Professional Documents
Culture Documents
Psicofarmacologia
MÓDULO IV
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada, é proibida qualquer forma de comercialização do mesmo.
Os créditos do conteúdo aqui contido são dados a seus respectivos autores descritos nas
referências bibliográficas.
64
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
MÓDULO IV
ALUCINÓGENOS
Tetrahidrocanabinol
Ele diminui a força muscular e dificulta muito a atividade motora refinada, bem
como a necessária para dirigir automóvel. Aumenta o apetite, causa xerostomia,
alucinações visuais, ilusões e aumento da atividade sensorial. Apesar da identificação de
receptores ao THC em SNC, seu mecanismo de ação é desconhecido. Os efeitos do THC
ocorrem imediatamente após o fumo da droga, porém seus efeitos máximos ocorrem
65
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
após cerca de 20 minutos. Após 3 horas, os principais efeitos desaparecem. Os efeitos
adversos incluem taquicardia, hipotensão e avermelhamento das conjuntivas oculares.
Em doses elevadas, desenvolve-se psicose tóxica. Ocorrem tolerância e moderada
dependência física com o uso freqüente e continuado do fármaco. O THC é usado,
algumas vezes, quando da ocorrência de emese severa causada por agentes
quimioterápicos anticâncer.
Fenciclidina (PCP)
DOENÇA DE PARKINSON
Visão Geral
66
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
Etiologia
Estratégia do tratamento
67
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
Principais medicamentos para a Doença de Parkinson
DROGA (PRINCÍPIO
NOME COMERCIAL® MECANISMO DE AÇÃO
ATIVO)
PRECURSORA DA
LEVODOPA OU L-DOPA SINEMET/CRONOMET/´PROLOPA
DOPAMINA
AGONISTA
BROMOCRIPTINA PARLODEL/BAGREN
DOPAMINÉRGICO
AGONISTA
LISURIDE DOPERGIN
DOPAMINÉRGICO
AGONISTA
PRAMIPEXOL MIRAPEX
DOPAMINÉRGICO
AGONISTA
PRAMIPEXOL SIFROL
DOPAMINÉRGICO
AGONISTA
PERGOLIDA CELANCE
DOPAMINÉRGICO
BIPERIDENO AKINETON ANTICOLINÉRGICO
TRIHEXIFENIDIL ARTANE ANTICOLINÉRGICO
AMANTADINA MANTIDAN DOPAMINA ENDÓGENA
NIAR -DEPRILAN -JUMEXIL -
SELEGILINA/L-DEPRENIL INIBIDOR DA MAO-B (*)
ELEPRIL
TOLCAPONE TASMAR INIBIDOR DA COMT(**)
ENTACAPONE COMTAN INIBIDOR DA COMT(**)
(*) MAO-B = monoamino-oxidase B - (**) COMT-catecol-O-metil-transferase
68
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
armazenagem e liberação posteriores. Conseqüentemente, aparecem variações do
controle motor. A melhora proporcionada pela levodopa é apenas sintomática e perdura
somente enquanto a droga está presente no organismo.
Mecanismo de ação
Ações
A levodopa diminui a rigidez, os tremores e outros sintomas do parkinsonismo.
Usos terapêuticos
A levodopa, em associação com a carbidopa, constitui regime medicamentoso
potente e eficaz atualmente disponível para o tratamento da doença de Parkinson. Em
aproximadamente dois terços dos pacientes com doença de Parkinson, o tratamento com
levodopa/carbidopa reduz substancialmente a gravidade da doença durante os primeiros
anos de tratamento.
69
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
Normalmente entre o terceiro e o quinto ano de terapia os pacientes sentem que a
resposta terapêutica diminui.
Bromocriptina
Amantadina
70
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
Deprenil
Agentes antimuscarínicos
71
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
ALZHEIMER
Definição
72
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
diagnóstico desta, sendo necessário o declínio de pelo menos uma outra área da função
cognitiva.
Fatores de Risco
Sintomas
Estágio Leve
- Esquecimento de eventos recentes;
- Comprometimento do aprendizado de novas informações;
- Relações de tempo levemente alteradas;
- Orientação espacial prejudicada fora do ambiente familiar;
73
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
- Dificuldade em realizar tarefas complexas;
- Necessidade de ser lembrado sobre os cuidados pessoais e higiene.
Estágio Moderado
- Esquecimento eventual do nome e identidade de familiares e amigos;
- Dificuldades com a noção de tempo;
- Desorientação espacial dentro de casa;
- Dificuldade em encontrar a palavra certa e em nomear objetos;
- Fala menos espontânea e complexa;
- Incapacidade de lidar com dinheiro;
- Dificuldade em lidar com emergências domésticas;
- Perda da iniciativa;
- Dificuldade em realizar as atividades da vida diária (AVDs);
- Incontinência urinária e fecal;
- Irritabilidade, agressividade;
- Delírios e alucinações;
- Perambulação.
Estágio Grave
- Problemas com a memória de longo prazo;
- Perda gradual da orientação de tempo, lugar e pessoa;
- Dificuldade em terminar uma frase;
- Comunicação é melhor por modo não verbal;
- Perda total da independência;
- Aparência fragilizada;
- Irritabilidade extrema.
