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Universidade Pedagógica
Montepuez
2018
Zelia Lucas Basílio
Biologia Evolutiva
Docente:
Universidade Pedagógica
Montepuez
2018
Índice
1 Introdução............................................................................................................................4
2 Origem do Universo............................................................................................................5
6 Do metabolismo às células................................................................................................12
7 Conclusao..........................................................................................................................15
8 Referencias........................................................................................................................16
1 Introdução
O ser humano sempre buscou uma explicação para suas dúvidas em relação à origem da vida,
pois no passado o questionamento sobre esse assunto intrigava muito as pessoas, por exemplo,
como explicar como o seria a formação de um ser humano, Como explicar o crescimento de
uma árvore, Como aconteceria o aparecimento de vermes no intestino. Porém, surgiram várias
teorias tentando explicar esse surgimento. Cada pensador estava expondo seu ponto de vista,
aquilo que para ele seria a resposta de tal questão (a origem da vida). Tiveram muitas
hipóteses. A Biologia atual trabalha com a seguinte tese “Todo ser vivo provém de outro ser
vivo pré-existente”... Porém até os cientistas chegarem a essa idéia atual e mais aceita, um
longo caminho foi percorrido. Muitas investigações, experiências foram feitas até ficar
provado que só a vida gera a vida. Portanto, o presente trabalho iremos destacar a origem da
terra e da vida.
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1.1 Definição de Evolução
2 Origem do Universo
Desde sua formação, o Universo vem se expandindo e resfriando. No primeiro milionésimo
de segundo, ele contém somente uma mistura de partículas subatômicas, como os quarks e os
elétrons, que são as formas de matéria mais fundamentais conhecidas. Essa primeira etapa da
história da matéria é muito breve, pois os quarks, que se movem inicialmente a velocidades
próximas à da luz, logo se desaceleram em razão da redução da temperatura e, por isso,
deixam de existir como partículas livres.
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Eles se associam uns aos outros para formar os prótons e os nêutrons. Assim, entre 1 e 10
minutos de idade do Cosmo ocorre um evento extraordinário, que é a chamada nucleossíntese
primordial. É que já não resta nenhum quark, apenas prótons, que servem de núcleo atômico
para o átomo de hidrogênio, o mais simples que há, e bolotas feitas de dois prótons e dois
neutros, que são os núcleos de hélio, o segundo átomo mais simples.
Toda a massa do Universo é agora constituída desses dois núcleos na proporção de 75% de
hidrogênio e 25% de hélio. Ainda hoje, como uma reminiscência desse passado longínquo,
são esses os dois principais elementos químicos mais abundantes existentes. Mais de 90% de
tudo o que há no Cosmo é hidrogênio ou hélio. A terceira fase da história começa cerca de 300
mil anos depois, com a união dos elétrons aos núcleos atômicos para formar os primeiros
átomos completos.
Com isso, ocorre outro fato importante, que é separação entre a luz e a matéria. A luz, que até
então estava espremida entre elétrons e núcleos e, por isso, era obrigada a acompanhar a
expansão cósmica no mesmo ritmo que eles, passa, daí para a frente, a caminhar livremente.
O Universo torna-se transparente e os fótons, que são partículas de luz, já quase não
interagem com os átomos. Muitos deles vagueiam pelo espaço e podem, atualmente, ser
capturados pelos telescópios. São o brilho "fóssil" do Big Bang. Por fim, o quarto período da
saga cósmica acontece aproximadamente um bilhão de anos depois do instante zero, com os
átomos agregando-se para formar as primeiras galáxias.
A formação da Terra ocorreu há 4,6 bilhões de anos, com características diferentes das atuais.
Segundo Oparin, havia amônia (NH3), metano (CH4), hidrogênio (H2) e vapor de água
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(H2O) na composição da atmosfera e estes, a partir das reações químicas provocadas por
descargas elétricas e raios ultravioletas, deram origem às substâncias orgânicas simples.
As moléculas orgânicas simples teriam sido levadas pelas chuvas formando moléculas mais
complexas, capazes de se multiplicar, eram envoltas por microsferas. Desta forma, podemos
imaginar os primeiros seres vivos semelhantes às bactérias e as cianofíceas, que não possuem
núcleo individual.
Em 1953, o cientista bioquímico Stanley Miller, influenciado por Opari, decidiu demonstrar o
que de fato poderia ter acontecido para originar tais substâncias. Ele fez uma experiência que
durou uma semana onde, colocou vapor de água, metano, amônia e hidrogênio num recipiente
fechado e ao findar o determinado tempo observou que a água após reações de evaporação e
condensação continha moléculas orgânicas e alguns aminoácidos. Mesmo com a teoria de
Oparin e a comprovação de Miller, alguns cientistas não concordam e não acreditam em tal
teoria. Para estes cientistas, o vulcanismo da época era o responsável pela produção de gás
carbônico (CO2) e vapor de água (H2O). Acreditam também que existiam na atmosfera gases
diferentes como propôs Oparin. Eram monóxido de carbono (CO), hidrogênio (H2) e
nitrogênio (N2), ignorando a amônia (NH3) e o metano (CH4) proposto por Oparin.
