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Trabalho

de
Artes
Identificação
Nome: Daniel Gonçalves Batista

Escola: Centro Educacional Professor Elias

Turma: 801

Série: oitavo ano, sétima série

Disciplina: Artes

Turno: Manhã

Professora: Jane
O que Foi a Semana de Arte
Moderna (Brasil)?
Introdução:
A Semana de Arte Moderna ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, em 1922, tendo
como objetivo mostrar as novas tendências artísticas que já vigoravam na Europa. Esta
nova forma de expressão não foi compreendida pela elite paulista, que era influenciada
pelas formas estéticas europeias mais conservadoras. O idealizador deste evento artístico e
cultural foi o pintor Di Cavalcanti.

Arte Moderna:
Em um período repleto de agitações, os intelectuais brasileiros se viram em um momento
em que precisavam abandonar os valores estéticos antigos, ainda muito apreciados em
nosso país, para dar lugar a um novo estilo completamente contrário, e do qual, não se
sabia ao certo o rumo a ser seguido.

No Brasil, o descontentamento com o estilo anterior foi bem mais explorado no campo da
literatura, com maior ênfase na poesia. Entre os escritores modernistas destacam-se:
Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida e Manuel Bandeira. Na pintura, destacou-se
Anita Malfatti, que realizou a primeira exposição modernista brasileira em 1917. Suas
obras, influenciadas pelo cubismo, expressionismo e futurismo, escandalizaram a sociedade
da época. Monteiro Lobato não poupou críticas à pintora, contudo, este episódio serviu
como incentivo para a realização da Semana de Arte Moderna.

Como foi:
A Semana, realizada entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, foi a explosão de ideias
inovadoras que aboliam por completo a perfeição estética tão apreciada no século XIX. Os
artistas brasileiros buscavam uma identidade própria e a liberdade de expressão; com este
propósito, experimentavam diferentes caminhos sem definir nenhum padrão. Isto culminou
com a incompreensão e com a completa insatisfação de todos que foram assistir a este
novo movimento. Logo na abertura, Ronald de Carvalho, ao recitar o poema Os Sapos,
escrito por Manuel Bandeira, foi desaprovado pela plateia através de muitas vaias e gritos.

Embora tenha sido alvo de muitas críticas, a Semana de Arte Moderna só foi adquirir sua
real importância ao inserir suas ideias ao longo do tempo. O movimento modernista
continuou a expandir-se por divulgações através da Revista Antropofágica e da Revista
Klaxon, e também pelos seguintes movimentos: Movimento Pau-Brasil, Grupo da Anta,
Verde-Amarelismo e pelo Movimento Antropofágico.

Todo novo movimento artístico é uma ruptura com os padrões utilizados pelo anterior, isto
vale para todas as formas de expressões, sejam elas através da pintura, literatura,
escultura, poesia, etc. Ocorre que nem sempre o novo é bem aceito, isto foi bastante
evidente no caso do Modernismo, que, a princípio, chocou por fugir completamente da
estética europeia tradicional que influenciava os artistas brasileiros.
Qual foi a Programação da Semana
de Arte Moderna de 1922?

SEMANA:

13.fev.1922 — A Semana de Arte Moderna é inaugurada no Teatro


Municipal de São Paulo com palestra do escritor Graça Aranha, ilustrada
por comentários musicais e poemas de Guilherme de Almeida. O
primeiro dia corre sem tropeços. Depois da longa e erudita fala de
Aranha, um conjunto de câmara ocupa o palco para executar obras de
Villa-Lobos. Após o intervalo, Ronald de Carvalho discursa sobre pintura
e escultura modernas. A platéia começa a se manifestar. Diante dos
zurros do público, Ronald de Carvalho devolve: "Cada um fala com a voz
que Deus lhe deu." O gran finale surge na forma de um recital de música
comandado pelo maestro Ernani Braga

15.fev.1922 — A noite que celebrizou a semana começa com um


discurso de Menotti del Picchia sobre romancistas contemporâneos,
acompanhado por leitura de poesias e números de dança. É aplaudido.
Mas, quando é anunciado Oswald de Andrade, começam as vaias e
insultos na platéia, que só param quando sobe ao palco a aclamada
pianista Guiomar Novaes. Heitor Villa-Lobos se apresenta no palco do
Municipal apoiado em um guarda-chuva e calçando chinelos

