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iia hi ia nam NORMA BRASILEIRA ‘ABNT NBR 15845-7:2015 Rochas para revestimento Parte 7: Determinagao da resistén quatro pontos a flexao por carregamento em 1 Escopo Esta Pare da ABNT NBR 15845-7 especifica um método pare determinagio da tenséo de ruptura na flexBo sob momento constante, por cerregamento em quatro pontos, de placas de rochas que ‘20 destinam ac use como materiais de revestimento de edificagdes. 2. Referéncia normativa (© documenta relacionaco a saguir € ind’spansavel a aplicapao deste documento. Para referencias Catadas, apicam-se somenie as edigbes citadas. Para referencias nao datadas, aplcam-se as edichas ‘mais recentes do referido documento (‘nciuindo emendas), ABNT NBR 15012, Rochas pare revestimentos de edilicegdes ~ Terminclogia 3. Termos e definigdes Para os efeitos deste documento, aplicam-se 0s termos e definigdes da ABNT NBR 15012 4 Aparethagem Aaaparelhagem necessétia para a execugao do ensaio é a seguinte: 2) pranca hicréulica com capacidade da no minimo 10 KN @ resolugo igual ou infarior a 0,1 KN, ‘que deve dispor de um prato rigido € um prato solidaro ao dispostivo de aplicagao de fore, munido de rétula, de mado a parmiir plano contato com 0 topo do corpo de prava’ deve dispar, ainda, de sistema de aplicacao de forca que permita um caregamento continuo e progressivo: b)_dispositivo para ensaio dos corpos de prova, arranjado conforme Figura 1, constituido por uma pega munida de um par de roletes acoplado 20 prato superior da prensa hidrdulica e acoplado ‘20 prato inferior, outra pega semelhente que permita distancia entre os cutelos de 300 mm. Cada pega deve conter um rolete articulado e um nao articulado; ©) paquimstro com curso minimo de 200 mm e resolugdo de 0,05 mm e trena ou régua de, no minimo, 400 mm de comprimento para medic&o das corpos de prova: 1) _bandeja de materia! ndo oxidavel, para saturacéio dos corpos de prova emégua, quendo ensaiados nesta condi¢ao; ) ectufa, do preforéncia ventiiada, regulavel para 70 (# §) °C, para socagem dos corpos de prova + VEREAO EXCLISIVA PARA PRE VSUALZAGHO Legenda Prato superior da prensa hidraulica retula rolete superior articulado corpo de prova rolete inferior no articulado rato inferior da pronsa hideaulica rolete inferior artculado ‘olete superior nao aticuiado Figura 1 — Arranjo recomendado para disposigao do corpo de prova no dispositive para 5 Execugao do ensaio 5.1 Corpos de prova 5.4.4 Oscorpos de prova devem ter dimensdes de 30 mm x 100 mmm x 400 mm. Podem ser ensaiados corpos de prova na espessura de uso da placa, desde quo a largura soja do no minimo 1,5 voz a espessura e 0 vao de 10 vezes a espessura. O comprimento dos corpos de prova deve exceder © tamanto do vo em no minimo 3 em e no maximo 5 om para cada extremidade. 5.4.2 Os compos de prova devem ter superiicies levigadas, planas © faces opostas paraleles. Podem ser ensaiados corpos de prova com o acabamento de uso das placas, devendo este falo ser registrado no relator. 5.4.3 Oscorpos de prova com 0 acabamento de superficie escolhido para 0 uso devem ser ensaiados ‘com essa superficie na situagao de flex, ov seja, apoiada nos roletes inferiores. 5.1.4 Nocasode rochas com esirutura gnaissica, acamada, oliada, xistosa eic., devem ser utlizados no minime vinte compos de prove, sendo dez para ensaios com linha de carregamento na direg3o paralola © dez na dirogio perpendicular 4 estutura conforme Figura 2. Quando outras diregdos ‘de carregamento forem previamente espectficadas pelo cliente, devam ser utlizados no minimo dez coxpos de prova para cada diregaio. No caso de rochas de estrutura isot-épica, sao usados no minimo doz compos de prova. 2 (@ABNT 2016 Tad c dio enenadoe ABNT NBR 15845.7:2015, ‘Sentido do astorgo Ferma 8 eetruture Estrutura paraela a0 camprirenio co come-de-prova ido do ator perpendeuar a éeraura Esrutura perpencicular a0 compimento do ‘carpo.de-prova Senteo co ester poral 8 ostntira x 2 4 Figura 2~ Arranjo dos corpos de prova considerando a carga @ posicao dos planos de anisotropia 5.1.8 Tragar linhas, na sego correspendente & espessura, coincdentes com as posigdes dos rolotes ‘suporiores 0 inforiores, conforme Figura 1, considerando, para isso, vaio de onsaio (L) igual a 300 mm. ou dez vezes a espessura. 