Esta obra propõe o aprofundamento e reflexão pessoal a cerca das Sete Palavras de Jesus, no contexto de toda Paixão do Senhor, trazendo para as nossas vidas, o entendimento de que a aceitação da morte é o ato derradeiro de nossa total confiança em Deus.
Esta obra propõe o aprofundamento e reflexão pessoal a cerca das Sete Palavras de Jesus, no contexto de toda Paixão do Senhor, trazendo para as nossas vidas, o entendimento de que a aceitação da morte é o ato derradeiro de nossa total confiança em Deus.
Esta obra propõe o aprofundamento e reflexão pessoal a cerca das Sete Palavras de Jesus, no contexto de toda Paixão do Senhor, trazendo para as nossas vidas, o entendimento de que a aceitação da morte é o ato derradeiro de nossa total confiança em Deus.
O livro da Cruz Reflexões sobre as sete palavras de Jesus na Cruz
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Dom Beni 12x19cm.indd 6 13/03/2018 23:53:54 Sumário
Na cruz não falta nenhum exemplo de virtude..... 9
Introdução...................................................................... 13 1. Um novo modo de encarar a morte..................... 15 2. A instituição da Eucaristia como revelação do sentido teológico do Calvário.............................. 21 3. A prisão de Jesus....................................................... 29 4. A negação de Pedro.................................................. 39 5. A caminho do Calvário........................................... 43 6. As sete palavras......................................................... 49 Primeira palavra: “Pai, perdoa-lhes: não sabem o que fazem” (Lc 23,34)............................................ 50 Segunda palavra: “Em verdade, Eu te digo, hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23,43)....................... 54
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Terceira palavra: “Mulher, eis o teu filho... Eis tua mãe” (Jo 19,26-27)................................................... 59 Quarta palavra: “Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?” (Mc 15,34; Mt 27,46).................. 65 Quinta palavra: “Tenho sede” (Jo 19,28)................... 69 Sexta palavra: “Está consumado!” (Jo 19,30)............. 72 Sétima palavra: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23,46)........................................ 74
Sobre o autor................................................................. 77
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Na cruz não falta nenhum exemplo de virtude
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Q ue necessidade havia para que o Filho de Deus sofresse por nós? Uma necessidade grande e, por assim dizer, dupla: para ser remédio contra o pecado e exemplo do que devemos praticar. Foi em primeiro lugar um remédio, porque na Pai- xão de Cristo encontramos remédio contra todos os males que nos sobrevêm por causa dos nossos pecados. Mas não é menor a utilidade em relação ao exemplo. Na verdade, a Paixão de Cristo é suficiente para orientar nossa vida inteira. Quem quiser viver na perfeição, nada mais tem a fazer do que desprezar aquilo que Cristo desprezou na Cruz e desejar o que Ele desejou. Na Cruz, pois, não falta nenhum exemplo de virtude. Se procuras um exemplo de caridade: “Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos” (Jo 15,13). Assim fez Cristo na Cruz. E se Ele deu sua
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Dom Benedito Beni dos Santos
vida por nós, não devemos considerar penoso qualquer
mal que tenhamos de sofrer por causa Dele. Se procuras um exemplo de paciência, encontras na Cruz o mais excelente! Podemos reconhecer uma grande paciência em duas circunstâncias: quando alguém suporta com serenidade grandes sofrimentos, ou quando pode evitar os sofrimentos e não os evita. Ora, Cristo suportou na Cruz grandes sofrimentos, e com grande serenidade, porque atormentado, não ameaçava (1Pd 2,23); foi levado como ovelha ao matadouro e não abriu a boca (cf. Is 53,7; At 8,32). É grande, portanto, a paciência de Cristo na Cruz. Corramos com paciência ao combate que nos é proposto, com os olhos fixos em Jesus, que em nós começa e completa a obra da fé. Em vista da alegria que lhe foi proposta, suportou a Cruz, não se importando com a infâmia (cf. Hb 12,1-2). Se procuras um exemplo de humildade, contempla o crucificado: Deus quis ser julgado sob Pôncio Pila- tos e morrer. Se procuras um exemplo de obediência, segue aquele que se fez obediente ao Pai até à morte: “Como pela deso- bediência de um só homem, isto é, de Adão, a humanidade toda foi estabelecida numa condição de pecado, assim
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O livro da Cruz
também pela obediência de um só, toda a humanidade
passará para uma situação de justiça” (Rm 5,19). Se procuras um exemplo de desprezo pelas coisas da terra, segue aquele que é Rei dos reis e Senhor dos senhores, no qual estão encerrados todos os tesouros da sabedoria e da ciência (Cl 2,3), e que na Cruz está despojado de suas vestes, escarnecido, cuspido, espancado, coroado de espinhos e, por fim, tendo vinagre e fel como bebida para matar a sede. Não te preocupes com as vestes e riquezas, porque repartiram entre si as minhas vestes (Jo 19,24); nem com honras, porque fui ultrajado e flagelado; nem com a dignidade, porque tecendo uma coroa de espinhos, pu- seram-na em minha cabeça (cf. Mc 15,17); nem com os prazeres, porque em minha sede ofereceram-me vinagre (Sl 68,22). (Das Conferências de Santo Tomás de Aquino, presbítero – Colatio 6 super Credo in Deum – Séc. XIII – Liturgia das Horas Segundo o Rito Romano III – Tempo Comum – 1ª a 17ª semana)
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