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Funções do Ego
I. Senso de Percepção
A percepção deixa na nossa consciência uma concepção mental, que denominamos
“esquema”.
São como desenhos mentais típicos e permitem-nos reconhecer e identificar os objetos.
Obs.: Ilusões – são falsas interpretações de dados captados pelos receptores.
Características Gerais da Percepção
Imediata
Tem estrutura (percebemos conjuntos)
Tem estabilidade (características essenciais)
Tem significado (tem experiência com a situação)
É seletiva (o que nos interessa mais)
Figura e Fundo da Percepção
Todo objeto ou evento existe em relação a certo fundo.
Leis da Percepção
Lei da boa figura (formar a melhor figura possível)
Lei do Fechamento:
Uma figura incompleta sempre será percebida como completa.
Lei da Proximidade
Os estímulos mais próximos são unidos para formar sub-grupos (supermercado).
Lei da Similaridade
Corresponde a estímulos semelhantes
Lei da Continuidade
A tendência é repetir-se o estímulo.
Ato e pessoa são unidos na cognição, portanto, a pessoa adquire a qualidade do ato.
Imagem de si mesmo
O “Eu” é a imagem que a pessoa faz de si mesma. Imagem é a presença do ausente.
II. Atenção
1. Conceito: é uma reação consciente e seletiva (só prestamos atenção naquilo
que nos interessa) pela qual o psiquismo examina tanto o mundo interno quanto
o mundo externo.
Processo cognitivo pelo qual o intelecto focaliza e seleciona estímulos,
estabelecendo relação entre eles. A todo instante recebemos estímulos,
provinientes das mais diversas fontes, porém só atendemos a alguns deles, pois
não seria possível e necessário responder a todos
2. Divisão:
a) quanto ao objeto:
Externa ou periférica: o estímulo provém do meio exterior. Ex.:
volto-me porque escutei um ruído.
Interna ou central: o estímulo provém do meio interior. Ex.:
penso no que vou dizer.
b) quanto ao tipo:
Concentrada: todo o fluxo de energia canaliza-se para um
objeto. Ex.: cientistas pesquisando, arqueólogos frente a uma
rocha, intelectual lendo.
Difusa: voltada para vários objetos, nas mulheres é mais
saliente.
c) Quanto a origem:
Passiva: independe do interesse ou da vontade. Ex.: prestar
atenção a um estímulo novo.
Espontânea: determinada pelo interesse. Ex.: uma mulher
interessada num determinado modelo de sapato.
Esforçada: é a aplicação refletida. Ex.: dedicar-se ao estudo
para uma prova.
3. Patologias (doenças ou distúrbios da atenção)
a) Hipertrofia: limitações do campo da atenção que fica acorrentado a
uma dada idéia ou objeto.
b) Instabilidade: não presta atenção em nada, fica tudo vago, indefinido,
indeciso (embriaguez e esgotamento)
c) Atrofia: é um estado mórbido apresentado pelos retardados e
dementes.
d) D.D.A (Desordem de Déficit de Atenção): atinge geralmente crianças
afetando o desempenho escolar e a auto-estima. Sintomas: a
criança tem sono agitado e recusa-se a ficar no colo, não
consegue ficar sentado/parado por muito tempo, parece não
escutar, passa de uma tarefa para outra sem terminar a anterior,
dificuldade de seguir regras, não consegue brincar sozinho,
perde os instrumentos para realizar a tarefa, não mantém
amizade por muito tempo, envolve-se com o perigo, dificuldade
em perder nos jogos, se for hiperativo fala demais, não sendo
hiperativo mostra-se retraído e isolado. Obs.: a inteligência
III. Memória
1. Conceito: é a capacidade de lembrar ou recordar sensações, impressões ou
idéias. A memória é a capacidade de reter, recuperar, armazenar e evocar
informações disponíveis, seja internamente, no cérebro (memória humana), seja
externamente, em dispositivos artificiais (memória artificial). A memória humana
focaliza coisas específicas, requer grande quantidade de energia mental e
deteriora-se com a idade. É um processo que conecta pedaços de memória e
conhecimentos a fim de gerar novas idéias, ajudando a tomar decisões diárias.
2. Função normal da memória: possibilitar a vida da inteligência, possibilitar a vida
social, pela memória do homem capacita-se a assumir o seu passado.
