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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
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Discente do Centro Universitário Jorge Amado, artigo confeccionado para a matéria Estágio
Supervisionado.
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Discente do Centro Universitário Jorge Amado, artigo confeccionado para a matéria Estágio
Supervisionado.
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Discente do Centro Universitário Jorge Amado, artigo confeccionado para a matéria Estágio
Supervisionado.
4 Consultor comercial na área de sustentabilidade.
consumo próprio. Este tipo de agricultura também contribuiu para a
conservação da diversidade das espécies de plantas, pois certos tipos de
grãos e sementes eram desconhecidos ou não eram utilizados pelos grandes
agricultores. Por toda a história até os tempos modernos, as hortas
comunitárias atendiam parte das necessidades alimentares das populações
mais pobres, que dispunham de pouca ou nenhuma terra para plantio. A
industrialização, que ao longo dos últimos duzentos anos provocou a
migração de milhões de pessoas do campo para as cidades, foi um dos
fatores da disseminação da agricultura comunitária urbana, as hortas
urbanas. Premidos pelos altos preços dos alimentos nas épocas de crise
econômica que se sucederam ao longo deste período, os novos moradores
das cidades trouxeram consigo alguns dos conhecimentos do campo. (ROSE,
2017)
Vale ressaltar que, as hortas urbanas são responsáveis por entre 15% e 20% de
todo o alimento produzido no mundo e reúnem, atualmente, em torno de 800 milhões
de agricultores urbanos no mundo, boa parte deles profissionais, segundo o estudo
Estado do Mundo - Inovações que Nutrem o Planeta, da Worldwatch Institute (WWI),
instituto de pesquisa sobre questões ambientais, publicado em 2011.
2 OBJETIVOS
Por meio desse propósito a horta comunitária tem o objetivo de contribuir para a
melhoria da segurança de terrenos ociosos, já que serão ocupados. E por meio desse,
desenvolver a prática alimentar saudável, com a realização de atividades de educação
alimentar, garantindo que todos possam ter acesso aos alimentos frescos e
saudáveis, contribuindo para a prática de sustentabilidade e preservação da
biodiversidade existente.
3 DESENVOLVIMENTO
É comum deslizamentos ocorrerem nas áreas mais carentes, mas não é só nelas
que o descuido humano se faz notar. Segundo artigos do ‘’Oieduca’’, dentre os
estados que mais sofrem com a falta de planejamento e fiscalização urbanos, tendo
como consequência deslizamentos, estão Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de
Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco.
No setor urbano encontram-se muitas áreas públicas sem uma destinação social
eminente, tornando-se depósitos de entulhos e focos de contaminação. Ao mesmo
tempo várias famílias carentes vivem em extrema pobreza margeando essas áreas.
Desta forma a hortas comunitárias aparecem como uma forma de solução para
o dado problema, pois são criadas e desenvolvidas com o propósito de atender a
qualidade de vida das pessoas e também para gerar renda às famílias envolvidas,
sendo comum encontrar nessas locais pessoas com grau elevado de necessidades.
Isto contribui para a economia destas famílias, uma vez que a oferta de alimentos está
próxima a região, não mais distantes, em áreas mais favorecidas, em que o preço do
alimento é mais caro, devido da distância do plantio destes.
Estas hortas são um dos meios de incentivo a boa vizinhança, uma vez que, o
morador tem a possibilidade de se conhecerem é participarem de uma atividade de
melhoraria do local e de qualidade de vida.
Nas hortas, é possível cultivar hortaliças e vegetais como alface, tomate, rúcula,
couve, espinafre, repolho, alho, rabanete, beterraba, cenoura, entre muitos outros. Em
sua maioria, o cultivo destes legumes e vegetais baseia-se nos princípios de
agricultura orgânica, fator que não só viabiliza o projeto a todos como também
contribui para a qualidade do alimento.
