Professional Documents
Culture Documents
_________________________________________________________________________________________________
Chefia de Gabinete
2
INTRODUÇÃO
Este manual tem como objetivo assegurar esse relacionamento de forma adequada e transparente
com o prestador, orientando-o quanto sistemáticas da Central Regulação e Auditoria que visam
manter o equilíbrio entre a demanda por assistência à saúde, qualidade dos serviços e os recursos
disponíveis.
3
1. FATURAMENTO POR PACOTE
O IPSEMG remunera conforme pacotes com valores pré-fixados que contemplam os serviços
hospitalares (SH), serviços profissionais (SP) e serviços auxiliares de diagnóstico e tratamento
(SADT).
- URG (Urgência)
Sim: código correspondente ao procedimento de urgência
Não: código relacionado com procedimento eletivo.
- SP (serviço profissional): valor total referente aos honorários dos profissionais responsáveis
pelo procedimento (cirurgião principal, auxiliares, anestesista).
- ANEST (Anestesia)
Sim: honorário do anestesista incluso no SP
Não: Procedimento não prevê participação do anestesista.
4
- QTE (Quantidade): número de dias de permanência hospitalar prevista para o pacote ou
quantidade de exames, materiais ou medicamentos passíveis de autorização.
Os itens não inclusos na composição dos pacotes estão listados abaixo sendo seus valores
acrescidos ao do procedimento principal. Estes itens deverão ser solicitados e cobrados no Laudo
Médico Suplementar de Internação (RS679), que deverá ser preenchido em todas as internações de
pacote, informando o motivo e data da alta.
O quadro abaixo relaciona a codificação do tipo de solicitação suplementar, que deverá ser
compatível com o código cobrado.
5
2. NORMAS GERAIS DE INTERNAÇÃO
O pedido da internação deverá ser feito pelo médico assistente no Laudo Médico para
Autorização de Internação e Procedimento (RS680), disponível no site do IPSEMG
www.ipsemg.mg.gov.br. De posse do documento o prestador hospitalar cadastra a solicitação no
SAFe (ícone: internação > solicitação para internação), digita e digitaliza o laudo como anexo
juntamente com os exames relacionados ao procedimento. Informar o código do procedimento
clínico ou cirúrgico a ser realizado, previsto na tabela do IPSEMG, que deverá estar de acordo com
o diagnóstico principal que motivou a internação. Quando houver solicitação de mais de um
procedimento principal, o prestador deverá cadastrar o código de Procedimentos Múltiplos ou
Sequenciais, de acordo com a situação e informar os códigos principais a serem realizados. (Ver
ítem 2.3 deste manual).
Essas solicitações poderão ser acompanhadas pelo SAFe (ícone: internação > acompanhamento da
solicitação), informando o número do protocolo, a natureza da internação (clínica ou cirurgica) e o
seu caráter (eletiva ou urgência).
Eletiva: A internação somente ocorrerá após a autorização, que permitirá a sua execução no
SAFe.
O código 16000010 remunera por dia de internação, sendo permitida a cobrança de até 15 (quinze)
diárias. Esgotado esse período e havendo necessidade de permanência hospitalar, encaminhar
solicitação de Tratamento Contínuo através do Laudo Médico para mudança, solicitação de novo
pacote e/ou tratamento contínuo (RS678). O mesmo deverá ser enviado por e-mail, digitado e
digitalizado como anexo para o endereço central.atendimento@ipsemg.mg.gov.br.
O adicional de isolamento, código 16100010 será remunerado na proporção de 01 (um) por dia de
internação, nas situações em que houver impedimento de permanência de outros pacientes na
mesma enfermaria por precaução de contato. Deverá ser previamente autorizado pelo Médico
Auditor e informado no Laudo Médico Suplementar de Internação (RS679).
São atos cirúrgicos distintos, bilaterais ou não, realizados no mesmo ato anestésico, por diferentes
vias de acesso, podendo ser executados por uma ou mais equipes, independentemente da região
anatômica.
