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CONHEÇA AS MELHORES TÉCNICAS

PARA OTIMIZAR SEUS ESTUDOS


03      Introdução

05      1. Grifar

08      2. Mnemônicos

11      3. Mapas mentais

13      4. Resumos

15      5. Autoexplicação

18      6. Exercícios

22      7. Prática distribuída

27      Conclusão

29      Sobre o Centro Educacional Flávia Rita


INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO

Já aconteceu de você passar horas a fio estudando, mas continuar com a sensação de que não aprendeu nada?
Ou de olhar para o edital de uma prova e ter tanta coisa para estudar que não sabe nem por onde começar?

Se sua resposta foi positiva,


não se preocupe. Preparamos
este material pensando em
você, com 7 técnicas que
vão te ajudar a se organizar
melhor e fazer suas sessões de
estudo renderem cada vez mais.

Você pode experimentar cada


uma delas e investir naquela
que prefere, ou combinar
todas para desenvolver sua
própria metodologia. O que
vale é potencializar o seu
aprendizado!

4 Boa leitura e bons estudos!


1. GRIFAR
1. GRIFAR

Grifar as partes mais importantes do texto


é uma das maneiras mais populares
de estudar. Porém, é importante ficar
atento para não incorrer no erro de marcar
parágrafos inteiros, com o argumento de que
“tudo é importante”.

Entenda: cada vírgula do texto tem um


motivo para estar ali, caso contrário elas
teriam sido cortadas do material durante a
revisão. Contudo, isso não significa que tudo
aquilo será importante para você.

Grifar funciona porque, ao decidir o que


deve ou não ser marcado, você é forçado
a praticar uma leitura ativa, refletir
sobre o que leu e emitir juízos sobre aquelas
informações. São importantes? Relacionam-se
ao seu objetivo de estudo? Trata-se de um
6 conceito ou de uma explicação?
1. GRIFAR

Se você grifa a esmo, não faz esse


exercício. Ainda, se você usa apenas uma
cor para grifar, suas marcações podem
não ser tão eficientes. Isso porque,
com apenas uma cor, você só consegue
dividir as informações em 2 categorias:
importantes ou não.

Para tirar o máximo proveito desse método


de estudo, então, o ideal é estar munido
de canetas ou lápis de diversas cores
e sempre manter em mente qual é o seu
propósito com aquela leitura. É a partir dele
que você vai definir o que é ou não relevante.

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2. MNEMÔNICOS
2. MNEMÔNICOS

Mnemônicos são técnicas que podem


te ajudar na memorização. Elas
funcionam garantindo que as informações
sejam armazenadas de uma determinada
maneira a fim de facilitar sua recuperação.

É importante ressaltar que, apesar de


os mnemônicos contribuírem para o
seu desempenho nas provas, eles não
são por si só uma estratégia de
compreensão do conteúdo. Por isso,
devem sempre vir acompanhados de
outros métodos de estudo.

Existem diversas formas de aplicar


mnemônicos:

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2. MNEMÔNICOS

PALAVRAS-CHAVE ASSOCIAÇÃO COM FRASES

Você pode associar a informação que É possível que você já tenha ouvido a frase
precisa memorizar com alguma “Minha Vó Tem Muitas Joias, Só Usa No
palavra-chave que soa como o termo que Pescoço”. Nela, as iniciais de cada palavra
você precisa lembrar e que já seja conhecida. correspondem ao nome de um planeta do
sistema solar, te ajudando a lembrar a ordem
Por exemplo, para guardar que em que eles estão em relação ao Sol.
“bread” significa “pão” em inglês,
você pode fixar na cabeça a Outros exemplos são as frases que nos ajudam
imagem do ator Brad Pitt comendo a lembrar das regras de acentuação das
um pão gigante. oxítonas (“jiló com cajá e café? Parabéns,
herói, merece anéis e troféu”) ou das
“Brad” funciona como a palavra-chave, paroxítonas (“Liga Nacional do Raio X”).
enquanto a cena te permite associá-la à
nova informação. Já o exagero (no tamanho Essa estratégia ajuda na memorização porque
do pão) serve para causar uma impressão ordena informações a princípio “soltas” de
mais permanente no seu cérebro e fixar maneira que elas façam mais sentido e
melhor a imagem. sejam mais facilmente recuperadas.
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3. MAPAS MENTAIS
3. MAPAS MENTAIS

Talvez você tenha percebido no capítulo O objetivo é estabelecer relações entre os


anterior que a memória funciona por conceitos e termos estudados, a fim de
associação. Isso não é à toa: é assim que fixar melhor o conteúdo como um todo.
nosso cérebro consegue compreender
informações e produzir significado. Por isso, os mapas mentais são
especialmente úteis quando você
Os mapas mentais funcionam da mesma tem uma noção de por onde passa a
forma. Nesse método, você começa matéria, mas não conseguiu organizar
escrevendo uma ideia central — seu ramo seus pensamentos.
principal — e, em seguida, puxa dele um
ramo secundário, com algum conceito ou Eles ainda trazem mais uma vantagem:
explicação associado à sua primeira ideia. são um recurso bastante visual, o que
permite uma revisão rápida do conteúdo e
Por exemplo: suponhamos que seu ramo são especialmente úteis para quem tem uma
principal seja “Célula”. Você pode puxar memória visual aguçada.
um ramo para cada componente da célula
humana e, em seguida, associar cada um
deles a suas funções no corpo.
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4. RESUMOS
4. RESUMOS

Assim como os mapas mentais, os resumos


podem te ajudar a organizar as ideias
principais sobre um determinado
assunto e a fixar o conteúdo. Para colher
esses benefícios, porém, é preciso lembrar que
fazer resumo não é o mesmo que reescrever
trechos do texto-base usando sinônimos.

