l i d a d d e tales zonas.
A s í n o s v e m o s l l e v a d o s a u n a hipótesis q u e , s i n o ando
e q u i v o c a d o , está b a s t a n t e d i f u n d i d a : l a a c u m u l a c i ó n de l o s
m a t e r i a l e s s e x u a l e s c r e a y s o s t i e n e a l a t e n s i ó n s e x u a l ; ello
se d e b e t a l vez a q u e l a presión de estos p r o d u c t o s sobre
l a p a r e d d e sus receptáculos t i e n e p o r efecto e s t i m u l a r u n
E s por demás instructivo que l a lengua alemana tome en cuen-
ta, e n l a acepción de la palabra ^•Lust-, el papel dc las excitaciones se-
xuales preliminares, mencionado en el texto, que simultáneamente
ofrecen u n a cuota de satisfacción y contribuyen a l a tensión sexual.
fLu-st» tiene doble significado, y designa tanto la sensación de la ten-
sión sexual («ilch habe Lust» = «Me gustaría», «Siento ganas de») como
l a de l a satisfacción. [ C f pág. 123, n, 2.]
194
centro e s p i n a l ; e l estado de este es p e r c i b i d o p o r u n c e n t r o
s u p e r i o r , e n g e n d r á n d o s e así p a r a l a c o n c i e n c i a l a c o n o c i d a
sensación d e t e n s i ó n . S i l a e x c i t a c i ó n d e z o n a s e r ó g e n a s
aumenta l a tensión sexual, ello sólo puede deberse a q u e
t i e n e n u n a p r e f i g u r a d a conexión a n a t ó m i c a con esos c e n t r o s ,
elevan e l t o n o m i s m o d e la excitación y, cuando l a tensión es
suficiente, p o n e n e n m a r c h a el a c t o s e x u a l , pero c u a n d o n o l o
es i n c i t a n l a producción d e l a s s u s t a n c i a s genésicas:*^
L o s p u n t o s d é b i l e s de e s t a d o c t r i n a , q u e e n c o n t r a m o s , p o r
e j e m p l o , e n l a exposición q u e h a c e K r a f í l - E b i n g d e l o s p r o -
cesos s e x u a l e s , r e s i d e n e n l o s i g u i e n t e : c r e a d a p a r a e x p l i c a r
la a c t i v i d a d g e n é s i c a d e l h o m b r e m a d u r o , t o m a poco e n c u e n -
t a t r e s s i t u a c i o n e s c u y o e s c l a r e c i m i e n t o debería b r i n d a r a l
m i s m o t i e m p o . S o n l a s s i t u a c i o n e s d e l o s niños, d e l a s m u j e -
res y d c l o s v a r o n e s c a s t r a d o s . E n n i n g u n o d e esos t r e s c a s o s
puede h a b l a r s e d e u n a a c u m u l a c i ó n d e p r o d u c t o s g e n é s i c o s
en el m i s m o s e n t i d o que e n e l h o m b r e , l o c u a l estorba l a a p l i -
cación s i n t r o p i e z o s d e l e s q u e m a ; e m p e r o , debe a d m i t i r s e s i n
más q u e s e r í a p o s i b l e h a l l a r c i e r t o s e x p e d i e n t e s a fin d e s u -
b o r d i n a r l e t a m b i é n estos casos. D e c u a l q u i e r m o d o , q u e d a e n
pie l a a d v e r t e n c i a d e que n o d e b e m o s a t r i b u i r a l a a c u m u -
lación d e p r o d u c t o s genésicos o p e r a c i o n e s d e l a s q u e n o p a -
rece c a p a z .
APUECIACIÓN D E L A S PARTES S E X U A L E S INTERNAS. Las obser-
vaciones d e v a r o n e s castrados p a r e c e n c o r r o b o r a r q u e l a
excitación s e x u a l e s , e n g r a d o n o t a b l e , i n d e p e n d i e n t e d e l a
producción d e s u s t a n c i a s g e n é s i c a s . S i b i e n l a r e g l a e s q u e l a
operación m e n o s c a b e s u h b i d o , y e s e e s e l m o t i v o p o r e l c u a l
se l a practicó, e n ocasiones e l l o n o s u c e d e . P o r o t r o l a d o , h a c e
m u c h o se s a b e q u e e n f e r m e d a d e s q u e a n i q u i l a r o n l a p r o d u c -
ción d e l a s c é l u l a s genésicas m a s c u l i n a s d e j a r o n i n t a c t a s l a
libido y l a p o t e n c i a del i n d i v i d u o a h o r a estérilíí'Por eso e n
modo a l g u n o e s t a n sisombroso c o m o l o supone C . R i e g e r
Í 1 9 0 0 ) q u e l a p é r d i d a de l a s g l á n d u l a s genésicas m a s c u l i n a s
e n l a m a d u r e z p u e d a n o t e n e r m a y o r i n f l u e n c i a sobre l a c o n -
ducta anímica d e l individuo.íFEs c i e r t o que l a castración
fí'lHipótesis y a examinada por F r e u d e n s u primer trabajo sobre l a
neurosis de a i ^ s t í a (18956), A£, 3, pág. 108.]
^ J E s t a oración fue a g r t ^ d a en 1920.]
fJíEn las ediciones anteriores a 1920 figuraba en este punto l a s i -
guiente oración, más tarde suprimida: «Porque las glándulas genési-
cas no constituyen l a sexualidad, y las observaciones efectuadas en
bombres castrados no hacen sino confirmar lo que mucho antes había
demostrado l a extirpación de los ovarios: que es imposible a n u l a r los
caracteres sexuales eliminando dichas glándulas». Asimismo, antes
de 1920, en la oración siguiente se leía: «. . .caracteres sexuales; pero
195
practicada a u n a tierna edad, antes de la pubertad, se apro-
x i m a p o r s u e f e c t o a l a m e t a d e s u p r i m i r l o s c a r a c t e r e s se-
x u a l e s ; p e r o e n t a l caso, a d e m á s d e l a pérdida d e l a s g l á n d u -
las genésicas m i s m a s , t a m b i é n podría ser q u e e n t r a r a e n
c u e n t a l a inhibición d e l d e s a r r o l l o d e o t r o s f a c t o r e s , v i n c u l a d a
con esa pérdida.
T E O R Í A Q U Í M I C A . E x p e r i e n c i a s h e c h a s c o n l a e x t i r p a c i ó n de
l a s g l á n d u l a s ge n é s i c a s ( t e s t í c u l o s y o v a r i o s ) e n a n i m a l e s ,
y l a i m p l a n t a c i ó n a l t e r n a t i v a d e t a l e s órganos e n v e r t e b r a -
dos,'^^ h a n a r r o j a d o p o r fin u n a l u z p a r c i a l sobre e i o r i g e n d e
l a e x c i t a c i ó n s e x u a l y e m p u j a d o a u n p l a n o t o d a v í a m á s se-
c u n d a r i o l a s u p u e s t a i m p o r t a n c i a d e u n a acumulación d e l o s
p r o d u c t o s c e l u l a r e s genésicos. S e h a h e c h o p o s i b l e e l e x p e -
rimento ( E . S t e i n a c h ) de m u d a r u n m a c h o e n u n a h e m b r a y,
a la i n v e r s a , u n a h e m b r a e n u n m a c h o , en c u y o proceso la
c o n d u c t a p s i c o s e x u a l d e l a n i m a l v a r í a de a c u e r d o c o n l o s
c a r a c t e r e s g e n é s i c o s somáticos y j u n t a m e n t e c o n e l l o s . A h o r a
bien, esta i n f l u e n c i a d e t e r m i n a n t e e n lo sexual no d e b e a t r i -
b u i r s e a l a contribución d c l a s g l á n d u l a s genésicas q u e p r o -
d u c e n l a s c é l u l a s específicas ( e s p e r m a t o z o i d e s y ó v u l o ) , s i n o
a sus tejidos intersticiales, que los autores h a n destacado por
eso c o n e l n o m b r e d e « g l á n d u l a s d e l a pubertad». E s m u y po -
sible q u e u l t e r i o r e s indagaciones revelen que l a s glándulas
de l a p u b e r t a d t i e n e n n o r m a l m e n t e u n a disposición a n d r ó g i -
n a , l o c u a l d a r í a u n fiindamcnto anatómico a l a _ d q c t r i n a de
l a bisexualidad^deTos^amrñales s ü p é Í T ^ ^ l u e g o es
p r o b a b l e q u e n o s e a n e l único ó r g a n o qüé'participa e n l a ex-
citación y e n l o s c a r a c t e r e s s e x u a l e s . C o m o q u i e r a q u e f u e s e ,
este n u e v o d e s c u b r i m i e n t o biológico v i e n e a s u m a r s e a l o q u e
y a h e m o s a v e r i g u a d o acerca d e l papel de l a t i r o i d e s e n l a
s e x u a l i d a d . E s t a m o s " a u t o r i z a d o s a pensar que e n el sector
i n t e r s t i c i a l d e l a s g l á n d u l a s g e n é s i c a s se p r o d u c e n c i e r t a s
s u s t a n c i a s q u í m i c a s q u e , r e c o g i d a s p o r e l flujo s a n g u í n e o ,
c a r g a n d c tensión sexual a d e t e r m i n a d o s sectores d e l sis-
t e m a n e r v i o s o central. E n el caso de sustancias v e n e n o s a s
i n t r o d u c i d a s e n el c u e r p o d e s d e f u e r a , y a c o n o c e m o s u n a
t r a s p o s i c i ó n d e esa c l a s e , d e u n e s t í m u l o tóxico e n u n p a r -
t i c u l a r e s t í m u l o de órgano. E n c u a n t o a l m o d o e n q u e l a e x c i -
tación s e x u a l se g e n e r a p o r e s t i m u l a c i ó n de z o n a s e r ó g e n a s ,
previa c a r g a d e l aparato c e n t r a l , y a las combinaciones entre
efectos d e e s t í m u l o s p u r a m e n t e tó x i c o s y fisiológicos, q u e se
parecería que lo que entra en cuenta aquí no es la pérdida de l a s glán-
dulas genésicas síoo una inhibición. . .».]
-M.^f. l a obra de LipschüLz (1919) a l a que se hizo referencia en la
n. 13 [pág. 134].
196
p r o d u c e n a raíz d e e s t o s p r o c e s o s s e x u a l e s , t a l e s p r o b l e m a s
sólo p u e d e n t r a t a r s e p o r v í a d e hipótesis y n o e s e s t e e l l u -
g a r p a r a o c u p a r n o s d e e l l o s . Bástenos e s t a b l e c e r , c o m o l o
e s e n c i a l d e e s t a c o n c e p c i ó n d e l o s procesos s e x u a l e s , l a hipó-
tesis de que existen sustancias particulares q u e provienen
d e l m e t a b o l i s m o s e x u a l . E n efecto, e s t a t e s i s , e n a p a r i e n c i a
a r b i t r a r i a , v i e n e s u s t e n t a d a p o r u n a intelección poco t e n i d a
e n c u e n t a , p e r o d i g n a d e l a m a y o r atención. L a s n e u r o s i s q u e
a d m i t e n ser reconducidas a perturbaciones d e l a v i d a sexual
m u e s t r a n l a m á x i m a s e m e j a n z a clínica c o n l o s fe nó me no s d e
l a intoxicación y l a a b s t i n e n c i a a raíz d e l c o n s u m o h a b i t u a l
d e s u s t a n c i a s tóxicas p r o d u c t o r a s de p l a c e r ( a l c a l o i d e s ) .
su forma actual, todo e] párrafo hasta este punto data de
1920. E n l a primera edición {1905) y en las dos subsiguientes apare-
cía en .su lugar el siguiente: -<La verdad es que no podemos informar
nada acerca de la naturaleza de la excitación sexual, sobre todo por-
que no sabemos a qué órgano u órganos está ligada l a sexualidad,
puesto que advertimos que hemos sobrestimado la importancia de las
glándulas sexuales. Después que sorprendentes descubrimientos nos
han enseñado el importante papel de la tiroides en la sexualidad, nos
es lícito suponer que el conocimiento de los factores esenciales de esta
última es todavía cosa del futuro. Quien experimente la necesidad de
l l e n a r esta gran laguna de nuestro conocimiento mediante alguna
hipótesis provisional, puede formarse el siguiente cuadro, apoyándose
en las sustancias eñcaces que se han descubierto en la tiroides: Por
la estimulación apropiada de zonas e r ^ e n a s , así como en las otras
situaciones en que nace u n a coexcitación sexual, u n a sustancia di-
seminada por todo el organismo se descompone, y los productos de su
descomposición aportan u n estímulo específico a los órganos de la
reproducción o al centro espinal enlazado con ellos (ya conocemos, en
el caso de otras sustancias venenosas introducidas en el cuerpo como
algo extraño, una trasposición así de un estímulo tóxico en un par-
ticular estímulo de órgano). Todavía no es tiempo d c tratar por vía de
hipótesis las combinaciones entre efectos de estímulos puramente
tóxicos y fisiológicos, que se producen a raíz de los procesos sexuales.
Por lo demás, no asigno ningún valor a la hipótesis propuesta, y esta-
ría dispuesto a abandonarla en el acto en favor de alguna otra, siem-
pre que esta conservara s u carácter fundamental: l a insistencia en el
quimismo sexual». — Merece destacarse qué pocas modificaciones
debieron introducirse en l a hipótesis de Freud por el descubrimiento
de las hormonas sexuales, que en realidad él había anticipado no ya
en 1905 sino por lo menos en 189G, como puede comprobarse en sus
cartas a Fliess del 1 " de marzo y el 2 de abril de dicho año (Freud,
1950a, Cartas 42 y 44). Volvió a insistir en la importancia del quimis-
mo en s u segundo trabajo sobre el papel de ía sexualidad en las neu-
rosis í1906a), publicado más o menos simultáneamente con la prime-
ra edición de los 2Ves ensayos (cf. infra, pág. 270). Véanse también
s u s puntualizaciones a l respecto en «Sobre la sexualidad femenina»
(19316), AE, 21, pá^. 241.1
197
[3.J L a t e o r í a d e l a l i b i d a ? ?
L a s r e p r e s e n t a c i o n e s a u x i l i a r e s q u e nos h e m o s f o r m a d o
con m i r a s a d o m i n a r l a s e x t e r i o r i z a c i o n e s psíquicas de la
v i d a s e x u a l s e corresponden m u y bien con l a s a n t e r i o r e s
c o n j e t u r a s a c e r c a de l a b a s e química d e l a excitación s e x u a l .
H e m o s e s t a b l e c i d o e l c o n c e p t o d e l a libido como u n a fuerza
s u s c e p t i b l e d e v a r i a c i o n e s c u a n t i t a t i v a s , que p o d r í a m e d i r
p r o c e s o s y t r a s p o s i c i o n e s e n e l ámbito de l a excitación se-
x u a l . C o n relación a s u p a r t i c u l a r origen, la d i f e r e n c i a m o s de
l a e n e r g í a q u e h a de s u p o n e r s e e n l a base de los p r o c e s o s aní-
m i c o s e n g e n e r a l , y le c o n f e r i m o s así u n carácter también
c u a l i t a t i v o . A l s e p a r a r l a e n e r g í a l i b i d i n o s a de o t r a s c l a s e s de
e n e r g í a psíquica, d a m o s e x p r e s i ó n a l a p r e m i s a d e q u e los
p r o c e s o s s e x u a l e s del o r g a n i s m o s e d i f e r e n c i a n d e l o s proce-
sos d e l a nutrición por u n q u i m i s m o p a r t i c u l a r . E l análisis de
las p e r v e r s i o n e s y psiconeurosis nos h a permitido inteligir
q u e e s t a excitación s e x u a l n o e s b r i n d a d a sólo p o r l a s partes
l l a m a d a s genésicas, sino p o r t o d o s los órganos d e l c u e r p o . Así
l l e g a m o s a l a representación d e u n quantum de l i b i d o a c u y a
subrogación psíquica l l a m a m o s libido yoica; l a ^ r o d u c c i ó n de
e s t a , s u a u m e n t o o s u disminución, s u distribución y s u des-
p l a z a m i e n t o , están d e s t i n a d o s a o f r e c e m o s l a pnísibilidad de
e x p l i c a r l o s fenómenos p s i c o s e x u a l e s observados.
