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Estudo da microestrutura na decomposição da pasta, com perda

das propriedades Iigantes.


pois ocorre o fenômeno de transforma-
ção alotrópica do quartzo a em quart-
zo ~, que embora reversível, leva a um
quência, há formação de wollastonita
(silicato de cálcio), a partir do C-S-H
original, e de anidrita (sulfato de cálcio
Aliado a esse fato, as pressões origi-

do concreto em situação de nadas pela formação de vapor de água


nos poros e as tensões originadas pelos
gradientes de temperatura, dependentes
aumento de volume de 0,8%, com forte
repercussão nas, propriedades físicas
do agregado. Por, volta de 800°C, é que
anidro), a partir da etringita original. Pela
perda das propriedades hidráulicas,
ocorrem esfarelamento e desagregação

incêndio: um termômetro das taxas de aquecimento do incêndio, se inicia a descarboh?-tação dos agre- total do concreto do elemento estrutural.
levam à deterioração do concreto, mani- gados calcários, explicando o melhor
festada por desagregação ou esfarela- comportamento ao fogo dos concretos 3. OS MÉTODOS ANAlÍTICOS DE
com ~sse tipo litológico de agregado em ESTUDO DA MICROESTRUTURA
da temperatura alcançada
mentos da sua superfície, com despren-
dimento de camadas superficiais pouco relação aos agregados de composição
espessas, mas de longa extensão, co- granítica (NEVILLE, 1997). Uma forte 3.1 Análises Termodiferencial e
nhecidas por delaminação, ou até a porosidade pela perda completa do CO 2 Termogravimétrica (ATD/ATG)
ARNALDO FORTI BATTAGIN lascamentos, de ocorrência localizada, do agregado calcário somente ocorre a
ANA LíVIA ZEITUNE DE P. SILVEIRA
algumas vezes explosívos (spallíng, geral- partir de 1000oC. Já, os principais mine- As análises termodiferencial e ter-
AsSOCIAÇÃo BRASILEIRA DE CIMENTO PORTlAND (ABCP)
mente entre 250°C e 400°C), de forma- rais do granito (quartzo, feldspato e mica) mogravimétrica constituem procedi-
ção instantânea e com geração de gran- se comportam de maneira diferenciada mentos analíticos 'que permitem es-
I. INTRODUÇÃO A avaliação do concreto danificado indicar a estimativa da temperatura des cavidades no concreto (KALlFA et ai, frente ao aumento de temperatura, per- tudar o comportamento térmico de
dendo a coesão entre 800°C e 1000oC,

E
m situação de incêndio, a pelo fogo geralmente começa com ins- máxima atingida pelo concreto na face 2000). Mas, o que ocorre propriamente determinada amostra sob uma taxa
natureza não combustível e peção visual de mudanças de cor, pre- exposta ao fogo, bem como a profun- com os constituintes da pasta endureci- sofrendo forte retração, que leva à fissu- de aquecimento, isto é, determinar a
não tóxica do concreto, bem sença de fissuras, spallíng, etc., mas didade da degradação alcançada. O da quando em situação de incêndio? A ração generalizada do agregado. A partir presença e/ou teores dos constituin-
como sua baixa condutividade térmica, raramente se recorre a ensaios de la- estudo da microestrutura reveste-se Figura 1 correlaciona os aspectos ma- de 11 OOoC, a pasta de cimento começa tes suscetíveis a reações químicas
colocam-no como vantajoso em relação boratório, além da determinação da re- de importância, pois em algumas si- croscópicos e as transformações dos a se tornar vitrificada pelo aparecimento ou fenômenos físicos em função do
à maioria dos materiais de construção, sistência à compressão residual a partir tuações uma estrutura de concreto constituintes da pasta de cimento. das ligações cerâmicas em detrimento aumento da temperatura. Os resulta-
funcionando até certo ponto como uma de testemunhos extraídos da estrutura pode ter sido consideravelmente afe- De fato, sob condições de aumento da.s ligações hidráulicas. Como conse- dos das análises podem ser observados
barreira que previne a propagação do afetada e outros poucos procedimen- tada devido ao incêndio, mesmo que de temperatura, a partir de 80°C, embo-
calor e do próprio fogo. Nessas condi- tos. Entretanto, o estudo da microes- não haja danos visíveis durante uma ra visualmente não se observe nenhuma
ções, as estruturas de concreto resistem trutura pode constituir ferramenta de inspeção de campo. alteração na estrutura do concreto, em Temperatura (0C) Mudança de cor .EfeItos físIcos
por mais tempo durante um incêndio grande importância para subsidiar as escala microscópica começa o fenô-
descontrolado, fato que tem impacto
positivo no salvamento de vidas.
medidas de recuperação.
As mudanças nas propriedades es-
2. OS DANOS CAUSADOS PELO meno de desidratação das acículas de
1000

