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ISSN: 1414-9893
revista@pol.org.br
Conselho Federal de Psicologia
Brasil
Ser e Tornar-se
Psicoterapeuta Parte I:
Diálogo entre Experiências
Pessoais e Profissionais
Being And Becoming a Psychotherapist Part I: Dialogue
Between Personal and Professional Experiences
Helena Moura de
Carvalho &
Paula Mena Matos
Universidade
do Porto-Portugal
Artigo
Resumo: O psicoterapeuta tem sido considerado um elemento de primordial importância para o sucesso da
psicoterapia no entanto, o estudo das suas características pessoais e profissionais tem sido negligenciado na
investigação. O objetivo do presente artigo é analisar as narrativas de 20 psicoterapeutas experts (peritos) de
“As we strive to diferentes orientações teóricas (cognitivo-comportamental, construtivista, humanista, psicanalítica e sistémica)
better serve our sobre o seu desenvolvimento pessoal e profissional no decurso da prática clínica. Os dados foram recolhidos
clients, we may através de uma entrevista semiestruturada e foram analisados em uma perspetiva construtivista da grounded
find that we can theory. Na análise emergiram dois grandes temas. Serão apresentados aqui os resultados do primeiro tema
analisado, relativo às experiências relacionais do âmbito pessoal e profissional que contribuíram para o
learn important desenvolvimento dos psicoterapeutas. O tema organizador das entrevistas sublinha a importância do diálogo
lessons from e da coerência entre o self pessoal e profissional na compreensão do desenvolvimento do psicoterapeuta.
patterns and Palavras-chave: Estudo qualitativo. Desenvolvimento profissional. Psicoterapeutas. Desenvolvimento pessoal.
processes in our
own lives” Abstract: The psychotherapist has been considered an element of major importance for the success
of therapy, however the study of his/her personal and professional characteristics has been neglected
(Radeke &
in research. The purpose of this work is to analyze the narratives of 20 psychotherapists experts from
Mahoney, 2000, different theoretical orientations (behavioral-cognitive, constructivist, humanistic, psychoanalytic and
p.83) systemic) on their personal and professional development during clinical practice. Data were collected
through a semi-structured interview and analyzed in a constructive perspective of grounded theory. In the
“Eu sou um analysis two main themes emerged. In this article are presented the results of the first theme, relating to
bocadinho experiences of personal and professional context that contributed to the development of psychotherapists.
The organizing theme of the interviews emphasized the importance of dialogue and the consistency
de todos os between the personal and professional self-understanding of the development of the psychotherapist.
meus clientes Keywords: Qualitative study. Professional development. Psychotherapists. Personal development.
(...) quando os
clientes vão fazer Resumen: El psicoterapeuta ha sido considerado un elemento de primordial importancia para el éxito de la
psicoterapia, psicoterapia; no obstante, el estudio de sus características personales y profesionales ha sido negligenciado
en la investigación. El objetivo del presente artículo es analizar las narrativas de 20 psicoterapeutas experts
não deviam
(peritos) de diferentes orientaciones teóricas (cognitivo del comportamiento, constructivista, humanista,
pagar tudo, uma psicoanalista y sistémica) sobre su desarrollo personal y profesional en el transcurso de la práctica clínica. Los
parte, nós é que datos fueron recogidos a través de una entrevista semi-estructurada y fueron analizados en una perspectiva
devíamos pagar constructivista de la grounded theory. En el análisis emergieron dos grandes temas. Serán presentados aquí
a eles!” los resultados del primer tema analizado, relativo a las experiencias relacionales del ámbito personal y
(Psicoterapeuta profesional que contribuyeron para el desarrollo de los psicoterapeutas. El tema organizador de las entrevistas
subraya la importancia del diálogo y de la coherencia entre el self personal y profesional en la comprensión
entrevistado, del desarrollo del psicoterapeuta.
2006) Palabras clave: Estudio cualitativo. Desarrollo profesional. Psicoterapeutas. Desarollo personal.
Experiências
Tema
Relacionais
História core: Desenvolvimento do Psicoterapeuta: diálogo e coerência entre self pessoal e profissional
vivência profissional vivência pessoal
Impacto -
- incapacidade de ajuda;
- desistências inesperadas
de clientes; Relação terapêutica
- dificuldades na relação
terapêutica; - empatia;
- gestão dos limites da terapia; - devolução de esperança.
- desgaste emocional.
