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2c - Texto Dissertativo
2c - Resenha Crítica
2c - Intertexto
2c - Discurso na Publicidade
2c - Manifesto
2c - Revisor de Textos
2c - Narrativa
2c - Metonímia
2c - Comparação ou Símile
2c - Metáfora
2c - Texto
2c - Redação Técnica
2c - Redação no ENEM
2c - Versos, Rimas e Estrofes
2c - Introdução, Desenvolvimento e Conclusão


 
Gc rgumentação
Gc Campos lexicais e semânticos
Gc Carta
Gc Coerência Textual
Gc Comparação ou Símile
Gc Contexto
Gc Conto
Gc Crônica Literária
Gc Descrição
Gc Dicas para redação no Vestibular
Gc Discurso na Publicidade
Gc Dissertação
Gc Enredo
Gc Estruturalismo (linguística)
Gc èábula, Parábola e pólogo
Gc èunções da Linguagem
Gc -ênero Narrativo
Gc Informatividade e o Senso-comum no Texto rgumentativo-Dissertativo
Gc Intertexto
Gc Intertextualidade: Paráfrase e Paródia
Gc Introdução, Desenvolvimento e Conclusão
Gc Licença Poética
Gc Linguagem Publicitária
Gc Linguagem Verbal e Não-Verbal
Gc Lugar Comum (clichê)
Gc Manifesto
Gc Metáfora
Gc Metonímia
Gc Mito ou Lenda?
Gc Narração
Gc Narrativa
Gc Normas da  NT para trabalhos acadêmicos
Gc Notícia
Gc ‰rdem na Dissertação: Indução e Dedução
Gc Rascunho
Gc Redação no ENEM
Gc Redação Publicitária
Gc Redação Técnica
Gc Reportagem
Gc Resenha
Gc Resenha Crítica
Gc Resumo
Gc Revisor de Textos
Gc Romance
Gc Tabelas
Gc Texto
Gc Texto Dissertativo
Gc Textos Jornalísticos
Gc Tipos de Discursos
Gc Tipos de Narradores
Gc Tipos de textos narrativos
Gc Tópico èrasal
Gc Variantes Linguísticas
Gc Versos, Rimas e Estrofes
Gc Vícios de Linguagem

Gc 
Gc 
Gc 6  



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c
Gc  dissertação é um texto de natureza teórica que visa expor
minuciosamente um tema, desdobrando-o em todos os seus aspectos.
través desta estruturação lógica e ordenada das concepções iniciais, o
autor propõe reflexões, incrementa uma forma de pensar, defende um
ponto de vista, discorre sobre uma ideia, cria polêmicas, propõe debates,
insere raciocínios dos quais extrai consequências, introduz
questionamentos que abalam as certezas absolutas.

Gc Sua principal qualidade é o corpo teórico que desperta profundas


meditações. Dissertar passa pelo encadeamento de causas e efeitos; seu
criador pode e deve oferecer exemplificações, buscar conclusões, mas
não impor suas ideias, nem mesmo se esforçar para convencer, a
qualquer custo, seus interlocutores. cima de tudo ele precisa ter a
consciência de que vai tão somente propagar um novo saber.

Gc s obras dissertativas enquadram-se na categoria dos escritos


expositivos, ao lado dos textos científicos, dos pareceres, das produções
didáticas, dos verbetes que compõem as enciclopédias. Elas apresentam
características essencialmente informativas. Normalmente os trabalhos
desta natureza são elaborados no fim das pós-graduaçõesou dos
mestrados.

Gc ‰ objetivo é testar e preparar os alunos para investigações científicas


mais profundas. Neste contexto os textos devem conter cerca de 100
páginas, nas quais eles vão desenvolver os conhecimentos adquiridos.
Nos mestrados a dissertação é o trabalho de conclusão das pesquisas
após a frequência dos cursos e créditos necessários, sob a supervisão de
um orientador da academia. Ela é defendida perante uma banca
composta por três ou mais doutores.

Gc Nestas produções do mestrado o estudante deve expressar igualmente o


quanto está ciente do método empregado em suas investigações
acadêmicas e mencionar qual a metodologia usada em seu trabalho. É
algo semelhante à produção de uma tese, a qual é desenvolvida durante
o estágio do doutorado.

Gc ‰ texto dissertativo pode ser expositivo ou argumentativo. Em nenhuma


das duas modalidades há lugar para a opinião. Na expositiva o estudante
expõe um conceito, uma teoria e o seu ponto de vista sobre o assunto,
além de expressar a visão alheia. Normalmente ele expande a concepção
nuclear, revelando sua essência, os precedentes, razões imediatas ou
distantes, efeitos ou exemplificações.

Gc Na monografia argumentativa o criador deseja mais que tudo comprovar


a exatidão ou a falsidade dos conceitos discutidos no texto; o autor quer
persuadir o interlocutor, e por esta razão ele apela ao seu intelecto por
meio de raciocínios, indícios claros e testemunhos.

Gc s produções mais objetivas conferem um tom nada pessoal à obra, e


são tecidas por argumentos racionais que vão da esfera geral à singular.
s subjetivas são direcionadas não apenas à mente do outro, mas
também as suas emoções; nelas estão presentes elementos como as
atitudes sarcásticas e zombeteiras. Não podem faltar nos textos
dissertativos a introdução, o desenvolvimento e a conclusão.

