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Revisão

Assistência de Enfermagem a
Pacientes em Pré e Pós-operatório

Pré-Operatório
 Da decisão cirúrgica até a transferência do cliente para a
mesa cirúrgica

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Mediato Imediato
Desde a indicação para a cirurgia →
24 horas anteriores à cirurgia
até o dia anterior à mesma

Cliente é submetido a exames que Prepararação do cliente para o ato


auxiliam na confirmação do cirúrgico:
diagnóstico

Jejum, preparo intestinal,


Auxiliarão no planejamento das
esvaziamento vesical, preparo da
ações
pele (tricotomia).

Pré-Operatório

Tricotomia

Quando indicada, deve ser realizada até 2 horas antes da


cirurgia para evitar colonização da pele

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Pré-Operatório

Pré-Operatório
esvaziamento intestinal
modificação da dieta e jejum antes da cirurgia
Principais Ações

higiene corporal e oral


esvaziamento da bexiga
passagem da sonda nasogástrica
controle de sinais vitais
remoção de próteses dentarias e outros
medicação pré-anestésica
preparo da pele

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Atenção!!!
 Atentar, observar e relatar as seguintes complicações para todos os casos de
pré-operatório:

 Pulmonares “cianose, dispneia, agitação, infecção, ausculta comprometida”;

 Urinárias “infecção, coloração da urina e retenção urinária”;

 Gastrointestinais “náuseas, vômitos, constipação intestinal, sede”;

 Vasculares “cianoses e edemas”;

 Ferida operatória (em caso de reoperação) “hemorragia, infecção, deiscência,


evisceração”

145. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011/RP) O período


Pré-Operatório Imediato, se refere à(s):

a) 24 horas imediatamente anteriores à cirurgia.

b) 48 horas anteriores à cirurgia.

c) do início ao término do procedimento anestésico cirúrgico.

d) ao momento em que o paciente é recepcionado no centro cirúrgico.

e) momento em que o paciente recebe a informação de que será submetido


ao procedimento cirúrgico.

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146. (Prefeitura de Oeiras-PI/IMA/2014) O pré-operatório é o período de
tempo que tem início no momento em que se reconhece a necessidade de
uma cirurgia e termina no momento em que o paciente chega à sala de
operação. Subdivide-se em mediato e em imediato. Nesse sentido, as
intervenções de enfermagem devem, entre outras:
a) Orientar o paciente a esvaziar a bexiga 30 minutos antes da cirurgia.
b) Atender o paciente conforme suas necessidades psicológicas
(esclarecimento de dúvidas).
c) Colher material para exames conforme solicitação médica.
d) As alternativas “A”, “B” e “C” estão corretas.

Pós-Operatório

Chegada do Primeiras 24 h Após 24 horas


Imediato

Mediato
RPA

paciente na após a que se seguem


SRPA até sua intervenção a cirurgia até
alta do paciente
alta para anestésico- – periódo
unidade de cirurgica variável a
origem. depender do
procedimento

SOBECC, 2013

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Avaliação do Paciente
• Reestabelecer o equilíbrio
1 • Via respiratória 5 fisiológico do paciente

• Função cardiovascular • Alívio da dor


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• Coloração cutânea • Descrever limitações físicas


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• Nível de consciência;
• Prevenção de complicações
4 monitorar SSVV 8

Plano de cuidados individualizado

Pós-Operatório

 A prevenção das complicações no pós-operatório


promove rápida convalescência, poupa tempo, reduz
gastos, preocupações, ameniza a dor e aumenta a
sobrevida.

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147. (Prefeitura de Colatina-ES/FUNCAB/2012/RP) Faz parte das atividades
de enfermagem durante a fase pós-operatória:

a) instruir o paciente com outros membros da equipe de enfermagem.

b) estabelecer o acesso venoso. Esta é uma ação que


pode ser realizada em
todos os períodos (pré,
c) colocar o dispositivo de aterramento no paciente. intra e pós).
d) descrever as limitações físicas. Mais “correta”

e) verificar se as contagens de compressas, agulhas e instrumentos estão


corretas.