- leitura colaborativa do
processo terapêutico;
- importância da qualidade
da relação terapêutica;
-pragmática de ajuda.
Por outro lado, considera-se que têm Nós temos que absorver muita emotividade
negativa, isso passa por nós (...) Nós
impacto negativo na prática psicoterapêutica
trazemos a voz dos pacientes conosco,
e no desenvolvimento do psicoterapeuta portanto, as emoções ficam conosco e
na medida em que podem condicionar demoram horas a escorrer para fora do
o exercício da mesma: (a) a perceção da corpo, horas (…). Tocamos o absurdo
da vida, ficamos ali com o absurdo ao
incapacidade de ajuda, nomeadamente colo e, às vezes, demoram horas até nos
quando associada a expectativas elevadas libertarmos disso (c2m)
do poder do psicoterapeuta em proporcionar
ajuda ao cliente, (b) as desistências da Essas experiências são percebidas como
psicoterapia quando constituem surpresa marcantes do ponto de vista negativo
e, por isso, são representadas como uma do desenvolvimento do psicoterapeuta
ameaça à capacidade de avaliação da devido à dificuldade em gerir o seu tónus
evolução do processo terapêutico, (c) emocional, nomeadamente em momentos
as dificuldades sentidas em estabelecer iniciais da prática psicoterapêutica. A prática
uma relação terapêutica de ajuda com supervisionada e a discussão interpares são
determinados clientes e problemáticas, representadas como momentos optimais para,
por um lado, dar segurança e tranquilidade relacionais, essas pessoas são capazes de
encontrar a melhor maneira de estar na
necessárias ao exercício da prática clínica,
vida (h2m)
principalmente pela confrontação com
novas perspetivas acerca da intervenção Outro fator que emerge da prática acumulada
e, por outro lado, para auxiliarem os e refletida é (c) o conhecimento da pragmática
psicoterapeutas na gestão da carga emotiva da ajuda, ou seja, o conhecimento emergente
suscitada no confronto com situações-limite do acompanhamento de diversos clientes e
de sofrimento humano, como exemplifica o das suas histórias psicoterapêuticas, que são
relato abaixo: preservados na memória do psicoterapeuta
e se constituem enquanto importantes
Aquela partilha é quase como uma recursos na condução de novos processos
catarse, pronto, ok, deixa descarregar
(...) nós é que trazemos aquela carga
psicoterapêuticos:
emocional, portanto, temos um colega
com quem vamos descarregar e vamos Eu já vivi caminhadas muito semelhantes
falar e o que é que sentimos, o que é que às que estamos a fazer com outras
pensamos, e as dúvidas que tivemos… isso pessoas, já fiz travessias muito complicadas
ajuda imenso, parece que… ufa, saiu um com outras pessoas, e portanto, já fui
fardo de cima das nossas costas (s2f) o barqueiro de muita gente. E posso
contar muitas histórias que têm muita
validade clínica, que ajudam muito as
1.3. Fatores validados pela pessoas a perceberem as suas experiências
experiência psicoterapêutica e a sentirem-se legitimadas nas suas
considerados determinantes no dificuldades, portanto essa é, de facto,
uma mais-valia importante e que não vem
processo psicoterapêutico nos manuais, é a própria aprendizagem da
pragmática da clínica (c2m)
A síntese e a integração das experiências
decorrentes da prática psicoterapêutica Subtema 2: Experiências relacionais no
parecem também contribuir para a validação domínio pessoal que contribuíram para o
dos fatores determinantes no processo de desenvolvimento do psicoterapeuta
mudança psicoterapêutica, alguns dos quais
já abordados na componente teórica da No domínio das experiências pessoais
formação do psicoterapeuta, mas que são do psicoterapeuta, foram sinalizados
reforçados pela prática acumulada, a saber: acontecimentos subjacentes a transições
(a) a importância da significação pessoal dos normativas e não normativas promotoras
clientes acerca das suas problemáticas, o que de mudança na forma de estar e de ser
nos remete para uma leitura colaborativa psicoterapeuta. São as tais luzes e sombras
do processo terapêutico, tão bem expresso (s4f) do percurso pessoal, como nos diz uma
participante e que se projetam no cenário da
na seguinte afirmação a boa hipótese é
prática psicoterapêutica:
a hipótese útil, não necessariamente a
hipótese verdadeira! (s3f), (b) a importância
A pessoa vai amadurecendo, vai passando,
da qualidade da relação terapêutica como ela própria, por fases importantes do
fator determinante do processo, patente na seu ciclo de vida pessoal, conjugal,
seguinte afirmação: familiar; acho claramente que é um fator
importantíssimo no amadurecimento de
um psicoterapeuta e no crescimento de
No início, isso era apenas teoria, hoje
é uma coisa que eu sei que é uma um psicoterapeuta (s4f).