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Toda resenha é uma descrição detalhada a respeito de determinado conjunto
de fatos.  resenha crítica é a apresentação do conteúdo de uma obra. ‰
resenhista é aquele que escreve resenha e que possui a capacidade de redigir
um resumo a respeito da leitura, formulando um conceito de valor de
determinada obra literária.

 resenha crítica apresenta determinado nível de julgamento sobre a obra


literária e sobre uma peça teatral, um roteiro de cinema e TV, descrição de
método científico, entre outras categorias de obras. ‰ resenhista crítico deve
escrever de maneira impessoal, sem demonstrar sarcasmo ou comicidade em
sua opinião. c

 resenha deve apresentar um posicionamento técnico a partir de uma análise


sobre a obra, expondo o resumo do conteúdo e o nível de sua importância. Em
suma, apresenta o conteúdo de uma obra com uma avaliação técnica e crítica.

‰ objetivo da resenha crítica é informar o leitor a respeito do assunto de


determinado livro, a contribuição do autor, sempre de maneira objetiva
e educada, sem menosprezar de maneira vulgar o conteúdo analisado.
Evidencia também o trabalho do autor sobre as abordagens, seu nível de
conhecimento e o valor de sua teoria.

‰ resenhista crítico mostra as falhas presentes na obra, informações


desencontradas e, quando merecido, dar elogios ponderados, sem ³rasgar a
seda´. pesar de sua análise técnica e equilibrada, o resenhista não possui
odireito e deturpar o conteúdo do livro e o pensamento do autor da obra.

Não pode dizer como deveria ter escrito, ressaltando suas próprias qualidades,
pormenorizando o valor do autor da obra analisada. ‰ resenhista precisa ter
conhecimento completo da obra, competência na matéria ( se a obra aborda
assuntos médicos, por exemplo, o resenhista precisa ter domínio sobre o
assunto), capacidade de juízo de valor (utilizando visão técnica e
impessoal), independência de juízo, correção, e respeitar o pensamento do
autor.

Ninguém tem tempo para ler todos os livros indicados, para não perder tempo
de trabalho intelectual, o melhor recurso é recorrer às resenhas das obras, que
auxilia na decisão de ler ou não ler determinada obra.  resenha ajuda muito
na elaboração de estudos científicos e elaboração de monografias.

Em sua estrutura a resenha deve conter a referência bibliográfica, credenciais


do autor, conhecimento sobre ideia e tema do conteúdo, conclusão do autor,
método e embasamento usado pelo autor, e a apreciação a respeito do
julgamento da obra.

  

 intertextualidade é uma espécie de conversa entre textos; esta interação
pode aparecer explicitamente diante do leitor ou estar em uma camada
subentendida, nos mais diferentes gêneros textuais. Para compreender a
presença deste mecanismo em um texto, é necessário que a pessoa detenha
uma experiência de mundo e um nível cultural significativos.

‰ intertexto só funciona quando o leitor é capaz de perceber a referência do


autor a outras obras ou a fragmentos identificáveis de variados textos. Este
recurso assume papéis distintos conforme a contextura na qual é inserido. 
pressuposta cultura geral relacionada ao uso deste mecanismo literário deve,
portanto, ser dividida entre autores e leitores.c

E não há limite para as esferas do conhecimento que podem ser acessadas


tanto pelo produtor do texto, quanto por seu receptor. Isto significa que o
intertexto não está somente ligado ao contexto literário. Ele pode estar
presente na pintura, a qual pode interagir com uma foto produzida séculos
depois; na publicidade, quando, por exemplo, o ator que anuncia o om ril
está trajado como a Mona Lisa, criada por Leonardo da Vinci.

No caso desta propaganda, o intérprete compara a forma como o µMon ijou´


deixa a roupa bem limpa e perfumada, com a criação de uma obra-prima,
alusão à criação de da Vinci. Seu idealizador, portanto, faz uma analogia entre
o produto que deseja vender e a elaboração de uma imagem pictórica, levando
ao consumidor a possibilidade de se atualizar culturalmente.

Há pelo menos sete tipos de intertextualidade.  Epígrafe é um pequeno trecho


de outra obra, ou mesmo um título, que apresenta outra criação, guardando
com ela alguma relação mais ou menos oculta.  Citação é um fragmento
transcrito de outro autor, inserido no texto entre aspas.

 Paráfrase é a réplica de um escrito alheio, posicionado em um uma obra com


as palavras de seu autor. Este deve, portanto, esclarecer que o trecho
reproduzido não é de sua autoria, citando a fonte bibliográfica pesquisada, a
fim de não cometer plágio.  Paródia é uma distorção intencional de outro
texto, com objetivos críticos ou irônicos.

‰ Pastiche é a imitação rude de outros criadores ± escritores, pintores, entre


outros ± com intenção pejorativa, ou uma modalidade de colagens e
montagens de vários textos ou gêneros, compondo uma espécie de colcha de
retalhos textual.  tradução se insere na esfera da intertextualidade porque o
tradutor recria o texto original.

 Referência é o ato de se mencionar determinadas obras, de forma direta ou


indireta.  lusão é uma figura de linguagem que se vale da referência ou da
citação de um evento ou de uma pessoa, concreta ou integrante do universo
da ficção, denominada interlocutor. Ela é igualmente conhecida como
µintertextualidade¶ ou µpolifonia¶.