Diagnóstico
74
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
O diagnóstico da doença de Alzheimer é feito com base na exclusão de diversas
patologias que também podem evoluir para um quadro de demência, tais como:
Traumatismos cranianos;
Tumores cerebrais;
Acidentes Vasculares Cerebrais;
Arterioesclerose;
Intoxicações ou efeitos colaterais de medicamentos;
Intoxicação por drogas e álcool;
Depressão;
Hidrocefalia;
Hipovitaminoses;
Hipotireoidismo.
Tratamento
75
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
Evitar essas circunstâncias desencadeadoras, oferecer distração e dar apoio.
Para tratar as consequências mais difíceis de comportamento, como agitação,
insônia e paranóia há várias drogas disponíveis que variam de agentes com propriedades
sedativas leves a neurolépticos. Quando a medicação é necessária deve-se usá-la na
menor dose possível e pelo tempo estritamente necessário, pois muitos dos
medicamentos para controle de agitação e agressividade podem piorar a confusão mental
ou deixar a pessoa rígida, trazendo dificuldades para a movimentação.
Os neurolépticos (ou antipsicóticos) são usados para tratar manifestações
psicóticas (alucinações e delírios) de doenças psiquiátricas, como esquizofrenia, e
também podem reduzir a agitação inespecífica e o comportamento agressivo.
O efeito antipsicótico das drogas é atribuído à sua ação bloqueadora de dopamina,
mas elas também têm propriedades anticolinérgicas.Essas drogas são subdivididas em
drogas de alta, média ou baixa potência.Quanto maior a potência de um agente
neuroléptico, menor sua atividade anticolinérgica, por isso os neurolépticos de alta
potência são geralmente prescritos a pacientes com doença de Alzheimer.
O efeito neuroléptico no paciente com doença de Alzheimer é imprevisível, pois o
comportamento pode melhorar ou piorar, sendo possível ocorrer sedação exarcebada e
mais confusão.Os efeitos tóxicos, principalmente os sintomas parkinsonianos podem
ocorrer com qualquer dose.
76
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
Os inibidores têm efeito sintomático discreto sobre a cognição, contudo
apresentam efeitos colaterais, resultantes da hiperativação colinérgica periférica:
gastrintestinais, cardiovasculares e outros.
É possível aumentar a atividade da acetilcolina por várias vias e a inibição da
enzima que quebra a acetilcolina é apenas uma das formas. Outras incluem aumentar-se
a liberação de acetilcolina e estimular diretamente os receptores da acetilcolina. Essas
outras vias estão em estudo.
77
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
importante ressaltar, contudo, que as preparações de ginkgo encontradas nas lojas de
produtos naturais podem ser bem diferentes daquela formulação utilizada nesse estudo.
- Anti-inflamatórios
Os pacientes com doença de Alzheimer apresentam alterações associadas à
inflamação e à função do sistema imunológico, que podem representar um reflexo da
atividade inflamatória do cérebro.
A questão é se a inflamação está contribuindo para o fenômeno de deteriorização
das células cerebrais ou se isso é só uma reação às placas e emaranhados que, de fato,
não causa qualquer malefício.
No entanto, há motivos para vários pesquisadores estarem otimistas quanto à
possibilidade de a supressão da inflamação cerebral com drogas trazer benefícios
importantes em relação à doença de Alzheimer.
DEPENDÊNCIA E TOLERÂNCIA
78
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
Vínculo extremo onde a droga é priorizada em detrimento de outras relações. Na
falta da droga, as pessoas que se acostumaram a consumi-la, são invadidas por sintomas
penosos.
Pode ser a conseqüência de um desejo sem medida.
Termo recomendado em 1964, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), para
substituir outros com maior conotação moral como "vício".
A dependência constitui-se a partir de três elementos:
- A substância psicoativa com características farmacológicas peculiares;
- O indivíduo com suas características de personalidade e sua singularidade
biológica;
- O contexto sócio-cultural dinâmico e polimorfo, onde se realiza o encontro entre o
indivíduo e o produto.
Existem dois tipos de dependência:
- Dependência física;
- Dependência psíquica.
Por ocasião da 9ª Revisão da Classificação Internacional das Doenças, os
aspectos psicológicos e físicos foram unificados sob a definição de dependência de
drogas. Sabe-se hoje, que várias drogas sem a capacidade de produzir dependência
física geram intensa compulsão para o uso e sérios problemas orgânicos. Portanto, soaria
estranho classificá-las como drogas "leves". Assim, hoje se aceita que uma pessoa seja
dependente, sem qualificativo, enfatizando-se que a condição de dependência seja
encarada como um quadro clínico.
A administração repetida ou prolongada de alguns medicamentos resulta em
tolerância – uma resposta farmacológica diminuída. Tolerância ocorre quando o corpo
adapta-se à contínua presença da droga. Comumente, são dois os mecanismos
responsáveis pela tolerância:
O metabolismo da droga é acelerado (mais freqüentemente porque aumenta a
atividade das enzimas que metabolizam os medicamentos no fígado);
Diminui o número de receptores ou sua afinidade pelo medicamento.