7
2.3.2 Procedimentos Sequenciais (Código 30101000)
São atos cirúrgicos distintos, bilaterais ou não, realizados no mesmo ato anestésico, pela mesma via
de acesso, podendo ser executados por uma ou mais equipes, independentemente da região
anatômica.
OBS: -
- nas cirurgias bilaterais o SP (equipe cirúrgica e anestesista) do 2º procedimento será
remunerado em 50% ;
- quando duas equipes distintas realizarem simultaneamente atos cirúrgicos distintos, o SP da
equipe cirúrgica de cada uma delas será remunerada em 100% para o 1º procedimento.
- Atos cirúrgicos que contemplam simultaneamente procedimentos realizados pela mesma e
por diferentes vias de acesso serão remunerados como seqüencial, quando forem
complementares ao ato principal, para solucionar uma mesma patologia. Ex.: cirurgia
cardíaca (procedimento+CEC+PIA+PVC), cirurgias em ORL com via de acesso pelo nariz.
- O código de procedimento seqüencial (ou múltiplo) não poderá ser utilizado em substituição
a outros procedimentos existentes na tabela que já contemplam os vários atos médicos. Ex.:
30502284 (antrostomia maxilar, etmoidectomia, etc – abertura de todas as cavidades
paranasais); 30735068 (ruptura do manguito rotador – procedimento videoartroscópico em
ombro).
- O SH e o SADT serão remunerados em 100% para o primeiro procedimento e em 50% para
os demais..
O pedido da internação deverá ser feito pelo médico assistente no Laudo Médico para
Autorização de Internação e Procedimento (RS680), informando o código de Procedimentos
Múltiplos (30100000) ou Sequenciais (30101000) no campo próprio. Os códigos dos demais
procedimentos propostos (em número maior ou igual a 2) também deverão ser informados no
campo descritivo da Justificativa da Internação/Procedimento. Não serão aceitos laudos com rasura
ou sem a data de solicitação.
Nos casos em que o beneficiário já estiver internado a solicitação deverá ser feita no Laudo Médico
para Mudança, Solicitação de Novo Pacote e/ou Tratamento Contínuo (RS678), conforme
orientações descritas no item 2.5 Solicitação de novo pacote.
Deverá ser solicitada pelo médico assistente no Laudo Médico para Mudança, Solicitação de Novo
Pacote e/ou Tratamento Contínuo (RS678) e autorizada pelo médico auditor no hospital. O novo
8
código autorizado deverá ser informado no arquivo eletrônico do faturamento, substituindo o
anterior. Não será necessário realizar a solicitação do novo procedimento no SAFe.
Por solicitação do médico auditor, após a análise do prontuário, quando os dados relativos à
prescrição, terapia e evolução não forem compatíveis com a cobrança.
Os novos pacotes deverão ser solicitados pelo médico assistente no Laudo Médico para
Mudança, Solicitação de Novo Pacote e/ou Tratamento Contínuo (RS678). O laudo deverá ser
enviado por e-mail, digitado e digitalizado como anexo para o endereço
central.atendimento@ipsemg.mg.gov.br. Após parecer médico, a Central de Regulação
emitirá em 24 horas senha para execução do novo pacote no sistema de autorização do IPSEMG
na opção execução de pré-autorização. A internação correspondente ao pacote anterior deverá
ser faturada por meio de cobrança parcial, selecionando o motivo da alta como administrativa
no Sistema Autorizador SAFe.
Será permitida a cobrança de mais de um pacote em uma mesma remessa, nas situações abaixo:
Nos casos em que mais de um procedimento cirúrgico for realizado em atos anestésicos
distintos.
De cirurgia para clínica médica, obstetrícia, cirúrgica – nos casos em que houver parto e / ou
intervenção cirúrgica obstétrica, por motivo diferente do que motivou a internação.
De cirurgia obstétrica para clínica médica – nos casos de intercorrência clínica não
relacionada ao parto ou intervenção cirúrgica, depois de esgotada a permanência total
prevista para o pacote obstétrico.
Nos casos em que houver uma intercorrência clínica, não relacionada com a patologia
cirúrgica, depois de ultrapassado o prazo de permanência total previsto para o pacote
cirúrgico.
De clínica médica para cirurgia – nos casos em que houver uma intercorrência cirúrgica, que
pode estar relacionada com a patologia clínica, desde que comprovado no prontuário médico
que, apesar do investimento realizado, houve insucesso no tratamento e somente após
ultrapassar a permanência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.
Utilizado nas permanências prolongadas, para renovação mensal do pacote Internação Psiquiátrica e
Cuidados Prolongados (código16000020), que remunera por dia de internação.
9
Internações psiquiátricas: executar a abertura da internação com o código acima, renová-
la mensalmente através da solicitação de tratamento contínuo (Laudo RS 678) até a alta
do beneficiário.
Cuidados prolongados: aplica-se para as internações clínicas/cirúrgicas que não foram
passíveis de solução no tempo previsto pelo pacote. Dessa forma, o código acima será
solicitado quando o beneficiário permanecer internado, sem previsão de alta, e
ultrapassar as 15 (quinze) diárias de permanência maior após a execução do último
pacote cirúrgico. Nos pacotes clínicos, o código deverá ser executado após o término das
15 (quinze) diárias autorizadas. Deverão ser excluídos do cálculo, os dias de
permanência em UTI.
O médico assistente deverá preencher o Laudo Médico para mudança, solicitação de novo pacote
e/ou tratamento contínuo (RS678). O mesmo deverá ser enviado por e-mail, digitado e digitalizado
como anexo para o endereço central.atendimento@ipsemg.mg.gov.br. Após parecer médico, a
Central de Regulação emitirá em 24 horas senha para execução do novo Pacote (continuidade) no
sistema de autorização do IPSEMG na opção solicitação para terceiros. A internação anterior deverá
ser faturada por meio de cobrança parcial, selecionando o motivo da alta como administrativa no
Sistema Autorizador SAFe. O número de diárias utilizadas deverá ser informado no laudo
suplementar utilizando o tipo de solicitação 18 – Diária clínica / tratamento contínuo e na fatura.
Observações:
1 – Se o número de diárias for inferior a 10 dias no primeiro mês, as mesmas deverão ser cobradas
em conjunto com as do mês subseqüente. Sendo assim, na primeira fatura de tratamento contínuo o
limite máximo será de 40 diárias (desde que a 40a corresponda ao último dia do mês) e de 31 nos
meses subseqüentes, nos casos de prorrogação da internação.
2 - A data de saída deverá ser o último dia de cada mês, quando o paciente permanecer internado,
ou a data da saída por alta, óbito ou transferência.
Deverá ser solicitada pelo médico assistente no Laudo Suplementar da Internação (RS679) e
autorizado pelo médico auditor no hospital, sendo utilizada para remunerar a permanência em UTI
adulto/neonatal e Unidade Coronariana. A Unidade Intermediária (Observação) não será
considerada como UTI.
No valor dessa diária estão incluídos utilização de toda aparelhagem própria de UTI, medicação e
equipes técnicas.
As diárias de UTI não serão computadas para fim de contagem de permanência a maior e a
correspondente ao dia da alta, só será paga nos casos de óbito e transferência.
A diária de UTI especial destina-se somente aos casos de infecções sistêmicas graves, sendo
remunerada durante o período em que houver administração de antibióticos de alto custo, validados
pela sua devida checagem.
10
OBSERVAÇÕES
O acesso central por punção ou dissecção para administração de drogas, soroterapia ou acesso para
hemodiálise (códigos 30913012 e 30913098) somente poderá ser cobrado quando realizado por
cirurgião não plantonista na UTI no momento do ato.
Nas situações de internação direta na UTI a abertura da internação deverá ser solicitada através do
código 16000010 (internação clínica – por dia de internação), mesmo sem o beneficiário ter passado
pela enfermaria. Contudo, as demais diárias clínicas só serão remuneradas após a alta da UTI.