‰ intertexto, portanto, não se refere apenas a textos literários, mas também a


músicas, imagens ± vídeos, filmes, todos os recursos visuais. ssim, em uma
composição musical, no lançamento cinematográfico, na animação que se
assiste em casa, na publicidade, nas pinturas e outras artes plásticas, enfim,
em todas as linguagens artísticas, está presente a intertextualidade.


 

 

Num texto específico e redigido para apresentar uma ideologia, afirmá-la
e conquistar, por meio do texto, a opinião favorável do leitor, segue
basicamente os passos da argumentação, convencimento e persuasão.

Num miscurso, o ato de convencer está relacionado com a razão, utilizando o


raciocínio lógico e exemplos objetivos.  persuasão é um passo de caráter
ideológico, subjetivo e intemporal.c
Persuadir é atingir a vontade e o sentimento do leitor, conquistando a sua
adesão. Em suma, convencer é trabalhar sobre os meandros da ³mente´ e,
persuadir, um ato ³emocional´.

Na arte retórica, o filósofo ristóteles apresenta três gêneros da retórica:

2c Deliberativo;
2c Judiciário;
2c Demonstrativo;

‰ deliberativo, relacionado ao futuro, é referente ao ato de aconselhar ou


desaconselhar para situação ou ação futura. ‰ judiciário, relacionado ao
passado, é utilizado para a acusação e defesa de fatos pretéritos. ‰ gênero
demonstrativo, ligado ao tempo presente, tem o objetivo de afirmar ou
censurar o estado atual das coisas.

No texto publicitário predomina o gênero deliberativo, após demonstrar o


estado atual do produto (marca, características, preço, ofertas, vantagens,
etc), o texto publicitário delibera, aconselha, expressa uma ordem de consumo
, sempre favorável ao consumidor.

a
 

Estruturalmente escrito, em muitos casos, em forma de dissertação,
o aanifesto também pode aparecer mais livre de regras, contudo, é
necessário manter alguns itens durante sua elaboração, como por exemplo:
título, desenvolvimento e explanação da questão abordada, argumentação bem
fundamentada para defesa do ponto de vista do escritor, além de data, local e
assinatura do(s) idealizador(es) e apoiadores. ‰utra característica, mas não
uma obrigatoriedade, é a frequência com que se encontram vocativos neste
gênero textual.

o termo manifesto é muito comum associar temas políticos. Direcionado a


múltiplos receptores, é um depoimento público com fins e propósitos
determinados, que intenciona a denúncia e/ou chamar a atenção para certo
assunto, e tem como princípio básico convencer os leitores/ouvintes, com
alusão à convocação. Por isso, o aparecimento de verbos no imperativo e
no presente do indicativo é comum, causando uma aproximação com o
recebedor e também uma imposição ao cumprimento do que se idealiza.c
Pode-se considerar o manifesto como um uenêro
textual atemporal, visto que existem diversos deles
de bastante tempo atrás, como por exemplo o
³Manifesto Comunista³, que tem sua primeira
publicação datada em 1848. Mesmo com tantos anos
de existência, é um documento importante, tendo em
vista sua contribuição para a política e aos seguidores
do comunismo. Em contrapartida a manifestos
antigos, também a elaboração de novos textos
seguindo tal estrutura é um fato presente.

ssim como o exemplo citado anteriormente, porém


não tão antigo, mas completando uma década neste
ano, o ³aanifesto Futurista´ também foi um marco
na época em que foi escrito e até os dias atuais é lembrado pelas influências
causadas. Credita-se a ele o nascimento do ³èuturismo³, movimentoartístico e
literário do século vinte. No segundo item do manifesto, evoca-se ³ 
 
          
   ³.
Exemplificando, aqui, a intenção do gênero textual em questão, que tem como
finalidade mostrar as características necessárias para compor um poema.

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  6   

‰ ›evisor me texto é hoje uma figura cada vez mais rara nas empresas de
comunicação, que comumente o substituem por ferramentas virtuais
conhecidas como corretores de texto ou ortográficos, mas estas estão muito
longe de preencher a lacuna deixada pela ausência deste profissional.

‰ praticante deste ofício não realiza apenas uma mecânica correção


gramatical, mas sim uma completa intervenção no texto a ser aperfeiçoado. ‰
revisor pode transformar desde meras palavras aqui e ali, até parágrafos
inteiros, editando-os ou enriquecendo-os com a inserção de novos vocábulos. c

Nas redações ou nas editoras ele trabalha conjuntamente com os profissionais


responsáveis pela publicação dos textos revisados. É importante para o bom
revisor e seus coordenadores verificarem não apenas a gramática, mas
também a coerência discursiva, para que os escritos não se tornem confusos
para o leitor.

‰ profissional competente está sempre ciente do que lhe resta conhecer, das
técnicas que ele necessita conquistar para se tornar ainda mais proficiente em
seu campo de trabalho. Portanto, está sempre alerta para possíveis erros e
falhas, constantemente em estado de aprendizado. Ele não empreende uma
leitura como qualquer outra pessoa; o revisor praticamente radiografa as
palavras, buscando seus meandros mais íntimos e novas possibilidades e
articulações que elas lhe ofereçam.

‰ revisor atua normalmente nas empresas jornalísticas e nas editoras,


preparando o texto até que ele setransforme em sua versão final, pronta para
ser publicada. Mas ele também pode realizar a revisão de pesquisas
acadêmicas, complementando a revisão inicial do próprio autor do trabalho, o
qual quase sempre faz uma autorrevisão antes de transferi-lo para este
profissional, pois normalmente o criador do texto está muito ligado a ele e,
portanto, mais propenso a erros. Na etapa final, porém, o escritor fará uma
última análise das intervenções do revisor, para captar se o objetivo de seu
trabalho foi alcançado.

 revisão se processa em várias fases.  primeira delas é conhecida como


revisão primária, que às vezes é difícil de distinguir da etapa do copidesque ±
burilamento textual que pode ser elaborado igualmente por um redator ± ou da
preparação de texto ± sua ordenação em parágrafos, capítulos, de forma a
ganhar o formato final que será consumido pelo leitor. Este trabalho de revisão
se atém mais aos aspectos ortográficos e sintáticos. Nas pesquisas oriundas de
instituições de ensino é também realizada, neste momento, a adequação aos
parâmetros da  NT ± ssociação rasileira de Normas Técnicas ± ou a outros
órgãos similares.

Na Revisão Secundária são enfocadas as expressões verbais, os exageros no


uso da eufonia ± busca de sons harmoniosos na combinação das palavras -, a
linguagem coloquial, a inteligibilidade textual, a sintaxe e a explanação das
idéias. Todos os aspectos do idioma são profundamente observados.  Revisão
de Provas é elaborada quando o livro já está disposto visualmente no formato
da página; portanto todos os detalhes relacionados a esta diagramação devem
ser verificados.

èinalmente, na ›evisão final, é empreendida uma leitura derradeira do


escrito, quando então se observam as mínimas miudezas que podem ter
restado. Lapidam-se as últimas arestas, antes que soe o momento da entrega
do texto para publicação. E, claro, sempre restarão detalhes a serem
conferidos enquanto for realizada uma nova busca. Daí o leitor normalmente
ainda encontrar pequenos lapsos no momento do consumo do texto.




 


†m escritor, ao narrar, na verdade tece e entretece histórias, criando um texto
que flui no imaginário do leitor, introduzindo-o a um universo paralelo, o qual,
por mais que busque retratar o real, sempre estará permeado por elementos
fictícios. ‰ autor guia os que se aventuram pelas páginas geradas pela sua
imaginação, por uma esfera que transcende a realidade, muitas vezes através
de uma dimensão intencionalmente mágica.

Narrar inclui compor tramas, elaborar personagens mais ou menos complexos,


mesclar fantasia e realidade, elementos oníricos e concretos, temporalidades
e paisagens distintas, culturas variadas, mitos e sabedorias das mais diferentes
ascendências.  boa narrativa consegue transportar o leitor para outras
esferas, levando-o inclusive a se sentir na pele dos personagens bem
compostos. c

 narrativa devolve à aridez do mundo real o perdido encantamento dos


tempos antigos, a magia e o mistério do desconhecido, o poder de redescobrir
novas possibilidades na existência hoje tão previsível. ‰ Homem, desde eras
ancestrais, desenvolve continuamente sua capacidade de criar histórias e,
através delas, melhor compreender o mundo em que vive.

Mais que isso, como a inesquecível personagem das 1001 Noites, o narrador
organiza a psique humana, e cura as feridas nela presentes, como as do
sultão, carregado de ódio, que teve suas emoções reequilibradas pelo dom de
contar histórias da sua amada Sherazade. té hoje, no mundo cético em que
vivemos, é reconhecido o potencial balsâmico da Narrativa.

 literatura narrativa pode ser mais ou menos perpassada pelo tom poético,
constituindo o que se chama de prosa poética. ‰ estilo narrativo é composto
por cinco elementos básicos ± o narrador, as personagens, a ação, tempo e
espaço. ‰s personagens podem ser conhecidos através de seus elementos
físicos e também por suas características psicológicas.

‰s personagens são apresentados ao leitor através da técnica descritiva, daí a


descrição e a narrativa estarem sempre tão próximas, pois muitas vezes, para
narrar uma história, é preciso transmitir dados sobre algo ou alguém. lém
disso, eles podem ser introduzidos por meio do discurso direto ± sendo
conhecidos por seus atributos ± ou através do indireto ± a partir de seu
comportamento, suas atitudes.

 ação de uma história está relacionada ao enredo ou trama, correspondente


ao roteiro cinematográfico ou televisivo. É nele que os acontecimentos fluem,
compondo uma rede de eventos, aventuras, contextos e situações vivenciadas
pelos personagens, em um dado tempo ± ou em múltiplas temporalidades ± ou
espaço, que também pode se desdobrar em várias paisagens determinantes.
Construir o enredo é o próprio ato de edificar a narrativa.

‰ narrador, aquele que conta a história, pode estar travestido como um


personagem que narra a trama da qual ele mesmo é o principal partícipe,
transmitindo a narrativa na primeira pessoa. ‰u ser o narrador-observador,
atuando apenas como testemunha dos fatos que se sucedem; ele só tem
conhecimento do que vê, e assim a narra na terceira pessoa, passando para o
leitor o seu ponto de vista.