É fundamental encadear as ideias de modo


que faça sentido para você e tentar explicá-las
à sua maneira. Para isso, uma boa ideia
é combinar os resumos com outras
técnicas de estudo que mencionamos aqui.

Por exemplo, você pode partir dos trechos e das palavras-chave que grifou quando leu o texto-base e
transformá-los em um novo material. Outra ideia é elaborar um mapa mental como uma espécie de
planejamento e depois redigir um texto corrido.

Se tiver tempo o bastante, pode até mesmo combinar as 3, organizando visualmente os trechos e
14 conceitos grifados em um mapa mental e, a partir dele, elaborar um resumo do conteúdo.
5. AUTOEXPLICAÇÃO
5. AUTOEXPLICAÇÃO

A autoexplicação pode contribuir bastante para


as habilidades de resolução de problemas
e de aplicar o conhecimento adquirido na
prática.

Com ela, você mobiliza aspectos cognitivos


fundamentais para o aprendizado, como a
capacidade de realizar inferências a partir
de um conhecimento limitado ou de relacionar o
novo conteúdo ao seu conhecimento prévio.

Além disso, o domínio de uma nova habilidade


tem 2 etapas fundamentais: a apreensão
de novas informações e instruções e o
“processamento” delas — tanto no sentido
de compreendê-las quanto de transformá-las
em um processo. Com a autoexplicação, você
consegue entender e fixar melhor esse processo.

16 Mas do que se trata essa técnica, afinal?


5. AUTOEXPLICAÇÃO

A autoexplicação consiste em explicar a O primeiro é que, na autoexplicação, você


si mesmo, em voz alta, cada etapa da sua está deliberadamente falando para si mesmo,
linha de raciocínio enquanto você estuda o que te dá liberdade para formular
ou resolve um exercício. A cada trecho ou explicações incompletas, se corrigir
parágrafo lido, por exemplo, você para e tenta no meio da frase ou fazer associações
elaborar uma explicação sobre o que acabou amplas de pensamento.
de ler, sem fazer uma paráfrase.
Por mais que você esteja sozinho ao
Esse último aspecto é fundamental porque, se dar sua “aula”, seu estado mental
você apenas repetir o que leu com outras é diferente de quando você está
palavras, não estará exercitando os aspectos aplicando a autoexplicação.
cognitivos que mencionamos anteriormente.
Já o segundo ponto é que, como nesta
Talvez você esteja se perguntando qual é a técnica você vai por etapas, isso te deixa
diferença dessa prática para a já conhecida mais consciente de cada passo do seu
técnica de “simular” uma aula. Se esse é o raciocínio, o que contribui para a fixação
caso, saiba que há 2 pontos cruciais em que dos processos de compreensão que
elas diferem. mencionamos anteriormente.
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6. EXERCÍCIOS
6. EXERCÍCIOS

A resolução de exercícios traz benefícios


que vão além da compreensão do conteúdo e
podem te ajudar bastante na hora da prova.
Com a prática constante de exercícios, você
adquire agilidade e método para realizá-los.

Lembra-se dos processos de resolução de


problemas que mencionamos no capítulo
anterior? Quanto mais você treinar, mais
vai fixar esses processos, especialmente se
aplicar a autoexplicação enquanto pratica.

A realização de exercícios também pode ser


um bom ponto de partida para organizar
os seus estudos, principalmente se você
seguir um edital.

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6. EXERCÍCIOS

Vamos imaginar, por exemplo, que sua prova cobre


3 leis, cada uma com mais de 100 artigos. Antes
de tentar memorizar todos os detalhes de cada
lei, volte a edições anteriores da prova ou de
editais semelhantes e faça algumas questões.

Cada vez que uma delas mencionar uma lei


ou artigo, faça uma marcação ao lado deles no
seu material de referência. Em pouco tempo,
você conseguirá visualizar quais conteúdos são
mais cobrados e quais não caem na prova com
tanta frequência. Assim, conseguirá saber onde
deve concentrar os seus estudos e quais
informações são mais importantes.

Você também pode fazer anotações sobre os


assuntos que tem errado mais para saber onde
estão suas principais dúvidas. Se for preciso,
pode recorrer também a exercícios resolvidos
20 sobre esses pontos para aprender a resolvê-los.
6. EXERCÍCIOS

COMO RESOLVER EXERCÍCIOS?