Deverá ser solicitada pelo médico assistente no Laudo Suplementar da Internação (RS679) e
autorizado pelo médico auditor no hospital, podendo ser cobrada nos procedimentos cirúrgicos em
que o período de internação necessário para a recuperação do paciente, se fizer maior do que o
previsto na tabela de procedimentos do IPSEMG.
Utilizar a fórmula:
PM = permanência maior
Di = Total de dias de internação
Pm = Permanência prevista Tabela IPSEMG.
DiUTI = nº de diárias de UTI .
Deverá ser solicitada pelo médico assistente no Laudo Suplementar da Internação (RS679) e
autorizado pelo médico auditor no hospital, sendo permitida a presença de acompanhante nas
seguintes situações:
Essa diária será remunerada na quantidade de uma (1) por dia de internação, devendo o Hospital
disponibilizar acomodação adequada e as três refeições principais para o acompanhante. Será
permitido apenas um acompanhante, devendo o prestador disponibilizar planilha apropriada
constando as datas com as devidas refeições, nome, assinatura e grau de parentesco com o paciente.
Deverá ser solicitada pelo médico assistente no Laudo Suplementar da Internação (RS679) e
autorizada pelo médico auditor no hospital, nos pacientes com insuficiência renal aguda, internados
nessa situação ou que a apresentem como complicações de outra patologia de base. As sessões serão
remuneradas de acordo com a duração prevista nos descritores dos códigos constantes na Tabela de
honorários do Ipsemg.
Deverá ser solicitada pelo médico assistente no Laudo Suplementar da Internação (RS679) e
autorizada pelo médico auditor no hospital, informando o código correspondente dentro do limite de
uma (01) nutrição por dia de internação.
Para a cobrança desses códigos, é necessário que o Hospital possua EQUIPE DE SUPORTE
NUTRICIONAL devidamente estruturada, sendo necessária a evolução completa do nutrólogo com
cálculo calórico por dia e prescrição.
OBS: - a cobrança de honorários referente a prescrição do suplemento oral deverá ser através do
código 20201109, obedecendo as mesmas orientações da nutrição enteral.
- Nas situações de inexistência no Prestador da Equipe de Suporte Nutricional completa, com
o Nutrólogo, e a prescrição for realizada pelo médico assistente, remunerar-se-ão apenas os
códigos referentes a administração da dieta.
- A colocação da sonda enteral será remunerada na quantidade de uma por internação.
Para utilização dos materiais constantes no Caderno Complementar torna-se necessária a consulta
da Tabela de Compatibilidade de Órtese e Prótese. Nessa consta a informação dos materiais
passíveis de serem utilizados com os diversos procedimentos, bem como, o limite para as
quantidades estabelecidas de cada produto. A inexistência de compatibilidade nessa Tabela para um
determinado procedimento indica que os materiais necessários para sua execução já estão incluídos
no valor do SH e, portanto, sua cobrança é indevida. Situações de exceção deverão ser avaliadas
previamente pelo Auditor local.
Os materiais constantes nas compatibilidades deverão ser solicitados pelo médico assistente no
Laudo Suplementar da Internação (RS679) e autorizado pelo médico auditor no hospital, quando
comprovada a sua efetiva necessidade e eficácia.
Deverá ser apresentada a nota fiscal de compra do(s) material (is) de órtese/prótese, para os
produtos enquadrados como de uso único, de reprocessamento proibido, e dos materiais não
constantes na tabela, com a identificação do paciente no qual foi utilizado e com data compatível
com a realização do procedimento.
A embalagem dos materiais especiais deverá ser anexada ao prontuário e a utilização do mesmo
deverá estar descrita em folha de sala cirúrgica.
OBS: - Quando para realização de um determinado procedimento for necessário o uso de material
de custo elevado que não consta na Tabela do Ipsemg, a solicitação do mesmo poderá ser
encaminhada ao Setor de Processo Especial para devida avaliação.
Deverá ser solicitada pelo médico assistente no Laudo Suplementar da Internação (RS679) e
autorizado pelo médico auditor no hospital, mediante sua prescrição no prontuário, juntamente com
o visto da enfermagem de sua administração.