Já o narrador onisciente tem conhecimento de tudo que se passa na trama,


sendo capaz de narrar não só o que observa, mas o que sabe sobre cada
personagem, seus meandros mais íntimos, suas reflexões, sua mente, a
própria alma dele. Ele decifra seus mistérios mais profundos e recônditos, até
mesmo o que está escondido no inconsciente. Normalmente ele utiliza em suas
narrativas o discurso indireto livre.

a 

Leia o poema ³ laçada´, de ‰swald de ndrade.

³‰ ento caiu como um touro


No terreiro
E o médico veio de Chevrolé
Trazendo o prognóstico
E toda a minha infância nos olhos´. c

No terceiro verso, o eu lírico, em vez de empregar a palavra ³carro´ preferiu


utilizar ³Chevrolé´, mantendo entre elas uma relação de inter-dependência, já
que ³Chevrolé´ é uma marca de carro. Temos assim a metonímia, uma figura
que consiste em usar uma palavra no lugar de outra, mantendo uma relação
de implicação mútua, nesse caso, a substituição do produto pela marca.

‰bserve este outro exemplo de metonímia:

³Trabalhava ao piano, não só Chopin como ainda os estudos de Czerny´.


(Murilo Mendes)

Nesse caso, uma relação de causa-efeito permitiu que o poeta usasse a palavra
Chopin (compositor de uma partitura musical) para designar a própria partitura
(a obra ³causada´ pelo autor).

 metonímia ocorre quando empregamos:


1.c ‰ efeito pela causa ou vice-versa: ³Conseguiu sucesso com determinação
e suor´ (trabalho).
2.c ‰ nome do autor pela obra: ³Ler -uimarães ›osa é
um projeto desafiador´ (a obra).
3.c ‰ continente (o que está fora) pelo conteúdo (o que está dentro): ³ ebeu
só mois copos e já saiu cambaleando´ (a bebida).
4.c ‰ substantivo concreto pelo abstrato: ³Tratava-se de um papo-cabeça´
(intelectual).
5.c ‰ abstrato pelo concreto: ³Era difícil resistir aos encantos
daquela moçura´ (pessoa meiga, agradável).
6.c  marca pelo produto: ³Comprei uma caixa de -ilette´ (lâmina de
barbear).
7.c ‰ instrumento pela pessoa: ³Quantos quilos ela come por dia?
Quilos? Não sei, mas ela é boa de uarfo´ (o instrumento utilizado para
comer). (Luiz Vilela)
8.c ‰ lugar pelo produto: ³Queria tomar um 3orto fervido com maçãs´ (o
vinho).
9.c ‰ sinal pela coisa significada: ³‰ trono inglês está abalado pelas
recentes revelações sobre a família real´ (o governo exercido pela
monarquia).
10.c ‰ singular pelo plural: ³‰ brasileiro tenta encontrar uma saída para
suportar a crise´ (um indivíduo por todos).
11.c  parte pelo todo: ³Enormes chaminés dominam os bairros fabris
da cidade inglesa´. (fábricas)
12.c  classe pelo indivíduo: ³Depois desse episódio, não acredito mais
no uizamo brasileiro´ (os juízes).
13.c  matéria pelo objeto: ³‰ jantar foi servido à base
de porcelanas e cristais´ (matéria de que é feito o objeto).

No cotidiano, a metonímia é também é muito empregada para orientar


usuários em guias turísticos, terminais de transportes, ginásios esportivos,
postos de gasolina e rodoviários, etc. Eles vêm em forma de criptogramas,
imagens ou grupo de imagens que integram uma escrita sintética, resumida.

  
 

ssim como a metáfora, a comparação, ou símile, baseia-se numa relação de
semelhança. São distintas, porém, na maneira como estabelecem essa relação.
Na metáfora, ocorre de maneira implícita; na comparação, de forma explícita,
através de uma partícula comparativa pra interligar os elementos em
confronto, em forma de analogia.

Vamos observar como isso ocorre nesses versos de Cecília Meireles: c


³Meu coração tombou na vida
tal qual uma estrela ferida
pela flecha de um caçador´.

Veja que o eu lírico compara o termo ³coração´ a ³estrela´, aproximando-os


pela sua semelhança, de modo que podemos atribuir as características de
³estrela´ a ³coração´. Essa relação de similaridade ocorre através do elemento
comparativo ³tal qual´.

Nesses versos de Roseana Murray, encontramos comparações com o elemento


comparativo ³como´:

³Para a florista,
as flores são como beijos
são como filhas,
são como fadas disfarçadas´.

qui a comparação se dá de maneira explícita, com o intuito de descrever o


sentimento da florista em relação às flores, comparando-as com ³beijos´
(demonstração de afeto), ³filhas´ (instinto maternal, proteção) e com ³fadas
disfarçadas´ (mistério, fantasia).

‰ mesmo exemplo seria metáfora se a poetisa optasse por:

³Para a florista,
as flores são beijos
são filhas
são fadas disfarçadas´.

