Professional Documents
Culture Documents
J.
profissionais.
re_
de implanta@ e equípamentos,
5UMÁRlo
Nclta do ed'itor, 7
ÀgradecirnemCIã, :'9
Prefáeio, 1L
Iatrodução, 13
Um breve histdrico,, 16
Definição do produto, 26
tçcalÍaaçãq, 36
Tipos de hotel, 42
0 projeto, 88
Parânrçtros de custos, 234
Bibliografi-,ã,, 239
Índice gga1,,24!
rrr.
I
NOTA DO EDITOR
I
AGRADECIMENTOS
agt adecimentos
Queremos manifestar nossos profundos
ANcera.PAGLIUSOBASSO,peladedicaçáoeentusiasmoComqueparticÈ
de aiuda, des-
pou desta empreitada, desdobrando-se sempre que precisamos
produção de
de o levantamento de informações, escolha de ilustrações,
e outras que sequer
desenhos, copidesque, sugestões; algumas que pedíamos
eiaboraÇão des-
imagrnâvamos. Enfim, uma arquiteta dos sete instrumentoslA
te livro teria sido bem mais difícil sem sua colabotaçáo-
Os autores
si:*,rl
ã
*
i:
L,, .arri:i:it,lttr:l ::,ll.i:iair,aaritì::::i:,.:rl::::itaa,:,,:..
i,x
;:ii
,;
,ï: }
:â,r,r,,-,tix::':i.1,,,,,*r,*,rr,,,rró,r',,,
INTRODUçÃO
An'liguidade a Bri'Íània
ãïï,ïï3ï:ï:,ïïjï:ïi:r:ï:ï:ffiï::
Pontos de paradas e de catavanas.
A HOTELARIA NO BRASIL
:.t-,r:iÊ{*a-:
ffi
o
problema da escassez de hotéis no Rio de Janeiro, gu€ jâ acontecia
em meados do século xIX, prosseguiu no século )o(, levando o governo a
criar o Decreto nn 1160, de 23 de dezembro de 1907, que isentava por sete
anos, de todos os emolumentos e impostos municipais, os cinco primeiros
grandes hotéis que se instalassem no Rio de Janeiro. Esses hotéis vieram, e
com eles o Hotel Avenida, o rraior do Brasil, inaugurado em l-908. O Avenida,
com 220 quartos, maÍca, por assim dizer, a maioridade da hotelaria no Rio de
Ianeiro.
' A fixação do termo "hotel" no jatgáo nacional se deu, definitivamente, em virtude da necessida-
de de anunciar o serviço junto aos estrangeiros da cidade do Rio de Janeiro. A Gazeta do Rio de
-laneiro, por exemplo, tÍaz, no ano de 181.7, anúncio de um mesmo estabelecimento com denom!
nação de Hospedaria do Reino do Brasil e depois Hôtel Royaume du Brésil.
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
PLrll
t1P,'
,l. rl
cr-"
24 HOTEL: pLANEJAMENTO E PROJETO
',.::ìa' 1,1111:ti'1.,,
a
,1 .
,-, ii .., ,i, .
aiir,.it-.
r!., .,.
'..'.""''' .tr:..
., ,:i1::,,,:;:,;t"'
"',,,,"r.
ra, :' :,, ., ii' '
:i,.,
t!.,
.
-.a.:.:
.f: :
':ir:
't,:
. ,,,1
.''.; .'.::'1,:''iftil,',:,,', I I
,.,..;it,ir,,,,,,,rlrr',,,.,,,r.-.:,..l:..:,,,.,-',, '''-'i''':
DEMANDA E OFERTA
QUADRO Í
O MERCOSUL EM FACE DO TURISMO MUNDIAL
Indicadores Mercosul Mundo
1992 1995 2005* 1992 1995 2005*
Faturamento bruto (US$ bilhões) 7n oq 156,44 3,217 3,380 7,176
Empregos (milhões)
-7 tr,^
10,26 192 212 338
% do total 6,80 Í-ì <Í-ì 6,39 10,5 10,7 1 1,8
Consumo pessoal (US$ bilhões) 32,19 38.38 84,65 1,789 1,898 3,866
% do total 7.18 7,18 7,17 11,4 11,4 11 ,7
lmpostos (U5$ bilhões) 10,69 12,69 ?7 0? 627 656 1,405
% do total qq? ),4 | 5,43 11,3 11 ,1 11,6
* Estimativas
Fonte: WTTC (World Travel and Tourism Council). Artigo extraído do jornal Folha de S.
Paulo, 18 de fevereiro de 1996.
DEF|N|çÃO DO PRODUTO 2s
do PIR regional e 6,4 por cento do emprego total, o que sugere um potencial
turístico ainda não suficientemente explorado nesses países, inclusive, ou prin-
cipalmente, no Brasil.
A recuperação econômica da Espanha no período pós-Franco, quando
iniciou sua integraçáo efetiva na Comunidade Européia, foi possível através
do turismo, que contirrua a ser o carro-chefe da economia do país. Na divisão
e distribuiçáo de atividades econômicas nacionais, no contexto da Comunida-
de Européia, Portugal teve sua economia vinculadabasicamente às atividades
turísticas.
A evolução da hotelaria, a espinha dorsal do turismo, levou o sistema
hoteleiro a trabalhar a demanda de forma a canalizâ-la e moldâ-la gradual-
mente a seus interesses. Do ponto de vista de mercado, a demanda passou a
ser trabalhada pot segmentos de mercado, processo que se mostrou o mais
adequado pata a orientação do crescimento hoteleiro.
SEGMENTO DE MERCADO
""'-:t:i;r'
;ff:, por execurivos de nível intermediário, técnicos,
profissionais e vendedores que viajam a negócios e que preferem (ou
podem apenas) pag r tarlfas mais baixas. seu objetivo é mais o con-
forto do que a sofisticação das instalações e dos serviços hoteleiros.
Esse segmento gerou o aparecimento dos hotéis econômicos, atual-
mente objeto de uma grande expansão no Brasil.
o contingente de mercado caracterizado por executivos, políticos e
artistas que procuram hotéis de alto nível, que ofereçam mais discri-
ção e preservem o hóspede. São hotéis menores, mas bastante sofisti-
cados nos serviços e nas instalações.
o público que procura descanso e fortalecimento físico e mental em
ambientes isolados, com paisagens ricas e caractefísticas. Essa deman-
da é o contraponto à vida trbana moderna, que provoca tensão e
estresse. Gerou o aparecimento de resorts e, como seu desdobramen-
to, os spas, mais voltados para recondicionamento físico.
,l-
30 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
..,.: ,
..i;.,,"
;rl' r;..]i;,r,.-,,r.,..
.or
,r'r'.r.
11,11'1, ,;;'1,;r,,1
,:'
,,,, ,:i, :.,,, ., ,11,:,
,at .,
::,,-....,'ril'
,ì''r: ""
-]'" , .:rl
. .:.
1
'1... .;rr:.,
iii : :arr_aa:a::i,,,:. . :i
:i'll::-'ì:::
.-- :l'r':l- .,: .i .
'a.a::rrl: l:i
,..
ii:ir:ii:ii 1.111t1,1r:1
r:l.lllll: ,l::.
111
ll.
.:r.. r...t.,.:
::,:r..t.: :1 ::l
:.,-. ' ,,:| : 't:'
:i:
.-,t-,ì:::i::iri::;i,:l :aa:-::r:t:
rF
I
"'ï:;:"
l-
l
ìL
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
38
INTRODUçÃO
HOTEL CENTRAL
. Tem como objetivo ficar ou no centro da cidade,ou o mais próximo possíüel.
. RestriçÒes quanto ao uso e à ocupação do solo.
. Compatibilidade entfe o preço do terreno, o poÍte e o padrão do empreendi-
mento. O custo do terreno não pode ultrapassar o valor determinado pelos
estudos de viabilidade econômico-financeira.
. Facilidade de acesso ao aeroporto e às principais vias da cidade.
. Existência de redes de infra-estrutura confiáveis (âgta, esgoto, energia elétrica,
telefones).
. Localização em via sem congestionamento de trânsito.
. Localizaçào de fácil ..lentificação na cidade.
HOTEL ECONOMICO
. Localizaçáo na principal via de ligação entre a rodovia regional de acesso à
cidade e o centro urbano.
. Localizaçáo de fácil visualizaçáo e identificação em relaçáo à cidade e à rodovia.
. Terreno de custo baixo e com dimensões adequadas para petmiúr pátio de estacio=
namento e uma consffuÉo horizontal ou, no máXimo, de três pavimentos.
. Terreno servido por redes de infra-estrutura (drenagem, âgta, esgoto, energia
elétrica, comunicações).
HOTEL DE CONVENçÕEs
. Localização em cidades caracterizadas como impofiantes centros de negócios
e de serviços.
. Existência de redes confiáveis de infra-estrutura urbana'
. Localizaçã"o de fácil identificaçáo na cidade.
. Dimensões de terreno que permita implantar âreas de estacionamento de veículos.
HOTEL DE SELVA
HOTEL-CA55INO
:Hïï'i"""*;"*ï::*ï":r#,'eïli:":,"fi"',"j:tri:ï1::ï',r."
projeto.
:
'tì.
,t;
'*..:
ãi
.s.
:.:l. . ,.,: ,lfr
'Êt'
i: ,,;i.,
â. i': 'it"riií1r ,..,.....,.
:t
.
,r-l:' . 'ii' r r- 4
t :i,
..::
.:aì ,
i,,. i
-' ,{...
,,.
:...
lt
;n.:ia ri
'.titll .\
:, ,l:.:
r:.
J
,1*Ìr, .1
. , :.:.
..,.::'
;..i:r'iii-::::. . -.
it:t::::,'i
li:1.{11111rr11
a,
'_aa:
::a l
L
ï
t
t.
i,.
t,i,
.
'
3
'.i r. jrl
i:.
':i::i,
iit!
'
:'i.,'a'a:
.
:,r,,.;:
.1
,:.
::] ,*
'.Ì
!ç..t-
,i:ç
:. ,.. ::,- .
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
44
TNTRODUçAO
pedes, fez surgir, ao longo do tempo, muitos tipos de hotel, Com caracteúsli-
ao qual
cas própfias em função da sua localizaçáo e do segmento do mercado
estão voltados.
(lazer.
O extraordinârio desenvolvimento do turismo e sua diversificaçáo
eo
negócios, Congressos, etc.), ocorridos nas últimas décadas paralelamente
encuftamento das distâncias e ao barateamento das viagens proporcionados
pela evolução dos tfanspoftes, vem criando a necessidade de novos tipos de
hotel, dirigidos aos nichos de mercado que vão sendo criados ou aos
preexistentes.
Com isso, novas Cadeias hoteleiras têm surgido, e cadeias mais antigas
manter
passafama ofefecer novos pfodutos, visando ampliat ou, pelo menos,
sua particiPaçáo no mercado.
Por exemplo, a Holiday Inn, cadeia ameficarla com hotéis no Brasil'
diferentes
oferece um coniunto de produtos diversificados que visam atender
tipos de clientes pof meio da ofetta de instalações e serviços diferenciados
com pfeços variados. Entre os Holiday Inn Express, de preço mais baixo'
e os
Holiday Inn crown e Plaza, de preço mais alto, há os Holiday Inn Garden
court, de padráo médio e pfeços moderados, os Holiday Inn Hotel, também
de padráo médio e com uma gama mais completa de serwiços, e os Holidar-
Inn Sunspree Resort.