Alguns cientistas acreditam que as primeiras moléculas orgânicas foram sintetizadas no fundo
do oceano, para outros, tais substâncias se formaram na argila e ainda outros que acreditam
que as substâncias caíram na Terra com os cometas e meteoritos. No oceano, acredita-se que
as substâncias estavam protegidas contra os meteoritos que evaporaria a água e esterilizava os
mares. Na argila, acredita-se que a mesma teve a função de catalisar os ácidos nucléicos
primitivos. A teoria de Oparin é apoiada pelo fato de que fósseis datados em
aproximadamente 3,5 bilhões de anos revelavam estrutura semelhante à dos procariontes.
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4 Definição e sinais de vida, teorias de origem da vida
4.1 Criacionismo e fixismo
Criacionismo é a teoria que considera que todos os seres vivos foram criados a partir de
intervenção divina. Várias culturas e religiões seguem esta ideia. E, até pouco tempo atrás,
esta era uma ideia também aceita no meio científico.
Até o século XVIII a maior parte dos cientistas acreditava que cada espécie havia surgido na
Terra independentemente, sem parentesco entre si e que suas características permaneciam
inalteradas ao longo do tempo. A estas ideias, damos o nome de teoria fixista.
Hipótese que diz que a vida teve origem em outro planeta e foi trazida para o planeta Terra
carregada por meteoros que trazia formas de vida bastante simples. Atualmente esta é uma
teoria desacreditada, principalmente pelo fato de que ela transfere o “problema” da origem da
vida para outro planeta.
É a hipótese que afirma que os seres vivos podem surgir da matéria sem vida. Dizia-se que
algumas substâncias possuíam “força vital” capaz de produzir seres vivos. Esta hipótese foi
inúmeras vezes testada e supostamente corroborada pelo surgimento “inexplicável” de moscas
sobre a carne, ratos em trapos sujos, decomposição de matéria orgânica etc. O cientista
italiano Franceso Redi (1626 – 1698) foi o primeiro a questionar essa ideia, realizando o
experimento seguir:
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4.4 Microscópio revela os Microorganismos
Com este experimento, Louis Pasteur conseguiu comprovar que mesmo existindo condições
essenciais à vida (ar, água e nutrientes) os seres vivos não podem surgir a partir da matéria
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inanimada. Confira agora os Planos de Estudo Enem Gratuitos, para todas as matérias do
Exame, e depois veja a perspectiva da ciência contemporânea para a Origem da Vida.
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5 As Novas teorias Sobre a Origem da Vida
Segundo Oparin, em ambiente aquoso, compostos orgânicos teriam sofrido reações que iam
levando a níveis crescentes de complexidade molecular, eventualmente formando agregados
colóides, ou coacervados. Esses coacervados seriam aptos a se "alimentar" rudimentarmente
de outros compostos orgânicos presentes no ambiente, de forma similar a um metabolismo
primitivo. Os coacervados não eram ainda organismos vivos, mas ao se formarem em
enormes quantidades, e se chocarem no meio aquoso durante um tempo muito longo,
eventualmente atingiriam um nível de organização que desse a propriedade de replicação.
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5.2 HIPÓTESE HETEROTRÓFICA
Seus defensores argumentam que na Terra primitiva não havia moléculas orgânicas em
quantidade suficiente para sustentar a multiplicação dos primeiros seres vivos até o
aparecimento dos fotossintetizantes. Segundo eles, os primeiros seres vivos eram quimiolito
autotróficos, isto é, produziam suas próprias substâncias alimentares a partir da energia
liberada por reações químicas entre componentes inorgânicos da crosta terrestre.
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5.4 Hipóteses De Panspermia
6 Do metabolismo às células.
Com base em estudos, as primeiras células surgiram na terra há 3,5 bilhões de anos, no
começo do período pré-cambriano. A hipótese é que componentes da atmosfera primitiva,
composta por amônia (NH_3_3), metano (CH_4_4), água (H_2_2O), gás hidrogênio (H_2_2)
e gás carbônico (CO_2_2) sofreram influência de descargas elétricas oriundas de tempestades
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frequentes, dos raios ultravioletas e do calor. Com isso, os componentes combinaram-se
formando as primeiras moléculas orgânicas.