Comparação é, portanto, a figura de linguagem que consiste em aproximar


dois seres em função de alguma semelhança existente entre eles, de maneira
que seja possível atribuir as características de um a outro, e sempre por meio
de um elemento comparativo explícito, que pode ser: como, que nem,
semelhante a, tal qual, entre outros.

a  
Leia esses versos de Chico uarque:

³Sua boca é um cadeado


E meu corpo é uma fogueira´.c

‰bserve que o eu lírico mantém uma relação de similaridade entre os termos


³boca´ e ³cadeado´, de modo que as características do ³cadeado´ (fechado)
sejam atribuídas à ³boca´. ‰ mesmo ocorre entre os termos ³corpo´ e
³fogueira´ (ambos são quentes).
Existe aqui uma transferência da significação própria de uma palavra, no caso
aqui ³cadeado´ e ³fogueira´, para outra significação quem lhe convém graças a
uma comparação existente no espírito do autor, ou seja, acontece de maneira
implícita.  isso chamamos metáfora.

Veja outros exemplos de metáfora:

³‰ samba é o pai do prazer


‰ samba é filho da dor´.

(Caetano Veloso)

Nesses versos, o poeta faz referência a duas informações inerentes ao samba.


Como ³pai do prazer´, refere-se ao espírito festivo e contagiante que envolve a
dança; como ³filho da dor´, remete-nos a refletir sobre a origem do ritmo,
dando ênfase ao sofrimento da raça negra desde o primeiro contato com o
homem branco.

‰s versos a seguir, de Cecília Meireles, apresentam um tipo diferente de


metáfora:

³Pelos vales de teus olhos


de claras águas antigas
meus sonhos passando vão´.

Neste caso, ³águas´ e ³vales´ mantém uma relação de similaridade, fazendo-


nos entender que os olhos de quem o eu lírico se refere estão marejados de
lágrimas. Nesse caso, a metáfora aconteceu por substituição, ou seja, o
vocábulo ³águas´ foi empregado no lugar de ³vales´, evitando a repetição e
adicionando mais um sentido a ela.

Em suma, metáfora é a figura de linguagem que consiste em empregar uma


palavra num sentido que não lhe é comum ou próprio, numa relação de
semelhança entre dois termos.

6  

É uma forma de interação social, podem ter características faladas ou escritas,
tamanhos diversificados. Por meio de um objetivo gira em torno de idéias e
sentidos, se expressa de forma verbal e não-verbal.

‰s 6extos estruturam-se de acordo com algumas regras, fatores e


características: c
Àontexto ± como, com quem ocorrem as formas comunicativas; dados
comuns ao emissor e ao receptor. usca representar o ouvinte e o leitor,
estabelecer o lugar que acorre a interação e quais finalidades.

Intertextualimame ± é ser capaz de observar ou fazer ligações de um texto


sobre outro, seja ou não do mesmo autor, porém de mesmo assunto. Quando
lemos ou ouvimos um texto é necessária uma série de informações externas
para um melhor entendimento do texto.

3aráurafo ± um texto pode ser formado por diversos parágrafos, apresentado


de acordo com o grupo de idéias. ‰ parágrafo é composto de frases, é uma
mudança de linha. èrase é expressa sentido. s frases podem ser:
interrogativas, afirmativas, negativas, exclamativas e imperativas.

Fatores na construção mo texto ± o texto enseja coerência, trabalhar com


coesão.

 coerência é um fator importante para a estruturação do texto, no ponto em


que não se podem contradizer as outras partes do texto. Na verdade o texto
deve ser coerente em um todo.

 coesão é uma conexão interna entre as várias partes de um texto. 


melhor forma de usar esta ferramenta e dispor de forma correta o uso
da gramática.

Oruanização mos textos ± primeiro buscar uma finalidade, depois decidir


sobre uma sequência. s sequências dividem-se em: narrativas, descritivas,
dissertativas, instrutivas e com diálogos.

-êneros me textos ± são grupos de textos com características e formatos


parecidos. Dividem-se em: textos científicos, textos de correspondência, textos
instrucionais, textos jornalísticos, textos literários, textos literários com o uso
de linguagem visual e verbal e textos publicitários.

6extos científicos ± são divulgações científicas. Podem ser lidos em


periódicos científicos, em revistas, em livrosdidáticos, em dicionários e
enciclopédias.

6extos me corresponmência ± com o objetivo de outra pessoa ler ou


visualizar. Podem ser divididos em: bilhete, carta, cartão-postal, e-mail e
telegrama.

6extos instrucionais ± sugere a função apelativa da linguagem. Podem ser:


bulas, folhetos explicativos, guias de cidades, instruções de provas, manuais
de instruções, receitas de cozinha, regras de jogos etc.
6extos jornalísticos ± podem ser: anúncios, cartas, editorial, entrevista,
notícia e reportagens.

6extos literários ± nos textos literários é usada a criatividade, o jogo de


imagens e figuras. Dividem-se em: conto, crônica, fábula, novela, peça teatral,
poema e romance.

Textos literários com o uso de linguagem visual e verbal ± podem ser: charge,
cartum, história em quadrinhos e tira.

6extos publicitários ± o objetivo do texto é seduzir o leitor ou convencer o


consumidor de algo. Características: o uso de vários adjetivos, verbos no
imperativo (apelativos), argumentativo e o uso de metáforas.


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Escrever e comunicar é buscar uma resposta do receptor da mensagem, e ,
sobretudo, persuadi-lo ou informá-lo sobre determinado argumento. No
contexto comercial, a remação técnica é aquela utilizada em objetivo
empresarial e oficial.