A Choice, outfa cadeia internacional, opera os padrões Sleep Inn. ne
inter-
faixa maisbarxa de tarrfas, os Comfort Inn e os Quality Inn, nas faixas
mediârias, e os Clariofr, na categoúa luxo. Outras cadeias americanas
e eurcF
péias operam também hotéis devâtias categorias' A Accor, uma cadeia
frances;
que també m a't)a no Brasil, opefa desde os hotéis de padrão econômico
Ihris
mais re-
destina pefiÉ
iï centemente, os hotéis dentro de hotéis, em que um mesmo hotel
:i
com ofer-
t1
de suas instalações para nichos especiais do mercado de hóspedes'
um tcdc'
ta de instalações e serviços diferenciados em rclaçáo ao hotel como
rl
i1
i1
i1
TIPOS DE HOTEL
HOTÉ15 CENTRAIS
it
ït a festaufantes, bares, cinemas, teatfos, lojaS, SedeS de empresas, etc. NaS gran-
ii des metrópoles, o conceito de âtea central deve ser ampliado pan abtanger
ll os diversos subcentros - oS chamados centros expandidos - ou algumas re-
ïl giões particulares das cidades, como as faixas de praias no Rio de Janeiro ou
ti
Recife, por exemplo.
ïì
li
lì
il
ti
tl
iü
TIPOS DE HOTEL 47
Localização
UmaspectoimpoftanteaobseÍvaffiaescolhadoterreno,a|émdefor-
ma,dimensões,topo'IÍafiaeoutrosatributosnofmalmenteConsiderados,são e forne-
e visitantes, de prestadofes de serviÇo
as flras de acesso de hóspedes
Cedofes.Amãodedireçãodasruaspodecriardificuldadesptàfàoadequado
posicionamentodasdiferentesentradasedosfluxosdesejados.Poressara-
zâo,etambémpofqueasmãosdedireçãoestãosujeitasamldanças,édese-
jâvel,semprequepossível,escolherumterrenonoqualaadequadasolução
paf^oSaCeSSoS.fl.,*o,decirculaçãodeveículosindependadosentidodo
tráfego.
Ì1
ii
il
it
1ï
1t
il
i1
i1
tl
i1
{"
1*:.3
,,.g ï 5I
:
,t,'ì ì ì
ll'.! ì..r
ì
ìl 'l
iï t \
ì ì
ï ìt rt 1l
ìl \: Ì
:1 ì
Ì
:j .t
,''t '{
:.,a: -
t,l::
:::i:':
..4:t:
g s- ãt Ísrã
n fl*
w .i$tt s6eã{ê
g :g g'g-
,#ilr:
,ï,,t&'
TIPOS DE HOTEL 51
h
ft*
il
I
!
i.}l
il
ffi
TIPOS DE HOTEL 55
Características do lobby
Ê{
56 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Estacionamento
Enr São Paulo, a legislação qlre Íege a construção de hotéis (Lei 8.006/74) exige vffra- vaga para
cada dois quartos com fiìenos de 50 rrretros quadrados, LÌlna vaga para cada quarto maior do que
i0 metros quadrados, além de vagas adicionais para cada 100 metros quadrados de área de
restaurantes e afins. e para cada 10 metros quadrados de áreas de reuniào.
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
)õ
QUADRO 3
HOTÉIS CENTRAIS: SíNTESE
Localização Asáreasdeintensaatividadecomercial,denegocios'derecreaçãoede
lazer são as mais adequadas.
evitadas'
a As áreas em processo de decadência devem ser
mercado com requisi-
a A oreferência de atendimento a nichos especiais de
tos particulares de localização deve estar predefinida'
, construção de um
A legislação de uso do solo no local deve possibilitar a
hote|comtamannocompatíve|comorndicadoporestudospréviosde
mercado.
,opreçodoterrenodeveestarsituadodentrodosparâmetrosindicados
pelo estudo de viabilidade'
, proporcionar acessos e condi-
As dimensóes e a fOrma do terreno devem
çÕesdecirculaçãoadequadosparahÓspedes'visitantes'funcionáriose
Íornecedores, e para os veículos de passeio e de carga'
Tamanho e oAáreatotaldeconstruçãoéfunçãodaáreadeterrenodisponíve|eda
diversidade das legislação de uso do solo.
instalaçÕes .onúmerodeapartamentosdeveserdefinidope|osparâmetrosindicados
em estudo Prévio de mercado'
.Aouantidadederestaurantes,bares,|ocaisparareunião,etc'deveser
definidaemfunçãodonúmerodeapartamentosedaconcorrênciacom
estabelecimentos similares disponíveis nas imedtaçÓes
Estacionamento r São necessárias poucas vagas para hospedes, pois a maioria dos hóspedes
dos hotéis centrais utiliza o avião como meio de transporte predominante.
O número de vagas, respeitada a legislação, deve ser dimensionado em
função das áreas do hotel destinadas aos demais freqüentadores das suas
instalaçÕes, como restaurantes, bares, locais de reunião, etc.
A disponibilidade de vagas pode constituir-se em importante fator estra-
tégico para a captação de eventos e freqüentadores das instalações so-
ciais do hotel.
r Devem ser previstas algumas vagas proximo à entrada principal do hotel
para visitantes de curta permanência.
HOTÉIS NÃO-CENTRAIS
{'; '
-,;
Í
,'::::::ai
.r,:itl
r'r:*x1i;::..
Localização
xxxrrx
xxx-s
xxxrrlr
xx
62 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJEÏO
Características do lobby
Estacionamento
{
t
I
I
I
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
64
QUADRO4
HOTÉIS NÃO-CENTRAIS: SíNTESE
. de terreno disponível e da
Tamanho e A área total de construção é f unção da área
diversidade das legislação de uso do solo'
nstarações'
*:n:ïïffï:ïï,':.":'ïi.ï,:ï:,:: :ï:ï::J;:',ïiï.ïi:;:
tos,maioracapacidadedohote|desuportardeterminada|ocaIização.
de restaurantes, bares, locais para reuniáo'
etc' deve ser
A quantìdade
e dos usuários potenci-
definida em função do número de apartamentos
captar'
ais de regióes limítrofes que o hotel'pretenda
Estacionamento . são necessárias mais vagas para hóspedes do que nos hotéis centrars,
tendo em vista a maror probabilidade de que um número significativo
deles utilize automóveis, próprios ou alugados;
o número de vagas, respeitada a legislação, deve ser dimensionado em
função também das áreas do hotel destinadas aos demais freqüentaoores
das suas instalações (restaurantes, bares, locais de reunião)e em função
da disponibilidade de transporte público.
são também menores as possibilidades de existir. nas proximidades.
estacionamentos alternativos.
HOTÉIS ECONOMTCOS
Algumascadeiashoteleirasinternacionaistêmentreseusprodutoshotéis
que'comalgumasVafiações'enquadram-SenaCzltegoriz-dehotéiseconômi-
cos aqui definida. A choice Hotels
International tem o produto sleep Inn' com
para construção em teffe-
unidaães de 6Za pouco mais de 700 apartamentos,
nos de cerc de 5 mil metros quadrados
a7 milmetros quadrados' A Holiday
InntemoprodutoHolidaylnnExpress;aAccor'oprodutolbis;eaMehâ'o
produtoSolMeliá.EssascadeiasComeçamagot2-aserimplantadasnoBrasil,
características'
,"rpond".rdo à demanda por hotéis com essas
Algumastentativasanterioresdeimplantaçáodehotéiseconômicosno
dificuldades' devido principal-
Brasil encontraram e continuam a encontrar
mente à faltade investidores dispostos
a afcaf co{n os custos da construção
de hotéis, necessária para garantir a
simultânea de uma quantidade mínima
(reservas' compras' treinamento
economia de escala Ã^ op.ruçao do conjunto
atividades) com serviços de qualidade
e
de pessoa l, centrahzzçáo de algumas
Le Canard, de Lages eJoinville, implan-
tanfasreduzidas. os hotéis econômicos
ser considerados um sucesso patcial'
tados pof empfesas brasileiras, podem
Localização
A|oca|tzaçãopreferencia|parahotéiseconômicosépróximoarodovi-
as,juntoaentradasdecidadesoujuntoaentroncamentosdeondederivam
acessosparamaisdeumacidade.Aimplantaçáoaolongodeumeixorodo_
vtâtiopodeadotatcomocritériode|oca|izaçáo,a|émdarededecidades,
pontosconsideradosestratégicosparapandasemviagensdepercursomui-
tolongo,ComoSãoPaulo_Brasíia,Rio-SalvadoÍ,e[C.Emgrandescidades,é
expandidos'
nos chamados centros
desejável localtzatos hotéis econômicos
de ônibus'
próximo a estações de trem' metrô ou terminais
Tamanho e diversidade das instalações
Tendoemvistaanecessáriasimpltficaçáodosprocedimentos
preferivel-
hotéis econômicos devem ter'
operacionais e de manutenção, os
entre 60 e 100' aproximadamen-
mente, número reduzido de apaÏtamentos,
obrigatório de elevadores, tanto p^ra
te. Para ev|t^f a insta|açâo ou o uso predomi
é desejável que a construçáo seia
hóspedes quanto p^f^ oserviço,
estabelecem uma boarclaçáo entre
nantemente horizãntal. Dois pavimentos um
e as âreas de terreno necessárias'
a desnecessidade do uso de e'lesradores
númeromaiordepavímêntoq-deveseradotadoapenasquandoopreçodo
tefrenoouapoucadilporribilidadedeterrenosmaiorescomlocaltzaçáo
adequada assim o recomendar'
ffi
,'n â
_ry
w
'w
,2. á -ry
ïïâ P
,;
, pry eee,e"
,Ê, e
q
;, q
$, qg &
üp, q
ã4 r
€6ã
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Características do lobbY
de
Nos hotéis econômicos, o lobby limita-se a um pequeno ambiente
estar e à âreada recepção, em que o atendente pode ser o
próprio gerente, e de
onde tem total controle sobre o movimento de entada e saída dos
hóspedes'
Estacionamento
áreas ur-
Nos hotéis econômicos, particularmente nos situados fora de
quantidade equi-
banas, é importante dispor de vagas de estacionamento em
.uma vez que a clientela bâsica é
valente ao número de quartos, pelo menos,
constituída pot vraiantes com seus próprios automóveis'
QUADRO 5
HOTÉIS ECONÔMICOS: SíNTESE
são as
Localização As áreas às margens de rodovias proximo a entradas de ctdades
mais favoráveis.
para paradas
Deve ser considerada a localização em pontos estratégicos
em rotas de viagens longas.
Emcidades,foradaáreamaiscentra|,hotérseconÔmicosdevemser
de Ônibus'
localizados junto a estaçÕes de trem, de metrô, ou terminais
para a
Tamanho e As instalaçóes são reduzidas, limitadas a apartamentos, área
recepção e sala para a administração, sala para café da
manhã ou
diversidade
pequena lanchonete e dependências para equipamentos'
das instalaçoes
TIPOS DE HOTEL
HOTÉIS DE AEROPORTO
&
w
M
w
a'
ok n
IL
HOTEL
SISTEI\,IA SUETERRÂNÊO
L
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
72
QUADRO 6
HOTÉIS DE AEROPORTO: SíNTESE
Localização As áreas mais favoráveis são aquelas junto às vias de acesso ao aeropor-
to, em local de grande visibilidade.
o local deve ser tão próximo quanto possível dos terminais de passagei-
ro5.
