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CONTEXTO DE DANIEL

• Daniel estava estudando as profecias de Jeremias que


previam que o exílio duraria 70 anos (Dn 9.2).

• "Assim diz o Senhor: Logo que se cumprirem para a


Babilônia setenta anos, atentarei para vós outros e
cumprirei para convosco a minha boa palavra, tornando a
trazer-vos para este lugar.” (Jr 29.10; cf Jr. 25.11).
CONTEXTO DE DANIEL
• Consciente de que o exílio havia sido uma punição de Deus por causa dos
pecados de Israel, começa a interceder pedindo perdão a Deus em nome
do seu povo, na esperança de que o castigo de Israel estava para acabar
com o final dos 70 anos de cativeiro.

• A oração de Daniel é ouvida (Dn 9.20-23).

• Mas, para sua surpresa, ele recebe uma visão de haveria uma espera de
mais 70 Semanas para o cumprimento das promessas, com advento e morte
do Ungido (Messias).
6 PROPÓSITOS DAS 70 SEMANAS (9.24)
1. fazer cessar a transgressão;

2. dar fim aos pecados;

3. expiar a iniquidade;

4. trazer a justiça eterna;

5. selar a visão e a profecia;

6. ungir o Santo dos Santos.

Todos estes propósitos tiveram seu cumprimento na pessoa de Cristo. Da


cruz, Jesus bradou: “Está consumado!” (Jo 19.30).
A S 7 0 S E M A NA S D I V I DA S E M 3 P E R Í O D O S

1. SeteSemanas (7 x 7 = 49 anos) de
reedificação (v. 25)

2. Sessenta e duas semanas (62 X 7 = 434


anos)

3. Uma semana (1 X 7 = 7 anos)


CUMPRIMENTO DA VISÃO

•Em 457 A.C. o rei Artaxerxes decretou que os judeus podiam


retornar a Jerusalém para reconstruir a cidade (Ed 7:12-26).

•Se contarmos 483 anos a partir dessa data, chegaremos ao


ano 26 d.C.

•Sabemos que Jesus nasceu no ano 4 a.C., então, ele tinha


30 anos em 26 D.C., ocasião em que foi batizado e iniciou
seu ministério terreno.
CUMPRIMENTO DA VISÃO
•Três anos e meio depois, Jesus foi crucificado.

•É também dito que o Messias “fará firme aliança com muitos, por uma
semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício” (Dn 9.26–27).

•Ao fim desses três anos e meio, O Ungido Jesus foi morto na cruz e
estabeleceu a Nova Aliança. (1Co 11:24-25).

•Jesus tornou-se o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo,


pondo assim fim ao sacrifício e as ofertas de manjares, que eram
sombras da realidade que nele encontram plena realização (Hb 8 e 9).
O P R I M E I R O M Á R T I R C R I S TÃ O

•Três anos e meio após a morte de Cristo, ou seja, 490 anos após
o decreto de Artaxerxes, tivemos a morte do primeiro mártir
cristão, Estevão (At 7:59-60).

•Lucas fez questão de registrar que o próprio sumo sacerdote


esteve presente, liderando o grupo de religiosos judeus que
rejeitou o Evangelho de Cristo pregado por Estevão e o
condenou a morte (At 7:1).
REJEIÇÃO DE ISRAEL
E A E VA N G E L I Z A Ç Ã O D O S G E N T I O S

•A morte de Estevão é um verdadeiro marco, pois, a partir daí,


temos a conversão de Saulo que será levantado como Apóstolo aos
Gentios (At 9:1-6; 26:15-18).

•Na sequência, Deus desperta Pedro para a evangelização dos


gentios! (At 10). 

•As setenta semanas de favor de Deus para com Israel encerraram-


se com a morte de Estevão.
A PA R T I R D A Í , A P R E G A Ç Ã O D O
E V A N G E L H O S E V O LTA PA R A O S G E N T I O S

•“Então, Paulo e Barnabé, falando ousadamente, disseram:


Cumpria que a vós outros, em primeiro lugar, fosse pregada a
palavra de Deus; mas, posto que a rejeitais e a vós mesmos vos
julgais indignos da vida eterna, eis aí que nos volvemos para os
gentios. Porque o Senhor assim no-lo determinou: Eu te constituí
para luz dos gentios, a fim de que sejas para salvação até aos
confins da terra. (At 13.46–47).
DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM
•A profecia de Daniel não diz que o Assolador viria exatamente no
final das Setenta Semanas, como parte dela, podendo ser
entendido como consequência dos eventos dela, principalmente, a
morte do Ungido.