A h o r a b i e n , e s t a libido y o i c a sólo se v u e l v e cómodamente
a c c e s i b l e a l e s t u d i o analítico c u a n d o h a e n c o n t r a d o empleo
p s í q u i c o e n l a i n v e s t i d u r a d e o ^ j g t p s s e x u a l e s , v a l e decir,
c u a n d o s e h a convertido eryfíBido de^ objeto'^ l^a v e m o s con-
c e n t r a r s e e n objetos,€^ f i j a r s e a e l l o s o bien a b a n d o n a r l o s ,
p a s a r d e u n o s a otros y, a p a r t i r d e e s t a s p o s i c i o n e s , g u i a r el
q u e h a c e r s e x u a l del i n d i v i d u o , e l c u a l l l e v a a l a satisfacción,
o s e a , a l a extinción p a r c i a l y t e m p o r a r i a de l a U b i d o . E l psi-
coanálisis d e l a s d e n o m i n a d a s n e u r o s i s de t r a s f e r e n c i a (his-
t e r i a y n e u r o s i s obsesiva) n o s p r o p o r c i o n a u n a v i s i ó n c i e r t a
de e s t o .
A d e m á s , podemos conocer, e n c u a n t o a los d e s t i n o s de l a
l i b i d o d e objeto, que e s q u i t a d a d e los objetos, s e m a n t i e n e
fluctuante e n p a r t i c u l a r e s e s t a d o s d e tensión y, p o r último,
e s r e c o g i d a e n e l i n t e r i o r d e l y o , c o n lo c u a l s e c o n v i e r t e de
n u e v o e n l i b i d o yoica. A e s t a última, por oposición a l a libido
: (Excepto el último párrafo, e s t a sección data en s u totalidad
de 1915, y se basa en gran medida en «Introducción del narcisismo»
(1914c).l
' [Huelga decir que aquí y en otros Ixi^ares, cuando F r e u d sostiene
que l a libido se concentra en los «objetos-», es quitada de los «objetos»,
etc., se está refiriendo a las representaciones psíquicas de los objetos
y no, desde luego, a los objetos del mundo externo.]
198
d e objeto, l a l l a m a m o s también l i b i d o n a r c i s i s t a . D e s d e e l
psicoanálisis a t i s b a m o s , como p o r e n c i m a de u n a b a r r e r a
que no nos está p e r m i t i d o franquear, e n el interior de l a
fábrica d e l a l i b i d o n a r c i s i s t a ; así n o s f o r m a m o s u n a r e p r e -
sentación a c e r c a d e l a relación e n t r e a m b a s . ^ ^ L a libido n a r -
c i s i s t a o libido y o i c a s e nos a p a r e c e c o m o e l g r a n r e s e r v o r i o
desde el cvial s o n e m i t i d a s l a s i n v e s t i d u r a s d e objeto y a l c u a l
vuelven a replegarse; y la investidura libidinal narcisista d e l
yo, como e l e s t a d o o r i g i n a r i o r e a l i z a d o e n l a p r i m e r a i n f a n -
c i a , que e s sólo o c u l t a d o por los envíos p o s t e r i o r e s de l a l i -
bido, pero s e c o n s e r v a e n el fondo t r a s e l l o s .
U n a teoría d e l a libido e n e l c a m p o d e l a s p e r t u r b a c i o n e s
neuróticas y psicóticas tendría como t a r e a e x p r e s a r todos l o s
fenómenos o b s e r v a d o s y los procesos d e s c u b i e r t o s e n los tér-
m i n o s d e l a e c o n o m í a l i b i d i n a l . E s fácil c o l e g i r que los d e s -
tinos d e l a l i b i d o y o i c a poseen c o n relación a ello l a m a y o r i m -
portancia, e n p a r t i c u l a r cuando s e t r a t a d e e x p l i c a r l a s p e r -
t u r b a c i o n e s psicóticas más p r o f u n d a s . L a d i f i c u l t a d r e s i d e ,
entonces, e n e l h e c h o d e que e l m e d i o d e n u e s t r a indagación,
el psicoanálisis, p o r a h o r a sólo n o s h a proporcionado n o t i c i a
cierta sobre l a s m u d a n z a s de l a libido d e objet(>,J^6^ro no p u -
do s e p a r a r c l a r a m e n t e l a libido y o i c a d e l a s o t r a s energías,
q u e o p e r a n e n e l i n t e r i o r del y o . ' ^ í ' o r e s o , u n a prosecución*^
de l a teoría d e l a l i b i d o sólo es posible, p r o v i s i o n a l m e n t e , p o r
vía e s p e c u l a t i v a . N o obstante, se r e n u n c i a a todo lo g a n a d o
h a s t a a h o r a g r a c i a s a l a observación psicoanalítica c u a n d o ,
siguiendo a C . G . d u n g , se d i s u e l v e e l c o n c e p t o de l a l i b i d o
haciéndolo c o i n c i d i r c o n e l de u n a f u e r z a p u l s i o n a l psíquica
e n general.
L a separación e n t r e l a s m o c i o n e s p u l s i o n a l e s s e x u a l e s y
l a s otras, y p o r c o n s i g u i e n t e l a restricción d e l concepto de l i -
bido a l a s p r i m e r a s , e n c u e n t r a u n fijerte apoyo e n l a hipóte-
s i s , y a c o n s i d e r a d a aquí, de u n q u i m i s m o p a r t i c u l a r d e i a
fianción s e x u a l .
^INola agregada e n 1924:] E s t a restricción h a perdido su anterior
validez desde que se h a n vuelto en buena medida accesibles al psico-
análisis otras neurosis además de las «neurosis de trasferencia^,
fi^l^oto agregada en 1924:] Véase l a nota anterior.
&\Nota agregada en 1915:] Cf. m i e n s a y o sobre el narcisismo
(1914c). {Agregado en 1920:] E l término «narcisismo» no íue acuñado,
como allí se dice erróneamente, por Nackc, sino por Havelock E l l i s .
[El pni|»o E l l i s examinó después (1927) este punto en detalle y juzgó
queloshonores debían compartirse entre ambos.]
\J CE! párrafo que s i ^ e se agr^ó en 1920.]
199
 [4.] Diferenciación e n t r e e l h o m b r e y l a m u j e r
C o m o s e s a b e , sólo c o n l a p u b e r t a d se e s t a b l e c e l a s e p a -
ración t a j a n t e entre e l carácter m a s c u l i n o y e l f e m e n i n o , u n a
oposición q u e después i n f l u y e d e m a n e r a más d e c i s i v a que
c u a l q u i e r o t r a sobre l a t r a m a v i t a l de los s e r e s h u m a n o s .
E s c i e r t o q u e y a e n l a niñez s o n reconocibles d i s p o s i c i o n e s
m a s c u l i n a s y femeninas; e l d e s a r r o l l o de l a s i n h i b i c i o n e s de
l a s e x u a l i d a d ( v e i ^ e n z a , asco, compasmjjX-S&^^mple e n l a
niña pequeña a n t e s y c o n m e n o r e s ^éastencia^ q u e e n el
varón; e n g e n e r a l , parece m a y o r e n e l l a l a incliriación a l a r e -
presión s e x u a l ; toda v e z q u e s e insinúan c l a r a m e n t e pulsio-
n e s p a r c i a l e s de l a s e x u a l i d a d , a d o p t a n de p r e f e r e n c i a l a for-
m a p a s i v a . P e r c r l a activación autoerótica d e l a s z o n a s eró-
g e n a s es l a m i s m a en a m b o s sexos, y esta s i m i l i t u d s u p r i m e
e n l a niñez l a posibilidad d e u n a d i f e r e n c i a e n t r e l o s s e x o s co-
m o l a q u e s e establece después d e l a pubertad. C o n r e s p e c t o a
l a s m a n i f e s t a c i o n e s s e x u a l e s autoeróticas y m a s t u r b a t o r i a s ,
podría f o r m u l a r s e e s t a t e s i s : L a s e x u a l i d a d de l a n i ñ a peque-
ña t i e n e u n carácter e n t e r a m e n t e masculino. M á s a ú n : s i s u -
p i é r a m o s d a r u n c o n t e n i d o m á s p r e c i s o a los c o n c e p t o s de
«masculino» y «femenino», podría defenderse también e l aserto
de q u e l a libido es r e g u l a r m e n t e , y con arreglo a ley, d c n a t u -
r a l e z a m a s c u l i n a , y a se p r e s e n t e e n e l hombre o e n l a mujer, v
p r e s c i n d i e n d o de que s u o b j e t o s e a e l h o m b r e o l a m u j e r í o
[Antes de 1924, la frase que v a desde «la libido- h a s t a e l final de
lá oración aparecía destacada tipográficamente. — Nota agregada en
1915:] E s indispensable dejar en claro que los conceptos de "masculi-
no» y «femenino», que tan unívocos parecen a la opinión corriente, en
la ciencia se cuentan entre los más confusos y deben descomponerse
al menos en tres direcciones. S e los emplea en el sentido de actividad
y pasividad, o en el sentido biológico, o en el sociológico. E l primero de
estos tres significados es el esencial, y el que casi siempre se aphca en
el psicoanálisis. A eso se debe que en el texto la libido se defina como
activa, pues l a pulsión lo ea siempre, aun en los casos e n que se ha
puesto u n a meta pasiva. E l segundo significado, el biológico, es el que
admite l a más clara definición. Aquí, masculino y femenino se carac-
terizan por l a presencia del semen o del óvulo, respectivamente, y por
las funciones que de estos derivan. L a actividad y sus exterioriza-
ciones colaterales (mayor desarrollo muscular, agresión, mayor inten-
sidad de la libido) suelen, en general, ir soldados con l a virilidad bioló-
gica; pero no es un enlace necesario, pues existen especies animales
en las que estas propiedades corresponden más bien a l a hembra. E l
tercer significado, el sociológico, cobra contenido por l a observación de
los individuos masculinos y femeninos exist«ites en l a realidad. Esta
observación muestra que en el caso de los seres humanos no hallamos
una virilidad o una feminidad puras en sentido psicológico n i en senti-
do biológico. Más bien, todo individuo exhibe una mezcla de s u carác-
ter sexual biológico con rasgos biológicos del otro sexo, así como una
unión de actividad y pasividad, tanto en la medida en que estos rasgos
200
D e s d e q u e m e h e f a m i l i a r i z a d o c o n e l punto d e v i s t a d e l a
b i s e x u a l i d a d , ^ considero que e l l a e s e l factor decisivo e n e s t e
aspecto, y q u e s i n t e n e r l a e n c u e n t a difícilmente s e l l e g a r á a
c o m p r e n d e r l a s manifestaciones s e x u a l e s del h o m b r e y l a
m u j e r como n o s l a s ofrece l a observación de los h e c h o s .
Z O N A S R E C T O R A S E N E L H O M B R E Y E N L A M U J E R A p a r t e d e lo an-
terior, sólo p u e d o a g r i a r e s t o : e n l a niña l a z o n a e r ó g e n a
r e c t o r a s e sitúa s i n d u d a e n ej^clítorjs, y e s por tanto h o m o l o -
g a a l a z o n a g e n i t a l masculinai^éTgláhd^ Todo io q u e h e J X Í -
dido a v e r i g u a r m e d i a n t e l a e x p e r i e n c i a a c e r c a de l a m a s t u r -
bación e n l a s n i ñ a s pequeñas s e refería a l clítoris y n o a l a s
p a r t e s d e los g e n i t a l e s e x t e r n o s q u e después a d q u i e r e n r e -
l e v a n c i a p a r a l a s funciones genésicas. Y a u n pongo e n d u d a
que l a i n f l u e n c i a d e l a seducción p u e d a provocar e n l a n i ñ a
o t r a cosa q u o u n a masturbación e n e l clítoris; lo c o n t r a r i o s e -
ría t o t a l m e n t e e x c e p c i o n a l . L a s d e s c a r g a s espontáneas d e l
estado d c excitación s e x u a l , t a n c o m u n e s j u s t a m e n t e e n l a
niña pequeña, s e e x t e r i o r i z a n e n c o n t r a c c i o n e s d e l clítoris; y
l a s f r e c u e n t e s ereeeiones de e s t e p o s i b i l i t a n a l a niña j u z g a r
con a c i e r t o a c e r c a d e l a s m a n i f e s t a c i o n e s sexuales d e l v a r ó n ,
a u n s i n s e r i n s t r u i d a e n e l l a s : s e n c i l l a m e n t e le trasíiere l a s
s e n s a c i o n e s d e s u s propios p r o c e s o s s e x u a l e s .
S i se quiere comprender el proceso por el cual l a niña se
hace mujer, e s m e n e s t e r p e r s e g u i r los ulteriores d e s t i n o s d e
e s t a e x c i t a b i l i d a d d e l clítoris. L a p u b e r t a d , que e n e l v a r ó n
t r a e a p a r e j a d o a q u e l g r a n e m p u j e d e l a libido, s e c a r a c t e r i z a
p a r a l a m u c h a c h a por u n a n u e v a o l e a d a de represión, q u e
afecta j u s t a m e n t e a l a s e x u a l i d a d d e l clítoris. E s u n s e c t o r d e
v i d a s e x u a l m a s c u l i n a e l q u e a s í c a e bajo l a represión. E l
refiierzo d e l a s i n h i b i c i o n e s s e x u a l e s , c r e a d o por e s t a r e p r e -
sión q u e s o b r e v i e n e a l a m u j e r e n l a p u b e r t a d , p r o p o r c i o n a
después u n e s t í m u l o a l a libido d e l h o m b r e , que s e v e f o r z a d a
a i n t e n s i f i c a r s u s operaciones; y j u n t o c o n l a a l t i t u d d e s u l i -
bido a u m e n t a s u sobrestimación s e x u a l , que e n s u c a b a l m e -
d i d a sólo t i e n e v a l i m i e n t o p a r a l a m u j e r que se r e h u s a , q u e
desnúente s u s e x u a l i d a d . Y m á s t a r d e , cuando por fin e l a c t o
s e x u a l e s p e r m i t i d o , e l c h t o r i s m i s m o e s excitado, y s o b r e él
r e c a e e l p a p e l d e r e t r a s m i t i r e s a excitación a l a s p a r t e s f e -
m e n i n a s v e c i n a s , t a l como u n h a z d e r a m a s r e s i n o s a s p u e d e
e m p l e a r s e p a r a e n c e n d e r u n a leña d e combustión m á s difícil.
de carácter psíquico dependen de los biológicos, cuanto en l a medida
en que son independientes de ellos. [Un ulterior examen de este punto
fiaJftdlará en E l malestaren la cultura (1930a), A E , 21, págs. 103-4.]
