1) Os povos Tainos que viviam nas Antilhas falavam a língua Arawak e eram governados por chefes chamados de caciques.
2) Os chiefdoms Tainos eram liderados por um chefe máximo e tinham uma estrutura social hierárquica que dividia a população em nobres, comuns e escravos.
3) As cidades Tainos nas Antilhas chegavam a ter entre 1.000 e 2.000 habitantes e eram organizadas em torno da casa do cacique e de uma praça central.
1) Os povos Tainos que viviam nas Antilhas falavam a língua Arawak e eram governados por chefes chamados de caciques.
2) Os chiefdoms Tainos eram liderados por um chefe máximo e tinham uma estrutura social hierárquica que dividia a população em nobres, comuns e escravos.
3) As cidades Tainos nas Antilhas chegavam a ter entre 1.000 e 2.000 habitantes e eram organizadas em torno da casa do cacique e de uma praça central.
1) Os povos Tainos que viviam nas Antilhas falavam a língua Arawak e eram governados por chefes chamados de caciques.
2) Os chiefdoms Tainos eram liderados por um chefe máximo e tinham uma estrutura social hierárquica que dividia a população em nobres, comuns e escravos.
3) As cidades Tainos nas Antilhas chegavam a ter entre 1.000 e 2.000 habitantes e eram organizadas em torno da casa do cacique e de uma praça central.
O povo que ocupava a região das Antilhas (região na qual Cristóvão
Colombo aportou) possuía uma língua pertencente ao grupo arawak
(conhecida como Taino), estes intitulavam seus chefes de kaisik que originou o termo cacicazgo, que qualifica uma região subordinada ao cacique. Sua variante em inglês chiefdom foi empregada pela primeira vez em 1955 por Kalervo Oberg como uma categoria tipológica em seu artigo referente a estrutura social dos povos da América do Sul e Central. Em seu estudo Kalervo Oberg procurou classificar as estruturas politicas e as dividiu em seis classificações: tribos homogêneas, tribos segmentadas, chiefdoms organizados politicamente, estados de tipo feudal, cidades-estados e impérios teocráticos
Os chiefdoms se caracterizavam pela presença de um chefe máximo
que controlava hierarquicamente os distritos e aldeias subordinadas, no entanto não contava com um órgão de funcionários administrativos. A este chefe ainda provinha o direito de requisitar homens e provisões em tempos de guerra. A sociedade possuía uma estratificação social com distinção entre nobreza (composta pelos chefes e seus familiares e também pelos grandes guerreiros), os comuns e os escravos. (segundo as crônicas da época os europeus identificaram apenas duas classes nitaino e naboria que significam nobreza e comuns respectivamente, não existindo portanto escravos)
Em 1492 este povo Taino dominava a região das Antilhas (Cuba,
Jamaica, Porto Rico e Hispaniola) e possuía cidades com cerca de 1 a 2 mil pessoas que organizavam suas casas (de 20 a 50 casas) em torno da praça central na qual erguia-se a residência do chefe. A organização da cidade ainda contava com uma área coletiva para praticas culturais (o jogo de bola é um esporte praticado até hoje por alguns grupos indígenas no estado do Mato Grosso, Brasil). Segundo William Denevan haviam cerca de 1 milhão de pessoas em Hispaniola e 2 milhões para as demais ilhas.
Registros tomados na época relatam que as aldeias estavam
organizadas em distritos, os quais eram governados pelo cacique local de maior prestigio; os distritos aliados formavam cacicados locais que possuíam fronteiras pouco claras. Os chefes se distinguiam dos demais por utilizarem adereços de ouro e mascará humana como forma de status. Com a morte do cacique suas mulheres e principais ornamentos poderiam ser enterrados com ele.
Esta região volvia em torno de divindades intituladas zemi “termo que se
aplicava também aos ídolos e fetiches que os representavam” (FAUSTO, 2007 p. 39). Estas divindades eram representadas em troncos de madeiras decorados muitas vezes com ouro (associados aos tronos europeus) nos quais, os nobres recebiam visitas sentados sobre eles. Havia um ritual ainda para o zemi do chefe da aldeia anualmente. A agricultura Taino não se diferenciava dos povos da floresta tropical em seus produtos, mas em suas técnicas. Estes realizavam a criação de solo aluvial com troncos. Eram excelentes canoeiros e tiravam amplo proveito dos rios e mares.
. O termo cacique foi deveras generalizado e passou a designar todo o
chefe indigina, assim como o conceito de chiefdom, sendo utilizado para definir sociedades com um centro de poder supralocal, mas não um estado. As evidencias tidas como indicativas (principalmente após os estudos realizados na década de 60): diferenças entre assentamentos que apontem para a existência de um centro regional; obras públicas que demonstrem mobilização de trabalho coletivo; alteração na topografia que indique técnicas agrícolas envolvendo trabalho intensivo; diferenças no tamanho das habitações; nos modos de sepultamento, na localização de bens de prestígio ou nas estruturas do sitio apontem para estratificação social; artesanato refinado que expresse especialização ocupacional; grande quantidade de produtos exóticos que evidencie uma rede comercial desenvolvida e integração supralocal (FAUSTO, 2007 p. 40 e 41). Estas características ainda que não definam são fortes indicações desse modelo de sociedades. Fausto ainda levanta que o uso dessa categoria para o contexto amazônico pode ser assertivo se eventualmente indicar algo diferente em escala, complexidade e integração, devendo atentar-se para não “interpretar as evidencias em um molde tipológico, paradoxalmente nada complexo” (FAUSTO, 2007 p. 41), advogando assim para a necessidade de se pensar a América do Sul em outra escala. “Devemos nos perguntar, ao contrario, como essas áreas e seus povos se relacionavam e se consituiam mutuamente nessas relações.