17.fev.1922 — A última noite da programação é totalmente dedicada à


música de Villa-Lobos. As vaias continuam até que a maioria pede
silêncio para ouvir Villa-Lobos. Os instrumentistas tentam executar as
peças incluídas no programa apesar do barulho feito pelos espectadores
e levam o recital até o fim

Logo após os bulhentos espetáculos do Teatro Municipal, é lançada a


revista "Klaxon", que divulga as produções da nova escola. Calcados no
êxito conseguido com as agitadas noites de fevereiro, os jovens artistas
conseguem espaço e estímulo para, ainda em 1922, dar continuidade ao
seu trabalho. Mário de Andrade lança "Paulicéia Desvairada", o livro de
poesias no qual todos os procedimentos poéticos mais arrojados eram
expostos e reunidos pela primeira vez. Oswald de Andrade lança "Os
Condenados".
O que foi o Manifesto Antropofágico?
O Manifesto Antropófago ou Antropofágico foi um manifesto
literário escrito por Oswald de Andrade, publicado em maio de 1928,
que tinha por objetivo repensar a dependência cultural brasileira.

O Manifesto foi publicado na primeira edição da Revista de


Antropofagia, meio de comunicação responsável pela difusão
do movimento antropofágico brasileiro. A linguagem do
manifesto é majoritariamente metafórica, contendo fragmentos
poéticos bem-humorados e torna-se a fonte teórica principal do
movimento.

Oswald utiliza durante o desenvolvimento do manifesto, teorias de


diversos autores e pensadores mundiais, como Freud, Marx, Breton,
Francis Picabia, Rousseau, Montaigne e Hermann Keyserling.
Combinadas as idéias destes autores e a ideologia desenvolvida por
Oswald, retomam-se características dos primórdios da formação
cultural brasileira: a combinação das culturas primitivas (indígena e
africana) e da cultura latina, formada pela colonização européia. E
forma-se o conceito errôneo de caracterizar, perante a colonização, o
selvagem como elemento agressivo.

A intenção de promover o resgate da cultura primitiva é notável no


manifesto, e o autor o faz por meio de um processo não harmonioso
de tentar promover a assimilação mútua por ambas as culturas.
Oswald, no entanto, não se opõe drasticamente à civilização moderna
e industrializada, mas propõe um certo tipo de cautela ao absorver
aspectos culturais de outrem, para que a modernidade não se
sobreponha totalmente às culturas primitivas. E também, para que
haja maior cuidado ao absorver a cultura de outros lugares, para que
não haja absorção do desnecessário e a cultura brasileira vire um
amontoado de fragmentos de culturas exteriores.

No decorrer do manifesto o autor reconta, metaforicamente, a


História do Brasil, associando figuras como Padre Vieira, Anchieta, a
Mãe dos Gracos, a corte de D. João VI, a Moral da Cegonha à
potência mítica de Jabuti, Guaraci, Jaci e da Cobra Grande. Oswald
caracteriza como “idade de ouro” a época do Brasil não colonizado,
com sua própria língua e cultura.

O Manifesto Antropofágico foi um marco no Modernismo brasileiro,


pois não somente mudou a forma do brasileiro de encarar o fluxo de
elementos culturais do mundo, mas também colocou em evidência a
produção própria, a característica brasileira na arte, ascendendo uma
identidade tupiniquim no cenário artístico mundial.
Tarsila de Amaral – abaporu Di Calvantí- artistas

Anita malffati- Veneza (calaneto)

Pablo
Picasso

The charnel
house
conclusão
Contudo podemos concluir que esse trabalho apresenta grande relevância
para nós, pois além de adquirirmos conhecimento podemos aprender um
pouco mais sobre nosso passado e obtemos entendimento de um dos
principais eventos na história de tudo aquilo que envolve a arte.

A semana de Arte Moderna ficou na memória de muitos e com certeza


não será esquecida com facilidade, pois reunir conhecimentos anteriores e
apresentar novos métodos, novas dinâmicas tem como principais
objetivos trazer a evolução, a criação do novo. Naquela semana muitas
pessoas se esqueceram disso e simplesmente desrespeitaram as pessoas
que participaram da programação.

Naquela época haviam pessoas que realmente contribuíram para a


história da arte : Pablo Picasso, salvador Dalí, Tarsila do Amaral, Dí
Cavalcanti entre outros agradeçam a eles todos vocês artistas.

Acredito que esse trabalho pode nos ensinar algumas lições de valores e
humanidade. Progredir nunca é demais, principalmente quando se trata
de elementos como a arte que no caso vai do interesse de cada um.

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