900
r- =.. .
1L.:e. t=.. =-==-=o~1 . EoIerelamento e
. de.agro~lo
1100"c:ronnoçlo de woHutonlla
e pertlr do C-S-H originei
Acima de sooeC:
INCÊNDIO NA MICROESTRUTURA etringita cristalizada que, por volta de FIo,uf1Içlo d.compo.lçlo do
100 g.norellzado cOlboneto d. cilelo
Entretanto, quando o concreto é truturais do concreto não se revertem, Laranja
DO CONCRETO 100°C, se transforma em etringita amor- Aclmed.~C:
700 ac nzentado
decompo.lçlo complá
submetido a altas temperaturas por pois as transformações nas proprieda- A reação dos compostos anidros do fa. Por volta de 200°C, com a perda da de. re... d. C-S-H
S73"C : popout 573"C : Trenolonnaçlo do
longo tempo, pode haver uma deterio- des físicas e químicas da pasta de ci- cimento com a água, como os silicatos fase líquida dos poros, começam a ser .gr.gedo qUlltZo.o quartzo '10m quartzo 11
S50"C:
ração em suas propriedades, como de- mento e dos agregados causadas pe- e ferroaluminatos cálcicos, conduz à identificadas feições superficiais de mi- FI..Ufoçlo Profllnde 480"C - O.compo'lçlo d.
portlendllo
créscimo da resistência à compressão, las altas temperaturas são irreversíveis. formação da pasta endurecida, forma- crofissuração, que, no elemento estru-
300
300'C; 300'C : Oecompo.lçlo do.
decréscimo do módulo de deformação, Assim, tais mudanças podem ser usa- da pelos silicatos cálcicos hidratados turai, fica visível a olho nu por volta de FI.ouroçio .upel1lclal elumlnolo. hldro.lado•
....lIlng
fissuração e perda da aderência entre das como indicadores de temperatu- (C-S-H), aluminatos de cálcio hidrata- 300°C. Nessa temperatura ocorre a de- • par1lr d.100 'C : Perde de
100 nlnhum 6gua nvre elou ed.orvkle •
a pasta de cimento e os agregados. ras máximas de exposição, com base dos, hidróxido de cálcio e sulfoalumi- composição dos aluminatos hidratados decompo.lçlo do••Hlelto.
hldreledo.
Nessas condições, paradoxalmente, no exame pós-fogo da microestrutura Apllllr de 8O'C: trenolotllllÇlo
natos de cálcio. Num estágio posterior, da pasta. Entre 480°C e 550°C, ocorre do. sutl'oelurnlnolo
a baixa condutividade térmica gera do concreto. Neste artigo apresenta- há formação de carbonato de cálcio, a desidroxilação da portlandita, que se
gradientes de temperatura entre a su- -se a metodologia adotada nos labora- resultante dos fenômenos de carbo- transforma em cal livre, e a fissuração no
perfície exposta ao fogo e o interior do tórios da Associação Brasileira de Ci- natação da pasta. Esses produtos são elemento estrutural deixa de ser superfi-
elemento estrutural, que pode resultar mento Portland (ABCP) para avaliação estáveis em determinada faixa de tem- ~ Figura 1
cial para se tornar mais profunda . Por
Transformações na microestrutura do concreto com o aumento da temperatura
em lascamento superficial também co- dos danos causados na microestrutu- peratura, o que faz com que o aumento volta de 570°C, verifica-se o início da
e sua relação com efeitos visuais a olho nu
nhecido por "spalling". ra do concreto como ferramenta para desta, acima de 100° C, pode resultar fissuração dos agregados quartzosos,

44 I CONCRETO & Construções I Ed.89 I Jan - Mar. 2018 ~ ~ CONCRETO & Construções I Ed.89 I Jan - Mar· 2018 I 45
desldratllçlo de crtltllllzaçlo da
C-S.... e etrtngltll wollll5lonltt

jdecompollçlo
e carboalumlnalo
e cAlclo
ducarbonatllçlo
da Clllcltll
alolroplsmo I
_ _-1"" ATO

1t desldroxll3ç1o do quanzo t
da b]Clta ! 11000c munhos com serra de disco diamantada,
porém, a depender do estado de degra-
e morfologia das fases, presença de
fissuras, avaliação da compacidade e
suas interfaces cristalinas é indicati-
va de transformações alotrópicas do
4. ESTUDO DE CASO
Os resultados das análises térmicas

~
c 7~~
1~~ dação, mais frequentemente essa coleta segregações. Quando acoplada com quartzo, significando que a temperatu- de uma amostra de concreto extraída da
C
12oec: é feita por meio de uma furadeira, que, EDS (Energy Oispersive Spectroscopy), ra foi superior a 570°C (Figura 6). estrutura de um hospital da cidade de
desldroXllaçt-º--..
da portlandlta aoec:
com o seu impacto, cominuio concreto, a MEV permite identificar a composição Quando o M~
",
mostra cal livre na Santo Andre (SP) permitiram determi-
----_TG gerando um pó. Esse material é coleta- química, apontando elementos quími- pasta, geralmente.c0f'0 morfologia simi- nar os danos provocados por incêndio
do e separado para análise e, a partir de cos na área na qual se encontra o com- lar a rosáceas, a mé1h,or interpretação em distintas profundidades em relação
o 200 400 600 800 1000 1200 0C
seus resultados, consegue-se identificar posto mineralógico, tornando possível é a· desidratação da portlandita, com à face voltada ao incêndio. As tabelas 1
até que profundidade o concreto foi afe- seu diagnóstico. A técnica foi detalhada reci;istalização, que ocorre entre 480 e 2 resumem esses resultados.
~ Figura 2
tado pelo fogo, tornando possível avaliar no artigo dos mesmos autores, publica- e 550.~ cC, sugerindo que a temperatu- As análises realizadas em porções
Termograma com as curvas de ATD/TG de amostra de concreto
a temperatura atingida. do na edição 86 (abril - junho de 2017) ra do incêndio superou essa faixa. Já, representativas da amostra, conforme
A Figura 3 ilustra o procedimento desta Revista, com o título Muito além quando a presença de portlandita é procedimento ilustrado na Figura 3,
a partir de termogramas, que registram quartzo constituinte do agregado por de amostragem. do controle tecnológico convencional notável (Figura 7), esse fato indica que em diferentes profundidades dos cor-
as transformações dos constituintes suas transformações alotrópicas pelo No laboratório da ABCP, para a rea- do concreto (BATTAGIN e SILVEIRA, a temperatura não atingiu 480°C, que pos de prova, isto é, desde a porção
das amostras por meio de picos de re- aumento da temperatura, como tam- lização das análises térmicas, emprega- 2017). Muitas das feições observadas é quando ocorre a perda da água de mais exposta ao fogo até a porção mais
ação endotérmicas ou exotérmicas, em bém de substâncias orgânicas, como -se um aparelho de Labsys Evo, marca nos permitem deduzir a temperatura al- cristalização desse composto. protegida, revelaram alterações na mi-
relação a uma referência, detectadas os aditivos redutores de água. A Figura Setaram (Figura 4), dotado de forno de cançada. Assim, ao se reconhecer por Amostras apresentando aspecto vi- croestrutura decorrentes da calcinação
por diferenças de temperatura entre a 2 apresenta as curvas de termograma alta temperatura (até 1600 0c), em geral MEV, numa amostra de concreto, a pre- trificado, com presença de wollastonita causada pelo incêndio.