O termo resistência é utilizado para descrever a situação em que uma pessoa não
mais responde satisfatoriamente a um medicamento antibiótico, antiviral ou
79
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
quimioterápico para o câncer. Dependendo do grau de tolerância ou resistência ocorrente,
o médico pode aumentar a dose ou selecionar um medicamento alternativo.
Em certas situações, o uso continuado pode levar à dependência psíquica ou
física do medicamento.
Dependência e os Benzodiazepínicos
80
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
prolongado e com doses acima das habituais. Há uma tendência atual em se considerar o
fenômeno da dependência ao benzodiazepínico, até certo ponto, mais dependentes de
traços da personalidade que de alguma atribuição da droga. De qualquer forma, parece
que o Clonazepam e o Lorazepam são os benzodiazepínicos mais facilmente
relacionados à dependência.
Antes de considerarmos a dependência, pura e simplesmente, devemos ter em
mente que se o benzodiazepínico não foi bem indicado e esteja sendo utilizado como
paliativo de uma situação emocional não resolvida, como atenuante de uma situação
vivencial problemática, como um corretivo de um "modus vivendi" ansiogênico, enfim,
como um "tapaburacos" para uma circunstância existencial anômala, então a sua
supressão colocará à tona a penúria situacional em que se encontra a pessoa, dando
assim a falsa impressão de dependência ou até de síndrome de abstinência.
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
81
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
mais bem explicados por outro transtorno mental. A abstinência geralmente, mas nem
sempre, está associada com Dependência de Substância. A maior parte dos indivíduos
com Abstinência (talvez todos) tem uma premência por readministrar a substância para a
redução dos sintomas. O diagnóstico de Abstinência é reconhecido para os seguintes
grupos de substâncias: álcool; anfetaminas e outras substâncias correlatas; cocaína;
nicotina; opióides; e sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos. Os sinais e sintomas de
Abstinência variam de acordo com a substância usada, sendo a maior parte dos sintomas
o oposto daqueles observados na Intoxicação com a mesma substância. A dose e a
duração do uso e outros fatores tais como a presença ou ausência de doenças adicionais
também afetam os sintomas de abstinência. A Abstinência desenvolve-se quando as
doses são reduzidas ou cessadas, ao passo que os sinais e sintomas de Intoxicação
melhoram (gradualmente, em alguns casos) após a cessação das doses.
Algumas síndromes de abstinência podem ser tão graves a ponto de colocar em
risco a vida da pessoa, como é o caso da abstinência do álcool e da heroína.
82
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
relacionadas ao uso repetido da substância. Pode haver um fracasso repetido em cumprir
obrigações importantes relativas a seu papel, uso repetido em situações nas quais isto
apresenta perigo físico, múltiplos problemas legais e problemas sociais e interpessoais
recorrentes. Esses problemas devem acontecer de maneira recorrente, durante o mesmo
período de 12 meses. À diferença dos critérios para Dependência de Substância, os
critérios para Abuso de Substância não incluem tolerância, abstinência ou um padrão de
uso compulsivo, incluindo, ao invés disso, apenas as conseqüências prejudiciais do uso
repetido. Um diagnóstico de Abuso de Substância é cancelado pelo diagnóstico de
Dependência de Substância, se o padrão de uso da substância pelo indivíduo alguma vez
já satisfez os critérios para Dependência para esta classe de substâncias. Embora um
diagnóstico de Abuso de Substância seja mais provável em indivíduos que apenas
recentemente começaram a consumí-la, alguns indivíduos continuam por um longo
período de tempo sofrendo as conseqüências sociais adversas relacionadas à substância,
sem desenvolverem evidências de Dependência de Substância. A categoria Abuso de
Substância não se aplica à nicotina e à cafeína.
O indivíduo pode repetidamente apresentar intoxicação ou outros sintomas
relacionados à substância, quando deveria cumprir obrigações importantes relativas a seu
papel no trabalho, na escola ou em casa. Pode haver repetidas ausências ou fraco
desempenho no trabalho, relacionados a "ressacas" recorrentes. Um estudante pode ter
ausências, suspensões ou expulsões da escola relacionadas à substância. Enquanto
intoxicado, o indivíduo pode negligenciar os filhos ou os afazeres domésticos. A pessoa
pode apresentar-se repetidamente intoxicada em situações nas quais isto representa
perigo físico (por ex., ao dirigir um automóvel, operar máquinas ou em comportamentos
recreativos arriscados, tais como nadar ou praticar montanhismo). Podem ser observados
problemas legais recorrentes relacionados à substância (por ex., detenções por conduta
desordeira, agressão e espancamento, direção sob influência da substância). O indivíduo
pode continuar utilizando a substância, apesar de uma história de conseqüências sociais
ou interpessoais indesejáveis, persistentes ou recorrentes (por ex., conflito com o cônjuge
ou divórcio, lutas corporais ou verbais).
83
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
Drogas antipsicóticas
Sais de Lítio
Antidepressivos
84
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores