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REVISÃO

DOS ASPECTOS
ANATÔMICOS E HISTOLÓGICOS
DO SISTEMA NERVOSO
TECIDO NERVOSO

• NEURÔNIOS

• CÉLULAS GLIAIS (GLIA OU NEURÓGLIA)


NEURÔNIOS
• CÉLULAS ALTAMENTE EXCITÁVEIS

• NÃO SE DIVIDEM

• FUNÇÃO: GERAÇÃO DE IMPULSO NERVOSO = CONTROLE


DE DIVERSAS FUNÇÕES DO ORGANISMO

• COMUNICAÇÃO COM CÉLULAS EFETUADORAS


NEURÔNIO
TIPOS DE NEURÔNIOS
CLASSIFICAÇÃO

• Classificação Anatômica

• Classificação Funcional
Classificação Anatômica
• Neurônios Unipolares

• Neurônios Bipolares

• Neurônios Multipolares

• Neurônios Pseudo-Unipolares

• Células Piramidais
Classificação Anatômica
Classificação Funcional
• Neurônios Sensoriais

• Interneurônios

• Neurônios Motores
Classificação Funcional
• Receptores: Percebem o ambiente (químicos, luz, som, toque) e codificam
essas informações em mensagens eletroquímicas, que são transmitidas
pelos neurônios sensoriais

• Neurônios sensoriais: Transportam sinais das extremidades do nosso


corpo (periferias) para o sistema nervoso central

• Interneurônios (neurônios associativos): Conectam vários neurônios


dentro do cérebro e da medula espinhal

• Neurônios motores (motoneurônios): transportam sinais do sistema


nervoso central para as extremidades (músculos, pele, glândulas) do nosso
corpo
Classificação Funcional
CÉLULAS DA GLIA
TIPOS DE CÉLULAS GLIAIS
• CARACTERÍSTICAS:
- 10X mais numerosas do que os neurônios

- Realizam mitose

- Função: Suporte, proteção e nutrição para os neurônios

- Neuróglia
Micróglia
• Consiste em macrófagos especializados que protegem os
neurônios

• Capazes de fagocitar

• São as menores de todas as células gliais e correspondem a


15% de todas células do tecido nervoso
Macroglia
• Os tipos de células da macroglia são:
- Oligodendrócito

- Célula ependimária

- Célula radial glial

- Célula de Schwann

- Célula satélite

- Astrócito
Localização Nome Descrição

Forma estrelada; sinalização celular; a comunicação neurônio-astrócito se dá


SNC Astrócitos em ambas as direções; os pés dos astrócitos ligam neurônios e vasos
sanguíneos (função nutritiva)

Fabricação da mielina a partir de lipídios e proteínas; neurônios do SNC


SNC Oligodendrócitos
revestidos por oligodendrócitos

Revestem as cavidades do encéfalo e da medula, conectando-se com o LCR


SNC célula ependimária (liquido cefalorraquidiano). São cilíndricas com prolongamentos que
penetram no tecido nervoso

Na retina esta é a principal célula glial e participa na comunicação dos


SNC célula radial glial
neurônios

Neurônios do SNP revestidos por células de Schwann (consideradas as únicas


células de sustentação do SNP); as células de Schwann também têm
SNP células de Schwann características fagocitárias quando existe uma infecção. As células de
Schwann podem envolver um neurônio totalmente (mielinizado), ou
parcialmente (não mielinizado)

São pequenas células que delimitam a superfície exterior dos neurônios e


SNP Célula Satélite
ajudam a regular o ambiente químico externo
FIBRAS NERVOSAS
ü Fibra Nervosa: 1 prolongamento neuronal e seu envoltório
mielínico
ü Feixes Nervosos: Grupo de fibras nervosas
ü Bainha de Mielina (lipoprotéica):
Células envoltórias de neurônios