amostra e a referência, picos esses as- clássico de uma amostra de concreto nas seguintes condições analíticas: sença de cristais aciculares de etringita, e anidrita superficial, indicam temperatu- Na porção mais interna do testemu-
sociados ou não à perda de massa. endurecido, mostrando seu comporta- ~ taxa de aquecimento: 10 °C/min; isso significa que amostra não superou ras da ordem de 11 OOOC. Por fim, cabe nho (acima de 8 cm a partir da super-
Nos concretos, os compostos pas- mento com aumento da temperatura, ~ faixa de análise: 30°C a 1000 cC; 100°C (Figura 5). pois a etringita ficaria registrar que a ausência de determina- fície exposta), com base nas Tabelas 1
síveis dessas transformações são, em isto é, as reações de desidratação e de- ~ inerte utilizado: coríndon (AIP~; amorfa acima dessa temperatura, e a das fases hidratadas esperadas para e 2 foram identificados os compostos
geral, aqueles presentes na pasta endu- composição das fases da pasta hidrata- ~ termopar: platina ródio; ausência de microfissuração é também uma pasta de concreto em condições calcita, portlandita, aluminatos hidrata-
recida decorrentes da hidratação/carbo- da (ATO) e as perdas de massa associa- ~ cadinho: platina ródio; um fator indicativo de que não se ultra- ordinárias de temperatura é um fator in- dos, escória de alto forno parcialmente
natação do cimento, e, eventualmente, das a essas reações (TG). ~ capacidade do cadinho: 0,05cm 3 ; passou esse patamar de temperatura. di~ativo que a amostra foi submetida a anidra, provavelmente devido ao uso de
adições, como fner calcário, escória ou Em concretos afetados por incêndio, ~ massa das amostras: 30mg ± 0,1 mg. Por outro lado, a presença de cristais temperaturas acima da faixa de estabili- cimento tipo CP II - E (cimento portland
certos materiais pozolânicos. Além dis- a depender da temperatura alcançada, fraturados de quartzo e de fraturas nas dade das fases hidratadas usuais. composto com escória de alto forno) ou
so, é possível detectar a presença de espera-se, portanto, a ausência ou di- 3.2 Microscopia Eletrônica
minuição da intensidade dos picos de- de Varredura (MEV)
correntes dos hidratados de cimento,
refletindo a destruição total ou parcial ou A análise por MEV conduz ao re-
transformação destes materiais como conhecimento das feições microestru-
consequência das altas temperaturas. turais e especialmente a distribuição
Uma amostra de concreto não é
afetada de maneira homogênea sob as
condições de incêndio, sendo verificado
que a superfície da estrutura com face
voltada ao fogo é a mais atingida e, a de- ~ Figura 6
Amostra de concreto coletada
pender das condições, tempo e tempe-
~ Figura 5 após incêndio e observada sob
ratura do incêndio, os danos no interior
Porção interna de amostra de MEV, com presença de cristais ~ Figura 7
são menores ou mesmo insignificantes fraturados de Quartzo e Amostra de concreto coletada
concreto em relação a face
do ponto de vista da microestrutura. Por exposta ao fogo. observada fraturas nas suas interfaces após incêndio. sob observação
~ Figura 3 em MEV, onde a presença de cristalinas oriundas de suas em MEV, onde a presença de
isso, a metodologia de análise consiste
Imagem ilustrativa da ~ Figura 4 cristais aciculares de etringita transformações alotrópicas, portlandita na região central
na amostragem a partir de diversas pro-
preparação da amostra Vista geral do aparelho de indica Que amostra não superou sugerindo Que a temperatura indica Que a temperatura não
fundidades em relação à superfície. Essa atingiu 480 DC
para análise ATD/TG do laboratório da ABCP 100 De durante o incêndio foi superior a 570 De
metodologia abrange o corte dos teste-

