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RESULTADOS EM PERSPECTIVA
Conforme observado no decorrer do presente texto, há uma notória quantidade
de referências textuais relativas a discussão da crise vivida pelos trabalhadores oriundos
das salinas tradicionais a partir da década de 1970. Entretanto, fica evidente que há,
ainda, diversos aspectos a serem discutidos, em especial sobre a decadência urbana
ainda vivenciada por Macau e a estagnação populacional existente desde os anos 1970.
Assim, para buscar compreender melhor a problemática em questão, a presente
pesquisa de doutoramento em desenvolvimento está buscando compreender a
mecanização das salinas ocorrida no parque salineiro potiguar, em especial em
Macau/RN, situada na costa setentrional Norte riograndense, distante 175 Km da capital
do Rio Grande do Norte, Natal, a partir da década de 1970 até os anos 2000.
Desta forma, buscando fundamentar em questões conceituais envolvendo a
problemática analisada – expansão do capital na produção salineira de Macau e o
decréscimo da população Macauense no período 1970-2000 – o trabalho recorreu
também a levantamento de dados primários e secundários, que serviram para melhor
explicar a realidade estudada.
Constatou-se, preliminarmente, a partir da pesquisa documental e pesquisa
preliminar in loco a existência de um alto índice de desemprego na região e a
pauperização da sua economia a partir da referida modernização. Identificou-se também
que Macau não ofereceu alternativas concretas de sobrevivência para essa população
desempregada, já que as poucas que surgiram, na sua maioria, não conseguiram atenuar
o alto grau de conflito social gerado a partir da modernização tecnológica do parque
salineiro, gerando, assim, este quadro de decréscimo populacional no período de 1970 a
2000, o que será pesquisado, com mais profundidade, no decorrer deste doutoramento.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTA, Diógenes Félix da Silva et al. Breve revisão sobre a evolução histórica da
atividade salineira no estado do Rio Grande do Norte (Brasil). In: Revista Sociedade
e natureza, vol.25 no.1 Uberlândia, Janeiro/Abril de 2013