Secretam membranas em espiral


Diâmetro da fibra

- Oligodendrócito (SNC)
Secreção por
- Células de Schwann (SNP)
Ø Nódulos de Ranvier:
Descontinuidade da bainha de mielina

Ø Nervos:
- Conjunto de feixes nervosos

• Camada Externa = Epineuro (envolve os feixes)


• Camada entre as fibras = Perineuro (delimita as fibras)
• Camada Interna = Endoneuro (envolve as fibras)

§ Nervos Sensitivos = fibras aferentes


§ Nervos Motores = fibras eferentes
§ Nervos Mistos = fibras aferentes + fibras eferentes
TIPOS DE FIBRAS NERVOSAS

De acordo com o calibre (velocidade de


condução do impulso nervoso)
TIPOS DE FIBRAS
• Fibras A: são grossas, mielinizadas, com alta velocidade de
condução e são subdivididas em α, β, γ e δ (em ordem
decrescente de espessura).

• Fibras B: são menos grossas, mielinizadas, são fibras eferentes


pré-ganglionares do Sistema Nervoso Autônomo.

• Fibras C: são fibras amielínicas, de baixa velocidade de


condução.

• Fibras A α: sensibilidade táctil e proprioceptiva


• Fibras A β e fibras A γ: sensibilidade tátil e térmica
• Fibras A δ e C: sensibilidade dolorosa
TIPOS DE FIBRAS (RESUMO)
Ø CALIBRE
TIPO A: grosso calibre, mielinizadas
Condução rápida (6-30 m/s)

TIPO B: médio calibre, mielinizadas


Condução moderada

TIPO C: fino calibre, amielinizadas


Condução lenta (0.5-2 m/s)
Meninges
- Envoltórios (membranas) de T.C. que protegem o SNC

§ Dura-máter: Meninge externa (T.C.D.)


- Membrana em contato com a dura-máter
§ Aracnóide:
- Traves que a ligam com a Pia-máter

Espaço Subaracnóideo Liquído


Cefalorraquidiano

§ Pia-máter: Meninge interna = bastante vascularizada


Nervo
§ Barreira Hematocefálica
Baixa permeabilidade dos vasos sanguíneos do tecido
nervoso

§ Plexos Coróides
Dobras de T.C.F. altamente vascularizadas da pia-
máter. Secreta o líquido cefalorraquidiano

§ Líquido Cefalorraquidiano
140 mL de líquido metabólico que protege o tecido
nervoso contra traumatismo
CLASSIFICAÇÃO DO SISTEMA
NERVOSO
DIVISÃO ANATÔMICA

DIVISÃO FUNCIONAL
Divisão Anatômica
SNC
- Encéfalo (cérebro, cerebelo, ponte e bulbo)
- Medula Espinhal

SNP
- Gânglios
- Nervos
Divisão Fisiológica (Funcional)
• Sistema Nervoso Somático (Voluntário)

Composto por neurônios que estão submetidos ao


controle consciente para gerar ações motoras
voluntárias, resultantes da contração de um músculo
esquelético.

Principal função: Inervar a musculatura esquelética,


responsável pelas ações voluntárias, como a
movimentação de um braço ou perna.
Divisão Fisiológica (Funcional)
Ø Sistema Nervoso Visceral (Autônomo)
Fibras que saem do SNC através de nervos cranianos
e espinhais e gânglios destas fibras

Controla funções como a respiração, circulação do


sangue, controle de temperatura e digestão.
Sistema Nervoso Visceral
(Autônomo)
§ SNPA SIMPÁTICO

Núcleos nervosos nas porções torácica e lombar da


medula espinhal = Divisão Toracicolombar do SNPA

Mediador Químico: NORADRENALINA


§ SNPA PARASSIMPÁTICO
Núcleos nervosos da porção Sacral e do Encéfalo =
Divisão Craniossacral do SNPA

Mediador Químico: ACETILCOLINA

• Obs: Excessão do Antagonismo entre SNPAS e SNPAP:


Glândulas Salivares são estimuladas pelos 2 sistemas
O IMPULSO NERVOSO
• O impulso nervoso é um impulso elétrico

• Para que seja gerado, o neurônio precisa


realizar um potencial de ação
COMUNICAÇÃO NERVOSA
• Ocorre em 3 etapas:
1. Geração do impulso nervoso (Geração de PA)
2. Condução do impulso nervoso (Condução)
3. Transmissão da informação (Sinapse)
Geração de PA
• Ocorre em 4 etapas:
1. Despolarização: absorção de sódio
2. Repolarização: secreção de potássio
3. Hiperpolarização: perda excessiva de potássio
4. Período refratário: repouso do neurônio e realização da
bomba de sódio e potássio
Obs: Limiar de excitação
Condução
• Ocorre de duas formas:
- Contínua (fibras sem nódulo de Ranvier)
- Saltatória (fibras com nódulo de Ranvier)
Condução Contínua
Condução Saltatória
SINAPSES
• Correspondem ao ponto de encontro
entre dois neurônios

• Podem ser Elétricas ou Químicas quanto a


natureza da sinapse

• Podem ser Excitatórias ou Inibitórias


quanto ao tipo de informação
SINAPSE
• Região de encontro entre:
- 2 neurônios (sinapse interneuronal)

- 1 neurônio e 1 fibra muscular (sinapse


neuromuscular)
SINAPSE ELÉTRICA
• O significado das sinapses elétricas no SNC ainda não é bem
conhecido

• Canais intercelulares especiais: Junções comunicantes (gap)


ou conexons

• Passagem de íons, pequenos peptídeos e segundos


mensageiros moleculares

• Excitação da célula pós-sináptica

• Condução muito rápida


Sinapse elétrica no miocárdio

Discos
intercalares
SINAPSE QUÍMICA
• Condução numa só direção

• O neurônio que secreta o neurotransmissor é denominado


pré-sináptico

• O neurônio sobre o qual o neurotransmissor atua é chamado


pós-sináptico

• Vantagens: os sinais são levados à alvos altamente


específicos. Isso permite ao sistema nervoso direcionar suas
ações (sensação, controle motor, memória, etc.)
SINAPSE QUÍMICA
SINAPSE QUÍMICA
SINAPSE QUÍMICA
(Sinapse Neuromuscular)
SINAPSE QUÍMICA
NEUROTRANSMISSORES DE BAIXO PESO MOLECULAR E DE
AÇÃO RÁPIDA

Moléculas pequenas e de ação rápida:


- Substâncias sintetizadas na terminação pré-sináptica e
absorvida por transporte ativo para dentro das vesículas
sinápticas

- Causam a maioria das respostas agudas no SN (transmissão de


sinais sensoriais ao cérebro e sinais motores ao músculo)

- Apenas um tipo é secretado por cada neurônio


NEUROTRANSMISSORES DE BAIXO PESO MOLECULAR E DE
AÇÃO RÁPIDA

• CLASSE I: Colinas
Acetilcolina (contração da musculatura esquelética, atenção,
aprendizagem e memória)

• Classe II: Aminas


Dopamina (controle motor)
Serotonina (aprendizagem, memória e bom humor)
Histamina (vasodilatação)
Norepinefrina (excitação física, mental e bom humor)
Epinefrina*
Funções associadas a cada um dos receptores
adrenérgicos

Receptor Alfa Receptor Beta

Vasoconstrição (cutânea, renal, etc.) Vasodilatação (músculo esquelético)

Contração do miométrio Cardioaceleração

Contração do dilatador da íris Aumento da força de contração do miocárdio

Relaxamento intestinal Relaxamento do miométrio

Contração pilomotora Relaxamento bronquial e intestinal

Lipólise Glicogenólise
NEUROTRANSMISSORES DE BAIXO PESO MOLECULAR E DE AÇÃO
RÁPIDA

