You are on page 1of 26

ESTUDO DE CASO PARA RETROFIT DE ILUMINAÇÃO INDUSTRIAL

Alexandre Ataide Salmoria¹

RESUMO

Empregar eficiência energética consiste em utilizar energia elétrica de forma


consciente, otimizada, e com o mínimo necessário para a tarefa desejada.
Constantes buscas para melhorar a eficiência de máquinas e equipamentos são
realizadas todos os dias, bem como o desenvolvimento de novas tecnologias e
materiais que possibilitam a criação de novos equipamentos. Procurando
demonstrar uma das formas de buscar eficiência, este artigo apresenta um estudo
de caso na indústria. Utilizando conceitos de luminotécnica, buscou-se definir um
sistema de iluminação industrial mais eficiente, que atenda técnica e
normativamente as melhores condições para iluminação em áreas de circulação.
Através de métodos de medição, cálculos de luminotécnica e informações técnicas
dos equipamentos instalados, para o sistema proposto, pretende-se demonstrar os
ganhos financeiros e de economia de energia elétrica com o retrofit em iluminação
industrial.

Palavras – chave: Luminotécnica, eficiência energética, retrofit, iluminação


industrial.

_________________________________

Tecnólogo em Automação Industrial e-mail: alexandre_salmoria@globo.com


1. INTRODUÇÃO

Ser eficiente é desenvolver tarefa ou produto sem cometer erros, com ótimo
resultado e com o mínimo de desperdícios (DICIO). O termo eficiente está
diretamente ligado à eficácia, que é a obtenção do resultado esperado (DICIO),
portanto, quando se fala em eficiência energética, entende-se que é obter o nível de
energia necessário para realização da tarefa, de forma correta, e sem desperdícios
de energia.

A perspectiva de custos mais elevados da energia de origem fóssil, a


preocupação com a questão das mudanças climáticas decorrentes
do aquecimento global do planeta, aquecimento este atribuído, em
grande medida, à produção e ao consumo de energia, trouxe
argumentos novos e definitivos que justificam destacar a eficiência
energética quando se analisa em perspectiva a oferta e o consumo
de energia (EPE, 2010, p. 1).

Esta perspectiva apresentada, e que está se tornando uma realidade cada vez mais
presente como exigência de mercado, será indispensável para as organizações que
projetam sucesso e visam um próspero futuro para seu patrimônio e visualizam
também, como oportunidades de marketing e de indústria preocupada com as
questões ambientais. Segundo dados divulgados pela EPE (Empresa de Pesquisa
Energética), o consumo de energia elétrica no Brasil oriundo da indústria em 2014
foi de 178,055 Gw/h, valor que representa 38% do consumo total de energia elétrica
no mesmo período. Entende-se que esta perspectiva deve encorajar as indústrias a
buscarem soluções, mecanismos de conservação de energia, incentivo do governo
por meio de leis e decretos e programas de implantação de projetos de melhoria.
Nesse sentido, as empresas poderão viabilizar formas de economizar energia
elétrica nas mais diversas classes de equipamentos, métodos de produção e
disseminar políticas de conscientização sustentadas pela otimização de gastos e
pela necessidade do reaproveitamento de energia.

Diante da realidade até aqui apresentada, um dos segmentos menos destacados,


mas não menos importante é a iluminação. Subintende-se que os sistemas
tradicionais de iluminação irão perder forças e estima-se que na próxima década,
grande parte dos sistemas de iluminação pública adotarão a tecnologia LED
(NOGUEIRA, 2011). Neste contexto, entende-se que eficiência em iluminação
temática deste artigo que propõe a substituição de sistemas convencionais para
refletores de lâmpadas LED, será protagonista nesta questão. Tendência esta que já
é uma realidade, pois, já existem cases demonstrando produtos e projetos
implantados em diversos segmentos da indústria, comércio, iluminação pública,
entre outros, com esta temática em foco. Assim, caberá à iniciativa privada buscar
estas soluções disponíveis no mercado, viabilizando projetos e estudos na área, e
difundindo esta tecnologia que aos poucos vai ganhado espaço no mercado.

Pretende-se neste documento, considerando o contexto exposto, apresentar os


métodos, fundamentação teórica e normas utilizadas em um estudo de caso dentro
da indústria, focando nós possíveis ganhos em eficiência de iluminação.

2. CONCEITOS, GRANDEZAS E BASE TEÓRICA

Para realização deste estudo de caso, faz-se necessário o entendimento de alguns


conceitos básicos sobre iluminação e luminotécnica, grandezas elétricas, unidades
de medidas, métodos de cálculo de carga instalada, consumo de energia e análise
de intensidade luminosa do sistema atual. Estes conceitos serão a base teórica
deste estudo e ajudarão a definir tecnicamente o melhor modelo de refletor de
lâmpada LED para o retrofit do sistema atual.

2.1 Grandezas da Luminotécnica

2.1.1 Intensidade luminosa (I)

É o “limite de relação entre o fluxo luminoso em um ângulo sólido em torno de uma


direção dada e o valor desse ângulo sólido, quando esse ângulo sólido tende para
zero” (MOREIRA, 1999, p. 11). Ou seja, é a concentração de luz emitida em uma
direção, sendo sua unidade de medida a Candela (cd).

2.1.2 Fluxo Luminoso (𝜑)

Trata-se da quantidade de luz total emitida pela fonte de iluminação. Para MOREIRA
(1999, p. 17) o fluxo luminoso é a “grandeza característica de um fluxo energético,
exprimindo sua aptidão de produzir uma sensação luminosa no ser humano através
do estimulo da retina ocular”. Ou seja, é a capacidade de fonte em causar sensação
de iluminação no ambiente em torno desta fonte. Sua unidade de medida é o Lúmen
(𝜑).

2.1.3 Luminância (L)

É a intensidade de luz produzida em uma fonte de luz refletida. Esta intensidade


pode variar de acordo a fonte de luz e a superfície que reflete esta luz. Sua unidade
de medida é o Candela por m² (cd/m²).

2.1.4 Iluminância (E)

Para MOREIRA (1999, p. 18) iluminância é o “fluxo luminoso incidente por unidade
de área iluminada”. Também conhecida como iluminamento, trata-se de uma das
unidades mais importantes dentro da luminotécnica e pode ser entendida como a
quantidade de luz irradiada em uma superfície determinada. Sua unidade de medida
é o LUX. Atualmente, a norma brasileira ABNT NBR ISO-CIE 8995-1 de 2013
regulamenta os níveis de iluminância interna nos postos de trabalho levando em
consideração os seguintes fatores:

- segurança;

- requisitos para tarefa visual;

- aspectos psicofisiológicos, conforto visual e bem estar;

- economia;

- experiência prática.

“O iluminamento (iluminância) num ponto pode ser calculado a partir


da intensidade luminosa da fonte e da distância em metros entre a
fonte e o ponto iluminado, desde que esta distância seja grande,
comparada com as dimensões físicas da fonte de luz (pelo menos 5
vezes maior). Se a luz incidir perpendicularmente na superfície
considerada, será válida a seguinte relação do calculo de iluminação,
ponto por ponto” (OSRAM, 1979 p. 6).

𝐼
𝐸=
ℎ2

Onde 𝐼 é o fluxo luminoso, ℎ é a altura e 𝐸 é a iluminância calculada.


No caso de iluminação oblíqua, utiliza-se:

(l. α. cos³ α)
𝐸=
ℎ²

onde ɑ é o ângulo em que a fonte de luz esta posicionada.

2.1.5 Temperatura de Cor (T)

É a grandeza que classifica a cor de uma iluminação, e sua unidade de medida é o


Kélvin (K). Consegue-se entender melhor os conceitos de temperatura de cor
visualizando a Figura 1.

Figura 1: Temperatura de Cor.

Fonte: Iluminação Conceitos e Projetos (2015).

A temperatura de cor é um ponto muito importante dentro da luminotécnica, pois,


conforme o ambiente a ser iluminado, define-se qual a temperatura de cor a ser
utilizada. Para tornar um ambiente mais aconchegante em salas de estar, por
exemplo, utilizam-se cores com temperatura de cor mais quentes, para ambientes
voltados a trabalho, escritórios, salas de aula, devem-se utilizar cores frias, pois
estas proporcionam maior conforto para execução destas atividades. A Figura 2
exemplifica algumas aplicações de temperatura de cor para ambientes.

Figura 2: Temperatura de Cor e Ambientes.

Fonte: Empalux (2015).

2.1.6 Índice de Reprodução de Cor (IRC)

Segundo SILVA (2012, p. 22) “Índice de reprodução de cor é a grandeza que define
o quanto a luz artificial consegue imitar a luz natural do sol”. O IRC é expresso em
uma escala de 0 a 100. Quanto melhor for a capacidade da fonte de luz em simular
a luz natural, mais próximo de 100 será esta medida, e quanto menor, mais próximo
de 0. Lâmpadas incandescentes ou halógenas possuem IRC igual a 100, pois sua
forma de luz simula o sol (SILVA, 2012).

2.1.7 Eficiência Luminosa (n)

Basicamente, é a relação entre o fluxo luminoso e a energia elétrica consumida, e


sua unidade é Lúmen por Watt (𝜑/w). É utilizada para calcular a eficiência energética
de uma lâmpada, pois é o resultado da divisão entre fluxo luminoso por consumo de
energia. Logo, pode ser calculada usando a seguinte equação:

φ
𝑛=
𝑤

onde 𝑛 é a eficiência luminosa, 𝜑 é o fluxo luminoso e 𝑤 é a potência consumida.


2.2 Grandezas Elétricas

2.2.1 Corrente Elétrica (i)

Corrente elétrica é o fluxo de carga elétrica percorrido em um condutor elétrico por


segundo. Sua unidade de medida é o Ampere (A). Se 1 Coloumb da carga elétrica
percorrer um ponto em 1 segundo, entende-se que o fluxo de corrente percorrido é
de 1 Ampere (MILEAF, 1982).

2.2.2 Tensão elétrica (U)

Tensão elétrica ou força eletromotriz é a resultante de uma diferença de potencial


entre duas cargas. A tensão impulsiona os elétrons em um condutor, e “quando uma
diferença de potencial faz com que 1 Coloumb de corrente produza 1 Joule de
trabalho, a força eletromotriz é de 1 Volt” (MILEAF, 1982).

