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1. Generalidades
Q
p trab p adm
B L
p rup
FS 3,0
p trab
1
Capacidade de Carga das Fundações
2. Tipos de Ruptura
Características:
Padrão de ruptura bem definido;
Ruptura brusca e catastrófica;
Grande levantamento de solo nas adjacências da fundação.
2
Capacidade de Carga das Fundações
Características:
Padrão de ruptura difícil de observar;
A ruptura se dá por cisalhamento em torno da base;
Não há levantamento de solo nas adjacências da fundação.
c) Ruptura Localizada
Características:
Padrão de ruptura definido claramente apenas imediatamente abaixo
da fundação;
Não há colapso catastrófico ou rotação da fundação.
Pequeno levantamento de solo nas adjacências da fundação.
3
Capacidade de Carga das Fundações
a) Sapata Corrida
1
Ruptura generalizada ........... Prup c N C q N q γ B Nγ
2
onde:
c.......................... coesão do solo de apoio
q ......................... sobrecarga (pressão efetiva que atua ao nível da base da
fundação)
γ ........................ peso específico do solo de apoio
B ....................... menor dimensão da fundação
N C ; N q ; Nγ ....... fatores de capacidade de carga f
1
Ruptura localizada................ Prup c * N C q N q γ B Nγ *
* * *
2
2 2
c* c; tg * tg
3 3
Parâmetros da resistência do solo: c → coesão
→ ângulo de atrito interno
4
Capacidade de Carga das Fundações
b) Sapata Quadrada
c) Sapata Circular
5
Capacidade de Carga das Fundações
c 10,5 kN/m 2
Solo: areia siltosa pouco compacta 15º
γ 16 kN/m 3
Solução:
tipo de ruptura: areia pouco compacta ruptura localizada
(sapata corrida)
1
Prup c* N C q N q γ B Nγ *
* * *
2
2 2
c* c c* 10,5 7,0 kN/m 2
3 3
sobrecarga: q γ DF q 16 kN/m 3 1,5 m 24,0 kN/m 2
B 2,0 m
N C * 9,7
*
15º N q 2,7
N * 0,9
1
Prup 7,0 x 9,7 24,0 x 2,7 x16,0 x 2,0 x 0,9 147,10 kN / m 2
*
2
*
p rup
pressão admissível: p adm
*
FS 3,0
147,10
p adm 49,03 kN / m 2
*
3,0
carga admissível:
Q adm p adm A
*
OBS.: A área é calculada multiplicando-se 2,0 por 1,0 porque é sapata corrida e
está sendo calculada a área por metro linear.
6
Capacidade de Carga das Fundações
p rup α c N C q N q β γ B Nγ
1) NA1 H A D F B
HA – profundidade do nível d’água
Não há influência.
2) NA2 D F H A D F B
γ h a γ sub b
Influência na parcela de atrito: γ onde: b = B – a
ab
3) NA3 H A D F
Influência na parcela de atrito: γ γ sub
1
p rup c N CV q N qv γ B.N γV
2
7
Capacidade de Carga das Fundações
N CV ; N qv ; NγV f
2
Ruptura localizada: c* c
3
2
* arctg tg
3
b) Efeito da Forma
1
p rup c N C C q N q q γ B N γ
2
8
Capacidade de Carga das Fundações
Coeficientes de forma: C ; q ;
Coeficientes de Forma
Forma da Sapata C q
Corrida 1,0 1,0 1,0
B Nq B B
Retangular 1 1 tg 1 - 0,4
L NC L L
Quadrada ou Nq
1 1 tg 0,6
Circular NC
1
p rup c N c c ci q N q q qi γ B'N γ i
2
Q
p trab
B L
p rup
FS 3,0
ptrab
9
Capacidade de Carga das Fundações
Q
p máx
B L
Q
p trab
B'L'
L L'
eL
2 2
Cálculo das Dimensões Úteis
L' L 2 e L
B' B 2 e B
Observação:
1 ξ qi
ξ Ci ξ qi
N C tg
m
P
ξ qi 1
Q c B'L'cotg
P
m 1
ξ γi 1
Q c B'L'cotg
m m L cos 2θ m B sen 2θ
L B
2 2
mL B mB L
L B
1 1
B L
10
Capacidade de Carga das Fundações
d) Verificação ao Deslizamento
Pmáx Q tg c a A' (carregamento
horizontal)
c a c adesão do concreto e do
solo
A' B' x L' (área útil da sapata)
Pmáx
FSd 1,5
P
2 2
eB eL 1
eB eL 1
B L 6
B L 9
Observação:
θ 90º θ 0º
m m L cos θ m B sen θ
2 2 m mL 0 mB 1 m mL 1 mB 0
m mB m mL
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Capacidade de Carga das Fundações
e
R 1 V1 V1 L
e
R 2 V2 V1
L
Observações (NBR-6122/2010):
a) Quando ocorre uma redução de carga, a fundação deve ser dimensionada
considerando-se apenas 50% dessa redução.
b) Quando da soma dos alívios puder resultar tração na fundação do pilar
interno, sua fundação deve ser dimensionada para suportar a tração total e pelo menos
50% da carga de compressão desse pilar (sem o alívio).