realidade porque a vivi, porque, ao longo
destes anos, encontrei pessoas, casos Nesse subtema, emergiram duas categorias:
mais difíceis, outros menos, mas em que
2.1. implicações nas escolhas psicoterapêuticas
eu descobri que, se eu criar as condições
e 2.2. implicações na relação psicoterapêutica.
& Heifetz, 1982; Hellman, Morrison, & vista das implicações para a prática. Apesar de
Abramowitz, 1986). no presente estudo os psicoterapeutas não
enunciarem explicitamente os acontecimentos
A prática refletida e acumulada parece de vida com implicações para a prática,
também ser representada como importante nomeadamente experiências de carácter
dispositivo para a validação dos fatores mais negativo, verificamos que, no que se
determinantes no processo de psicoterapia. A refere a acontecimentos de vida geradores de
leitura colaborativa do processo terapêutico, maior stress emocional, estes são atualmente
a importância da qualidade da relação potenciados na prática psicoterapêutica e
terapêutica e a pragmática de ajuda, sentidos como mais-valias no que se refere
processo que Rønnestad e Skovholt (2003) à empatia e à prestação de apoio. Essas
designam desenvolvimento do conhecimento experiências remetem-nos para o conceito de
sensível ao contexto, parecem ser três das Henry (1966) de wounded healer ou curador
características identificadas por Skovholt e ferido, segundo o qual as feridas de estádios
Jennings (2004) e por Rønnestad e Skovholt iniciais de desenvolvimento do psicoterapeuta
(2003) em psicoterapeutas peritos. Sendo contribuíam para a prestação de ajuda mais
a psicoterapia uma arte (Gomes, 1995), eficaz. Outros estudos sublinham a necessidade
um encontro dialógico entre as realidades de reflexão, compreensão e integração dessas
do psicoterapeuta e do cliente, não é feridas para um desempenho mais efetivo
surpreendente que o espelho deste último na ajuda psicoterapêutica (Stiles, 1997). O
constitua o maior reflexo da prática exercida estudo internacional de desenvolvimento
pelo profissional, e são precisamente a dos psicoterapeutas também nos remete
compreensão e a integração dos encontros para essa permeabilidade entre a sua história
e dos desencontros desses momentos os de vida pessoal e a sua prática, visto terem
catalizadores centrais de um sentido do ser sido encontradas relações entre a qualidade
e estar em psicoterapia. dos cuidados na infância e o desempenho
profissional. Essa relação, porém, é moderada
No que se refere ao segundo subtema pela sua psicoterapia pessoal (Orlinsky &
abordado, verificamos que experiências Rønnestad, 2005; Orlinsky et al., 1999), visto
relacionais no domínio pessoal tiveram esta constituir-se enquanto oportunidade
implicações na escolha vocacional para privilegiada para o autoconhecimento
o exercício da psicoterapia, na escolha e para a compreensão das implicações
dos modelos, problemáticas, populações das características do psicoterapeuta na
preferenciais de intervenção e na compreensão e na leitura do outro. Segundo
construção e no significado da relação Boris (2008, p.167), “para o terapeuta, não há
terapêutica, nomeadamente no que se melhor introdução à variedade do sofrimento
refere à empatia e à devolução de esperança humano do que a descoberta de que, em
aos clientes. No estudo de Rønnestad e algum canto de seus pensamentos, ele pode
Skovholt (2003), os autores verificaram encontrar palavras, lembranças, razões, visões
que psicoterapeutas mais experientes e pensamentos parecidos com aqueles que
relatavam maior impacto de experiências afetam, agitam ou mesmo enlouquecem
da vida pessoal na prática profissional. No seus pacientes”. É precisamente esse “canto
mesmo estudo, os autores constataram dos pensamentos” a história que antecede e
que experiências com um tonus emocional acompanha o ser psicoterapeuta-pessoa e que
negativo, como histórias de abandono e constitui um desafio à compreensão da leitura
contextos familiares rígidos e exigentes, das características que os psicoterapeutas usam
parecem ser mais marcantes do ponto de e potenciam na sua prática profissional.
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