2.2.3 Potência elétrica (P)

A potência está diretamente relacionada com o conceito de trabalho da física. O


termo também quantifica quanto um tipo de energia é convertida ou utilizada em
outro tipo de energia. Logo, se combinarmos os dois conceitos, podemos definir que
potência é o quanto um tipo de energia realiza trabalho.

Segundo PETRUZELLA (2014, p. 189) potência elétrica “é a quantidade de trabalho


realizado por um circuito elétrico quando a tensão força um fluxo de corrente através
da resistência”. Este conceito permite definir o quanto de trabalho foi realizado em
um circuito elétrico, sendo medido em Watt (W) e é dado pela equação:

𝑃 = 𝑈. 𝑖

Onde 𝑃 é a potência elétrica, 𝑈 é a tensão elétrica e 𝐼 é a corrente elétrica.

2.3 Lâmpadas de descarga e lâmpadas LED

Lâmpadas de descarga são basicamente formadas por um bulbo ou tubo de


descarga e eletrodos de um determinado tipo de metal cuja função é emitir elétrons
quando excitado ou aquecido. No interior deste do tubo, estão presente gases de
vapores metálicos em uma determinada pressão. “Ao se aplicar uma diferença de
potencial externa, os elétrons emitidos pelo cátodo são acelerados em direção ao
ânodo, colidindo, no caminho, com os átomos do vapor metálico” (RODRIGUES,
2007, p. 3). Estas colisões provocam aumento de temperatura e ionização, e por
consequência circulação de corrente elétrica, quando conectado a uma fonte de
elevada tensão. O uso de reatores está diretamente associado à ignição da
lâmpada, pois é este dispositivo que ira elevar a tensão para que a mesma entre em
funcionamento. As lâmpadas de descarga podem ser classificadas em lâmpadas de
descarga a alta pressão e lâmpadas de descarga a baixa pressão.

Lâmpadas de descarga a alta pressão:

- lâmpadas de vapor de mercúrio;

- lâmpadas de luz mista;

- lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão;

- lâmpadas de vapor de mercúrio de iodetos metálicos;

Lâmpadas de descarga a baixa pressão:

- lâmpada de vapor de sódio de baixa pressão;

- lâmpada fluorescente (lâmpada de vapor de mercúrio de baixa pressão);

- lâmpada fluorescente compacta;

Lâmpadas LED ou diodos emissores de luz são fontes de iluminação artificial. São
compostos por semicondutores (materiais que estão no extremo entre condutor e
isolante), utilizados na conversão de energia elétrica em luz.

“O LED é composto por dois materiais distintos formando uma junção


P-N, como acontece em alguns dispositivos semicondutores. Nesta
junção, o lado P contém essencialmente lacunas (ou falta de
elétrons) enquanto o lado N contém essencialmente cargas
negativas (excesso de elétrons). Quando polarizado diretamente, os
elétrons e lacunas se movimentam em direção ao mesmo ponto.
Assim, a combinação entre estes elementos resulta na emissão de
fótons” (PINTO, 2008 apud Bullough, 2003).
Figura 3: Diodo emissor de Luz.

Fonte: Projeto e Implementação de Lâmpadas Para Iluminação de Interiores


Empregando Diodos Emissores de Luz (LEDS), 2008.

2.3.1 Curva de Intensidade luminosa

A curva de intensidade luminosa, exemplificada na Figura 4, demonstra


graficamente em coordenadas polares no espaço os níveis de intensidade luminosa
que a fonte de iluminação pode atingir. Geralmente apresentado em Candelas (cd),
estes dados são encontrados em catálogos e dados de fabricantes e fornecedores
destes materiais. É utilizada para calcular os índices de iluminância em relação à
altura e direção do fluxo luminoso:

Figura 4: Curva de Intensidade Luminosa.

Fonte: LIGHTINGNOW (2012).


3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

As etapas desenvolvidas neste estudo de caso podem ser representadas pelo


fluxograma da Figura 3:

Figura 5: Fluxograma de Estudo de Caso.

Levantamento de pontos instalados:

Tipos de lâmpadas Potência por ponto instalado Iluminância média por ponto

Cálculos:

Potência total instalada; Consumo mensal/anual em KW/h; Consumo em R$ no mês/ano;

Proposta de substituição por LED:


Cálculo de Iluminância do sistema
Seleção de projetor LED; Cálculo de consumo previsto;
proposto;

Payback do Investimento

Fonte: O autor (2015).

O método consiste em levantar as fontes de iluminação de um determinado local da


fábrica, potência, tipo de lâmpada, altura e ângulo, posterior cálculo de carga
instalada, seleção de modelo de refletor LED, cálculos de iluminância do sistema
proposto, e retorno de investimento.

3.1 Fontes de Iluminação

As fontes de iluminação considerados neste estudo são:

- Projetor com lâmpada de Vapor de sódio;

- Projetor com lâmpada de Vapor Metálico;

- Projetor com lâmpada de Vapor Mista.


Foi contabilizado um total de 39 fontes de iluminação, considerando potência
instalada por refletor, iluminância média, tipo de lâmpada e uso de reator. Os valores
levantados estão descritos na Tabela 1.

Tabela 1: Fontes de Luz Instaladas.

