Professional Documents
Culture Documents
A expressão bem aventurado (mais que feliz), é citada diversas vezes na Bíblia. A felicidade
Celeste é fundamentada na fé e na obediência à palavra de Deus, que gera a felicidade capaz de
resistir aos momentos mais difíceis da vida. Bem aventurado nomeia aquele que tem a glória dos
céus. Essa parte desse versículo nos manda ler a palavra de Deus, não só em partícula mas também
em publico, para que outras pessoas possam ouvir as palavras desta profecia.
São abençoados aqueles que guardam a palavra de Deus em sua mente e coração, e vivem de
acordo com a vontade divina.
Esta parte nos mostra a importância de atender a vontade de Deus, pois o fim está próximo e temos
que estar preparados. Na verdade já vem demonstrando sinais de estar acontecendo, e quem tiver
Deus em seu coração será salvo.
Davi usa a analogia do pássaro que procura abrigo sob as asas maternas para expressar sua
absoluta confiança em Deus. E mostra que a confiança que ele tem em Deus é o que de mais
importante ele possui.
Davi ressalta que os fiéis na terra que seguem a Deus não serão esquecidos pela justiça divina.
Quanto àqueles que seguem outros deuses, sofreram em terra e no juízo final.
Tu és minha porção e meu cálice o salmista realça a importância de deus em sua vida,
relembrando que seu futuro depende inteiramente do senhor. Lembra o quanto é bela e grande a
herança que deus o destina e por este motivo, ele alegra-se e agradece.
BENDIREI O SENHOR o Salmista mostra a importância de não só louvar o Senhor, como também
bendizê-lo e mostrar aos que o rodeiam, como é importante ter Deus sempre diante de si. Ele
garante que ao ter Deus ao seu lado, jamais será abalado.
Meu coração se alegra ele termina com uma exaltação alegre e tranquila, da certeza que deus
jamais o abandonará nem permitirá que ele sofra. Ele lembra que deus o faz ter a alegria eterna, e
desde que tenha a sua presença, terá eterno prazer enquanto viver.
Romanos 6:23 é um importante texto que nos ajuda a entender mais profundamente a nossa
situação com relação à nossa natureza humana pecaminosa. Mas para entender esse texto de uma
forma mais profunda, vamos refletir um pouco sobre o contexto em que ele foi escrito e também
sobre o contexto mais amplo analisando outros textos bíblicos.
Para entender bem essa questão precisamos relembrar o que está escrito em Gênesis 2:16-17: “E
o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore
do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente
morrerás”. Deus estabelece uma ordem e uma consequência caso essa ordem fosse desobedecida,
que era a morte. Esse é o primeiro texto da Bíblia que fala diretamente sobre morte.
Mas o que seria essa morte? A punição de Deus por causa da desobediência atingiu todo o nosso
ser. Isso significa que haveria a partir daquela desobediência, como primeira consequência direta, a
morte física do ser humano. Passamos a ser criaturas que voltam ao pó. E também, por conta da
mesma desobediência, a morte espiritual passou a fazer parte da vida do ser humano desobediente,
pecador, caído. A morte espiritual pode ser explicada como a nossa distância de Deus. Perto de
Deus há vida, longe Dele, não.
O salário do pecado é a morte e o dom gratuito da vida eterna. Paulo explica essa questão com
detalhes: “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em
Cristo Jesus, nosso Senhor”. Nesse texto e em seu contexto, Paulo está fazendo uma comparação
com a vida sem Cristo e a vida com Cristo.
Sem Cristo, aquilo que temos em nós é o domínio pleno do pecado. Isso nos faz receber o salário,
ou seja, o pagamento por termos uma vida que desagrada a Deus. E o salário do pecado é a morte,
a condenação eterna. A morte física todos os homens passarão, porém, a morte espiritual, a qual a
Bíblia também dá o nome de segunda morte (Apocalipse 21:8), essa é o salário de quem permanece
distante de Deus em uma vida de pecado.
No entanto, o texto também nos demonstra que existe uma forma de não receber esse salário
terrível. E a forma é recebendo o dom gratuito de Deus, ou seja, recebendo a salvação que está em
Jesus Cristo, que é a resposta de Deus ao problema que o pecado causou em nossas vidas. É a
graça de Deus derramada sobre aqueles que creem.
Isso significa que Deus providenciou uma forma de escaparmos desse salário terrível que todos
nós iríamos receber, pois todos nós pecamos (Romanos 3:23). E essa forma de escapar é
simplesmente crendo no sacrifício de Seu filho, o Senhor Jesus Cristo: “Mas Deus, sendo rico em
misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos
delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos” (Efésios 2:4-5).
Dessa forma, o salário do pecado é a morte significa que no juízo final, aquele dia em que Deus vai
julgar a cada um de nós, muitos irão receber plenamente esse salário do pecado, irão receber em
sua “conta” e deverão sofrer muito com ele. Essa será a justiça de Deus derramada sobre todos que
o rejeitaram. E ao mesmo tempo Ele derramará graça e misericórdia sobre todos aqueles que
receberam Jesus Cristo em suas vidas e creram de fato e de verdade: “Mas, a todos quantos o
receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome”
(João 1:12).
Assim, concluímos que o salário do pecado é a morte para todos aqueles que rejeitam Jesus Cristo
e, dessa forma, acolhem e aceitam uma vida de pecado. A consequência disso é a morte espiritual,
o sofrimento eterno. Mas Deus nos deu também a possibilidade de trocar o sofrimento eterno pela
vida eterna, que é a vida ao lado de Deus e de sua vontade. Para isso precisamos reconhecer nossa
condição de pecadores e ser discípulos de Jesus de Nazaré.
“Deus há de trazer a juízo.” Este mesmo ensinamento é advogado por Paulo em 2 Coríntios 5.10. A
morte não é o fim. Toda a nossa vida será analisada pelo nosso bondoso Senhor (Ec 3.17). A vida
deve ser vivida com fé visando os valores do Deus eterno.