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03-03-2009

Ar comprimido: energia na forma de pressão

 Transformação de energia eléctrica em pressão; resulta da


compressão do ar ambiente, cuja composição é uma mistura de oxigénio
(≈ 23,2 %(m/m)), nitrogénio (≈ 75,5 %(m/m)), alguns gases raros e vapor
de água.

 Segunda energia na indústria transformadora!

 Mais cara cerca de 7 a 10 vezes mais que a energia eléctrica para


realizar uma tarefa idêntica.

 Menos racionalizada

Ar comprimido: energia na forma de pressão

Custo aproximado de um sistema de ar comprimido:

• compressor num período de trabalho de 10 anos ( ≈80 mil horas).

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Ar comprimido: energia na forma de pressão

Fugas de ar comprimido e seu custo

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Fugas de ar comprimido e seu custo

Comum perdas de 40% do ar


comprimido produzido!

Forma eficiente de economizar energia

Eliminar ou reduzir as fugas

Fugas de ar comprimido e seu custo

Período: 1 hora

Consumo eléctrico

Fuga 1 mm (5 lâmpadas x 60w)

Diâmetro do Perda a 6 bar Potência necessária para sustentar a compressão


furo (mm) (m3/min) CV kW
1 0,06 0,4 0,3
2 0,37 1,6 1,17
3 0,61 4,2 3,1
4 1,16 7,5 5,5

10 6,31 44 33

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Fugas de ar comprimido e seu custo

 50 fugas de 1 mm
Indústria  5 fugas de 3mm
 24 horas/dia (365 dias/ano)

 Potência requerida para 1 mm = 0,3 kW


 Potência requerida para 3 mm = 3,1 kW
 kWh = [ (50x0,3 + 5x3,1)*24 = 732 kWh

 kWh/ano = 732 kWh x 365 = 259860 kwh !

Cálculo do caudal de fugas

Dispositivos pneumáticos fora de serviço


Consumo de fugas pode ser medido de duas formas:

- no reservatório:
reservatório medindo o tempo de queda no
diferencial de pressão;

- no compressor:
compressor medindo os tempos de carga num
dado período.

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Cálculo do caudal de fugas

Exemplo
Num reservatório com o volume
de 2000 litros (2 m3), inicialmente
à pressão de 7,5 bar, foram
necessários 40 segundos para
baixar a pressão 0,5 bar
(diferencial normal), ou seja , de
7,5 para 7 bar.

Vres × (Pmáx − Pmin )


Caudal de fugas =
t quedadiferencial
Caudal de fugas = 1500 l/min

Cálculo do caudal de fugas

Exemplo
Um compressor que debita 12 m3/min, durante 600 segundos
entrou em carga cinco vezes, com tempos iguais a 24 s.

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Cálculo do caudal de fugas

t
Caudal de fugas = Cap.compressor ×
t total

 Caudal de fugas (m3/min)


 Capacidade do compressor (m3/min)
 t – tempo durante o qual o compressor laborou em carga
 ttotal – tempo total (carga + vazio)

t = t1+t2+t3+t4+t5 = 24x5 = 120s


ttotal = 600 s
Caudal de fugas = 2,4 m3/min = 20%

Temperatura de admissão do ar

A elevação da temperatura ambiente diminui a densidade do ar,


provocando uma redução da massa aspirada pelo compressor.

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Unidades de pressão

Unidades de pressão

Regra geral, na pneumática as pressões de ar comprimido são


referidas em valores manométricos (diferenciais positivos),
enquanto no vácuo os valores são absolutos.

Classes de vácuo

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Objectivos do ar comprimido

O que se pode fazer com ar comprimido?


- Mais fácil explicar o que não se pode fazer!

 Pneumática
Usa o ar comprimido como transformação de potência através da
actuadores lineares (cilindros pneumáticos) e/ou actuadores
rotativos (motores pneumáticos).
 Fluidica
Neste âmbito refere-se sempre ao meio gasoso. Distingue-se da
pneumática porque não possui peças móveis no interior dos seus
compomentes.

Produção de ar comprimido

Em termos tecnológicos a produção de ar comprimido é


realizada pelos compressores, sendo estes accionados, na
indústria transformadora por motores eléctricos.

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Rede de distribuição de ar comprimido

Equipamentos de um sistema de ar comprimido

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1 - Filtro de Admissão
2 - Motor Eléctrico
3 - Separador de Condensado
6 5 4 - Compressor
7 5 - Reservatório
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3 6 – Arrefecedor Intermediário
2 7 - Secador
4
8 – Arrefecedor Posterior

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Instalação de produção de ar comprimido

Classificação dos compressores

Dinâmicos

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Tipos de compressão

Compressão dinâmica
Transformação de energia cinética em pressão, ou seja, gasta-se
energia para movimentar fortemente o ar captado à atmosfera
e quando este desacelera a pressão aumenta.

velocidade + velocidade -

pressão - pressão +

Tipos de compressão

Compressão dinâmica

A energia cinética, de que o gás vem animado, é convertida em energia


de pressão, devido à contínua desaceleração do referido fluxo.

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Tipos de compressão

Compressão volumétrica
A compressão volumétrica, também conhecida por
deslocamento positivo ou fluxo intermitente, é a que resulta da
diminuição de um volume, ou seja, a pressão do gás aumenta se
o volume, onde está contido, diminuir.

Tipos de compressão

Compressão volumétrica
Compressor alternativo (êmbolo ou pistão) de simples efeito
(compressão só numa das faces do êmbolo) e para ar atmosférico.

Posição 1 – ar admitido (aspirado) por


sucção (válvula de admissão aberta).

Posição 2 - (válvula de admissão


fechada), o volume inicialmente
aspirado começa a diminuir, pelo que o
aumento de pressão do ar é inevitável.

Posição 3 - volume foi reduzido ao


mínimo e a pressão ao máximo, com a
consequente abertura da válvula de
descarga (válvula de entrega).

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Tipos de compressão

Compressão volumétrica

Admissão

0 a 3 - admissão do ar

Tipos de compressão

Compressão volumétrica

Compressão

3 a 4 - compressão do ar

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Tipos de compressão

Compressão volumétrica
Descarga

4 a 5 - descarga do ar

Tipos de compressão

Compressão volumétrica
Expansão

5 a 2 – expansão do gás
remanescente no espaço
“morto” (0-1)

A partir de 2 até 3 – a
válvula abre e tudo volta
ao ciclo com a admissão
de ar

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Eficiência volumétrica

• Causas da diminuição da eficiência:


- fugas internas e externas
- expansão do espaço morto
- perdas de carga na sucção
- aquecimento do ar devido ao atrito nos canais da
válvula de admissão
- perdas mecânicas
- factor de compressibilidade na admissão
- factor de compressibilidade na descarga

Ciclos de compressão

• Calor maior inimigo do ar comprimido, quer durante a


produção, quer no seu tratamento.

• Compressão isotérmica: durante o aumento de pressão, a


temperatura do gás manter-se-á sempre constante.

• Para que tal fosse possível, seria necessário remover,


continuamente todo o calor produzido na fase de compressão.

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Compressão politrópica

Compressor industrial transforma a energia eléctrica em


energia mecânica e esta, por sua vez, é transformada em
calor e pressão.

Compressão politrópica

• Construção de unidades compressoras capazes de se


libertarem do calor o mais possível, o que significa, em
termos reais, a aproximação da compressão politrópica à
isotérmica, ainda que esta seja impossível de atingir, por
razões de ordem prática.
• No entanto, é possível uma boa aproximação quando se
recorre à técnica de vários andares de compressão e, por
complemento, optimamente arrefecidos.

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Andares de compressão

Forma pratica de retirar calor durante a fase de compressão

Dividir a compressão em vários andares

A – cilindro de alta pressão


B – cilindro de baixa pressão
P – arrefecedor intermédio (intercooler)

Compressor alternativo para uma


pressão final de 7 bar e com dois
estágios de pressão.

Andares de compressão

 Para cada pressão existe um número óptimo de estágios

Exemplo: compressor alternativo (pistão)


- unidades pequenas, potência máxima de 7,5 kW (10cv) e
intervalo de 1-14 bar 1 andar de compressão
- compressores ditos industriais, potencias superiores a 10 cv,
intervalo 6-30 bar 2 andares compressão
- 30 a 180 bar 3 andares compressão
- 180 a 350 bar 4 andares compressão

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Selecção dos compressores

Compressores de pistão
aplicados para pequenos caudais (até 100 m³/h).