Potência por
Altura
Local Iluminância Média Refletor Usa Angulação
Tipo de Lâmpada (Pé
Medido por Local (LUX) Instalado Reator do Refletor
Direito)
(W)
1 1020 480 Vapor de Sódio SIM 2M 30°
2 116 480 Vapor de Sódio SIM 4M 15°
3 80 480 Vapor de Sódio SIM 2M 60°
4 106 480 Vapor de Sódio SIM 4M 60°
5 402 480 Vapor de Sódio SIM 2M 45°
6 80 480 Vapor de Sódio SIM 5M 45°
480 Vapor de Sódio SIM 5M 15°
480 Vapor de Sódio SIM 5M 15°
7 350
330 Vapor Metálico SIM 5M 15°
330 Vapor Metálico SIM 5M 15°
8 140 330 Vapor Metálico SIM 5M 15°
9 740 480 Vapor de Sódio SIM 3M 60°
10 365 330 Vapor Metálico SIM 4M 45°
11 465 480 Vapor de Sódio SIM 3M 45°
12 477 480 Vapor de Sódio SIM 3M 60°
13 185 480 Vapor de Sódio SIM 3M 45°
14 117 480 Vapor de Sódio SIM 5M 15°
15 158 330 Vapor Metálico SIM 3M 60°
16 177 480 Vapor de Sódio SIM 3M 60°
17 185 480 Vapor de Sódio SIM 2M 45°
18 620 480 Vapor de Sódio SIM 3M 45°
19 670 330 Vapor Metálico SIM 3M 15°
20 140 160 Vapor Mista NÃO 3M 15°
21 520 480 Vapor de Sódio SIM 3M 45°
22 140 480 Vapor de Sódio SIM 3M 45°
23 IMPOSSÍVEL MEDIR* 480 Vapor de Sódio SIM 2M 60°
24 IMPOSSÍVEL MEDIR* 330 Vapor Metálico SIM 4M 15°
25 220 330 Vapor Metálico SIM 3M 45°
26 250 480 Vapor de Sódio SIM 3M 45°
27 217 480 Vapor de Sódio SIM 3M 45°
28 250 330 Vapor Metálico SIM 2M 60°
29 265 330 Vapor Metálico SIM 2M 15°
30 300 480 Vapor de Sódio SIM 3M 45°
31 400 480 Vapor de Sódio SIM 5M 15°
32 350 480 Vapor de Sódio SIM 3M 45°
33 IMPOSSÍVEL MEDIR* 480 Vapor de Sódio SIM 4M 45°
34 IMPOSSÍVEL MEDIR* 480 Vapor de Sódio SIM 4M 45°
35 444 480 Vapor de Sódio SIM 3M 45°
36 55 480 Vapor de Sódio SIM 3M 45°
Fonte: O autor (2015).

* Impossível acessar local iluminado para realizar medição.

3.1.1 Potência Instalada

Com base nos dados levantados, os valores de potência instalada podem ser
observados na Tabela 2. Foi considerada por ponto instalado, a potência da
lâmpada somada a potência do reator, conforme os dados de placa demonstrados
nas tabelas da secção 3.1.3:

Tabela 2: Tipos de Lâmpadas Instaladas.

Lâmpadas Quantidade Potência por Ponto (W) Carga Instalada (KW)


Vapor Sódio 28 437,00 12,24
Vapor Metálico 10 272,00 2,72
Vapor Mista 1 160,00 0,16
TOTAL 15,12
Fonte: O autor (2015).

3.1.2 Consumo Instalado

Com base nos dados levantados, foi calculado o consumo considerando o valor R$
0,24 (valor pago pela fábrica por KW/h). Considera-se que as lâmpadas funcionam
24 horas por dias, sete dias por semana. Devido à dificuldade em quantizar
intervenções de manutenção nestas luminárias, não foi possível incluir no cálculo os
gastos mensais médios com manutenção. Diante dessas informações é possível
obter a Tabela 3.

Tabela 3: Carga Instalada/Consumo Mensal/Ano.

Lâmpada Quantidade Potência por Ponto (W) Carga Instalada (KW/h)


Vapor Sódio 28 437,00 12,24
Vapor Metálico 10 272,00 2,72
Vapor Mista 1 160,00 0,16
TOTAL 15,12

Horas por Dia 24


Dias por Semana 7
Valor do KW/h 0,24
Consumo KW/mês 10.157,95
Consumo Mensal R$ 2.373,91
Consumo Anual R$ 31.692,81
Fonte: O autor (2015).

Após a contagem dos pontos de iluminação, somam-se as potências a fim de obter o


consumo total em KW/h. Depois, multiplica-se esta pelo número de horas diárias
trabalhadas e, posteriormente, pelo número de dias na semana. Para calcular o
consumo anual, multiplica-se o valor pelo número de semanas que um ano contém
e, em seguida, pelo valor do KW/h.

3.1.3 Fontes de Iluminação Instaladas

Nos dados levantados em campo, foram identificados três tipos de lâmpadas e dois
modelos de reatores. Os dados de placa (especificação) das lâmpadas/reatores são
apresentados nas Tabelas 4 a 8. Posteriormente neste trabalho estes dados irão
auxiliar na determinação da economia obtida com o retrofit deste sistema.

Tabela 4: Lâmpadas de Vapor de Sódio.