Difere da redação literária e dissertativa, que são carregadas de valores


textuais estéticos, objetivos, artísticos e até mesmo subjetivo. Em qualquer
tipo de texto que se escreva, é necessário pesquisa e domínio sobre o assunto
para um maior domínio de sua argumentação.c

Tal fator é primordial na redação técnica, que se segue o ato de redigir


obedecendo um conjunto de metodologias em prol de um resultado, seguindo
sempre uma formatação padrão no meio comercial, administrativo e jurídico.

Na prática a redação técnica abrange atas, circular, contratos, memorandos,


parecer, procuração, recibo, texto de registro, relatório e currículo.


› a

lém da prova objetiva, o candidato, no Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM), é exigido a redigir um texto dissertativo-argumentativo relacionado a
temas sociais, políticos, culturais e científicos.
 prova de redação avalia cinco competências: Domínio da norma culta da
língua escrita, compreensão da proposta da redação, interpretar e relacionar
fatos, demonstrar conhecimento na língua, propor solução ao problema.c

‰ candidato precisa demonstrar conhecimento mínimo de regras de escrita,


incluindo pontuação, regência, crase, uso verbal e demais conhecimentos
gramaticais.

Deve compreender o tema proposto pela redação e desenvolvê-lo através de


diversos conceitos dentro do limite dissertativo-argumentativo, não é aceito
escrever um texto no formato de um poema. É necessário ser claro e coerente
na argumentação e na opinião.

É necessário saber expressar dados e opiniões realmente confirmáveis na


imprensa e na opinião pública, que sejam pertinentes sem parecer inventivos.
Selecionar o melhor argumento para defender a sua opinião.

‰ argumento e a opinião que o candidato defende devem ser expostos de


maneira lógica, como por exemplo, no método causa e consequência. lém
disso é fundamental saber usar advérbios, locuções adverbiais e conjunções da
maneira correta.

Na conclusão do texto é necessário reafirmar o assunto, mas sugerir uma


solução para o problema proposto no tema.  solução deve ser resultante de
uma relação lógica e coerente com os argumentos e dados expostos no
desenvolvimento do texto.

V  ›
    

erso é considerado cada linha de um poema. Pode ser apresentada como
uma palavra ou segmento de palavras com um tipo de rítmica. ‰corre em
sílabas longas ou breves (versos métricos), de acordo com o número de sílabas
(versos silábicos), segundo a acentuação (versos rítmicos).

³Quem é esse viajante } VERS‰


Quem é esse menestrel
Que espalha esperança
E transforma sal em mel?´c

(Milton Nascimento)

s sílabas para o poeta são uma forma de ritmo para as palavras.

Como fazer as contagens das sílabas:


1. Conta-se até a última tônica do verso.
Exemplo:
³ÉS//CL/VE/D‰/S‰L,/ÉS//CH/VE/D/S‰M/ R

ÉS//P‰M/  E ‰/C‰R/V‰./ÉS//C/P/N/è†/è.´
(David Mourão èerreira)

2. ‰bservam-se os Encontros Vocálicos:

Exemplo:
³À/MI/NH/C/ E/CEI/R ‰/CRIS/T‰/M‰/RRE.´
(Sebastião da -ama)

 classificação do verso é de acordo com o número de sílabas:

* Monossílabo ± versos com uma sílaba.


* Dissílabos ± versos com 2 (duas) sílabas.
* Trissílabos ± versos constituídos com 3 (três) sílabas.
* Tetrassílabos ± versos constituídos com 4 (quatro) sílabas.
* Pentassílabos ± versos com uma estrutura de 5 (cinco) sílabas ou chamado
de redondilha menor.
* Hexassílabos ± versos estruturados com 6 (seis) sílabas.
* Heptassílabos ± versos constituídos de 7 (sete) sílabas ou chamado de
redondilha maior.
* ‰ctossílabos ± versos constituídos com 8 (oito) sílabas.
* Decassílabos ± versos estruturados em 10 (dez) sílabas.
* Hendecassílabos ± versos com 11 (onze) sílabas.
* Dodecassílabos ± versos constituídos em 12 (doze) sílabas ou chamado de
alexandrino.
* Verso bárbaro ± versos com mais de 12 (doze) sílabas.

Rima é a sucessão de sons fortes ou fracos repetidos com intervalos regulares


ou variados. Pode ser avaliada quanto ao valor e combinações.

Classificação quanto a rima de valor:

* Toante ± repetição de sons vocálicos.


* literante ± repetição de sons consonantais.
* Consoante ± repetição de todas as letras e sons.
* guda ± rimas de palavras oxítonas.
* Esdrúxula ± rimas de palavras paroxítonas.
* Ricas ± rimas de palavras raras.
* Pobres ± rimas de palavras comuns.

Classificação quanto a rima de combinações:


* Emparelhada ± ocorrem de duas em duas ( )
* lternadas ± ocorrem de forma alternada (  )
* Interpoladas ± ocorrem de forma opostas ( )
* Mistas ± tudo embaralhado ( CDCD)

Estrofe é o conjunto de vários versos.

Classificam-se em:

* Monóstico ± só um único verso.


* Dístico ± dois versos.
* Terceto ± três versos.
* Quadra ± quatro versos.
* Quintilha ± cinco versos.
* Sextilha ± seis versos.
* Septilha ± sete versos.
* ‰itava ± oito versos.
* Nona ± nove versos.
* Décima ± dez versos.