Compressores de parafuso
indicados para pequenas, médias e grandes
caudais (50 m³/h a 2000 m³/h)

Compressores centrífugos
Indicados para grandes caudais (> 1500 m³/h)

Selecção dos compressores

 Sistema eficiente de ar comprimido começa pela escolha


do compressor mais adequado para cada actividade.

 A selecção do compressor mais adequado para uma


determinada aplicação é função do caudal
caudal, pressão e
nível de pureza ar exigidos por tal aplicação.

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Selecção dos compressores


Compressed Air and GCompressed Air and Gas Institute
Compressed
(CAGI-EUA)as Institute Air and Gas Institute (CAGI-EUA)
(CAGI-EUA)
Pressão descarga (psig)

Caudal (ft3/min)

Selecção dos compressores

 Nível de pureza do ar comprimido:


comprimido
aplicação critica ou não critica

 Aplicações críticas (hospitais, laboratórios,


ar para respiração humana, etc.) deverão ser
equipados com compressores do tipo não-
lubrificados (isentos de óleo), eliminando-se
o risco de contaminação do ar com óleo no
caso de um acidente com os filtros de óleo
dos compressores lubrificados.

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Compressores dinâmicos

• Os compressores dinâmicos podem ser – centrífugos ou


radiais e axiais – e operam a velocidades superiores aos
compressores volumétricos.

• Na indústria, de um modo geral, operam à volta de 20000


r.p.m., embora velocidades superiores sejam cada vez mais
comuns.

Compressores dinâmicos: centrífugos

• Compressão processa-se perpendicularmente


ao veio motor e a descarga do ar efectua-se
segundo a tangente ao raio das pás impulsoras

• Unidades indicadas para produzirem ar isento


de óleo.

Compressor centrífugo
- 4 andares de compressão (impellers)
- gama de pressões entre 17 e 24 bar.

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Compressores dinâmicos: axiais

 Compressão nesta unidade processa-se paralelamente ao


veio motor, daí a designação de axial.
 O caudal mínimo em jogo é de tal forma elevado (900 m3/min)
que dificilmente se destina à produção de ar comprimido, pelo
menos, para a dimensão no nosso tecido industrial

Compressores volumétricos

• Os compressores volumétricos classificam-se em


alternativos (pistão ou êmbolo) e rotativos, no que
respeita ao tipo de movimento imposto ao órgão propulsor
do fluido a comprimir.

• Condições de trabalho, por exemplo 6 m3/min a 35 bar,


50 m3/min a 200 bar ou 90 l/s a 1000 bar, a única solução
tecnológica actual continua, ainda, no recurso ao
compressor alternativo.

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Compressores volumétricos: alternativos

Compressores de efeito simples


Compressores de efeito duplo

Sistemas de lubrificação dos compressores alternativos

• Funções do óleo (mineral ou sintético) num compressor


alternativo:
- redução do atrito, logo diminuição do desgaste mas
também da potência em jogo

• Uma boa vedação interna implica uma melhor eficiência


energética

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Sistemas de lubrificação dos compressores alternativos


Chapinhagem Capilaridade
Forçada

Desvantagem destes dois sistemas:


-película de óleo muito fina e falta desta no
arranque
- distribuição não equitativa e não é possível filtrar
o óleo

Compressores rotativos

• Compressores rotativos de parafuso são os mais


utilizados na indústria transformadora.
• Outros:
- roots
- dentes
- espiral
- anel líquido
- alhetas

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Compressores rotativos: Roots

• Consiste num corpo de secção elíptica (oval) contendo dois


rotores simétricos (impulsores) em forma de oito, rodando
em sentidos opostos e cujos lóbulos engrenam, isto é, a
parte convexa de um penetra na concava do outro,
sincronizados por engrenagens exteriores.
• O espaço por onde o ar passa não é lubrificado, dando
origem a ar comprimido isento de óleo.
• Contrariamente ao que se possa pensar, não há
compressão do fluido (redução de volume) no interior do
espaço atrás referido durante a rotação de ambos os rotores

Compressores rotativos: Roots

• A compressão existe na tubagem de descarga, uma vez


que o ar no orifício de saída é forçado (bombeado) a
penetrar nessa mesma tubagem, tendo a oposição de uma
contra corrente de fluido já comprimido.

• Este tipo de unidade compressora não possui válvulas e o


arrefecimento é sempre por ar.