Corrente (A) 4,6


Potência (W) 400
Tensão Mínima (V) 100
Fluxo Luminoso (𝜑) 48.000
Eficiência Luminosa (𝜑/W) 122
Temperatura de Cor (K) 1950
IRC 25
Vida Útil (horas) 25.000
Fonte: Guia Prático Philips Iluminação (2009).

Tabela 5: Lâmpadas de Vapor Metálico.

Corrente (A) 2,15


Potência (W) 250
Tensão Mínima (V) 128
Fluxo Luminoso (𝜑) 19.000
Eficiência Luminosa (𝜑/W) 78
Temperatura de Cor (K) 4500
IRC 65
Vida Útil (horas) 20.000
Fonte: Guia Prático Philips Iluminação (2009).
Tabela 6: Lâmpadas de Vapor Mista.

Corrente (A) 0,76


Potência (W) 160
Tensão Mínima (V) 220-230
Fluxo Luminoso (𝜑) 3.150
Eficiência Luminosa (𝜑/W) 19
Temperatura de Cor (K) 3600
IRC 61
Vida Útil (horas) 9.000
Fonte: Guia Prático Philips Iluminação (2009).

Tabela 7: Reator para Lâmpadas de Ignição 400W.

Corrente (A) 2,1


Potencia Lâmpada (W) 400
Tensão Mínima (V) 220
Frequência (Hz) 60
Coeficiente Temperatura (Δt) 90
Perdas de Potência (W) 37
Fator de Potência 0,95
Fonte: Guia Prático Philips Iluminação (2009).

Tabela 8: Reator para Lâmpadas de Ignição 250W.

Corrente (A) 1,3


Potencia Lâmpada (W) 250
Tensão Mínima (V) 220
Frequência (Hz) 60
Coeficiente Temperatura (Δt) 75
Perdas de Potência (W) 22
Fator de Potência 0,95
Fonte: Guia Prático Philips Iluminação (2009).

3.2 Seleção de Refletor LED

A NBR ISSO/CIE 8995-1 de 2013, norma regulamentadora de iluminação em


ambientes de trabalho define que para áreas de circulação de pessoas, os níveis
mínimos de iluminância devem ser de 100 LUX. Buscando manter estes níveis,
podem ser encontrados no mercado alguns tipos de refletores LED indicados para
esta aplicação, retrofit em iluminação e iluminação tanto externa quanto interna. Foi
levado em consideração o tempo de vida útil, consumo, grau de proteção do material
e temperatura de trabalho dos modelos de refletores escolhidos para inclusão neste
estudo. Após pesquisa e contato com fabricantes, identificou-se dois modelos que
mais se adéquam as necessidades de intensidade luminosa do local, levando em
consideração as informações obtidas no levantamento, informações do fabricante e
os dados de data sheet das lâmpadas.

As informações técnicas dos modelos sugeridos são apresentadas nas Tabelas 9 e


10 e nas Figuras 5 e 6.

Tabela 9: Refletor LED HDA02150.

Corrente (A) -
Potencia (W) 150
Tensão Mínima (V) 90-270
Fluxo Luminoso (𝜑) 16.650
Eficiência Luminosa (𝜑/W) -
Temperatura de Cor (K) 4000/5000/5700
IRC >80
Vida Útil (horas) 80.000
Fonte: HDA (2015).

Figura 5: Curva de Intensidade Luminosa HDA02150,120°.

Fonte: O autor (2015).


Tabela 10: Refletor LED CLG-J150.

Corrente (A) -
Potência (W) 169
Tensão Mínima (V) 90-305
Fluxo Luminoso (𝜑) 12.839
Eficiência Luminosa (𝜑/W) 98Lm/W
Temperatura de Cor (K) 5000 a 6000k
IRC >70
Vida Útil (horas) 50.000
Fonte: CONEXLED (2015).

Figura 6: Curva de Intensidade Luminosa CLG-150, 120°.

Fonte: O autor (2015).


3.2.2 Consumo do Sistema Proposto

Com o cálculo de consumo do sistema proposto, têm-se condições de visualizar os


valores de carga, consumo mensal e anual, conforme desenvolvido na Tabela 11.
Estes dados irão auxiliar para melhor escolha custo x benefício, de forma a viabilizar
a implantação deste projeto.

Tabela 11: Consumo do Sistema Proposto.

Lâmpada Quantidade Potência por Ponto (W) Carga Instalada KW/h


LED Modelo HDA01 39 150,00 5,85
LED Modelo CLG-J150 39 169,00 6,59
TOTAL 0,00
Horas por Dia 24
Dias por Semana 7
Valor do KW/h 0,24
Consumo KW/mês do modelo HDA02 3931,2
Consumo KW/mês do modelo CLG-J150 4429,15
Consumo Mensal do Modelo HDA02 R$ 943,49
Consumo Mensal do Modelo CLG-J150 R$ 1.063,00
Consumo Anual Modelo HDA012 R$ 12.265,34
Consumo Anual Modelo CLG-J150 R$ 13.818,95
Fonte: O autor (2015).