• Classe III : Aminoácidos


Aspartato e Glutamato (excitatórios)
GABA e Glicina (inibitórios)
NEUROTRANSMISSORES DE ALTO PESO MOLECULAR E DE AÇÃO
LENTA

Moléculas grandes e de ação lenta:


- Grandes moléculas protéicas sintetizadas no corpo celular
neuronal

- Liberadas em quantidade menor pois possuem potência


superior

- Ação prolongada
NEUROTRANSMISSORES DE ALTO PESO MOLECULAR E DE AÇÃO
LENTA

CLASSE A: Hormônios liberadores hipotalâmicos


H.L. de tireotropina (estimula a liberação de TSH)
H.L. do hormônio luteinizante (estimula a liberação de LH)
Somatostatina (controla glicemia, inibe GH)

CLASSE B - Peptídeos pituitários


ACTH (estimula as glândulas adrenais)
Prolactina (estimula a produção de leite)
Vasopressina (produzida pelo hipotálamo mas secretada pela
hipófise) (ADH) (vasoconstrição e estimula a reabsorção renal de
água)
Ocitocina (produzida pelo hipotálamo mas secretada pela hipófise)
(contração uterina e mamária, prazer no orgasmo, empatia social)
NEUROTRANSMISSORES DE ALTO PESO MOLECULAR E DE AÇÃO
LENTA

• CLASSE C - Peptídeos que agem sobre o intestino e sobre o


cérebro
Encefalina (analgesia)
Substância P (diminui o limiar da dor e favorece inflamação)
Gastrina (secreção de ácido clorídrico)

• CLASSE D - De outros tecidos


Angiotensina II (vasoconstritora e estimula reabsorção renal de
sódio)
Bradicinina (vasodilatador e ativa as vias de dor)
Calcitonina (inibe PTH)
REMOÇÃO DO NEUROTRANSMISSOR
1) Por difusão do neurotransmissor da fenda para os líquidos em
volta

2) Por destruição enzimática dentro da fenda sináptica

3) Por transporte ativo de volta ao terminal pré-sináptico que o


liberou para ser reutilizado
SINAPSE EXCITATÓRIA
– O mediador químico (neurotransmissor) liberado na fenda
sináptica excita o neurônio seguinte, produzindo o PEPS ou
PPSE (potencial pós sináptico excitatório)

– Exemplo: Norepinefrina, Epinefrina, Acetilcolina

– CONSEQUÊNCIA: Abertura de canais de sódio e formação de


potencial de ação
SINAPSE INIBITÓRIA
– O mediador químico (neurotransmissor) liberado na fenda
sináptica inibe a despolarização do neurônio seguinte,
produzindo o PIPS ou PPSI (potencial pós sináptico inibitório)

– Exemplo: GABA, Glicina e a Acetilcolina no coração

– CONSEQUÊNCIA: Abertura de canais de cloreto. NÃO ocorre


a formação de um potencial de ação
TRÊS ESTADOS DE UM NEURÔNIO

1) Neurônio em repouso

2) Neurônio excitado, com aumento do potencial


intraneuronal devido ao influxo de íons SÓDIO

3) Neurônio inibido, com redução do potencial


intraneuronal devido ao influxo de íons CLORO e efluxo
de íons POTÁSSIO
Facilitação
l Quando um axônio pré-sináptico é estimulado
repetidamente, a resposta pós-sináptica pode aumentar a
cada estímulo

l O grau de facilitação depende da freqüência dos impulsos


pré-sinápticos.

l A facilitação desaparece rapidamente, em décimos a


centésimos de milissegundos
Potenciação

• Quando um neurônio pré sináptico é estimulado


tetanicamente (muitos estímulos com freqüência elevada),
ocorre aumento mais prolongado da resposta pós sináptica

• Potenciação pós sináptica chega a durar por décimos de


segundo até vários minutos após a cessação da estimulação
tetânica
Potencial Pós-Sináptico
• Excitatório
PEPS
Há geração de potencial de ação