RESORTS
::l:.
l
TIPOS DE HOTEL
QUADRO 7
RESORTS; SíNTESE
Antecedentes . Spas e casas de banho das antigas Grécia e Roma, que ressurgiram na
Renascença, após perÍodo de inatividade na ldade Média.
Exemplos r Atlantis Paradise. Bahamas; Boca Raton Resort & Club, Flórida; Sonesta,
signif icativos3 Bermudas.
. No Brasil, Transamérica, llhéus; Mediterranée, Bahia; Caesar Park Cabo
de Santo Agostinho, Pernambuco.
Tamanho e . O número de apartamentos deve ser suficiente para dar suporte econô-
diversidade mico ao conjunto de instalaçÕes de recreação, esportes e eventos.
das instalaçóes . Para determinar o número de restaurantes, bares e outras instalaçÕes
deve-se considerar o tempo médio de permanência dos hóspedes e a
necessidade de oferecer alternativas devido ao isolamento do hotel.
. As instalaçóes para congressos e reuniões ajudam a manter taxas
médias de ocupação elevadas.
o Deve ser considerada a necessidade e/ou conveniência de aloiamento
para funcionários e suas famílias.
"H
L"$
:i,.dg
::'ll:
q$
X r"':r,.
.a..:,.,,1
s$rs &
t'Ê q ]f*5 *{
t* % *r
,, .11,
;. ..:.i.
ry$
* :lt** :
'": ::: * :' '1:-r:: 3 &
,
9rs9
' *Y'1
Ì
,.1*
.11
,, li ,: se4
i
t-Qr
\. | ?
ï :' ,*4Y+ ...è
ïA* I
* ,"i'
it: .r*- "&*#
" !{
. q'! "i
-{
":
F}I r.g*..
'$$ti ".Í
tl'
; l'r.i. .:
ré sKg
e:*K&
-ï.wK &w& #
x x x n :*:t
,XSe
F16&& ã ã & t#l:
!t s* w*w
*w &
ffi #
ffi
g eri ã'wl
së*itãìx
,.,6K s X & $ .&l,l
ww
IX
a ffi & e.&
q g
a i*
r c &:l ffi i& g ':w rs'
ã g
iâ
& ** ìB %
*
r'8!
K K &w tw
tã1 $
,l*;
K
& && w g!
._g
|w.&
.5,
.p
;.;
ryq
1!:r-:' {.
ãfÌ -,
pr-,FruË'n u u
FI'
ã'i i
82 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Hotéis-fazenda e pousadas
São hotéis basicamente delazer, com muitas das características dos resorÍs,
porém em escala muito menor e quase sempre com instalações bem mais
modestas e menor diversidade de serviços. O número de apartamentos é
menor (menos de cem apaftamentos), as instalações pan a prática de espor-
tes resumem-se a alguns poucos itens, geralmente com ênfase em algum tipo
de esporte relacionado à localização ou à especialidade do hotel (equitação,
esportes náuticos, etc.), e as âreas para reuniões, quando existem, são de
pequeno porte. O regime predominante é o de diârras completas, incluindo as
refeições, em um único restaurante. A adminisÍraçã.o é basicamente familiar, e,
por essa razào e pelo porte reduzido do hotel, o tratamento concedido aos
hóspedes é mais pessoal.
TIPOS DE HOTEL
Hotéis de selva
Hotéis de convenções
5pas
Hotéis-cassino
AtuaÌmente, na crdade de São Paulo, estão em fase de lançamento e construção cerca de 11 mil
unidades do tipo flat.
.. ri,
..,::..
,.:.::,_.
.1:.;1 .r,:r:.. '
' , ii:- .."'".....
-rl
:r:,1r. ]:,.
::::Ar
:r:
_rrii..,'ra- : 4., ,
1irrl:rrrì'.:i:ra:,.. !'::iif,:,
. i'l
ìr::..::;:. il ;:
.:f
.tf:,,:l:,li
:i:
':
.t""',:,:t:.:::
ìì ::""
'
,.
:1i,,
:1.
.. ,sr*iìi''
';:,:
'-':tt.,l
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
INTRODUCAO
,ìt
O PROJETO
91
'
92 HOïEL: pLANEJAMENTO E pROJEro
Ánens
Area de hospedagem
Andar-tipo
Para se definir o apartamento-tipo com dimensões, instalações, layout
do mobiliário, etc., deve-se conhecer com clareza as necessidades do hóspe-
de, que pertence a um determinado segmento de mercado, para o qual o
hotel será projetado.
É preciso lembrar que a ârea d,e hospedagem pode representar de 65 a
85 por cento da ârea total do hotel, sendo em geral sua maior fonte de receita.
Assim, as soluções de projeÍo adotadas para o apaftamento-tipo deverão ser
rigorosamente testadas e otimizadas.
Aârea de hospedagem) que reúne os apartamentos e as suítes do hotel,
distribui-se em pavimentos idênticos ou muito semelhantes, chamados anda-
resiipos.
A configuruçã,o do andar-tipo varia de hotel para hotel em função de
fatores diversos, na medida em que seus componentes básicos sáo organiza-
dos e dispostos de formas diferenciadas. Em uma mesma configuração bâsica
podem ainda ocorrer variações em função da combinaçã,o de apartamentos-
tipos com um ou mais modelos de suítes.'
As diferentes configurações derivam principalmente:
' A reÌação entre o número de suítes e o número total de apartamentos pode variar significativa-
mente de um hotel para outro, sendo geralmente determinada pelo estudo de mercado ou pelo
interesse da operadora M captaçâo de um certo tipo especial de hóspede. Comumente, essa
reÌação situa-se em torno de 10 por cento do número total de apartamenros.
O PROJETO
95
' Do tipo de corredor, que pode ser central, com apaftamentos dos dois
lados, ou lateral.
' Da forma e da disposição das alas oe apartamentos (em forma de
quadrado, círculo, cÍuz, estrela, com átrio, etc.).
. Da posição no andar das circulações verticais (escadas e/ou elevado_
res) de hóspedes e de serviços.
Legenoa
1 - Apartamento-tipo
2 - Corredor
3 - Hail de elevadores de hóspedes
4 - Hal/ de elevadores de serylço
5 - Rouparia / governança
6 - Terraço
7 - Vazia
Legenoa
1- Apartamentoìipo
2 - Corredor
3 - Hal/ de elevadores de hóspedes
4 - Rouparia/ governanea
Legenoa
'l - Apartamento-tipo
2 - Corredor
3 - Hal/ de elevadores de hóspedes
4 - Hal/ de elevadores de seNiço
5 - Rouparia/ Governança
Legenoa
'1 -
Apartamônto-tipo
2 - Corredor
3 - Hal/ de elevadoÍes de hóspedes
4 - Hail de elevadores de seryìço
5 - Rouparia/ governança
6 - Terraço
Legenoa
1 - Apartamentoìipo
2 - Corredor
3 - Hal/ de elevadoÍes de hóspedes
4 - Hal/ de elevadores de seruiço
5 - Rouparia/Governança
\32
Legenda
1- Apartamentctipo
2 - Corredor
3 - Hal/ de elevador$ de hóspedes
4 - Hal/ de elevadores de seruiço
5-Rouparia/gwernançâ
"zrF \\
(4>
W Ìr rr-T-í
Legenda
1- Apartamênto-tipo
2 - Corredor
3 - Hal/ dê elevadores de hóspedes
4 - llla// de elevadores de serviço
Legenda
1 - Apartamento-tipo
2 - Corredor
3 - Ha,// de elevadores de hóspedes
4 - Hall de elwadotes de seryiço
5 - Rouparìa/ goveínança
6 - Vaio
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJEÏO
L€onoa
1- Apafrâmentetipo
2 - Corodor
3 - Hal/ dê elevadoíes de hóspedes
4 - Hal/ dê elevadors de seNiço
5 - Roupâria / governançâ
I :: :. :,::'r'::..::4 ":'-
ã
.F
ïi
':ti. i, ., ' '.
.ì : -
t..: . ', ..., ::ï- .i: !. tï & '- - '
,
.,:11';;r::çq1w:. t: :
't1131ç,
Wffi.
:Ìl I
108 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
------'l
I
líì\ rowa))- -1
|
NZr
iloe
tl
do
II Rouparia
anoar I
I
Legendâ
(n.,ilã.i^ dê h^(nadÂ<
- - - circulação de funcionáros
-
I unidades presentes
f] Unidades eventualmente presentes
Apartamento-tipo
A unidade bâsica formadora do andar-tipo é o apaïtamento-tipo (ou
módulo). Suítes sào apartamentos maiores) com maior número de dependên-
cias, que aproveitam âreas particulares do andar (extremidades, cantos, etc.)
ou que são resultantes da composição de um ou mais módulos.
Como elemento que se repete dezenas, centenas e até milhares de ve-
zes, repÍesentando parcela significativa no custo total do hotel, o apartamen-
to-tipo deve ser objeto de cuidadosos e detalhados estudos para, dentro de
parâmetros de economia, adequar-se ao tipo de hotel, ao segmento de metca-
do a que se destina e até mesmo aos padrões adotados internacionalmente.
O projeto detalhado do apanamento-tipo, que inclui acabamentos, ins-
talações (elétricas, hidráulicas, condicionadores de ar, detecção e combate a
incêndios) e mobiliário, deve ser complementado por um protótipo idêntico
às unidades a serem posteriormente construídas, onde as soluções poderão
ser testadas e os eventuais erros, corrigidos. Por meio do protótipo, condições
similares às do local da construção poderão ser simuladas, e os desempenhos
térmicos poderão ser testados, principalmente os acústicos (ruídos das tubula-
ções e equipamentos, ruídos entre apafiamefitos, ruídos provenientes dos
corredores e ruídos externos). Poderão ser testadas, ainda, outras condições
de conforto importantes para os hóspedes, como tipo e dimensão das janelas,
iluminação geral e localizada para trabalho e leitura. Poderão ser estabeleci-
dos procedimentos para racronalizar a execução e a montagem de elementos
repetitivos, como móveis, peças de arremates, etc. Finalmente, poderão ser
estabelecidos, detalhadamente, os custos de cada unidade completa.
O PROJETO 1..1
QUADRO 8
DESIGNAçÃO DE APARTAMENTOS EM FUNçÃO DO TAMANHO DAS CAMAS
1 - Cama
2 - Maleiro
3 - Mesa de trabalho
4 - Cadeira
5 - Televrsor
6 - Luminária
/- teteTone
8 - Blackout + Cortina decorativa
1 - Cama
2 - Mesa de cabeceira / Crtado
J - 50Ía
4 - Armário
X e)
t^l 5 - Maleiro
6 - Mesa de trabalho
líÒ
t-t l
7 - Cadeira
8 - Televisor
U 9 - Fnqooar
10 - Espelho de aumento
*., 1
1 1 - Barra de segurança
12 - Luminária
IJ L
a- I
1 3 - Cortina para box
\
ry
1 - Poltrona
2 - Cama
3 - lVesa de cabeceira / Crrado
4 - Sofá
5 - Armário
6 - Maletro
7 - Nrlesa
B - Mesa de trabalho
9 - Cadeira
1 0 - Televisor
11 -Frgobar
12 - Cafeteira
13 - Abajur
14 - Espelho de aumento
1 5 - Barra de seguranea
16 - Luminária
17 - Box vidro temperado
18 - Blackout+ Voil + Cotina decorativa
ü.*.
lx
t.
| ,il
!r
t!