13
É necessário constar no prontuário a caracterização desse ato com o número da bolsa, tipo de
hemocomponente, quantidade e nome do técnico responsável pela liberação, podendo ser feito por
selo, carimbo ou cartão.
A reserva do sangue será remunerada através do código 94030010 na proporção de 01 (uma) por
solicitação, independente da quantidade de unidades de hemoterápicos reservadas.
TABELA DE HEMOTERAPIA
MÓDULO PRÉ – MÓDULO
ESPECIFICAÇÃO TRANSFUSIONAL TRANSFUSIONAL
2.14 Exsanguineotransfusão
Deverá ser autorizada pelo médico revisor e cobrada pelo código 40403122, com limite máximo de
cinco atos por procedimento compatível (icterícia neonatal ou sepsis em pediatria).
14
O serviço pago corresponde ao ato de execução do procedimento. O valor referente ao módulo
transfusional será cobrado à parte.
Deverão ser solicitados pelo médico assistente no Laudo Suplementar da Internação (RS679) e
autorizado pelo médico auditor no hospital, sendo acrescidos à remuneração do pacote os
medicamentos que possuírem códigos específicos no caderno complementar do IPSEMG.
O uso dos imunossupressores está restrito aos procedimentos relacionados ao transplante de órgãos
e pulsoterapia.
.
2.16 Anátomo-patológico
Deverá ser solicitado pelo médico assistente no Laudo Suplementar da Internação (RS679) e
autorizado pelo médico auditor no hospital, devendo ser cobrado na conta hospitalar correspondente
ao procedimento que gerou sua realização.
O valor referente aos serviços profissionais do procedimento realizado deverá ser rateado entre o
cirurgião e auxiliares (70% do valor total) e anestesista (30% do valor total). O 1º auxiliar cirúrgico
receberá 30% e os demais 20% do honorário do cirurgião.
TIPO DE ATO
01 CIRURGIÃO OU OBSTETRA
02 PRIMEIRO AUXILIAR CIRÚRGICO
03 SEGUNDO AUXILIAR CIRÚRGICO
04 TERCEIRO AUXILIAR CIRÚRGICO
05 DEMAIS AUXILIARES CIRÚRGICOS
06 ANESTESISTA
07 VISITA HOSPITALAR
08 FISIOTERAPIA
09 FONOAUDIOLOGIA
3.3 - Anestesia
Sem previsão no pacote: os códigos abaixo relacionados poderão ser utilizados nas
situações de exceção, onde houver necessidade da participação do anestesista em
procedimentos nos quais o ato anestésico não está previsto. Nessas situações, torna-se
obrigatório o médico assistente justificar os motivos para o concurso do anestesista, devendo
o código ser executado no sistema autorizador. Não será permitida a cobrança de mais de
um código, bem como, sua utilização quando houver concomitância de outros
procedimentos nos quais já está prevista a participação do anestesista.
OBSERVAÇÕES:
16
1. Os valores referentes aos “Serviços hospitalares/ambulatoriais” incluem os materiais,
medicamentos, oxigênio e utilização de equipamentos.
2. Não será devido o pagamento do ato anestésico, caso o mesmo profissional realize
simultaneamente a cirurgia e a anestesia, conforme legislação.
3.4 - Fisioterapia
Em caso de negativa do sistema autorizador, quando extrapolar o limite ano do beneficiário, deverá
ser submetida a análise da Central de Regulação por meio do laudo para Diagnóstico e Tratamento
(RH195) com a devida justificativa de realização do procedimento além dos limites estabelecidos.
O prestador deverá encaminhar a solicitação a central de atendimento via ligação para o 155. Não
serão aceitos laudos com rasura, sem informação de data, carimbo e assinatura do médico
solicitante.
Na enfermaria será permitida a cobrança de duas sessões por dia compatíveis com a patologia do
paciente.
No CTI adulto e pediátrico (crianças a partir de 1 ano, com patologia motora ou neurológica aguda
reversível), será permitida a cobrança de 3 (três) sessões de fisioterapia respiratória (20203047 ou
20203012) e 1 (uma) sessão de fisioterapia motora (20203055) por dia. No CTI neonatal, será
autorizada apenas fisioterapia respiratória (quatro sessões por dia).