Tais moléculas teriam se aglomerado, formando aglomerados protéicos e, assim, dado origem
às primeiras formas de vida primitivas, que se alimentavam dos compostos carbônicos
inorgânicos presentes nos aglomerados, ou seja, seriam heterotróficos (hetero = diferente;
trofo = alimento). A partir do metabolismo desses aglomerados, formaram-se novos
compostos.
Os primeiros seres primitivos teriam sido anaeróbios, já que ainda não existia oxigênio na
atmosfera. Outra característica é que esses seres teriam a capacidade de se auto reproduzir,
mantendo sua individualidade, ou seja, seu DNA. Mecanismos evolutivos favoreceram o
surgimento de organismos autotróficos, que utilizavam o gás carbônico, água e energia do sol
para produzir seu próprio alimento. Com isso, estes produziram oxigênio liberado na
atmosfera durante o processo da fotossíntese, possibilitando o aparecimento de seres cada vez
mais diversificados, complexos e pluricelulares. Os primeiros seres vivos seriam: Simples;
Unicelulares; Heterotróficos; Fermentadores; Anaeróbicos.
Os primeiros seres vivos possuíam uma organização muito simples, eram procariontes (pro =
primitivo; cario = núcleo). O processo evolutivo a partir dessas células mais simples originou
células de organização mais complexas, chamadas de eucariontes (eu = Verdadeiro)
Uma das hipóteses mais aceitas para o processo evolutivo das células eucariontes defende que
as células procariontes teriam englobado células bacterianas determinando uma relação
ecológica chamada de simbiose, pela qual a célula fornece proteção do meio externo e
nutriente e o microrganismo favorece maior rendimento e aproveitamento energético através
do processo de respiração celular, sendo assim mutuamente vantajosa. Diante disso, as
mitocôndrias e cloroplastos são organelas supostamente derivadas desta associação (FIGURA
abaixo).
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(Foto: Reprodução)
Apesar de aceita pela comunidade científica, algumas questões ainda são levantadas com
relação à hipótese endossimbiótica, pois experimentos mostraram que essas organelas não
sobreviveriam fora da célula e que algumas proteínas codificadas pelo DNA nuclear são
essenciais para o funcionamento das mitocôndrias e dos cloroplastos. No entanto, essa
associação, ao longo de milhares de anos, poderia ter ocasionado uma associação dependente
que sofreram uma coevolução com as células.
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7 Conclusao
Assim, pode se concluir que A teoria mais aceita atualmente para explicar como o universo se
formou é a do Big Bang, uma expressão em inglês que pode ser traduzida como “Grande
Explosão”. Esse pensamento é baseado na Teoria da Relatividade de Albert Einstein e de
estudos na área de astronomia conduzidos por Edwin Hubble e Milton Humason. De acordo
com esses cientistas, as galáxias estão se afastando umas das outras, ou seja, o universo está
em uma expansão constante. Por isso, o mais provável é que no passado, estivesse
concentrado em um ponto.
Existem várias teorias que explicam o surgimento da vida, mas percebeu-se que
Evolucionismo, A hipótese mais aceita diz que a vida teria surgido na água, a partir da união
de moléculas extremamente simples que, combinadas umas às outras e com o ambiente em
que estavam inseridas, puderam originar moléculas cada vez mais complexas, chegando a
estruturas com metabolismo e capacidade de autoduplicação.
Todavia, acredita-se que os primeiros seres vivos eram autotróficos, ou seja, produziam o seu
próprio alimento e que as primeiras células eram procarióticas: o núcleo ficava espalhado no
citoplasma, sem ser delimitado e organizado pela chamada membrana nuclear.
As primeiras células vivas provavelmente surgiram na terra por volta de 3,5 bilhões de anos
por reações espontâneas entre moléculas que estavam longe do equilíbrio químico. Do nosso
conhecimento acerca dos organismos existentes nos dias atuais, e das moléculas neles
contidas, parece plausível que o desenvolvimento de mecanismos autocatalíticos
fundamentais para os sistemas vivos tenha começado com a evolução de uma família de
moléculas de RNA, que poderiam catalisar sua própria replicação. Com o tempo, uma das
famílias do RNA catalisador desenvolveu a habilidade de dirigir a síntese de polipeptídeos.
Finalmente, o acúmulo adicional de proteínas catalisadoras permitiu que células mais
complexas evoluíssem, o DNA dupla hélice substituiu o RNA como uma molécula mais
estável para a estocagem de uma quantidade crescente de informações genéticas necessárias
às células.
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8 Referencias
ARRHENIUS, S. Die Verbreitung des Lebens im Weltenraum.Umschau, 7, 481– 485, 1903.
Berendzen, Richard, Hart, Richard and Seeley, Daniel. Man Discovers the Galaxies.
http://educacao.globo.com/biologia/assunto/genetica/origem-e-evolucao-das-celulas-e-
hipotese-de-endossimbiose.html acessado no dia 19 de Maio de 2018
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