As equações utilizadas para os cálculos acima foram as seguintes:

𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜


𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎𝑑𝑎 = ( ) 𝑥 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
1000

𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 = 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎𝑑𝑎 𝑥 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑎 𝑥 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑠𝑒𝑚𝑎𝑛𝑎 𝑥 4 𝑥 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐾𝑊/ℎ

𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙 = 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎𝑑𝑎 𝑥 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑎 𝑥 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑠𝑒𝑚𝑎𝑛𝑎 𝑥 52 𝑥 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐾𝑊/ℎ

3.2.3 Cálculo de Iluminância do Sistema Proposto

Durante o levantamento das fontes de iluminação instaladas no local, foram


encontrados refletores ancorados com altura de 2, 3, 4 e 5 metros, posicionados em
ângulo conforme ilustrações da Figura 7. A Tabela 12 representa as situações
encontradas em relação a ângulo por altura, e será utilizada para calcular cada caso.
Com o cálculo de iluminância pretende-se comprovar tecnicamente que para cada
situação de altura e ângulo encontrado, a substituição do sistema antigo pelo
sistema proposto mantém a iluminância dentro do nível aceitável definido pela ABNT
NBR ISO-CIE 8995-1.

Figura 7: Ângulos dos Refletores Instalados.

Fonte: O autor (2015).

Tabela 12: Relação Altura/Ângulo dos Refletores.

Altura/Ângulo 2m, 30° 2m, 15° 2m, 45° 2m, 60° 3m, 30° 3m, 15° 3m, 45° 3m, 60°

Quantidade
0 1 2 0 0 2 12 4
instalada

Altura/Ângulo 4m, 30° 4m, 15° 4m, 45° 4m, 60° 5m, 30° 5m, 15° 5m, 45° 5m, 60°

Quantidade
1 1 1 1 0 7 1 0
instalada
Fonte: O autor (2015).

3.3 Método Ponto por Ponto

Por tratar-se de um estudo de substituição, definiu-se a utilização do cálculo de


iluminação dirigida para definição das iluminância por situação encontrada.

Se a distância “d” entre a fonte de luz e o objeto a ser iluminado for


no mínimo 5 vezes maior do que as dimensões físicas da fonte de
luz, pode-se calcular a Iluminância pelo Método de Iluminância
Pontual (MANUAL OSRAM).

Este método calcula a iluminância por ponto pela seguinte equação:

(𝐼𝛼. 𝑐𝑜𝑠³ 𝛼)
𝐸=
ℎ²

3.3.1 Cálculo de Iluminância por Ângulo/Altura:

A Tabela 13 representa a iluminância obtida para cada situação encontrada com


base nos dados da Tabela 12:

Tabela 13: Relação Iluminância por Altura/Ângulo.

Altura/Ângulo 2m, 30° 2m, 15° 2m, 45° 2m, 60° 3m, 30° 3m, 15° 3m, 45° 3m, 60°

Situações
0 1 2 0 0 2 12 4
encontradas
E 961,03 1336,8 518,2 188,9 427,13 594,1 518,2 83,9

Altura/Ângulo 4m, 30° 4m, 15° 4m, 45° 4m, 60° 5m, 30° 5m, 15° 5m, 45° 5m, 60°

Situações
1 1 1 1 0 7 1 0
encontradas
E 240,26 334,2 129,6 47,2 153,77 213,9 82,9 30,2
Fonte: O autor (2015).

Após realização dos cálculos, observou-se que alguns pontos ficaram com índices
de iluminância abaixo de 100 LUX, nível determinado pela ABNT NBR ISO-CIE
8995-1. Nestes casos recomenda-se a utilização de lentes com fachos de abertura
12x120º. A Figura 8 demonstra graficamente os níveis de intensidade luminosa
obtido com esta lente, e a Tabela 14 explana os níveis de iluminância obtidos com a
lente 12x120º nas situações onde a lente 120x120º não atendeu à necessidade:

Tabela 14: Níveis de Iluminância com Lente 12x120º.

Altura/Ângulo 5m, 45° 4m, 60° 3m, 60°

Situações encontradas 1 1 4
E 334,3 190,4 338,4
Fonte: O autor (2015).
Figura 8: Curva de Intensidade Luminosa com Lente 12x120º.

Fonte: O autor (2015).

Foram considerados nos cálculo de iluminância apenas os dados fornecidos pelo


fabricante HDA.

4 Resultados e Discussões

Ao analizar as tabelas 13 e 14, percebe-se que o modelo HDA-02150 atende aos


níveis de iluminância mínimos definidos pela norma vigente. Além da diminuição de
consumo de energia, os níveis de IRC no sistema proposto, se mantem entre 70 e
80, o que incide em melhor reprodução de cores, e os níveis de temperatura de cor
fria entre 6100K e 6500K proporcionam melhor conforto visual para execução de
eventuais atividades de manutenção e operação no local iluminado. O modelo
proposto não tem a necessidade de uso de reator de ingnição, e no caso de uma
possível manutenção, é um item a menos a ser utilizado. Por possuir longa vida útil,
os gastos com troca de lâmpada serão menores em relação ao sistema
convencional, e mesmo que ainda seja um sistema caro, com um custo de
implantação considerável, este será compensado pela diminuição no consumo de
energia elétrica, menos manutenção corretiva, e por se tratar de um dispositivo
eletrônico, aumenta o fator de potência na instalação elétrica. Mesmo diante de
todas estas vantagens sobre os sistemas convencionais o peso maior para escolha
deste modelo de iluminação, será a viabilidade do projeto, pois subentende-se que
nenhum investimento deve ser feito sem que se obtenha algum ganho significativo.