Fonte: http://ciclovivo.com.br/inovacao/inspiracao/recife-transforma-areas-
abandonadas-nos-morros-em-hortas-comunitarias/
Muitas vezes, os vizinhos doam sementes para novos plantios e água para os
produtores regarem o terreno cultivado. Trata-se de um trabalho coletivo que é
praticado e apreciado por todos, no entanto, obriga a muito trabalho ao nível da
manutenção.
Cada vez mais são reconhecidos os efeitos benéficos que o contato com a
natureza gera à saúde humana. Os efeitos positivos do contato com áreas verdes
foram observados em relação a longevidade, doenças cardiovasculares, obesidade,
saúde mental, qualidade do sono, recuperação de doenças e desfechos de
natalidade.
Fonte: http://ciclovivo.com.br/inovacao/inspiracao/horta-comunitaria-garante-alimentos-
frescos-em-favela-de-campo-grande/
Essa prática está se tornando cada vez mais comum nas cidades devido à
facilidade de acesso à informação sobre como criar uma horta comunitária. Não é
necessário que as pessoas sejam especializadas; qualquer um pode buscar
informações e aderir a essa iniciativa. O espaço também não é mais uma desculpa,
já que existem diversas soluções para cultivar plantas em espaços pequenos, como
em hortas verticais. A rega das hortaliças pode ser realizada com a captação da água
da chuva por meio de um sistema de cisternas, o que também irá trazer economia a
longo prazo. O projeto de horta comunitária, além dos benefícios econômicos, pode
criar hábitos mais saudáveis na infância das crianças e de todas as famílias.
Fonte: www.arquidicas.com.br/horta-urbana/
4 METODOLOGIA
Para planejar uma horta urbana devemos identificar um local adequado, que
receba entre cinco e seis horas diárias de luz do sol por dia e tenha uma fonte de água
acessível para irrigação. Como se trata de uma horta urbana e de uso comunitário,
devemos escolher as sementes devidas para o local, como exemplo: alface, tomate,
couve, espinafre, repolho, alho, rabanete, beterraba e cenoura, entre outras verduras
e legumes, produzidos, na maioria dos casos, a partir dos princípios de agricultura
orgânica, sem os inseticidas e fungicidas tradicionais, o que garante mais qualidade
ao que é produzido.
Para se criar uma horta comunitária deve procurar recolher todo o tipo de
informação disponível nas câmaras municipais. Muitas autarquias oferecem o acesso
a terrenos de cultivo específicos e todo o tipo de incentivos que facilitam a sua
produção, como a água para a rega, sementes para a plantação e proteção contra o
roubo e vandalismo.
Nas hortas comunitárias podem não existir problemas ou danos severos com
pragas e doenças devido à grande diversidade de cultivos, mas caso ocorra, é
importante procurar utilizar somente práticas naturais e orgânicas de controle (calda
de sabão, fumo, calda bordalesa, plantas companheiras), bem como a capina,
também feita de forma manual.
Plantas são seres vivo, não gostam de vento muito forte, excesso de sol, calor,
frio, chuvas muito fortes. Uma vantagem dos espaços pequenos é que geralmente é
mais fácil cobrir a área de cultivo com telas redutoras de luz conhecida como sombrite
e plástico transparente e controlar a temperatura e a umidade mantendo um clima
mais adequado as plantas o ano todo.
Com relação à irrigação, esta pode ser feita manualmente, e a uma baixa altura
do solo, recomendações estas, repassadas pela própria Eletrosul para evitar
acidentes.
Fonte: https://hortadascorujas.wordpress.com/
5 CONCLUSÃO
São inúmeros benefícios que este tipo de intervenção pode trazer a região e para
a população local, ela contribui significativamente para uma melhor qualidade de vida,
inserindo boa parte da população nos serviços de melhora para a comunidade, isso
contribui para os serviços de lazer, principalmente aos idosos, que devido à idade
avançada se veem impossibilitados de realizar algumas funções, aplicados na
comunidade, pela própria população. Além de uma melhoria significativa na
alimentação das pessoas envolvidas, bem como uma mudança substancial na
utilização da área em pauta.