3. Funções mnemônicas: é um auxiliar de memória. São, tipicamente, verbais, e
utilizados para memorizar listas ou fórmulas, e baseiam-se em formas simples
de memorizar maiores construcções, baseados no princípio de que a mente
humana tem mais facilidade de memorizar dados quando estes são associados
a informação pessoal, espacial ou de caracter relativamente importante, do que
dados organizados de forma não sugestiva (para o indivíduo) ou sem significado
aparente. Porém, estas sequências têm que fazer algum sentido, ou serão
igualmente difíceis de memorizar.
a) Fixação ou retenção.
b) Evocação.
c) Reconhecimento.
4. Leis da memória:
a) Repetição: quanto mais repetimos alguma coisa, mais ela se
solidifica.
b) Atenção.
c) Emoção.
d) Interesse.
e) Estrutura.
5. Tipos de memória:
a) Visual
b) Auditiva
c) Memória motora
d) Afetiva
e) Locativa – guarda locais, lugares
f) Nominativa
6. Atlerações: patologias da memória
a) Hipermnésia: aumento exagerado de lembranças
b) Hipomnésia: diminuição de memória.
c) Amnésia: perda de memória.
Real: causas físicas.
Provocada: esquecer, trauma.
IV. Linguagem
V. Pensamento
1. Conceito: maneira de o Ego interpretar os fenômenos existenciais.
Pensamento é um processo mental que permite aos seres modelarem o mundo
e com isso lidar com ele de uma forma efetiva e de acordo com suas metas,
planos e desejos. O pensamento é considerado a expressão mais "palpável" do
espírito humano, pois através de imagens e idéias revela justamente a vontade
deste. O pensamento é fundamental no processo de aprendizagem (Piaget). O
pensamento é construto e construtivo do conhecimento.
2. Estrutura: é formada por conteúdo e curso.
VI. Consciência
1. Conceito: é a parte lúcida e clara de cada um. É o conhecimento que se tem do
mundo externo e interno. É uma qualidade da mente, considerando abranger
qualificações tais como subjetividade, auto-consciência, sentiência, sapiência, e
a capacidade de perceber a relação entre si e um ambiente. É um assunto muito
pesquisado na filosofia da mente, na psicologia, neurologia, e ciência cognitiva.
2. Tipos:
a) Consciência psicológica: capacidade de reconhecer-se.
b) Consciência moral: identifica o bem e o mal.
c) Consciência social: pensar e agir comum a um grupo.
3. Graus:
a) Consciente: é somente uma pequena parte da mente, incluindo tudo
do que estamos cientes num dado momento.
b) Pré-consciente: é uma parte do Inconsciente, uma parte que pode
tornar-se consciente com facilidade. As porções da memória que nos
são facilmente acessíveis fazem parte do Pré-Consciente. Estas
podem incluir lembranças de ontem, o segundo nome, as ruas onde
VII. Inteligência
1. Conceito: é a capacidade de o Ego resolver problemas ou de enfrentar
situações novas.
A inteligência pode ser definida como a capacidade mental de raciocinar,
planejar, resolver problemas, abstrair idéias, compreender idéias e linguagens e
aprender.
2. Níveis:
a) Sub-dotado (infra-dotado): treináveis.
b) Inferior
c) Médio inferior
d) Médio (1º grau)
e) Médio superior (2º grau)
f) Superior (3º grau)
g) Super-dotado: mestrado, doutorado.
h) Gênios.
VIII. Orientações
1. Definição: é a capacidade de o Ego orientar-se no tempo e no espaço.
2. Tipos:
a) Temporal
b) Espacial
X. Afetividade
1. Definição: Modo de estar ou não em sintonia com o mundo externo e interno. É
o estado psicológico que permite ao ser humano demonstrar os seus
sentimentos e emoções a outro ser vivo. Em psicologia, o termo afetividade é
utilizado para designar a suscetibilidade que o ser humano experimenta perante
determinadas alterações que acontecem no mundo exterior ou em si próprio.
Tem por constituinte fundamental um processo cambiante no âmbito das
vivências do sujeito, em sua qualidade de experiências agradáveis ou
desagradáveis.
2. Tipos:
a) Emoções fortes de fundo orgânico, e passado o estimulo, tendem a
desaparecer.
b) Sentimentos são mais brandos de fundo psicológico e duradouro.
c) Paixão é forte, brusca, psicológica, concentrada numa idéia ou
objetivo de cada vez.