!'
;:,..
X
'iil:l
w
OPROJETO 115
[[lDl*-À
,\r
tso l{/
L
i \)'-/I
/ Ì
a---, I )
Ll
I - I
Quanto ao mobiliário:
a Os armários devem ter porta de correr ou com abertura de 180o.
o As prateleirase os cabides devem estar a uma altura mâxima de I,20
metro e a prateleira mais baixa, a 0,30 metÍo do piso.
A, cama deve ter altura de 0,52 metro, isto é, a mesma do assento da
cadeira de rodas.
As mesas e as penteadeiras devem tef um vão livre que permita o
acesso de pessoas em cadeira de rodas, ou seja, esse vão deve ter
altura de 0,70 metro a partir do piso, largura mínima de 0,80 metro e
profundidade mínima de 0,60 metro (ver ilustração abaixo)'
Os pés de mesas e penteadeiras não devem ser centrais nem em for-
ma de ctuz.
T--0,90 -- 0,&
t
f_ l
Lll
ìt^l
"í \\l\-È
ill
\t\ l l
ìrt\ \7-_l ll
\li ,;
//
L
1 r,ro
Quanto ao banheiro:
. A porta do banheiro privativo do apartamento deve ter larguta míni-
ma de 0,80 metro.
a O piso do banheiro deve ser plano, antidenapante e uniforme'
a O espaço interno livre deve permitir o acesso da pessoa em cadeira
de rodas a todos os equipamentos sanitários.
As dimensões mínimas, que possibilitam o acesso e a circulação de
portador de deficiência em cadeira de rodas, são apresentadas nas
iìustraçòes acima.
o O banheiro deve dispor de cadeira higiênica patabanho.
a O bidê deve ser substituído por ducha do tipo telefone.
L
118 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) emitiu, em setembro de 1994, a NBR 9050,
,,Acessibiiidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiìiário e equipa-
mentos urbanos", aplicável a todos os tipos de edificações, e que deve ser obserwada nos proietos
de hotéis em todas as dependências e não apenâs nos apaftamentos especiais.
É importante considerar que, nos hotéis, os carros particuiares costumam ser conduzidos entre
a
porta principal de entrada e a garagem e vice-versa por manobristas. Isso determina a necessida-
de de conclições adequadas de circulação nesses pelcuÍsos, de modo que o manobfistâ possa
entregar o veículo ao seu conclutor original no mesmo local onde o recebeu, geralmente próximo
à entrada do hotel.
de
Nos resorts localizados em ilhas devem ser previstas uma pequena estação de embarque, ârea
no continente, onde os hóspedes possam ficar aguardando a embarcação que os
estar e recepção
traÍsport^râ ao hoteÌ.
o PROJETO 119
Lobby
Nos diferentes tipos de hotel, o lobby caracteriza-se como o espaço que
transmite ao hóspede a primeira sensação do ambiente em que ele irâ perma-
necer por um ou vários dias. Nesse sentido, o lobby deve refletir a própria
ímagem do botel, que através da decoraçã"o, do conforto e da eficiência de
serwiços irá proporcionar ao hóspede uma sensação acolhedora.
A porta principal de entrada deve possibilitar a passagem de hóspedes e
visitantes, assim como de carregadores de bagagens. Quando utilizadas portas
giratórias, estas devem seÍ ladeadas por portas específicas parà a passagem
dos carros transportadores de bagagens de grupos. Já as portas automáticas
devem, sempre que possível, ser usadas aos paÍes, separadas por um espaço
que, funcionando como antecãmara, isole térmica e acusticamente o tobbjt.
A partir da porta de entrada, hóspedes e visitantes devem facilmente
visualizar seus pontos de interesse: o balcão de recepção, os elevadores so-
ciais, o balcão de informações, os telefones, o acesso a bares, restaurantes,
âteas de eventos, etc.
-*r t 7L.
J
para têclâdo
-supode
f*"'
Corte 1
Corte 2 Corte 3
Escaninhos lmpressora e armário de papel Posição de computado, e guu"à,
f] unidades presentes
HOïËL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Bares e restaurantes
Os restaurantes e os bares derrem estar estrategicamente integrados ao
lobbjt, com fácil ecesso pàïa a ftla. para qlle a qualquer momento do dia ou da
noite as pessoas tenham livre acesso a eles.
LozÌnna I cozrnhê
I na I
I termlnal
|
I leím I I
I I
Cozinha principal
Iegenda
atr. ,l:r;n do hncnodo<
Circulação de funcionários
- - -
-
o PROJETO 125
_1,
I
J[ --
I
lr
iiì
t,
I
lï
O PROJETO 131
' Os bares fechados costumam ser ambientes ruidosos, por causa das
conversas em voz aIta, das comemorações, etc., sendo necessário cui-
dado especial no tratamento acústico tanto das superfícies internas
(pisos, paredes, teto, estofados) quanto das paredes e vedações volta-
das pan outros ambientes do hotel.
' Junto aobalcáo, o piso da área de serviços deve estar em nível sempre
mais baixo (cerca de 50 centímetros) que o nível do salão, para que os
barmen, em pé, possam atender a usuários sentados, preferencial-
mente em cadeiras ou poltronas de altura normal.
"l
::tl::ipll
'' :":-t:'
,.:r.::i,,i
:. l::.
-t
li'i' :
' ,t::, .
-.-"*.ې?
.|.,t
r,'"-.
r4dte8
:16
rw
â,e
lw
Area de eventos
Hoje em dia, os locais para evefitos são obrigatórios em hotéis de vários
tipos e tamanhos, taI a importància que reuniões, festas, congressos e exposi-
ções têm no competitivo mercado hoteleiro.
O turismo relacionado com congressos e conferências cresce a taxas
que se aproximam de 10 por cento ao aíro, e mais de 100 milhões de pessoas
se hospedam em hotéis para participar desses eventos. Em cidades como São
Paulo, por exemplo, a ocupação dos hotéis está intimamente ligada aos negó-
cios e à grande quantidade de feiras, exposições e congressos que a cidade
abrtga. Mas mesmo em outras cidades com apelos turísticos mais diversifica-
dos, os eventos têm cada dia mais importância para a manutençáo da aÍivida-
de hoteleirainstaladaepara o surgimento de novos hotéis. Como decorrência,
verifica-se um constante esforço dos hotéis de vários tipos e localizações para
implantar âreas destinadas a eventos ou ampliar as jâ existentes.
Essas áreas podem variar de apenas algumas poucas salas para reuni-
ões, pequenas ou de médio porte, até grandes centros de convenções ou
congressos, que reúnem salas e salões de tamanhos variados e em condições
de acolher, simultaneamente, diversos tipos de eventos de variadas dimen-
sões.
Embora nào haja qualquer parâmetro que relacione diretamente o nú-
mero de apartamentos com as proporções das âreas de eventos, estas costu-
mam ser menoÍes em hotéis com pequeno número de apartamentos. Grandes
centros de convenções, por süavez, estão freqüentemente associados a hotéis
de maior porte. Hotéis maiores podem mais facilmente dar suporte a eventos
que reúnem centenas ou milhares de pessoas e que demandam sistemas com-
plexos de infra-estrutura e equipamentos, além de serwiços de vaúadas natu-
rezas. Apenas grandes hotéis podem proporcionar os serviços de hospedagem
e alimentação nas proporções exigidas nesses casos, principalmente quando
situados em lugares isolados.
Compõem as âreas de eventos as salas e/ou os salões, o foyer e as
instalações de apoio e serviços, constituídas por administração de eventos,
chapelaria, sanitários, cabines de projeção e de tradução simultânea, cozinLra
ou copa de distribuição e depósito de móveis. Alguns cerÌtros de eventos
maiores possuem, ainda, área especial para exposições e auditório, além do
salão, usualmente designado como ballroom.
As áreas de eventos devem estar localtzadas no pavimento térreo ou
logo abako ou acima, tendo em vista facilidades de acesso, principalmente
para saída das pessoas em casos de emergência. Essas âreas devem ser aces-
O PROJETO 135
-\r
tl-r-t
l'-
t[-l
:
L
\i
lI-l
n
ÍÍ
1 - Fover
I - 5AtaS
3 - Auditório
4 - Palco
5 - 5anitário
6 - Areas de servtço
7 - Depósito
8- GeÌência de eventos
9 - Serviço de bar
10 - Chapelaria
1 1 - Terráço/Expos(ões
12 - Camarins
n
-:]
m' il
Ftr JN
tï
F:= il+l.iq tl tl
:=l
il il
I
l,l
ll
fl-r-j
ê
I
I' T-#
-l
ü6
fllfuJ
p5l
tLli=-l5
frH
-5
EEÍ:TVI
l=!El lêl
IX
m
LX!
-f+!l
rlll
lfll'?ll
1 - Entrada principal
2 - Entrada de evéntos
3 - Lobbv
4 - Fovef
5 - Salóes
6 - Auditório
7 - Sanitários
B - Telgfones
v - Lola
10 - Administração
| | - tvenÌos
12 - Recepção
O PROJEÏO
@@o@ooo@o@o@
Legenda
ríì
t-/ Luminárias
tr Caixa acústica
I
-*T----l- -Ì--
lll
Elevador€s llt
de seruço
Elevâdorês
de público
fr
Lobby Acesso
de público
Legenoa
Ctrculação de hóspedes
- - - Circulação de Íuncìonários
Administracão
Recepção
A recepção é responsár,el pelo registro e por um conjunto de atividades
de informação e controle dos hóspedes. Na recepção se estabelece o primeiro
contato do hóspede com o pessoal do hotel. Como já mencionado, ela deve
estar localizada em uma posição estratégica, ou seja, ser facilmente visível
desde a entada principal e permitir a total visualizaçã,o dos acessos às áreas
de hospedagem (corredores e/ou elevadores).
O balcão deve ser funcional, garantindo ao hóspecle conforto e acesso
às informações desejadas, e aos funcionários, as condições e os equipamentos
necessários à prestação de serwiços do mais elevado padrão. Ao lado da re-
cepção localizam-se os caixas, os cofres de segurança, o depósito de baga-
gens e, tão próximo quanto possível, as âreas administrativas de apoio e as
gerências de recepção e hospedagem.
i
I
I
I
L
't44 HOTËL: PLANEJAMENTO E PROJETO
t-l
tn
tt.l-
|-l
EêvddoÍ€s
I
i l-C"'d.l
Contro e / apartamento
llarwrel
|-li-
'-ll ]
Hóspedes
Legenda
Circulaçáo de hóspedes
Circuièçáo de funcìonáÍios
- - -
-
l
t,:..:
:,
&.-,,,1,,
o PROJETO 147
Áreas administrativas
As áreas destinadas à administraçã.o são geralmente definidas pela em-
pÍesa responsável pela operação do hotel. O diagrama funcional apresentado
corresponde às necessidades de âreas para a administração de um hotel de
gtande porte, a saber: reservas, cPD, centrul de segurança, vendas, gerência
de marketing, A&8, patrimônio, controller, etc., além das áreas de contabili-
dade, compras, pessoal, recÍutamento e seleção, treinamento. ambulatório
médico, posto bancário, etc.