3.5 - Fonoaudiologia
17
A cada sessão deverá ser emitida a autorização para a assinatura do beneficiário. Nova solicitação
deverá ser feita somente pelo médico assistente.
Necessita de solicitação médica, devendo ser executada no sistema autorizador e lançada no Laudo
Suplementar da Internação (RS679) para conferência do auditor médico local, onde deverá constar
o código do ato e o número de sessões realizadas, limitadas a 01 (uma) por dia, no total de 07 (sete)
por internação.
Será permitida a cobrança nas seguintes situações: disfagia no AVC agudo e em outras patologias
neurológicas, para estímulo da sucção oral no RN prematuro, sendo essa última limitada ao total de
7 (sete) sessões por internação.
O faturamento dos prestadores credenciados do IPSEMG deverá ser feito e enviado eletronicamente
através do SAFe safe.ipsemg.mg.gov.br. O processo físico, contendo os formulários e documentos
do sistema listados nos itens a seguir e deverá ser entregue na unidade Regional até o 5º dia útil de
cada mês ou conforme cronograma hospitalar específico.
Ao internar o paciente, o prestador utilizará formulários próprios definidos pelo IPSEMG. Deverão
ser executados abertura e alta em tempo real no Sistema de Autorização Eletrônica do IPSEMG
(SAFe) pelo site: safe.ipsemg.mg.gov.br.
Os itens não inclusos no pacote deverão constar no Laudo Suplementar da Internação (RS 679) e
serem informados no arquivo eletrônico de faturamento, após a autorização do auditor médico no
hospital.
No caso de prestadores que utilizam no SAFE a ferramenta: Remessa por Tipo deve-se proceder a
execução dos pacotes suplementares antes da alta do paciente ou realizar a inclusão dos itens antes
do envio da remessa.
18
Acessar o Sistema de Faturamento pelo site: safe.ipsemg.mg.gov.br e proceder o envio dos arquivos
XML ou das remessas dos atendimentos realizados no período.
Está disponível no portal SAFE o treinamento interativo que poderá ser acessado através do site:
www.ipsemg.mg.gov.br/safe.
As contas, bem como o prontuário e seus anexos (evoluções médica/enfermagem, prescrição, folhas
de sala, exames, embalagem de materiais, etc..) deverão ser disponibilizados para os auditores
médico e de enfermagem, que procederão à análise dos documentos citados, em data e hora
previamente agendada com o responsável pelo faturamento.
Caso seja necessária a utilização de algum material ou medicamento que não conste na tabela do
IPSEMG, a solicitação de autorização para realização desses itens deverá ser feita por meio de
processo especial (processo físico). Caso haja autorização para a realização dos itens solicitados,
será emitida guia de autorização especial e para a cobrança é necessário encaminhar o processo
original com todos os documentos autorizados pelo IPSEMG.
Com relação aos atendimentos ambulatoriais realizados no hospital, deverão ser executados 100%
dos procedimentos no Sistema de Autorização Eletrônica do IPSEMG (SAFe).
Documentação necessária:
Internação:
Pronto atendimento:
Listagem de Contas SAFe
19
Conta Individual – RS 683 f
Laudo médico de autorização para internação/procedimento e posterior emissão de guia de
internação/procedimento – RS 680 b
Exame:
Listagem de Contas SAFe
Pedido médico original (para exame simples) – Válido por 6 meses
RH 195 – Pedido para diagnóstico e tratamento (para exames de alto custo)
Guia de autorização do sistema SAFe ou Fatura padrão pessoa física e pessoa jurídica – RS
655 (a ou d)
Consulta:
Listagem de Contas SAFe
Guia de autorização do sistema SAFe ou Fatura padrão pessoa física e pessoa jurídica – RS
655 (a ou d)
Exame:
Protocolo de Recebimento de Remessa SAFe
Pedido médico original (para exame simples) – Válido por 6 meses
RH 195 – Pedido para diagnóstico e tratamento (para exames de alto custo)
Guia de autorização do sistema SAFe ou Fatura padrão pessoa física e pessoa jurídica – RS
655 (a ou d)
Consulta médica:
20
5. NORMAS APLICÁVEIS A SITUAÇÕES ESPECÍFICAS
5.1 Quimioterapia
Será considerada sessão inicial a primeira sessão de cada ciclo sob o código 20104294 ou 20104278
que inclui o planejamento e o tratamento. As demais serão remuneradas com o código 20104308 ou
20104286.
