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SUMÁRIO

10 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................... 3
20 ESTUDO DE CASO................................................................................. 4
2.1 CONSULTA DE ENFERMAGEM........................................................... 4

2.2 Identificação da paciente...................................................................... 4


2.3 Relatos da paciente (Anamnse)............................................................ 4
2.4 Antecedentes pessoais......................................................................... 4
2.5 Exame Físico.......................................................................................... 4
30 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM................. 5
3.1 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM.................................................... 5
3.2 Intervenções de enfermagem............................................................... 5
3.3 Resultados esperados........................................................................... 6
4.0 CONCLUSÃO.......................................................................................... 7
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1.0 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) pode ser tratada e


principalmente prevenida, sua principal característica se dá ao fluxo ineficaz aéreo de
respiração e como principal causador dessa circunstancia fica responsável o cigarro
com seus agentes tóxicos e nocivos, e por outro lado partículas e gases prejudiciais
ao ser humano (FERNANDES, BEZERRA 2006).

A DPOC fica atrás atualmente das doenças cardiovasculares e cerebrais como


principal causadora de mortes no mundo, ficando assim atualmente em 5º lugar, no
ano de 2004 essa posição ficava em 13º, a elevação dessa colocação é defendida
através da industrialização de países com renda baixa e o envelhecimento
populacional (CONITEC, 2012).

Embora grandes avanços possam ter mostrados grandes melhorias nos


diagnósticos da patologia, ainda existem erros e estão ligados a baixa procura por um
exame chamado de espirometria (COSTA, et.al 2017).

A espirometria tem um grande papel na investigação de doenças que


acometem os pulmões, detalhando de forma clara as limitações e esforços existentes
para que se mantenha a respiração, medindo fluxos provenientes da inspiração e
expiração (ALBUQUERQUE, SOUSA, TRINDADE; 2015).

A identificação inicial da DPOC em seu estagio inicial e um correto


direcionamento a unidades de saúde elevam as chances de um tratamento eficaz e
consequentemente um prognostico positivo para o paciente (BRASIL, 2013).

O diagnóstico da DPOC tem como base a observação de sinais e sintomas do


padrão de respiração como prejuízo, dado a correlação a distúrbios ventilatórios.
Quando identificado indivíduos com vida ativa em tabagismo se faz necessário o
aconselhamento a respeito independente dos resultados investigados para a doença
(BRASIL, 2013).

Os resultantes da DPOC são principalmente bronquite crônica e enfisema


pulmonar com fortes características de tosse, expectoração, sibilância e dispneia. Há
doenças que podem ser confundidas com estas, que são o caso de insuficiência
cardíaca (BRASIL, 2013).
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2.0 ESTUDO DE CASO

2.1 CONSULTA DE ENFERMAGEM

2.2 Identificação da paciente

M L S .70 anos, sexo feminino, viúva, Aveirense, aposentada, mora em casa


própria, sem religião.

2.3 Relatos da paciente (Anamnese):

Afirmou procurar o serviço de saúde em Urgência e Emergência por estar com


dificuldade respiratória, refere cansaço a pequenos esforços, indisposição, episódios
de fraqueza e falta de sono. Faz uso de inalação quando as crises respiratórias
aumentam.

2.4 Antecedentes pessoais:

Faz uso de cigarro há pelo o menos 35 com média diária de 16 cigarros ao dia
acompanhado de várias xícaras de café. Hipertensa já inclusa no programa de
acompanhamento da UBS de onde mora, mas não costuma tomar as medicações
com a frequencia correta. Há 12 passou por um infarto agudo do miocárdio. Em uso
de captopril de 100 mg.

2.5 Exame físico:

Estatura: 159cm, peso: 60 kg, IMC: 23,7, Pressão Arterial: 160x110mmHg, T:


36,03ºC.

Couro cabeludo integro, pavilhões auriculares, cavidades nasais limpos e


íntegros respectivamente, arcaria dentaria incompleta, região cervical com boa
flexibilidade, tórax simétrico, mas expansibilidade prejudicada, fazendo respiração
com ajuda musculatura acessória. Abdômen indolor a palpação MMSSII sem
anormalidades. Ausculta pulmonar: expiração prolongada com presença de sibilos
difusos e roncos e murmúrios vesiculares diminuídos.
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3.0 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSSITENCIA DE ENFERMAGEM

3.1 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM

Com base nos sinais e sintomas aqui apresentados, e com o auxílio de suma
importância da taxonomia NANDA 2015/2017, é possível o profissional enfermeiro
diagnosticar com base em suas competências os seguintes diagnósticos:

-Padrão respiratório ineficaz.

-Troca de gases prejudicada.

-Fadiga.

-Intolerância a atividades.

-Déficit no autocuidado em relação a atividades básicas.

-Risco de infecção

3.2 Intervenções de enfermagem:

-Avaliar o padrão respiratório, uso de musculatura acessória, tosse, secreções.


-Realizar ausculta pulmonar e cardíaca.

-Avaliar a frequência cardíaca.

-Avaliar a capacidade de realizar atividades no leito.

-Avaliar padrão de sono e respiração durante o sono.

-Promover mudança de decúbito a cada 2 horas.

-Encorajar o paciente a tossir e respirar profundamente a cada 2 ou 4 horas.

-Estabelecer programa de atividades, quando possível.

-Monitorar a resposta à atividade

-Dialogar sobre o não uso de cigarros.


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3.2 Resultados esperados:

-Melhora no padrão respiratório.

-Capacidade de fazer atividades sozinha.

-Padrão de sono normalizado

-Melhora nos batimentos cardíacos.


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CONCLUSÃO

Tomando como base as informações aqui vistas, é possível verificar que como
toda patologia, a DPOC, quando precocemente tem diagnóstico, é possível ter uma
grande resposta positiva ao tratamento que é posto, ficou evidente também que é uma
doença que faz vítimas em sua maioria adultas, e que tem como características
aqueles que fazem uso de cigarros ou que por muito tempo ficaram expostos a
substancias prejudicais à saúde. O enfermeiro por sua tem grande relevância para
esse diagnóstico, uma vez que suas atribuições relações com a taxonomia NANDA é
de forma clara e objetiva.
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas. Doença Pulmonar Obstrutiva


Crônica. Portaria SAS/MS no 609, 2013.

COSTA, A F; CORREIA, J V; CLEMENTE, R S G; SILVEIRA J C D F; ZONZIN F A. O


que é importante para o Diagnóstico da DPOC? Pulmão RJ 2017;26(1):5-14.

CONITEC. Ministério da Saúde. Roflumilaste para Doença Obstrutiva Crônica


(DPOC) grave associada à Bronquite Crônica. Brasília – DF 2012. (Relatório de
recomendação da comissão nacional de Incorporação de tecnologias no SUS-
CONITEC-11.

FERNANDES A C, BEZERRA A P M O; Terapia nutricional na doença pulmonar


obstrutiva crônica e suas complicações nutricionais. Ouro Preto MG Brasil, J Bras
Pneumol. 2006.

ALBUQUERQUE A L P; SOUSA T L F; TRINDADE A M. A interpretação da espirometria


na prática pneumológica: até onde podemos avançar com o uso dos seus
parâmetros? Pulmão RJ 2015;24(1):3-7

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