É importante observar que as áreas da administraçáo podem seÍ agrupa-
das conforme seu relacionamento com hóspedes, público, fornecedores e fun-
cionários. Os diferentes grupos assim constituídos podem estar reunidos em um
único local ou ser separados em diferentes locais (ou pavimentos), respeitada a
acessibilidade das diferentes categorias de pessoas com as quais se relacionam
e garantida a ligaçáo, através de corredores, escadas e elevadores, entre eles e
as âreas de serviço, de recepção, públicas, sociais e de hospedagem.
os grupos segundo os quais pode ser dividida a adminLstração são:
. O ambulatório, que por exigência legal deve existir nos hotéis a pattir
de determinado porte' destina-se prioritariamente ao atendimento dos
funcionários, assim como a exames médicos que antecedema admissão
de funcionários. Sua localizaÇáo, pofianto, deve ser definida com base
nessa função. O ambulatório precisarâ dar atendimento a hóspedes em
caso de emergência. Por isso deve-se cogitar a possibilidade de colocá-
lo em um lugar facilmente acessível a funcionârios e hóspedes.
Deve-se considerar a importância de reduzir o número de entradas e,
conseqüentemente, o número de controles necessários, tendo em vista a pró-
pria eficiência do Contfole e a economia de instalações, equipamentos e' prin-
cipalmente, funcionários.
Engenharia e manutenção
O setor de engenharia e manutenção, subordinado à gerência de
patrimônio, recebe também pessoas de fora, mas relaciona-se predominante-
mente com o pessoal próprio de manutenção. Sua localização tem mais a ver
com as oficinas e o almoxarlfado. É importante que as âreas de controles
operacionais (CCO, central de segurança/som/TY, etc.) fiquem próximas ao
setor de engenharia.
*":l llllven:1s/l !
a"."-ço | | | Gerência I | 'eseruas/ | |
j,l
r...................
: IL ,l
m
Contole
l- ---l
lttl^
P,"bcor" I I
ll
Entrada de
seruiço
;fi:Ì3:
Legenda
c r.ulação de hóspedes
circu ação de Íuncionários
- - -
Circulação de público externo
-"......
---..--* c rculaçáo desejável, quando possivel
O PROJETO
Area oe servtço
íl
tL
1s0 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
A
Legenda
ClÍculação de hóspedes
n
U
Acesso de
- - - CifcuÌação de funcionáfios
funcionários
-
f'_t
tn
|] l-----
lt- H
:-l
: | |
ll 11.....,:.i --l L,xo I
.ts<ol I
Legenoa
A
tt
Íl
- - - Circu âção de Íuncionários L-t
...'.... C rculação de público externo
Carga e
descarga
t)z HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Preparo de alimentos
A produção de alimentos em hotéis, particularmente nos hotéis de mé-
dio e grande portes, tem todas as características de um processo industrial de
produção, em que a qualidade, a confiabilidade, a eficiência e a economia são
fatores preponderantes. cozinhas bem-plane jadas edimensionadas, com equi-
pamentos modernos, são o primeiro requisito para a implantação de um pro-
cesso de produçáo adequado. Daí a necessidade de confiar o planejamento
do processo, o dimensionamento das instalações e a especificação dos equi-
pamentos a profissionais especializados.
Determinados critérios de planejamento e projeto para os serviços de
alimentaçáo em hotéis contribuem para racionalização e a eficiência dos
^
serviços e da mão'de-obra utilizada. A centralização é um deles. Em muitos
154 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
+ tõFl
9F
[;T-l-
| - lle I
l---r----l
lnl ì
| "- | )o L
--
| 'o I
ۓ
| 15 HE-
HH o I'rl
I
-r Ll
m
I
H ftznb IIR
m lFFr[ il:l
D ëffiË
I tm:l I
Hirr
1 - Vestrános 11 -Bar
2 - Almoxarifado 1 2 - Controle
3 -WC 13-Vasihames
4 - Lixo 14 - Equ pamentos
5 - Câmaras frigoríficas 1 5 - ReÍeitórios
09r!
Ygõp
e
õ: l!Ë!sÈ,-:
I
^: ^
.q
ro.:
È; qq f ;o Eqú^
õ€:'"j oõ,9:'E.^
oolB.s-gSì90 ô- .Èõ
^.y
F F Ë BËg,gËËÊ a*
UUUOOOIUdUãUUd<ÌÈ :** fr
N@OO-NÕSb@r@OO-N
NNNMMM
^O
4 -ü
!Ãh
ã *-* H*
ü
õo
Y9_ !
Xa
rg
vÈ
õ:oa
9 É; ^;;È
o_^-q- =9õ!998
ot:E=c
ç È:ÈàÈ ã3;8,tsF
Ès ,gE8Úò ;soEss
cÊ-5PËË€
Ëo xã pË ËË E ËË
ô : ! q 9! x 6 o 44 o
UJõUU>ÀÈUÈdUEUUU
^
-Nó$6@N@6or_NÕs6@
I
HOTEL: PLANEJAMENTo E PROJETo
Quando hâuma única cozinh^ central, ela exerce todas as funções men-
cionadas. Quando há outras cozinhas - terminais dos restaurantes
-, elas são
responsáveis pelo preparo final, e uma delas pode, eventualmente, ser desig-
nada para o room seruice. A cozinha de banquetes pode ser terminal, mas
costuma ser dimensionada e equipada apen s para a montagem dos pratos e
par^ o serwiço de distribuição dos alimentos preparados na cozinha principal.
cada cozinha deve contar com seu próprio setor de higienização.
Como as cozinhas são grandes consumidoras de energia elétrica, âgua
quente e fria, gâs, vapor, etc., a correta avaliaçáo do consumo de cada um
desses itens influencia significativamente o dimensionamento dos respectivos
sistemas, com seus equipamentos correspondentes.
Lavanderia / governança
Lavandeúas são instalações que requerem áreas relativamente grancles
e equipamentos custosos, Merecem, portanto, planejamento e projeto cuida-
dosos, sempre precedidos de estudo e/ou decisão relativos à conveniência ou
à possibilidade de terceirização dos serviços como alternativa à instalação de
lavandeúa própria. De porte variãvel, dependendo do tamanho e da diversi-
dade das instalações, as lavanderias de hotel têm sempre caÍacterísticas de
instalações industriais, e requeÍem a interwenção de especialistas para subsi-
diar os projetos de arquitetura e de instalações, o dimensionamento, o layout
e as especificações dos equipamentos.
Geralmente, as lavanderias de hotel apresentam setores operacionais
com características distintas: um destinado às roupas do hotel (roupa de cama,
banho e mesa), outro que cuida das roupas dos hóspedes, um terceiro desti-
nado a trabalhos de costura e, finalmente, um quafio setor onde são monta-
dos os carros que abastecem os apartamentos.
As roupas de cama e banho, as toalhas e os guardanapos devem chegar
através do duto de roupa, cuja prumada (localizada junto à rouparia dos
andares de hospedagem) deve condicionar a localizaçã.o da lavanderia nos
andares inferiores. No local correspondente à projeção do duto deve ser previsto
o PROJETO 159
um espaço pata a acumulação das roupas que vão sendo lançadas. Estas
precisam passar por uma triagem imediatamente, antes do transporte pata as
máquinas de lavagem. A existência do duto de roupas em hotéis verticais é
recomendável por poupar o uso dos elevadores de serviço, que são utilizados
apenas para o transporte das roupas dos hóspedes, pouco volumosas. Em
hotéis horizontais e naqueles onde nào hâ duto de roupas, estas chegam à
lavanderia em carros apropriados, e devem também contar com espaço pàrà
acumulação antes do início do processo de lavagem.
As roupas dos hóspedes devem ser manuseadas com mais cuidado. Elas
devem ser conduzidas à lavanderia acondicionadas em pequenos sacos, ou
envelopes plásticos, identificados individualmente. Como seu volume é pe-
queno, elas não repÍesentam sobrecarga nos elevadores de serviço.
Por conta da conveniência de se instalar dutos de roupas, a lavanderia
deve localrzar-se sempre abaixo dos andares de hospedagem, e preferencial-
mente abaixo também dos andares onde selocalizam os restaurantes, o refeitó-
rio de empregados e os locais de eventos. Na localizaçáo dalavanderia devem
ser consideradas ainda facilidades para ventilação, natural ou mecânica. Quan-
do localizada no subsolo, os requisitos de ventilação e exaustão são ainda mais
rigorosos, tendo em vista os equipamentos a gâs, que necessitam de ventilação
especial acoplada a um sistema de alarme em caso de vazamento.
Na lavanderia, o processamento das roupas é feito com a utlhzaçáo de um
conjunto de equipamentos: lavadoras extratoras, secadoras, lava-seco, tira-man-
chas, calandras e outros. As dimensões desses equipamentos, o calor gerado
por eles e as condições especiais de ventilação e exaustão exigidas determinam
pés-direitos altos o bastante para comportar as máquinas e as instalações e
proporcionar também condições ambientais satisfatórias pata o desenvolvimen-
to dos trabalhos, com condições razoáveis de conforto para os empregados.
Diferentemente da cozinha, na lavanderia náo é necessário forro.
Cuidados especiais devem ser tomados na escolha e na instalação dos
equipamentos por causa da vrbraçáo das lavadoras e extratoras; se não for
bem controlada, essa vibração pode afetar a estrutura do edifício. As bombas
de vácuo e os compressores, que integram o conjunto de equipamentos da
lavandert4 produzem muito ruído e devem ser cuidadosamente instalados em
local acusticamente isolado.
Outros cuidados dizem respeito à drenagem e ao sistema de esgoto,
que devem ser estudados e dimensionados para dar vazào à âgua e ao sabào
que as máquinas descarregam. Deve haver uma caixa de espuma , para inspe-
ção.
f"
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
160
#ffi
f
:ffiI |a
ffii[flïlEt
if,M$,fl []'
rr- iffiffitrr.t
e Ì2<.1 ffiL
ffir-,@x
*lllï|[Ï'1rï 6
,l,lLrrlLtl ÀÀDDD
._t ï_ ï_ r
_t
-
iilllilPirlql w"-E--B* E*€'
'1
- Roupas de hósPedes e uniÍormes
2 - Expèdição
3 - Recepção
4 - calandra
5 - Lâvadoras extratoras
6 - Lavadoras
7 - Secadoras
8 - Tr aqem
I - Doblaoem
10 - Deoósito
1 1 - sala de máquìnas
12 - Arcondicionado
1 3 - costura
út [.-;
flnospeoesl | |
,z/--\\
// Duto \\
Lavanderia - 1( de sula
roupa
))
\\ //
t-l I
ll Tl I
ll l]- ----l- - r-\.