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Compressores rotativos: Roots

Principio de funcionamento

Baixa eficiência deste tipo de


compressor em comparação
com uma unidade alternativa

Compressores rotativos: Roots

• Aplicações onde uma baixa pressão (2 a 3 bar) de ar


comprimido é necessária, como por exemplo, no transporte
pneumático de cereais.
• Devido às baixas pressões de utilização, muitos dos
aplicadores denominam o compressor Roots como que um
soprador (blower) semelhante a um forte ventilador.
• Estas unidades são também utilizadas como bombas de
vácuo, contadores de gás e, especificamente, na medição de
caudais em compressores de parafuso

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Compressores rotativos: Alhetas

• Contrariamente ao compressor Roots, o de alhetas só


possui um rotor.
• O eixo da peça móvel é paralelo ao do estator e por essa
razão acaba por rodar de forma excêntrica relativamente ao
corpo onde se insere.

Compressores rotativos: Alhetas


• A redução de volume existe porque à medida que o ar
admitido à atmosfera é transportado por bolsas formadas
entre alhetas, esses espaços (bolsas móveis) são
gradualmente reduzidos quando o rotor se move no sentido
dos ponteiros de um relógio.

Rotor possui oito


ranhuras onde se
situam oito alhetas

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Compressores rotativos: Alhetas

• Pressão máxima de ar comprimido: 10 bar.


• Compressores não possuem válvulas e tanto podem ser
arrefecidos por ar como por água.
• Fornecimento uniforme de ar livre de qualquer pulsação.
• Para evitar o atrito entre o estator e as alhetas, a unidade
é lubrificada e, portanto, a película de óleo existente entre
as peças móveis e o corpo fixo garante que não haja
contacto metálico.

Compressores rotativos: Espiral

• Principio de funcionamento inovador e de extrema


simplicidade: compreende uma espiral fixa e outra orbitante
e a compressão do ar processa-se pela interacção destas
duas espiras.

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Compressores rotativos: Espiral

Abertura Câmara
De aspiração De aspiração

Espiral Espiral orbitante


fixa
Abertura
Câmara De saída
De compressão

Compressores rotativos: Espiral

• O processo de compressão repete-se continuamente,


gerando um caudal de ar isento de pulsações.
• Concepção verdadeiramente revolucionária ainda que é
usado para caudais pequenos (2,7 a 6,7 l/s e pressões até
10 bar) e, naturalmente, para pequenas potências (1,5 – 2,2
e 3,7 kW).
• Produção de ar comprimido isento de óleo destinado a
aplicações altamente exigentes.

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Compressores volumétricos rotativos: parafuso

• Funcionamento: dois rotores que giram dentro de um bloco


fixo, entre uma abertura de admissão (entrada) e uma de
descarga (saída).

Compressores volumétricos rotativos: parafuso


• O ar vai ocupar os espaços vazios entre dois lóbulos adjacentes. À medida
que os parafusos giram, o gás vai sendo conduzido para espaços menores,
ou seja, está sendo comprimido por redução directa do seu volume.

Compressão volumétrica
idêntica ao de pistão,
porque em ambos existe
aumento de pressão por
diminuição do volume.

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Compressores volumétricos rotativos: parafuso

Compressores volumétricos rotativos: parafuso

Arrefecedor final

Filtro de ar

Reservatório de óleo

Filtro de óleo

Elemento compressor

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Compressores volumétricos rotativos: parafuso

 O acto de arrefecer a compressão é algo que distingue a


tecnologia rotativa
rotativa, comparativamente à alternativa.
alternativa

- compressão rotativa:
rotativa o óleo, em quantidade muito superior ao do
pistão e para igual potência, funciona tecnologicamente como
arrefecedor intermédio (intercooler).

- compressão alternativa:
alternativa arrefecimento é confiado a um permutador
de calor situado entre o cilindro de baixa e o cilindro de alta pressão.

Compressores volumétricos rotativos: parafuso

 Ciclo de compressão constituída por quatro fases distintas:

a) mistura de ar/óleo durante a compressão


b) separação dos fluidos
c) arrefecimento do óleo
d) arrefecimento do ar comprimido

 Transferência de calor, de ambos os fluidos, é efectuada


em permutadores independentes (oil cooler e aftercooler)

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Compressores volumétricos rotativos: parafuso

 Compressão isotérmica é a mais económica por que é a que


exige menos energia num ciclo de compressão.