5.1.6 Efetuar as medigdes das dimensées do corpo de prova sobre as quatro linhas demarcedes «@ registrar os valores finais de largura (b) © espessura (d) como a média aritmética dessas medidas; sea rocha apresentar estrutura heterogénea, assinalar a diregao da estrutura no corpo de prova. NOTA 0 laboratério nao tom responsabilidade pola procedéncia informada © proceder4 com os ensaics desde que o¢ corpos de prova esiajam de acordo com o aspecificado no item 5.1, sao quando este for especialmente requeride para a sua ccleta 5.2 Ensaio Adotar os procedimentos indicados em 52.1 a 5.26. 5.2.1. Executar 0 ensaio nas condigdes seca em estufa e saturada em Agua. Para isto devem ser ensaiados cinco corpos de provapara cada condigao, totalizando dez, eno casode rochas estruturadas, mais cinco para cada diregao de carregamento em relagao 4 estrutura, totalizando mais dez. 5.2.2 Para ensaio na condigao seca, deixar os corpos de prova na estufa, a 70 (+ 5) °C. or no minimo 48 h, e ensaid-los logo apés resfriamento no ambiente do laboratéro. 5.2.3 Para ensaio na condigio saturada om gue, assentar 02 corpos de prova pelo plano comprimentoargura na bendeja, adicionar agua até aproximadamente a metade da sua altura e, apds no minimo &n, completar a submersao deixar por no minimo 48 h. Ensala-ios logo em seguida a sua retada da aqua, apds secagem com pano imido. 5.2.4 Asseniar 0 compo de prova sobre os roletes inferiores, nas posigbes correspondentes 4s linhas demarcadas, 5.2.5 Ajustar 0 corpo de prova aos roletes superiores, nas posigdes correspondentes as linhas tragadas no corpo de prova, e aplicar pequena carga inicial para obter a estabilizacao do sistema corpo de provalroletesiprensa 5.2.6 Aplicar forga de modo continuo © progressive, a uma taxa de carregamenio menor que 4 MPalmin, até que ooorra a ruptura do corpo de prova. 5.3 Expressao dos resultados 0 resultados devem ser expressos om tensio de ruptura calcuiada pela seguinte equacso: 3xPxL oT gxbxd? onde oy 0 valor numérico da resisténcia a flexdo por carregamento em quatro pontos, expresso ‘em megapascals (MPa); P 0 valor numérico da forga de ruptura, expresso em quilonewtons (KN); L_ 60 valor numérico da distancia entre os roletes inferiores, expresso em metros (m): 1b 60 valor numérico da largura do corpo de prova, expresso em metros (m); d 60 valor numérico da espessura do corpo de prova, expresso em metros (m). 6 Relatério de ensaio (O documento técnico resultante da realizagao do ensaio deve conter: a) nome e enderego do laboratério responsavel pelo enseio e nimero do relat6rio; b) nome e enderego do clente; 4 (@ABNT 2015 - Todos ose reservados o VERERO EKCLSNAPARAPRE viLALEAGO ABNT NBR 15845-7:2015 } _indicagao, informada pelo cliente, da procedéncia da amostra (estado, cidave, jazida, local de ccleta lc.) data da coleta, designagao da emostra e designagao comercial da racha (se ja existent): 4) tipo petrogréfico, conforme ABNT NBR 15012, ©) quantidade e dimensdes dos corpos de prova enssiados e resultados individuals em megapascals (MMPa), com aproximago de duas casas decimais; 4) mécia aritmétca dos resuitados (7), respective desvio-padrao (s) ¢ cosficionte de variagao (8), este expresso em porcentagem (%) yel® gy (LH? onde X representa os valores cbsorvados; 1n 62 quantidads de oncsios. 9) condigses de ensaio dos corpos de prova: — seca efou setureda em doua — direc de carregamento em relacio & estrutura(parelela, perpendicuiar ou outa); — tipo de acabamento do corpo de prova; — espessura do corpo de prove: 1) data da tinalzagao do ensaio 1) nome € assinatura do responsavel pelo ensaio; i) identiicagéo desta Norma; k) observapées complamentaras quo ce fizorem necossérias.

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