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Características Gerais
Bacilos ou cocobacilos Gram -;
Anaeróbios facultativos;
Oxidase negativa;
Fermentam glicose;
NO3 → NO2;
Crescem em MC e em meios não
seletivos (ágar sangue);
Imóveis ou móveis com flagelos.
Classificação antigênica
Antígeno O = Ag somático
Antígeno H = Ag flagelar
Antígeno K = Ag da cápsula
Patogenicidade
Bactérias enteropatogênicas
Toxinas
Endotoxina
Cápsula
Variação antigênica
Resistência
Salmonella spp. – Características Gerais
Classificação taxonômica - ??
2 espécies:
– S. enterica e S. bongori (>2.400 sorotipos)
S. enterica – 6 subespécies
S. enterica subsp. enterica – infecções em
humanos e animais (99,5% sorotipos)
Nomenclatura segundo Kauffmann & White:
– Salmonella enterica
– subespécie: enterica
– sorotipos: Parathyphi A, Typhimurium, Typhi, Enteritidis,
etc... (Inicia com letra maiúscula, NÃO escrever em
itálico e nem em negrito)
Salmonella spp. – Virulência
Sobrevivência intracelular;
Disseminação sistêmica;
Endotoxina
Salmonella sp. - Epidemiologia
Salmonella sp. - Epidemiologia
Colonização de animais;
Typhi e Paratyphi – patógenos
humanos estritos;
Cepas adaptadas a animais causam
doenças graves em humanos.
Transmissão direta oral-fecal em
crianças.
Incidência em crianças menores de 5
anos e idosos.
Salmonella sp. - Epidemiologia
Salmonella Typhi – não existe
reservatório animal – ingestão H2O
e alimentos contaminados por
manipuladores, dose infectante
baixa.
Enterite:
forma mais comum.
Sintomas após 6 a 48 horas da
ingestão de água ou alimentos
contaminados, persistem de 2 dias a
1 semana. Náuseas, vômito, diarréia
não sanguinolenta, febre, mialgia,
dor abdominal, cefaléia.
Salmonella spp. – Síndromes Clínicas
Septicemia:
crianças, idosos e
imunodeprimidos.
Febre
entérica: doença febril –
FEBRE TIFÓIDE (Typhi) e FEBRE
PARATIFÓIDE (Paratyphi – forma
branda)
Salmonella spp. – Síndromes Clínicas
- Curso bimodal
(fase bacteriêmica
– fase diarréica).
- Travessia de
epitélio intestinal e
ingestão por
macrófagos.
Replicação após
transporte para
fígado, baço e
medula óssea.
Salmonella sp. – Síndromes Clínicas
- 14 dias: febre, cefaléia, mialgia,
mal-estar e anorexia.
- Colonização de vesícula biliar e
reinfecção intestinal.
- 1904: Surto da doença(EUA). Mary
Mallon suspeita de estar com a
doença. Antes de seu sangue poder
ser testado, ela desapareceu e
disseminou a bactéria por onde ela
passava, durante 3 anos.
Finalmente, em 1907, ela foi
encontrada e levada sob custódia
para um local seguro de onde saiu
depois de certo tempo. Em 1915,
outro surto devastador ocorreu,
traçado por Mary. Desta vez, as
autoridades resolveram “trancá-la”
em local seguro pelo resto de sua
vida.
Salmonella sp. – Síndromes Clínicas
– Gastroenterites: não é
recomendado.
– Febre tifóide/febres
entéricas/septicemia/ infecções
focais: antimicrobianos
(cloranfenicol).
– Controle de manipuladores.
– Tratamento de portadores.
– Vacinação contra Typhi.
Shigella spp. – Características
Gerais
Principais espécies
– S. flexneri
– S. sonnei
– S. dysenteriae
– S. boydii
Shigella sp. - Virulência
Toxina Shiga: exotoxina. Semelhante
à toxina produzida por EHEC – lesão
do epitélio intestinal e em alguns
casos, lesão de células endoteliais do
glomérulo renal, resultando em
deficiência renal (HUS)
Shigella sp. - Epidemiologia
Transmissão oral-fecal. Nem sempre
por água e alimentos.
Homem – reservatório.
Infecção autolimitada.
Antibioticoterapia: redução de
disseminação secundária.
Higiene pessoal, padrões sanitários
adequados.
Yersinia spp. – Características Gerais
Y. pestis, Y. enterocolitica e Y.
pseudotuberculosis.
Yersinia spp. - Virulência
Cápsula;
Estreptomicina, tetraciclinas,
cloranfenicol.
Infecções entéricas: autolimitadas.
Patogenicidade
Transmissão
Bactérias se aderem às
células
formam grupamentos ou
microcolônias na
superfície da célula
Diarréia
branda, sanguinolenta (colite
hemorrágica) e síndrome hemolítico-
urêmica (HUS) em crianças e adultos
Inicialmente → fixação dos bacilos ao
epitélio intestinal → diarréia não-
sanguinolenta → produção de toxinas →
diarréia sanguinolenta e o aumento da
dor abdominal
EHEC - Manifestações Clínicas
Complicações
ENDOCITOSE
B B
MEDIADA
B AB
B POR
RECEPTOR
Fragmento liberado
A1
Inibe a síntese protéica
Morte da
A1 Célula do
tRNA
Hospedeiro
Citoplasma Ribossomo
EAEC - Enteroagregativa
Ação no intestino delgado.
Diarréia do lactente; diarréia aquosa
persistente, com vômitos, desidratação e
febre baixa.
Patogenicidade: plasmídios medeiam a
aderência agregativa dos bacilos, com
encurtamento das microvilosidades,
infiltração mononuclear e diminuição da
absorção de líquidos.
DAEC – Difusamente aderente
Ação no intestino delgado
Diarréia aquosa em crianças entre 1
a 5 anos de idade.
Patogenicidade: estimula o
alongamento das microvilosidades
Outras Enterobacteriaceae
Fermentadores de Glicose
Anaeróbios facultativos
Vários gêneros
– Klebsiella spp.
– Grupo CESP
– Outras
Klebsiella spp.
Principais espécies
– K. pneumoniae
– K. oxytoca
Bactérias capsuladas
– aspecto mucóide
Infecções comunitárias: pneumonias,
ITU e infecções de ferimentos
Infecções nosocomiais: pneumonias
e ITU
Grupo CESP
Citrobacter spp.
Enterobacter spp.
Serratia marcescens
Proteus spp.
Grupo CESP
Diversas infecções
– ITU (Proteus mirabilis)
– Infecções hospitalares em neonatos
(meningites por Citrobacter sp.) e
pacientes imunocomprometidos
Alta
resistência a diversos
antimicrobianos
– falha terapêutica