• Inibitório
PIPS
Não há geração de potencial de ação
Potencial Pós-Sináptico
• SOMAÇÃO ESPACIAL
Quando mais de um neurônio pré-sináptico realiza sinapses
com um único neurônio pós-sináptico e este soma seus PEPS

• SOMAÇÃO TEMPORAL
Quando um único neurônio pré-sináptico realiza sucessivas
sinapses com um único neurônio pós-sináptico e este soma
seus PEPS
(a) PEPS
(b) PEPS: Somação Espacial
(c) PEPS: Somação Temporal
Tipos de Fibras
RECEPTORES
SENSORIAIS
RECEPTORES
ØClassificação funcional
• EXTEROCEPTORES
Receptores localizados na superfície corpórea

• PROPRIOCEPTORES
Receptores localizados em ventres musculares, tendões,
fáscias, ligamentos e cápsulas articulares

• VISCEROCEPTORES
Receptores localizados em vísceras
RECEPTORES
ØClassificação Anatômica (Morfológica)
• ESPECIAIS
Receptores relacionados com os órgãos dos sentidos

• GERAIS
- LIVRES: tato / pressão MECANOCEPTOR
temperatura TERMOCEPTOR
dor NOCICEPTOR
- ENCAPSULADOS
RECEPTORES ENCAPSULADOS
Ø Mecanoceptores:
• Corpúsculo de Merckel: tato e pressão
• Corpúsculo de Meissner: tato e pressão
• Corpúsculo de Ruffini: tato e pressão
• Corpúsculo de Vater-Paccini: tato e pressão

Ø Proprioceptores:
• Fusos neuromusculares: responsáveis pelos reflexos miotáticos
• Órgãos neurotendinosos: estimulados quando ocorre o estiramento de um
tendão muscular
ÓRGÃOS PROPRIOCEPTIVOS

Fuso Muscular
Órgão Tendinoso de Golgi
Propriocepção
É a capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo,
sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a
posição de cada parte do corpo em relação às demais, sem
utilizar a visão.

Este tipo específico de percepção permite a manutenção do


equilíbrio postural e a realização de diversas atividades
práticas.

Resulta da interação das fibras musculares que trabalham


para manter o corpo na sua base de sustentação, de
informações táteis e do sistema vestibular (labirinto),
localizado no ouvido interno
Receptores Musculares
• Quimiorreceptores
Alterações no valor do pH
Alterações na concentração de oxigênio e gás carbônico
Alterações na concentração de potássio
Receptores Musculares
• Fuso Muscular
FUNÇÃO: Detecção do comprimento do músculo

CONSTITUIÇÃO: Fibras musculares finas (fibras intrafusais)


associadas a fibras nervosas sensitivas

DISPOSIÇÃO: Posicionam-se paralelamente às fibras


musculares normais (fibras extrafusais)

AÇÃO: Geram informação de um suposto forte estiramento


muscular, resultando em PEPS na musculatura agonista e PIPS
na musculatura antagonista
Fusos Musculares
• Terminações Primárias
Respondem de forma rápida às alterações dinâmicas do
comprimento muscular

• Terminações Secundárias
Respondem de forma contínua às alterações estáticas do
comprimento muscular
Reflexo de Estiramento
• É mediado por um arco reflexo simples

• Percurso:
- Neurônio Sensitivo conduz informação até a região posterior da
medula
- Sinapse direta com os motoneurônios alfa e gama presentes na
região anterior da medula, que conduzem informação de
contração dos músculos agonistas e relaxamento dos
antagonistas
REFLEXO
MONOSSINÁPTICO
Reflexo Patelar (reflexo monossináptico)
Fibras Motoras
- O neurônio motor alfa é mais calibroso (contração
das fibras extrafusais)

- O neurônio motor gama é menos calibroso


(contração das fibras intrafusais)
Reflexo de Retirada (reflexo dissináptico)
Órgão Tendinoso de Golgi (OTG)
• FUNÇÃO: Monitora a tensão muscular