L-4' \e'tços
tb"'d*'
oesery,(o I cr,uriu du I t
manutencao
I l___l
Despacho
I Deposito | | Depósito I
I roupa | | mateÍìal de I
I limpa | | limpeza I
Legenda
Circulaçãodefuncionários
- - -
162 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Areas recreativas
As instalações recreativasvariammuito conforme alocalização, o tipo, o
padrào e o porte do hotel, não sendo possível tatâ-las de modo genérico
Em hotéis de cidade, particularmente os centrais, as âreas recreativas se
resumem, com maior freqüência a salas pan ginâstica, sauna e massagens, e
piscinas. Dependendo do núrnero de apafiamentos e do padrão do hotel,
esse conjunto de instalações assume as características de um bealtb club, ou
com salas equipadas com variados e sofisticados aparelhos de ginástica, dife-
rentes tipos de sauna, duchas, etc. A piscina, quase sempre com dimensões
reduzidas, pode ser externa ou interna (nesse caso, geralmente é climatizada).
Algumas outras instalações pata recreação presentes em hotéis centrais são
aquelas relacionadas com jogos de salão (baralho, bilhar, jogos eletrônicos,
etc.). Alguns hotéis dispõem ainda de quadras de squasb.
Em hotéis não-centrais, às instalações já mencionadas somam-se outras,
relacionadas principalmente com atividades esportivas. No Hotel Transamérica
São Paulo, por exemplo, há um pequeno campo de golfe. Por disporem de
maior ârea de terreno, é mais fácil encontrar piscinas externas nesses hotéis.
Mas é sobretudo nos hotéis de \azer, principalmente em sua forma mais
recente e complexa, o resort, que as âreas fecreativas são mais desenvolvidas
Legen0a
ai.ttll.,^ rla h^<norlo<
Circulação de funcionários
- - -
. ....... Circulação de público externo
-
- - - - - - · ..
... r~-,
167
O pROJE"fO
t-iAq~~l
I
I
Subestação _..L__ Grupos
elétrica 1 geradores
I
I
I Tanque
1--- de óleo
I combustlvel
I
I
. I
Reservatóno 1- _ _ _ _ Bombas de
de Agua recalque
Legenda
_ _ _ Circulaç~o de funcion~rios
,, Instalações hidráulico-sanitárias
h
oPfloJETO 177
• cozinhas (alguns equipamentos): água a 70
· ( · graus Celsius
Lavandena equtpamentos): água a 70
• graus Celsius.
,
~
Da mesma ,orm '
riores _ terreo e su
Os esgotos
_ t
bsolo - sao co1e a
.
das cozinhas e a
. d
direc1ona os res
d ·nstalações localizadas nos níveis Í"'"
a os efluentes as 1
dos e lançados em
.
catxas de
.
mspeção
d lavanderia devem ser coletados em linh
'l!e,
0
sistema de ar-condicionado e ventilação tem por objetivo o estabeleci,
menta de condições de conforto em todas as dependências sociais do hotel,
além dos apartamentos. Esse sistema deve garantir também condições ade,
quadas de temperatura e umidade relativa e/ou a renovação do ar nas depen-
dências destinadas ao armazenamento de produtos, às áreas de serviço e às
áreas de apoio ao pessoal de manutenção e operação do hotel.
Nos apartamentos, o hóspede deverá ter condições de estabelecer a
temperatura e a velocidade do ar desejadas por meio dos controles dos con-
dicionadores de ar, que devem ser independentes.
Geralmente, as demais dependências do hotel atendidas pelo sistema
de ar-condicionado têm a temperatura interna ajustada somente pelo pessoal
de operação e manutenção.
No projeto dos sistemas de ar-condicionado e ventilação é fundamental
levar em consideração os problemas relacionados com o ruído, a vibração e a
manutenção, além do consumo de energia e a confiabilidade dos sistemas.
O princípio de funcionamento de qualquer sistema de ar-condicionado
é transferir calor de um local para outro através dos equipamentos projetados
para esse fim. No verão transfere-se calor dos recintos para o exterior. No
inverno, ou faz-se o oposto ou gera-se calor (por meio de aquecimento elétri-
co ou de algum tipo de combustível) para aquecer os recintos.
Quem remove o calor dos recintos no verão e fornece calor no inverno
são os condicionadores de ar. Como seu papel é transferir calor, existem condi-
cionadores que, de forma autônoma, transferem esse calor ao exterior. São os
chamados condicionadores self-contained, que vão desde os pequenos condi-
cionadores do tipo individual (de janela), que beneficiam um único recinto
(com até cerca de 50 metros quadrados), até condicionadores de maior porte,
para grandes recintos (com até cerca de 500 metros quadrados). Os condiciona-
dores de tnaior porte normalmente necessitam de dutos para distribuição do ar-
condicionado.
opROJEí0 179
I l.I'
I·
gerados localizados nas diversas áreas de alimentos e bebidas do hotel.
oPlloJ~o
181
Corn 0 objetivo de facilitar a operação e a manuten - d .
mo a centralização dos equipamentos qu e prod uzem çao ,d
o ststema, bem
co ressores e condensadores devem ser instai d rut os e vibrações, os
cofllP , . a os em uma casa de máqui-
s propna.
oa A inter1·1gaçao - ent re a central e as câmar
as e os b alcõe , f, . .
ulação de cobre (barras rígidas)- a tubul _ d se etta por meto
de tub , açao e gá r .d
. tema é isolada aos pares com poliuretano prot .d s e tqut o de cada
s1s .. eg1 o por alumínio liso
As temperaturas ut11lZadas nas câmaras f · 'f· _ ·
ngon tcas sao as seguintes:
Carne Qoc
Peixes Qoc
Frutas e verduras 60(
Saladas preparadas 4 0(
Uso diário preparado 40(
Congelados -18°(
Lixo úmido 0°(
Bebidas 4 0(
Balcões frigorfficos 40(
ELABORAÇÃO DO PROGRAMA
....
183
~ OE HOSPEDAGEM
AndaH:tpo de hospedagem
• Hal dos elevadores de serviço
• Roupana e WC do andar
• liaS dos elevadores de hóspedes
.,
• C•~ •
I
• Sructos
I
'
I
• Sut es samptes
• Suites espectaiS
'\
• ~e Pfe'Sidenaa\ \
• ~rtamentos dúplex ' \
\
• Condicionador de ar central
• Sprinkler no apartamento
• Sprinkler nos corredores do andar
• Detector de fumaça
• Agua quente
• Canais de som
• Telefone interno
• Telefone externo
• Room service
• Troca diária de roupa de cama
• Troca diária de roupa de banho
• Serviço de mordomo no andar
ÁREAS SOCIAIS
Lobby
:.- •
._,.·
·Portaria (bel/ captain)
• Atendimento
---· • Mensageiro
• Correio
• Sanitários masculino e feminino
• Telefones públicos
• Telefones
• Chamadas internas
Front office
J~ Balcão de recepção
./• Concierge ( informações, espetáculos, tours, etc.)
• Caixas
• Cofres de segurança
{ /'• Depósito de bagagem ---) -' /'
(/ ~ Área de apoio e mensageiros--------- ·
-' • Sala do gerente de recepção
• Sala do gerente de crédito
• Sala de espera e secretária
, • Sala do CPD
• Sala dos analistas do CPD
• Sala do control/er
• Sanitário
J Áreas de estar
j • Salas de estar
• Salas de leitura
. _/ • Sala de TV
V• Salão de exposições
185
0 ~JEfO I' f . .
m sanitários mascu 1n0 e em1n1no
c~laS VIP. co
J 'p
antes e bares
Restaur
p·ano-bar
• ' rante de luxo
, Restau , .
taurante ttptco 1
, ReS .
• Restaurante tiptco 2
• coffee shop .
• Restaurante infanttl
• sar da piscina
LobbY bar
: Night club e respectivas instalações
• Salão de chá
, Salas de almoço privativas
Area de eventos
, Foyer
, sanitários masculino e feminino
, Chapelaria
, Telefones públicos
, Áreas de apoio a eventos
• Área de vendas de eventos
• Salão nobre
• Salas de reunião
• Cabine de som e projeção
• Cabines de tradução simultilnea
• Área de exposições
• Depósito de móveis
Auditório/teatro
• Bilheteria
• Foyer
• Sanitários masculino e feminino
' Sala de som e projeção
' Cabines de tradução simultanea
' Camarins masculino e feminino
' Platéia
• Palco
• Depósito de móveis
Area comercial
Lojas
• Floricultura
• Jornais e revistas vi
• Bombonniere t.. /
HOTEL: PLANEJAMENTO E P"o
" JETo
186
• Tabacaria
• Agência de turismo
/:• Aluguel de carros .
/ . Loja de artigos mas~~llnos
t/• Loja de artigos femrnrnos
/ . Artigos infantis
/. Artigos esportivos
/. Joalheria
I} Galeria de arte
vJ Artigos regionai.s
I . Agência bancána
,/. Loja de artesana\o
JC ó·íJ c.\ \_ 1::; Q{ ê~
EscritÓrios de aluguel
• Secretaria
• Central de comunicações
• Central de reproduções
• Salas de reunião
• Sanitários masculino e feminino
• Copa de apoio
ÁREA DA ADMINISTRAÇÃO
v-. Recrutamento e seleção de pessoal
f/ • Ambulatório médico
V. Departamento de pessoal
• Agência bancária
• Seção de compras
v. Contabilidade
v. Setor de reservas
v. Salas da gerência (geral, A&B, patrimônio, contra/ler, etc.)
V. Salas de reunião
v• 5ecretana .
v• 5anrt' árros
'
v. Departamento de marketing
~ Departamento de vendas
• Salas de treinamento de pessoal
v ·
• Sala de segurança
ÁREA DE SERVIÇOS
Entrada e portaria
ti. Portaria de serviço
tti ••
Controle de funcionários
Relógio de ponto
J Segurança
• Protocolo
oPROJffO
tiário e sanitário masculinos 187
I' ves . á . f ..
·ário e sanrt no emrnrnos
/, VeStI .
• tiário do staff masculino
/' ves ff f ..
'.. V stiário do sta emrnrno
l· • e f . á.
/ Rouparia dos uncron nos
[/ I f , á.