4.1 Payback Simples

Segundo MALLMANN (2012, p.59) “O Payback é o espaço de tempo entre o início


do projeto e o momento em que o fluxo de caixa acumulado torna-se positivo, ou
seja, é o período de recuperação do investimento inicial”. O cálculo de payback
simples não leva em consideração taxa de juros ou inflação durante o período de
implementação do sistema, e, demonstra em unidade de tempo o retorno sobre o
investimento, visando auxiliar na tomada de decisão para implantação ou não
implantação do projeto proposto. No estudo contido neste artigo, estimasse quanto
tempo será necessário para que o projeto seja efetivamente pago com a economia
de energia gerada após a implantação. A Tabela 15 demonstra os resultados do
cálculo de payback.

Tabela 15: Cálculo de Payback Simples.

Calculo de Retorno de Investimento


Número de Refletores 39
Valor Unitário em R$ 1.294,92*
Valor Total para Aquisição em R$ 50.501,88
Consumo Mensal em KW (LED) 943,49
Consumo Mensal em KW (sistema atual) 2437,9
Economia Mensal em KW 1494,4
Economia Mensal em R$ 1.763,42
Payback (meses) 28,6
Fonte: O autor (2015).

*Orçamento fornecido pelo fabricante HDA.

Fórmula utilizada para o cálculo de payback:

Valor total para aquisição


Payback =
(Consumo KW/mês sistema atual – Consumo KW/mês LED) x 0,24
Ainda podem ser considerados neste cálculo, valores de mão de obra para
implementação do projeto, gastos com transporte, estadia, alimentação entre outros.
Quanto mais dados forem inseridos no cálculo, mais assertiva será a estimativa de
payback do investimento.

5 Conclusão

Ao finalizar os cálculos, pode-se perceber que o sistema proposto atende


tecnicamente a necessidade e mantém os níveis de iluminância em conformidade
com a norma regulamentadora de iluminação em ambientes de trabalho. No quesito
eficiência energética apresentou 56,4% de economia, com significativa diminuição
de carga instalada e consumo mensal de energia elétrica. Os índices de reprodução
de cor também podem ser melhorados, e, apesar de no sistema atual os níveis
estarem de acordo com a norma vigente, podem ser mantidos acima de 70, o que
proporciona no caso de necessidade de trabalhos de manutenção ou operação no
local iluminado, melhor conforto para realização de tarefas. Por apresentar vida útil
esperada de 50.000 e 80.000 horas (Tabela 16), dependendo do modelo
selecionado, as intervenções de manutenção deverão ser diminuídas
consideravelmente, o que implica em menos trocas de material e menos mão de
obra envolvida. A grande desvantagem da implantação deste sistema é o seu custo
elevado de investimento inicial o que acaba instigando as empresas a desistirem do
projeto.

Tabela 16: Tempo de Vida Útil.

Modelo Vida Útil em Horas Anos de Vida


HDA-02 80000 9,13
CLG-150 50000 5,71
Lâmpada V. Sódio 24000 2,74
Lâmpada V. Mista 20000 2,28
Lâmpada V. Metálico 9000 1,03
Fonte: Autor (2015).
Com os resultados apresentados neste artigo, entende-se que este é um bom
investimento com retorno em médio prazo e é uma boa solução para as empresas
que desejam investir em meios alternativos de economizar energia elétrica. Os
sistemas atuais de iluminação estão ficando ultrapassados e a perspectiva que o
mercado apresenta é que cada vez mais a tecnologia LED cresça, se difunda e
acabe se tornando a opção mais buscada para projetos luminotécnicos.

REFERÊNCIAS

DA LUZ, Jeanine Marchiori. Luminotécnica. Disponível


em:<http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Livros/Luminotecnica.pdf > Acesso em: 02
de maio de 2015>

MALLMANN, Roberta. Análise de Viabilidade de um Empreendimento Musical;


2012; 80 f.: Trabalho de Conclusão de Curso (Departamento de Ciências
Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação) - Universidade Regional
do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Disponível em: <
http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/123456789/1024/TCC%2
0VERSAO%20FINAL.pdf?sequence=1> Acesso em: 10 de maio de 2015.

PAYBACK. Paraiso do Norte: Fapan. Disponível em:


<http://www.fapanpr.edu.br/site/docente/arquivos/PAYBACK%20SIMPLES%20E%20
DESCONTADO.pdf> Acesso em: 10 de maio de 2015.

CLG-150. São Bernardo do Campo: Conexled. Disponível em:


<http://www.conexled.com.br/clg-j150/> Acesso em: 28 de abril de 2015.

EMPALUX. Informações Luminotécnicas. Disponível


em:<http://www.empalux.com.br/?a1=l> Acesso em 05 de maio de 2015.

MANUAL LUMINOTÉCNICO PRÁTICO. Campinas: Unicamp. Disponível em:<


http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Livros/ManualOsram.pdf> Acesso em: 26 de abril
de 2015.

REFLETOR LED. Nova Petrópolis: HDA Iluminação Led. Disponível em:<


http://www.hda.ind.br/produtos/refletor-de-led/> Acesso em 28 de abril de 2015.
Viana, Ricardo Luiz. Aula 15 – Fontes de Tensão. Setor de Ciências Exatas
(Departamento de Física) Universidade Federal do Paraná. Disponível
em:<http://fisica.ufpr.br/viana/fisicab/aulas2/a_15.htm> Acesso em: 03 de maio de
2015.

