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Realizou-se no passado dia 1 de Outubro uma saída de campo ao Areeiro junto à nossa

escola, com o objectivo de estudar as condições geológicas e biológicas aí existentes que


tornam possível a existência de vida.

Ecossistemas:

Verificamos que o Areeiro possui dois ecossistemas fundamentais: um terrestre e outro


aquático.

Figura 1: Ecossistema aquático. Junto a estas barreiras foi


possível observar uma Garça-cinzenta.

Flora:

Foi possível determinar que a planta herbácea dominante é a tágueda (Dittrichia viscosa (L.)
W. Greuter). Esta planta possui propriedades medicinais comprovadas, nomeadamente contra as
úlceras gástricas (http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ptr.2650020407/abstract).

Figura 2- Planta herbácea dominante: táguedas.


No domínio arbustivo há a registar a presença do tojo (género Ulex).

Figura 3: Tojo.

Ao nível arbóreo, destaca-se a presença de espécies cultivadas pelo homem, como seja o
eucalipto e o pinheiro-bravo, sendo de registar a presença de mimosas, espécie que levanta
enormes problemas ambientais, pois propaga-se muito facilmente e é difícil de remover,
acarretando grandes custos para esse fim.

Figura 4- Zona de floresta mista, com eucalipto,


pinheiro-bravo e mimosas, a ladear um dos lagos.
Também significativas são as plantas próprias de zonas húmidas, em torno dos lagos e
dispersas umpouco por todo o lado, como seja a cana e outras não identificadas e presentes
nas imagens seguintes.

Figura 5: planta não identificada. Figura 6: cana (Arundo donax).

Figura

Geologia:

Foi possível observar diferentes formações geológicas, conforme se documenta a seguir,


com particular ênfase para os estratos com sedimentos de diferentes granulometrias e um
lençol freático exposto formando dois lagos separados. Fez-se a recolha de algumas
amostras para posterior utilização em diferentes experiências no laboratório.
Figura 7: Utilização do martelo de geólogo para recolha
de amostras em diferentes estratos.

Fauna

Ao nível da fauna, foi possível observar uma garça-cinzenta, lagostins, uma libélula e ainda
ouvir as vocalizações do Gaio (Garrulus glandarius). Relativamente à garça-cinzenta,
verificamos que esta se encontrava sempre junto às barreiras mais íngremes (foto ),
protegendo-se assim contra a aproximação indesejável de outros animais. Foi recolhido
um lagostim para análise e quando foi devolvido ao lago de onde tinha sido retirado
acabou por ser alvo de ataque de um outro lagostim, encetando-se uma luta com possível
motivação na disputa pelo território.

Figura 8: Lagostim recolhido no lago.

Foi recolhida uma amostra de água do lago para posterior observação dos seres
microscópicos aí existentes. Fez-se ainda a medição da temperatura do ar e da água.

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