Para responder questões, sejam elas abertas ou fechadas, ter domínio da matéria não
basta. É preciso também ter boa capacidade de interpretação de texto, além de estar
familiarizado com as melhores técnicas de resolução.

Felizmente, não é difícil desenvolver essas habilidades. Na hora de estudar por meio
de exercícios, coloque em prática os seguintes passos:

1. Leia o enunciado com bastante 3. Se for uma questão fechada, repita o


calma, buscando identificar qual mesmo procedimento para cada
tipo de questão é esta e o que uma das opções, marcando aquelas
ela pede de você. É uma questão que você já pode eliminar logo de cara;
de regência? De acentuação?
4. Para questões abertas, determine
2. Ainda no enunciado, procure os principais pontos que sua
informações relevantes resposta precisa abordar e
ou pegadinhas. Se preciso, faça um esquema simples antes
circule ou sublinhe trechos de começar a escrever, para não
21 que parecem importantes; se perder durante a redação.
7. PRÁTICA DISTRIBUÍDA
7. PRÁTICA DISTRIBUÍDA

COMO FUNCIONA A PRÁTICA DISTRIBUÍDA?

A prática distribuída está mais relacionada à maneira de organizar os seus estudos do que a uma
forma de estudar. Mesmo assim, é uma técnica excelente para otimizar o seu aprendizado.

Ela consiste em rever o mesmo conteúdo


periodicamente ao longo de um determinado
tempo, com um certo intervalo entre cada
sessão de estudos. Por exemplo: em vez de
passar 6 horas direto debruçado sobre a matéria,
divida-a em 6 sessões de 1 hora de estudo a
serem realizadas espaçadamente.

Essa técnica está diretamente relacionada à


maneira como funciona nossa memória. Quando
dormimos, nosso cérebro seleciona algumas
informações para serem armazenadas na
memória de longo prazo e descarta as outras.
Quanto mais informações você absorver de uma
23 só vez, mais difícil será reter todas elas.
7. PRÁTICA DISTRIBUÍDA

Além disso, a cada vez que você recupera uma


informação na sua mente, o caminho neural
— ou seja, as conexões entre neurônios —
necessário para isso se fortalece. Dessa maneira,
fica cada vez mais fácil recuperar aquela
informação e você fixa a matéria estudada.

Porém, para que esse trabalho de recuperação


(e, portanto de fortalecimento do caminho
neural) aconteça, as informações não podem
estar frescas na sua cabeça. Ou seja: isso não
acontece se você estuda tudo de uma vez.

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7. PRÁTICA DISTRIBUÍDA

COMO APLICÁ-LA?

Para aplicar a prática distribuída, o ideal é Na próxima sessão, elabore um mapa


variar as técnicas de estudo utilizadas. mental a partir do que marcou no texto e,
Além de evitar que as sessões se tornem na seguinte, redija um resumo se baseando
monótonas e repetitivas, o uso de múltiplas nas suas anotações. Em seguida, faça
metodologias permite explorar aspectos exercícios sobre o assunto, aplicando a
cognitivos distintos e ressalta aspectos e técnica de autoexplicação, para identificar
pontos de vistas diferentes da matéria. quais pontos ainda não estão claros.

Uma possibilidade de prática distribuída que Depois, comece de novo, se


aborda todas a técnicas que apresentamos aqui concentrando nas dificuldades que você
é começar lendo e grifando o texto-base. diagnosticou por meio dos exercícios.

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7. PRÁTICA DISTRIBUÍDA

QUAL É O INTERVALO IDEAL


ENTRE CADA SESSÃO?

Existem 2 principais critérios para definir quando


é hora de voltar a um conteúdo já estudado. O
primeiro, obviamente, é o prazo que você tem
disponível para estudar. Se a sua prova é daqui
a 1 ano, você pode fazer intervalos de alguns meses
antes de voltar no que já viu; se, por outro lado, ela
é em 1 mês, esse tempo já cai para 1 semana ou até
alguns dias, dependendo do volume de matéria.

O segundo critério é por quanto tempo você quer


reter aquele conteúdo. A partir de pesquisas
experimentais, estima-se que o intervalo dado deve
ser equivalente a entre 10 e 20% do tempo total de
retenção. Ou seja: se você quer lembrar um conteúdo
por 1 ano, deve revê-lo a cada 1 ou 2 meses. Já se
quer guardar aquela informação por 5 anos, precisa
26 voltar a ela a cada 6 meses ou 1 ano.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO

Apresentamos aqui 7 técnicas para


otimizar seus estudos que são
bem distintas entre si. Apesar disso,
todas elas têm uma característica
em comum: trata-se do chamado
“aprendizado ativo”, aquele que
exige esforço e ação.

Não é à toa que as melhores


maneiras de estudar funcionam por
aprendizado ativo. Se você deseja
adquirir conhecimentos e alcançar
o tão sonhado objetivo de passar
em um concurso, vai precisar correr
atrás. A boa notícia é que, com
esforço e organização, é possível!

28
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