LUMIDEC ILUMINAÇÂO. Informações Técnicas. 7 p. Disponível


em:<http://www.lumicenteriluminacao.com.br/arquivos/info_tecnicas_lumidec.pdf>
Acesso em: 10 de maio de 2015.

Roque, Antônio. Física Básica II. 24p. Disponível em:


< http://sisne.org/Disciplinas/Grad/FisicaBasica2IBM/aula1.pdf> Acesso em 30 de
maio de 2015.

Da Silva, Mauri Luiz. Grandezas Luminotécnicas e Elétricas. In: LED’s: Origem,


atualidade, aplicações e futuro, 2012. Disponível
em:<http://www.lightingnow.com.br/cursos/leds/modulo_02.pdf> Acesso em: 02 de
maio de 2015.

GE ILUMINAÇÂO. Curva de distribuição da intensidade luminosa. 10 p. 2002.


Disponível em:<https://professorsidney.files.wordpress.com/2012/10/18-curvas-de-
distribuic3a7c3a3o-de-intensidade-luminosa-ge-iluminac3a7c3a3o.pdf> Acesso em:
03 de maio de 2015.

Markus, Otávio. Circuitos Elétricos: Corrente Contínua e Corrente Alternada. 1ª


ed. São Paulo: Editora Érica, 2001. Disponível
em:<http://docente.ifrn.edu.br/valdembergpessoa/disciplinas/turma-1.4401.1v/livro-
circuitos-eletricos-cc-ca-pdf> Acesso em 29 de abril de 2015.

OSRAM. Iluminação: conceitos e projetos. 58p. Disponível


em:<http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Arquitetural/manuais/Osram/apostila_concei
tos_e_projetos_osram.pdf> Acesso em 30 de maio de 2015.

EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA. Eficiência energética na indústria e


nas residências. Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: <
http://www.epe.gov.br/mercado/Documents/S%C3%A9rie%20Estudos%20de%20En
ergia/20100809_4.pdf > Acesso em: 15 de julho de 2015.
EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA. Consumo anual de energia elétrica por
classe (nacional) – 1995-2014. Rio de Janeiro, 2014. Disponível em:<
http://www.epe.gov.br/mercado/Paginas/Consumonacionaldeenergiael%C3%A9trica
porclasse%E2%80%931995-2009.aspx> Acesso em 26 de abril de 2015.

PHILIPS. Guia Prático de Iluminação: Lâmpadas, Reatores, Luminarias e Led’s.


2009. Disponivel
em:<http://www.lighting.philips.com.br/pwc_li/br_pt/connect/Assets/pdf/GuiaBolso_Si
stema_09_final.pdf> Acesso em 26 de maio de 2015.

OSRAM. Introdução à Luminotécnica. Osasco, 1979.

MOREIRA, Vinicius de Araujo. Iluminação Elétrica. 1ª ed. São Paulo: Edgard


Blucher, 1999.

MILEAF, Harry. Eletricidade. 1ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1982.

FOWLER, Richard. Fundamentos de Eletricidade. 7ª ed. Porto Alegre: Bookman,


2013.

PETRUZELLA, Frank D. Eletro-Técnica 1. Porto Alegre: Bookma, 2014.

ABNT.NBR ISSO/CIE 8995-1: Iluminação em ambientes de trabalho parte 1:


interior. Rio de Janeiro: ABNT, 2013.

PINTO, Rafael Adaime. Projeto e Implementação de Lâmpadas Para Iluminação


de Interiores Empregando Diodos Emissores de Luz (LEDS); 2008; 138 f.:
Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em
Engenharia Elétrica, Área de Concentração em Processamento de Energia:
Eletrônica de Potencia, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM,RS) como
requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Elétrica.
Disponível em: < http://cascavel.ufsm.br/tede/tde_arquivos/7/TDE-2009-02-
12T120630Z-1881/Publico/RAFAELADAIMEPINTO.pdf> Acesso em: 10 de julho de
2015.

MARTELETO, Douglas Coelho. Avaliação do Diodo Emissor de Luz (LED)Para


Iluminação de Interiores; 2011;96 f.: Projeto submetido ao Corpo Docente do
Departamento de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica da Universidade Federal
do Rio de Janeiro como parte dos requisitos necessários para obtenção do grau de
Engenheiro Eletricista. Disponível em: <
http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10003763.pdf> Acesso em: 10 de
julho de 2015.

RODRIGUEZ, Fernando Soto. DESENVOLVIMENTO DE NOVO SISTEMA PARA


CALIBRAÇÃO AUTOMÁTICA DE REATORES PARA LÂMPADAS DE VAPOR DE
SÓDIO A ALTA PRESSÃO; 2007; 130 f.: Dissertação apresentada como requisito
parcial para a obtenção do título de Mestre em Desenvolvimento de Tecnologia, ao
Prodetec, convênio Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento - Lactec e
Instituto de Engenharia do Paraná - IEP.

EFICIENTE. In DICIO. Disponível em: < http://www.dicio.com.br/eficiente/> Acesso


em: 26 de maio de 2015.
EFICÁCIA. In DICIO. Disponível em: <http://www.dicio.com.br/eficacia/> Acesso em
26 de maio de 2015.

You might also like