• CONSTITUIÇÃO: Fibras colágenas do tendão

• DISPOSIÇÃO: Localizam-se em série com o músculo, no


tendão

• AÇÃO: Geram informação de uma suposta forte contração


muscular, resultando em PIPS na musculatura
OTG (Reflexo Dissináptico)
OTG (Reflexo Dissináptico)
VIAS SENSORIAIS
Tálamo e Córtex Sensorial
O tálamo é a estação central de recebimento
das informações sensoriais (com a exceção da
via olfatória) e de retransmissão ao córtex
cerebral
ÓRGÃOS DOS SENTIDOS
TATO
ü Receptores de Meissner = Tato

ü Receptores de Vater-Pacini = Pressão

ü Discos de Merkel = Tato e pressão

ü Receptores de Krause = Frio

ü Receptores de Ruffini = Calor

ü Terminações nervosas livres = Dor


VISÃO
Ø ANATOMIA:

• Córnea

• Cristalino

• Humor aquoso e Vítreo

• Retina
ØADAPTAÇÕES À LUMINOSIDADE:

• DIA:
üCones
ADAPTAÇÃO NO ESCURO

• NOITE:
üBastonetes
AUDIÇÃO
Ouvido Externo
Ouvido Médio
Ouvido Interno
CÓCLEA
ØÓrgão de Corti:

Células nervosas ciliadas com revestimento de


membrana tectória
OLFATO
Centro Olfativo
Região localizada em áreas laterais do córtex
cerebral
Ferormônios
• Órgão Vomeronasal
GUSTAÇÃO
Neurofisiologia Motora
• Funções gerais de:
- córtex motor
- tronco cerebral
- medula espinal
- núcleos da base
- cerebelo

• Regulação da temperatura corporal

• Sistema Nervoso Autônomo Simpático e


Parassimpático
HEMISFÉRIOS CEREBRAIS
• O hemisfério dominante em 98% dos humanos é o hemisfério
esquerdo

• Hemisfério esquerdo: Responsável pelo pensamento lógico e


competência comunicativa

• Hemisfério direito: Responsável pelo pensamento simbólico e


criatividade

• Nos canhotos as funções estão invertidas


CÓRTEX MOTOR
• Responsável pelo controle e coordenação da motricidade
voluntária

• Traumas nesta área causam fraqueza muscular ou mesmo


paralisia

• O córtex motor do hemisfério esquerdo controla o lado direito


do corpo, e o córtex motor do hemisfério direito controla o
lado esquerdo do corpo
TRONCO CEREBRAL
É constituído por três partes: Mesencéfalo, Ponte de Varólio e
Bulbo
Funções
• Controla funções autônomas e retransmite sinais entre o cérebro e a
medula espinhal

• Exemplos de controles:
- respiração
- pressão sanguínea
- freqüência cardíaca
- arco reflexo
- vômito
- movimentos peristálticos
- secreção lacrimal
- mastigação
- fala
- piscar de olhos
NERVOS CRANIANOS
• Do encéfalo partem doze pares de nervos
cranianos:
- 3 sensoriais
- 5 motores
- 4 mistos
NERVOS CRANIANOS
Nervo craniano Função
I-OLFATÓRIO sensitiva Percepção do olfato.
II-ÓPTICO sensitiva Percepção visual.

III-OCULOMOTOR motora Controle da movimentação do globo ocular, da pupila e do cristalino.

IV-TROCLEAR motora Controle da movimentação do globo ocular.

Controle dos movimentos da mastigação (ramo motor);


V-TRIGÊMEO mista
Percepções sensoriais da face, seios da face e dentes (ramo sensorial).

VI-ABDUCENTE motora Controle da movimentação do globo ocular.

Controle dos músculos faciais – mímica facial (ramo motor);


VII-FACIAL mista
Percepção gustativa no terço anterior da língua (ramo sensorial).