Q
σ máx K
B L
K tabela
12
Capacidade de Carga das Fundações
eB
K
B
eL
L
eB
0,085
Supondo: B calcular o valor de K.
e
L 0,113
L
0,10 2,20 2,34
0,085 x K y
0,08 2,08 2,21
0,10 0,113 0,12
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Capacidade de Carga das Fundações
Tabela – Fator “K”
Carregamento Excêntrico
0,34 4,17 4,42 4,69 4,98 5,28 5,62 5,97
0,32 3,70 3,93 4,17 4,43 4,70 4,99 5,31 5,66 6,04 6,46
0,30 3,70 3,54 3,75 3,98 4,23 4,49 4,78 5,09 5,43 5,81 6,23 6,69
0,28 3,03 3,22 3,41 3,62 3,84 4,08 4,35 4,63 4,94 5,28 5,66 6,08 6,56
0,26 2,78 2,99 3,13 3,32 3,52 3,74 3,98 4,24 4,53 4,84 5,19 5,57 6,01 6,51
0,24 2,56 2,72 2,88 3,06 3,25 3,46 3,68 3,92 4,18 4,47 4,79 5,15 5,55 6,01 6,56
0,22 2,38 2,53 2,68 2,84 3,02 3,20 3,41 3,64 3,88 4,15 4,44 4,77 5,15 5,57 6,08 6,69
0,20 2,22 2,36 2,50 2,66 2,82 2,99 3,18 3,39 3,62 3,86 4,14 4,44 4,79 5,19 5,66 6,23
0,18 2,08 2,21 2,35 2,49 2,64 2,80 2,98 3,17 3,38 3,61 3,86 4,15 4,47 4,84 5,28 5,81 6,46
eB
0,16 1,96 2,08 2,21 2,34 2,48 2,63 2,80 2,97 3,17 3,38 3,62 3,88 4,18 4,53 4,94 5,43 6,01
B
0,14 1,84 1,96 2,08 2,21 2,34 2,48 2,63 2,79 2,97 3,17 3,39 3,64 3,92 4,24 4,63 5,09 5,66
0,12 1,72 1,84 1,96 2,08 2,21 2,34 2,48 2,63 2,80 2,97 3,18 3,41 3,68 3,98 4,35 4,78 5,31 5,97
0,10 1,60 1,72 1,84 1,96 2,08 2,21 2,34 2,48 2,63 2,80 2,99 3,20 3,46 3,74 4,08 4,49 4,99 5,62
0,08 1,48 1,60 1,72 1,84 1,96 2,08 2,21 2,34 2,48 2,63 2,82 3,02 3,25 3,52 3,84 4,23 4,70 5,28
0,06 1,36 1,48 1,60 1,72 1,84 1,96 2,08 2,21 2,34 2,48 2,66 2,84 3,06 3,32 3,62 3,98 4,43 4,98
0,04 1,24 1,36 1,48 1,60 1,72 1,84 1,96 2,08 2,21 2,34 2,50 2,68 2,88 3,13 3,41 3,75 4,17 4,69
0,02 1,12 1,24 1,36 1,48 1,60 1,72 1,84 1,96 2,08 2,21 2,36 2,53 2,72 2,97 3,22 3,54 3,93 4,42
0,00 1,00 1,12 1,24 1,36 1,48 1,60 1,72 1,84 1,96 2,08 2,22 2,38 2,56 2,78 3,03 3,33 3,70 4,17
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0,20 0,22 0,24 0,26 0,28 0,30 0,32 0,34
eL
L
15
Capacidade de Carga das Fundações
h) Duas Camadas
Esta situação corresponde à existência de uma segunda camada subjacente à
camada superficial onde está embutida a sapata, com características de resistência e
compressibilidade diferentes da outra, sendo ambas atingidas pelo bulbo de pressões.
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Capacidade de Carga das Fundações
Caso Δσ > σr2, será necessário reduzir o valor da capacidade de carga média, de
modo que o valor propagado (Δσ) não ultrapasse σr2.
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Capacidade de Carga das Fundações
Ainda para a estimativa do ângulo de atrito interno do solo, podem ser usadas
as seguintes correlações empíricas:
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Capacidade de Carga das Fundações
Peso Específico
Se não houver ensaios de laboratório, pode ser adotado o peso específico do
solo a partir dos valores aproximados das tabelas a seguir:
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