X Simpósio Brasileiro sobre Tecnologia de Sementes Florestais
21 a 23 de novembro de 2018, Belo Horizonte (MG)
19 dia
TEMA 1 — IMPACTO DA LEGISLAÇÃO NA OFERTA E DEMANDA DE
SEMENTES E MUDAS NATIVAS NO BRASIL (1 h 30 min) Traçar um paralelo entre a oferta e a demanda por sementes florestais no Brasil, através da análise do perfil e da capacidade do setor produtivo e da demanda real e potencial da legislação ambiental para a sua estruturação.
Coordenadora da mesa: Juliana Miiller Freire (Embrapa Agrobiologia)
Palestra 1 (30 min)
Retrato do Setor Produtivo de Sementes e Mudas Florestais no Brasil Fatima C.M. PiHa-Rodrigues (UFSCAR)
Palestra 2 (30 min)
A legislação ambiental e as políticas públicas podem facilitar a estruturação da cadeia produtiva e a formação de mercado para sementes florestais nativas? Raul Telles (SEMADF)
Debate — 30 min
TEMA 2 — PRODUÇÃO DE SEMENTES: CADEIA PRODUTIVA, GESTÃO E
LOGÍSTICA (1 h 30 min) A mesa redonda abordará a trajetória de crescimento de algumas Redes e cadeias produtivas de sementes, buscando correlacionar os aspectos técnicos e metodológicas com O ganho de escala. Serão relatadas três experiências sobre a estruturação da cadeia produtiva de sementes: a primeira sobre a técnica de muvuca no Xingu e as limitações e oportunidades para replicação dessa metodologia em outros biomas; e a segunda sobre a evolução da cadeia produtiva de sementes de hortaliças nos últimos 60 anos, indicando caminhos importantes para O desafio de ”Ganho de escala” para produção de sementes florestais, e a terceira sobre a produção de sementes e mudas para projetos próprios pela Empresa de Energia de São Paulo.
Coordenador da mesa: Manuel de Jesus Vieira (UFAM)
Palestra 1 (20 min)
Histórico da produção de sementes de hortaliças no Brasil: barreiras e oportunidades para o ganho de escala. Andrei Santos (ISLA)
Palestra 2 (20 min)
Rede de Sementes do Xingu: 12 anos de experiência Eduardo Malta (Instituto Socioambiental) Palestra 3 (20 min) Desafios da produção de sementes e mudas de uso próprio para a restauração em larga escala: estudo de caso para uma empresa de energia Emerson Viveiros (Empresa de Energia de São Paulo — AES)
Palestra 4 (20 min)
Rastreabilidade na coleta de sementes para produção e plantio em escala: estudo de caso do Projeto Semeando Florestas Colhendo Águas na Serra do Espinhaço Daniela Herken (Instituto Espinhaço)
Debate —10 min
TEMA 3 —TECNOLOGIA DE SEMENTES NATIVAS: CONSERVAÇÃO,
SUPERAÇÃO DE DORMENCIA E ENVIGORAMENTO (1h30min) Apresentação de trabalhos de pesquisa em tecnologia de sementes e propagação de espécies nativas, tendo como base publicações recentes e impacto de ações de restauração e coleta de germoplasma com uso destas espécies em biomas brasileiros.
Coordenadora da mesa: Bárbara França Dantas (Embrapa Semiárido)
Palestra 1 (25 min)
Criopreservação e produção de sementes sintéticas in vitro como alternativa de conservação in vitru de espécies recalcitrantes Evânia Galvão Mendonça - Universidade Federal de São João Del—Rey
Palestra 2 (25 min)
Aplicações da técnica de liofilização para superação de dormência de sementes florestais Geângelo Calvi (INPA) (20 min)
Palestra 3 (25 min)
Memória hídrica em sementes de regiões semiáridas e suas implicações ecológicas Marcos Meiado (Universidade Federal de Sergipe)
Debate —15 min
zº dia
TEMA 4 - A SEMENTE NA ECONOMIA DA RESTAURAÇÃO (1 h30 min)
Serão apresentadas experiências de aproveitamento econômico de produtos madeireiros e não madeireiros que tem como base sementes. Desde plantios de sementes melhoradas de caju, angelins melhorados para madeira, ate' sementes usadas para cosméticos e indústria farmacêutica. Também será feita uma reflexão sobre como a biodiversidade pode influenciar a provisão de serviços ambientais, e como 0 conhecimento dessa ”fundação” se traduz em práticas de manejo para florestas seminaturais e florestas multiuso e em ganhos econômicos.