[ E n l a edición de 1905 decía: «a través de Wilhelm Fliess». Cf.
supra, pág. 130, el final de lara.12.]
201
A m e n u d o s e r e q u i e r e c i e r t o t i e m p o p a r a q u e se r e a l i c e e s a
t r a s f e r e n c i a . D u r a n t e ese l a p s o l a j o v e n es a n e s t é s i c a . E s t a
a n e s t e s i a p u e d e s e r d u r a d e r a c u a n d o l a z o n a d e l c l í t o r i s í;e
r e h u s a a c e d e r s u e x c i t a b i l i d a d ; v m a activación i n t o n s a e n l a
niñez p r e d i s p o n e a e l l o . C o m o e s s a b i d o , l a a n e s t e s i a d e l a s
m u j e r e s n o es a m e n u d o sino a p a r e n t o , local. Son anestésicas
en l a v a g i n a , pero e n modo a l g i m o s o n inexcitables d e s d e e l
clítoris o aun d e s d e o t r a s z o n a s . Y d e s p u é s , a e s t a s o c a s i o n e s
erógenas d e l a a n e s t e s i a v i e n e n a s u m a r s e todavía l a s psí-
q u i c a s , i g u a l m e n t e c o n d i c i o n a d a s p o r represión.
Toda v e z q u e logra t r a s f e r i r l a e s t i m u l a b i l i d a d erógena d e l
clítoris a l a v a g i n a , l a m u j e r h a m u d a d o l a zona r e c t o r a p a r a
su práctica s e x u a l posterior. E n c a m b i o , el h o m b r e l a c o n -
serva desde l a infancia. E^-estecambiade4a~zoníi e r ó g e n a
rectora, así c o m o e n l a oleada r e p r e s i v a de la p u b e r t a d q u e ,
por así decir, e l i m i n a la v i r i l i d a d i n f a n t i l , xesiden l a s p r i n c i -
pales c o n d i c i o n e s d e l a p r o c l i v i d a d d e l a m i y ^ r a l a n e u r o s i s ,
e n p a r t i c u l a r a l a h i s t e r i a . E s t a s condiciones se e n t r a n i a n
entonces, y d e l a m a n e r a más í n t i m a , c o n l a n a t u r a l e z a d e l a
feminidad.-^^
— s e x u a l a á p a r t i r d e l a s zonas erógenas, y t a n t o más p o r e l
Í5.J E l h a l l a z g o d e objeto
D u r a n t e l o s p r o c e s o s d c l a p u b e r t a d se a f i r m a e l p r i m a d o
de l a s z o n a s g e n i t a l e s , y e n e l v a r ó n , e l ímpetu d e l m i e m b r o
erecto r e m i t e i m p e r i o s a m e n t e a l a n u e v a m e t a s e x u a l : p e -
netrar e n u n a cavidad del cuerpo q u e excite l a zona g e n i t a l .
A l m i s m o t i e m p o , d e s d e e l l a d o p s í q u i c o , se c o n s u m a e l h a -
llazgo d e objeto, preparado desde l a m á s t e m p r a n a i n f a n c i a .
C u a n d o l a p r i m e r í s i m a satisfacción s e x u a l estaba t o d a v í a
c o n e c t a d a c o n l a nutrición, l a p u l s i ó n s e x u a l tenía u n o b j e t ó
íuera d e l c u e r p o p r o p i o : e l p e c h o m a t e r n o . L o perdió s ó l o m á s
t a r d e , q u i z á j u s t o e n l a época e n q u e e l niño p u d o f o r m a r s e
la representación global de l a p e r s o n a a quien pertenecía e l
órgano q u e l e d i s p e n s a b a satisfacción. Después l a p u l s i ó n
s e x u a l p a s a a s^T^^gfiguiarmeQte, autoerótica, y sólo l u e g o
d e s u p e r a d o e l ^período d e l a t e n c i á ^ s e r e s t a b l e c e l a r e l a c i ó n
^ ' ( L a evolución de la sexualidad en l a s mujeres fue e x a m i n a d a
más detenidamentí^ por Freud en cuatro trabajos posteriores: «Sobre
la psicogénesis de u n caso de homosexualidad femenina- (1920a), - A l -
gunas consecuencias psíquicas de la diferencia anatómica entre ios
sexos" (3925;), -^Sóbrela sexualidad femenina" (19316) y la 33" de s u s
Nuevas conferencias de introducción al psicoanálisis (1933a>. — L a
importancia del clítoris en la niñez fue mencionada por él en s u c a r t a
a Fliess del 14 de noviembre de 1897 (Freud, 1950o, Carta 75), A E , 1,
pág. 312.]
202
originaria. N o s i n b u e n fundamento e l hecho dc m a m a r el
n i ñ o del p e c h o d e s u m a d r e se v u e l v e p a r a d i g m á t i c o p a r a
todo vínculo d e a m o r . E L b a l l S í g o { e n c u e n t r o l d e o b j e t o e s
propiamente u n r e e n c u e n t r o . ^
OBJETO SEXUAL O E LPERÍODO D E LACT.ANCJA. P e r o de estos
vínculos s e x u a l e s , l o s p r i m e r o s y l o s m á s i m p o r t a n t e s d e t o -
d o s , resta, a u n l u e g o d e q u e l a a c t i v i d a d s e x u a l se divorció d e
l a nutrición, u n a p a r t e c o n s i d e r a b l e , q u e a y u d a a p r e p a r a r
l a elección d e o b j e t o y , ^ ú _ a ^ e s t a u r a r l a d i c h a p e r d i d a , A l o
l a r g o de todo e l p e r í o d o d e l a t e n c i a , e l n i ñ o a p r e n d e a amar a
o t r a s personas^que remedían s u d e s v a l i m i e n t o y satisfacen
s u s necesidades. L o h a c e s i g u i e n d o e n t o d o e l m o d e l o d e s u s
vínculos de l a c t a n t e c o n l a n o d r i z a , y p r o s i g u i é n d o l o s . T a l v e z
n o se q n i e r a i d e n t i f i c a r c o n e l a m o r s e x u a l l o s s e n t i m i e n t o s
d e t e r n u r a y e l a p r e c i o q u e e l niño a l i e n t a h a c i a l a s p e r s o n a s
q u e l o c u i d a n ; p e r o y o o p i n o q u e u n a i n d a g a c i ó n psicológica
m á s precisa establecerá esa i d e n t i d a d p o r e n c i m a de c u a l -
q u i e r duda. E l t r a t o d e l . n i ñ o c p n l a p e r s o n a q u e l o c u i d a e s
p a r a él u n a f u e n t e c o n t i n u a d e e x c i t a c i ó n y d e satisfacción
h e c h o de q u e e s a p e r s o n a — p o r r e g l a g e n e r a l , l a m a d r e -
d i r i g e sobre e l n i ñ o s e n t i m i e n t o s q u e b r o t a n d e s u v i d a s e -
x u a l , lo a c a r i c i a , l o b e s a y l o mece, y c l a r a m e n t e J p t o m a c o m o
s u s t i t u t o de u n o b j e t o s e x u a l de p l e n o d e r e c h o f ^ ^ L a m a d r e se
T i o r r o r i z a r í a , p r o b a b l e m e n t e , s i se l e e s c l a r e c i e s e q u e c o n
t o d a s s u s m u e s t r a s d e t e r n u r a d e s p i e r t a l a pulsión s e x u a l
d e s u hijo y p r e p a r a s u p o s t e r i o r i n t e n s i d a d . J u z g a s u p r o c e -
d e r como u n a m o r « p u r o » , a s e x u a l , y a u n e v i t a c o n c u i d a d o
a p o r t a r a l o s g e n i t a l e s d e l niño m á s e x c i t a c i o n e s q u e l a s
indispensables p a r a e l cuidado del cuerpo. J^^rn y a sabemos
. q u e la^ulfiión s e x : u a l n o es d e s p e r t a d a s ó l o p o r excitación d e
l a z o n a ^ ^ n i t a l ; i a q u e d l a m a m q s t e r n u r a infafíhlemente
ejercfflá^a.efecto u n d í a taiiübién s o b r e l a s . z o n a s . ^ Q n i t a l e s .
agregada e n 1915:] E l psicoanálisis ensena que existen dos
caminos para el hallazgo de objeto; en primer lugar, el mencionado en
el texto, que se realiza por apuntalamiento en los modelos de la tem-
p r a n a infancia, y en segundo lugar, el narcisista, que busca al yo pro-
pio y lo reencuentra en otros. Este último tiene particular importan-
cia para los desenlaces patológicos, pero cae fuera del contexto quo
tratamos aquí. [ E l t e m a es desarrollado en detalle en el trabajo de
Freud st^ire el narcisismo (1914c), AE, 14. págs. 84-6. — E l párrafo
que figura e n el texto, escrito en 1905, no parece armonizar con las ob-
servacjcaies que se hacen sobre este tema en las págs. 161 y 213, escri-
t a ^ n 1915 y en 1920, respectivamente.]
^ S i alguien considera «sacrilega» esta concepción, que lea el tra-
tamiento que da H a v e l o c k E l l i s {Das Geschlechisgefuhl, 1903, pág.
16), casi e n el mismo sentido, a las relaciones entre madre e hijo.
203
 A h o r a b i e n : s i l a m a d r e conociera mejor la g r a n i m p o r t a n c i a
que t i e n e n las pulsiones p a r a t o d a la v i d a anímica, p a r a to-
d o s l o s l o g r o s éticos y p s í q u i c o s , se a h o r r a r í a l o s a u t o r r e p r o -
c h e s i n c l u s o después de e s e e s c l a r e c i m i e n t o . C u a n d o e n s e ñ a
a l n i ñ o a a m a r , n o h a c e s i n o c u m p l i r s u c o m e t i d o ; es q u e d e b e
c o n v e r t i r s e e n u n h o m b r e íntegro, dotado de u n a enérgica
necesidad sexual, y c o n s u m a r e n su vida todo a q u e l l o hacia
lo c u a l l a pulsión e m p u j a a l o s seres h u m a n o s . S i n d u d q ^ u r i
e x c e s o d e t e r n u r a de p a r t e d o l o s p a d r e s r e s u l t a r á j i a ñ i n o ,
pues apresurará su maduración sexual; y también - m a l c r i a - !
r á " a l n i ñ o , l o hará i n c a p a z d e r e n u n c i a r t e m p o r a r i a m e n t e al,
a m o r o n s u v i d a posterior, o contentarse con u n g r a d o m e n o r
d e e s t e . U n o d e l o s m e j o r e s p r e a n ü n c i o s d e l a p o s t e r i o r neuí-
r o s i s e s q u e e l niño se m u e s t r e i n s a c i a b l e e n s u d e m a í í a a dé
t e r n u r a a l o s p a d r e s ; y, p o r o t r a p a r t e , s o n c a s i s i e m p r e p ^
d r e s n e u r o p á t i c o s l o s q u e se i n c l i n a n a b r i n d a r u n a t e r n u r a
d e s m e d i d a , y contribuyen e n grado notable con sus m i m o s á
d e s p e r t a r l a disposición d e l n i ñ o p a r a c o n t r a e r u n a n e u r o s i s .
P o r l o d e m á s , e s t e e j e m p l o n o s h a c e v e r q u e l o s p a d r e s neuró-
ticos t i e n e n c a m i n o s más d i r e c t o s q u e el de l a h e r e n c i a p a r a
t r a s f e r i r s u perturbación a s u s h i j o s . ' '
A N G U S T I A I N K A N T I L . L o s p r o p i o s niños se c o m p o r t a n d e s d e
t e m p r a n o como si s u apego p o r las personas q u e los c u i d a n
t u v i e r a l a n a t u r a l e z a d e l a m o r sexual.-La a n g u s t i a d e los n i ^
ños n o es o r i g i n a r i a m e n t e n a d a m á s q u e l a e x p r e s i ó n d e s u
a ñ o r a n z a d e l a p e r s o n a a m a d a ; p o r eso r e s p o n d e n a t o d o ex-
traño c o n a n g u s t i a ; t i e n e n m i e d o de la o s c u r i d a d p o r g u e en
e s t a n o s e v e a l a p e r s o n a a m a d a , y se d e j a n c a l m a r s i p u e d e n
t o m a r l e l a m a n o . Se s o b r e s t i m a e l efecto d e t o d o s l o s e s p a n -
taniños y t o d o s los h o r r i p i l a n t e s relatos d e l a s n i ñ e r a s c u a n -
d o s e l o s h a c e c u l p a b l e s d e p r o d u c i r ese e s t a d o d e a n g u s t i a .
S ó l o l o s n i ñ o s q u e t i e n d e n a l e s t a d o de a n g u s t i a r e c o g e n t a l e s
r e l a t o s , q u e e n otros no harán m e l l a ; y a l estado d e angustia
t i e n d e n ú n i c a m e n t e n i ñ o s d e pulsión s e x u a l h i p e r t r ó f i c a , o
p r e m a t u r a m e n t e d e s a r r o l l a d a , o s u s c i t a d a p o r l o s m i m o s ex-
cesivos.-Eii_estoel^niño_se_pqrt como e l a d u l t o : t a n ^ ; o n t o
como^no puede satisfacer s u l i b i d o ^ l a j n u d a én angustiav-y-a
l a i n v e r s a , e l a d u l t o , c u a n d o se h a v u e l t o n e u r ó t i c o p o r u ñ a . ,
- l i b i d o i n s a t i s f e c h a , se p o r t a e n s u a n g u s - t i a c o m o u n niño;.
e m p e z a r á á t e n o r m i e d o a p e n a s quede solo ( v a l e decir, s i n
u n a p e r s o n a de cuyo a m o r c r e a estar s e g u r o ) y a q u e r e r
a p a c i g u a r s u angustia con l a s medidas más p u e r i l e s . ^ i
_ ? 5 i ^ e b o e l esclarecimiento acerca del origen de l a a n g u s t i a infantil
a u n v a r o n c i t o de tres años a q u i e n cierta vez oí rogar, desde l a habi-
204
L A BAKKKRA D E L iNCESTOíS^'Cuando l a t e r n u r a q u e l o s p a -
dres v u e l c a n s o b r e e l niño h a e v i t a d o d e s p e r t a r l e l a p u l s i ó n
sexual p r e m a t u r a m e n t e — v a l e decir, antes que estén d a d a s
las c o n d i c i o n e s corporales p r o p i a s d e l a p u b e r t a d — , y d e s -
pertársela c o n f u e r z a t a l q u e l a excitación anímica se a b r a
paso d e m a n e r a inequívoca h a s t a e l s i s t e m a g e n i t a l , a q u e l l a
pulsión p u e d e c u m p l i r s u c o m e t i d o : c o n d u c i r a e s t e n i ñ o ,
l l e g a d o a l a m a d u r e z , híista l a e l e c c i ó n d e l objeto s e x u a l . P o r
c i e r t o , l o m á s i n m e d i a t o p a r a e l niño_S£ría.,gspog^r,coínp
g ^ e t o s s e x u a l e s j u s t a m e n t e a las pcrsonas^a quienes, d e s d e
suiníítricia a m a , p o r así d e c i r , c o n u n a h l W o a m o r t i g u a d a .^^
"Péró, é ñ v i r t u d d e l d i f e r i m i e n t o d e l a m a d u r a c i ó n s e x u a l
se h a g a n a d o t i e m p o p a r a e r i g i r , j u n t o a o t r a s i n h i b i c i o n e s
sexuales, l a b a r r e r a del incesto, y p a r a i m p l a n t a r e n él los
preceptos m o r a l e s q u e excluyen e x p r e s a m e n t e de l a elección
de o b j e t o , p o r s u c a l i d a d de p a r i e n t e s c o n s a n g u í n e o s , a l a s
p e r s o n a s a m a d a s d e l a n i ñ e z . E l r e s p e t o de e s t a b a r r e r a es
sobre t o d o u n a e x i g e n c i a c u l t u r a l d e l a sociedad: t i e n e q u e
i m p e d i r q u e l a f a m i l i a absorba u n o s intereses q u e le h a c e n
falta p a r a e s t a b l e c e r u n i d a d e s sociales superiores, y p o r eso
e n t o d o s l o s i n d i v i d u o s , p o r o e s p e c i a l m e n t e e n los m u c h a c h o s
adolescentes, e c h a m a n o a todos los recursos p a r a a f l o j a r los
lazos q u e m a n t i e n e n c o n s u f a m i l i a , l o s únicos d e c i s i v o s e n l a
infancia.?^
t^CÍÓtTdonde lo habían encerrado a oscuras: «T^a,liaBlárñer:"tengo
miedo p o r q u e está m u y oscuro-. Y l a tía que le espeta: -¿Qué g a n a ^
• con eso? D e t o d o s modos no puedes v e r m e » . A lo cual respondió e l l
• niño: «No i m p o r t a , h a y más luz cuando a l g u i e n habla». Por t a n t o , n o |
tenía miedo a l a oscuridad sino por el hecho de que echaba de m e n o s ;
a una persona q u e r i d a , y pudo p r o m e t e r q u e se apaciguaría t a n pron-/
tq como r e c i b i e r a u n a prueba do su presencia. [Agregado e n 1920:] E^'
hfecho de q u e l a a n g u s t i a neurótica nace de l a libido, e s u n p r o d u c t o
de la trasmudación de esta y m a n t i e n e con ella la relación d e l v i n a g r e
con el v i n o es u n o de los resultados r n ^ s si^gniíicativos de l a invés-
twaciáxL^sÍOTanah'tiparPá'fa u n u l t e r i o r examen de este p r o b l e m a ,
véanse inis~Co7l;ft#wcias de introducción al psicoanálisis (1916-17),
25^ conferencia, aunque tampoco allí, e s preciso confesarlo, s e alcanzó
el esclarecimiento definitivo. [Para las últimas concepciones de F r e u d
sobre el t e m a de l a angustia, véanse Inhibición, síntoma y angustia
(1926cí) y l a 32° de las Nuevas conferencias de introducción al psico-
(V^sis (1933a).]
lEste subtítulo fue omitido, p r o b a b l e m e n t e por error, e n las e d i -
ciones posteriores a 1924.1
^[Nota agregada en 1915:] Cf. lo d i c h o en págs. 181-2 sobre l a
eleceión de objeto e n los niños y l a " C o r r i e n t e t i e m a - .
jSMNoía agregada en 1915;] ba-barrefírti3"^!l!^t(rseTruenta p r o -
(
bablcmentc e n t r e las adquisiciones históricas de la h u m a n i d a d , y, a l
igual que o t r o s tabúes morales, quizás esté fijada en m u c h o s i n d i -
viduos por h e r e n c i a oi^ánica. (Cf. m i trabajo Tótemy tabú, 1912-13.) ^
Empero, l a indagación psicoanalítica m u e s t r a l a intensidad con que/'
4o&JndJviduos d e b e n l u c h a r a ú i i ^ a t r a l a tentación del incesto e n las
205
 Pero l a elección d e objetóse c o n s u m a p r i m e r o e n l a [esfera
de la| representación; y es difícil q u e l a v i d a s e x u a l d e l j o v e n
q u e m a d u r a p u e d a desplegarse e n o t r o e s p a c i o d e j u e g o q u e
e l de l a s fantasías, o s e a , r e p r e s e n t a c i o n e s no d e s t i n a d a s a
e j e c u t a r s e . r a í z d e estas fantasías v u e l v e n a e m e r g e r e n
diversas etapas dc s u dcsarroHo, y !a frecuencia con que lo trasgretlen
en sus fantasías y a u n en la realidad. — fSi bien esta es la primera vez
que el «horror al incesto- aparece en una publicación de Freud, él y a
lo había examinado el 31 de mayo de 1897 (Freud, 1950o, Manuscrito
N), AE, 1, pág. 299, o sea algunos meses antes que tuviera su primera
revelación d e l complejo de Edipo. También e n e s e manuscrito d a r a -
zón de él aduciendo como fundamento e l hecho de que el incesto e s
"antisocial".]
^^^^{Mota agregada en 1920;| Las fantasías del período dc la puber-
tad prosiguen la investigación sexual abandonada en la infancia, a u n -
que también se extienden un poco hasta e l período de latencia. Pue-
den mantenerse inconcientes en su totalidad o en gran parte, y por
eso a menudo no s e las puede datar con exactitud. Tienen gran impor-
tancia para la génesis de diversos síntomas, pues proporcionan direc-
tamente los estadios previos de estos, vale decir, establecen las for-
mas en que los componentes libidínalcs reprimidos hallan su satisfac-
ción. De igual modo, son los moldes d e las fantasías nocturnas que d e -
vienen concientes en calidad de sueños. E s t o s últimos a menudo no
son otra cosa q u e reanimaciones de tales fantasías bajo el influjo d e
un estímulo diurno que quedó pendiente de l a vigilia, y por apunta-
lamiento e n él ("resto diumo-). [Cf. La interpretación de loa sueños
(í90Qa),AE, 5, págs. 489-90,] Entro las fantasías sexuales del período
de la pubertad, sobresalen algunas que s e .singularizan por su univer-
salidad y su considerable independencia d e lo vivenciado por el indi-
viduo. A S Í , las fantasías de espiar con las orejas el comercio sexual d e
los padres, de la seducción temprana por parte de personas amadas,
de la amenaza dc castración jvéase el examen d e las «fantasías primor-
diales» en la 23"* de las Conferencias de introducción al psicoanálisis
(1916-17)1, aquellas cuyo contenido e s l a permanencia en e l vientre
materno y aun las vivencias que allí se tendrían, y la llamada «novela
familiar», en l a cual el adolescente reacciona frente a la diferencia e n -
tre su actitud a c t u a l hacia los padres y l a que tuvo en su infancia. Con
relación a este último ejemplo. Otto R a n k (1909),ha demostrxido los
estrechos YÍn£ul.os3e estti¿rantasíá con los mitos.. (Véase también e l
trabajo del propio F r e u d ^íbre «Lá novela familiar de los neuróticos»
(1909c), y el historial clínico del «Hombre de las Ratas- (1909í¿), AE,
10, págs. 162-3.)
Se h a dicho con acierto que e l complejo de Edipo es el complejo
nuclear de las neurosis, la pieza esencial del contenido de estas. E n él
culmina la sexualidad infantil, que, por s u s consecuencias, influye
decisivamente sobre la sexualidad del a d u l t o . , A t o d o _ ^ j^nmann Í^HP
-_a§cese le plantea l a tarea dedominarcl^mploíadé"MÍpo; el que no
•.p,uSe-feselverla.^^cao en íaneurosis. ETprogreso del trabajo psicoana-'
lítico ha destacadcTcoirtTazosTcada'vez más nítidos esta importancia
del complejo d e Edipo; su reconocimiento h a pasado a ser el shibbólet
que separa a los partidarios del análisis d e s u s oponentes- {Alude a
Jueces, 12:5-6; los galaaditas distinguían a s u s enemigos, los eíraimi-
tas, porque estos no podían pronunciar «.^/íibbólet"; decían «sibbólet».}
[Asregado en 1924:| E n otra obra (1924), R a n k necondujo el Wnculo
con la madre a l a prehistoria embrionaria, y así demostró el funda-
mento biológico del complejo de Edipo. Apartándose de lo que digo en
206
todos l o s h o m b r e s l a s i n c l i n a c i o n e s i n f a n t i l e s , sólo q u e a h o r a
c o n u n r e f u e r z o somático, Y e n t r e estas, e n p r i m e r lugar,
y c o n l a f r e c u e n c i a d e u n a l e y , l a moción s e x u a l d e l niño h a -
cia s u s p r o g e n i t o r e s , c a s i s i e m p r e y a d i f e r e n c i a d a por l a
a t r a c c i ó n d e l s e x o o p u e s t o : l a d e l varón h a c i a s u m a d r e y
l a d e l a niña hacia s u padre.^^iContemporáneo a l doble-
g a m i e n t o y l a desestimación d e estas fantasías c l a r a m e n t e
i n c e s t u o s a s , s é c o n s u m a u n o d e los l o g r o s p s í q u i c o s m á s
i m p o r t a n t e s , p e r o t a m b i é n m á s dolorosos, d e l p e r í o d o de l a
p u b e r t a d : e l d e s a s i m i e n t o r e s p e c t o de l a a u t o r i d a d d e l o s
p r o g e n i t o r e s , e l único q u e c r e a l a oposición, t a n i m p o r t a n t e
p a r a e l progreso de la c u l t u r a , entre la n u e v a generación y
i a a n t i g u a . U n n ú m e r o d e i n d i v i d u o s .se q u e d a r e t r a s a d o e n
c a d a u n a d e l a s e s t a c i o n e s d e e s t a vía de d e s a r r o l l o q u e todos
d e b e n recorrer. Así, h a y personas que m m c a s u p e r a r o n l a
a u t o r i d a d de los p a d r e s y n o les r e t i r a r o n s u t e r n u r a o lo
h i c i e r o n sólo d e m o d o m u y p a r c i a l . S o n c a s i s i e m p r e m u c h a -
c h a s : d e t a l s u e r t e , p a r a c o n t e n t o de s u s p r o g e n i t o r e s , c o n -
s e r v a n p l e n a m e n t e s u a m o r i n f a n t i l m u c h o m á s a l l á de l a
p u b e r t a d . ^ Y r e s u l t a m u y i n s t r u c t r r o e n c o n t r a r s e conjgyje„a
e s t a s m u c h a c h a s , e n s u p o s t e r i o r m a t r i m o n i o , se l e s hg^í^áe-
b i ' a n t a d o l a c a p a c i d a d d e o f r e n d a r a sus e s p o s o s l o quejgs,d_e:.
- ^ b i d o . - P a s a n á s e r e s p o s a s ft'ías y p e r m a n e c e n s e x u a l m e n t e
a n e s t é s i c a s . "Esto e n s e ñ a q u e él a m o r a l o s p a d r e s , n o s e x j j a l ,
e n a p a r i e n c i a , y e l a m o r s e x u a l se a l i m e n t a n d e l a s miftifij^P
fuehtíes; v a l e d e p i r : e l p r i m e r o c o r r e s p o n d e s o l a m e n t e a uftg,,
l i j a c i ó n i n f a n t i l de l a l i b i d o .
K m e d i d a q u e n o s a p r o x i m a m o s a l a s p>erturbacionesH3ná&-
j r o f u n d a s d e l - d e s a r r o l l o p s i c o s e x u a l , m á s ineqiiÍKtiSamente
j r e s a l t a l a i m p o r t a n c i a d e l a eleccirójincestuosa d e o b j e ^ E n
l o s p s i c o n e u r ó t i c o s , u n a g r a n p a r t e de l a a c t i v i d a d ' p s i c o -
s ^ u a L p a x g ^ I h a l l a z g o d e o b j e t o , g t o d a e l l a , p e m i a n e c e ' e a i él
,4nconciente. P a r a l a s m u c h a c h a s q u e t i e n e n u n a e x e c r a d a
necesidad de t e r n u r a , y u n h o r r o r igualmente exagerado a
los r e q u e r i m i e n t o s r e a l e s d e l a v i d a s e x u a l , p a s a a s e r u n a
tentación i r r e s i s t i b l e , p o r u n lado, realizar e n s u v i d a el ideal
d e l a m o r a s e x u a l y, p o r e l o t r o , o c u l t a r s u l i b i d o t r a s u n a t e r -
n u r a q u e pueden e x t e r i o r i z a r s i nautorreprochcs, conservan-
d o a l o l a j ^ o d e t o d a s u v i d a l a inchnación i n f a n t i l , r e n o v a d a
e n l a p u b e r t a d , h a c i a l o s p a d r e s o h e r m a n o s . E l psicoanálisis
p u e d e d e m o s t r a r l e s s i n t r a b a j o a e s t a s p e r s o n a s q u e están
este texto, deriva la barrera del incesto de la impresión traumática
provocada por la angustia del nacimiento. ÍVéase InhibiciÓJi, síntoma
y angustia (1926íi), capítulo X.I
é^Véanse mis puntualizaciones st^re el hado inevitable en la fá-
bula de Edipo iLa interpretación de los sueños (1900a) l A E , 4, págs.
270 y sigs.l).
207
enamoradaSy e n e l s e n t i d o c o r r i e n t e d e l t é r m i n o , d e esos p a -
r i e n t e s c o n s a n g u í n e o s s u y o s ; lo h a c e p e s q u i s a n d o , c o n a y u -
d a d e l o s s í n t o m a s y o t r a s m a n i f e s t a c i o n e s patológicas, s u s
p e n s a m i e n t o s i n c o n c i e n t e s , y traduciéndolos a pensamientos
c o n c i e n t e s . T a m b i é n e n a q u e l l o s casos e n q u e u n a p e r s o n a ,
a n t e s s a n a , e n f e r m a después de s u f r i r u n a e x p e r i e n c i a de
a m o r desdichada, se p u e d e descubrir c o n certeza, como m e -
c a n i s m o d e s u e n f e r m e d a d , l a reversión d e s u l i b i d o a l a s p e r -
s o n a s p r e d i l e c t a s d e l a niñez.
E F E C T O S POSTERIORES D E LA ELECCIÓN I N F A N T I L D E OBJETO. N i
s i q u i e r a q u i e n h a e v i t a d o f e l i z m e n t e l a fijación i n c e s t u o s a d e
s u l i b i d o se s u s t r a e p o r c o m p l e t o d e s u i n f l u e n c i a . E l h e c h o
d e q u e e l p r i m e r e n a m o r a m i e n t o s e r i o d e l j o v e n , c o m o es t a n
f r e c u e n t e , se d i r i j a a u n a m u j e r m a d u r a y e l d e l a m u c h a c h a
a u n h o m b r e m a y o r , d o t a d o de a u t o r i d a d , e s u n c l a r o eco d e
e s t a fase d e l d e s a r r o l l o : p u e d e n r e v i v i r l e s , e n efecto, l a i m a -
g e n d e l a m a d r e y d e l p a d r e . ^ Q u i z á i a e l e c c i ó n de o b j e t o , e n
g e n e r a l , se p r o d u c e m e d i a n t e u n a p u n t a l a m i e n t o , más l i b r e ,
e n estos modelos. E l varón persigue, a n t e todo, l a i m a g e n
m n é m i c a d e l a m a d r e , t a l como g o b i e r n a e n é l desde e l p r i n -
c i p i o d e s u i n f a n c i a ; y a r m o n i z a p l e n a m e n t e con ello q u e l a
m a d r e , aún v i v a , s e r e v u e l v a c o n t r a e s t a r e n o v a c i ó n s u y a y le
d e m u e s t r e h o s t i l i d a d . D a d a e s t a i m p o r t a n c i a d e ios vínculos
i n f a n t i l e s c o n l o s p a d r e s p a r a l a p o s t e r i o r elección d e l o b j e t o
s e x u a l , es fácil c o m p r e n d e r q u e c u a l q u i e r perturbación d e
e l l o s h a g a m a d u r a r l a s más s e r i a s c o n s e c u e n c i a s p a r a l a
v i d a sexual a d u l t a ; n i siquiera los celos d e l a m a n t e carecen
d e e s a raíz i n f a n t i l o , a l m e n o s , d e u n r e f u e r z o p r o v e n i e n t e d e
lo infantil. X>esaven^cias entre los p a d r e s , su vida conyu-
- g a l d e s d i c h a d a , c o n d i c i o n a n la. m á s g r a y e ^
d e s a r r o l l o s e x u a l p e r t u r b a d o o a l a contracción de u n a n e u -
rosis por parte de los hijos. ~ ' " -— ~ m a s c u l i n a , a s í como e n l a e s c a s a atención p e r s o n a l q u e l a
L a inclinación ürifantil h a c i a l o s p a d r e s e s s i n d u d a l a m á s
i m p o r t a n t e , p e r o n o l a única, d e l a s s e n d a s q u e , r e n o v a d a s
e n l a p u b e r t a d , m a r c a n después e l c a m i n o a l a elección d e ob-
jeto. Otras semillas d e l mismo origen p e r m i t e n a l hombre,
apuntalándose s i e m p r e e n su i n f a n c i a , d e s a r r o l l a r más de
u n a serie sexual y p l a s m ^ condiciones t o t a l m e n t e variadas
p a r a l a elección d e objeto;-2if
^9 \Nota agregado, e n 1920:1 Véase mi ensayo «Sobre un tipo par-
ticular de elección de objeto en ei hombre» (1910/i).