•Portanto, em decorrência de Israel ter rejeitado seu Messias,


Jerusalém seria cercada por seus inimigos e destruída, o que
aconteceu algumas décadas depois, ainda naquela geração,
exatamente como profetizou Jesus no final do capítulo 23 de
Mateus.
O ASSOLADOR
E A DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM

• O v. 26 diz que após as sessenta e duas semanas, ou seja, já


dentro da última semana, seria morto o ungido, o que traria um
juízo com uma nova destruição de Jerusalém e do templo por um
povo de um príncipe que haveria de vir (v.26b);

• período em que surge o assolador (v.27);

• a visão de Daniel termina com o assolador recebendo o merecido


juízo de Deus.
J E S U S I N T E R P R E TA A S 7 0 S E M A N A S
“Enchei vós, pois, a medida de vossos pais (comparar com Dn 9.24 e 1 Ts
2.16)… eu vos envio profetas, sábios e escribas. A uns matareis e crucificareis;
a outros açoitareis de cidade em cidade; para que sobre vós recaia todo o
sangue justo derramado sobre a terra… Em verdade vos digo que todas
estas coisas hão de vir sobre a presente geração. Jerusalém, Jerusalém!
Que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados… Eis que a
vossa casa vos ficará deserta... não ficará aqui pedra sobre pedra, que
não seja derrubada... Quando, pois, virdes o abominável da desolação de
que falou o profeta Daniel, no lugar santo… porque nesse tempo haverá
grande tribulação...” (Mt 23.32-24.2, 15, 21).
LUCAS 21.20-24
20 Quando, porém, virdes Jerusalém sitiada de exércitos, sabei
que está próxima a sua devastação. 21 Então, os que estiverem
na Judeia, fujam para os montes; os que se encontrarem dentro
da cidade, retirem-se; e os que estiverem nos campos, não
entrem nela. 22 Porque estes dias são de vingança, para se
cumprir tudo o que está escrito. 23 Ai das que estiverem grávidas
e das que amamentarem naqueles dias! Porque haverá grande
aflição na terra e ira contra este povo. 24 Cairão a fio de espada e
serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos
dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles.
A PLENITUDE DOS GENTIOS
“… veio endurecimento em parte a Israel, até que haja
entrado a plenitude dos gentios.” (Rm 11.25).

"Mas é necessário que primeiro o evangelho seja pregado


a todas as nações.” (Mc 13.10).

“… eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de


todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do
trono e diante do Cordeiro…” (Ap 7.9).
J E S U S I N T E R P R E TA N D O A S 7 0 S E M A N A S

• Jesus deixa claro que aquela geração (Mt 24.36) de judeus que
o rejeitaram seria punida conforme profetizou Daniel, com a
casa ficando deserta (v.38) e o templo destruído (24.2).

• Mais de 1.3000.000 judeus foram mortos durante os sete anos


em que Jerusalém ficou sitiada pelos exércitos romanos,
chefiados pelo General Tito, que culminou, em 70 d.C., com a
destruição do templo e da cidade.
J E S U S I N T E R P R E TA A S 7 0 S E M A N A S
• O historiador Josefo disse que os judeus nunca haviam sofrido
tamanha tribulação em toda a sua história como nação.

• “Ai das grávidas”- Nos últimos anos de cerco, a fome era tanta
em Jerusalém, que as mães judias estavam matando os seus
filhos para comer.

• Os judeus eram crucificados e que por ocasião da invasão não


havia lugar na cidade onde não houvessem corpos
esparramados uns por cima dos outros.
R E L AT O S D O S E V A N G E L H O S

• Os Evangelhos sinópticos, escritos antes de 70 a.C.,


relatam a profecia de Cristo quanto ao “abominável da
desolação” e a consequente destruição de Jerusalém e do
templo.

• Já o Evangelho de João, escrito depois, nada menciona a


este respeito, pois não era mais profecia, mas, sim, história.
A G R A N D E T R I B U L A Ç Ã O C R I S TÃ
• A Grande Tribulação mencionada no livro de Apocalipse nada
tem de judaica, nenhuma palavra é dita sobre destruição de
templo.

• Os mártires são cristãos procedentes de todas as partes do


mundo e de todas as nacionalidades (Ap 7.9-14).

• Não foram mortos como juízo de Deus por rejeitarem a Cristo,


pelo contrário, foram mortos por causa do testemunho que
deram de Cristo.
O R E L Ó G I O PA R O U ?
Não existe nada no texto bíblico que indique algo como um intervalo ou
paralisação do relógio profético entre a 69 e a última semana da visão de Daniel.

Jesus veio como Rei de Israel, foi morto, ressuscitou e estabeleceu a nova
aliança.

Na sua primeira vinda, Cristo cumpriu todos os seis propósitos da visão das 70
Semanas de Daniel.

O Reino de Deus não foi postergado, mas já foi inaugurado por Jesus Cristo em
Sua primeira Vinda, noa dias do Império Romano, exatamente como predito pelo
profeta Daniel: "Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que
não será jamais destruído; e esse reino não passará a outro povo; esmiuçará e
consumirá todos esses reinos e será estabelecido para sempre" (Dn 2.44).

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