Coordenadora da mesa: Fatima Pina-Rodrigues (UFSCar)
Palestra 1 (20 min):
Mantendo a floresta restaurada em pé: a experiência da Central do Cerrado Luis Carrazza (Central do Cerrado)
Palestra 2 (20 min):
Ingredientes que nascem de sementes florestais: a experiência da Natura Carolina Domenico (Natura)
Palestra 3 (20 min)
Oportunidades para os mercados de sementes florestais nos editais do BNDES: Mata Atlântica experiência passado, Fundo Amazônia experiência futura Márcio Macedo Costa (Departamento de Meio Ambiente do BNDES)
Debate — 30min
TEMA 5 - AVANÇOS NA SEMEADURA DIRETA PARA RESTAURAÇÃO
ECOLÓGICA (1h30min)
Coordenador da mesa: Daniel Luis Mascla Vieira (Embrapa Recursos Genéticos e
Biotecnologia)
Palestra 1 (20 min)
Semeadura direta restaurando florestas em MT, ES e SP Eduardo Malta (Instituto Socioambiental)
Palestra 2 (20 min)
Semeadura direta para restauração da caatinga Renato Garcia (UNIVASF)
Palestra 3 (20 min)
Semeadura direta para restauração do cerrado Alexandre Bonesso Sampaio (ICMBio)
Debate — 30 min
TEMA 6 — A (IN)VISIBILIDADE DAS SEMENTES NATIVAS: INOVAÇÃO
TECNOLÓGICA E POLÍTICAS PARA SUPERAR GARGALOS PRODUTIVOS (1h30min) Muitas questões de ciência básica ainda estão em pauta com a vasta carência de tecnologias para atender a demanda de pesquisa sobre ecologia, produção e análise de sementes florestais nativas. A necessidade por essas informações e' elementar para o progresso do setor, somada as inovações tecnológicas, envolvendo rastreabilidade, uso gene'tico restrito, testes rápidos de controle da qualidade e tratamento e recobrimento de sementes. As sementes de espécies nativas enfrentam gargalos para a interlocução entre academia, comunidades, legislações, programas governamentais, mercados e sociedade. Em particular, as leis de sementes têm resultado na burocratização dos sistemas produtivos. Essa realidade tem culminado na escassez da oferta de sementes e serviços e uma ampla informalidade de coletores e produtores "invisíveis" as estatísticas e ao sistema nacional de sementes e mudas. A mesa redonda tem como foco explorar os gargalos científicos e legais do setor de sementes nativas para identificar estratégias de construção de medidas alternativas que fomentem a produção em larga escala de sementes para a restauração ecológica com enfoque na inovação tecnológica e formulação e politicas públicas.
Coordenador da mesa: Rodrigo Junqueira (ISA)
Palestra 1 (30 min)
O futuro das sementes nativas: inovação tecnológica para ganhos de escala Fatima C.M. PiFIa-Rodrigues (UFSCAR)
Palestra 2 (30 min)
Centralização ou devolução: como as leis de sementes impactam a restauração em larga escala? Danilo Ignacio de Urzedo (The University of Sydney)
Debate — 30 min
39 dia
TEMA 7 - NECESSIDADE DE PRESERVAÇÃO DE ALELOS EIVI MATRIZES
FLORESTAIS PARA ATIVIDADES DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL: QUAIS CARACTERÍSTICAS PRESERVAR? (1 h 30 min) A exploração de árvores com maior vigor e de melhor qualidade repercute em um processo disgênico que leva a degradação das populações, desencadeia processos ecológicos, genéticos e populacionais de consequências potencialmente desastrosas. Do ponto de vista genético, leva a redução do número efetivo de indivíduos da população, reduz a densidade de indivíduos e aumenta a distância entre coespecíficos reprodutivos, levando a um aumento na taxa de autofecundação e o risco de perda de alelos devido a homozigose e deriva genética. Consequentemente reduz a capacidade das espécies em reagir as inúmeras pressões ambientais (FUCHS et al., 2003; LOWE et al., 2005). A eficácia na conservação da variabilidade ecotípica das espécies florestais se restringe aos limites físicos de sua área de influência. Para isso e' necessário estabelecer uma estratégia de coleta de sementes, produção e plantio de mudas nos locais de origem dos propágulos, visando preservar as características adaptativas próprias do ecossistema. Esta mesa redonda pretende debater quais características devem ser abordadas para a seleção de espécies e indivíduos, visando o estabelecimento de florestas nativas que se perpetuem no ambiente de uma forma autossustentável.
Coordenador da Mesa: Glêison Augusto dos Santos (Universidade Federal de Viçosa)
Palestra 1 (15 min)
Preservação de alelos em matrizes florestais Leandro Luiz Ferreira Abrahão (Fundação Renova)
Palestra 2 (15 min)
Conservação genética e melhoramento de espécies florestais nativas, para fins de restauração florestal Glêison Augusto dos Santos (Universidade Federal de Viçosa)
Palestra 3 (15 min)
Diversidade e estrutura genética em Populações naturais Andrei Nunes (Universidade Federal do Sul da Bahia)
Palestra 4 (15 min)
Genética e melhoramento florestal Antônio Higa (UFPR)
Debate — 30 min
TEMA 8 - A QUALIDADE GENÉTICA DA SEMENTE E A ADAPTAÇÃO A
MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM PROJETOS DE RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA (1 h 30 min) O tema pretende debater a relação entre a sustentabilidade de florestas restauradas e O material genético usado, e 0 custo—benefício de se adotar essa prática. Serão relatadas experiências dos EUA, ondeflorestas implantadas há mais de 100 anos na Califórnia tem apresentado problemas e uma das hipóteses e' a baixa qualidade genética do material utilizado. Pretende—se abordar porque e' importante a qualidade genética e O uso de procedências locais nos plantios, com base em ações de restauração realizadas nos EUA e nos possíveis efeitos da mudança climática sobre a sustentabilidade desses plantios. Pretende-se discutir a viabilidade econômica de se formar lotes de sementes com alta qualidade genética, em função dos custos, sazonalidade da produção de sementes, distância entre matrizes nos fragmentos florestais, acessibilidade aos fragmentos florestais.
Coordenador da mesa: Antônio Higa (UFPR)
Participantes da Mesa: Juliana Múller Freire (Embrapa Agrobiologia) e Rosana Higa (Embrapa Floretas)
Palestra 1 (30 min)
Qualidade genética das sementes na restauração florestal: a experiência do USDA Forest Service na California Arnaldo Ferreira (USDA Forest Service)