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Trabalho Laboratorial Nº 2
“Máquina de Atwood”
Disciplina: Física I
Docente: Prof. Dr. Adriano H.E.R Sacate
Discente(s): Lauro Mota, Kelvin Ossmane, Fredrich Antonio.
Turma: C12
1º Ano
A máquina consiste em dois corpos de massa !" e !# presos por uma corda que
2. REVISÃO DA LITERATURA
“Um objeto em repouso permanece em repouso a menos que seja atuado por uma
força externa. Um objeto em movimento continua a viajar com velocidade constante em uma
linha reta, a menos que seja atuado por uma força externa.” (Tipler & Mosca, 2012, tradução
nossa)
“Se não há forças que atuam sobre um objeto, qualquer quadro de referência para
que a aceleração do objeto permanece zero, é um referencial inercial.” (Tipler & Mosca,
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2.3 Combinando Forças
$% = $" + $# + ⋯ [1.0]
2.4 Massa
chamada a massa do objeto. Massa é uma medida de inércia de um objecto. Quanto maior a
massa de um objecto, mais o objeto resiste a ser acelerado.” (Tipler & Mosca, 2012,
tradução nossa)
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2.5 Segunda Lei de Newton
Portanto:
$% [1.1]
.=
!
Onde: $% = $
Por outras palavras, a segunda Lei de Newton afirma que o somatório das forças é
$% = !. [1.2]
ou
$ = !. [1.2]
então:
!# !# [1.3]
1 + = 1 ,- = 1 ,- ∙
2 2
módulo ." quando aplicada a um objecto de massa !" , e uma força idêntica produz uma
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Com isto pode-se escrever:
Seja: $" = $#
45 76
!" ." = !# .# ou = [1.4]
46 75
2.6 Peso
“O peso é uma força causada pela gravidade, pois o peso de um objecto é o módulo da
força gravitacional sobre ele. Se a força gravitacional é a única força que atua sobre um
Portanto pode-se aplicar a segunda Lei de Newton a um objecto de massa ! que esteja
em queda livre com aceleração - para obter uma expressão para a força gravitacional $8 .”
$8 = !- [1.5]
Sendo - o mesmo para todos os objectos, segue-se que a força gravitacional sobre um
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2.7 Terceira Lei de Newton – Ação e Reação
“Quando dois corpos interagem, a força $;< exercida pelo objecto B no objecto A é
igual em módulo e é oposta em direção à força $<; exercida pelo objecto A no objecto em
Por outras palavras, a terceira Lei de Newton afirma que para toda ação existe uma
A máquina de atwood (Fig. 2) é constituída por dois corpos de massas !" e !# presos
por um fio que passa por uma roldana fixa, os corpos movem-se aceleradamente no sentido
Legenda:
. – aceleração
> – tensão
!" – massa nº 1
!# – massa nº 2
?# – Peso ($8 ) nº 2
Fig. 2 – Uma representação da máquina de
atwood usada durante a experiencia.
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A máquina de atwood utilizada neste estudo tinha como características principais:
desconhecida.;
• Dois (2) pesos cilíndricos rectos (Fig.3), cada um com massa de 58,50-;
• Para criar sobrecarga foram utilizadas pequenas chapas de alumínio cada uma
possuindo uma massa de 1-, de modo a adicionar carga em um dos pesos, pois
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utilizado um modelo simplificado do sistema que consiste em considerar que:
roldana;
Uma das aplicações das Leis de Newton é resolver problemas relativos à máquina de
atwood, tais como, calcular a aceleração dos corpos, a tensão na corda, etc.
corda com uma tensão > e aceleração . que passa por uma roldana em uma máquina de
atwood.
Primeiro deve-se ter em conta que devido à maior massa de um dos corpos enquanto
um move-se para cima, o outro move-se para baixo, e como os corpos estão suspensos por
uma única corda o valor da aceleração dos corpos deve ser igual.
“Os objectos em uma máquina de atwood estão sujeitos à força gravitacional tanto
como as forças exercidas pelas próprias cordas, portanto este problema pode ser
categorizado como um envolvendo duas partículas sob uma força resultante.” (Jewett &
O passo a seguir é desenhar as forças que atuam em cada corpo e depois aplicar a Lei
Para o corpo 1:
[1.7]
7
$C = > − $8 = !" .C ⟹ $C = > − !" - = !" .C
Para o corpo 2:
A seguir adiciona-se a equação 1.7 na eq. 1.8, deste modo eliminando o >:
!# − !"
.= - [2.0]
!" + !#
Para calcular o valor da tensão (>), substitui-se a equação 2.0 na equação 1.7, logo:
2!" !#
> = !" - + .C ⟹ > = -
!" + !#
[2.1]
Relacionando a altura (h) e o tempo (t) pode-se calcular a aceleração
experimental através da expressão:
2ℎ [2.2]
.=
H#
Onde: ℎ - é a altura; t é o tempo
8
Quando se pretende medir o valor de uma grandeza, pode-se realizar apenas uma ou
Para calcular a margem de erro em uma medição direta aplica-se a seguinte fórmula:
J" + ⋯ + JK
I=
L
medição.