Percepção postural originária do labirinto (ramo vestibular);


VIII-VESTÍBULO-COCLEAR sensitiva
Percepção auditiva (ramo coclear).

Percepção gustativa no terço posterior da língua, percepções sensoriais da


IX-GLOSSOFARÍNGEO mista
faringe, laringe e palato.

Percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe, tórax e vísceras. Inervação


X-VAGO mista
das vísceras torácicas e abdominais.

Controle motor da faringe, laringe, palato, dos músculos


XI-ACESSÓRIO motora
esternoclidomastóideo e trapézio.
XII-HIPOGLOSSO motora Controle dos músculos da faringe, da laringe e da língua.
MEDULA ESPINHAL

• 31 pares de nervos que se ramificam

• Cerca de 45 cm de comprimento
Funções
• São duas as principais funções medulares:

- Enviar impulsos sensoriais oriundos de


receptores periféricos ao encéfalo

- Enviar impulsos motores oriundos do encéfalo


aos órgãos efetuadores
• Parte anterior:
Contém os nervos motores, os quais transmitem informações
aos músculos e estimulam o movimento

• Parte posterior e as partes laterais:


Contêm os nervos sensitivos, os quais transmitem
informações ao cérebro sobre o tato, a posição, o calor, o frio,
etc...
NÚCLEOS DA BASE
Algumas das funções mais específicas dos gânglios
basais relacionadas aos movimentos

• Núcleo caudado e putâmen


Controla movimentos intencionais grosseiros do corpo
Algumas das funções mais específicas dos gânglios
basais relacionadas aos movimentos

• Globo pálido
Provavelmente controla a posição das principais partes do
corpo
Algumas das funções mais específicas dos gânglios
basais relacionadas aos movimentos

• Núcleo subtalâmico e áreas associadas


(substância nigra)
Controlam possivelmente os movimentos da marcha
CEREBELO
Ø Manutenção do equilíbrio e da coordenação da atividade
motora

• Dar o tônus muscular


HIPOTÁLAMO
• Desempenha um papel fundamental na regulação
da:
- temperatura do corpo
- da fome
- da sede
- do comportamento sexual
- da circulação sanguínea
- do funcionamento do sistema endócrino (regulação
hormonal)
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
• SIMPÁTICO

• PARASSIMPÁTICO
Fisiologia Aplicada a Atividade
Motora
Exercício físico e equilíbrio térmico
Prof. Paulo Pineda
Exercício físico e equilíbrio térmico
• O exercício físico produz calor

• O organismo equilibra a produção de calor com a


eliminação do calor através de 4 mecanismos:
- Condução
- Convecção
- Evaporação
- Radiação
Condução
• O calor do organismo é transmitido para as
moléculas de algum material que estiver em contato
com o corpo, tal como, uma roupa

• Ocorre uma pequena perda de calor


Convecção
• O calor do organismo é transmitido para as
moléculas do ar ou água que estão em contato com
o corpo

• Ocorre uma pequena perda de calor


Sudorese
• Para cada grama de suor evaporado, o organismo perde em
média cerca de 0,580 Kcal de calor

• Ocorre uma perda de calor intermediária em repouso (cerca


de 25% do calor perdido) e alta no exercício

• O mecanismo mais importante durante o exercício

• A sudorese depende:
- Temperatura e umidade relativa
- Superfície corporal exposta
- Correntes convectivas ao redor do corpo
Radiação
• O calor do organismo é transmitido ao meio
ambiente através de raios ultravioletas

• Ocorre uma grande perda de calor em repouso


(cerca de 60% do calor perdido) e pequena no
exercício
Controle da temperatura ao calor
• Termoceptores centrais e periféricos

• Hipotálamo anterior

• Vasodilatação cutânea e sudorese


Controle da temperatura ao frio
• Termoceptores centrais e periféricos

• Hipotálamo posterior

• Vasodilatação cutânea, tremor, liberação de


catecolaminas e de tiroxina

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