Será paga 1 (uma) consulta clínica com o código 10101012 se houver avaliação excepcional entre
os ciclos, seguindo a regra de retorno. O pagamento dessa consulta está sujeito a auditoria.
Corticoides
Analgésicos
Anti-inflamatórios
Diuréticos
Antagonistas dos receptores H2
Antibióticos e antifúngicos de finalidade profilática.
O IPSEMG não remunera medicação importada sem registro nacional, bem como outros
quimioterápicos não constantes na Tabela do Ipsemg.
21
Os quimioterápicos serão pagos como suplementares ao pacote, de acordo com protocolo e relação
de medicamentos disponibilizada na Tabela do IPSEMG.
Quando realizados exames em duas ou mais regiões diferentes, remunera-se o exame principal ou
de maior porte em 100% do valor e em 80% do valor total cada um dos demais exames realizados.
Deverá ser solicitada pelo médico no RS195. De posse do laudo, o prestador ou o beneficiário
deverá encaminhar a solicitação à central de atendimento via ligação para o 155.
A realização do procedimento somente ocorrerá após a autorização, que será enviada
eletronicamente para o e-mail do prestador. De posse do número de autorização, o prestador deverá
executar o procedimento no SAFe safe.ipsemg.mg.gov.br.
Quando realizados exames em duas ou mais regiões diferentes, remunera-se o exame principal ou
de maior porte em 100% do valor e em 70% do valor total cada um dos demais exames realizados.
O prestador deverá executar o procedimento no SAFe safe.ipsemg.mg.gov.br.
Os contrastes utilizados em tomografia deverão ser preferencialmente os iônicos. Para utilização
dos não iônicos, deverá ser anexada na conta do paciente justificativa do uso deles, para posterior
auditoria.
Cada tipo de lesão é remunerado em grupo de cinco lesões, limitado a quatro grupos.
O primeiro grupo de lesões será remunerado em 100% (cem por cento) do valor previsto na tabela;
Caso ocorra um 2º grupo, a remuneração corresponderá a 70% do valor atribuído ao primeiro
grupo;
Pequenas lesões palpebrais, urológicas e ginecológicas seguem a mesma regra e codificação, não
sendo consideradas tumores.
Para cobrança diferente dessa codificação, devem ser descritas as dimensões da lesão e apresentado
o exame anátomo-patológico.
22
O código 31602071 (bloqueio anestésico sem finalidade cirúrgica) remunera os bloqueios da região
facial, periféricos e passagem de catéteres e corresponde a 1 (uma) sessão por dia.
Excepcionalmente, será permitida a cobrança de até 4 (quatro) sessões de bloqueios por dia para
patologias distintas em topografias diferentes, comprovadas pela auditoria do IPSEMG, da seguinte
forma:
5.6 Radioterapia
A Radioterapia e os demais códigos que são executados nesse atendimento não necessitam da pré-
autorização para o início do tratamento. Os prestadores só deverão solicitar a pré-autorização caso
ocorra negativas no momento da execução de procedimento por limite dia, mês e ano para o
paciente.
Nos casos das negativas informadas acima, os prestadores deverão solicitar a pré-autorização via
155, por ligação telefônica. Para esse atendimento é necessário enviar para o e-mail:
negativas.atendimento@ipsemg.mg.gov.br os seguintes documentos: pedido médico informando o
planejamento do tratamento, os exames de imagem da lesão e o resultado anátomo-patológico do
tumor. A aplicação deverá aguardar a autorização.
A Braquiterapia de alta taxa de dose é compatível com os CIDs 10 C51, C52, C53 e C54.