[2.3]
9
∆JK = I − JK
∆J" + ⋯ + ∆JK
∆I =
L
[2.5]
2.9.1.3 Erro percentual
Tendo em conta as equações 1.4 e .1.6 pode-se definir o erro percentual como:
.S − .7
QR = ×100%
.7
3. METODOLOGIA EXPERIMENTAL
Tratou-se de uma pesquisa laboratorial pois nesta factos são observados, registados,
• Máquina de Atwood;
• Cronómetro;
• Régua Graduada (milimétrica);
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• Pesos em forma de cilindro recto;
• Chapas de alumínio.
!# = 62,50 - e foi colocado na maior altura possível para a máquina (±72 A!) e o corpo
com menor massa (!" = 58,50 -) colocado a altura da base da máquina (±0 A!), e deixava-
se cair o corpo a partir da maior altura até a base, medindo com um cronómetro o tempo
levado, este processo foi repetido dez (10) vezes sem trocar as massas.
58,50 -) colocado a altura da base da máquina (0 A!), e deixava-se cair o corpo da altura de
± 20 A! até a base, medindo com um cronómetro o tempo levado, este processo foi repetido
58,50 -) colocado a altura da base da máquina (0 A!), e deixava-se cair o corpo da altura de
± 40 A! até a base, medindo com um cronómetro o tempo levado, este processo foi repetido
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58,50 -) colocado a altura da base da máquina (0 A!), e deixava-se cair o corpo da altura de
± 60 A! até a base, medindo com um cronómetro o tempo levado, este processo foi repetido
58,50 -) colocado a altura da base da máquina (0 A!), e deixava-se cair o corpo da altura de
± 72 A! até a base, medindo com um cronómetro o tempo levado, este processo foi repetido
massa !# = 68,50 - e foi colocado na altura de ± 72 A! e o corpo com menor massa (!" =
58,50 -) colocado a altura da base da máquina (0 A!), e deixava-se cair o corpo da altura de
± 72 A! até a base, medindo com um cronómetro o tempo levado, este processo foi repetido
Com os dados em mão (após a recolha) os foi realizada a interpretação dos mesmos
com recurso a cálculos envolvendo a teoria de erros e a matéria relativa à dinâmica de corpos.
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4. RESULTADOS
Massas dos
!" = 58,50- ^ !# = 62,50-
corpos:
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Tabela 2 – Ensaio Nº 2, Sobrecarga de 4 chapas de alumínio com altura h e tempo t
Massas dos
!" = 58,50- ^ !# = 62,50-
corpos:
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Tabela 3 – Ensaio Nº 3, Sobrecarga de 4 chapas de alumínio com altura h e tempo t
Massas dos
!" = 58,50- ^ !# = 62,50-
corpos:
15
Tabela 4 – Ensaio Nº 4, Sobrecarga de 4 chapas de alumínio com altura h e tempo t
Massas dos
!" = 58,50- ^ !# = 62,50-
corpos:
16
Tabela 5 – Ensaio Nº 5, Sobrecarga de 6 chapas de alumínio com altura h e tempo t
Massas dos
!" = 58,50- ^ !# = 64,50-
corpos:
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Tabela 6 – Ensaio Nº 6, Sobrecarga de 10 chapas de alumínio com altura h e tempo t
Massas dos
!" = 58,50- ^ !# = 68,50-
corpos:
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Tabela 7 – Erro percentual e comparação entre aceleração experimental e analítica
Nº Ensaio 1 2 3 4 5 6
Média (M) da
Aceleração
14,86 16,02 10,98 13,25 30,34 60,05
Experimental
(_` ) [[\/]a )
Aceleração
Analítica 32,41 32,41 32,41 32,41 47,83 77,21
(__ ) [[\/]a )
Erro
Percentual -54% -50% -66% -59% -36% -22%
(cd ):
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5. CONCLUSÕES
14,86 A!/2 # e uma aceleração analítica de 32,41 A!/2 # com um erro percentual
16,02 A!/2 # e uma aceleração analítica de 32,41 A!/2 # com um erro percentual
10,98 A!/2 # e uma aceleração analítica de 32,41 A!/2 # com um erro percentual
13,25 A!/2 # e uma aceleração analítica de 32,41 A!/2 # com um erro percentual
30,34 A!/2 # e uma aceleração analítica de 32,41 A!/2 # com um erro percentual
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• No sexto ensaio obteve-se como resultados uma aceleração experimental de
60,05 A!/2 # e uma aceleração analítica de 77,21 A!/2 # com um erro percentual
Não se podem tirar conclusões quanto à validade das Leis de Newton devido ao
grande erro percentual que pode ser sido causado por erros sistemáticos instrumentais ou
erros sistemáticos pessoais. Com isto pode-se concluir que utilizando um modelo muito
simplificado da máquina de atwood este expõe resultados que se diferem muito da realidade.
Este trabalho foi muito importante para o nosso conhecimento destes temas, pois
permitiu-nos ficar a compreender melhor este temas, além de ter nos permitido aperfeiçoar as
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6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Tipler, Paul; MOSCA, Gene. (2012). Física Para Cientistas E Engenheiros: Com Física
Jewett, John W. Jr.; Serway, Raymond A. (2008). Física Para Cientistas E Engenheiros. 7ª
Walker, Jearl; Halliday, David; Resnick, Robert. (2014). Fundamentos De Física. 10ª Edição.
Young, Hugh D.; Freedman, Roger A.; Ford, Lewis A. (2012). Sears and Zemansky’s Física
de Universidade: Com Física Moderna. 13ª Edição. E.U.A., Pearson Education Inc
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7. APÊNDICE
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