 Métodos para obter a tecnologia isotérmica:


- arrefecer por ar
- arrefecer por água
- injectar óleo durante a compressão
- comprimir com elementos em paralelo
- comprimir em vários estágios (andares) de compressão

Compressores rotativos isentos de óleo

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Compressores isentos de óleo: oil free

 Os compressores isentos de óleo tanto podem ser


dinâmicos como volumétricos: os que transformam a
energia cinética em energia de pressão (dinâmicos), axiais ou
centrífugos, são por construção técnica unidades que não
possuem película lubrificante nas zonas onde o fluido gasoso
é comprimido, pelo que produzem sempre gás sob pressão
isento de óleo; os que recorrem à redução de volume para
aumentarem a pressão do gás em causa (volumétricos)
modificam a sua tecnologias tradicional.

Compressores rotativos por dentes (rotary tooth)


 este tipo de compressores distingue-se dos helicoidais
porque os elementos básicos de compressão têm a forma de
dentes.

 tal como os de parafuso possuem um rotor macho e um rotor


fêmea que rodam em sentidos opostos e não há contacto
metálico entre eles, visto existirem engrenagens (timimg
gears) que os afastam, com tolerâncias muito rigorosas e
simultaneamente os sincronizam.

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Compressores rotativos por dentes (rotary tooth)

Posição 1 – o espaço A admite ar através


dos orifícios de entrada e até à posição 2
Posição 2 – os elementos ao rodarem
fecham a comunicação com o exterior,
dando inicio à compressão (redução de
volumes)
Posição 3 – a compressão aproxima-se
do seu fim na medida em que o rotor
fêmea coloca o ar comprimido em contacto
com os orifícios de saída
Posição 4 – entrega do ar sob pressão
através dos orifícios de saída

Compressores rotativos por dentes (rotary tooth)


Unidade de duplo estágio

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Compressor de parafuso isento de óleo

 Processo semelhante ao anterior, ou seja, para impedir o contacto


metálico entre os rotores macho e fêmea, usa um sistema de
engrenagens que sincronizam os movimentos de ambos os elementos
compressores.

Duplo estágio

Compressor de parafuso isento de óleo


A câmara de compressão não recorre a nenhum
lubrificante, pelo que este tipo de unidade produz ar
comprimido, ou qualquer outro gás, isento de óleo.

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Compressor de parafuso isento de óleo


Duplo estágio

Compressores alternativos vs rotativos

A sistemática descontinuidade na descarga de ar


comprimido, a partir de uma unidade alternativa, origina
pulsação, a qual, não raras vezes, se transforma em
ressonância.

 Este fenómeno pode causar não só oscilações à tubagem,


cuja intensidade pode danificá-la, mas também rotura nas
respectivas válvulas do compressor.

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Compressores alternativos vs rotativos

• O compressor alternativo (ao contrário do rotativo) não foi


projectado para trabalhar a 100 % de carga durante 24 horas
por dia e 365 dias por ano.

• Temperatura elevada do ar no final da compressão no


compressor alternativo.

Compressores alternativos vs rotativos

• Unidades de compressores rotativos de parafuso


(lubrificado) até potências de 250 kW (340 hp) são
arrefecidos por ar enquanto para esta ordem de grandeza
energética se revela impossível para a tecnologia de
pistão.

• Unidades alternativas de 75 kW (100 hp) e 7 bar ainda


podem ser arrefecidas por ar, mas a partir desta potência
é necessário usar água.

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Compressores alternativos vs rotativos

• Compressores alternativos com custos superiores com o


pavimento onde os compressores são montados devido à
transmissão de pulsações pelo movimento dos seus
êmbolos.

• Custos de manutenção e o número de horas de


imobilização anual muito superiores para o compressor
alternativo.

Compressores alternativos vs rotativos

• Tecnologia alternativa possui maior número de peças ou


órgãos em movimento que exigem inspecções regulares.

• Um compressor alternativo ao fim de 8000 horas de


serviço necessita de se abrir e inspeccionar as suas peças
que demora cerca de uma semana enquanto que um
compressor rotativo de parafuso a manutenção pode ser
feita só ao fim de 30000 a 40000 horas e a reparação
demora cerca de 3 dias.

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Sistemas de controlo

Objectivo do controlo de um compressor: regular o seu


débito (ou caudal) de acordo com o consumo efectivo e
pressão de trabalho de cada instalação.

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