Forma de remuneração:
23
Máscara para imobilização – autorizada nos tumores de cabeça e pescoço (cerebrais, laringe,
cavum, seio da face, etc), na quantidade de 1(uma) para todo o tratamento (excepcionalmente 2
(duas) caso o paciente emagreça muito e necessite confeccionar outra).
Planejamento Técnico – máximo 1 (um) por mês ou ciclo de tratamento.
Simulação de Tratamento – 1 (um) a cada planejamento.
RADIOTERAPIA
LOCALIZAÇÃO PRIMÁRIA/TUMOR CID - 10 RT CONV.
Ânus e canal anal C21 105
Bexiga C67 140
Colo Uterino C53 156
Corpo Uterino C54 156
D.Hodgkin (anel Waldayer) C81 40
D.Hodgkin (supra-diafragmática) C81 80
D.Hodgkin (infra-diafragmática) C81 80
Esôfago C15 120
Estômago C16 100
Hipófise C75 90
Lábio (com cadeias = 120) C00 80
Laringe (com cadeias = 120) C32 80
Leucemia (meningite leucêmica) C95 70
Leucemia (profilaxia SNC) C95 30
Leucemia mielóide (sarcoma granulocítico) C92.3 30
Linfoma não de Hodgkin (por localização) C85 50
Mama C50 120
Meduloblastoma/Ependimoma/Pineal C71 120
Mieloma Múltiplo (por localização) C90 40
MTS linfática (por localização) C77 60
MTS ósseas (por localização) C79.5 40
MTS retro ocular C69.6 40
Nasofaringe C11 120
Osso (tumor primário) C40 100
Ovário C56 100
Pâncreas C25 100
Parótida C07 105
Partes moles ( tumor primário) C49 75
Pele ( por lesão) C43-C44 30
Pele ( por lesão) com cadeias C43-C44 60
24
Pênis ( com cadeias) C60 120
Plasmocitoma C90 50
Próstata C61 156
Pulmão C34 100
Retinoblastoma C69.2 50
Reto (pré op = 112 / pós op =124) C20 133
Retro-peritoneo ( sarcoma ou MTS ) C49 C77 100
Rim/Ureter/Suprarenal C64 60
Sarcoma Kaposi (por localização ) se mucosa = 80 C46 40
Seios da face C31 95
Sítios CP C01-14 120
SNC ( tumor primário) C72 70
Testículo C62 75
Timo C37 90
Tireóide C73 70
Tumores Pediátricos ( sarcomas ) C49 100
Vagina C52 156
Vulva C51 105
Vesícula e vias biliares C23-24 100
5.7 Transplante
Os exames realizados para o diagnóstico de morte encefálica, o líquido de preservação dos tecidos,
as dosagens de medicamentos, bem como os imunossupressores utilizados poderão ser cobrados no
laudo suplementar utilizando o tipo de solicitação 38 (procedimentos especiais em transplante).
A remoção do beneficiário por meio de ambulância está prevista para qualquer Hospital
credenciado, sendo pertinente apenas para os casos de transporte intermunicipal com distância
superior a 30 (trinta) Km, nas seguintes situações:
- indisponibilidade no Prestador de instalações para atendimento de doenças infecto-contagiosas de
notificação compulsória que demande isolamento total ou estrito, bem como das doenças mentais;
- necessidade de realização de Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Tratamento (SADT) fora das
dependências do Prestador.
25
A transferência deverá ser realizada por meio de transporte adequado às necessidades do paciente,
acompanhada de relatório médico fundamentado e estará sob responsabilidade do Prestador.
Necessita de autorização prévia da Central de Regulação, que deverá ser solicitada através do
telefone ou e-mail. Na apuração da distância percorrida deverá ser considerada a quilometragem de
ida e volta.
O disposto acima também se aplica as transferências de serviço de urgência para Hospital
credenciado com vaga mediada pela Central de Busca de Leitos. Nessas situações, serão de
inteira responsabilidade do Hospital credenciado o faturamento, a estabilidade e a
transferência do beneficiário da Instituição de origem.
26