^ÍNota agregada e n 1 9 1 5 : ] Innumerables particularidades de la
vida amorosa de los seres humanos, así como el carácter compulsivo
del enamoramiento mismo, sólo pueden comprenderse por referencia
a l a infancia y como efectos residuales de ella.
208
PREVENCIÓN D E L A INVERSIÓN. U n a d e l a s tareas que plantea
l a elección d e o b j e t o ransiste e n n o e q u i v o c a r e l s e x o o p u e s t o .
C o m o e s s a b i d o , n o se s o l u c i o n a s i n a l g ú n t a n t e o . C o n h a r t a
frecuencia, l a s primeras mociones q u e sobrevienen t r a s l a
j H i b e r t a d a n d a n d e s c a m i n a d a s ( a u n q u e e l l o no p r o v o c a u n
daño p e r m a n e n t e ) . D e s s o i r [ 1 8 9 4 1 h i z o n o t a r c o n a c i e r t o l a
ley q u e s e t r a s p a r e n t a e n l a s a p a s i o n a d a s a m i s t a d e s d e l o s
adolescentes, varones y niñas, p o r los de su m i s m o sexo. E l
g r a n p o d e r q u e previene u n a inversión p e r m a n e n t e d e l ob-
j e t o s e x u a l e s , s i n d u d a , l a a t r a c c i ó n recíproca de l o s c a r a c -
t e r e s s e x u a l e s o p u e s t o s ; e n e l p r e s e n t e c o n t e x t o no p o d e m o s
d a r e x p l i c a c i ó n a l g u n a a c e r c a d e e s t o s últimos.?? P e r o e s e
f a c t o r n o b a s t a p o r sí solo p a r a e x c l u i r l a i n v e r s i ó n ; v i e n e n
a agregarse t o d a u n a serie de factores coadyuvantes. Sobre
todo, l a inhibición a u t o r i t a t i v a d e l a sociedad; d o n d e l a i n -
versión n o e s c o n s i d e r a d a u n c r i m e n , p u e d e v e r s e q u e r e s -
ponde c a b a l m e n t e a l a s i n c l i n a c i o n e s sexuales de n o p o c o s
i n d i v i d u o s . A d e m á s , e n e l c a s o d e l v a r ó n , cabe s u p o n e r q u e
su r e c u e r d o i n f a n t i l d e l a t e r n u r a d e l a m a d r e y de o t r a s
p e r s o n a s d e l s e x o f e m e n i n o d e q u i e n e s dependía c u a n d o
niño c o n t r i b u y e e n é r g i c a m e n t e a d i r i g i r s u elección h a c í a l a
m u j e r ; 3 ^ que, a l mismo tiempo, ei temprano amedrenta-
m i e n t o s e x u a l q u e experimentó d e p a r t e de s u p a d r e , y s u
a c t i t u d d e c o m p e t e n c i a h a c i a é l , l o d e s v í a n de s u p r o p i o s e x o .
Pero a m b o s factores v a l e n también p a r a l a m u c h a c h a , c u y a
práctica s e x u a l está bajo l a p a r t i c u l a r t u t e l a d e l a m a d r e . E l
r e s u l t a d o e s u n vínculo h o s t i l c o n s u m i s m o sexo, q u e i n f l u y e
d e c i s i v a m e n t e p a r a q u e l a e l e c c i ó n d e objeto se h a g a e n e l
s e n t i d o c o n s i d e r a d o n o r m a l . L a e d u c a c i ó n d e los v a r o n e s p o r
personas d e l sexo masculino (esclavos, e n el m u n d o a n t i g u o )
parece f a v o r e c e r l a h o m o s e x u a l i d a d ; l a frecuencia d e l a i n -
versión e n l a n o b l e z a d e n u e s t r o s d í a s se v u e l v e t a l v e z a l g o
más c o m p r e n s i b l e s i se r e p a r a e n e l e m p l e o d e s e r v i d u m b r e
m a d r e p r o d i g a a s u s h i j o s . E n m u c h o s histéricos, l a a u s e n c i a
t e m p r a n a d e u n o de los m i e m b r o s d e l a pareja p a r e n t a l ( p o r
m u e r t e , d i v o r c i o o enajenación r e c í p r o c a ) , a raíz d e l a c u a l e l
agregada en 1924:] E n este lugar cumple mencionar u n l i -
de Ferenczi (Versuch einer Genitaltheorie, 1924), obra sin duda de
&ntasía desbordemte, pero agudísima, en que la vida sexual de los
ammales superiores es deducida de la historia de su evolución bio-
[El resto de esta oración, y las dos que siguen, datan de 1915. E n
ediciones de 1905 y 1910 ocupaba s u lugar el siguiente pasaje:
ientras que e n l a ni na, que de todos modos mgresa en u n período
represión con l a pubertad, mociones de rivalidad contribuyen a
rtarla del amor por las de s u mismo sexo».]
m i e m b r o r e s t a n t e a t r a j o s o b r e sí todo e l a m o r d e l n i ñ o , r e s u l t a Resumen
s e r l a condición q u e ñja d e s p u é s e l sexo de l a p e r s i m a esco-
g i d a c o m o objeto s e x u a l y , d e e s t a m a n e r a , p o s i b i l i t a u n a i n -
versión permanente.

H a l l e g a d o e l m o m e n t o d e e n s a y a r u n a síntesis. P a r t i m o s
d e las a b e r r a c i o n e s d e l a pulsión s e x u a l c o n referencia a s u
objeto y a s u m e t a ; n o s p r ^ u n t a m o s s i e l l a s s u i ^ a n a c o n s e -
c u e n c i a d e u n a disposición i n n a t a o s e adquirían p o r l a s i n -
fluencias de l a v i d a . Obtuvimos l a r e s p u e s t a a p a r t i r de l a
intelección d e l a s c i r c u n s t a n c i a s q u e r o d e a n a l a pulsión s e -
x u a l e n e l c a s o d e l o s psiconeuróticos — u n g r u p o n u m e r o s o
d e seres h u m a n o s , n o d i s t a n t e d e l d e l o s s a n o s — . F u e l a i n -
dagación p s i c o a n a l í t i c a l a q u e n o s p r o c u r ó esa i n t e l e c c i ó n .
H a l l a m o s , p u e s , q u e e n esas p e r s o n a s l a s i n c l i n a c i o n e s a
t o d a s l a s p e r v e r s i o n e s e r a n p e s q u i s a b l e s c o m o u n o s píoderes
i n c o n c i e n t e s - q u c s e traslucíaj;. c o m o f o r m a d o r e s d e s í n t o -
m a . P u d i m o s a f i r m a r o u e Ja n e u r o s i s ' e s . en„.cierto m o d o , u n
n e g a t i v o d e ía ReJCyersión^ R e c o n o c i m o s e n t o n c e s q u e l a s
i n H m á c i o n e g j ^ e r v e r s a ^ están m u y d i f u n d i d a s ; y d a d o e s e
"KecEo, se n o s i m p u s o este p u n t o d e v i s t a : l a disposición a l a s
p e r v e r s i o n e s e s l a disposición o r i g i n a r i a y u n i v e r s a l d e l a
pulsión s e x u a l d e l o s seres H u m a n o s , y a p a r t i r d e e l l a , a c o n -
secuencia de a l t e r a c i o n e s o r g á n i c a s e i n h i b i c i o n e s psíqui-
cas~se d e s a r r o l l a e n e l curao d e l a m a d u r a c i ó n l a c o n d u c t a
s e ^ a l h o r m a l . A l e n t a m o s entonces l a esperanza de d e s c u -
b r i r e n l a n i ñ e z e s a disposición o r i g i n a r i a ; e n t r e l o s p o d e r e s
q u e c i r c u n s c r i b e n l a orientación d e l a p u l s i ó n s e x u a l , d e s t a -
camos l a v e r g ü e n z a , e l asco, l a c o m p a s i ó n y las c o n s t r u c c i o -
n e s sociales d e l a m o r a l y l a a u t o r i d a d . A s í , e n t o d o c u a n t o
c o n s t i t u y e u n a a b e r r a c i ó n fijada r e s p e c t o d e l a v i d a s e x u a l
n o r m a l , n o p u d i m o s menos q u e d i s c e r n i r u n a cuota d e i n h i -
bición d e l d e s a r r o l l o y de i n f a n t i l i s m o . D e b i m o s s i t u a r e n
p r i m e r p l a n o l a s i g n i f i c a t i v i d a d de l a s variaciones de l a d i s -
posición o r i g i n a r i a , p e r o s u p o n e r e n t r e e l l a s y l a s i n f l u e n c i a s
d e l a v i d a u n a r e l a c i ó n de c o o p e r a c i ó n y n o de r i v a l i d a d . P o r
o t r a p a r t e , p u e s t o q u e l a disposición o r i g i n a r i a n o p u e d e m e -
nos q u e s e r c o m p l e j a , nos pareció q u e l a pulsión s e x u a l m i s -
ma era a l g o c o m p u e s t o por m u c h o s factores; y q u e e n l a s
p e r v e r s i o n e s , e s t o s se d i s g r e g a b a n , p o r a s í decir, e n s u s c o m -
p o n e n t e s . D e t a l m o d o , l a s p e r v e r s i o n e s se e v i d e n c i a r o n p o r
u n a p a r t e c o m o i n h i b i c i o n e s , y p o r l a o t r a como d i s o c i a c i o -
nes, d e l d e s a r r o l l o n o r m a L A m b a s c o n c e p c i o n e s se r e u n i e r o n

211
2 1 0
e n u n a h i p ó t e s i s : l a pulsión s e x u a l d e l a d u l t o e n g e n d r a u n a
a s p i r a c i ó n c o n u n a única m e t a s e x u a l m e d i a n t e l a c o m -
posición d e m ú l t i p l e s m o c i o n e s d e l a v i d a i n f a n t i l e n u n a
unidad.
Y a e s t o s u m a m o s todavía e l e s c l a r e c i m i e n t o d e l a p r e -
p o n d e r a n c i a d o l a s i n c l i n a c i o n e s p e r v e r s a s e n e l caso d e l o s
psiconeuróticos: l a d i s c e r n i m o s c o m o e l llenado c o l a t e r a l
de unos c a n a l e s s e c u n d a r i o s a raíz d e u n ceñimiento d e l c a u -
ce p r i n c i p a l , p r o v o c a d o p o r l a <• r e p r e s i ó n » ; hoclio-jesto, p a s a -
mos a c o n s i d e r a r i a v i d a sexual e n l a i n f a n c i a j ^ o s pareció
l a m e n t a b l e q u e so n e g a r a l a e x i s t e n c i a d e ía pulsión s e x u a l
e n l a i n f a n c i a , y q u e no pocas v e c e s e x t e r i o r i z a c i o n e s de
esa í n d o l e o b s e r v a d a s e n e l n i ñ o s e d e s c r i b i e r a n c o m o e x -
cepciones a l a r e g l a . Más b i e n c o n s i d e r a m o s que e s t e - t r a e
consigo a l m u n d o gérmenes de a c t i v i d a d sexual, y y a e n el
a c t o de i n g e r i r a l i m e n t o goza t a m b i é n u n a satisfacción se-
x u a l q u e d e s p u é s b u s c a c r e a r s e , u n a y o t r a vez, e n l a b i e n co-
n o c i d a a c t i v i d a d d e l «chupeteo-. P e r o l a práctica -sexual d e l
niño n o se d e s a r r o l l a a l m i s m o p a s o q u e s u s o t r a s f u n c i o n e s ,
s i n o q u e , t r a s u n b r e v e período d e f l o r e c i m i f y i t o e n t r e l o s d o s
y los c i n c o a ñ o s , ^ i n g r c s a e n e l p e r í o d o l l a m a d o d c j a t c n c i a . ^
E n e s t e , l a p r o d u c c i ó n dc excitación s e x u a l e n m o d o a l g u n o
se s u s p e n d e , s i n o q u e p e r d u r a y o f r e c e u n acopio de e n e r g í a
q u e e n s u m a y o r p a r t e se e m p l e a p a r a o t r o s fines, d i s t i n t o s
d e los s e x u a l e s , a s a b e r : p o r u n l a d o , p a r a a p o r t a r los c o m p o -
n e n t e s s e x u a l e s d e c i e r t o s s e n t i m i e n t o s sociales, y p o r e l o t r o
(mediante l a represión y la formación reactiva), p a r a edifi-
car las u l t e r i o r e s barreras sexuales. A s í , a expensas d e la
mayoría d e l a s m o c i o n e s s e x u a l e s p e r v e r s a s , y c o n a y u d a de
l a educación, se edificarían o n l a i n f a n c i a los p o d e r e s d e s t i -
n a d o s a m a n t e n e r l a pulsión s e x u a l d e n t r o de c i e r t a s v í a s .
O t r a p a r t e d e l a s m o c i o n e s s e x u a l e s i n f a n t i l e s escapa a e s t o s
e m p l e o s y p u e d e e x t e r i o r i z a r s e c o m o práctica s e x u a l . S e g ú n
s o s t u v i m o s , p u e d e averiguarse e n t o n c e s que l a excitación
s e x u a l d e l n i ñ o fluye d e v a r i a d a s f u e n t e s . S o b r e t o d o , p r o -
duciría s a t i s f a c c i ó n l a a p r o p i a d a e x c i t a c i ó n s e n s i b l e d e l a s
l l a m a d a s z o n a s erógenas; a l p a r e c e r , p u e d e n a c t u a r e n ca-
l i d a d d e t a l e s t o d o l u g a r de l a p i e l y c u a l q u i e r órgano d e los
^{Nota agregada en 1915:] Esto no vale solamente para las inclina-
ciones perversas que aparecen "negativamente- en la neurosis, sino
también p a r a l a s perversiones positivas, propiamente dichas. Por
tanto, estas no se reconducen sólo a l a lijación de las inclinaciones
infantiles, sino a l a regresión hacia ellas a consecuencia del tapona-
miento dc otros canales de la corriente sexual. Por eso también las
pejyersiones positivas son asequibles a l a terapia psicoanalítica.
(^'{Las últimas siete palabras fueron introducidas por primera vez
en 1915, aunque en l a edición de ese año decía «entre los tres y los
cinco añoS"; en 1920 se sustituyó «tres^ por "doS".]
212
s e n t i d o s (y p r o b a b l e m e n t e c u a l q u i e r órgano);^'no obstante,
e x i s t e n c i e r t a s z o n a s e r ó g e n a s p r i v i l e g i a d a s c u y a excitación
estaría asegurada desde e l comienzo por ciertos dispositivos
o r g á n i c o s . A d e m á s , se g e n e r a u n a excitación s e x u a l , p o r así
d e c i r c o m o p r o d u c t o s e c u n d a r i o , a raíz d e u n a g r a n s e r i e de
procesos que tienen l u g a r e n el organismo, t a n pronto al-
c a n z a n cierta intensidad; y e n particular, lo p r o p i o ocurre a
r a í z d e t o d o m o v i m i e n t o i n t e n s o d e l ánimo, a s í s e a d e n a t u -
r a l e z a p e n o s a . L a s e x c i t a c i o n e s p r o v e n i e n t e s d e t o d a s estas
f u e n t e s n o se c o n j u g a n t o d a v í a , s i n o q u e p e r s i g u e n p o r se-
p a r a d o s u m e t a , q u e n o es o t r a q u e l a g a n a n c i a d e u n c i e r t o
p l a c e r . D e e l l o i n f e r i m o s , p o r c o n s i g u i e n t e , q u e e n l a niñez l a
p u l s i ó n s e x u a l no está centrada y a l p r i n c i p i o s - C a r e c e d e obje-
t o , v a l e d e c i r , - ^ autoerótica, .
" " Y a é n l a i n f a n c i a e m p i e z a a h a c e r s e n o t a b l e l a z o n a eró-
g e n a d e los genitales, sea p o r q u e , como c u a l q u i e r o t r a zona
erógena, engendra satisfacción a n t e u n a a d e c u a d a e s t i m u -
lación sensible, o p o r q u e , d e u n a m a n e r a q u e n o c o m p r e n -
d e m o s d e l todo, l a satisfacción o b t e n i d a desde o t r a s fuentes
p r o d u c e a l m i s m o t i e m p o u n a excitación s e x u a l q u e r e p e r -
cute p a r t i c u l a r m e n t e e n l a zona genital. T e n e m o s que la-
m e n t a r q u e todavía n o p u e d a a l c a n z a r s e u n e s c l a r e c i m i e n t o
s u f i c i e n t e de los n e x o s e n t r e satisfacción y e x c i t a c i ó n s e x u a -
les, a s í c o m o e n t r e l a a c t i v i d a d d e l a z o n a g e n i t a l y l a d e l a s
r e s t a n t e s fuentes de l a s e x u a l i d a d .
E l e s t u d i o de l a s p e r t u r b a c i o n e s neiu-óticas.?^os h a hecho
n o t a r q u e e n l a v i d a s e x u a l i n f a n t i l p u e d e n d i s c e r n i r s e , des-
d e e l c o m i e n z o m i s m o , e s b o z o s d e u n a o r g a n i z a c i ó n d e los
c o m p o n e n t e s p u l s i q r j . ^ l g s ^ c x u a l e s . E n u n a p r i m e r a fase,
m u y t e m p r a n a , ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ n o ^ ^ ^ e sitúa e n e l m ¿ ; p e r p l a n o ;
u n a s e g u n d a de e s t a Í ^ ^ ^ i ^ ^ 0 ^ g ^ g 2 ^ g ^ X ? a ^ ^ > se carac-
t e r i z a p o r e l p r e d o m i n i o d q l s^isr^y^éYer^ísmoa^^ sólo
e n u n a t e r c e r a fase ( q u e eTjain^seSesaiXoK
h a s t a e l p r i m a d o d ^ ] f£Ü.o5^¿a.vida
Tladá p o r lá'^participación d e l a s z o n a s g e n i t a l e s p r o p i a m e n t e
fichas. • '
U r i a d e l a s más s o r p r e n d e n t e s a v e r i g u a c i o n e s fiie l a q u e
nos l l e v ó a c o m p r o b a r q u e e s t e t e m p r a n o florecimiento de
l a v i d a s e x u a l i n f a n t i l ( d e l o s d o s h a s t a los cinco años) hace
m a d u r a r t a m b i é n u n a e l e c c i ó n d e o b j e b x c o n t o d a s l a s ricas
o p e r a c i o n e s anímicas q u e e l l o c o n l l e v a Q y d e t a l m o d o q u e
í-y ( L a frase entre paréntesis se agregó en 1915.]
^ ^ a s palabras '<no está centrada y al principio» se agregaron en
19^]
O l E s t e párrafo y los dos siguientes fueron agregadas en ] 920.]
^ J L a frase entre paréntesis se agregó en 1924.]
e j C f . supra, pág. 203, el final de la n. 22.]
213
 I a f a s e q u e se l e a s o c i a y l e c o r r e s p o n d e , a p e s a r d e l a f a l -
t a d e u n a síntesis d c l o s c o m p o n e n t e s p u l s i o n a l e s s i n g u l a -
r e s y de la imprecisión d e la meta s e x u a l , h a d e apreciarse
c o m o i m p o r t a n t e p r e c u r s o r a de l a o r g a n i z a c i ó n s e x u a l de-
finitiva.
E l h e c h o de l a acometida en dos tiempos d e l d e s a r r o l l o s^-
xual^en_eÍ^er h u m a n ó , v a l e decir, s u interrupcÍQn4)or..eI. pe
r í ó d o d e l a t e n c i a , n o s pareció d i g n o d e p a r t i c u l a r a c c i ó n .
E n ese h e c h o p a r e c e e s t a r c o n t e n i d a u n a d e l a s c o n d i c i o n e s
d e l a a p t i t u d d e l h o m b r e p a r a el d e s a r r o l l o d e u n a c u l t u r a
s u p e r i o r , pero t a m b i é n d e s u p r o c l i v i d a d a l a neurosis. E n el
l i n a j e a n i m a l d e l h o m b r e n o p o d e m o s r a s t r e a r n a d a análogo.
L a génesis de e s t a p r o p i e d a d h u m a n a h a b r í a q u e b u s c a r l a
e n l a h i s t o r i a p r i m o r d i a l d e l a especie.
N o p u d i m o s p r e c i s a r l a m e d i d a a p a r t i r d e l a c u a l l a s prác-
t i c a s s e x u a l e s d e l a i n f a n c i a d e j a n d e s e r n o r m a l e s y se v u e l -
v e n p e r j u d i c i a l e s p a r a e l d e s a r r o l l o u l t e r i o r . E l carácter d e
l a s e x t e r i o r i z a c i o n e s s e x u a l e s se r e v e l ó c o m o p r e d o m i n a n t e -
m e n t e m a s t u r b a t o r i o . A d e m á s , l a e x p e r i e n c i a n o s permitió
c o m p r o b a r q u e i n f l u e n c i a s e x t e r n a s c o m o l a seducción p u e -
d e n p r o v o c a r i n t r u s i o n e s p r e m a t u r a s e n e l p e r í o d o de l a t e n -
c i a h a s t a llegar a c a n c e l a r l o , y que en t a l e s casosJa^ulsión
s e x u a l d e l n i ñ o se a c r e d i t a d e T i é c h o ^ c q m p . p e r v e r s a p o l i -
m o r f a ; aveiriguamos también que c u a l q u i e r a c t i v i d a d , sexual
p r e m a t u r a de e s a í n d o l e p e r j u d i c a l a p o s i b i l i d a d d e ^ d u c a r
a l niño.
Pese a las l a g u n a s q u e presentan n u e s t r a s intelecciones
d e l a v i d a s e x u a l i n f a n t ü , nos v i m o s l l e v a d o s después a e n -
s a y a r el estudio de l a s trasformaciones q u e le sobrevienen
c o n l a emergencia d e l a p u b e r t a d . D e s t a c a m o s dos como las
d e c i s i v a s : l a s u b o r d i n a c i ó n de t o d a s l a s o t r a s ftxentes o r i g i -
n a r i a s d e l a e x c i t a c i ó n s e x u a l bajo e l p r i m a d o d e l a s z o n a s
g e n i t a l e s , y e l ^ j r o c e s o d e l h a l l a z g o d e o b j e t o . A m b a s y a es-
t á n p r e f i g u r a d a s e n l a v i d a i n f a n t i l . L a p r i m e r a se c o n s u m a
p o r e l m e c a n i s m o d e a p r o v e c h a m i e n t o d e l p l a c e r previo: los
o t r o s actos s e x u a l e s a u t ó n o m o s , q u e v a n u n i d o s a u n p l a c e r
y a u n a excitación, p a s a n a ser a c t o s p r e p a r a t o r i o s p a r a l a
n u e v a m e t a s e x u a l , e l v a c i a m i e n t o d e l o s p r o d u c t o s genési-
c o s ; y e l l o g r o d e e s t a m e t a , bajo i m p l a c e r e n o r m e , p o n e fin
a l a excitación s e x u a L A raíz de e s t o h a b í a m o s c o n s i d e r a d o
l a diferenciación d e l a s e x u a h d a d m a s c u l i n a y f e m e n i n a , y
h a l l a m o s q u e e s t a ú l t i m a r e q u i e r e d c u n a n u e v a represión
que suprime u n sector de virilidad i n f a n t i l y prepara a la
m u j e r p a r a e l c a m b i o d e l a zona g e n i t a l r e c t o r a . F i n a l m e n t e ,
h a l l a m o s q u e l a e l e c c i ó n d e objeto es g u i a d a p o r l o s i n d i c i o s
i n f a n t i l e s , r e n o v a d o s e n l a p u b e r t a d , d e inclinación s e x u a l
d e l n i ñ o h a c i a s u s p a d r e s y los e n c a r g a d o s d e c u i d a r l o , y .
214
d e s v i a d a d e e s t a s personas p o r l a b a r r e r a d e l incesto e r i g i d a
e n t r e t a n t o , se o r i e n t a hacia o t r a s semejantes a ellas. A g r e -
g u e m o s , p o r ú l t i m o , q u e e n e l c u r s o d e l período d e t r a n s i c i ó n
c o n s t i t u i d o p o r l a p u b e r t a d l o s p r o c e s o s de d e s a r r o l l o s o m á -
ticos y l o s p s í q u i c o s m a r c h a n d u r a n t e u n t i e m p o s i n e n t r a r
e n c o n t a c t o e n t r e sí, h a s t a q u e i r r u m p e u j i a i n t e n s a m o c i ó n
anímica d e a m o r que, i n e r \ ' a n d o los genitales, p r o d u c e l a
u n i d a d d e l a función d e a m o r q u e l a n o r m a h d a d r e q u i e r e .
F A C T O R E S Q U E PERTURBAN E I . DESARROLLO. Como y a lo elu-
c i d a m o s e n d i v e r s o s ejemplos, t o d o paso e n esta l a r g a v í a
d e d e s a r r o l l o p u e d e c o n v e r t i r s e e n u n l u g a r d e fijación, y
todo p u n t o d e articulación d e e s t a c o m p h c a d a síntesis, e n l a
ocasión d e u n p r o c e s o d i s o c i a d o r - d c l a pulsión s e x u a l a . N o s
resta t o d a v í a b r i n d a r u n p a n o r a m a d e los d i v e r s o s f a c t o r e s ,
i n t e r n o s y e x t e r n o s , que p e r t u r b a n el desarrollo, e i n d i c a r
los l u g a r e s d e l m e c a n i s m o a f e c t a d o s p o r l a p e r t u r b a c i ó n q u e
aquellos p r o v o c a n . Tengamos en cuenta que los factores
q u e se i n c l u y e n e n u n a m i s m a s e r i e p u e d e n s e r d e v a l o r
dispar, y e s t e m o s preparados p a r a tropezar con a l g u n a s
d i f i c u l t a d e s e n l a a p r e c i a c i ó n d e c a d a u n o d e e l l o s p o r se-
parado.
C o N S T r r u c i ó N Y HERENCIA. E n p r i m e r l u g a r , c a b e m e n c i o n a r
aquí l a diferencia i n n a t a de la constitución sexuaL Es pro-
b a b l e q u e s o b r e e l l a recaiga e l p e s o p r i n c i p a l , p e r o , s e g ú n se
c o m p r e n d e , e s d i s c e r n i b l e sólo a p a r t i r de s u s e x t e r i o r i z a -
ciones p o s t e r i o r e s , y n i s i q u i e r a e n t o n c e s l o es c o n g r a n c e r -
t e z a . L a i m a g i n a m o s c o m o e l p r e d o m i n i o de e s t a o e s t o t r a d e
l a s m ú l t i p l e s í u e n t e s de l a e x c i t a c i ó n s e x u a l , y s u p o n e m o s
que esa d i f e r e n c i a entre las disposiciones tiene q u e expre-
s a r s e d e a l g u n a m a n e r a e n e l r e s u l t a d o final, a u n q u e e s t e se
m a n t e n g a d e n t r o de l a s f r o n t e r a s d e l o n o r m a l . P o r c i e r -
t o , s o n c o n c e b i b l e s t a m b i é n v a r i a n t e s de l a d i s p o s i c i ó n o r i -
ginaria q u e necesariamente, y s i n ayuda ulterior, lleven
a c o n f o r m a r u n a vida sexual a n o r m a l . Puede llamárselas
« d e g e n e r a t i v a s » , y c o n s i d e r á r s e l a s expresión d e u n a t a r a
¿.4E1 problema de la posible relación entre el punto de fijación y el
tipo de neurosis contraída — e l problema de la «elección de neurosis»-
no es tratado e n estos ensayos, aunque Freud venía reflexionando
sobre él desde mucho tiempo atrás. Véanse, por ejemplo, s u s cartas a
Fliess del 30 de mayo de 1896 y del 9 de diciembre de 1899 (Freud,
1950a, C a r t a s 46 y 125), AE, 1 , págs. 271 y 322. Tbcó el tema en un
trabajo casi contemporáneo de este (1906a),í«/m, pág. 267, y lo abor-
dó más ampliamente en «La predisposicióu a la neurosis obsesiva-
(1913Í), A £ , 1 2 , págs. 337-9.]
215
h e r e d a d a . E n relación c o n esLo p u e d o i n f o r m a r s o b r e u n he-
c h o n o t a b l e . E n más de l a m i t a d d e l o s casos d e h i s t e r i a , de
n e u r o s i s o b s e s i v a , etc., q u e t u v e b a j o t r a t a m i e n t o p s i c o t e r a -
p é u t i c o , m e f u e posible d e m o s t r a r q u e e l p a d r e h a b í a pade-
c i d o u n a sífilis a n t e s d e c a s a r s e , y a c o n s i s t i e s e e n u n a tabes
o u n a p a r á l i s i s p r o g r e s i v a , o p u d i e s e e s t a b l e c e r s e d e algún
o t r o m o d o p o r v í a de l a a n a m n e s i s . C o n s i g n o e x p r e s a m e n t e
q u e l o s n i ñ o s después n e u r ó t i c o s n o p r e s e n t a b a n n i n g ú n sig-
n o c o r p o r a l d e lúes h e r e d i t a r i o , d e s u e r t e q u e j u s t a m e n t e su
c o n s t i t u c i ó n s e x u a l a n o r m a l d e b í a c o n s i d e r a r s e l a secuela
ú l t i m a d e s u h e r e n c i a luética. L e j o s estoy de s u p o n e r q u e la
d e s c e n d e n c i a d e p a d r e s s i f i l í t i c o s sea l a condición etiológica
r e g u l a r o i n f a l t a b l e de l a c o n s t i t u c i ó n n e u r o p á t i c a ; empero,
n o c r e o q u e l a c o i n c i d e n c i a p o r m í o b s e r v a d a s e a f r u t o del
azar o irrelevante.
L a s c o n d i c i o n e s h e r e d i t a r i a s d e l o s p e r v e r s o s p o s i t i v o s son
m e n o s c o n o c i d a s , porque ellos s u e l e n e l u d i r l a averiguación.
N o o b s t a n t e , h a y f u n d a m e n t o p a r a s u p o n e r v á l i d o e n las
p e r v e r s i o n e s algo s i m i l a r a lo q u e ocurre e n las n e u r o s i s . En
e f e c t o , n o es r a r o h a l l a r e n u n a m i s m a f a m i l i a p e r v e r s i ó n y
p s i c o n e u r o s i s d i s t r i b u i d a s a s í e n t r e , los s e x o s : . l o s m i e m b r o s
m a s c u l i n o s , o u n o de e l l o s , s o n p e r v e r s o s p o s i t i v o s , pero.los
mié^mbros f e m e n i n o s , d e a c u e r d o c o n l a p r o c l i v i d a d dg_su
s e x o a l a r e p r e s i ó n , s o n p e r v e r s o s n e g a t i v o s , histéricos.^,Es
u n a b u e n a p r u e b a de l a c o p e r t e n e n c i a q u e h e m o s descu-
bierto entre ambas perturbaciones.
P R O C E S A M I E N T O ULTERIOR. P o r o t r o l a d o , n o p u e d e s u s t e n t a r -
se e l p u n t o d e v i s t a de q u e l a conformación d e l a v i d a sexual
quedaría d e t e r m i n a d a u n í v o c a m e n t e p o r el p l a n t e o inicial
d e l o s d i v e r s o s c o m p o n e n t e s e n l a constitución s e x u a l . Más
b i e n e l p r o c e s o de c o n d i c i o n a m i e n t o sigue, y l a s p o s i b i l i d a d e s
u l t e r i o r e s d e p e n d e n d e l d e s t i n o q u e e x p e r i m e n t e n los t r i -
b u t a r i o s d e l a s e x u a l i d a d q u e d i m a n a n de c a d a u n a délas
f u e n t e s . E s e v i d e n t e q u e e s t e procesamiento ulterior decide
e n d e f i n i t i v a ; e n efecto, u n a constitución i d é n t i c a e n térmi-
n o s d e s c r i p t i v o s p u e d e s e r l l e v a d a p o r a q u e l l a a t r e s diversos
desenlaces finales:
[1.] C u a n d o t o d a s l a s d i s p o s i c i o n e s se m a n t i e n e n e n s u
p r o p o r c i ó n r e l a t i v a , c o n s i d e r a d a a n o r m a l , y se r e f u e r z a n con
l a m a d u r a c i ó n , e l r e s u l t a d o final n o puede s e r o t r o q u e una-
v i d a , s e x u a l p e r v e r s a . T o d a v í a n o se h a a b o r d a d o u n análisis
9 I E n u n a carta a Fhess del 11 de enero de 1897 ( F r e u d , 1950a,
C a r t a 55), AE, 1, pág. 281, se describe en detalle un árbol genealófiwo
de este tipo.]
216
e n regla de estas disposiciones c o n s t i t u c i o n a l e s anormales;
n o o b s t a n t e , y a c o n o c e m o s casos f á c i l m e n t e e x p l i c a b l e s m e -
d i a n t e hipótesis d e e s a c l a s e . P o r e j e m p l o , a c e r c a d e t o d a u n a
s e r i e de p e r v e r s i o n e s p o r fijación Icf. p á g . 1 2 9 ] , l o s a u t o r e s
opinan que tendrían como premisa necesaria u n a debilidad
i i m a t a d e l a pulsión s e x u a l . Expresada e n e s a f o r m a , t a l con-
cepción m e p a r e c e i n s o s t e n i b l e ; p e r o c o b r a p l e n o s e n t i d o s i se
a l u d e a u n a d e b i l i d a d c o n s t i t u c i o n a l d e u n f a c t o r de l a p u l -
sión s e x u a l , l a z o n a g e n i t a l , zona q u e m á s t a r d e c o b r a l a f u n -
ción de s i n t e t i z a r l a s d i v e r s a s prácticas s e x u a l e s p a r a l a m e -
t a de l a reproducción. Entonces esa síntesis, r e q u e r i d a e n l a
pubertad, n o p u e d e menos que fracasar, y los más fuertes
e n t r e los o t r o s c o m p o n e n t e s de l a s e x u a l i d a d impondrán s u
práctica c o m o perversión.^*'
REPRESIÓN. [ 2 . ] O t r o es e l desenlace c u a n d o e n e l c u r s o d e l
d e s a r r o l l o a l g u n o s c o m p o n e n t e s , q u e e n l a disposición e r a n
h i p e r i n t e n s o s , s u f r e n e l proceso d e l a represión. E n cuanto a
esta, tenemos q u e establecer que no e q u i v a l e a u n a supre-
sión \Aufhebung]. L a s e x c i t a c i o n e s c o r r e s p o n d i e n t e s se s i -
g u e n p r o d u c i e n d o c o m o a n t e s , p e r o u n e s t o r b o psíquico l e s
i m p i d e a l c a n z a r s u m e t a y las e m p u j a p o r otros caminos,
hasta que c o n s i g u e n expresarse como síntomas. E l resultado
puede a p r o x i m a r s e a l a vida sexual n o r m a l — c a s i siempre
r e s t r i n g i d a e n t a l e s casos—, pero c o m p l e m e n t a d a con u n a
patología p s i c o n e u r ó t i c a . S o n j u s t a m e n t e l o s casos q u e co-
nocemos b i e n p o r l a exploración p s i c o a n a l í t i c a d e neuróticos.
L a v i d a s e x u a l d e e s t a s p e r s o n a s se h a i n i c i a d o c o m o l a de l o s
p e r v e r s o s ; t o d o u n s e c t o r de s u i n f a n c i a e s t á c o l m a d o d e u n a
a c t i v i d a d s e x u a l p e r v e r s a , q u e e n o c a s i o n e s continúa h a s t a
m á s allá d e l a m a d u r e z . MásJ.ai;de¿j)or c a u internas^,se:.
prodii>v> - ^ a ? . i . ^ Í p ^ P X í : glitiE*--? de l a p u b ^ r t a d , ^ e n j i l ^ n o s
casQSjdesptié.s— yiieícqjpepresivo, y e n a d e l a n t e , s i n q u e
d a s ^ g j a s , m o c i o n e s se Éxth^an, l a neurosis.reíqgl^za a l a
..peryersióp,..Recuérdese e l p r o v e r b i o : < d 2 a j n e r a - d e 4 w s n » - d e
•yjpja -mnjigfit-fí»j s ó l o q u e aqaí l a j u v e n t u d h a r e s u l t a d o m u y
b r e v e . E s t e r e l e v o d e l a perversión p o r l a n e u r o s i s e n l a v i d a
de u n a m i s m a p e r s o n a d e b e c o o r d i n a r s e , l o m i s m o q u e l a y a
m e n c i o n a d a d i s t r i b u c i ó n de p e r v e r s i ó n y n e u r o s i s e n t r e d i -
v e r s o s m i e m b r o s d e u n a m i s m a f a m i l i a , c o n l a intelección se-
gún l a c u a l l a n e u r o s i s es e l n e g a t i v o d e l a p e r v e r s i ó n .
f^^lNota agregada e n 1915:1 A menudo sucede que e n la pubertad
sc^úlstala ante todo u n a corriente sexual normal, la cual, empero, a
consecuencia de s u debilidad intrínseca, se detiene ante los primeros
obstáculos internos y es relevada después por l a regresión a la fija-
ción perversa.
217
 S U B L I M A C I Ó N . [3.) E l t e r c e r d e s e n l a c e d e u n a d i s p o s i c i ó n
c o n s t i t u c i o n a l a n o r m a l es p o s i b i l i t a d o p o r e l p r o c e s o d e l a
<(sublimac¿ón»^^n ojiaba las e x c i t a c i o n e s l ú p e i i n t e n s a s <jue
v i e n e n d e l a a d i v e r s a s íiientcs d e l a s e x u a l i d a d se l e s p r o c u r a
d r e n a j e y e m j i l é o e ñ ólros c a m p m s , d e s u e r t e q u e él r e s u l t a d o
de l a d i s p o s i c i ó n e n sí p e l i g r o s a es u n i n c r e m e n t o n o d e s d e -
ñable d e l a c a p a c i d a d de r e n d i m i e n t o psíquicg. A q u í h a d e
d i s c e r n i r s e u n a d e l a s fiientes d e l a a c t i v i d a d a r t í s t i c a ; y se-
gún q u e esa s u b l i m a c i ó n h a y a s i d o c o m p l e t a o i n c o m p l e t a , e l
análisis d e i c a r á c t e r de p e r s o n a s a l t a m e n t e d o t a d a s , e n p a r -
t i c u l a r l a s d c disposición íirtística, r e y e l a r á j a m e z c l a e n d i s -
t i n t a s p r o p o r c i o n e s d p ' c a p a c i d a d d e r e ñ d i n u c n t o ; per\'ersión
^JJ^ÍÍ'íiPÍSj..-Uo^ s u b y a j d e d a f L d e J a s u b l i m a c i ó n es t a l v e z l a
.^sofocación p o r fqrrrmcién reactiva, q u e , según h e m o s d e s c u -
b i e r t o , e m p i e z a y a e n e l período d e l a t e n c i a d e l niño, y e n l o s
casos f a v o r a b l e s continúa t o d a l a v i d a . L o q u e l l a m a m o s e l
« c a r á c t e r » d e u n h o m b r e está c o n s t r u i d o e n b u e n a p a r t e c o n
e l m a t e r i a l d e l a s e x c i t a c i o n e s s e x u a l e s , y se c o m p o n e d e p u l -
siones f i j a d a s d e s d e l a i n f a n c i a , d o o t r a s a d q u i r i d a s p o r s u -
blimación y d e c o n s t r u c c i o n e s d e s t i n a d a s a s o f r e n a r u n a s
m o c i o n e s p e i v e r s a s , r e c o n o c i d a s c o m o inaplicables-U-Así, e n
l a disposición s e x u a l u m v e r s a l m e n t e p e r v e r s a de l a i n f a n c i a
puede v e r s e l a f u e n t e de u n a s e r i e d e n u e s t r a s v i r t u d e s , e n l a
m e d i d a e n q u e , p o r vía de l a f o r m a c i ó n r e a c t i v a , d a e l i m p u l -
so p a r a c r e a r l a s i 3 ^
L o VIVF:NCIADO ACCIDKNTALMENTE. C o m p a r a d a s con los d e s e n -
frenos s e x u a l e s , l a s oleadas r e p r e s i v a s y las s u b l i m a c i o n e s
( p r o c e s o s e s t o s d o s últimos c u y a s c o n d i c i o n e s i n t e r n a s i g n o -
ramos p o r c o m p l e t o ) , todas las o t r a s influencias p a r e c e n m u -
cho m e n o s i m p o r t a n t e s . Q u i e n i n c l u y a a l a s r e p r e s i o n e s y s u -
b l i m a c i o n e s e n l a disposición c o n s t i t u c i o n a l y l a s c o n s i d e r e
m a n i f e s t a c i o n e s v i t a l e s de e s t a , t e n d r á s i n d u d a d e r e c h o d e
a f i r m a r q u e l a conformación d e f i n i t i v a d e l a v i d a s e x u a l es
s o b r e t o d o r e s u l t a d o de l a c o n s t i t u c i ó n i n n a t a . P e r o n a d i e
J^Wota agregada en 1920:1 H a s t a se h a llegado a i n d i v i d u a l i z a r ,
e n c i e r t o s r a s g o s de carácter, c o m p o n e n t e s erógenos d e t e r m i n a d o s .
JÍQUejemplo, l a obstinadón, el carácter a h o r r a t i v o y o r d e A a d a . . - d e n -
^van del e m p l e o ' d g T ' ^ t i s i ^ anal. . J A J i m b i c K H i u E i a j i g t e r m l n a d a . pgr
uiiaj&e'rL<i.disposícÍOTÍLdVe^ uretral. [ C f Freud (19086), AE, 9,
pág. 158.] -^""-^ . - r
U n c o n o c e d o r de los s e r e s h u m a n o s como Emile Zula p i n t a en La
joie de vivre a u n a m u c h a c h a que s a c r i f i c a c o n gozoso olvido de sí m i s -
ma todo lo q u e p o s e e y todo lo q u e p o d r í a exigir, su f o r t u n a y sus de-
seos en la v i d a , a l a s personas a q u i e n e s a m a , sin pedir r e s a r c i m i e n t o
alguno. I..a i n f a n c i a d e e s a m u c h a c h a e s t u v o d o m i n a d a p o r u n a i n s a -
ciable n e c e s i d a d de t e r n u r a que, en u n a o p o r t u n i d a d en que se v i o re-
legada f r e n t e a o t r a m u c h a c h a , d e g r a d ó a c r u e l d a d .
218
c o n a l g u n a p e n e t r a c i ó n p o n d r á e n d u d a q u e e n esa coope-
r a c i ó n d e f a c t o r e s h a y l u g a r también p a r a l a s i n f l u e n c i a s
m o d i f i c a d o r a s de lo v i v e n c i a d o a c c i d e n t a l m e n t e en lai n -
f a n c i a y después.-No e s f á c i l * ^ a p r e c i a r e n s u recíproca p r o -
porción l a eficacia d e l o s factores c o n s t i t u c i o n a l e s y acci-
/ d e n t a l e s . E n l a teoría s e t i e n d e sienlpre a s o b r e s t i m a r ios
p r i m e r o s ; la práctica terapéutica destaca l a i m p o r t a n c i a de
l o s s e g u n d o s . E n n i n g ú n c a s o debería o l v i d a r s e q u e e x i s t e
e n t r e a m b o s u n a r e l a c i ó n d e cooperación y n o d e exclusión.
E l f a c t o r c o n s t i t u c i o n a l t i e n e que a g u a r d a r a q u e ciertas v i -
v e n c i a s lo pongan e n v i g o r ; e l accidental n e c e s i t a apuntalar-
se e n l a constitución p a r a v o l v e r s e e f i c a z . E n l a mayoría d e
l o s c a s o s es p o s i b l e i m a g i n a r u n a «serie c o m p l e m e n t a r i a » . ; J l
s e g ú n se l a l l a m a , e n l a c u a l las i n t e n s i d a d e s decrecientes d e
u n f a c t o r son c o m p e n s a d a s p o r las c r e c i e n t e s d e l otro; pero
n o h a y f u n d a m e n t o a l g u n o p a r a negar l a e x i s t e n c i a d e ^ a s o s
e x t r e m o s e n Ip^^pabos d e l a serie.
ho-qxí&'raÁs c o n c u e r d a c o n l a i n v e s t i g a c i ó n p s i c o a n a h t i c a
es a t r i b u i r u n a p o s i c i ó n p r e f e r e n t e e n t r e l o s f a c t o r e s a c c i -
d e n t a l e s a las v i v e n c i a s d e l a p r i m e r a i n f a n c i a . L a serie e t i o -
l ó g i c a única s e d e s c o m p o n e , p u e s , e n d o s , q u e c a b e l l a m a r l a
pfedisposvcmfiaty ^^defin^iüva^^ií. l a p r i m e r a , constitución
y'vTvetioasTñíantiíe^^ a c c i d e r i t a l e s c o o p e r a n c o m o lo h a c e n ,
e n l a segunda^.da predisposicióñ^y l a s v i v e n c i a s tr^,y^áticas
^.^ostériórés'NTodos l o s f a c t o r e s d e t e r i o r a n t e s d e l d e s a r r o l l o
s e x u a l g s ^ r i o r i z a n s u efecto del siguiente m o d o : provocan
wnafregrésiSn, ún r e g r e s o a u n a fase a n t e r i o r d e l d e s a p v U o .
A h o r a p r o s e g u i r e m o s n u e s t r a t a r e a , q u e e s l a de p a s a r
r e v i s t a a los f a c t o r e s c u y a i n f l u e n c i a s o b r e e l d e s a r r o l l o se-
x u a l h e m o s llegado a conocer, y a c o n s t i t u y a n poderes efica-
ces o m e r a s e x t e r i o r i z a c i o n e s de estos. —
P R E C O C I D A D . U n f a c t o r d e e s t a clase es l a e s p o n t á n e a pre-
cocidad s e x u a l , c o m p r o b a b l e con c e r t e z a a l m e n o s e n l a e t i o -
l o g í a d e l a s n e u r o s i s , a u n q u e , como l o s o t r o s f a c t o r e s , n o es
p o r s í s o l o c a u s a s u f i c i e n t e . Se e x t e r i o r i z a e n l a i n t e r r u p -
ción, e l a c o r t a m i e n t o o l a eliminación d e l p e r í o d o i n f a n t i l d e
Í ^ T o d o el resto de este páiTafo y el siguiente fueron a g n a d o s en
1915.]
( ^ * l E n 1915 Freud empleó l a expresión «serie etiológica», rempla-
zandola por «serie complementaria» en 1920. E s t a última parece h a -
ber sido utilizada por p r i m e r a vez en la 22^ de l a s Conferencias de in-
troducción al psicoanálisis (1916-17), A E , 16, pág. 316. E n el párrafo
que sigue dejó sin corregir «serie etióló^ca^.]
219
l a t e n c i a , y se c o n v i e r t e e n c a u s a d c p e r t u r b a c i o n e s e n l a
m e d i d a en quo o c a s i o n a e x t e r i o r i z a c i o n e s sexuales que, a
r a í z d e l carácter i n c o m p l e t o do las i n h i b i c i o n e s sexuales, por
u n a p a r t e , y de l a f a l t a d e d e s a r r o l l o d e l s i s t e m a g e n i t a l , por
l a o t r a , sólo p u e d e n p r e s e n t a r s e c o m o p e r v c r s i o r i c s . A h o r a
b i e n , e s t a s i n c l i n a c i o n e s a l a perversión p u e d e n conservarse
c o m o t a l e s , o c o n v e r t i r s e e n fuerzas p u l s i o n a l e s d e síntomas
n e u r ó t i c o s después d e u n a represión; e n t o d o s l o s casos, l a
p r e c o c i d a d s e x u a l d i f i c u l t a e l d e s e a b l e g o b i e r n o p o s t e r i o r de
l a pulsión s e x u a l p o r p a r t e d e las i n s t a n c i a s anímicas supti-
r i o r o s , y a c r e c i e n t a e l c a r á c t e r c o m p u l s i v o q u e d e s u y o recla-
m a n l a s s u b r o g a c i o n e s psíquicas de l a p L i l s i ó n . L a precocidad
s e x u a l suele m a r c h a r p a r a l e l a a u n d e s a r r o l l o intelectual
p r e c o z ; así, la e n c o n t r a m o s e n l a h i s t o r i a i n f a n t i l d e Ios"indi-
v i d u o s más p r o i t i i n e n t e s y p r o d u c t i v o s ; e n t a l e s casos no pa-
r e c e t e n e r i g u a l e s e f e c t o s patógenos q u e c u a n d o se p r e s e n t a
aislada.£5
F A C I X ) R E S TKM('(tiíA[>:.s. D e b e n t e n e r s e e n c u e n t a , a s i m i s m o ,
o t r o s factores que, j u n t o c o n la p r e c o c i d a d , p u e d e n reunirse
b a j o e l rótulo d e 'temporales^'. L a s e c u e n c i a e n q u e son a c t i -
v a d a s l a s d i v e r s a s m o c i o n e s p u l s i o n a l e s , y e l l a p s o d u r a n t e el
c u a l p u e d e n e x t e r i u r i i s a r s e h a s t a s u f r i r l a i n f l u e n c i a de o t r a
m o c i ó n p u l s i o n a l q u e a c a b a d e e m e r g e r o d e u n a represión
típica, parecen filogenéticamente e s t a b l e c i d o s . P e r o t a n t o en
e s a secuencia t e m p o r a l c u a n t o e n los l a p s o s respectivos pa-
r e c e h a b e r v a r i a c i o n e s q u e , de m a n e r a i n e l u c t a b l e , ejercen
u n a i n f l u e n c i a d e t e r m i n a n t e sobre e l r e s u l t a d o flnal. N o es
i n d i s t i n t o que u n a c o r r i e n t e d e t e r m i n a d a e m e r j a antes o
después q u e s u c o r r i e n t e c o n t r a r i a , pues e l efecto de u n a re-
presión no puede d e s h a c e r s e : u n desfasajc t e m p o r a l en la
composición d c los e l e m e n t o s produce, p o r r e g l a general, u n a
alteración del r e s u l t a d o . P o r otra p a r t e , m o c i o n e s pulsiona-
les q u e emergen con p a r t i c u l a r i n t e n s i d a d t i e n e n a menudo
u n t r a s c u r s o a s o m b r o s a m e n t e b r e v e ( p . e j . , e l vínculo h e t e r o -
s e x u a l de los q u e d e s p u é s serán h o m o s e x u a l e s m a n i f i e s t o s ) .
E l h e c h o de q u e e n l a i n f a n c i a c i e r t a s a s p i r a c i o n e s se i n s t a -
l e n c o n l a m a y o r v i o l e n c i a n o j u s t i f i c a e l t e m o r d e q u e habrán
d e g o b e r n a r d u r a d e r a m e n t e e l carácter d e l a d u l t o ; es i g u a l -
m e n t e lícito e s p e r a r q u e desaparecerán p a r a d e j a r s i t i o a sus
c o n t r a r i a s . ( « L o s t i r a n o s r e i n a n poco t i e m p o » . )
N i s i q u i e r a p o d e m o s i n d i c a r la p r o v e n i e n c i a d e esas c o m -
p l i c a c i o n e s t e m p o r a l e s d e l o s procesos d e d e s a r r o l l o . A q u í e l
'--ís ¡Se hace referencia a esto en el h i s t o r i a l del pequeño Hans
( 1 9 0 9 6 ) , AE, 1 0 , pág. 1 1 4 . — E l párrafo siguiente fue agregado en
1915.1
220
p a n o r a m a se n o s a b r e s o b r e u n a f a l a n g e d c p r o b l e m a s b i o -
lógicos ( y q u i z á 1:ambién h i s t ó r i c o s ) m á s p r o f u n d o s , c o n l o s
que n o p o d e m o s l i b r a r b a t a l l a , p u e s n i s i q u i e r a n o s h e m o s
a p r o x i m a d o lo suficiente a ellos.
A D H E S I V I D A D . L a s i g n i f i c a t i v i d a d de todas las e x t e r i o r i -
zaciones s e x u a l e s p r e m a t u r a s e s a c r e c e n t a d a p o r u n f a c t o r
psíquico d e o r i g e n d e s c o n o c i d o , a l q u e p o r a h o r a t e n e m o s
que a d m i t i r c o m o u n a m e r a p r o v i s i o n a l i d a d psicológica. M e
r e f i e r o a l a e l e v a d a adhesividad [Haftbarkeit] o fijabilidad
{Fixierbarkeit] q u e tiene q u e s u p o n e r s e p o r fuerzo en l o s q u e
después se v u e l v e n n e u r ó t i c o s , a s í c o m o e n l o s p c r \ ' e r s o s ,
p a r a c o m p l e t a r l a constelación d c l o s h e c h o s , p u e s , e n o t r a s
personas, idénticas e x t e r i o r i z a c i o n e s sexuales p r e m a t u r a s
no se i m p r i m e n t a n d u r a d e r a m e n t e q u e p r o v o q u e n s u r e p e -
tición c o m p u l s i v a y p r e s c r i b a n p a r a t o d a l a v i d a los c a m i n o s
de l a p u l s i ó n s e x u a l . Q u i z á s e s a a d h e s i v i d a d se a c l a r e e n
parte s i a t e n d e m o s a otro f a c t o r psíquico q u e no p o d e m o s d e -
j a r de c o m p u t a r e n l a causación d e l a s n e u r o s i s , a s a b e r : e l
mayor peso q u e tienen en l a v i d a anímica las huellas m n é m i -
cas e n c o m p a r a c i ó n c o n l a s i m p r e s i o n e s r e c i e n t e s . E s e v i -
dente q u e e s t e f a c t o r d e p e n d e d e l a formación i n t e l e c t u a l
y crece a m e d i d a q u e a u m e n t a l a c u l t u r a p e r s o n a l . P o r o p o -
sición a e s t o , e l s a l v a j e h a s i d o c a r a c t e r i z a d o c o m o e l « h i j o
d e s d i c h a d o d e l instante»-r55'Én v i r t u d d e l vínculo d e o p o s i -
ción e x i s t e n t e e n t r e l a c u l t u r a y e l l i b r e d e s a r r o l l o d e l a s e -
x u a l i d a d , c u y a s consecuencias p u e d e n rastrearse m u y e n lo
hondo d e l a conformación de n u e s t r a v i d a , l a i m p o r t a n c i a
que p o s e e p a r a l a v i d a p o s t e r i o r e l m o d o e n q u e se h a d e s a -
r r o l l a d o l a s e x u a l i d a d d e l n i ñ o es m u y e s c a s a e n l o s e s t a d i o s
inferiores d e c u l t u r a y de sociedad, y m u y elevada e n los s u -
periores.
Fi-JAC¡ÓN. A h o r a b i e n , e l t e r r e n o p r o p i c i o c r e a d o p o r l o s
f a c t o r e s p s í q u i c o s q u e a c a b a m o s d e m e n c i o n a r es a p r o v e -
chado p o r l a s incitaciones a c c i d e n t a l m e n t e v i v e n c i a d a s d e l a
s e x u a l i d a d i n f a n t i l . E s t a s (seducción p o r otros niños o p o r
adultos, sobre todo) a p o r t a n el m a t e r i a l que, con a y u d a d e
a q u e l l o s f a c t o r e s , p u e d e s e r fijado c o m o u n a p e r t u r b a c i ó n
p e r m a n e n t e . B u e n a parte de l a s desviaciones respecto d e l a
v i d a s e x u a l n o r m a l q u e d e s p u é s se o b s e r v a n h a n s i d o e s t a -
<3'Cesiblemente, la elevación de l a adhesividad es tjimbién r e s u l -
tado de u n a manifestación sexual somática particularmente i n t e n s a
en años tempranos. [Véase mi nota a l final de «Un caso de paranoia
que contradice l a teoría psicoanalítica» ( 1 9 1 5 / ) , AE, 14, pág, 272n.]
221
b i e c i d a s d e s d e u n c o m i e n z o , a s í e n neuróticos c o m o e n per- Apéndice
v e r s o s , p o r l a s i m p r e s i o n e s d e l período i n f a n t i l , s u p u e s t a -
m e n t e e x e n t o de s e x u a l i d a d . K n l a causación c o o p e r a n l a so-
l i c i t a c i ó n [Entgegenkommen] d e l a constitución, i a precoci-
d a d , l a p r o p i e d a d d e l a a d h e s i v i d a d e l e v a d a , y l a incitación
c o n t i n g e n t e de la pulsión s e x u a l p o r u n a i n f l u e n c i a extraña.

N o o b s t a n t e , estas i n d a g a c i o n e s acerca d e l a s p e r t u r b a c i o -
n e s d e l a v i d a s e x u a l h a n d a d o u n f r u t o i n s a t i s f a c t o r i o ; ello
se d e b e a q u e n o s a b e m o s l o s u f i c i e n t e a c e r c a d e l o s procesos
b i o l ó g i c o s e n q u e c o n s i s t e l a e s e n c i a d e l a s e x u a l i d a d como
p a r a f o r m a r , a p a r t i r de n u e s t r a s intelecciones aisladas, una
t e o r í a q u e b a s t e p a r a c o m p r e n d e r t a n t o l o n o r m a l c u a n t o lo
patológico.
Escritos de F r e u d que versan p r e d o m i n a n t e m e n t e
o en g r a n p a r t e sobre la sexualidad
ÍReferencias a l a s e x u a h d a d p u e d e n e n c o n t r a r s e , p o r s u -
p u e s t o , e n u n a g r a n mayoría de l o s e s c r i t o s d e F r e u d . L a l i s -
t a s i g u i e n t e a b a r c a l o s q u e se o c u p a n d e l t e m a d e m a n e r a
m á s d i r e c t a . L a f e c h a q u e a p a r e c e a l a i z q u i e r d a es l a d e i a ñ o
d e redacción; l a q u e figura l u e g o d e c a d a u n o de l o s t í t u l o s
c o r r e s p o n d e a l a ñ o d e publicación y r e m i t e a l o r d e n a m i e n t o
a d o p t a d o e n l a b i b l i o g r a f í a d e l final d e l v o l u m e n . T^os t r a -
bajos q u e se d a n e n t r e corchetes f u e r o n p u b l i c a d o s p ó s t u m a -
mente.l

1898 " L a s e x u a l i d a d e n l a e t i o l o g í a de las n e u r o s i s »

(1898a).
1905 D^s ensayos de teoría sexual (1905íi).
1905 « M i s t e s i s s o b r e e l p a p e l d e Ja s e x u a l i d a d e n l a
e t i o l o g í a d e l a s neurosis» ( 1 9 0 6 a ) .
1907 « E l e s c l a r e c i m i e n t o s e x u a l d e l n i ñ o - (1907c).
1908 «Carácter y erotismo anal» (19086).
1908 « S o b r e l a s teorías s e x u a l e s i n f a n t i l e s » ( 1 9 0 8 c ) .
1908 « L a m o r a l sexual " c u l t u r a l " y i a nerviosidad m o -
derna» (1908d).
1909 Cinco conferencias sobre psicoanálisis, 4° c o n f e -
rencia (1910a).
1910 Un recuerdo infantil de Leonardo da Vinci, ca-
p í t u l o 111 ( 1 9 1 0 c ) .
1910 « S o b r e u n t i p o p a r t i c u l a r d e elección de objeto e n e l
h o m b r e » (191QA).
1912 « S o b r e l a m á s g e n e r a l i z a d a degradación d e l a v i d a
a m o r o s a » (1912rf).
1912 « C o n t r i b u c i o n e s p a r a u n d e b a t e sobre e l o n a n i s m o »
(1912/).
1913 « L a p r e d i s p o s i c i ó n a l a n e u r o s i s obsesiva» (1913¿).
1913 «El interés por el psicoanálisis», parte I I (C)
(1913J)-

222 223