./·, Refeitório dos unoon nos
/ , Sala de descanso
>
Area de recebimento
, Doca de carga e descarga
, controle de recebimento
, Area de triagem
, Balança
, Depósito de vasilhames
, Depósito de lixo seco
• Câmara frigorffica de lixo úmido
Armazenamento
• Almoxarifado de alimentos
• Almoxarifado de bebidas
• Adega climatizada
Área de pré-preparo
• Area de pré-preparo de alimentos
• Câmara frigorffica (carnes)
• Câmara frigorífica (peixes)
• Câmara frigorffica (congelados)
• Câmara frigorífica (frutas e verduras)
• Câmara frigorffica (laticínios)
Cozinha principal
V. Câmaras frigoríficas de uso diário
• Área de cocção básica
• Preparo de saladas e sobremesas
• Padaria e confeitaria
• Higienização de panelas
• Controle do room service
' Higienização de louças
' Área de distribuição
' Cozinhas terminais
' Bar central
• Caixas
•' sEscritório
. . do chefe de cozinha
an,tános do pessoal de cozinha
HOTEL: PLANEJAMENTO E
188 PROJETo
cozinha de banquetes
• Glmaras frigorfficas
• Fritadeiras e fornos
• Higienização
• Carros-estufas
• Área de montagem de pratos
• Área de lavagem de louças
• Depósito de louças, cristais e prataria
• Área de distribuição de pratos
Cozinha de apoio
• Cozinha terminal
• camaras frigorificas (uso diário}
• Higienização de louças e panelas
• Controle
Almoxarifado
• Controle
• Panos, pratarias, louças, cristais
• Material de limpeza
• Material de consumo dos hóspedes
• Material de manutenção
• Material de escritório
• Móveis e estofados
• Cortinas e carpetes
• Máquinas e ferramentas
Lavanderia e governança
/ecebimento
/ • Duto de roupa suja
• Área de recebimento e triagem
;.avanderia
J Lavadoras/extratoras
/ , • Secadoras
/ • Calandra
~:·'é Máquinas de passar
V • Sala de costura
V./ Estacionamento de carrinhos
•
~Í Depósito de roupa limpa
(! • •
I
Sala do chefe da lavanderia
t./ • Equipamento de vácuo e ar comprimido
Governança
J
; J• Sala do chefe de governança
tJ • Depósito de material de limpeza
0 PROJETO
• Chefe da manutenção
• Almoxarifado de manutenção
• Refrigeração
• Hidráulica
• Elétrica
• Marcenaria
• Estofados
• Jardinagem
• Funilaria
• Pintura
• Reparos
Sistema de água
• Reservatório inferior
• Poço profundo
• Casa de bombas
• Reservatório superior
• Estação de tratamento de água
• Tratamento de água das piscinas
Sistema de esgotos
• Estação de tratamento de esgotos
• Estação elevatória de esgotos
Caldeiras
• Baixa pressão
• Alta pressão
• Agua quente
Sistema de ar-condicionado
• Central de água gelada
• Torres de resfriamento
• Condicionadores de ar
• Exaustores
Combustíveis
• Tanques de óleo diesel
• Central de gás
• Tanque de gasolina
HOTEL: PLANEJAMENTQ E P"
"OJETo
' 190
• Cabines de medição
• Salas dos quadros elétricos
Sistemas eletrônicos
• Central telefónica
• Sala das telefonistas
• Sanitário e sala de descanso
• Central de som
• Central BIP
• Circuito fechado de TV
• Sala do CPD
• Central de controle operacional dos sistemas (CCO)
ÁREAS DE RECREAÇÃO
Fisioterapia/Ginástica
• Controle
/. Sauna seca, sauna a vapor
• Ducha escocesa
t/• Ducha circular
• Chuveiros especiais
• Turbilhão
• Piscina de água ozonizada
0 Aparelhos de ginástica
• Sala de estar e bar
• Bar da sauna
• Mecanoterapia
V• Massagens
• Repouso
Anexo da fisioterapia
• Barbearia
• Cabeleireiro
• Salão de beleza
• Bar
• Sanitário e vestiário masculinos e femininos
Esportes
,...,·~ Controle e rouparia
J • Parque aquático
• Piscina para adultos
V • Piscina infantil
• Bar molhado
of'lloJf'TO
j, vestiáriOS e sanitários masculinos e femininos 191
• ouadra de s~u~sh
ouadra de tenrs
/ . ouadra poliesportiva
~ : campo de golfe (ou minigolfe)
, outros ( oe VJ't 6~
./ c·l,. I
JogOS
• Salão de jogos
~ , Salão de jogos infantis
./ • Salão de bilhar
./ • Jogos eletrônicos
Parques e Jardins
• Minizoológico
V• Bosque
• Cavalariça
Esportes náuticos
/; • Marina e respectivas instalações
v • Aluguel de equipamentos náuticos
~ • Ancoradouro de barcos
TRANSPORTES
V, Controle do estacionamento
0 Sala dos manobristas
1 ~ Sanitário dos manobristas
[, • Terminal de ônibus
• Heliponto
dependendo do numero de apê,
enquadrar com os exemplos
HOTEL: PLANEJAMENTO E PRO
JETo
198
DIMENSIONAMENTO
. d. . ento mais importante de qualquer estabeleci~
O ttem de. unens10nam
, 'mero de apartamentos Cou de unidades
menta
. . hoteletro,
. que e _o nu mente designados apartamentos e suítes)
habttactonats, UH, como sao comu 0 , d ,
deve ser estabelecido mediante estudo de mercado. nume~o. e apartamen~
. · 1f er inicialmente defmtdo nesse e t
r' tos é invariavelmente o pnnetpa ator a s s u~
do e dele ·derivam direta ou indiretamente quase todos os requisitos
pr~gramáticos e dimensionais das áreas e das instalações que cOinpõem o
I.
I,,
empreendimento hoteleiro.
No entanto, diante das grandes variações que ocorrem nas característi-
l
cas e nas áreas de hotéis de tipos diferentes (e até mesmo no caso de hotéis
de um mesmo tipo), é difícil estabelecer parâmetros universais que permitam,
a partir de um único dado básico como, por exemplo, o número de aparta-
mentos, dimensionar precisa e convenientemente todas as dependências do
hotel.
Os parâmetros disponíveis em outras publicações e os aqui apresenta-
dos derivam de observações e levantamentos efetuados em hotéis de diferen-
tes categorias e representam valores médios observados. Por essa razão, esses
parâmetros devem ser utilizados apenas como referências iniciais nas etapas
de planejamento, no dimensionamento geral e no dimensionamento das di~
versas dependências do hotel. Nas etapas subseqüentes do projeto são neces~
sárias análises particulares para a adequação desses parâmetros às características
especiais de cada empreendimento. Essas análises devem levar em considera-
ção o tipo, o porte, a localização, a categoria, o segmento do mercado a que
se destina, as exigências da operadora, a legislação local e quaisquer outros
aspectos que, em cada caso, apresentem relevância.
DIMENSIONAMENTO GERAL
~~e:Ss----------------------------;P~:::=~-------------------
p.reas Econômico
adrão de hotel
-------.=-;---------------~~~~~----~M:é~d~i:o~------~~~~~
rtarnentos 17 a 2 5 m2 Superior .
25 30 2
p..pa d 25 a 35 m2 a m 30 a 35 m2
Andar-tipo e 35 a 45 m2
dagem I apto. 45 a 55 m2
hOspe tal construi'da I apt o. *
30 a 45m2
Area to 45 a 65m2
hospedagem I área 80 a 85% 65 a 85 mz
I Area de
totaI
construída
· ·
70 a 80%
60 a 75%
úblicas e sooa1s 1 3 a 10%
Areas P 10a15%
otal construída 10a15%
área t . .
de serv1çolarea tota 1 3 a 10%
Areas 10a15%
construída 10a15%
~:o~a:p:a~rt~a~m~.e~n~t~o~o~u~d~a----~C~o~m~p~re:e:n:d~e~a=s~á:re~a=s~d~o~q-u_a_rt-------.-----------------
·dade habitaoonal (UH) bulo de entrada do armá . do propnamente dito, do vestí-
unl ' no e o banheiro in 1 ·
das paredes correspondent · c us1ve as áreas
es.
Area bruta do apartamento Inclui a área do apartamento .
d mais as áreas de corredores
h
esca as, a/Is de elevadores s . . d . •
. d OClals e e serviço rouparia e
areas e paredes Corresponde , á '
· a rea total do andar t.1 d
hospedagem divid. d . - PO e
I a pelo numero de apartamentos conti-
d as no an d ar.
Area de hospedagem Corresponde à soma das áreas brut d
as os apartamentos de
todos os andares de hospedagem do hotel.
Areas sociais Abrange as áreas freqüentadas por hóspedes e visitantes do
hotel: /obby, bares e restaurantes, áreas d e reun1ao
·- e even-
tos, fisioterapia, etc.
Areas de serviço Corresponde ao conjunto das demais áreas necessárias ao
funcionamento do hotel: administração, cozinhas, lavande-
ria, áreas de manutenção e equipamentos e áreas para fun-
cionários .
áreas do hotel, assim como para estimar a área total a ser construída a partir do
número de unidades habitacionais.
Valores muito discrepantes dos apresentados podem ser encontrados em
hotéis similares em função de características peculiares. Por exemplo, um hotel
com ênfase em eventos pode apresentar uma participação percentual maior
de áreas sociais, independentemente de seu padrão. Da mesma forma, em um •
hotel superluxuoso, com predominância de suítes, a participação das áreas de
hospedagem pode apresentar valores percentuais próximos aos valores carac-
terísticos dos hotéis de padrão econômico.
No quadro 13 são apresentados valores médios para diferentes áreas do
hotel, em termos de metros quadrados por apartamento, para os mesmos
padrões econômico, médio e superior.
QUADR013
ÁREAS MÉDIAS DE DIFERENTES SETORES DO HOTEL (M 1/APTO.)
1 Area de hospedagem 25 a 35 35 a 45 45 a 55
Fontes: W. A. ~utes ~R. _H. Penner, Hotel Planning and Design (Whitney Libra of Desi n/
Watson-Grupt1ll Publ1cat1ons: Nova York, 1985). ry g
David ~ord Tuch, Dimensionamento das áre~s de u:n hotel (São Paulo: SENAC, 1994).
Pesqu1sa e levantamento de áreas de hoté1s brasileiros realizada pelos autores.
o~~ ~
DIMENSIONAMENTO DO ANDAR-TIPO DE HOSPEDAGEM
A área de hospedagem
..
representa de 60 a 85
.
d J
pelos hóspedes
. _ e pelas camarerras, numero . " e posição d e escad as para aten-
der à Iegtslaçao de segurança contra tncendios, possibilidades de futuras ex-
pansões' efeitos do vento sobre a estrutura ' insolação, efeitos d o postctonamen
· · to
das prumadas de elevadores de hóspedes e de serviço sobre os pavimentos.
A dimensão total do andar-tipo de hospedagem é, portanto, função de:
• Número de unidades habitacionais por andar.
• Configuração do andar.
• Dimensões das unidades habitacionais.
• Dimensões dos corredores.
• Dimensão dos postos de serviço.
• Número de escadas.
• Número de elevadores sociais.
• Número de elevadores de serviço.
. - nas relaçoes
vanaçao - entre a area
, o cupada pelos
. apartamentos
. . ,. . e a a"rea total
do andar. A configuração que proporciona mats eftctencta para essa relação
da ordem de 0,75, é aquela em que os apartamentos são dispostos dos doi~
lados de um corredor central. No caso em que os apartamentos se distribuem
apenas de um lado do corredor, encontram-se valores menores para essa
mesma relação, que variam entre 0,60 e 0,65.
Outras variações que também podem ser verificadas nos vários tipos de
construção de andar-tipo de hospedagem são as que relacionam o perímetro
do andar com a soma das larguras dos apartamentos do andar.• 2 Nesse caso,
há nítida vantagem das configurações circulares nas quais o produto da divi-
são do perímetro do andar pela soma das larguras dos apartamentos é próxi-
ma de 1. Em todas as outras configurações o valor correspondente é superior a
1,50, chegando, no pior caso, aos apartamentos de apenas um lado de um
corredor, a alcançar o valor de 2,50, ou mais.
Conclui-se que, a menos que haja fortes razões para tanto, devem ser
evitadas, quando se busca economia, configurações de andar-tipo com quar-
tos dispostos apenas de um lado do corredor. Soluções mais compactas, de
menor perímetro, que conciliem maior participação percentual da área de
apartamentos sobre a área do andar são mais recomendáveis.
