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IV- Regras Semânticas. EÉ aqui o "golpe final" que Quine dar no primero
dogma. Neste toó pico, se verifica que tais regras que estabelecem a analiticidade saõ o
oferecidas em caraó ter pragmaó tico e que mesmo que explicaó ssemos a analiticidade
segundo as "Regras Semaê nticas" de um determinado sistema, ainda assim teríóamos
o mesmo problema que seria definir o significado de Regras Semânticas. E a esta,
Quine afirma "-Regras Semânticas só são reconhecíveis pelo fato de aparecerem numa
página sob o título de "regras semânticas" e este título é, ele mesmo, sem significado".
Aqui percebe-se que a definiçaõ o de analiticidade naõ o pode ser primitiva, ela decorre
da proó pria praó tica da linguagem. Com base nos argumentos que Quine apresenta, ele
eó levado a duvidar que eó possíóvel delimitar verdades fundamentadas em significados
independentemente das questoõ es de fato. Com efeito, se torna impossíóvel traçar uma
linha entre enunciados analíóticos e sinteó ticos, crença que antes era fundamento
pressuposto nas teorias empiríósticas loó gicas ironiza denominando tal dogma de "-
Um metafísico artigo de fé".
Cada sentença, soó tem sentindo dentro do seu contexto e naõ o isoladamente.
Em consequeê ncia, a sentença estaó vinculada tanto ao analíótico quanto ao sinteó tico do
corpo teoó rico que o inclui.
Quine como empirista, objetivava um empirismo mais radical, mais longe da
metafíósica e mais ontoloó gico. Isso o direciona a um Empirismo sem dogmas
influenciado por pensadores como Carnap e Lewis. Com seus trabalhos ele se torna
o maior loó gico analíótico da segunda metade desse seó culo, e sua influeê ncia sobre o
empirismo saõ o, ateó hoje as maiores conhecidas na era conteporaê nea.