46 I CONCRETO & Construções I Ed.89 I Jan - Mar· 2018 ~ ~ CONCRETO & Construções I Ed.89 I Jan - Mar· 2018 I 47
sência de portlandita pode ser atribuída
~ Tabela 1 - Identificação das reações também à sua carbonatação, ou seja, à
geração de carbonato de cálcio a partir
; ; '. " .1
da reação do hidróxido de cálcio (por-
Perda de água livre e/ou adsorvida e decomposição tlandita) com o CO 2 presente na atmos-
30-110 Endotérmica
dos silicatos hidratados fera. Esta inferência é corroborada pe-
Decomposição dos aluminatos Jos teores de carbonato de cálcio mais
155 Endotérmica
da pasta de cimento hidratada
elevados nestas porções da amostra,
444-450 Endotérmica Decomposição do hidróxido de cálcio
comparativamente ao determinado nas
555-565 Endotérmica Transformação do Quartzo a em Quartzo 13
amostras mais internas. Em suma, as
650-695 Endotérmica Descarbonatação do carbonato de cálcio (CaCO)
temperaturas mais altas ficaram restritas
875 Exotérmica Provável devitriticação da escória
as partes mais superficiais, estando o
concreto completamente íntegro a cerca
de 8 cm, informação que, aliada a outras
~ Tabela 2 - Perdas de massa determinadas nas amostras analisadas
informações de inspeção de campo, foi

Perdas de massa nas diferentes temperaturas de análise (%) útil nas açõe~ de recuperação.

S. CONSIDERAÇÕES FINAIS
I;

t •••
Os ensaios da microestrutura do
.1
concreto possibilitam a identificação
da extensão dos danos causados
por incêndio ao concreto, particulari-
prol. 0-2 cm 1,1 9,2 zando regiões e espessuras de cada
prol. 2-4 cm 0,8 9,0 elemento estrutural, permitindo ava-
prol. 4-8 em 5,9 1,2 .' 0,9 liar as partes de uma estrutura que
Acima 4,8 1,2 1,2 devam ser recuperadas e facilitando
3,2
proL 8 em
a escolha das medidas corretivas
necessárias em cada caso, além de
CP 111 (cimento portland de alto forno) e função das temperaturas alcançadas identificar elementos estruturais que
quartzo, constituinte do agregado. Isso avaliadas em cerca de 300°C, con- devam ser substituídos.
indica que a microestrutura está íntegra forme a ausência de perda de massa As técnicas apresentadas e a corre-
e a temperatura não chegou a 100°C mostrada na Tabela 2 ta interpretação dos resúltados obtidos
nessa região. Nas amostras retiradas desde a su- podem auxiliar na tomada de decisões
Nas regiões entre 4 cm e 8 cm da perfície até 2 cm de profundidade, não para o desenvolvimento de projetos de
superfície exposta, reconhecem-se foi identificada portlandita, nem alumi· recuperação que considerem o estado
os mesmos minerais identificados nas natos e silicatos hidratados, indicando real da estrutura e, portanto, favoreçam
regiões sãs, com exceção dos alumi- que a temperatura atingiu valores acima uma análise com base em segurança
natos hidratados, decompostos em de 480°C e abaixo de 800 oCo A au- e economia. ~

~ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] KALlFA, Pierre; MENNETEAU, François-Dominique; QUENARD, Daniel. Spalling and Pore Pressure in HPC at High Temperatures. Cement and Concrete Research,
N" 30. Elsevier Science L1d. Amsterdam, 2000
[2J NEVILLE, Adam Matthews. Propriedades do Concreto. 2" Ed. PINI. São Paulo, 1997.
[3] BATIAGIN, AF; SILVEIRA, AlL Muito além do Controle Tecnológico Convencional do Concreto. Concreto & Construções N" 86. Instituto Brasileiro do Concreto, São
Paulo, abril-junho, 2017

48 I CONCRETO & Construções I Ed.89 I Jan - Mar· 2018 ~

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