Soluções com átrio contribuem para valorizar e diferenciar o hotel pela
grandiosidade que proporciona aos espaços internos, mas implicam gastos
adicionais com acréscimo de áreas de circulação e tratamentos especiais do
espaço (gradis, floreiras, iluminação, ar-condicionado, etc.).
Independentemente da configuração, deve-se observar que não é eco-
nômico incluir mais escadas e postos de serviço do que o necessário, nem
acrescentar mais quartos ao andar se isso significar mais necessidade de
escadas.
cama, que entre outras vantagens permite acomodar mais uma pessoa. Lar
ras maiores que 3,80 metros pouco contribuem para a melhoria da qual'dgu-
t ade
e do conforto do quarto.
Nas ilustrações que seguem são apresentadas plantas de apartamen
de hotéis de padrão econômico, médio e superior, com indicação das res tos
· d' - pec-
ttvas tmensoes.
2
Área total: 22,10 m
Área liquida (sem paredes e shaft): 20,1 5 m2
Área do vestlbulo com armário: 3,55 m2
Área do quarto: 14,50 m2
2
Área do banheiro: 2,1 O m
Escala gráfica
o 4
-5.20
Escala gráfica
() 2 3 5
QUADR014
TIPOS E DIMENSÕES DE CAMAS
13
O código de obras do município de São Paulo determina, para qualquer espaço de circulação
coletiva (em qualquer edificação com mais de 250 metros quadrados de área construída) a largura
mínima de 1,20 m. Esses espaços de circulação coletiva devem ser constituídos por módulos
com 0,30 m, e sua largura final determinada em função da população a ser retirada e da distân-
cia a ser percorrida até um ponto de saída ou até um espaço coletivo protegido.
--·------ -
O PROJETO 213
Número de elevadores
,
0 Quadro 18 apresenta o numero de apartamentos e de elevadores
sociais e de serviço em alguns hotéis.
- - --- - - --
218
HOTEL: PLANEJAMENTQ E
PROJEl'o
cada conjunto de doze, catorze, dezesseis ou dezoito apartamentos, confo
0~: ~
• Espaço para camareira, com mesa de 0,60 x 1,20 metro, com apro)ri,_
· 'Uoa,
damente 2 metros quadrados.
• Duas prateleiras de 0,30 x 0,90 x 1,80 metro, para estoque de produtos
de higiene pessoal e de beleza (sabonetes, xampus, papel higiênic
o,
toucas para banho, etc.).
• Espaço para dois carros de roupa de 0,60 x 0,80 x 1,80 metro.
• Espaço para dois carros de arrumação de 0,50 x 1,30 x 1,20 metro.
• Espaço para circulação (de 20 a 25 por cento da área total da rouparia).
• Espaço para duto de roupa, com diâmetro mínimo de 0,62 metro.l6
Banheiro
Lobby
6
' O duto de roupa pode, alternativamente, estar localizado no ba/1 dos elevadores de serviço.
O PROJETO 219
W. A. Rutes e R. H. Penner, Hotel Planning and D esigrz (Nova York: Whitney Library of Design/
Watson-Gruptill Publications, 1985).
HOTEL: PLANEJAMENTO e PROJETO
QUADR019 _ -
COMPRIMENTO DE BALCÕES DE RECEPÇAO EM RELAÇAO
AO NÚMERO DE APARTAMENTOS
Supottt par•IKW<fo
\
I I
í
\
I
I l
I
I
Corte 1 Corte 2 Corte 3
Escaninhos Impressora e armârio de papel Posiçao de computador e gavetas
\
~
M!ffiijiffi@.tj.§ffli@I$.J4JI
Bares e restaurantes
f Os hotéis . costumam
. ser defin'd
1 os como estabelecimentos públicos que
" E .
u'ttos países como os Estados Umdos, . • . não tnclUl
a dtana . . o ca r·,<c da manhã. Nesse
d caso, o
den-
·m m ' .
"I lo do número de assentos para esse tipo de servtço obedece a outros P arâmetros, epen
ca cu , . , • . el.
do de alternativas dispomvets aos hospedes fora das dependenctas do hot
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
222
É importante observar que não há relação constante entre o número de
apartamentos e as áreas de eventos. Estas variam de 1,79 metro quadrado por
apartamento no Meridien de Copacabana, que tem 496 apartamentos, a 10,75
metros quadrados por apartamento no Hotel Cat·imã, de Foz do lguaçu, com
418 apartamentos. Outros exemplos da inexistência de relação entre o núme-
ro de apartamentos e as áreas de eventos podem ser verificados nos hotéis
Park Hotel Atibaia e Hotel Estância Barra Bonita, com 108 e 152 apartamentos
e 7,71 e 7,80 metros quadrados de áreas de eventos por apartamento, respec-
tivamente. São extremos os casos dos hotéis Cat·imã, de Foz do Iguaçu e
Monte Real, de Lindóia.
Apenas em hotéis muito afastados, onde não há alternativas de hospe-
dagem, o número de apartamentos deve ser suficiente para acomodar um
número de pessoas correspondente à capacidade das áreas de eventos.
As áreas de eventos devem ser planejadas a partir da previsão de alter-
nativas de utilização. As salas e os salões devem ser dispostos de modo que
seja possível agmpá-los para criar um único espaço amplo e livre de obstácu-
los, quando necessário, para acomodar um evento maior. Isso se faz com
divisórias móveis.
Com relação ao joyer e aos índices de ocupação de salas e salões, as
variações que se verificam entre os hotéis apresentados no quadro 20 são
menos discrepantes.
As áreas do joyer variam entre 13 e 50 por cento das respectivas áreas
de eventos. A recomendação é que as áreas de foyer correspondam a algo
entre 20 e 40 por cento da área de salas e salões.
Quanto à capacidade das salas e dos salões, os índices de metro quadra-
do por pessoa são bastante próximos em todos os hotéis, em cada um dos
tipos de ocupação possíveis. Os índices médios de ocupação recomendados
são apresentados a seguir, mas eles podem sofrer pequenas variações, depen-
dendo da configuração dos espaços em planta para:
• Recepção: 0,7 a 0,8 metro quadrado por pessoa.
• Auditório: 0,7 a 0,9 metro quadrado por assento.
• Banquetes: 1 a 1,3 metro quadrado por assento .
• Sala de aula: 1,3 metro quadrado por assento.
QUADRO 20 , ONT.)
ÁREAS DE EVENTOS EM HOTEIS BRASILEIROS (C
Hotéis Número de Área de Área de Área de fndíces de ocupação por--;;----
aptos. eventos eventos foyer/ assento (m 2) oa I
(mz) / número área de
de eventos
aptos. (%)
(ml)
o o V)
..!:!!
11'()
L)! ·;:: .& :J
11:1
Q)
a..
Q)
:8 :J Q)
u "C O" "O
Q) ;::, c:
ro ~
0:: < c:o 11:1
V)
---
São Paulo Hilton 380 1.258 3,31 30 0,54 0,81 0,67 ~
São Paulo, SP 1,30
---
São Paulo, SP
Maksoud Plaza 416 1.802 3,99 20
---
São Paulo, SP
Carimã 418 4.497 10.75 0,72 0,82 1,25
----
Foz do lguaçu, PR
Renaissance 452 2.562 5,67 21 0,58 0,63 0,88 1,17
São Paulo, SP
le Meridien 496 888 1,79
-
Rio de Janeiro, RJ
Sheraton Rio Hotel & Towers 561 2.167 3,86 24 0,64 0.76 1,1
Rio de Janeiro , RJ 1,54
Fonte: Dados básicos sistematizados a partir do Guia hotel & convenções 7998, edição do
semestre, e folhetos dos hotéis. 111
Instalações sanitárias
__ ;....._ _____ _
t
O PROJETO 225
ADMINISTRAÇÃO
__ ..
_ . . . - - . ) .; ~-~----- --·- ---
226 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
ÁREAS DE SERVIÇO
Instalações de empregados
Refeitório
Praticamente todos os empregados se utilizam do refeitório. Excetuam-
se apenas os g~rentes e demais empregados da alta administração, que nor-
malmente freqüentam os restaurantes do hotel.
o refeitório deve ser dimensionado para aproximadamente 60 por cento
do total de empregados (turno de maior concentração), que se revezam em
seis grupos no refeitório. Sua área, incluídas as instalações de serviço corres-
pondentes à distribuição de refeições (que são preparadas na cozinha central
Área de recebimento
A área de recebimento compreende:
22
Os maiores veículos de serviço considerados são os de tamanho médio, com comprimento de
aproximadamente 8 metros. As áreas de estacionamento dos veículos de serviço devem ser parcial
ou totalmente cobertas.
o pROJETO
2
veículos de setviço de carga e de 29
z scarga e a co
de 9 m , ou seja, frente de 3 m rrespondente área da plataforma
, com profu d"d
n 1 ade aproximada de 3m.
QUADR021
AREA DE RECEBIMENTO
60 a 100
100a200 200 a SOO
36m2
Econômico 72m2
1 vaga 2 vagas
36m2 72 m2
Médio 108m2
1 vaga 2 vagas 3 vagas
36m 2 a 72m2 72 a 108m2
Superior 108 a 144m2
1 a 2 vagas 2 a 3 vagas 3 a 4 vagas
Area de triagem
A área de triagem. , onde se proced e a, pre-higienização
, dos alimentos
que chegam ao hotel ' deve se r a d.tctona
· d a à area
, da plataforma de recebimen-
to, correspondendo de 50 a 60 por cento d a area , d a mesma.
QUADR022
ÁREA DE TRIAGEM
Preparo de alimentos
QUADR023
DISTRIBUIÇÃO DAS ÁREAS DE ARMAZENAGEM DE AUMENTOS E BEBIDAS
.u David Lord Tuch, Dimensionamento das áreas de um hotel (São Paulo: SENAC, 1994).
-
O PROJETO
231
Lavanderia 1
J
São atividades exercidas na lavanderia: o recebimento e a triagem de \
roupas sujas, a lavagem, a secagem, a calandragem e o acabamento.
Essas atividades são essenciais para o hotel. Podem ser realizadas em
áreas incorporadas ou não ao corpo principal do hotel ou ser terceirizadas.
Quando a lavanderia pertence ao hotel, seu tamanho pode ser preliminar-
mente estimado com base nos parâmetros indicados no quadro 13 (página
200), em função do padrão e do porte do hotel.
Esses números baseiam-se na quantidade média de roupa lavada diaria-
mente nos hotéis: 5 quilos nos hotéis de padrão econômico, em que a troca i
da roupa do quarto se dá a cada três dias; 8 quilos nos hotéis de padrão
'
médio, que têm troca da roupa de quarto a cada dois dias e de 10 a 15 quilos
'
nos h~téis de padrão superior, onde a roupa é trocada diariamente.
E importante observar também que esses números são genéricos e so~
frem variações em função de outras características do hotel, como o número
I
\
de restaurantes ou a dimensão da área de eventos. Outro fator que influi no
dimensionamento da área de lavanderia é 0 número de horas de funciona~
mento por dia. Em geral, os números apresentados se baseiam num período
I
'
de funcionamento de 12 horas por dia, que é a situação que melhor atende a
fatores como modularidade dos equipamentos utilização de mão-de-obra e
ocupação do hotel. '
I
.
\
l
I
t
l