  
   

†ma remação é um texto formado de uma passagem escrita, de um todo
independente, em torno de uma idéia, de um sentido. Essa organização
obedece a certos princípios, de modo que se crie um todo significativo,
cumprindo um objetivo e uma determinada situação. Em um texto coerente
todas as partes se encaixam, na verdade se completam, não pode haver partes
que destoem ou contradigam as demais partes do texto. s conexões entre as
partes internas da redação também devem ser estudadas é o que se chama de
coesão textual, esta diretamente ligada às conexões gramaticais. De acordo
com a finalidade gera os gêneros de texto, logo o tipo de redação.

É importante ao escrever provocar uma reação em quem lê. Escrever sem


dúvida é uma arte. Esta arte pode ser gradativamente evoluída em cada ser
humano com o bom hábito da leitura. Ler várias linhas de pensamento, jornais,
revistas, grandes obras de literatura, tudo pode contribuir para a ampliação do
ponto de vista e formação de idéias.c

Existentes três tipos de redação: narração, descrição e dissertação. Cada tipo


de redação possui característica própria e construção diferenciada.

Narração é contar, relatar uma história sem se preocupar em ser real ou


imaginário. Caracteriza-se por uma progressiva de ações; apresenta elementos
como personagens, narrador, fato, tempo, espaço. ‰ foco narrativo é parte
importante já que centra no ponto de vista do narrador da história. ‰ mesmo
pode estar em 1ª pessoa (eu), 3ª pessoa (ele) e narrador-onisciente.

Descrição é descrever objeto, pessoa, coisa ou lugares a que o texto se refere.


Caracteriza-se por ter verbos de estado, metáforas e comparações, muitos
adjetivos, uso de advérbios de lugar/tempo/modo.

Dissertação é analisar, explicar, refletir, conceituar, avaliar, expor idéias.


Quando se quer defender um ponto de vista, uma opinião, uma tese, uma
argumentação bem estruturada para se chegar a uma conclusão. Não se passa
a dissertação no mundo extenso, mas no foro íntimo do sujeito, a dissertação
interpreta a realidade. †ma boa e estruturada redação dissertativa deve
englobar uma introdução (também chamado de início) chamativa; um
desenvolvimento (chamado de meio) explicativo, argumentativo e informação
consistente em idéias criativas; uma conclusão (chamado de fim) calcada nas
idéias que transpassa todo o texto, como um fechamento claro e preciso, sem
dúvidas e nem desmentindo o demais corpo do texto.

6› !"# 
É o início do texto, contendo o tema a ser desenvolvido, exposto com muita
clareza. Envolve o problema a ser analisado. -eralmente pode ser exposto em
apenas um parágrafo.

†ma introdução não deve ser muito longa para não desmotivar ou ficar
cansativa para o leitor. Se a redação tiver trinta linhas, aconselha-se a que o
escritor use de quatro a seis para a parte introdutória.

d  -S I6› a Ua IN6›OdUÇÃO


- Iniciar uma idéia geral que não transpassa por todo o texto (o uso de idéias
totalmente diferentes);
- †sar chavões;
- Iniciar a introdução com as mesmas palavras do título;
- èrequente fazer desvios do assunto principal;
- Escrever período longo;
- Escrever de forma pessoal, ou seja, usar a 1ª pessoa.

V $Va6 
É o corpo do texto, onde se organiza o pensamento. Compõem os argumentos
que no caso é o posicionamento adotado. ‰s argumentos podem se classificar
em: argumento de autoridade, argumento por ilustração, argumento do
pensamento lógico, argumentação de prova concreta e argumentação de
competência linguística.
rgumento por autoridade é a citação de frase ou pensamento de autor do
tema em questão. Pode ser uma ³faca de dois gumes´, de forma positiva
fazendo uma intertextualidade ou negativa se for inadequado ao tema
proposto. rgumento por ilustração é o uso de exemplos relativos à realidade.
rgumento do pensamento lógico é uma idéia que parte do geral para o
particular ou ao contrário do particular para o geral. rgumento de prova
concreta é uma prova concreta seja de lei, dados estatísticos, fatos do
conhecimento geral, como o reforço da idéia defendida. rgumento da
competência linguística é o uso da incorreção gramatical que gera problemas
na coerência do texto.

Em uma redação de trinta linhas, a redação deverá destinar de catorze (14) a


dezoito (18) linhas para o corpo ou desenvolvimento da mesma.

d  -S I6› a Ua d S NOLIa N6O


- Repetições;
- Escrever pormenorizando;
- Exemplos extremamente excessivos;
- †sar de exemplos fracos e fora do contexto.

 $!# 
É a síntese do problema tratado no decorrer do texto, fechamento da redação.
Se a redação está planejada para trinta linhas, a parte da conclusão deve ter
quatro a seis linhas.

Na conclusão, as idéias tratadas no texto propõem uma solução. ‰ ponto de


vista do escritor, apesar de ter aparecido nas outras partes, adquire maior
destaque na conclusão.

d  -S I6› a Ua ÀONÀLUSÃO


- ‰ principal defeito não conseguir finalizar;
- Evitar as expressões ³em resumo´, ³concluindo´, ³terminando´.

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