148. (Pref. Uberlândia-MG/SPDM/REIS & REIS/2015) São funções do


enfermeiro do centro cirúrgico, nos cuidados pós-operatórios de cirurgias
torácicas, EXCETO:

a) Monitorar os sinais vitais do paciente;

b) Estimular a respiração profunda;

c) Administrar antibióticos e broncodilatadores prescritos;

d) Realizar a drenagem e a alimentação via sonda, mesmo sem indicação


médica.

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149. (SSA-HMDCC/IBFC/2015) A assistência ao paciente na sala de
recuperação pós-anestésica (SRPA) está sob a responsabilidade da equipe
médica, especialmente de anestesiologistas e equipe de enfermagem.
Sobre as atribuições da equipe de enfermagem, leia as frases abaixo e
marque (F) se a afirmativa for falsa e (V) se for verdadeira. Em seguida,
assinale a alternativa que contém a sequência correta.

( ) A equipe recomendada para o setor de SRPA é composta por um


enfermeiro coordenador, enfermeiros assistenciais e técnicos de
enfermagem.

149. (SSA-HMDCC/IBFC/2015)

( ) Existe ainda um auxiliar administrativo, subordinado ao enfermeiro, que


tem uma série de atribuições burocráticas, como controlar o estoque do
almoxarifado, cuidar da organização do prontuário do paciente,
principalmente no que diz respeito aos exames, solicitar consertos e
reparos nos equipamentos e elaborar a estatística do movimento do setor.

( ) O técnico de enfermagem deve avaliar o estado do paciente, utilizando


para isso o índice de Aldrete e Kroulik.

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149. (SSA-HMDCC/IBFC/2015)

a) V, V, V.

b) F, F, V.

c) F, V, F.

d) V, F, F.

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150. (Prefeitura de Osasco-SP/FGV/2014) A infecção cirúrgica com colocação
de prótese é aquela que apresenta algumas características especificas, tais
como drenagem purulenta da incisão e cultura positiva de secreção, e que se
manifeste em até:
O CDC conceitua ISC como aquelas que
a) 10 dias após a cirurgia. ocorrem como complicação de uma cirurgia,
comprometendo a incisão, os tecidos, os
b) 20 dias após a cirurgia. órgãos ou a cavidade manipulada, podendo
ser diagnosticada em até 30 dias após a
c) 30 dias após a cirurgia. realização do procedimento ou até um ano,
em caso de implante de órtese e prótese.
d) 1 ano após a cirurgia.

151. (Prefeitura de Bom Jesus do Sul-PR/FAUEL/2014) Se durante a


assistência de enfermagem no período pós-operatório o paciente se queixa
de dor ou cãibra na panturrilha, suscitada com a dorsiflexão do tornozelo
(sinal de Homans) pode ser sinal sugestivo de:

a) Úlcera de decúbito

b) Atelectasia

c) Trombose Venosa Profunda

d) Infecção cirúrgica

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SINAL DE HOMAN’S
 Desconforto ou dor na panturrilha após dorsiflexão
passiva do pé.

 Causado por uma trombose das veias profundas da perna


(trombose venosa profunda);

 É válido ressaltar que esse sinal não é diagnóstico


definitivo de tromboflebite, pois a dor relatada também
pode ser causada por estiramento muscular.

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152. (IFSE/DOM CINTRA/2014) Nas intervenções de enfermagem pós-
operatórias imediatas, a avaliação dos acessos venosos e das infusões auxilia
detectar, dentre outros, o sintoma de:

a) desidratação

b) hemorragia

c) Trombose

d) flebite

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153. (Prefeitura de Gravataí-RS/Makiyama/CKM/2015) Um paciente deu
entrada no pronto socorro com perfuração em abdome por arma branca,
após uma briga, sendo submetido a um procedimento cirúrgico de
Laparotomia exploradora. Durante o procedimento, foi necessária a realização
de uma colostomia, sobre a qual podemos afirmar que:
a) É um procedimento cirúrgico eletivo de caráter definitivo.
b) É a principal causa de distúrbios hidroeletrolítico.
c) É um procedimento de rotina nas cirurgias de emergências.
d) É a exteriorização do colo na parede abdominal de caráter provisório ou
definitivo.
e) É um procedimento cirúrgico de caráter emergencial e definitivo, ao qual
deve se seguir uma dieta à base de alimentos ricos em fibras.

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GABARITO

145 – A
146 – D
147 – D
148 – D
149 – A
150 – D
151 – C
152 – D
153 – D

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